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MATEMÁTICA
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Apostila PRF
Anteriores ou Palatais - A língua /b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
eleva-se em direção ao palato duro (céu da Encontros Vocálicos
boca).
Os encontros vocálicos são agrupamentos de
Exemplos: vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias.
é, ê, i É importante reconhecê-los para dividir corretamente
os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encon-
tros: o ditongo, otritongo e o hiato.
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Apostila PRF
nh nhe marinheiro
Saiba que:
- Na terminação -em em palavras ch xe chave
como ninguém, também, porém e na
terminação -am em palavras como Re (no interior da pa-
amaram, falaram ocorrem ditongos na- rr carro
lavra)
sais decrescentes.
- É tradicional considerar hiato o en- se (no interior da pa-
ss passo
contro entre uma semivogal e uma vo- lavra)
gal ou entre uma vogal e uma semivo-
gal que pertencem a sílabas diferen- que (seguido
qu queijo, quiabo
tes, como em ge-lei-a, io-iô. de e e i)
gue (seguido
gu guerra, guia
de e e i)
Encontros Consonantais
sc se crescer
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Apostila PRF
sç se desço A - MOR
Sílaba: Observe:
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Apostila PRF
Na emissão de uma palavra de duas ou mais Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba
sílabas, percebe-se que há uma sílaba de maior inten- tônica é a penúltima.Exemplos:dócil, suave-
sidade sonora do que as demais. mente, banana
calor - a sílaba lor é a de maior intensidade. Proparoxítonos: são aqueles cuja sí-
laba tônica é a antepenúltima. Exemplos:
faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
máximo, parábola, íntimo
sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.
Saiba que:
São palavras oxítonas, entre ou-
tras: cateter, mister, Nobel, no-
vel, ruim, sutil, transistor, ureter.
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Apostila PRF
Com os tônicos, não ocorre tal possibilidade. são chamadas de homônimas (canto, do grego, sig-
nifica ângulo / canto, do latim, significa música vocal).
Exemplos:
Vou de carro para o meu trabalho. (de = monos- As palavras homônimas dividem-se em homógrafas,
sílabo átono - é possível a pronúncia di ônibus.)
Dê um auxílio às pessoas que necessitam. (dê = quando tem a mesma grafia (gosto, substantivo e
monossílabo tônico - é impossível a pronúncia di gosto, 1ª pessoa do singular do verbo gostar) e ho-
um auxílio.)
mófonas, quando tem o mesmo som (paço, palácio
2- Significado isolado do monossílabo
ou passo, movimento durante o andar).
O monossílabo átono não tem sentido
quando isolado na frase.
Quanto à grafia correta em língua portuguesa,
Veja:
Meus amigos já compraram os convi- devem-se observar as seguintes regras:
tes, mas eu não.
O fonema s:
O monossílabo tônico, mesmo isolado,
possui significado.
Escreve-se com S e não com C/Ç:
Observe:
Existem pessoas muito más. as palavras substantivadas derivadas
Nessa frase, o monossílabo possui sen- de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr
tido: más = ruins.
e sent.
São monossílabos átonos:
artigos: o, a, os, as, um, uns Exemplos: pretender - pretensão / expandir
pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, - expansão / ascender - ascensão / inverter - inver-
a, os, as, lhe, nos, vos
são / aspergir aspersão / submergir - submersão /
preposições: a, com, de, em, por, sem, sob
divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir -
pronome relativo: que
compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso
conjunções: e, ou, que, se
São monossílabos tônicos: todos aqueles / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir
que possuem autonomia na frase. - consensual
Exemplos:
mim, há, seu, lar, etc.
Escreve-se com SS e não com C e Ç:
Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autono-
mia fonética, um mesmo monossílabo seja átono os nomes derivados dos verbos cujos
numa frase, porém tônico em outra. radicais terminem em gred, ced, prim ou com
Exemplos:
verbos terminados por tir ou meter
Que foi? (átono)
Você fez isso por quê? (tônico) Exemplos: agredir - agressivo / imprimir -
impressão / admitir - admissão / ceder - cessão /
CAPÍTULO 2– ORTOGRAFIA exceder - excesso / percutir - percussão / regredir
pela grafia correta das palavras. Essa grafia baseia- compromisso / submeter - submissão
As palavras podem apresentar igualdade total que se junta com a palavra iniciada por s
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Apostila PRF
os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha
iça, nça, uça, uçu. / lápis - lapisinho
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Apostila PRF
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Apostila PRF
O trema desaparece do u nas formas gue, gui, ANTES DO NOVO DEPOIS DO NOVO
que, qui. No entanto, a pronúncia permanece inalte- ACORDO ACORDO
rada. Baiúca Baiuca
Bocaiúva Bocaiuva
ANTES DO NOVO DEPOIS DO NOVO Feiúra Feiura
ACORDO ACORDO
Sauípe Sauipe
Argüir Arguir
Cinqüenta Cinquenta
O acento continuará caso a palavra seja oxí-
Delinqüente Delinquente tona e o i ou o u estejam no final da palavra ou caso a
Freqüente Frequente palavra seja proparoxítona.
Lingüiça Linguiça
Qüinqüênio Quinquênio Exemplo: tuiuiú, Piauí, maiúscula.
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Dêem (verbo dar) Deem 1) Sílaba tônica (sílaba mais forte) dos vocábu-
Lêem (verbo ler) Leem los;
Vêem (verbo ver) Veem
2) Abertura ou não da vogal;
Vôo Voo
Zôo Zoo 3) Flexão de número (singular/plural) do verbo;
( ´ ) agudo;
c) Oxítonas terminadas em ditongos abertos
( ^ ) circunflexo; ei, oi, eu: todas devem receber acento agudo.
(LIQUIGAS/ MÉDIO/ ADAPTADA/ CESGRAN-
( ` ) grave. RIO)De acordo com as regras de acentuação, o grupo
de palavras que foi acentuado pela mesma razão:
Os acentos agudo e circunflexo indicam: céu, já, troféu, baú.
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Apostila PRF
IMPORTANTE
(ANAC/ TÉCNICO/ CESPE) As palavras “iní-
Os verbos derivados possuem acento agudo cio” e “série” recebem acento gráfico com base em re-
quando no singular e acento circunflexo quando no gras gramaticais distintas.
plural.
Comentário: o vocábulo “i-ní-cio” e “sé-rie”
(INPI/ INTERMEDIÁRIO/ CESPE) Se a ex-
são paroxítonas finalizadas em ditongo cres-
pressão “As relações” passasse para o singular,a
cente; portanto, devem ser acentuadas.
forma verbal “mantêm”deveria, em concordância a
esse termo, ser substituída por mantém. TEXTO:As
relações que as sociedades ocidentais industriais
mantêm com os temas da ciência e da tecnologia não 3) PROPAROXÍTONAS: São aquelas palavras
se constituem numa constante. cuja antepenúltima é a mais forte. Todas devem ser
acentuadas.
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É o elemento originário e irredutível em que se que a- e -ar são morfemas capazes de operar mu-
concentra a significação das palavras, consideradas dança de classe gramatical na palavra a que são ane-
do ângulohistórico. É a raiz que encerra o sentido ge- xados.
ral, comum às palavras da mesma família etimológica.
Observe o exemplo:
Quando são colocados antes do radical, como acon-
Raiz noc [Latim nocere = prejudicar] tem a sig- tece com "a-", os afixos recebem o nome de prefi-
nificação geral de causar dano, e a ela se prendem, xos. Quando, como "-ar", surgem depois do radical,
pela origem comum, as palavras nocivo, nocividade, os afixos são chamados de sufixos. Veja os exem-
inocente, inocentar, inócuo, etc. plos:
Obs.: uma raiz pode sofrer alterações. Veja
o exemplo: Prefixo Radical Sufixo
at-ivo aç-ão
em pobr ecer
ac-ionar
inter nacion al
Radical
Desinências
Observe o seguinte grupo de palavras:
Desinências são os elementos terminais indi-
cativos das flexões das palavras. Existem dois tipos:
livr- o
Desinências Nominais: indicam as flexões
de gênero (masculino e feminino) e denúmero(singu-
livr- inho
lar e plural) dos nomes.
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Derivação Regressiva
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Derivação Imprópria
A derivação imprópria ocorre quando determi-
nada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou su- Observação: os processos de
pressão em sua forma, muda de classe gramatical. derivação vistos anteriormente fazem
Neste processo: parte da Morfologia porque implicam
1) Os adjetivos passam a substantivos alterações na forma das palavras. No
entanto, a derivação imprópria lida ba-
Por Exemplo: sicamente com seu significado, o que
Os bons serão contemplados. acaba caracterizando um processo se-
mântico. Por essa razão, entendemos
2) Os particípios passam a substanti- o motivo pelo qual é denominada "im-
vos ou adjetivos própria".
Por Exemplo:
Aquele garoto alcançou umfeitopas-
sandono concurso. Composição
3) Os infinitivos passam a substantivos Composição é o processo que forma palavras
Por Exemplo: compostas, a partir da junção de dois ou mais radi-
cais. Existem dois tipos:
O andar de Roberta era fascinante.
Composição por Justaposição
O badalar dos sinos soou na cidadezinha.
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radi-
4) Os substantivos passam a adjetivos cais, não ocorre alteração fonética.
Por Exemplo: Exemplos:
O funcionário fantasma foi despedido. passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
O menino prodígio resolveu o problema.
5) Os adjetivos passam a advérbios
Obs.: em "girassol" houve uma altera-
Por Exemplo: ção na grafia (acréscimo de um "s") justa-
mente para manter inalterada a sonoridade
Falei baixo para que ninguém escutasse.
da palavra.
6) Palavras invariáveis passam a substanti-
vos
Por Exemplo:
Não entendo o porquê disso tudo. Composição por Aglutinação
7) Substantivos próprios tornam-se comuns. Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais,
Por Exemplo: ocorre supressão de um ou mais de seus elementos
fonéticos.
Aquele coordenador é um caxias!
Exemplos:
(chefe severo e exigente)
embora (em boa hora)
fidalgo (filho de algo - referindo-se à família
nobre)
hidrelétrico (hidro + elétrico)
planalto (plano alto)
Redução
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sin-, sim- : Simultaneidade, companhia. de(s)-, di(s)- : Negação, ação contrária, sepa-
ração.
Exemplos:
Exemplos: desventura, discórdia, discus-
síntese, sinfonia, simpatia, sinopse são
tele- : Distância, afastamento. e-, es-, ex- : Movimento para fora.
Exemplos: Exemplos: excêntrico, evasão, exportação,
expelir
televisão, telepatia, telégrafo
en-, em-, in- : Movimento para dentro, passa-
gem para um estado ou forma, revestimento.
Prefixos de Origem Latina
Exemplos: imergir, enterrar, embeber, in-
a-, ab-, abs- : Afastamento, separação. jetar, importar
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epi, supra posição superior, epílogo, su- -ância - abundância -mento - casamento
excesso pervisão, hi-
super, hi-
pérbole, su- -ção - emoção -são - compreensão
per
pradito
-dão - solidão -tude - amplitude
eu bene excelência, perfei- eufemismo,
ção, bondade benéfico -ença - presença -ura - formatura
Sufixos
Sufixos que formam nomes indicadores de
Sufixos são elementos (isoladamente insignifi- abundância, aglomeração, coleção
cativos) que, acrescentados a um radical, formam
nova palavra. Sua principal característica é a mu-
dança de classe gramatical que geralmente opera. -ario(a) - casario, infan-
-aço - ricaço
Dessa forma, podemos utilizar o significado de taria
um verbo num contexto em que se deve usar
um substantivo, por exemplo. -ada - papelada -edo - arvoredo
Como o sufixo é colocado depois do radical, a
ele são incorporadas as desinências que indicam as -agem - folhagem -eria - correria
flexões das palavras variáveis. Existem dois grupos
de sufixos formadores de substantivos extremamente -al - capinzal -io - mulherio
importantes para o funcionamento da língua. São os
que formam nomes de ação e os que formam nomes -ame - gentame -ume - negrume
de agente.
Sufixos que formam nomes de ação Sufixos que formam nomes técnicos usa-
dos na ciência
-ada - caminhada -ez(a) - sensatez, beleza
bronquite, hepatite (infla-
-ite
-ança - mudança -ismo - civismo mação)
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Radicais Gregos
Radicais Gregos
O conhecimento dos radicais gregos é de indiscutível importância para a exata compreensão e fácil
memorização de inúmeras palavras. Apresentamos a seguir duas relações de radicais gregos. A primeira
agrupa os elementos formadores que normalmente são colocados no início dos compostos, a segunda
agrupa aqueles que costumam surgir na parte final.
Radicais que atuam como primeiro elemento
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Aéros- ar Aeronave
Mónos- um só Monocultura
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Radicais Latinos
Radicais que atuam como primeiro elemento:
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Pedi- pé Pedilúvio
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CAPÍTULO 5– MORFOLOGIA 4- que equivale a um substantivo, ou que o traz
implícito: onde é que está a ideia substantiva no meio
desses adjetivos?(CNT) . Nm
EMPREGO DAS CLASSES GRAMATICAIS
5- palavra que por si só designa a substância,
1- SUBSTANTIVO ou seja, um ser real ou metafísico; palavra com que
se nomeiam os seres, atos ou conceitos; nome: Há-
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um kodesh é na origem um substantivo feminino
nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras (VEJ); Planctus era um particípio passado e não um
variáveis, as quais denominam os seres. Além de ob- substantivo (ACM)
jetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também
nomeiam: Classificação dos Substantivos
-lugares: Alemanha, Porto Alegre... 1- Substantivos Comuns e Próprios
-sentimentos: raiva, amor... Observe a definição:
-estados: alegria, tristeza...
s.f. 1: Povoação maior que vila, com mui-
-qualidades: honestidade, sinceridade... tas casas e edifícios, dispostos em ruas e aveni-
-ações: corrida, pescaria... das (no Brasil, toda a sede de município é ci-
dade). 2. O centro de uma cidade (em oposição
aos bairros).
Morfossintaxe do substantivo
Nas orações de língua portuguesa, o subs- Qualquer "povoação maior que vila, com muitas
tantivo em geral exerce funções diretamente re- casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas" será
lacionadas com o verbo: atua como núcleo do chamadacidade. Isso significa que a palavra ci-
sujeito, dos complementos verbais (objeto direto dade é um substantivo comum.
ou indireto) e do agente da passiva. Pode ainda
funcionar como núcleo do complemento nominal Substantivo Comum: é aquele que designa os
ou do aposto, como núcleo do predicativo do su- seres de uma mesma espécie de forma genérica.
jeito ou do objeto ou como núcleo do vocativo. Por exemplo:
Também encontramos substantivos como nú-
cleos de adjuntos adnominais e de adjuntos ad- cidade, menino, homem, mulher, país,
verbiais - quando essas funções são desempe- cachorro.
nhadas por grupos de palavras.
Estamos voando para Barcelona.
Você sabia que a palavra substantivo também
pode ser um adjetivo? O substantivo Barcelona designa apenas um
Reproduzimos a seguir o verbete substantivo, ser da espécie cidade. Esse substantivo é próprio.
do Dicionário de usos do português do Brasil, de Fran- Substantivo Próprio: é aquele que designa os
cisco S. Borba. Observe que as quatro primeiras seres de uma mesma espécie de forma particular.
acepções se referem à palavra em sua atuação como
adjetivo. Por exemplo:
Substantivo Adj [Qualificador de nome não Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
animado]
2 - Substantivos Concretos e Abstratos
1- que tem substância ou essência: destacava-
se entre os homens hábeis daquele país o hábito de Os substantivos lâmpada e mala designam
fazer uma conversa prosseguir horas a fio, sem que a seres com existência própria, que são independentes
proposta substantiva ganhasse clara configuração de outros seres. São assim, substantivos concretos.
(REP); se olham as coisas não pelos resultados subs- Substantivo Concreto: é aquele que designa o
tantivos(VEJ); ser que existe, independentemente de outros seres.
2- essencial; profundo: eu te amo por você
mesma, de um modo substantivo e positivo(LC) Obs.: os substantivos concretos designam
seres do mundo real e do mundo imaginário.
3- fundamental; essencial: o submarino foi um
elemento adjetivo na I Guerra Mundial e substantivo Seres do mundo real: homem, mulher,
na II Guerra (VEJ) cadeira, cobra, Brasília, etc.
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-
d'água, fantasma, etc.
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No segundo caso, utilizaram-se duas palavras autógrafo - (quando em lista especial de cole-
no plural. ção) álbum;
Principais Substantivos e Suas Formas Co- boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada,
letivas: jugo, junta, manada, rebanho, tropa;
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botão - (de qualquer peça de vestuário) aboto- célula - (quando diferenciadas igualmente) te-
adura, (quando em fileira) carreira; cido;
burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura,
(quando carregado) comboio; (quando em feixes) meda, moreia;
busto - (quando em coleção) galeria; cigano - bando, cabilda, pandilha;
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, ma- cliente - clientela, freguesia;
deixa, (conforme a separação) marrafa, trança;
coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajunta-
cabo - cordame, cordoalha, enxárcia; mento, chusma, coleção, cópia, enfiada, (quando an-
tigas e em coleção ordenada) museu, (quando em
cabra - fato, malhada, rebanho;
lista de anotação) rol, relação, (em quantidade que se
cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, pode abranger com os braços) braçada, (quando em
fileira, linha, renque; série) sequência, série, sequela, coleção, (quando
reunidas e sobrepostas) monte, montão, cúmulo;
cálice - baixela;
coluna - colunata, renque;
cameleiro - caravana;
cônego - cabido;
camelo - (quando em comboio) cáfila;
copo - baixela;
caminhão - frota;
corda - (em geral) cordoalha, (quando no
canção - (quando reunidas em livro) cancio-
mesmo liame) maço, (de navio) enxárcia, cordame,
neiro, (quando populares de uma região) folclore;
massame, cordagem;
canhão - bateria;
correia - (em geral) correame, (de montaria)
cantilena - salsada; apeiragem;
cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, ma- credor - junta, assembleia;
tilha; crença - (quando populares) folclore;
capim - feixe, braçada, paveia; crente - grei, rebanho;
cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando
depredador - horda;
reunidos para a eleição do papa) conclave, (quando
reunidos sob a direção do papa) consistório; deputado - (quando oficialmente reunidos) câ-
mara, assembleia;
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, re-
banho; desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha,
súcia, troça, turba;
carro - (quando unidos para o mesmo destino)
comboio, composição, (quando em desfile) corso; diabo - legião;
carta - (em geral) correspondência; dinheiro - bolada, bolaço, disparate;
casa - (quando unidas em forma de quadrados) disco - discoteca;
quarteirão, quadra;
doze - (coisas ou animais) dúzia;
castanha - (quando assadas em fogueira) ma-
ébrio - Ver bêbado;
gusto;
égua - Ver cavalo;
cavalariano - (de cavalaria militar) piquete;
elefante - manada;
cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel;
erro - barda;
cavalgadura - cáfila, manada, piara, récova,
récua, tropa, tropilha; escravo - (quando da mesma morada) sen-
zala, (quando para o mesmo destino) comboio,
cavalo - manada, tropa;
(quando aglomerados) bando;
cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes)
escrito - (quando em homenagem a homem
cambada, enfiada, réstia;
ilustre) polianteia, (quando literários) analectos, anto-
cédula - bolada, bolaço; logia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio,
seleta;
chave - (quando num cordel ou argola) molho,
penca; espectador - (em geral) assistência, auditório,
plateia, (quando contratados para aplaudir) claque;
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espiga - (quando atadas) amarrilho, arrega- gente - (em geral) chusma, grupo, multidão,
çada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe, gavela, lio, (quando indivíduos reles) magote, patuleia, poviléu;
molho, paveia;
grão - manípulo, manelo, manhuço, manojo,
estaca - (quando fincadas em forma de cerca) manolho, maunça, mão, punhado;
paliçada;
graveto - (quando amarrados) feixe;
estado - (quando unidos em nação) federação,
gravura - (quando selecionadas) iconoteca;
confederação, república;
estampa - (quando selecionadas) iconoteca,
(quando explicativas) atlas; habitante - (em geral) povo, população,
(quando de aldeia, de lugarejo) povoação;
estátua - (quando selecionadas) galeria;
herói - falange;
estrela - (quando cientificamente agrupadas)
constelação, (quando em quantidade) acervo, hiena - alcateia;
(quando em grande quantidade) miríade;
hino - hinário;
estudante - (quando da mesma escola) classe,
ilha - arquipélago;
turma, (quando em grupo cantam ou tocam) estudan-
tina, (quando em excursão dão concertos) tuna, imigrante - (quando em trânsito) leva, (quando
(quando vivem na mesma casa) república; radicados) colônia;
fazenda - (quando comerciáveis) sortimento; índio - (quando formam bando) maloca,
feiticeiro - (quando em assembleia secreta) (quando em nação) tribo;
conciliábulo; instrumento - (quando em coleção ou série)
feno - braçada, braçado; jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando de artes
e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro,
filme - filmoteca, cinemoteca; modesto) tralha;
fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando inseto - (quando nocivos) praga, (quando em
metálicos e reunidos em feixe) cabo; grande quantidade) miríade, nuvem, (quando se des-
locam em sucessão) correição;
flecha - (quando caem do ar, em porção) sa-
raiva, saraivada; javali - alcateia, malhada, vara;
flor - (quando atadas) antologia, arregaçada, jornal - hemeroteca;
braçada, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ra-
jumento - récova, récua;
malhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) ca-
cho; jurado - júri, conselho de sentença, corpo de
foguete - (quando agrupados em roda ou num jurados;
travessão) girândola; ladrão - bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa,
força naval - armada; pandilha;
lâmpada - (quando em fileira) carreira, (quando
força terrestre - exército;
dispostas numa espécie de lustre) lampadário;
formiga - cordão, correição, formigueiro;
leão - alcateia;
frade - (quanto ao local em que moram) comu-
lei - (quando reunidas cientificamente) código,
nidade, convento;
consolidação, corpo, (quando colhidas aqui e ali) com-
frase - (quando desconexas) apontoado; pilação;
freguês - clientela, freguesia; leitão - (quando nascidos de um só parto) leite-
gada;
fruta - (quando ligadas ao mesmo pedúnculo)
cacho, (quanto à totalidade das colhidas num ano) co- livro - (quando amontoados) chusma, pilha,
lheita, safra; ruma, (quando heterogêneos) choldraboldra, salga-
lhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca,
fumo - malhada;
(quando reunidos para venda) livraria, (quando em
gafanhoto - nuvem, praga; lista metódica) catálogo;
garoto - cambada, bando, chusma; lobo - alcateia, caterva;
gato - cambada, gatarrada, gataria; macaco - bando, capela;
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malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama,
corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula, pandilha, (quando de um cadáver) esqueleto;
(quando organizados) quadrilha, sequela, súcia,
ouvinte - auditório;
tropa;
ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel,
maltrapilho - farândola, grupo;
malhada, oviário;
mantimento - (em geral) sortimento, provisão,
ovo - (os postos por uma ave durante certo
(quando em saco, em alforge) matula, farnel, (quando
tempo) postura, (quando no ninho) ninhada;
em cômodo especial) despensa;
padre - clero, clerezia;
mapa - (quando ordenados num volume) atlas,
(quando selecionados) mapoteca; palavra - (em geral) vocabulário, (quando em
ordem alfabética e seguida de significação) dicionário,
máquina - maquinaria, maquinismo;
léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório;
marinheiro - marujada, marinhagem, compa-
pancada - pancadaria;
nha, equipagem, tripulação;
pantera - alcateia;
médico - (quando em conferência sobre o es-
tado de um enfermo) junta; papel - (quando no mesmo liame) bloco, maço,
(em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido es-
menino - (em geral) grupo, bando, (depreciati-
trito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20
vamente) chusma, cambada;
mãos) resma, (10 resmas) bala;
mentira - (quando em sequência) enfiada;
parente - (em geral) família, parentela, paren-
mercadoria - sortimento, provisão; talha, (em reunião) tertúlia;
mercenário - mesnada; partidário - facção, partido, torcida;
metal - (quando entra na construção de uma partido político - (quando unidos para um
obra ou artefato) ferragem; mesmo fim) coligação, aliança, coalizão, liga;
ministro - (quando de um mesmo governo) mi- pássaro - passaredo, passarada;
nistério, (quando reunidos oficialmente) conselho;
passarinho - nuvem, bando;
montanha - cordilheira, serra, serrania;
pau - (quando amarrados) feixe, (quando
mosca - moscaria, mosquedo; amontoados) pilha, (quando fincados ou unidos em
cerca) bastida, paliçada;
móvel - mobília, aparelho, trem;
peça - (quando devem aparecer juntas na
música - (quanto a quem a conhece) repertó-
mesa) baixela, serviço, (quando artigos comerciáveis,
rio;
em volume para transporte) fardo, (em grande quanti-
músico - (quando com instrumento) banda, dade) magote, (quando pertencentes à artilharia) ba-
charanga, filarmônica, orquestra; teria, (de roupas, quando enroladas) trouxa, (quando
pequenas e cosidas umas às outras para não se ex-
nação - (quando unidas para o mesmo fim) ali-
traviarem na lavagem) apontoado, (quando literárias)
ança, coligação, confederação, federação, liga, união; antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletâ-
navio - (em geral) frota, (quando de guerra) nea, miscelânea;
frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando peixe - (em geral e quando na água) cardume,
reunidos para o mesmo destino) comboio;
(quando miúdos) boana, (quando em viveiro) aquário,
nome - lista, rol; (quando em fileira) cambada, espicha, enfiada,
(quando à tona) banco, manta;
nota - (na acepção de dinheiro) bolada, bolaço,
maço, pacote, (na acepção de produção literária, ci- pena - (quando de ave) plumagem;
entífica) comentário; pessoa - (em geral) aglomeração, banda,
objeto - Ver coisa; bando, chusma, colmeia, gente, legião, leva, maré,
massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda, rolo, troço,
onda - (quando grandes e encapeladas) ma- tropel, turba, turma, (quando reles) corja, caterva,
rouço; choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço,
órgão - (quando concorrem para uma mesma em navio ou avião) tripulação, (quando em acompa-
função) aparelho, sistema; nhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procis-
são, séquito, teoria, (quando ilustres) plêiade, pugilo,
orquídea - (quando em viveiro) orquidário; punhado, (quando em promiscuidade) cortiço,
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Apostila PRF
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Apostila PRF
maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo in- por pronomes indefinidos e, posteriormente, re-
dica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos tomadas pelos definidos. Assim, o referente de-
substantivos. terminado pelo artigo definido passa a fazer
Classificação dos Artigos parte de um conjunto argumentativo que man-
tém a coesão dos textos. Além disso, a sutileza
Artigos Definidos: determinam os substanti- de muitas modificações de significados transmi-
vos de maneira precisa: o, a, os, as. tidas pelos artigos faz com que sejam frequente-
Por exemplo: mente usados pelos escritores em seus textos li-
terários.
Eu matei o animal.
Artigos Indefinidos: determinam os substan- 3- ADJETIVO
tivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.
Adjetivo é a palavra que expressa uma quali-
Por exemplo: dade ou característica do ser e se "encaixa" direta-
Eu matei um animal. mente ao lado de um substantivo.
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Apostila PRF
Panamá panamenho
Adjetivo Pátrio
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do Porto Rico porto-riquenho
ser. Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiros:
Somália somali
Acre acreano
Adjetivo Pátrio Composto
Alagoas alagoano Na formação do adjetivo pátrio composto, o pri-
meiro elemento aparece na forma reduzida e, normal-
Amapá amapaense mente, erudita. Observe alguns exemplos:
Curitiba curitibano
sino- / Por exemplo: Acordos sino-ja-
China
poneses
Estados Uni- estadunidense, norte-americano ou
dos ianque
Espa- hispano- / Por exemplo: Mercado his-
nha pano-português
El Salvador salvadorenho
euro- / Por exemplo: Negociações
Guatemala guatemalteco Europa
euro-americanas
indiano ou hindu (os que professam o franco- ou galo- / Por exemplo: Reu-
Índia França
hinduísmo) niões franco-italianas
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Assimtu te prejudicas.
Por exemplo:
Conhece a ti mesmo.
Trouxeram vários vestidos
para eu experimentar.
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): se, si, con-
sigo.
Não vá sem eu mandar.
Por exemplo:
Estávamos com vós outros quando che- Vós vos beneficiastes com a esta
garam as más notícias. conquista.
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Apostila PRF
Eles se conheceram.
Por exemplo:
Elas deram a si um dia de folga.
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro,
A Segunda Pessoa Indireta compareça a este encontro.
A chamada segunda pessoa indireta se mani-
festa quando utilizamos pronomes que, apesar de in- Emprega-se "Sua (s)" quando se
dicarem nosso interlocutor ( portanto, a segunda pes- fala a respeito da pessoa.
soa), utilizam o verbo na terceira pessoa. É o caso dos
chamados pronomes de tratamento, que podem ser
observados no quadro seguinte: Por Exemplo:
Todos os membros da C.P.I. afirmaram
Pronomes de Tratamento que Sua Excelência, o Senhor Presidente
da República, agiu com propriedade.
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques
- Os pronomes de tratamento representam
Vossa Eminência V. Ema.(s) cardeais uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos inter-
locutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Exce-
lência, por exemplo, estamos nos endereçando à ex-
Vossa Reverendís- V. Re- celência que esse deputado supostamente tem para
sacerdotes e bispos
sima vma.(s) poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de trata-
altas autoridades e mento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância
Vossa Excelência V. Ex.ª (s)
oficiais-generais deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os
pronomes possessivos e os pronomes oblíquos em-
Vossa Magnificên- V. reitores de universi- pregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa.
cia Mag.ª (s) dades Por exemplo:
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte
Vossa Majestade V. M. reis e rainhas
das suas promessas, para que seus eleito-
res lhe fiquem reconhecidos.
Vossa Majestade
V. M. I. Imperadores c) Uniformidade de Tratamento: quando es-
Imperial
crevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido
mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento es-
Vossa Santidade V. S. Papa colhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começa-
mos a chamar alguém de "você", não poderemos usar
tratamento cerimoni- "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, verbo na
Vossa Senhoria V. S.ª (s) terceira pessoa.
oso
Por exemplo:
Vossa Onipotência V. O. Deus
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-
Também são pronomes de tratamento o se- me-ei nos teus cabelos. (errado)
nhor, a senhora e você, vocês. "O senhor" e "a se-
nhora" são empregados no tratamento cerimoni- Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-
oso; "você" e "vocês", no tratamento fami- me-ei nos seus cabelos. (correto)
liar. Você e vocês são largamente empregados no
português do Brasil; em algumas regiões , a Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-
forma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco me-ei nos teus cabelos. (correto)
empregada. Já a forma vós tem uso restrito à lingua-
gem litúrgica, ultra formal ou literária.
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Apostila PRF
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Apostila PRF
Este ano está sendo bom para nós. O pro- expressiva, para salientar algum termo anterior. Por
nome este refere-se ao ano presente. exemplo:
Esse ano que passou foi razoável. O pro- Manuela, essa é que dera em cheio
nome esse refere-se a um passado próximo. casando com o José Afonso. Desfrutar das
belezas brasileiras, issoé que é sorte!
Aquele ano foi terrível para todos. O pro-
nome aquele está se referindo a um passado dis- b) O pronome demonstrativo neutro o pode re-
tante. presentar um termo ou o conteúdo de uma oração in-
teira, caso em que aparece, geralmente, como objeto
direto, predicativo ou aposto.
- Os pronomes demonstrativos podem ser vari-
Por exemplo:
áveis ou invariáveis, observe:
O casamento seria um desastre. To-
Variáveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s),
dos o pressentiam.
aquele(s), aquela(s).
c) Para evitar a repetição de um verbo anteri-
Invariáveis: isto, isso, aquilo.
ormente expresso, é comum empregar-se, em tais ca-
- Também aparecem como pronomes demons- sos, o verbofazer, chamado, então, verbo vicário (=
trativos: que substitui, que faz as vezes de).
o (s), a (s): quando estiverem antecedendo Por exemplo:
o que e puderem ser substituídos por aquele(s),
Ninguém teve coragem de falar antes
aquela(s), aquilo.
que ela o fizesse.
Por exemplo:
Diz-se corretamente:
Não ouvi o que disseste. (Não
Não sei que fazer. Ou: Não sei o que fazer.
ouvi aquilo que disseste.)
Mas:
Essa rua não é a que te indiquei. (Esta
rua não é aquela que te indiquei.) Tenho muito que fazer. (E não: Tenho muito o
que fazer.)
mesmo (s), mesma (s):
d) Em frases como a seguinte, este refere-se à
Por exemplo:
pessoa mencionada em último lugar, aquele à menci-
onada em primeiro lugar.
Estas são as mesmas pessoas que o procu-
Por exemplo:
raram ontem.
O referido deputado e o Dr. Alcides
próprio (s), própria (s):
eram amigos íntimos: aquele casado, sol-
Por exemplo: teiro este. [ou então: estesolteiro, aquele ca-
sado.]
Os próprios alunos resolveram o pro-
blema. e) O pronome demonstrativo tal pode ter cono-
tação irônica.
semelhante (s):
Por exemplo:
Por exemplo:
A menina foi a tal que ameaçou o pro-
Não compre semelhante livro.
fessor?
tal, tais:
f) Pode ocorrer a contração das preposições a,
Por exemplo: de, em com pronome demonstrativo: àquele, àquela,
deste, desta, disso, nisso, no, etc.
Tal era a solução para o problema.
Por exemplo:
Note que:
Não acreditei no que estava vendo. (no
a) Não raro os demonstrativos aparecem na = naquilo)
frase, em construções redundantes, com finalidade
Pronomes Indefinidos
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Apostila PRF
São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso)
ou expressando quantidade indeterminada.
Por exemplo: Alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.
Não é difícil perceber que "alguém" indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa,
portanto) de forma imprecisa, vaga. É uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente
existe, mas cuja identidade é desconhecida ou não se quer revelar.
Classificam-se em:
Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de
seres na frase.
São eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.
Por exemplo:
Algo o incomoda?
Por exemplo:
Note que:
Ora são pronomes indefinidos substantivos, ora pronomes indefinidos adjetivos:
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s),
muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quais-
quer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s),
vários, várias.
Por exemplo:
Variáveis
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Apostila PRF
qualquer quaisquer
Indefinidos Sistemáticos
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos, percebemos que existem alguns gru-
pos que criamoposição de sentido. É o caso de:
algum/alguém/algo, que têm sentido afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm sen-
tido negativo;
todo/tudo, que indicam uma totalidade afirmativa, e nenhum/nada, que indicam uma tota-
lidade negativa;
alguém/ninguém, que se referem a pessoa, e algo/nada, que se referem a coisa;
certo, que particulariza, e qualquer, que generaliza.
Essas oposições de sentido são muito importantes na construção de frases e textos co-
erentes, pois delas muitas vezes dependem a solidez e a consistência dos argumentos expos-
tos. Observe nas frases seguintes a força que os pronomes indefinidos destacados imprimem
às afirmações de que fazem parte:
Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado prático.
Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são pessoas quaisquer.
Pronomes Relativos
São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se
relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.
Por exemplo:
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a
palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as.
Por exemplo:
Não sei o que você está querendo dizer.
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.
Por exemplo:
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Apostila PRF
Variáveis
Invariáveis
Masculino Feminino
Note que:
a) O pronome que é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser
substituído por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.
Por exemplo:
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes relativos: por isso, são utilizados dida-
ticamente para verificar se palavras como "que", "quem", "onde" (que podem ter várias classificações) são pronomes
relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas
preposições:
Por exemplo:
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de que-
neste caso geraria ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvidas? (Não se poderia usar que depois
desobre.)
c) O relativo "que" às vezes equivale a o que, coisa que, e se refere a uma oração.
Por exemplo:
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocação natural.
d) O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da
qual, dos quais, das quais.
Por exemplo:
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Apostila PRF
estão rasga-
Este é o caderno cujas folhas
das.
(conse-
(antecedente)
quente)
e) "Quanto" é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: tanto (ou variações)
etudo:
Por exemplo:
(antecedente)
(antecedente)
(preposição)
g) "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
Por exemplo:
A casa onde morava foi assaltada.
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em que.
Por exemplo:
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior.
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:
- como (= pelo qual)
Por exemplo:
Não me parece correto o modo como você agiu semana passada.
- quando (= em que)
Por exemplo: Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.
Por exemplo:
O futebol é um esporte.
O povo gosta muito deste esporte.O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo que.
Por exemplo: A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que) fumava.
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Apostila PRF
Pronomes Interrogativos
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefini-
dos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e
variações), quanto (e variações).
Por exemplo:
Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas preferes.
Por exemplo:
Obs.: ao assumir para si as características do nome que substitui, o pronome seguirá todas as demais
concordâncias (gênero - número - pessoa do discurso - marca de sujeito inanimado - marca de situação no
espaço).
Pronomes Adjetivos são aqueles que acompanham o substantivo com o qual se relacionam, juntando-lhe
uma característica.
Por exemplo:
Observação: a classificação dos pronomes em substantivos ou adjetivos não exclui sua classificação
específica.
Por exemplo:
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Apostila PRF
Trouxe o meu ingresso e o teu. (meu = pronome adjetivo possessivo / teu = pronome substantivo
possessivo).
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Apostila PRF
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Apostila PRF
indica um fato real cuja ação foi iniciada no fectivo) - só possui a 1ª e a 2ª pessoa do plural
indica um fato provável, duvidoso ou hipotético cerzir, despir, diferir, digerir, divergir, ferir, su-
cativo: indica um fato real cuja ação é anterior gir, erigir, espargir, refulgir, restringir, transigir,
dica um fato real situado em momento ou presente do indicativo - agrido, agrides, agride,
dica um fato possível, hipotético, situado num presente do indicativo - águo, águas..., - pre-
momento futuro, mas ligado a um momento térito perfeito do indicativo - agüei, aguaste,
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Apostila PRF
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Apostila PRF
- pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem - pre- Também merecem atenção os seguintes ver-
térito perfeito indicativo - poli, poliste... bos irregulares:
Precaver-se (defectivo e pronominal)
- presente do indicativo - precavemo-nos, pre- Pronominais: Apiedar-se, dignar-se,
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Apostila PRF
Estar
Os particípios desse verbo e seus derivados
são irregulares: feito, desfeito, liquefeito, satisfeito,
presente do indicativo: estou, estás,
etc.
está, estamos, estais, estão;
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Apostila PRF
Poder
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Apostila PRF
Querer Ser
cativo: soubera, souberas, soubera, soubéra- tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham;
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Apostila PRF
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Apostila PRF
pessoal se for necessário dar à frase maior clareza e A palavra muito intensificou a qualidade con-
tida no adjetivo linda: muito, nessa frase, é um ad-
ênfase. vérbio.
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Apostila PRF
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Apostila PRF
- Subordinativas - ligam duas orações depen-
bém, como também, bem como, mas ainda; concessiva: embora, conquanto,
adversativas (adversidade, oposi- posto que, por muito que, se bem que, ainda
pelo contrário), não obstante, apesar disso; temporais: quando, enquanto, logo
alternativas (alternância, exclusão, que, desde que, assim que, mal (= logo que),
escolha): ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer; até que;
conclusivas (conclusão): logo, por- finais - a fim de que, para que, que;
tanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, proporcionais: à medida que, à pro-
por isso; porção que, ao passo que, quanto mais (+
64
Apostila PRF
As conjunções integrantes introduzem as ora- presta a ligar palavras entre si num processo de su-
bordinação denominado regência.
ções subordinadas substantivas.
Diz-se regência devido ao fato de que, na rela-
ção estabelecida pelas preposições, o primeiro ele-
Por exemplo: mento – chamado antecedente – é o termo que rege,
que impõe um regime; o segundo elemento, por sua
Espero que você volte. (Espero sua
vez – chamado consequente – é o termo regido,
volta.)
aquele que cumpre o regime estabelecido pelo ante-
Não sei se ele voltará. (Não sei da sua
cedente.
volta.)
Exemplos:
1. A hora das refeições é sa-
Locução Conjuntiva
grada.
Recebem o nome de locução conjuntiva os con-
hora das refeições: elementos ligados por pre-
juntos de palavras que atuam como conjunção. Essas
posição
locuções geralmente terminam em "que". Observe os
exemplos: de + as = das: preposição
hora: termo antecedente = rege a construção
visto que "das refeições"
desde que refeições: termo consequente = é regido pela
construção "hora da"
ainda que
2. Alguém passou por aqui.
por mais que
passou por aqui: elementos ligados por prepo-
à medida que sição
à proporção que por: preposição
logo que passou: termo antecedente = rege a constru-
a fim de que ção "por aqui"
aqui: termo consequente = é regido pela cons-
9- PREPOSIÇÃO trução "passou por"
Preposição é a palavra que estabelece uma As preposições são palavras invariáveis, pois
relação entre dois ou mais termos da oração. Essa re- não sofrem flexão de gênero, número ou variação em
lação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os ele- grau como os nomes, nem de pessoa, número, tempo,
mentos ligados pela preposição não há sentido disso- modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto, em
ciado, separado, individualizado; ao contrário, o sen- diversas situações as preposições se combinam a ou-
tido da expressão é dependente da união de todos os tras palavras da língua (fenômeno da contração) e,
elementos que a preposição vincula. assim, estabelecem uma relação de concordância em
gênero e número com essas palavras às quais se li-
Exemplos: gam. Mesmo assim, não se trata de uma variação pró-
1. Os amigos de João estra- pria da preposição, mas sim da palavra com a qual ela
nharam o seu modo de vestir. se funde.
65
Apostila PRF
Continuo obediente "aos meus pais". Há palavras de outras classes gramaticais que,
em determinadas situações, podem atuar como pre-
c) Locuções Adjetivas posições. São, por isso, chamadas preposições aci-
Por exemplo: dentais:
É uma pessoa "de valor".
d) Locuções Adverbiais
como (= na qualidade de), conforme (= de
Por exemplo: acordo com), segundo (= conforme), conso-
Tive de agir "com cautela". ante (= conforme), durante, salvo, fora, medi-
ante, tirante, exceto, senão, visto (=por).
e) Orações Reduzidas
Por exemplo:
"Ao chegar", comentou sobre o fato ocorrido.
Classificação das Preposições
Saiba que:
As palavras da Língua Portuguesa que
atuam exclusivamente como preposição são chama- As preposições essenciais regem
das preposições essenciais. São elas: sempre a forma oblíqua tônica dos prono-
mes pessoais:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, Por exemplo:
entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre,
trás Não vá sem mim à escola.
As preposições acidentais, por sua
Observações: vez, regem a forma reta desses mesmos
pronomes:
1) A preposição após, acidentalmente, pode
ser advérbio, com a significação de atrás, depois. Por exemplo:
Por exemplo:
apesar de antes de depois de
Bianca, alcance aqueles li-
vros pra mim.
5) Até pode ser palavra denotativa de inclusão. ao invés de diante de em fase de
Por exemplo:
Os ladrões roubaram-lhe até a roupa em vez de graças a junto a
do corpo.
66
Apostila PRF
Por exemplo:
per + o = pelo
Encontros Especiais
67
Apostila PRF
O substantivo é uma classe variável. A palavra Por exemplo: a criança, a testemunha, a ví-
é variável quando sofre flexão (variação). A pala- tima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo.
vra menino, por exemplo, pode sofrer variações
Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das
para indicar:
pessoas por meio do artigo.
Plural: meninos
Por exemplo: o colega e a colega, o doente e
Feminino: menina a doente, o artista e a artista.
Aumentativo: meninão
Diminutivo: menininho Saiba que: - Substantivos de origem grega ter-
Flexão de Gênero minados em -ema ou - oma são masculinos.
Gênero é a propriedade que as palavras têm Por exemplo: o axioma, o fonema, o poema, o
de indicar sexo real ou fictício dos seres. Na língua sistema, o sintoma, o teorema.
portuguesa, há dois gêneros: masculino e femi- - Existem certos substantivos que, variando de
nino. gênero, variam em seu significado.
Pertencem ao gênero masculino os substanti- Por exemplo:
vos que podem vir precedidos dos artigos o, os, um,
uns. Veja estes títulos de filmes: o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação
emissora)
o capital (dinheiro) e a capital (cidade)
- O velho e o mar
- Um Natal inesquecível
Formação do Feminino dos Substantivos Bi-
- Os reis da praia formes
a) Regra geral: troca-se a terminação -o por -a.
Pertencem ao gênero feminino os substanti- Por exemplo:
vos que podem vir precedidos dos artigos a, as,
uma, umas: aluno - aluna
b) Substantivos terminados em -ês: acres-
A história sem fim centa-se -a ao masculino.
68
Apostila PRF
Epicenos:
Quem sofreu o acidente: um homem ou uma
Observe: mulher?
É impossível saber apenas pelo título da notí-
Novo jacaré escapa de policiais no rio Pi- cia, uma vez que a palavra motorista é um subs-
nheiros. tantivo uniforme. O restante da notícia nos informa
que se trata de um homem.
Não é possível saber o sexo do jacaré em ques- A distinção de gênero pode ser feita através
tão. Isso ocorre porque o substantivo jacaré tem ape- da análise do artigo ou adjetivo, quando acompa-
nas uma forma para indicar o masculino e o feminino. nharem o substantivo.
Alguns nomes de animais apresentam uma só Exemplos:
forma para designar os dois sexos. Esses substanti- o colega - a colega
vos são chamados de epicenos. No caso dos epice-
nos, quando houver a necessidade de especificar o o imigrante - a imigrante
sexo, utilizam-se palavras macho e fêmea. um jovem - uma jovem
Por exemplo: a cobra artista famoso - artista famosa
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Apostila PRF
a dinamite a pane
o praça soldado raso
a áspide a mascote
a derme a gênese
o preá pequeno roedor
70
Apostila PRF
a hélice a entorse
o guia (pessoa que a guia (documento,
a Alcione a libido guia outras) pena grande das asas
a filoxera a cal das aves)
Muitos substantivos têm uma significação no o nascente (lado onde a nascente (a fonte)
masculino e outra no feminino. Observe: nasce o Sol)
o coma (perda dos a coma (cabeleira) O plural, que indica mais de um ser ou grupo
sentidos) de seres.
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Apostila PRF
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Apostila PRF
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Apostila PRF
Por exemplo:
Certos substantivos formam o plural com
mudança de timbre da vogal tônica Aqui morreu muito negro.
(o fechado / o aberto). É um fato fonético cha- Celebraram o sacrifício divino muitas ve-
mado metafonia. zes em capelas improvisadas.
Juntou-se ali uma população de retirantes
que, entre homem, mulher e menino, ia
Singular Plural Singular Plural bem cinquenta mil."
corpo (ô) corpos (ó) osso (ô) ossos (ó) Flexão de Grau do Substantivo
esforço esforços ovo ovos Grau é a propriedade que as palavras têm de
fogo fogos poço poços exprimir as variações de tamanho dos seres. Classi-
forno fornos porto portos fica-se em:
fosso fossos posto postos
imposto impostos rogo rogos Grau Normal - Indica um ser de tamanho con-
olho olhos tijolo tijolos siderado normal. Por exemplo: casa
Grau Aumentativo - Indica o aumento do ta-
manho do ser. Classifica-se em:
Analítico = o substantivo é acompanhado de
Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, al- um adjetivo que indica grandeza.
moços, bolsos, esposos, estojos,
globos, gostos, polvos, rolos, soros, etc. Por exemplo: casa grande.
Sintético = é acrescido ao substantivo um su-
Obs.: distinga-se molho (ô), caldo (molho fixo indicador de aumento.
de carne), de molho (ó), feixe (molho de lenha).
Por exemplo: casarão.
Grau Diminutivo - Indica a diminuição do ta-
Particularidades sobre o Número dos
manho do ser. Pode ser:
Substantivos
Analítico = substantivo acompanhado de um
adjetivo que indica pequenez.
a) Há substantivos que só se usam no singu-
lar: Por exemplo: casa pequena.
Sintético = é acrescido ao substantivo um su-
Por exemplo: fixo indicador de diminuição.
o sul, o norte, o leste, o oeste, a fé, etc. Por exemplo: casinha.
b) Outros só no plural:
FLEXÃO DOS ADJETIVOS
Por exemplo:
as núpcias, os víveres, os pêsames,
as espadas/os paus (naipes de baralho), as O adjetivo varia em gênero, número e grau.
fezes.
Gênero dos Adjetivos
c) Outros, enfim, têm, no plural, sentido dife- Os adjetivos concordam com o substan-
rente do singular: tivo a que se referem (masculino e feminino). De
forma semelhante aos substantivos, classificam-
se em:
Por exemplo:
Biformes - têm duas formas, sendo uma
bem (virtude) e bens (riquezas) para o masculino e outra para o feminino.
honra (probidade, bom nome) e hon- Por exemplo:
ras (homenagem, títulos)
ativo e ativa, mau e má, judeu e judia.
Se o adjetivo é composto e biforme, ele fle-
d) Usamos às vezes, os substantivos no sin-
xiona no feminino somente o último elemento.
gular mas com sentido de plural:
74
Apostila PRF
boa e boas
Obs.:
Caso o adjetivo seja uma palavra que tam- - Azul-marinho, azul-celeste, ultravio-
bém exerça função de substantivo, ficará invari- leta e qualquer adjetivo composto iniciado
ável, ou seja, se a palavra que estiver qualifi- por cor-de-... são sempre invariáveis.
cando um elemento for, originalmente, um subs- - Os adjetivos compostos surdo-mudo e
tantivo, ela manterá sua forma primitiva. Exem- pele-vermelha têm os dois elementos flexi-
plo: a palavra cinza é originalmente um substan- onados.
tivo, porém, se estiver qualificando um elemento,
funcionará como adjetivo. Ficará, então invariá-
vel. Logo: camisas cinza, ternos cinza.
Por exemplo: camisas cinza, ternos cinza.
Grau do Adjetivo
Veja outros exemplos: Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar
a intensidade da qualidade do ser. São dois os graus
Motos vinho (mas: motos verdes) do adjetivo: o comparativo e o superlativo.
Comparativo
Paredes musgo (mas: paredes brancas).
Nesse grau, comparam-se a mesma caracterís-
tica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais
Comícios monstro (mas: comícios grandio- características atribuídas ao mesmo ser. O compara-
sos). tivo pode ser de igualdade, de superioridade ou
de inferioridade. Observe os exemplos abaixo:
Adjetivo Composto 1) Sou tão alto como você. Comparativo De
Igualdade
75
Apostila PRF
Observe que:
doce dulcíssimo
a) As formas menor e pior são comparativos
de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e
mais mau, respectivamente. fácil facílimo
b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas
sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em fiel fidelíssimo
comparações feitas entre duas qualidades de
um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíti-
cas mais bom, mais mau,mais grande e mais pe- frágil fragílimo
queno.
Por exemplo: Pedro é maior do que Paulo frio friíssimo ou frigidíssimo
- Comparação de dois elementos.
Pedro é mais grande que pequeno - compara-
ção de duas qualidades de um mesmo elemento. humilde humílimo
76
Apostila PRF
77
Apostila PRF
a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a A casa ficou cercada de soldados.
ação expressa pelo verbo. - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não
Por exemplo: esteja explícito na frase.
Por exemplo:
Ele fez o trabalho. A exposição será aberta amanhã.
- A variação temporal é indicada pelo verbo auxiliar
sujeito agente ação objeto (paciente) (SER), pois o particípio é invariável. Observe a transforma-
ção das frases seguintes:
Por exemplo:
O trabalho foi feito por ele. (pretérito perfeito do in-
dicativo)
O trabalho foi feito por ele.
78
Apostila PRF
79
Apostila PRF
Ex.: João e eu visitamos a moça / Jessé ou
CAPÍTULO 8 –FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO José casará com ela? / Estão aqui o seu di-
nheiro e sua bolsa!
Frase - todo enunciado de sentido completo, capaz de
estabelecer comunicação. Podem ser nominais ou
Observação
verbais.
80
Apostila PRF
Predicado nominal
81
Apostila PRF
CAPÍTULO 9 –TERMOS DA ORAÇÃO E DO PERÍ- Estas serão sintaticamente classifica-
ODO das como “ADJUNTO ADNOMI-
NAL”
Introdução à Sintaxe
Ex1: Os meu dois lindos cachorros / são
Quando vamos estabelecer a comunicação, fazemos idosos.
uma frase, período ou oração. Há várias classes gra-
maticais para estabelecer a comunicação. Cada pa- Os = artigo
lavra vai exercer uma função, podendo uma ser mais Meus = pronome possessivo
importante que as outras. Na Análise Sintática um Dois = numeral
“serve”, o outro é “servido”. Lembre-se que na Análise Lindos = adjetivo
Morfológica há 4 classes gramaticais para servir ao Cachorros = substantivo Sintaticamente:
substantivo. Não existe adjetivo sem que exista um núcleo do sujeito.
substantivo. O mesmo acontece com o artigo, nume- Sintaticamente: Os/ meus/ dois/ lindos to-
ral e pronome. dos são adjuntos adnominais.
82
Apostila PRF
OBJETO INDIRETO Ex: Assistimos / a uns três ótimos filmes/ nesse fim
de semana. VTI/ OI / estrutura adverbial
É um complemento verbal solicitado pelo verbo ha-
vendo obrigatoriamente preposição na pergunta para Assistimos (no sentido de ver/ presenciar) =
que tenhamos este complemento o verbo fará as se- VTI = exige preposição A. assistimos a
guintes e possíveis perguntas: quê?
O Objeto é tudo aquilo que foi perguntado
o A pelo verbo: OI = / a uns três ótimos filmes/
o DE
83
Apostila PRF
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Apostila PRF
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Apostila PRF
86
Apostila PRF
Listamos abaixo algumas circunstâncias que o ad- Ela vive para o amor.
junto adverbial pode exprimir. Não deixe de observar Daniel estudou para o exame.
os exemplos. Trabalho para o meu sustento.
Viajei a negócio.
Acréscimo
Frequência
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Além da tristeza, sentia profundo cansaço.
Sempre aparecia por lá.
Afirmação
Havia reuniões todos os dias.
Por Exemplo:
Instrumento
Sim, realmente irei partir.
Por Exemplo:
Ele irá com certeza.
Rodrigo fez o corte com a faca.
Assunto
O artista criava seus desenhos a lápis.
Por Exemplo:
Intensidade
Falávamos sobre futebol. (ou de fute-
Por Exemplo:
bol, ou a respeito de futebol).
A atleta corria bastante.
Causa
O remédio é muito caro.
Por Exemplo:
Limite
Com o calor, o poço secou.
Por Exemplo:
Não comentamos nada por discrição.
O menor trabalha por necessidade. A menina andava correndo do quarto à
sala.
Companhia
Lugar
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Fui ao cinema com sua prima.
Com quem você saiu? Nasci em Porto Alegre.
Sempre contigo irei estar. Estou em casa.
Vive nas montanhas.
Concessão
Viajou para o litoral.
Por Exemplo: "Há, em cada canto de minh’alma, um altar
a um Deus diferente." (Álvaro de Campos)
Apesar do estado precário do gramado, o
jogo foi ótimo. Matéria
Condição Por Exemplo:
Por Exemplo: Compunha-se de substâncias estranhas.
Era feito de aço.
Sem minha autorização, você não irá.
Sem erros, não há acertos. Meio
Conformidade Por Exemplo:
Por Exemplo: Fui de avião.
Fez tudo conforme o combinado. (ou segundo o Viajei de trem.
combinado) Enriqueceram mediante fraude.
Dúvida Modo
Por Exemplo: Por Exemplo:
Talvez seja melhor irmos mais tarde. Foram recrutados a dedo.
Porventura, encontrariam a solução da Fiquem à vontade.
crise? Esperava tranquilamente o momento deci-
Quiçá acertemos desta vez. sivo.
Fim, finalidade Negação
Por Exemplo: Por Exemplo:
87
Apostila PRF
6 - PERÍODO COMPOSTO
Classificação das Orações Coordenadas Sindéti-
Coordenação e Subordinação cas
Quando um período é simples, a oração de que é cons- De acordo com o tipo de conjunção que as intro-
tituído recebe o nome de oração absoluta. duz, as orações coordenadas sindéticas podem
Por Exemplo: ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusi-
vas ou explicativas.
A menina comprou chocolate.
a) Aditivas
Quando um período é composto, ele pode apresentar
os seguintes esquemas de formação: Expressam ideia de adição, acrescentamento. Nor-
malmente indicam fatos, acontecimentos ou pensa-
a) Composto por Coordenação: ocorre quando é cons- mentos dispostos em sequência. As conjunções co-
tituído apenas de orações independentes, coordenadas ordenativas aditivas típicas são "e" e "nem" (= e +
entre si, mas sem nenhuma dependência sintática. não). Introduzem as orações coordenadas sindéti-
Por Exemplo: cas aditivas.
88
Apostila PRF
Obs.: como a conjunção "nem" tem o valor da ex- Diga agora ou cale-se para sempre.
pressão "e não", condena-se na língua culta a Ora age com calma, ora trata a todos com
forma "enem" para introduzir orações aditivas. muita aspereza.
Por Exemplo: Estarei lá, quer você permita, quer você
não permita.
Não discutimos várias propostas, nem (= e
não) analisamos quaisquer soluções. Obs.: nesse último caso, o par "quer...quer" está
coordenando entre si duas orações que, na ver-
b) Adversativas dade, expressam concessão em relação a "Esta-
rei lá". É como disséssemos: "Embora você não
Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao
permita, estarei lá".
que se declara na oração coordenada anterior, esta-
belecendocontraste ou compensação. "Mas" é a d) Conclusivas
conjunção adversativa típica. Além dela, empregam-
se: porém, contudo, todavia, entretanto e as locu- Exprimem conclusão ou consequência referentes
ções no entanto, não obstante, nada obstante. In- à oração anterior. As conjunções típicas são: logo,
troduzem as orações coordenadas sindéticas adver- portantoe pois (posposto ao verbo). Usa-se
sativas. ainda: então, assim, por isso, por conseguinte,
de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as
Veja os exemplos: orações coordenadas sindéticas conclusivas.
"O amor é difícil, mas pode luzir em qualquer Exemplos:
ponto da cidade." (Ferreira Gullar)
O país é extremamente rico; o povo, po- Não tenho dinheiro, portanto não posso pa-
rém, vive em profunda miséria. gar.
Tens razão, contudo controle-se. A situação econômica é delicada; deve-
Renata gostava de cantar, todavia não agra- mos, pois, agir cuidadosamente.
dava. O time venceu, por isso está classificado.
O time jogou muito bem, entretanto não Aquela substância é toxica, logo deve ser
conseguiu a vitória. manuseada cautelosamente.
e) Explicativas
Saiba que: Indicam uma justificativa ou uma explicação refe-
- Algumas vezes, a adversidade pode ser intro- rente ao fato expresso na declaração anterior. As
duzida pela conjunção "e". Isso ocorre normal- conjunções que merecem destaque são: que, por-
mente em orações coordenadas que possuem que e pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo).
sujeitos diferentes. Introduzem as orações coordenadas sindéticas ex-
plicativas.
Por Exemplo:
Exemplos:
Deus cura, e o médico manda a conta.
Vou embora, que cansei de esperá-lo.
Nesse ditado popular, é clara a intenção de se Vinícius devia estar cansado, porque estu-
criar um contraste. Observe que equivale a uma dou o dia inteiro.
frase do tipo: "Quem cura é Deus, mas é o mé- Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversá-
dico quem cobra a conta!" rio.
- A conjunção "mas" pode aparecer com va-
lor aditivo. Atenção:
Por Exemplo: Cuidado para não confundir as orações coor-
denadas explicativas com as subordinadas ad-
Camila era uma menina estudi-
verbiaiscausais. Observe a diferença entre
osa, mas principalmente esperta.
elas:
89
Apostila PRF
Só depois disso percebi a profundidade das pa- Nesse período composto, "Só quando caí em
lavras dele. mim" é uma oração que atua como adjunto adverbial
de tempo do verbo da outra oração. O adjunto adver-
Nessa oração, o sujeito é "eu", implícito na termina- bial é uma função adverbial da oração, ou seja, é
ção verbal da palavra "percebi". "A profundidade função exercida por advérbios e locuções adverbiais.
das palavras dele" é objeto direto da forma ver- Portanto, são chamadas de subordinadas adverbi-
bal "percebi". O núcleo do objeto direto é "profun- ais as orações que, num período composto por su-
didade".Subordinam-se ao núcleo desse objeto os bordinação, atuam como adjuntos adverbiais do
adjuntos adnominais "a" e "das palavras dele ". No verbo da oração principal.
adjunto adnominal "das palavras dele", o núcleo é Forma das Orações Subordinadas
o substantivo "palavras", ao qual se prendem os ad-
juntos adnominais "as" e "dele". "Só depois Observe o exemplo abaixo de Vinícius de Moraes:
disso" é adjunto adverbial de tempo. "Eu sinto que em meu gesto existe o teu
É possível transformar a expressão "a profundi- gesto."
dade das palavras dele", objeto direto, em oração. Oração Principal Oração Subordinada
Observe:
Observe que na Oração Subordinada temos o
verbo "existe", que está conjugado na terceira pes-
Só depois disso percebi que as palavras dele soa do singular do presente do indicativo. As ora-
eram profundas. ções subordinadas que apresentam verbo em qual-
quer dos tempos finitos (tempos do modo do indica-
Nesse período composto, o complemento da forma tivo, subjuntivo e imperativo), são chamadas de ora-
verbal "percebi" é a oração "que as palavras dele ções desenvolvidas ouexplícitas.
eram profundas". Ocorre aqui um período com- Podemos modificar o período acima. Veja:
posto por subordinação, em que uma oração de-
sempenha a função de objeto direto do verbo da ou- Eu sinto existir em meu gesto o teu
tra oração. O objeto direto é uma função substan- gesto.
tiva da oração, ou seja, é função desempenhada por Oração Principal Oração Subordinada
substantivos e palavras de valor substantivo. É por
isso que a oração subordinada que desempenha Observe que a análise das orações continua sendo a
esse papel é chamada de oração subordinada mesma: "Eu sinto" é a oração principal, cujo objeto
substantiva. direto é a oração subordinada "existir em meu
gesto o teu gesto". Note que a oração subordinada
apresenta agora verbo no infinitivo. Além disso, a
conjunção que, conectivo que unia as duas orações,
90
Apostila PRF
O garoto perguntou qual era o telefone da moça. Sabe-se - Soube-se - Conta-se - Diz-se - Co-
menta-se - É sabido - Foi anunciado - Ficou pro-
vado
Oração Subordinada Substan-
tiva
Por Exemplo:
Não sabemos por que a vizinha se mudou. Sabe-se que Aline não gosta de Pedro.
3- Verbos como:
Oração Subordinada Substantiva
convir - cumprir - constar - admirar - importar -
ocorrer - acontecer
Classificação das Orações Subordinadas Subs-
tantivas
Por Exemplo:
De acordo com a função que exerce no período, a
oração subordinada substantiva pode ser: Convém que não se atrase na entrevista.
a) Subjetiva Obs.: quando a oração subordinada substantiva
é subjetiva, o verbo da oração principal está sem-
É subjetiva quando exerce a função sintática de su- pre na 3ª. pessoa do singular.
jeito do verbo da oração principal. Observe:
b) Objetiva Direta
o seu comparecimento à reu- A oração subordinada substantiva objetiva di-
É fundamental
nião. reta exerce função de objeto direto do verbo da ora-
ção principal.
Sujeito Por Exemplo:
91
Apostila PRF
A professora verificou se todos alunos esta- Meu pai insiste em que eu estude. (Meu pai
vam presentes. insiste nisso)
2- Pronomes indefinidos que, quem, qual, Oração Subordinada Substantiva
quanto (às vezes regidos de preposição), nas in- Objetiva Indireta
terrogações indiretas: Obs.: em alguns casos, a preposição pode estar
Por Exemplo: elíptica na oração.
Eu não sei por que ela fez isso. A oração subordinada substantiva completiva nomi-
nal completa um nome que pertence à oração prin-
cipal e também vem marcada por preposição.
Orações Especiais
Por Exemplo:
Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados
auxiliares causativos) e ver, sentir, ouvir, perce- Sentimos orgulho de seu comportamento.
ber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre um Complemento Nomi-
tipo interessante de oração subordinada subs- nal
tantiva objetiva direta reduzida de infinitivo. Ob-
serve: Sentimos orgulho de que você se compor-
tou. (Sentimos orgulho disso.)
Deixe-me repousar. Oração Subordinada Subs-
Mandei-os sair. tantiva Completiva Nominal
Ouvi-o gritar.
Lembre-se:
Nesses casos, as orações destacadas são to-
das objetivas diretas reduzidas de infinitivo. E, o Observe que as orações subordinadas subs-
que é mais interessante, os pronomes oblíquos tantivas objetivas indiretas integram o sentido
atuam todos como sujeitos dos infinitivos ver- de um verbo,enquanto que orações subordina-
bais. Essa é a única situação da língua portu- das substantivas completivas nominais inte-
guesa em que um pronome oblíquo pode atuar gram o sentido de um nome.Para distinguir uma
como sujeito. Para perceber melhor o que da outra, é necessário levar em conta o termo
ocorre, convém transformar as orações reduzi- complementado. Essa é, aliás, a diferença entre
das em orações desenvolvidas: o objeto indireto e o complemento nominal: o
primeiro complementa um verbo, o segundo,
Deixe que eu repouse. um nome.
Mandei que eles saíssem.
e) Predicativa
92
Apostila PRF
A oração subordinada substantiva predica- formarmos outra construção, a qual exerce exata-
tiva exerce papel de predicativo do sujeito do verbo mente o mesmo papel. Veja:
da oração principal e vem sempre depois do
Esta foi uma redação que fez su-
verbo ser.
cesso.
Por Exemplo: Oração Principal Oração Subordi-
nada Adjetiva
Nosso desejo era sua desistência.
Predicativo do Sujeito Perceba que a conexão entre a oração subordi-
nada adjetiva e o termo da oração principal que ela
Nosso desejo era que ele desistisse. (Nosso modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de
desejo era isso.) conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome re-
Oração Subordinada Substantiva lativo desempenha uma função sintática na oração
Predicativa subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo
termo que o antecede.
Obs.: em certos casos, usa-se a preposição ex-
pletiva "de" para realce. Veja o exemplo: Obs.: para que dois períodos se unam num perí-
odo composto, altera-se o modo verbal da se-
A impressão é de que não fui bem na prova.
gunda oração.
f) Apositiva
A oração subordinada substantiva apositiva exerce Atenção:
função de aposto de algum termo da oração princi- Vale lembrar um recurso didático para reconhe-
pal. cer o pronome relativo que: ele sempre pode ser
Por Exemplo: substituído por:
Fernanda tinha um grande sonho: a chegada o qual - a qual - os quais -as quais
do dia de seu casamento. Por Exemplo:
Aposto Refiro-me ao aluno que é estudioso.
(Fernanda tinha um grande sonho: isso.) Essa oração é equivalente a:
Refiro-me ao aluno o qual estuda.
Fernanda tinha um grande sonho: que o dia
do seu casamento chegasse. Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Oração Subordinada
Substantiva Apositiva Quando são introduzidas por um pronome relativo e
apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo,
as orações subordinadas adjetivas são chama-
Saiba mais: das desenvolvidas. Além delas, existem as orações
Apesar de a NGB não fazer referência, podem subordinadas adjetivas reduzidas, que não são in-
ser incluídas como orações subordinadas subs- troduzidas por pronome relativo (podem ser introdu-
tantivas aquelas que funcionam como agente da zidas por preposição) e apresentam o verbo numa
passiva iniciadas por "de" ou "por" , + pronome das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particí-
indefinido. Veja os exemplos: pio).
O presente será dado por quem o comprou. Por Exemplo:
O espetáculo foi apreciado por quantos o assis- Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
tiram . Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.
No primeiro período, há uma oração subordinada
2) ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo
pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado
Uma oração subordinada adjetiva é aquela que pos-
no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há
sui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele
uma oraçãosubordinada adjetiva reduzida de infini-
equivale. As orações vêm introduzidas por pronome
tivo: não há pronome relativo e seu verbo está no in-
relativo e exercem a função de adjunto adnominal do
finitivo.
antecedente.Observe o exemplo:
Classificação das Orações Subordinadas Adjeti-
Esta foi uma redação bem-sucedida.
vas
Substantivo Adjetivo (Ad-
junto Adnominal) Na relação que estabelecem com o termo que carac-
terizam, as orações subordinadas adjetivas podem
Note que o substantivo redação foi caracterizado
atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas
pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível
93
Apostila PRF
que restringem ou especificam o sentido do termo seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordi-
a que se referem, individualizando-o. Nessas ora- nada adjetiva restritiva.
ções não há marcação de pausa, sendo chama-
Exemplo 2:
das subordinadas adjetivasrestritivas. Existem
também orações que realçam um detalhe ou ampli- Mandei um telegrama para meu irmão, que
ficam dados sobre o antecedente, que já se encon- mora em Roma.
tra suficientemente definido, as quais denominam-
se subordinadas adjetivas explicativas. Nesse período, é possível afirmar com segurança
que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um ir-
Exemplo 1: mão, o qual mora em Roma. A informação de que o
irmão more em Roma não é uma particularidade, ou
Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de
seja, não é um elemento identificador, diferenciador,
um homem que passava naquele momento.
e sim um detalhe que se quer realçar.
Oração Subordinada Adjetiva Observações:
Restritiva
As orações subordinadas adjetivas podem:
Nesse período, observe que a oração em desta-
a) Vir coordenadas entre si;
que restringe e particulariza o sentido da pala-
vra "homem": trata-se de um homem específico, Por Exemplo:
único. A oração limita o universo de homens, isto é,
não se refere a todos os homens, mas sim àquele É uma realidade que degrada e assusta a
que estava passando naquele momento. sociedade.
Exemplo 2: e = conjunção
b) Ter um pronome como antecedente.
O homem, que se considera racional, muitas vezes
age animalescamente. Por Exemplo:
Oração Subordinada Adjetiva Explica- Não sei o que vou almoçar.
tiva
o = antecedente
Nesse período, a oração em destaque não tem
sentido restritivo em relação à palavra "homem": na que vou almoçar = Oração Subordinada Adjetiva
verdade, essa oração apenas explicita uma ideia que Restritiva
já sabemos estar contida no conceito de "homem". 3) ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Uma oração subordinada adverbial é aquela que
Saiba que: exerce a função de adjunto adverbial do verbo da
A oração subordinada adjetiva explicativa é oração principal. Dessa forma, pode exprimir circuns-
separada da oração principal por uma pausa, tância de tempo, modo, fim, causa, condição, hi-
que, na escrita, é representada pela vírgula. É pótese, etc. Quando desenvolvida, vem introduzida
comum, por isso, que a pontuação seja indicada por uma das conjunções subordinativas (com exclu-
como forma de diferenciar as orações explicati- são das integrantes). Classifica-se de acordo com a
vas das restritivas: de fato, as explicativas vêm conjunção ou locução conjuntiva que a introduz. Ob-
sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, serve os exemplos abaixo:
não. Naquele momento, senti uma das maiores
emoções de minha vida.
Obs.: ao redigir um período escrito por outrem, é Adjunto Adverbial
necessário levar em conta as diferenças de signi-
ficado que as orações restritivas e as explicativas Quando vi a estátua, senti uma das maiores
implicam. Em muitos casos, a oração subordi- emoções de minha vida.
nada adjetiva será explicativa ou restritiva de Oração Subordinada Adverbial
acordo com o que se pretende dizer.
No primeiro período, "naquele momento" é
Exemplo 1: um adjunto adverbial de tempo, que modifica
a forma verbal "senti". No segundo período,
Mandei um telegrama para meu irmão que
esse papel é exercido pela oração "Quando
mora em Roma.
vi a estátua", que é, portanto, uma oração
No período acima, podemos afirmar com segurança subordinada adverbial temporal. Essa oração
que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, é desenvolvida, pois é introduzida por uma-
dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora conjunção subordinativa (quando) e apre-
em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa senta uma forma verbal do modo indicativo
ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir
94
Apostila PRF
("vi", do pretérito perfeito do indicativo). Se- É feio que dói. (É tão feio que, em conse-
ria possível reduzi-la, obtendo-se: quência, causa dor.)
Nunca abandonou seus ideais, de sorte
Ao ver a estátua, senti uma das
que acabou concretizando-os.
maiores emoções de minha vida.
Não consigo ver televisão sem boce-
A oração em destaque é reduzida, pois jar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
apresenta uma das formas nominais do Sua fome era tanta que comeu com casca e
verbo ("ver" no infinitivo) e não é introduzida tudo.
por conjunção subordinativa, mas sim por
c) Condição
uma preposição ("a", combinada com o ar-
tigo "o"). Condição é aquilo que se impõe como necessário
para a realização ou não de um fato. As orações su-
Obs.: a classificação das orações subor-
bordinadas adverbiais condicionais exprimem o que
dinadas adverbiais é feita do mesmo
deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de
modo que a classificação dos adjuntos
se realizar o fato expresso na oração principal.
adverbiais. Baseia-se na circunstância ex-
pressa pela oração.
Principal conjunção subor-
Circunstâncias Expressas pelas Orações Subor- dinativa condicional: SE
dinadas Adverbiais
a) Causa Outras conjunções condicionais: caso, contanto
A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser
que provoca um determinado fato, ao motivo do que que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida
se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele de verbo no subjuntivo).
que determina um acontecimento". Exemplos:
Se o regulamento do campeonato for bem
Principal conjunção subordina- elaborado, certamente o melhor time será
tiva causal: PORQUE campeão.
Uma vez que todos aceitem a proposta, assi-
Outras conjunções e locuções causais: como (sem- naremos o contrato.
pre introduzido na oração anteposta à oração princi- Caso você se case, convide-me para a festa.
pal), pois, pois que, já que, uma vez que, visto Não saia sem que eu permita.
que. Conhecendo os alunos (= Se conhecesse os
alunos), o professor não os teria punido.
Exemplos:
(Oração Reduzida de Gerúndio)
As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi d) Concessão
muito forte.
Como ninguém se interessou pelo pro- As orações subordinadas adverbiais concessi-
jeto, não houve alternativa a não ser can- vas indicam concessão às ações do verbo da ora-
celá-lo. ção principal, isto é, admitem uma contradição ou um
Já que você não vai, eu também não vou. fato inesperado. A ideia de concessão está direta-
Por ter muito conhecimento (= Por- mente ligada aocontraste, à quebra de expectativa.
que/Como tem muito conhecimento), é sem-
pre consultado. (Oração Reduzida de Infini- Principal conjunção subordinativa conces-
tivo) siva: EMBORA
b) Consequência
As orações subordinadas adverbiais consecuti- Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as lo-
vas exprimem um fato que é consequência, que é cuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se
efeito do que se declara na oração principal. São in- bem que, posto que, apesar de que.
troduzidas pelas conjunções e locuções: que, de Observe este exemplo:
forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas
estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que. Só irei se ele for.
A oração acima expressa uma condição: o fato de
Principal conjunção subordinativa conse- "eu" ir só se realizará caso essa condição for satis-
cutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, feita.
tamanho) Compare agora com:
Irei mesmo que ele não vá.
Exemplos:
95
Apostila PRF
A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: Outras conjunções conformativas: como, conso-
irei de qualquer maneira, independentemente de sua ante e segundo (todas com o mesmo valor de con-
ida. A oração destacada é, portanto, subordinada ad- forme).
verbial concessiva.
Exemplos:
Observe outros exemplos:
Fiz o bolo conforme ensina a receita.
Embora fizesse calor, levei agasalho. Consoante reza a Constituição, todos os ci-
Conquanto a economia tenha crescido, pelo dadãos têm direitos iguais.
menos metade da população continua à mar- Segundo atesta recente relatório do Banco
gem do mercado de consumo. Mundial, o Brasil é o campeão mundial de
Foi aprovado sem estudar (= sem que estu- má distribuição de renda.
dasse / embora não estudasse). (reduzida de
g) Finalidade
infinitivo)
As orações subordinadas adverbiais finais indicam a
e) Comparação
intenção, a finalidade daquilo que se declara na ora-
As orações subordinadas adverbiais comparati- ção principal.
vas estabelecem uma comparação com a ação indi-
cada pelo verbo da oração principal. Principal conjunção subordinativa final: A FIM
DE QUE
Principal conjunção subordinativa compara-
tiva: COMO Outras conjunções finais: que, porque (= para que)
e a locução conjuntiva para que.
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Ele dorme como um urso.
Aproximei-me dela a fim de que ficássemos
Utilizam-se com muita frequência as seguintes estru- amigos.
turas que formam o grau comparativo dos adjetivos e Felipe abriu a porta do carro para que sua
dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do) que, namorada entrasse.
menos (do) que. Veja os exemplos:
h) Proporção
Sua sensibilidade é tão afinada quanto a sua inteli-
As orações subordinadas adverbiais proporcio-
gência.
nais exprimem ideia de proporção, ou seja, um fato
O orador foi mais brilhante do que profundo. simultâneo ao expresso na oração principal.
96
Apostila PRF
Por Exemplo:
Na medida em que não há provas contra esse ho-
mem, ele deve ser solto.
Atenção: não use as formas “à medida em que” ou
“na medida que”.
i) Tempo
As orações subordinadas adverbiais tempo-
rais acrescentam uma ideia de tempo ao fato ex-
presso na oração principal, podendo exprimir noções
de simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.
97
Apostila PRF
CAPÍTULO 11–REGÊNCIA VERBAL Dica: Em uma boa gramática: Pisar (em)
quer dizer que só pode ser usado com a pre-
Esquema: VERBOS posição “em”.
Ex: Não pise na grama.
Ação: Pise = VTI = (em quê?)
Na grama = OI
VTD – Verbo Transitivo direto pede um
complemento verbal sem preposição na per- Ex3: Todos / aguardaram/ você / durante 2 horas.
gunta OD (Objeto direto) Sujeito/ VTD/ OD/ Locução adverbial de tempo.
VTI – Verbo Transitivo indireto pede um
complemento verbal com preposição na per- Todos = sujeito
gunta OI (Objeto indireto) Aguardaram = VTD
VTDI - Verbo Transitivo direto e indireto Você = OD
pede 2 complementos verbais OD e OI Durante 2 horas = Locução adverbial de
VI – Verbo Intransitivo não pede um com- tempo = Locução adverbial (iniciada por pre-
plemento verbal, pois possui sentido com- posição e com núcleo substantivo);
pleto. OBS: O verbo aguardar pode também ser uti-
lizado com VTI: Aguardar (Por) – só pode ser
Estado: utilizado com a preposição por – sem mu-
dança de significado:
VL – Verbo de Ligação só existirá se hou- Todos/ aguardaram/ por você/ durante 2 ho-
ver junto a ele “Predicativo do Sujeito”, ou ras. Sujeito/ VTI/ OI/ Locução adverbial de
seja, VL + PRED. SUJEITO. tempo.
**não precisa encontrar o núcleo do OD, por-
**REGÊNCIA: Verbo pisar = pisar algo/ pisar em algo.
que preposição não tem função sintática.
SER
**Assistir – prestar ajuda/dar assistência/ prestar so- ESTAR
corro. – é VTD.. FICAR
PERMANECER
Ex: A enfermeira/ assistiu / o enfermo / com paciência. CONTINUAR
Sujeito/ VTD/ OD/ Adj. Adverbial de modo. PARECER
ANDAR (sentido de “estar” Ex: eu andei
Assistiu quem? VTD – sentido de prestar doente, andei cansado...)
ajuda. TORNAR-SE
O enfermo = OD VIRAR
com paciência. = locução adverbial de modo
= adjunto adverbial de modo. **“E se eu usar o verbo e não ter predicativo? Todo
verbo que nasceu para ser VL e não tiver predicativo
Ex2: Não pise / a grama. do sujeito é VI”
98
Apostila PRF
São verbos de sentidos completos, logo não admitem Verbos utilizados no sentido de fe-
completo verbal. nômeno da natureza, serão VI.
99
Apostila PRF
DAR AGRADAR
MOSTRAR O que? OD coisa
ENTREGAR No sentido de acariciar ou contentar (pede objeto
AGRADECER A quem? OI pessoa direto - não tem preposição).
FAZER
QUERER Ex.: Agrado minhas filhas o dia inteiro.
100
Apostila PRF
No sentido de almejar, objetivar (pede objeto indi- A expressão "chamar a atenção de alguém" não sig-
reto - tem preposição "a") nifica repreender, e sim fazer se notado.
Ex.: Ele aspira à carreira de jogador de futebol EX. O cartaz chamava a atenção de todos que por
ali passavam.
ASSISTIR
CHEGAR, IR (Intrans.)
No sentido de ver ou ter direito (TI - prep. A).
Esses verbos exigem a prep. A, na indicação de des-
Ex.: Assistimos a um bom filme. tino, e DE, na indicação de procedência.
Minha família sempre assistiu ao Lar dos Velhi- Foi ao escritório de mau humor.
nhos.
se houver idéia de permanência, o verbo ir segue-
se da preposição PARA.
No sentido de morar é intransitivo, mas exige Ex.: Se for eleito, ele irá para Brasília.
preposição EM.
quando indicam meio de transporte no qual se
Ex.: Aspirando a um cargo público, ele vai assistir chega ou se vai, então exigem EM.
em Brasília..
Ex.: Cheguei no ônibus da empresa.
AGUARDAR (TD ou TI)
A delegação irá no vôo 300.
Ex.: Eles aguardavam o espetáculo .
COGITAR
Eles aguardavam pelo espetáculo.
Pode ser TD ou TI, com a prep. EM, ou com a prep.
CHAMAR DE.
- TD, quando significar convocar. Ex.: Começou a cogitar uma viagem pelo litoral.
101
Apostila PRF
Ex.: Ensinei-o a falar português. (Quem tem necessidade tem necessidade de al-
guma coisa)
Ensinei-lhe o idioma inglês
SOBRESSAIR (TI)
Observação: O substantivo medo rege também a
preposição "a", mas surge mais freqüente-
Com a preposição EM. Não é pronominal, portanto
mente acompanhado da preposição "de".
não existe sobressair-se.
ADJETIVOS
102
Apostila PRF
103
Apostila PRF
(TELEBRAS/ SUPERIOR/ CESPE) Estaria mantida a ção desses nos bens e serviços produzidos e comer-
correção gramatical do texto caso fosse inserido, logo cializados pelas organizações e pela sociedade. Des-
apos a forma verbal “dizendo”, o pronome lhe ― di- tacam-se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabi-
zendo-lhe ―, elemento que exerceria a função de lidade e o baixo custo de transmissão, armazena-
complemento indireto do verbo, retomando, por coe- mento e processamento de enormes quantidades de
são, “Marconi”. TEXTO:Em busca de mais recursos, conhecimentos codificados e de outros tipos de infor-
Marconi escreveu ao governo italiano, mas um funci- mação.
onário descartou a ideia, dizendo que era melhor Helena Maria Martins Lastres et al. Desafios e opor-
apresentá-la em um manicômio. tunidades da era do conhecimento.
Comentário: Observe-se que caberia perfeita- In: São Paulo em Perspectiva, 16(3), 2002, p. 60-1
uso do pronome oblíquo enclítico. cal do texto seria mantida, caso a mesma forma de
colocação do pronome "se" no segmento "que se fa-
zer esforço" - anteposição à forma verbal - fosse em-
O novo milênio — designado como era do conheci- Comentário: No trecho “que se fazer esforço”,
mento, da informação — é marcado por mudanças de ocorre um exemplo de próclise. A alternativa
relevante importância e por impactos econômicos, po- propõe que, nos sintagmas verbais “aumenta-
líticos e sociais. Em épocas de transformações tão ra- se”, “notam-se” e “Destacam-se”, desloca-se o
dicais e abrangentes como essa, caracterizada pela pronome “se” para antes das formas verbais, co-
transição de uma era industrial para uma baseada no locando-os em função proclítica. Entretanto, não
conhecimento, aumenta-se o grau de indefinições e possível fazer essa inversão porque o pronome
incertezas. Há, portanto, que se fazer esforço redo- do caso oblíquo átono nunca poderá iniciar uma
brado para identificar e compreender esses novos frase. Logo, o item está incorreto.
processos — o que exige o desenvolvimento de um
novo quadro conceitual e analítico que permita captar,
mensurar e avaliar os elementos que determinam es-
sas mudanças — e para distinguir, entre as caracte-
CASOS DE PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
rísticas e tendências emergentes, as que são mais du-
Será o obrigatório o uso do pronome proclítico quando
radouras das que são transitórias, ou seja, lidar com
houver um fator de atração, isto é, um vocábulo ou
a necessidade do que Milton Santos resumiu como
expressão que atraia o pronome oblíquo átono para
distinguir o modo da moda.
antes do verbo.
No novo padrão técnico-econômico, notam-se a cres-
cente inovação, intensidade e complexidade dos co-
SÃO FATORES DE PRÓCLISE (ATRAÇÃO)
nhecimentos desenvolvidos e a acelerada incorpora-
1) ADVÉRBIOS
104
Apostila PRF
2) PALAVRAS NEGATIVAS
3) PRONOMES DEMONSTRATIVOS
A Carta de Pero Vaz de Caminha
(CORREIOS/ ANALISTA/ ADAPTADA/ CESPE) No
De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem
segmento “isto me obrigaria a escrever outra mensa-
formosa. Pelo sertão, pareceu-nos do mar muito
gem para explicar a mudança”, o pronome me poderia
grande, porque a estender a vista não podíamos ver
sem prejuízo gramatical ser escrito também após a
senão terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito
forma verbal “obrigaria”, tendo-se, portanto, a se-
longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja
guinte reescritura: isto obrigaria-me a escrever ou-
ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem
tra mensagem.
de ferro; nem as vimos. Mas, a terra em si é muito
boa de ares, tão frios e temperados, como os de En- Comentário: Deve-se utilizar a próclise, pois o
tre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, as- vocábulo “isto” é um pronome demonstrativo e
sim os achávamos como os de lá. Águas são muitas atrai o pronome para antes do verbo. Dessa
e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo forma, a alternativa está incorreta.
aproveitá-la dar-se-á nela tudo por bem das águas
que tem.
(In: Cronistas e viajantes. São Paulo: Abril Educa- 4) PRONOMES RELATIVOS
ção, 1982. p. 12-23. Literatura Comentada. Com (TJ-RO/TÉCNICO/ CESPE) Seria mantida a correção
adaptações) gramatical do texto caso o trecho “que se acelerou”
(DETRAN-RN/ ANALISTA/ FGV) Uma opção correta fosse substituído por que acelerou-se. TEXTO: Os
de acordo com a norma culta seria substituir “nem as partidos de massa, vinculados às camadas populares,
vimos” por “nem vimos elas”. com matizes ideológicos mais pronunciados, surgiram
apenas em uma fase mais recente da história do país,
como consequência do processo de industrialização,
que se acelerou a partir dos anos 50 do século pas-
sado.
105
Apostila PRF
Comentário: a partícula “que” é um pronome re- Comentário: mesmo que haja o fator de atração,
lativo, que exige próclise. Obrigatoriamente, o ou seja, o advérbio “não”, o verbo no infinitivo
pronome “se” deverá localizar-se antes da sempre admitirá a ênclise. Isto quer dizer que o
forma verbal “acelerou”; portanto, o item está pronome poderá se posicionar antes ou depois
incorreto. do verbo; por isso o item está correto.
5) PRONOMES INDEFINIDOS
(MINISTÉRIO DA DEFESA/ MÉDIO/ ADAPTADA/ 2 – Verbos no futuro e no particípio jamais admitirão a
“ninguém recusou-se”. TEXTO: Ninguém recusou-se GRANRIO) A colocação do pronome átono destacado
a arrumar as malas no carro. está incorreta na sentença a seguir: “Disse que, por
vezes, temos equivocado-nos nesse assunto”.
Comentário: o vocábulo “ninguém” é um pro-
nome indefinido, e exige que o pronome oblíquo Comentário: a forma verbal “equivocado” está
“se” seja inserido antes da forma verbal “recu- no particípio; por isso o pronome oblíquo átono
sou”. Sendo assim a alternativa está incorreta. “nos” deverá localizar-se antes desse verbo.
Portanto, a construção correta seria: Disse que,
por vezes, temos nos equivocado.
6) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
(TJ-SP/ MÉDIO/ ADAPTADA/ VUNESP) A colocação
3 – A expressão “em + verbo no gerúndio” exige a pró-
do pronome no trecho “quando teme-se” está de
clise.
acordo com o português padrão. TEXTO: O efeito
(BRB/ MÉDIO/ ADAPTADA/ INSTITUTO DATA RIO)
ocorre sobretudo quando teme-se uma doença ou o
Na expressão “em se tratando”, o pronome oblíquo
tratamento a ser enfrentado.
átono “se” respeita as regras de colocação dos prono-
Comentário: o termo “quando” é um conjunção
mes. TEXTO:Em se tratando de denúncias contra fun-
subordinativa adverbial temporal, que exige a
cionários do alto escalão, nada o impedia de divulgar
próclise. O pronome “se” deve se alocado antes
informações esclarecedoras.
da forma verbal “teme”; por isso o item está er-
Comentário: note-se que foi usado de forma cor-
rado.
reta o pronome oblíquo átono “se”, pois, quando
1 – Verbos no infinitivo sempre admitirão a ênclise. deve-se utilizar a próclise. O item, portanto, está
com o que ocorra. TEXTO: É o medo que engendra Bons ventos a levem, Marta!
106
Apostila PRF
APOSSÍNCLISE
Consiste na colocação do pronome oblíquo átono en-
tre duas palavras atrativas.
(CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA/
CESPE)A colocação pronominal no português do Bra-
sil é variável, por isso, em “quase se não pode extratar
nada”, estaria gramaticalmente correta qualquer uma
destas opções: quase não se pode extratar nada ou
quase não pode-se extratar nada.
107
Apostila PRF
CAPÍTULO 14–CONCORDÂNCIA NOMINAL EX: É proibida a entrada de meninas.
EX: Estudo as línguas inglesa e portuguesa. 10. Nós / Vós + verbo + adjetivo
EX: Estudo a língua inglesa e (a) portuguesa. Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós /
vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para sin-
EX: Os poderes temporal e espiritual. gular.
6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar
com seu sujeito.
EX: Um e outro aspecto. a) Sujeito Simples
108
Apostila PRF
zes, a concordância puramente gramatical é contami- verbo deve ficar no singular. Quando há artigo no
nada pelo significado de expressões que nos transmi- plural, o verbo deve ficar o plural.
tem noção de plural, apesar de terem forma de singu-
Exemplos:
lar ou vice-versa. Por isso, convém analisar com cui-
dado os casos a seguir. Os Estados Unidos possuem grandes uni-
versidades.
1) Quando o sujeito é formado por uma expres-
Alagoas impressiona pela beleza das
são partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de,
praias.
metade de, a maioria de, a maior parte de, grande
As Minas Gerais são inesquecíveis.
parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no
Minas Gerais produz queijo e poesia de pri-
plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
meira.
Por Exemplo: Os Sertões imortalizaram Euclides da Cu-
nha.
A maioria dos jornalistas aprovou / aprova-
ram a ideia. 4) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou in-
Metade dos candidatos não apresentou / definido plural (quais, quantos, alguns, poucos, mui-
apresentaram nenhuma proposta interes- tos, quaisquer, vários) seguido por "de nós" ou "de
sante. vós", o verbo pode concordar com o primeiro pro-
nome (na terceira pessoa do plural) ou com o pro-
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos ca-
nome pessoal. Veja:
sos dos coletivos, quando especificados:
Quais de nós são / somos capazes?
Por Exemplo:
Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso?
Um bando de vândalos destruiu / destruí- Vários de nós propuseram / propuse-
ram o monumento. mos sugestões inovadoras.
109
Apostila PRF
6) Quando o sujeito é o pronome relativo "que", a concor- Fui eu quem pagou a conta. /
dância em número e pessoa é feita com oantecedente Fui eu quem paguei a conta.
do pronome. Fomos nós quem pintou o muro. / Fo-
mos nós quem pintamos o muro.
Exemplos:
9) Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o
Fui eu que paguei a conta. verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural.
Fomos nós que pintamos o muro.
És tu que me fazes ver o sentido da vida. Por Exemplo:
Ainda existem mulheres que ficam vermelhas na Vossa Excelência é diabético?
presença de um homem. Vossas Excelências vão renunciar?
7) Com a expressão "um dos que", o verbo deve assumir 10) A concordância dos verbos bater, dar e soar se
a forma plural. dá de acordo com o numeral.
Por Exemplo: Por Exemplo:
Ademir da Guia foi um dos jogado- Deu uma hora no relógio da sala.
res que mais encantaram os poetas. Deram cinco horas no relógio da sala.
Se você é um dos que admiram o escritor, certa-
mente lerá seu novo romance.
110
Apostila PRF
Pais e filhos devem conversar com fre- Descaso e desprezo marcam / marca seu
quência. comportamento.
Sujeito
2) Quando o sujeito composto é formado por núcleos
2) Nos sujeitos compostos formados por pessoas dispostos em gradação, o verbo pode ficar no plu-
gramaticais diferentes, a concordância ocorre da se- ral ou concordar com o último núcleo do sujeito.
guinte maneira: a primeira pessoa do plural preva-
lece sobre a segunda pessoa, que por sua vez, pre- Por Exemplo:
valece sobre a terceira. Veja: Com você, meu amor, uma hora, um minuto,
Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão. um segundo me satisfazem / satisfaz.
Primeira Pessoa do Plural (Nós)
No primeiro caso, o verbo no plural enfatiza a uni-
dade de sentido que há na combinação. No se-
Tu e teus irmãos tomareis a decisão. gundo caso, o verbo no singular enfatiza o último
Segunda Pessoa do Plural (Vós) elemento da série gradativa.
3) Quando os núcleos do sujeito composto são uni-
Pais e filhos precisam respeitar-se. dos por "ou" ou "nem", o verbo deverá ficar no plu-
Terceira Pessoa do Plural (Eles) ral se a declaração contida no predicado puder ser
atribuída a todos os núcleos.
Por Exemplo:
Drummond ou Bandeira representam a es-
sência da poesia brasileira.
Nem o professor nem o aluno acertaram a
resposta.
Obs.: quando o sujeito é composto, for- Quando a declaração contida no predicado só puder
mado por um elemento da segunda pessoa ser atribuída a um dos núcleos do sujeito, ou seja, se
e um da terceira, é possível empregar o osnúcleos forem excludentes, o verbo deverá ficar
verbo na terceira pessoa do plural. Aceita- no singular.
se, pois, a frase: "Tu e teus irmãos tomarão
a decisão." Por Exemplo:
Roma ou Buenos Aires será a sede da pró-
xima Olimpíada.
Você ou ele será escolhido. (Só será esco-
3) No caso do sujeito composto posposto ao verbo, lhido um)
passa a existir uma nova possibilidade de concor-
dância: em vez de concordar no plural com a totali- 4) Com as expressões "um ou outro" e "nem um
dade do sujeito, o verbo pode estabelecer concor- nem outro", a concordância costuma ser feita no
dância com o núcleo do sujeito mais próximo. singular, embora o plural também seja praticado.
Convém insistir que isso é uma opção, e não uma Por Exemplo:
obrigação.
Um e outro compareceu / compareceram à
Por Exemplo: festa.
Faltaram coragem e competência. Nem um nem outro saiu / saíram do colégio.
Faltou coragem e competência.
5) Quando os núcleos do sujeito são unidos
4) Quando ocorre ideia de reciprocidade, no entanto, por "com", o verbo pode ficar no plural. Nesse
a concordância é feita obrigatoriamente no plu- caso, os núcleos recebem um mesmo grau de impor-
ral.Observe: tância e a palavra "com" tem sentido muito próximo
Abraçaram-se vencedor e vencido. ao de "e". Veja:
Ofenderam-se o jogador e o árbitro. O pai com o filho montaram o brinquedo.
O governador com o secretariado traça-
ram os planos para o próximo semestre.
Casos Particulares Nesse mesmo caso, o verbo pode ficar no singular,
1) Quando o sujeito composto é formado por núcleos se a ideia é enfatizar o primeiro elemento.
sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode ficar O pai com o filho montou o brinquedo.
noplural ou no singular. O governador com o secretariado traçou os
Por Exemplo: planos para o próximo semestre.
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Apostila PRF
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Apostila PRF
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Apostila PRF
114
Apostila PRF
Por exemplo: Dormiram até as/às A ocorrência da crase com o pronome demonstra-
14 horas. tivo "a" também pode ser detectada pela substitui-
ção do termo regente feminino por um termo regido
masculino. Veja:
- Em locuções adverbiais, prepositivas e
Minha revolta é ligada à do meu país.
conjuntivas de que participam palavras
Meu luto é ligado ao do meu país.
femininas. Por exemplo:
As orações são semelhantes às de antes.
Os exemplos são semelhantes aos de antes.
à medida Aquela rua é transversal à que vai dar na mi-
à tarde às ocultas às pressas
que nha casa.
Aquele beco é transversal ao que vai dar na
às escondi- minha casa.
à noite às claras à força Suas perguntas são superiores às dele.
das
Seus argumentos são superiores aos dele.
Sua blusa é idêntica à de minha colega.
à vontade à beça à larga à escuta Seu casaco é idêntico ao de minha colega.
à exceção à imitação
às avessas à revelia A Palavra Distância
de de
Se a palavra distância estiver especificada, determi-
à esquerda às turras às vezes à chave nada, a crase deve ocorrer. Por exemplo:
Sua casa fica à distância de 100 quilômetros
à direita à procura à deriva à toa daqui. (A palavra está determinada.)
Todos devem ficar à distância de 50 metros
do palco. (A palavra está especificada.)
à sombra à proporção
à luz à frente de Se a palavra distância não estiver especificada, a
de que
crase não pode ocorrer. Por exemplo:
à semelhança Os militares ficaram a distância.
às ordens à beira de
de Gostava de fotografar a distância.
Ensinou a distância.
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Dizem que aquele médico cura a distância.
Quais Reconheci o menino a distância.
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a Observação: por motivo de clareza, para evitar
qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que ambiguidade, pode-se usar a crase. Veja:
rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá Gostava de fotografar à distância.
crase. É possível detectar a ocorrência da crase nes- Ensinou à distância.
ses casos, utilizando a substituição do termo regido Dizem que aquele médico cura à distân-
feminino por um termo regido masculino. Por exem- cia.
plo:
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTA-
A igreja à qual me refiro fica no centro da ci- TIVA
dade.
O monumento ao qual me refiro fica no cen- - Diante de nomes próprios femininos:
tro da cidade. Observação: é facultativo o uso da crase diante
Caso surja a forma ao com a troca do termo, de nomes próprios femininos porque é faculta-
ocorrerá a crase. tivo o uso do artigo. Observe:
Veja outros exemplos:
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga.
São normas às quais todos os alunos de-
vem obedecer.
Esta foi a conclusão à qual ele chegou. A Paula é muito bo- A Laura é minha
Várias alunas às quais ele fez perguntas nita. amiga.
não souberam responder nenhuma das
questões. Como podemos constatar, é facultativo o uso do
A sessão à qual assisti estava vazia. artigo feminino diante de nomes próprios femini-
nos, então podemos escrever as frases abaixo
Crase com o Pronome Demonstrativo "a" das seguintes formas:
115
Apostila PRF
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante a) inicia a fala dos personagens.
de pronomes possessivos femininos, então po- Pedro foi lacônico:— Não sei!
demos escrever as frases abaixo das seguintes
formas:
b) antes de enumeração.
Os meus poetas preferidos são poucos: Bandeira,
Cedi o lugar a minha Cedi o lugar a meu
Quintana e Castro Alves.
avó. avô.
c) antes de citação.
Cedi o lugar à minha Cedi o lugar ao meu
avó. avô. Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas.”
3-RETICÊNCIAS ( ... )
Diga a sua irmã que Diga a seu irmão que As reticências indicam dúvidas ou hesitação de
estou esperando por estou esperando por
quem fala. Indicam também supressão de palavra (s)
ela. ele.
numa frase transcrita, interrupção de uma frase dei-
xada gramaticalmente incompleta e servem de re-
Diga à sua irmã que Diga ao seu irmão
estou esperando por que estou esperando curso quando se quer deixar o sentido da frase sus-
ela. por ele. penso.
116
Apostila PRF
d) Após palavras ou frases que denotem caráter D) separar elementos de uma enumeração.
emocional
Ex.: Que pena! Precisa-se de pedreiros, serventes, carpinteiros e
pintores.
6- PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )
a) Em perguntas diretas E) isolar expressões de caráter explicativo ou corre-
Ex.: Como você se chama? tivo.
b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos
Ex.: - Quem ganhou na loteria? nos encontrar para acertar a viagem.
- Você.
- Eu?! f) separar conjunções intercaladas.
117
Apostila PRF
Entretanto, se essas conjunções aparecerem repeti- "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contenta-
das, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula mentos em a estar plantando..."
passa a ser obrigatório.
e) separar as orações substantivas antepostas à prin-
Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à cipal.
missa de sétimo dia.
Quanto custa viver, realmente não sei.
A vírgula entre orações
8- PONTO-E-VÍRGULA ( ; )
É utilizada nas seguintes situações:
a) separar as orações subordinadas adjetivas expli- a) usa-se ponto-e-vírgula para separar os itens de
cativas. uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma se-
Meu pai, de quem guardo amargas lembranças, qüência, etc.
mora no Rio de Janeiro.
Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:
b) separar as orações coordenadas sindéticas e as- I- advertência;
sindéticas (exceto as iniciadas pela II- suspensão;
conjunção e ). III- demissão;
IV- cassação de aposentadoria ou disponibili-
Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o dade;
trabalho. Estudou muito, mas não foi aprovado no V- destituição de cargo em comissão;
exame. VI- destituição de função comissionada.
Há três casos em que se usa a vírgula antes da con- b) separar orações coordenadas muito extensas ou
junção e: orações coordenadas nas quais já tenham tido utili-
zado a vírgula.
1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos
diferentes. Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressi-
vas, numa quietude apática, era pronunciadamente
Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida,
cada vez mais pobres. quando a bronquite crônica de que sofria desde
moço se foi transformando em opressora asma car-
2) quando a conjunção e vier repetida com a finali- díaca; os
dade de dar ênfase (polissíndeto). lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) " (O vis-
conde de Inhomerim - Visconde de Taunay)
E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.
9- TRAVESSÃO ( - )
3) quando a conjunção e assumir valores distintos
que não seja da adição (adversidade, conseqüência, a) dá início à fala de um personagem
por exemplo)
Ex.: O filho perguntou:
Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi apro- — Pai, quando começarão as aulas?
vada.
118
Apostila PRF
b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas
flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).
— Doutor, o que tenho é grave? Exemplos:
— Não se preocupe, é uma simples infecção. É
Estes são os direitos por que esta-
só tomar um antibiótico e estará bom
mos lutando.
c) unir grupos de palavras que indicam itinerário O túnel por que passamos existe há
muitos anos.
Ex.: A rodovia Belém-Brasília está em péssimo es- POR QUÊ
tado.
Caso surja no final de uma frase, imediata-
mente antes de um ponto (final, de interroga-
Também pode ser usado em substituição à virgula ção, de exclamação) ou de reticências, a se-
em expressões ou frases explicativas quência deve ser grafada por quê, pois, de-
vido à posição na frase, o monossí-
Ex.: Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe. labo "que" passa a ser tônico.
Exemplos:
10- ASPAS ( “ ” )
Estudei bastante ontem à noite.
Sabe por quê?
a)isolar palavras ou expressões que fogem à norma
culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neolo- Será deselegante se você perguntar
gismos, arcaísmos e expressões populares. novamente por quê!
PORQUE
Ex.: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu
A forma porque é uma conjunção, equiva-
admirador. lendo a pois, já que, uma vez que,
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”. como. Costuma ser utilizado em respostas,
Conversando com meu superior, dei a ele um “feed- para explicação ou causa.
back” do serviço a mim requerido. Exemplos:
119
Apostila PRF
120
Apostila PRF
Homônimos Perfeitos
Expectador
espectador
Possuem a mesma grafia e o mesmo som.
(aquele que tem espe-
(aquele que assiste)
rança, que espera) Por Exemplo:
Eu cedo este lugar para a professora. (cedo = verbo)
Esperto Experto
Cheguei cedo para a entrevista. (cedo = advérbio de
(perspicaz) (experiente, perito) tempo)
Espiar Expiar
(observar) (pagar pena)
Atenção:
Espirar expirar Existem algumas palavras que pos-
(soprar, exalar) (terminar) suem a mesma escrita (grafia), mas a
pronúncia e o significado são sempre
diferentes. Essas palavras são cha-
Estático extático madas de homógrafas e são uma
(imóvel) (admirado) subclasse dos homônimos.Observe
os exemplos:
Esterno Externo almoço (substantivo, nome da refeição)
almoço (forma do verbo almoçar na 1ª
(osso do peito) (exterior) pessoa do sing. do tempo presente do
modo indicativo)
estrato Extrato
gosto (substantivo)
(camada) (o que se extrai de algo) gosto (forma do verbo gostar na 1ª
pessoa do sing. do tempo presente do
Estremar Extremar modo indicativo)
(demarcar) (exaltar, sublimar)
incerto
Inserto
(não certo, impre-
(inserido, introduzido)
ciso)
Parônimos
incipiente insipiente É a relação que se estabelece entre palavras que pos-
suem significados diferentes, mas são muito pareci-
(principiante) (ignorante) das na pronúncia e na escrita. Veja alguns exemplos
no quadro abaixo.
Laço Lasso
(nó) (frouxo) absolver absorver
(perdoar, inocentar) (aspirar, sorver)
Ruço
Russo
(pardacento, grisa- apóstrofe apóstrofo
(natural da Rússia)
lho) (figura de linguagem) (sinal gráfico)
121
Apostila PRF
122
Apostila PRF
Sortir Surtir
(abastecer, misturar) (produzir efeito)
Sustar Suster
(suspender) (sustentar)
tráfego Tráfico
(trânsito) (comércio ilegal)
123
Apostila PRF
Sinais iguais :
Divisão de Números Inteiros
3 6 9 Sinais iguais o quociente é positivo
3 6 9
20 10 2
sinais diferentes :
30 10 3
3 6 3
Sinais diferentes o quociente é negativo
3 6 3
50 50 1
Subtração de Números Inteiros
300 60 5
Subtrair dois números inteiros “a” e “b” nessa or- 1.2 - Números Racionais:
dem, significa adicionar “a” ao oposto de “b”.
( 16) - ( 5) ( 16) (- 5) 11 Adição e Subtração Algébrica de Números Fracionários:
( 4) - (-1 2) ( 4) (1 2) 1 6
124
Apostila PRF
4 3 2 4 6 3 3 2 2 24 9 4 28 9 19 4 4 1 1
a) :4
5 10 15 30 30 30 30
10 3 2 10 4 3 1 2 2 40 3 4 39 3 13
8 8 4 8
b)
3 12 6 12 12 12 3 4
1 2 1 1 2 2 6 1 3 2 12 3 11 Redução de Frações a um mesmo Denominador
c)
9 3 6 18 18 18 4 6
4 3 1 2 4 3 11 92 4 6 3 3 11 12 92 2 e
d) 2 3 3 2
10 20 5 30 10 20 5 30 60
24 9 132 184 85 5 17 1º) Verificar o menor denominador comum
60 60 5 12 M.M.C. (3, 2) = 6
Multiplicação de Números Fracionários: 2º) Multiplicar o numerador de cada fração pelo quociente
1
3 4 6
1 2
1 1 2 7 8 15 entre o denominador comum e o denominador inicial da
a) fração.
8 2 9 2 7 3 1 4 7 28 28
8 18
2 5 8 2 20 24 20 100 144 24 4 e
b) 4 3 6 6
3 6 5 3 6 5 30 30 5
1 1 5 1 11 14 1 154 15 616 601 2 - MÚLTIPLOS E DIVISORES, MÁXIMO DIVISOR CO-
c)1 2 3
4 5 3 4 5 3 4 15 60 60 MUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM. COMUM.
1 6 1 10 24 10 288 10 278 139
d )4
3 2 8 9 6 72 72 72 36
2.1 - Números Primos e Compostos:
Divisão de Números Fracionários:
8 4 2 6 8 14 2 10 112 20 10 36 10 26
Em N para que um número seja primo só pode
a) 4 apresentar como divisores a unidade e ele pró-
7 14 3 10 7 4 3 6 28 18 9 9 9
1 2 4 1 3 4 12 2 prio (2 divisores). Em Z um número primo(p) tem
b)
9 3 5 9 2 5 90 15 4 divisores : -1,-p,1 e p .
1 3 5 3 1 14 1 1 1 2 1 2 1 2 1
c)
7 14 6 10 7 3 2 2 1 3 4 3 4 12 6 Portanto, são primos em N:
1 3 5 7 3 2 2 6 8 6 1 6
d ) 4 4
2 4 2 2 8 5 7
40 7 5 7 35 P 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...
São primos em Z:
Tipos de Frações
P 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...
Frações Próprias – o numerador é 4
menor que o denominador 8
1. Reconhecimento de um número primo.
Frações Impróprias – quando o nu- 6
merador é maior que o denominador 4 41 é primo?
Frações Aparentes – são as frações
4
impróprias em que o numerador é múl-
tiplo do denominador 2
125
Apostila PRF
30 2 3 5 Propriedade:
50 2 5 2
35 5 7 30 2 3 5
20 2 5
2
25 5 2
2.3 - Divisibilidade: MDC30,25 5
Regras de divisibilidade:
MMC30,25 2 3 5 2 150
2) Dados os números 50, 35 e 20, temos que
Por 2: Um número é divisível por dois quando
o seu MDC e MMC, serão:
é par :
126
Apostila PRF
50 2 5 2 Definição :
35 5 7 n
a b bn a
20 2 2 5 3
8 2 23 8
MDC50,35,20 5
1000 10 10 1000
3 3
MMC50,35,20 2 7 5 700 2 2
3 - NÚMEROS REAIS:
Pr opriedades :
Potenciação : 1n a n b n a b
definição : n
2 n a n
a
a a a a ... a
n
b b
Propriedades da potenciação : 3n m a n m a
mn
a a a
m n
mn
4n p a m p n a m
a a a
m n
n
5
a m a a a
n m m
n mn
Exemplos :
n n
a b , a 0, b 0 a) 2 3 5 2 3 5 30
b)3 4 2 5 6 4 2 6 5 3 6 4 2 5 3 6 16 125 6 2000
b a 3
81 81 3
m c) 3 27 3
a a
m 3 3
n n 3
d )6 1024 6 2 210 2 3 2 5 3 32
Exercícios :
e) 3
64 23 2 6 6 2 6 2
2 4 8 6 2
a)2 3 2 3
4 6 8
2 3 2 3
12 4
2
3
5 5
3 4 83 82 3
64 4
2
b) 6 5 3 46 5 7 6 513 f) 1
4 4 2
5 4 2
3 3
3 5 53 125
c) 4 - EXPRESSÕES NUMÉRICAS.
5 3
3
3 27
d) 52 5 3 23
5
6 Calcular :
2 a) 5 3 - [20 (14 - 8) - 11]
e) 73 7
9
127
Apostila PRF
i )5 3[(8 6) 4] d) B / C
1) Observe o diagrama abaixo: 7) Numa adição com três parcelas, o total era 58. So-
mando-se 13 à primeira parcela, 21 à segunda e sub-
traindo-se 10 da terceira, qual será o novo total?
128
Apostila PRF
19) Se eu der 4 balinhas a cada um dos alunos de uma 27) Antonio tem 270 reais, Bento tem 450 reais e Car-
classe sobram-me 7 das 135 que eu tenho. Quantos los nada tem. Antonio e Bento dão parte de seu di-
alunos há nesta classe? nheiro a Carlos, de tal maneira que todos acabam fi-
cando com a mesma quantia. O dinheiro dado por An-
20) Quero dividir 186 figurinhas igualmente entre tonio representa, aproximadamente, quanto por
certo número de crianças. Para dar duas dúzias a cento do que ele possuía?
cada criança faltariam 6 figurinhas. Quantas são as
crianças? a) 11,1 d) 35
129
Apostila PRF
b) 8,2 e) 20,4 35) (Metrô) Seja x o número que, somado à sua me-
tade; mais três quartos do quociente de x dividido
c) 8,4 por 9; mais o dobro de sua terça parte, é igual a 16.
Então:
31) Numa pista circular de autorama, um carrinho ver-
melho dá uma volta a cada 72 segundos e um carri- a) x < 5
nho azul dá uma volta a cada 80 segundos. Se os dois
carrinhos partiram juntos, quantas voltas terá dado o b) 5 x < 8
mais lento até o momento em que ambos voltarão a
c) 8 x < 10
estar lado a lado no ponto de partida?
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9 e) 10 d) 10 x < 12
(0) para todo número inteiro positivo n, tem-se : b) 13 {10 - [36 - 45 - (10 - 8) 6] - 2}
13 {10 - [36 - 45 - 2 6] - 2}
n 13 {10 - [42 - 47] - 2}
(1)
2 2 13 {10 - [-5] - 2}
n
13 {10 5 - 2}
(1) se o número real x é tal que - 0,01 < x < 0,002, então 13 {15 - 2}
0 |x|3 < 8 . 10-9 13 13
26
x2
(2) se y , em que x é um número real, então 0
1 x2
y ½.
130
Apostila PRF
131
Apostila PRF
m)5 3 7 20 4 QUESTÃO 5:
a + b + c = 58
5 21 5 21
n) 25 3 35 7
a + 13 + b + 21 + c - 10 = ?
a + b + c + 13 + 21 - 10 =
75 5 75 5 70 58 + 13 + 21 - 10 =
o) 32 4 6 10 (9 6 3) = 82
QUESTÃO 7:
a + b + c = 58
a + 13 + b + 21 + c - 10 = ?
a + b + c + 13 + 21 - 10 =
58 + 13 + 21 - 10 =
= 82
RESPOSTA: A
QUESTÃO 8:
QUESTÃO 2 1º recebe: R$ 325,00
2º recebe: R$ 325,00 - R$ 60,00
Sendo A 1, B 2 e C 3
3º recebe: (1º) + (2º) - R$ 250,00
( A B )( B C ) (1 2)(2 3) 3 5 15
Total = (1º) + (2º) + (3º)
Sendo A 2, B 3 e C 4 T = 325 + (325 - 60) + (325 + 265 - 250)
( A B )( B C ) (2 3)(3 4) 5 7 35 T = 325 + 265 + 340
RESPOSTA: C T = 930
QUESTÃO 3 QUESTÃO 9:
132
Apostila PRF
m 412 2 R - F = 7 (eq. B)
somando-se eq. A e eq. B:
m 206
R F 23
QUESTÃO 10: R F 7
23 dias no mês R$ 800,00 (gastos)
2R 30
1 dia = R$ 40,00 economia mensal:
em um mês: 920 - 800 = 120 R 30 2 15
23 x 40 = 920 economia anual:
Calculando F :
R$ 920,00 (ganhos) 120 x 12 = 1440
R$ 1440,00 R F 23
QUESTÃO 11:
F 23 R 23 15 8 Questão 11
a . b = 620 (eq 1)
(a + 5) . b = 620 + 155 QUESTÃO 14
a . b + 5b = 620 + 155 N = nº de pastas
da eq. 1, temos a . b = 620 x = nº de pastas vendidas por R$ 8,00
logo: N - x - 15 = número de pastas vendidas por R$ 8,00
620 + 5b = 620 + 155 N - x - 15 = número de pastas vendidas por R$ 5,00
5b = 155 5N = 8x + 5(N - x - 15)
b = 155 5 5N = 8x + 5N - 5x - 75
b = 31 - 8x + 5x = - 75
Calculando “a”: - 3x = - 75
a . b = 620 75
a . 31 = 620 x 25
3
a = 620 31 = 20
As 15 pastas com defeito corresponde a 3x.
QUESTÃO 12:
Obs.: Não é possível identificar N pois é anulado na
compra = R$ 7,00/litro
equação.
venda = R$ 9,00/litro
lucro = 9 - 7 = R$ 2,00
QUESTÃO 15
Total de litros:
Marta = M
1 liro R$ 2,00 Marisa = m
x R$1760,00 Yara = y
M + m + y = 275
1760
x 880 litros m = y + 15
2 M = m + 20 = y + 35
logo:
QUESTÃO 13 M + m + y = 275
R + F = 23 (eq. A) y + 35 + y + 15 + y = 275
Renato perde 5 3 y + 50 = 275
3 y = 275 - 50
133
Apostila PRF
y = 225 3 = 75
Calculando as partes de: QUESTÃO 19
m (Marisa) 135 = 4A + 7
m = y + 15 = 75 + 15 = 90 135 - 7 = 4A
M (Marta) 128 = 4A
M = y + 35 = 75 + 35 = 110 logo:
128
QUESTÃO 16 A 32 alunos
4
2H + 3M + 6C = 69
H = M + C = 3C + C = 4C
QUESTÃO 20
M = 3C
186 = 24 . C - 6
substituindo-se:
186 + 6 = 24C
2 (4C) + 3 (3C) + 6C = 69
24C = 192
8C + 9C + 6C = 69
23C = 69 192
C 8
C = 69 23 = 3 quilos 24
H = 4C = 4 . 3 = 12 quilos
M = 3C = 3 . 3 = 9 quilos QUESTÃO 21
x + x + 1 = 91
QUESTÃO 17 2x = 91 - 1
P = valor transferido para poupança. 2x = 90
3302 - 2P = 2058 x = 45
3302 - 2058 = 2P x + 1 = 45 + 1 = 46
1244 = 2P
logo: QUESTÃO 22
1244 x + x + 2 = 126
P 622 2x = 126 - 2
2 2x = 124
x = 124 2 = 62
QUESTÃO 18 x + 2 = 62 + 2 = 64
4G + 8C + 12A
G = 2C = 4A QUESTÃO 23
logo: C = 2A x + x + 1 + x + 2 = 249
folha mensal = 26.400 3x + 3 = 249
folha diária 3x = 249 - 3
26400 3x = 246
880 x = 246 3 = 82
30
4G + 8C + 12A = 880 x + 1 = 82 + 1 = 83
4 . 4A + 8 . 2A + 12A = 880 x + 2 = 82 + 2 = 84
134
Apostila PRF
b 5 32 2 QUESTÃO 29
1 solução:
1 2 100
c (0,02) 50 trem III = 9h 26 min
100 2 6h 00 min
3h 26 min
3
d 1 49 3 1 7 3 8 2 trem IV = 9h 36 min
6h 12 min
4 2 50 2 58
14,5 3h 24 min
Média= 4 4 QUESTÃO 30
a b
1,2
QUESTÃO 25 3 4
1t + 50y + 10z + 5w - errado a = 3 . 1,2 = 3,6
1(t + 3) + 50(y - 3) + 10(z - 3) + 5 (w + 3) - correto b = 4 . 1,2 = 4,8
diferença: 3a + 2b
3 . 1 - 3 . 0,50 - 3 . 0,10 + 3 . 0,05 3 . 3,6 + 2. 4,8
3 - 1,50 - 0,3 + 0,15 = 1,35 10,8 + 9,6 = 20,4
QUESTÃO 26 QUESTÃO 31
Supondo A = 0,5
1 1 80,72 2
2 1
A 0,5 40,36 2
2 2
20,18 2
(0,5) 0,5 A A 10,9 2
5,9 3
QUESTÃO 27 5,3 3
Antonio = 270 - x 5,1 5
Bento = 450 - y 1,1 720
Carlos = x + y Carri n h o1 :
270 - x = 450 - y = x + y 720
1 0 v o l t as
270 x x y 2x y 270 72
270 x 450 y x y 180
3x 90 Carri n h o2 :
720
x 30 9 v o l t as
80
QUESTÃO 28
Resolução: QUESTÃO 32
0 a<b
84 2 84 = 22 . 3 . 7
Para verificar cada item suponha que a = 1 e b = 2.
42 2
item (1): (FALSO)
21 3
7 7
1
para obter quadrado perfeito temos que multiplicar por
3 e 7.
135
Apostila PRF
1 1 2
y
10
100
0,9
2 2
11 1 2 1 10
2 101
136
Apostila PRF
Raiz de uma Equação: 4) Três números pares e consecutivos soma 702. Deter-
mine o menor deles.
1º caso :
ax b 0 ) Três números ímpares e consecutivos somam 831. De-
termine o maior deles.
sendo a 0 e b 0
raizes : 6) A soma de 11 números consecutivos deu 198. Deter-
0x 0 0 mine o maior deles.
0x 0 7) Qual é o número cujo triplo excede de 16 a sua Terça
0 parte?
x (indetermin ação)
0
8) A soma de um número com a sua terça parte é igual à
log o :
metade desse número acrescida de 30. Qual é esse nú-
S R mero?
2º caso : 9) Encontrar dois números consecutivos cuja soma seja
ax b 0 igual a 2/3 do menor com 9/7 do maior.
sendo a 0 e b 0
10) Liquidaram-se três contas com a quantia total de R$
raizes : 1.300,00. A primeira foi paga com tanta notas de R$
0x b 0 50,00 quantas a Segunda de R$ 10,00 e a terceira de R$
0x -b 5,00. Qual é o valor da menor das três contas?
-b
x (impossível ) 11) Certa quantia foi dividida em partes iguais entre dois
0 irmãos. Atualmente, a parte do mais velho está aumen-
log o : tada de 2/7 e a parte dos mais moço, diminuída de 3/5 do
S valor inicial. Sabendo-se que o mais velho tem R$
6.200,00 mais do que o mais moço, quanto tem hoje, este
3º caso : último?
ax b 0
5.2 - Sistema de Equações do 1º Grau com duas Vari-
sendo a 0 áveis
raiz : Um sistema de equações com duas variáveis, x e y, é um
conjunto de equações do tipo
ax b 0
ax -b ax + by = c onde (a, b, c R ) ou de equações redutíveis
b a esta forma.
x
a Exemplos :
b
S { } 2 x 3 y 0
a a)
5 x 2 y 7
4 x 3 y 2
b)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS: x 2 y 6
137
Apostila PRF
x 2 y 10 x 2 y 10
x y 1 x y 1
resolução : separando - se x na 2º equação :
x 2 y 10 x y 1
x y 1 2 x 1 y
substituin do - se x por 1 y na 1º equação
x 2 y 10
x 2 y 10
2 x 2 y 2 1 y 2 y 10
3 x 0 y 12
3 y 10 1
3 x 12 3y 9
12 9
x y
3 3
x4 y3
x y 1 calculando - se o valor de x :
4 y 1 x 1 y
y 1 4 1 x 1 3
y 1 4 x4
y3 S 4,3
S 4,3
Sistema Indeterminado
Sistema Impossível
Se, ao tentarmos encontrar o valor de uma das variáveis,
chegarmos a uma expressão do tipo 0 = 3 ou 2 = 5 ou
qualquer outra que expresse uma sentença sempre falsa,
o sistema não terá qualquer solução e diremos que ele é
impossível. O conjunto-solução de um sistema impossí-
vel é vazio.
Exercícios
x y 5
1)
x y 1
x 2 y 1
2)
2x y 7
138
Apostila PRF
x 2y 11 QUESTÃO 1
3)
x y 5 x
x5 7
2
x
x 75
3x 7y 13 2
4)
4 x 5 y 3 x
x 2
2
2x x 4
5) Dividir o número 120 em duas partes, tais que a maior
2 2
exceda a menor em 30 unidades.
x4
RESOLUÇÃO:
QUESTÃO 4
139
Apostila PRF
x x 2 x 4 702 x
3x 16
3 x 6 702 3
3 x 702 6 9 x x 48
3 x 696 3 3
696 8 x 48
x
3 x6
x 232 (menor )
x 2 234
x 4 236 QUESTÃO 8
x x
x 30
3 2
x x
QUESTÃO 5 x 30
3 2
x 1 x 3 x 5 831 6 x 2 x 3 x 180
3 x 9 831 6 6
5 x 180
3 x 831 9
180
3 x 822 x 36
5
822
x
3 QUESTÃO 9
x 274
2 x 9x 1
x 1 275 x x 1
3 7
x 3 277 2x 9x 9
x 5 279 (maior ) 2x 1
3 7
42 x 21 14 x 27 x 27
21 21
QUESTÃO 6 42 x 14 x 27 x 27 21
x x 1 x 2 ... x 10 198 x6
11x (1 2 3 ... 10) 198
1 10
11x 10 198 QUESTÃO 10
2
11x 55 198 50 x 10 x 5 x 1300
11x 198 55 65 x 1300
11x 143 1300
143 x
x 65
11 x 20 notas
x 13
x 10 13 10 23 (maior )
QUESTÃO 11
QUESTÃO 7
140
Apostila PRF
2º equação :
QUESTÃO 1: x y 5
x 5 y
Separando x na segunda equação :
1º equação :
x-y 1
x 2 y 11
x y -1 5 y 2 y 11
Substituin do x na 1º equação : 3 y 11 5
xy5 3y 6
y -1 y 5 6
y 2
2y 5 1 3
6 x 5 y 52 7
y 3
2 S 7,2
x y 1 3 1 2
S 2,3
QUESTÃO 4:
Solução:
QUESTÃO 2:
141
Apostila PRF
3 x 7 y 13 4 5 y 6 x
4 x 5 y 3 - 3 x 1 y 2
12 x 28 y 52 x 1 y 2
12 x 15 y 9 x y 2 1
- 43y 43 x y 3
y
43
1
- 43 5 y 6x
3 x 7 y 13
5 y 6 y 3
3 x 7(1) 13
5 y 6 y 18
3 x 7 13
5 y 6 y 18
3 x 13 7
3x 6 y 18
6 y 18
x 2
3
S 2,1 x y 3
x 18 3 15
QUESTÃO 5:
x y 120 S 15,18
y x 30
x y 120
x x 30 120 QUESTÃO 7:
2 x 120 30 x resposta certa.
2 x 90 y resposta errada.
x
90
45 x y 20
2 5x - 3y 44
y x 30 45 30 75 x 20 y
S 45,75
520 y 3 y 44
100 5 y 3 y 44
QUESTÃO 6: 8 y 44 100
8 y 56
8 y 56
y7
x 20 7 13
QUESTÃO 8:
142
Apostila PRF
x 8 x professores.
y 1
y professoras.
x 1 x 1 3y
y 7 2
x 1 2y 1
x 8 y
2 x y 7
x 3y 1
2x x 8 7
2 x x 15 x 1 2y 2
x 15 3y 1 1 2 y 2
3y 2 y 2
y x 8 15 8 23 y2
x 3y 1 3 2 1 5
QUESTÃO 9:
QUESTÃO 11:
x y 30 2
x y 9
4 x 2 y 94
2 x 2 y 60 10 x y 27 10 y x
4 x 2 y 94
______________ x 9 y
2x 34
x 17 109 y y 27 10 y 9 y
--------------- 90 10 y y 27 10 y 9 y
x y 30 117 9 y 9 y 9
17 y 30 9 y 9 y 117 9
y 30 - 17 13 18 y 108
--------------- 18 y 108
Coelhos 17 108
Galinhas 13 y 6
18
x 9 y 96 3
QUESTÃO 10:
Os números são 36 e 63.
1 DIA = 24 HORAS
1 HORA = 60 MINUTOS
1 MINUTO = 60 SEGUNDOS
143
Apostila PRF
Para transformar um certo tempo dado na forma fraci- 7 - SISTEMA MÉTRICO DECIMAL.
onária, para a forma tradicional, faz-se uma divisão in-
Medida de comprimento:
teira, convertendo-se os restos para a unidade imedi-
atamente inferior. No sistema métrico decimal, a unidade fundamental
para medir comprimento é o metro (m).
Exemplo:
Quilômetro km 1.000 m
Decâmetro dam 10 m
Unidade
Metro m 1m
Fundamental
Exemplo: Decímetro dm 0,1 m
Milímetro mm 0,001 m
Transforme :
a) 3,25 km em cm :
b) 2006 m em km :
c) 0,0009 km em mm :
d) 413 dm em dam :
e) 5420000 mm em hm :
Exemplo: f) 0,000625 km em cm :
Gabarito:
GABARITO
a) b) c) d) e) f)
325000 2,006 900 4,13 54,2 62,5
GABARITO
a) 0,115 b) 0,246 c) 2034 d)
1,0036
Responda:
a) Quantos cm há em 3/5 de m?
Exemplo: b) Quantos metros há em 9/2 de km?
c) Quantos km há em 18/15 de m?
GABARITO
a) 60 b) 4500 c)
0,0012
Medida de Superfície
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental
para medir superfície é o metro quadrado (m²).
144
Apostila PRF
Transforme:
a) 36 m² em dm2 :
b) 64 m² em km2 : O valor de 1 ha desse terreno é R$20.000,00.
c) 10,7 m² em cm² :
d) 30.000 m² em km² :
e) 1,35 km² em m² : UNIDADES DE MEDIDA DE VOLUME
f) 5.625.400 mm² em dm² :
A unidade fundamental para medir volume é metro
cúbico (m³).
GABARITO
a) b) c) d) e) f)
km³ 1.000.000.000 m³
3600 0,00006 10700 0,03 135000 562,5
4 0 Múltiplos hm³ 1.000.000 m³
0 4
dam³ 1.000 m³
Unidade
m³ 1 m³
As Medidas Agrárias Fundamental
Hectare (ha) é a unidade agrária padrão. dm³ 0,001 m³
É a medida de superfície de um quadrado de 100 m Submúltiplos cm³ 0,000001 m³
de lado. mm³ 0,000000001 m³
Em alguns estado do Brasil utiliza-se o alqueire (uni-
dade não legal). 1) Transforme em m³:
1 alqueire mineiro = 48.400 m² a) 1860 dm³
1 alqueire paulista = 24.200 m² b) 1.512.600 mm³
c) 2.000.000 dm³
1) Faça as transformações:
a) 3,5 ha em m² GABARITO
b) 6,0 alqueires paulistas em m²
a) 1,86 b)
c) 70 alqueires mineiros em ha c) 2000
d) 30 ha em km² 0,0015126
e) 5.000 m² em há
2) Quantos dam³ há em 2500 cm³?
GABARITO Solução:
a)35000 d)0,03 e)0,5
b)145200 c)338,8
3) O volume inicial de um tanque é 6 m³ de ar. Cada golpe
2) A medida do Distrito Federal é 5.814 km². Qual é a de uma bomba de vácuo extrai 600 dm³ de ar desse tan-
medida dessa superfície em ha? que. Após o 5º golpe da bomba, quantos m³ de ar perma-
Solução: necem no tanque?
Solução:
145
Apostila PRF
c)7375
UNIDADES DE MEDIDA DE MASSA
d)320
Quilograma (kg).
1kg = 1 dm³ (água destilada a 4° C)
2) Uma garrafa pequena de guaraná tem capacidade de A unidade principal é o grama (g).
Outras unidades muito usadas são:
390 m . Quantos litros cabem nessa garrafa?
tonelada (t) = 1.000 kg
Solução: quilate = 0,2 g
Quilograma kg 1.000 g
3) Devem ser distribuídos 84000 m de certa substância Múltiplos Hectograma hg 100 g
líquida em frascos de 100 cm³ cada um. Quantos frascos
Decagrama dag 10 g
serão necessários?
Solução: Unidade
Grama g 1g
Fundamental
Decigrama dg 0,1 g
Submúltiplos Centigrama cg 0,01 g
Miligrama mg 0,001 g
PROBLEMAS ENVOLVENDO VOLUME E CAPACIDADE
1) Expresse em gramas as seguintes medidas:
1)Um reservatório tem 20m de comprimento, 14m de lar- a) 13,2 kg
gura e 5 m de profundidade. Quantos litros de água são b) 28600 mg
necessários para encher 2/3 desse reservatório? c) 3/4 kg
Solução: d) 20 quilates
GABARITO
a) 13200 d) 4
b) 28,6 c) 750
2) Quantos litros de uma substância líquida podem ser
colocados num recipiente cúbico de 200 cm de aresta? 2) A massa de uma carga é de 45.000 kg. Quantas tone-
Solução: ladas tem essa carga?
146
Apostila PRF
ou a: b
Uma Relação Importante
Exemplos:
Volume Capacidade Massa
1) A razão de 8 para 2 é , que é igual a 4.
1 dm³ 1 1 kg
2) A razão de 50 para 20 é , que é igual a
2,5.
1) Quantas toneladas há em 80 m³ de certa substância
se em cada dois litros dessa substância há 1 kg?
Solução:
8.2-Razões inversas:
Note que:
2) Um metro cúbico corresponde à figura de um cubo que
se a e b são números reais não-nulos, então
tem quantos dm de aresta?
são razões inversas;
Solução:
a b
Cubo com 10dm de aresta. 1
b a
3) Uma laje de concreto é um bloco retangular de 10 m
de comprimento por 4,5 m de largura. Se a espessura da
laje é de 20 cm, calcule: Exemplo:
a) O volume, em m³, de concreto usado nessa laje.
Solução: 6 10
As razões e são chamadas inversas
10 6
entre si.
b) A massa dessa laje, considerando que 1 dm³ de laje
corresponde a 1,2 kg.
6 1
Solução: Note que: , isto é, uma das razões é
10 10
6
igual ao inverso multiplicativo da outra.
Exercícios:
8.1-Razões:
147
Apostila PRF
Pode-se afirmar que, se a e b não são nulos, A razão de 5 para 4 e a razão de 15 para 12
então: exprimem mesmo quociente, então dizemos que
essas razões formam uma proporção.
a) a = b
Lemos:
b
b) a = 5 está para 4, assim como, 15 está para 12.
2
b
c) a = Genericamente:
3
Os números a, b, c e d, todos diferentes de
b zero, formam nessa ordem uma proporção se, e
d) a =
4 a c
somente se, a razão é igual à razão .
e) a = 4b b d
Solução: Essa proporção é indicada por:
2a b 6 a c
ab 5 b d
52a b 6a b
onde a e d são chamadas extremos e b e c são
10 a 5b 6a 6b chamados meios.
10 a 6a 6b 5b
Exemplo:
4a b
b 20 1
a A razão de 20 para 40 é , que é igual a ;
4 40 2
2) Duas grandezas a e b foram divididas, respec-
15 1
tivamente, em partes diretamente proporcionais A razão entre 15 e 30 é , que é igual a .
a 3 e 4 na razão 1,2. O valor de 3a + 2b é: 30 2
20 15
a) 6,0 b) 8,2 c) 8,4 d) 14,4 e) 20,4 Logo, .
40 30
Solução: Portanto, os números 20 , 40 , 15 e 30 formam,
nessa ordem, uma proporção.
a b
1,2 Propriedade Fundamental das Proporções
3 4
a Em toda proporção, o produto dos extremos é
1,2 a 3 1,2 3,6
3 igual ao produto dos meios.
b
1,2 b 4 1,2 4,8 Assim, se a, b, c e d são números reais não-
4 nulos e formam, nessa ordem, uma proporção,
3a 2b 3 3,6 2 4,8 10,8 9,6 20,4 então a . d = b . c:
8.3 - Proporções: a c
ad bc
Uma igualdade entre duas razões é dita “pro- b d
porção” observe:
Exemplo:
148
Apostila PRF
x y z x yz 32000
500
15 21 28 15 21 28 64
8.4 - Divisão em partes diretamente proporci-
x
onais: 500 x 15 500 7500 ( Padilha)
15
Para se dividir um certo valor em partes pro- y
porcionais (ou em partes DIRETAMENTE PRO- 500 y 21 500 10500 ( Paulo)
21
PORCIONAIS) basta escrever a proporção, como
z
fizemos até agora. 500 z 28 500 14000 ( Pedro)
28
Exemplos: A soma dos prejuízos de Paulo e de Padilha
correspond e a mais de 50% do prejuízo total
1) Dividir o nº 420 em três partes diretamente proporcio-
nais a 2, 3 e 5. 32000
pois 7500 10500
2
Solução:
149
Apostila PRF
Solução:
150
Apostila PRF
8 8
x 5
logo x 5 dias
x 78
12x 780
3) Um veículo trafegando com uma velocidade média de 10 12
60 km/h, faz determinado percurso em duas horas.
Quanto tempo levaria um outro veículo para cumprir o
x 65
mesmo percurso se ele mantivesse uma velocidade mé-
dia de 80 km/h?
6) Qual é a altura de um edifício que projeta uma sombra
Solução: 2 horas = 120 minutos
de 12m, no mesmo instante, uma estaca vertical de 1,5m
projeta uma sombra de 0,5m?
Solução:::R
120 80
x 60
8 x 7 2 0 x 9 0 min
o u x 1 h 3 0 min H 12
0,5H 18
1,5 0,5
H 36 m
4) Uma roda d’água dá 390 voltas em 13 minutos. Quan-
tas voltas terá dado em uma hora e meia? 7) Um comerciante comprou duas peças de um mesmo
tecido. A mais comprida custou R$ 660,00 enquanto a
R Solução:: outra, 12 metros mais curta, custou R$ 528,00. Quanto
media a mais comprida?
R Solução:
390 13
x 2700 voltas
x 90
660 x
528 x 12
5) Duas rodas dentadas estão engrenadas uma na outra.
6 6 0 x 7 9 2 0 5 2 8 x
A menor delas tem 12 dentes e a maior tem 78 dentes.
Quantas voltas terá dado a menor quando a maior der 10 6 6 0 x 5 2 8 x 7 9 2 0
voltas? 132x 7920
Solução::: x 7 9 2 0 1 3 2
x 6 0 metro s
151
Apostila PRF
Solução: 48+32=80 x
Solução: 45 2000
Mais metros implica maior custo (grandezas x 1600
diretamente proporcionais) . 45 1600
x 36 dias
2000
Metros Preço
152
Apostila PRF
7 15 100
x 40 75
7 40 75
10. REGRA DE TRÊS COMPOSTA x 14 dias
15 100
01) Para pintar 20m de muro de 80cm de altura
foram gastas 5 latas de tintas. Quantas latas se- 03) Uma família de 6 pessoas consome em 2 dias
rão gastas para pintar 16m de muro de 60cm de 3kg de pão. Quantos quilos serão necessários
altura? para alimentá-la durante 5 dias estando ausente
Solução: 2 pessoas?
Mais metros de muro implica mais latas de
tinta (grandezas diretamente proporcionais) Solução:
Maior altura do muro implica mais latas de Mais pessoas mais kg de pães (grandezas di-
tinta (grandezas diretamente proporcionais) retamente proporcionais).
Mais dias mais kg de pães (grandezas direta-
Metros de muro Altura do muro Latas de tinta mente proporcionais).
5 20 80 3 6 2
x 16 60 x 4 5
3 4 5
5 16 60 x 5 kg de pães
x 3 latas de tinta. 62
20 80
153
Apostila PRF
Solução: Solução:
Mais gatos comerá mais sardinhas (grandezas Base de cálculo: número de operários.
diretamente proporcionais). Operários Dias Fração da obra
Mais tempo mais sardinhas serão comidas 15 9 1/3
(grandezas diretamente proporcionais).
x 5 2/3
154
Apostila PRF
45 2000
10) Doze operários em, 90 dias, trabalhando 8
horas por dia fazem 36m de certo tecido. Quantos x 1600
dias levarão para fazer 12m do mesmo tecido 45 1600
com o dobro de largura, quinze operários traba- x 36 dias
2000
lhando 6 horas por dia?
Solução:
Base de cálculo : dias de trabalho.
14) Um batalhão de 1.600 soldados tem víveres
Operá- Dias de Horas Metros Lar- para 10 dias à razão de 3 refeições diárias para
rios trabalho por de te- gura cada homem. No entanto, juntaram -se a esse ba-
12 90 dia cido 1 talhão mais 400 soldados. Quantos dias durarão
8 36 os víveres, se foi decidido agora que cada sol-
15 x 2
dado fará 2 refeições por dia?
6 12
Solução:
90 15 6 36 1
Soldados Dias Refeições diárias
x 12 8 12 2
1600 10 3
90 12 8 12 2
x 64 dias 2000 x 2
15 6 36 1
155
Apostila PRF
Solução: 40 480 80
x 360 100
40 360 100
Galinhas Dúzias de ovos Dias x 37,5 dias
480 80
30 30 30
20 x 20
30 30 30
11 - PORCENTAGEM
x 20 20
30 20 20 40 Uma porcentagem é o resultado da aplicação
x
30 30 3 de uma taxa sobre um certo valor, chamado prin-
cipal.
Exemplo:
Kg de ração Dúzias
20 40/3 Quanto é 40% de R$160,00?
x 2
Solução:
40
20 40 / 30 40% de 160 160 64
100
x 2
20 3 2
x 3 dúzias Taxa (na forma percentual)=40%=0,40
40
Principal=R$160,00
16) Uma granja possui 360 aves e cada uma re- Porcentagem=R$64,00
cebe, diariamente, a mesma quantidade de ra-
ção. Nesse esquema, o estoque de ração exis-
tente hoje na granja é suficiente para alimentar
as aves por, exatamente, 40 dias. Se hoje forem TAXAS: FORM AS FRACIONÁRIAS, UNITÁRIAS
adquiridas 120 novas aves e, ao mesmo tempo, e PERCENTUAIS.
156
Apostila PRF
EXERCÍCIOS: a) F – V – V – V.
b) F – V – V – F.
01) Consultadas 500 pessoas sobre o plebis- c) V – F – V – F.
cito de 21 de abril de 1993 , obteve -se o resul- d) V – F – V – V.
e) V – V – F – F.
tado abaixo:
157
Apostila PRF
12) Um comerciante adquire uma mercadoria por um 17) Uma mercadoria teve 150% de acréscimo em seu
preço P e paga imposto no valor de 17% de P. Ao re- preço. Para que esta mercadoria retorne ao seu preço
vendê-la, o comerciante cobra um valor de 72% supe- anterior, é necessário um desconto em seu preço
rior a P. O lucro deste comerciante em relação ao atual de:
custo é, aproximadamente, de:
a) 150% b) 80% c) 60% d) 40% e) 30%
a) 45% b) 47% c) 52% d) 55%
18) Se o poder de compra de meu salário é hoje 20%
13) Um atacadista compra de uma fábrica um produto daquele de um atrás, então, para reaver aquele poder
e o repassa a revendedores, obtendo lucro de 50%. de compra, meu salário atual deve ser reajustado em:
Sabendo que os revendedores obtêm lucro de 100%,
determine o percentual de acréscimo do preço final a) 20% b) 80% c) 180% d) 400% e) 500%
em relação ao preço da fábrica.
19) Um comerciante aumentou os preços de suas
a) 300% b) 250% c) 200% d) 150% e) 100% mercadorias em 150%. Como a venda não estava sa-
tisfatória, voltou aos preços praticados antes do au-
14) Em março de 1998, o preço de um determinado mento. Em relação aos preços aumentados, o per-
produto correspondia a 15% do salário de um certo centual de redução foi de:
funcionário. O preço do produto obteve, no mesmo
ano um aumento de 10% em abril e de 20% em maio. a) 0% b) 60% c) 75% d) 100% e) 150%
No entanto, o salário desse funcionário ficou conge-
lado por dois meses, ou seja, em maio era o mesmo
de março.
20) Um trabalhador gasta com aluguel da sua casa
Depois do aumento do preço do produto em maio,a 25% do seu salário. Se o salário é corrigido em um
percentagem do salário do funcionário a que corres- aumento de 25% e o aluguel de 35%, então o novo
ponde o preço do produto é: aluguel passará a consumir do novo salário:
158
Apostila PRF
25) Suponha que, em dois meses, um determinado tí- 30) Um comerciante “A” prometeu a seus emprega-
tulo de capitalização teve seu valor reajustado em dos aumentos capitalizados de 30% em janeiro, 30%
38%. Sabendo-se que o reajuste no 1º mês foi de 15%, em fevereiro e 20% em março. Ao mesmo tempo, um
podemos afirmar que o 2º mês foi de:
159
Apostila PRF
comerciante “B” reuniu seus empregados e prome- 20%. O preço final da mercadoria em relação ao preço
teu-lhes aumento único de 100% em março. Anali- inicial é:
sando as duas propostas em março, conclui-se que:
a) igual b) 4% maior
a) Comerciantes “A” e “B” deram aumentos iguais.
b) Os empregados do comerciante “B” ganharam 20% c) 4% menor d) 8% maior
a mais que os empregados do comerciante “A”.
c) O comerciante “A” terá dado a seus empregados au- e) 8% menor
mento real de 2,8% em relação ao comerciante “B”.
d) Os empregados do comerciante “A” tiveram um pre-
juízo de 4% em relação aos empregados do comerciante
“B”. 35) Uma empresa de transportes aumentou os preços
das passagens em 100% . Como o aumento não es-
tava autorizado, os preços voltaram aos vigentes an-
31) Um comerciante elevou o preço de suas merca- tes do aumento. Em relação aos preços aumentados
dorias em 50% e divulgou no dia seguinte uma remar- ocorreu a seguinte porcentagem de redução.
cação com desconto de 50% em todos os preços.
Qual o desconto realmente concedido em relação aos a) 0% b) 50% c) 75% d) 100%
preços originais?
160
Apostila PRF
= 60 – 20% de 60
Solução questão 1
20
112 x% 60 60 60 12 R$ 48,00
100
112 196 192 100 %
112 x% 112 Preço da loja Y:
5 x 112 x 22,4%
500 100 % 5
70 20% de 70
Resposta: D 20
70 70
100
70 14 56 R$ 56,00.
Preço da loja Z:
Solução questão 2:
68 25% de 68
Supondo o preço do artigo P, ao triplicar passa para 3P.
25
O aumento foi de 3P-P=2P 68 68
100
P 100 %
P x 200P 68 17 R$ 51,00
2P x%
200P O menor preço é o da loja 3 ( F).
x x 200 %
P A soma dos preços com desconto é de R$ 155,00 (V).
Resposta: A
Solução questão 3:
8300 6870 x%
6870 100 % Solução questão 5:
1430 x%
6870x 143000 Aumento de 20%:
6870 100 %
x 143000 6870 x 20,8%
300 100%
x 21% x 360
x 120%
Resposta: D
Desconto de 20%:
360 100%
x 288
x 80%
Solução questão 4: Resposta: D
Preço da loja X:
161
Apostila PRF
10
10%de R$ 650,00 650 R$ 65,00
100
Considerando custo (C) 100%
Solução questão 7: C 100%
Aumento do leite: 650 - 65 130%
C 450,00
R$ 1,05 - R$ 0,70 = R$ 0,35
Resposta: B
Percentual de aumento:
0,35 x%
0,70x 35
0,70 100%
x 35 0,70 50% Solução questão 10:
3840 100 %
3840 x 11520
Razões entre percentuais: 115,20 X%
X 11520 3840 3%
12% 6
50% 25 Resposta: D
Resposta: D
162
Apostila PRF
Resposta: B 2º Reajuste:
Supondo P = R$ 100,00
= R$ 150,00
Preço final:
Solução questão 16:
R$ 150,00 + 100% de R$ 150,00
Supondo R$ 100,00 de salário, teríamos um depósito de
= R$ 300,00 R$ 100,00 dividindo igualmente:
163
Apostila PRF
164
Apostila PRF
% de aumento:
Total: 84 + 33 = 117
% de aumento: Resposta: C
R$150,00 - R$120,00 x%
R$120,00 100%
R$3000,00
x 25% Solução questão 25:
R$120,00
Supondo valor do título R$ 100,00
Resposta: B
Em um mês: R$ 115,00
Aumento % do 2º mês:
Solução questão 23:
138 115 x% 2300
Julho: R$ 100,00 x 20%
115 100 115
Agosto: R$ 100 + 20% . 100 = R$ 120,00
Resposta: C
Setembro: R$ 120 + 30% . 120 = R$ 156,00
= R$ 234,00
Solução questão 26:
Aumento % em outubro:
Supondo R$ 100,00
R$234,00 - R$156,00 x%
Com antecipação: R$ 120,00
R$156,00 100%
x 50% Novo salário: R$ 200,00
Resposta:D % de aumento:
165
Apostila PRF
= R$ 130,00
Salário de fevereiro:
% de aumento em relação ao preço inicial: Conclusão: “A” deu aumento de 2,8% superior a “B”, uti-
lizando-se como base o salário inicial de R$ 100,00.
R$ 104,00 – R$ 100,00 = R$ 4,00
Resposta: C
166
Apostila PRF
Após desconto:
Resposta: C = R$ 96,00
Resposta: C
Solução questão 36:
Base de cálculo:
R$196,00 x%
Solução questão 33:
R$140,00 100%
Base de cálculo: =100,00
x 140%
Após aumento = R$ 100,00 + 40% de R$ 100,00
Os salários devem ser aumentados em 40% para recu-
= R$ 140,00 perar o poder de compra.
167
Apostila PRF
R$20,00 100 %
R$15,00 x%
x 75%
Solução questão 37:
O desconto foi de 25%
Base de cálculo = R$ 100,00
Resposta: D
Novo salário = R$ 156,00
4 100% a)2 x² - 50 = 0
75%
3 X%
solução :
O desconto foi de 25%
2 x 2 50 0
Resposta: E
2 x 2 50
50
x2
Solução questão 40: 2
x 25
2
168
Apostila PRF
a 1; b 13; c 12
b) 3 x² - 108 = 0 b 2 4ac
13 4 1 12
2
solução : 169 48
3 x 2 108 0 121
3 x 2 108 b
x
108 2a
x2
3 13 121
x
x 36
2
2 1
x 6 13 11
x
S 6,6 2
13 11
x' 12
2
13 11
c) 5 x² - 980x = 0 x" 1
2
S 1,12
solução :
5 x 2 980 x 0 b) x² + 7x + 12 = 0
5 x x 196 0
0 a 1; b 7; c 12
5 x 0 logo x 0
5
b 2 4ac
x 196 0
7 4 1 12
2
x 196
S 0,196 49 48
1
b
d) x² - 6x = 0 x
2a
7 1
solução : x
2 1
x 2 6x 0 7 1
x
xx 6 0 2
x0 7 1
x' 3
x6 0 2
x6 7 1
x" 4
S 0,6
2
S 4,3
169
Apostila PRF
a 1; b 15; c 36 a 1; b 1; c 12
b 4ac
2
b 2 4ac
15 4 1 36 1 4 1 12
2 2
225 144 1 48
81 47
b b
x x
2a 2a
15 81 15 47
x x
2 1 2 1
15 9 - 47 R , logo :
x
2 S
15 9
x' 3
2
f) – x² + 8 x + 20 = 0
15 9
x" 12
2
S 12,3 a 1; b 8; c 20
b 2 4ac
8 4 1 20
2
d) x² + 11x – 12= 0
64 80
a 1; b 11; c 12 144
b 2 4ac b
x
11 4 1 12
2
2a
121 48 8 144
x
169 2 1
8 12
b x
x 2
2a
8 12 4
11 169 x' 2
x 2 2
2 1
8 12 20
11 13 x" 10
x 2 2
S 2,10
2
11 13
x' 1
2
11 13 g) – x² + x + 12 = 0
x" 12
2
S 12,1
e) x² + x – 12 = 0
170
Apostila PRF
1 48 64 60
49 4
b b
x x
2a 2a
1 49 8 4
x x
2 1 2 15
1 9 82
x x
2 30
1 9 8 8 2 10 1
x' 4 x'
2 2 30 30 3
1 9 10 82 6 1
x" 5 x"
2 2 30 30 5
S 4,5 1 1
S ,
5 3
h) 2 x² + 3 x – 2 = 0
j) 3 x² + 4 x + 1 = 0
a 2; b 3; c 2
b 2 4ac a 3; b 4; c 1
3 4 2 2 b 2 4ac
2
9 16 4 4 3 1
2
25 16 12
b 4
x
2a b
x
3 25 2a
x
22 4 4
35 x
x 2 3
4
42
3 5 2 1 x
x' 6
4 4 2
42 2 1
3 5 8 x'
x" 2 6 6 3
4 4
42 6
1 x" 1
S 2, 6 6
2
S 1, 1
3
i) 15 x² - 8 x + 1 = 0
3) Verifique se –2 é raiz da equação 2 x² - 5x – 18 = 0.
171
Apostila PRF
b 2 4ac
- 2 é raiz da equação.
m 1 4 4 m 6
2
m 2 2m 1 16 m 96
4) Calcular m na equação mx² - 3x + (m – 1) = 0, de modo que m 2 14 m 95 0
uma de suas raízes seja igual a 1. m 2 14 m 95 0
a 1
Solução: b 14
c 95
14 14 2 4 1 95
Substituin do - se x 1 na equação : m,
2 1
m1 3 1 m 1 0
2
14 196 380 14 576
m,
m - 3 m 1 0 2 2
14 24
2m - 4 0 m, 17
2
2m 4 14 14 2 4 1 95
m,,
4 2 1
m 2 14 196 380 14 576
2 m,,
2 2
5) Determine m na equação mx² - mx + x + 8 = 0, de modo que 14 24
m,, 5
a soma de suas raízes seja igual a 5. 2
Solução: 7) Determine dois números cuja soma seja -1 e o produto entre
b elas seja -110.
Soma das raízes S
a
mx 2 mx x 8 0 Solução:
mx 2 1 m x 8 0
am
x y 1
b 1 - m
b 1 - m 5 x y 110
S-
a m
5m - 1 - m
5m -1 m
4m -1
m -1
4
6) Determine m tal que as raízes de 4 x² + (m + 1)x + (m + 6) =
0 sejam iguais.
Solução:
172
Apostila PRF
x 1 y x x 2 72
x y 110 x 2 x 72 0
1 y y 110 12 4 1 72
y y 110
2
- 1 1 288 289
y 2 y 110 0 1 289 1 17 16
x, 8
12 4 1 110 2 1 2 2
1 440 1 289 1 17 18
x, 9
441 2 1 2 2
1 441 1 21
y, 10
2 2 10) A soma de certo número inteiro com o seu inverso é igual
1 441 1 21 a 50/7. Qual é esse número?
y ,, 11
2 2
8) Decompor 21 em duas parcelas tais que o produto entre Solução:
elas seja 110.
Solução: 1 50
x
x y 21 x 7
7 x 2 7 50 x
x y 110
x 21 y 7x 7x
7 x 50 x 7 0
2
x y 110
21 y y 110 x
b
- 1
2a
y 2 21 y 110
y 2 21 y 110 0 50 50 2 4 7 7
x ,
27
21 4 1 110
2
50 48 98
441 440 7
14 14
1
50 50 2 4 7 7
21 1 21 1 x ,,
y, 11 27
2 2 50 48 2 1
21 1 21 1 14 14 7
y ,, 10
2 2
11) Determine dois números inteiros e consecutivos tais que a
9) A soma de certo número natural com o seu quadrado é igual soma dos seus inversos seja 5/6.
a 72. Determine este número.
Solução:
173
Apostila PRF
1 1 5
x x 1 6 x 2 3x 54
6 x 6 6 x 5 x x 1
x 2 3x 54 0
6 xx 1 6 xx 1
b
12 x 6 5 x 2 5 x x
2a
5 x 2 12 x 5 x 6 0 - 1
3 32 4 1 54
5x 7 x 6 0
2 x,
2 1
b 3 225 3 15 18
x 9
2a 2 2 2
7 7 2 4 5 6 3 32 4 1 54
x
,
x
,,
25 2 1
7 13
2 3 225 3 15 12
10 6
2 2 2
7 7 2 4 5 6
x
,,
x 2 x 1 x 1
2 2
Solução:
x 2 x 2 2x 1 x 2 2x 1
x 2 4x 0
x x 2 120
x x 4 0
x 2 2 x 120 0
x 0 ou x- 4 0
b
x x 4
2a
2 22 4 1 120 O maior é x 1 4 1 5
x
,
2 22 4 1 120 Em seguida, com o objetivo de tirar a prova da operação reali-
x
,,
zada, dividiu o produto encontrado pelo menor dos fatores en-
2 1 contrando quociente 53 e resto 4. Sabendo que esta divisão
2 484 2 22 24 não estava errada, qual era o produto correto dos dois núme-
12
2 2 2 ros?
174
Apostila PRF
x y 36
xy 80 53 y 4 Considerando - se o volume do tanque V,
x 36 y V
Vazão da 1º torneira x
V
36 y y 80 53 y 4 t1 t 2 5
36 y y 2 80 53 y 4 V
Vazão da 2º torneira y
t2
y 2 53 y 36 y 80 4 0
Tempo para 1º torneira encher o tanque t 1 t 2 5
y 2 17 y 84 0
Tempo para 2º torneira encher o tanque t 2
b
y V
2a 6
xy
17 17 2 4 1 84
y
, V
6
2 1 V V
17 625 17 25 42 t2 5 t2
21
2 2 2 V
6
x , 36 y 36 21 57 t2 t 5
V 2
t 2 t 2 5 t 2 t 2 5
16) Considere a igualdade x4y4 – 10 x²y² + 9 = 0. Quantos pares 1
de números naturais (x, y) satisfazem esta equação? 6
2t 2 5
t 2 t 2 5
Solução:
x 4 y 4 - 10 x²y² 9 0 62t 2 5 t 2 t 2 5
Considerando - se x²y² z
12 t 2 30 t 2 5t 2
2
z 2 10 z 9 0
t 2 7 t 2 30 0
2
b
z b
2a t2
10 10 2 4 1 9 2a
z,
2 1 7 7 2 4 1 30
t2
,
10 64 10 8 18 2 1
9
2 2 2 7 169 7 13 20
10 horas
10 10 2 4 1 9 2 2 2
z ,,
2 1 t 1 t 2 5 10 5 15 horas
10 64 10 8 2
1
2 2 2
x²y² z 9 logo xy 9 3 18) Um grupo de pessoas dividiu em partes iguais a conta do
x²y² z 1 logo xy 1 1 restaurante. Se fossem 6 pessoas a mais, cada uma delas teria
S 3,1, 1,3 3,1, 1,3, 1,1, 1,1,... pagado R$ 3,00 a menos; se fossem 2 pessoas a menos, cada
uma delas teria pagado R$ 2,00 a mais. Quantas eram as pes-
17) Duas torneiras enchem um tanque em 6 horas. A primeira
soas? Quanto pagou cada uma?
gasta 5 horas mais do que a segunda para fazê-lo sozinha. Em
quanto tempo a segunda torneira, sozinha, enche o tanque? Solução:
Solução:
175
Apostila PRF
100 100 x
4 y 20 y 600
4 y 2 20 y 600 0
x z
x100 x y 2 5 y 150 0
z x 0,01x 2 52 4 1 150 25 600 625
100
100 x x 0,01x 2 64 5 625 5 25 20
y 10 ajudantes
2 2 2
0,01x 2 2 x 36 0 x 20 y 20 10 10 carpinteir os
2 22 4 0,01 36 a
600 600
R$60,00 ( recebe cada ajudante)
x
2 0,01 y 10
c 80 a 80 60 R$140,00 ( recebe cada carpinteir o )
2 2,56 2 1,6 0,40
x 20
0,02 0,02 0,02 Função linear e afim:
20) Uma quantia de R$ 1.200,00 foi paga a dois grupos, um de
carpinteiros e outro de auxiliares. A diferença entre o valor São funções do tipo:
pago a cada carpinteiro e aquele pago a cada auxiliar foi de R$
y f ( x) ax b onde a 0.
176
Apostila PRF
Exemplos:
a ) f ( x) 5 x 3 b) f ( x) x 10
x x 3
c) f ( x) 7 d ) f ( x)
5 2 5
a ) f ( x) 2 x b) f ( x) 6 x y ax b 0
c) f ( x)
2x
d ) f ( x)
x ax b 0
5 7 ax b
b
Quando a > 0, tem-se uma função crescente : x
a
Dada a equação y ax b
a coeficient e angular da função.
b coeficient e linear da função.
D(f) R
Quando a < 0, tem-se uma função decrescente Im(f) R
177
Apostila PRF
f ) f (12) 212 6 24 6 18
a) y 3x 6 0
3x 6
x2
b)coeficiente angular a 3
c)coeficiente linear b -6
d)
178
Apostila PRF
b) 5 x 10 0
5 x 10
5 x 10
x2
S x R x 2 2,
c)3x 4 2 x 5
3x 2 x 5 4
e)Estudo do sinal de uma função decrescente ( - 2 0 ) :
x 1
y 0 para x 5
y 0 para x 5 S x R x 1 1,
y 0 para x 5
f ) f (3) 2 3 10 6 10 16 d )9 x 4 11x 3
9 x 11x 4 3
2 x 7
Inequações do 1º Grau
2x 7
São as inequações redutíveis à uma das seguintes formas: 7
x
2
7 7
ax + b < 0 S x R x ,
2 2
ax + b 0
ax + b > 0
ax + b 0 Função Quadrática:
ax + b 0 Função quadrática ou função do 2º grau é definida
(todas com a > 0) pela expressão:
y f ( x) ax 2 bx c
Exercícios com a , b e c R e a 0
a) 2 x + 16 < 0 Raiz da função quadrática:
y ax 2 bx c 0
b) – 5 x + 10 0 b2 4 a c
c) 3 x + 4 2 x + 5 b
x
d) 9 x + 4 > 11 x – 3 2a
Se 0 a função possue duas raizes reais distintas.
Solução: Se 0 a função possue duas raizes reais iguais.
a)2 x 16 0 Se 0 a função não possue raizes reais .
2 x 16
Gráfico da função do 2º grau:
x8
S x R x 8 ,8
O gráfico da função do 2º grau é uma parábola.
179
Apostila PRF
180
Apostila PRF
a) As raízes da função.
b) As coordenadas do vértice.
c) O ponto mínimo e a imagem da função.
d) O esboço do gráfico da função.
e) O estudo do sinal da função.
Solução:
a) y x 2 6 x 8 0
a 1 0 ( concavidade para cima )
- 6 4 1 8 36 32 4
2
181
Apostila PRF
1 1 3) x² - 4x + 4 > 0
b) y v
4a 4 1 4 4) – x² – 64 0
xv
b
5 5
2a 2 1 2
5 1
V xv , y v , Solução:
2 4
1 a) x² 11 x 12 0
c) O ponto máximo é o y v .
4
11 112 4 1 12
1 x
O conjunto imagem é dado por : Im(f) y R y 2 1
4
11 121 48 11 169 11 13
x
d) 2 2 2
11 13 2
x, 1
2 2
11 13 24
x ,, 12
2 2
S x R x 12 ou x 1 12,1
e)
y 0 para 2 x 3.
b) x² x 12 0
y 0 para x 2 ou x 3
y 0 para x 2 ou x 3 1 12 4 1 12
x
2 1
1 49 1 7
Inequações do 2º Grau x
2 2
1 7 6
São as inequações redutíveis à uma das seguintes formas: x, 3
2 2
ax² + bx + c < 0 1 7 8
x ,, 4
ax² + bx + c 0 2 2
ax² + bx + c > 0
ax² + bx + c 0
ax² + bx + c 0
(todas com a > 0)
Exercícios
S x R 3 x 4 3,4
1) x² + 11 x – 12 > 0
2) – x² + x + 12 0
182
Apostila PRF
Exemplos :
c) x² - 4 x 4 0 y 2 x 3
4 42 4 1 4 f ( x) 4 5 x 2
x
2 1
x 1
1
y
4 0 40 3
x 2
2 2 f ( x) 5 36 x
S R 2 x R x 2
d) -x² - 64 0
- x 2 64
x 2 64
x 64 R
S
Função Exponencial:
183
Apostila PRF
( i ) log a 1 0 pois a 0 1.
exemplos : log 3 1 0 pois 30 1
log 7 1 0 pois 7 0 1
( ii ) log a a 1 pois a1 a.
exemplos : log 3 3 1 pois 31 3
log 7 7 1 pois 71 7
a
m
m
( iii ) log a n a m pois n n
am.
n
3
exemplos : log 4 8 log 22 2 3
2
Logaritmos: 1
log 25 5 log 52 51
2
2 2
Definição: log 7
49 log 1 72
2 4
1 1
log a b x se e somente a x b. 72
2
Condições de existência do log aritmo: 3
log 1001000 log 102 10 3
b 0 2
C.E.
a 0 e a 1 Logaritmos decimais:
184
Apostila PRF
10
log 10 5 log 10 log 10 10 log 10 2 1 0,301 0,699 x3
y f ( x) log 5
2 2 x
100
log 10 20 log 10 log 10 100 log 10 5 2 0,699 1,301
5
Gráfico da função logarítmica:
A função é crescente quando a > 1:
log c b
log a b
log c a
185
Apostila PRF
Exemplo 1 :
4 x 3 8 6 2 x
2
2 x 3
2 3
6 2 x
2 2 x 6 2 186 x
Como as bases são iguais :
2x 6 -18 - 6x
2x 6x -18 - 6
8x -24
Construção do gráfico da função logarítmica: x -3
S - 3
Exemplo: Construir o gráfico da função
y log 2 x 3 . Exemplo 2 :
x 3
x y log 2 x 3 x, y x
1 1
5
49 7
4 y log 2 4 3 log 2 1 0 4,0
x 3
x
7 2 7 1 5
186
Apostila PRF
Exemplo 3 : 5
3 43 3 0
2x x 2 x 5 0 x
2
C.E.
Substituin do - se 3 x por y teremos : 10 x 11 0 11
x
10
y2 4 y 3 0
2 verdadeiro
5 11
4 4 1 3 16 12 4
2 2 (verdadeir o)
2 10
4 4 4 2 6 S 2
y, 3
2 1 2 2
3 3 x 1
x ,
Exemplo 6 :
4 4 4 2 2 log 5 2 x 15 1
y ,, 1
2 1 2 2 2 x 15 51
3 1 3
x 0
x 0
,,
2 x 5 15
S 0,1
2 x 20
x 10
Exemplo 4 :
15
5 2 x 3 2 x 1 7 2 x 1 140 C.E. 2 x 15 0 x
2
2x
10 verdadeiro
5 2 3 1 7 2 x 21 140
x 15
2 2
Substituin do - se 2 x por y : S 10
y
5 y 3 1 7 y 21 140
2 Exemplo 7 :
log x 1 x 1 2
3y
5y 14 y 140
2
10 y 3 y 28 y 280 x 12 x 1
2 2 x 2 2x 1 x 1
35 y 280 x 2 3x 0
y 280 35 8 x x 3 0
2 x 8 23 x3 x 0 ou x 3
S 3
x 1 0 x -1
C.E.
x 1 0 x 1
Exemplo 5 : 3 1
log 3 2 x 5 log 3 10 x 11 x3 verdadeiro
3 1
2x 5 10x - 11
0 1
- 10x 2x -11 - 5 x0 Falso
0 1
- 8x -16
S 3
x2
187
Apostila PRF
Solução :
SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS: n 1 a 11 1 a1 2
1
a 2 1 3 2 5
1
n 2 a 21 1 a 2 2
2
Uma seqüência numérica é qualquer sucessão de
a 3 1 5 2 3
2
números, que normalmente segue uma lógica de forma-
n 3 a 31 1 a3 2
ção. A seqüência numérica é representada por: 3
S a1 , a 2 , a3 , a 4 ,..., a n
a 4 1 3 2 1
3
onde a1 1º termo.
a 2 2º termo. n 4 a 41 1 a 4 2
4
a3 3º termo.
a 4 1 1 2 3
4
S 3,5,3,1,3,5,3...
Seqüências Numéricas:
a n enésimo termo. Uma seqüência numérica é qualquer sucessão de
números , que normalmente segue uma lógica de forma-
Exemplo 1: Escreva os cinco primeiros termos da se- ção. A seqüência numérica é representada por:
S a1 , a 2 , a3 , a 4 ,..., a n
qüência definida por:
a n 2 a n 1 a n onde a1 1º termo.
S a1 1 e a 2 1 a 2 2º termo.
n 1
a3 3º termo.
Solução :
n 1 a1 2 a11 a1
a3 a 2 a1 1 1 2
a n enésimo termo.
n 2 a 2 2 a 21 a 2
a 4 a3 a 2 2 1 3 Exemplo 1: Escreva os cinco primeiros termos da se-
n 3 a 3 2 a31 a3 qüência definida por:
a 5 a 4 a3 3 2 5 a n 2 a n 1 a n
S 1,1,2,3,5,8,13,21,34,... S a1 1 e a 2 1
n 1
Exemplo 2: Escreva os cinco primeiros termos da se-
qüência definida por:
Solução :
a n1 1n a n 2 n 1 a1 2 a11 a1
S
a1 3 a3 a 2 a1 1 1 2
n 2 a 2 2 a 21 a 2
a 4 a3 a 2 2 1 3
n 3 a 3 2 a31 a3
a 5 a 4 a3 3 2 5
S 1,1,2,3,5,8,13,21,34,...
188
Apostila PRF
Solução :
Exemplo 2: Escreva os cinco primeiros termos da se- r a 2 a1 8 5 3
a n a1 n 1r
qüência definida por:
Solução :
Exemplo 2: Determinar o 1º termo e a razão da P.A.
n 1 a 11 1 a1 2 com a6 30 e a 10 58.
1
a 2 1 3 2 5 a10 a 6 10 6 r
1
n 2 a 21 1 a 2 2 58 30 4 r
2
a 3 1 5 2 3 4r 58 30 28
2
r 28 4 7
n 3 a 31 1 a3 2
3
a 6 a1 6 1r
a 4 1 3 2 1
3
30 a1 5 7
n 4 a 41 1 a 4 2
4 a1 30 35 5
a 4 1 1 2 3
4
S 3,5,3,1,3,5,3...
Exemplo 3 - Sabendo que os três primeiros termos
de uma PA são, respectivamente, x - 1, x + 5 e 4x - 4,
encontre o valor numérico do quarto termo.
Progressão Aritmética (PA)
Solução :
Uma seqüência (a 1 , a 2 , ..., a n ) é uma P.A. se, e so- a1 x 1
mente se, cada termo, à partir do segundo, for igual à
soma do termo anterior com uma constante “ r” chamada
a2 x 5
razão da PA. a3 4 x 4
Fórmula do Termo Geral r a 2 a1 a3 a 2
a n a1 n 1r x 5 x 1 4 x 4 x 5
onde : x 5 - x 1 4x - 4 - x - 5
a n termo qualquer da P.A. 6 3x - 9
a1 1º termo da P.A. 3x 6 9
n número de termos da P.A. x 15/3 5
r razão da P.A. a1 x 1 5 1 4
a 2 x 5 5 5 10
Cálculo da Razão:
a3 4 x 4 4 5 4 16
r a n a n 1
r a 2 a1 10 4 6
n N, n 2
a 4 a3 r 16 6 22
Exemplo 1 : Determinar a razão e o 20º termo da
P.A. 5,8,11,14,... . Exercício 4 - Seja A o conjunto dos 1993 primeiros
números inteiros estritamente positivos.
Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao con-
junto A?
189
Apostila PRF
Interpolação Aritmética
Solução : Dados dois números x e y, interpolar ou inserir k
O conjunto dos múltiplos de 15 formam uma P.A. de razão igual a 15. meios aritméticos entre x e y significa obter uma progres-
P.A. (15,30,45, 60,...,1980,1995) são aritmética com k + 2 termos, sendo x e y, respectiva-
a n a1 n 1r
mente, o primeiro e o último.
1980 15 n 1 15
1980 15 15n 15 Exemplo 6 - Interpolar 6 meios aritméticos entre 20 e
15n 1980 90. Em seguida, calcule a razão do terceiro com o sétimo
n 1980 15 132 termo desta seqüência.
Solução :
Classificação de uma PA P. A. 20, a 2 , a3 , a 4 , a5 , a 6 , a 7 ,90
Uma P.A de razão r é:
a1 20 e a 8 90
PA crescente, se e somente se, r 0
a8 a1 8 1r
PA decrescente, se e somente se, r 0
90 20 7 r
PA constante, se e somente se, r = 0
90 20
r 10
Notações Especiais 7
PA com 3 termos (x – r, x, x + r) razão: r P. A. 20,30,40,50,60,70,80,90
PA com 4 termos (x – 3r, x – r, x + r, x + 3r) razão: a3 30 3
2r
a 7 70 7
PA com 5 termos (x – 2r, x – r, x, x + r, x + 2r) razão:
r
Exemplo 7 - Interpolar 5 meios aritméticos entre -30
e 170. Em seguida, escreva a P.A. .
Solução :
Exemplo 5 - Um triângulo retângulo tem seus lados P. A. 30, a 2 , a3 , a 4 , a5 , a 6 ,210
c, b e a em uma progressão aritmética crescente, então a1 30 e a 7 210
a 7 a1 7 1r
podemos dizer que sua razão r é igual a:
Solução :
210 30 6r
a 2 b2 c2
210 30
a xr r 40
6
bx P. A. 30,10,50,90,130,170,210
c xr
x r 2 x 2 x r
2
Termo Médio
190
Apostila PRF
a1 a n
Sn n
2
onde :
S n soma dos termos da P.A.
n número de termos da P.A.
a1 primeiro termo da P.A.
a n termo de ordem n da P.A.
Exercício 8 - A média aritmética dos 20 números pares consecutivos, começando em 6 e terminando em 44, vale:
Solução :
a a n
Sn 1 n
2
a1 a n
n
Sn 2 a1 a n 6 44 50
Média aritmética 25
n n 2 2 2
191
Apostila PRF
192
Apostila PRF
Solução: 3 2 4 1 10 49
a 20 a1 20 1r 3 19 3 60
3 49 3 7
a1 a 20 3 60 20 630 a, 2
S 20 20 2 2
2 2
Re stam na urna 1000 - 630 470 bolinhas 3 49 3 7
a ,, 5
2 2
Exercício 15 - A soma das frações irredutíveis, posi-
tivas, menores do que 10 de denominador 4, é:
P. A. 1 a,a, 11 a
Solução : Para a -5
1 3 5 7
P. A. , , , ,...,
39
P. A. 1 5, 5, 11 5 6,5,4
4 4 4 4 4 a4 3
3 1 2 1
r a 2 a1
4 4 4 2
n 20 termos Exercício 18 - - Um estacionamento cobra R$ 1,50
1 39 pela primeira hora. A partir da segunda, cujo valor é R$
a1 a 20 1,00 até a décima segunda, cujo valor é R$ 0,40, os pre-
20
4 4
S 20 20 ços caem em progressão aritmética. Se um automóvel fi-
2 2
40 car estacionado 5 horas nesse local, quanto gastará seu
proprietário?
S 20 4
20
10
20 100
2 2 Solução :
Exercício 16 - A soma dos elementos comuns às se- a 2 R$1,00
qüências (3, 6, 9, ...) e (4, 6, 8, ...), com 50 termos cada
a12 R$0,40
uma, é:
a12 a 2 12 2r
Solução :
0,40 1,00 10r
Os termos comuns são os múltiplos de 6 menores que 50.
1,00 0,40
P.A.6,12,18,24 ,30,36,42, 48 r R$0,06
10
a a8 6 48 8 216 a3 R$1,00 R$0,06 R$0,94
S8 1 8
2 2
a 4 R$0,94 R$0,06 R$0,88
Exercício 17 - Em uma progressão aritmética de ter- a5 R$0,88 R$0,06 R$0,82
mos positivos, os três primeiros termos são Ficando estacionado 5 horas :
1 a , a , 11 a . O quarto termo desta PA é: R$1,50 R$1,00 R$0,94 R$0,88 R$0,82 R$5,14
Solução :
Exercício 19 - Um coronel dispõe seu regimento na
r a 2 a1 a3 a 2
a 1 a
forma de um triângulo completo, colocando um homem
11 a a na primeira linha, dois na segunda, três na terceira, e as-
sim por diante, até utilizar os 171 homens de seu regi-
a 1 a 11 a a mento. Qual o número de linhas?
a 1 11 a
a 12
2
11 a
a 2 2a 1 11 a
a 2 3a 10 0
193
Apostila PRF
Solução : x x 3
PG com 4 termos , , x , xq , xq razão: q2
P. A.1,2,3,...., a n q3 q
a n a1 n 1r 1 n 1 1 n
x x 2
a1 a n PG com 5 termos , , x , xq , xq razão: q
q2 q
Sn n
2
171
1 n n
2 Interpolação Geométrica
n1 n 342 Dados dois números x e y interpolar ou inserir k
meios geométricos entre x e y significa obter uma pro-
n 18 linhas gressão geométrica com k + 2 termos, sendo x e y, res-
pectivamente, o primeiro e o último.
onde :
1
Sn
a1 . q n 1
, se q 1
A soma dos n q 1
a 1
primeiro termo da P.G. primeiros de n |N*
194
Apostila PRF
Solução :
Atenção: P.G.4,8,.....,4096
n n 1 Já fornece o produto com o
P.G. 2 2 ,2 3 ,2 4 ,2 5 ,2 6 ,2 7 ,2 8 ,2 9 ,210 ,211 ,212
Pn a1 . q
n 2
sinal. Logo k 12 - 2 10
1024 3x 2 x 0
razão 25,6 ratos / habitante.
40 1
x y -1
3
1
3x y 3 1 1 1 2
Questão 3 - Se a soma dos termos da progressão 3
geométrica dada por 0,3; 0,03; 0,003; ... é igual ao termo
médio de uma progressão aritmética de três termos, en-
tão a soma dos termos da progressão aritmética vale: Questão 6 - A seqüência (2x + 5; x + 1; x/2; ...), com
x pertencendo ao conjunto dos números Reais, é uma
Solução :
progressão geométrica de termos positivos. O décimo
a 0,3 0,3 1 terceiro termo dessa seqüência é:
S 1 a 2 ( termo médio)
1 q 1 0,1 0,9 3
a a3 1
S3 1 3 a2 3 3 1
2 3
195
Apostila PRF
Solução : Solução :
a 2 a3 a 50 5
q q 2
a1 a 2 a1 20 2
3
x 5
x 1 a 4 a1 q 20 312,5 gramas.
3
2
2x 5 x 1 2
5x Questão 9 - Uma progressão aritmética de 3 termos
x 2 2x 1 x 2
2 é tal que, adicionando-se 3, 7 e 17 ao primeiro, segundo
4 x 2 5x e terceiro termos, respectivamente, obtém-se uma pro-
gressão geométrica. Determine a progressão geomé-
2 2 trica, sabendo que a soma dos termos da progressão arit-
4 x 5 x 2 mética vale 15.
x2 a1 2 2 5 9 Solução :
a2 2 1 3 P. A.a1 , a 2 , a3
a3 2 2 1 a1 a 2 a3 15
3 1 a1 a1 r a1 2r 15
q
9 3 3a1 3r 15
12
1 32 a1 r 15 3 5 a 2
a13 a1 q 12 9 12 3 212 3 10
3 3
P.G.a1 3, a 2 7, a3 17
a 2 7 a3 17
Questão 7 - Se a seqüência (1; 3; 9; 27; ...) tem
a1 3 a 2 7
3.280 como soma dos seus termos, então quantos ter-
mos tem esta seqüência? 5 7 a 2 r 17
Solução : a1 3 57
a qn 1
Sn 1
12
5 r 17
q 1 5r 3 12
r 22
12
1 3n 1
3280 8r 12
3 1 r 2 a1 3
3 1 6560
n
P. A.3,5,7
3 n 6561 38
P.G.6,12,24
n8
196
Apostila PRF
Solução : Solução :
a q 2 2
a 1 q a 1
2 2
a2
1
1 2 2
q 3
1
a1 q 4 a1 q 2 a1
2 2 2
a1 1 3 1 3
2
Dividindo se por a 1 :
2
1
a
S 1 2 1 3 1 3 1,5
q4 q2 1 0 1 q 1 2 2 32 2 1
3
Substituindo se q 2 por x :
Questão 13 - O número que deve ser subtraído de 1,
x2 x 1 0 de 11/8 e de 31/16 para que os resultados formem uma
1 1 2 4 1 1
progressão geométrica, nesta mesma ordem, é:
1 5
x
2 1 2
Solução :
1 5
q a 2 a3
2 q
a1 a 2
Questão 11 - Unem-se os meios dos lados de um
11 31
triângulo eqüilátero cuja área é 9 3cm 2 e obtêm-se ou- P.G.1 x, x, x
8 16
tro triângulo eqüilátero; unem-se os meios dos lados
11 31
desse outro e obtém-se um novo triângulo eqüilátero, e x x
assim sucessivamente. Achar o limite da soma das áreas 8 16
desses n triângulos. 1 x 11
x
8
121 11 11 31 31
x x x2 x x x2
64 8 8 16 16
121 22 31 31
x x x
64 8 16 16
31 22 31 121
xx x
16 8 16 64
124 x 64 x 176 x 124 121
Solução : 64 64
L1 3 12 x 3
A1 9 3 L1 18 cm
2 x3 1
12 4
L2 3 9 3
L 2 L1 9 cm A2 cm 2
2 2 2 Questão 14 - O valor da soma:
A 1
q 2 1 36 36 36
A1 2 S 4 3 5 7 ... é igual a:
10 10 10 10
A1 9 3 9 3
S 18 3 cm3
1 q 1 1 1
2 2
197
Apostila PRF
Solução :
1
1 1 1 3 1 100 1
S 3 5 7 ... 10
10 10 10 1 1000 99 990
1 2
10
1 1 3960 99 36 4095 91
S 4 36
10 990 990 990 22
Sn
a1 q n 1
q 1
1 1
S8
2 2 3
1 8
1 8 256
1
2 11
1
1
2
1 1 256
8 256 255 2 255
S8
1 2 2048 1 1024
2
198
Apostila PRF
199
Apostila PRF
x
A análise de dados freqüentemente segue linhas di-
x 0
ferentes, conforme se trate de um grande ou de um pe-
queno conjunto de dados. Quando há, digamos, 30 da- i
dos pontuais ou menos, utilizam-se os métodos indicados
nas páginas que seguem imediatamente.
Conquanto não exista um padrão que se possa con- A MÉDIA PONDERADA
siderar o melhor, há técnicas que se prestam melhor que A fórmula anterior para calcular a média aritmética
outras a determinadas situações. supõe que cada observação tenha a mesma importância.
Conquanto este caso seja o mais geral, há exceções.
n
Medidas de tendência central
As medidas de tendência central são usadas para in-
w x i i
A MÉDIA
onde w é o peso da observação de ordem.
i
200
Apostila PRF
Exemplos:
COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIA E MEDIANA
Dados brutos
A média é sensível a (ou influenciada por) cada valor
4 8 9 2
do conjunto, inclusive os extremos. Por outro lado, a me-
8 6 3 1
diana é relativamente insensível aos valores extremos.
10 4 4 3
6 7 7 6
A MODA
A moda é o valor que ocorre com maior freqüência média= 5,5
num conjunto. mediana= 6
moda= 4
Dados brutos
50 150 100 100
80 60 70 40
10 120 100 50
30 100 50 6
média= 69,75
mediana= 65
moda= 100
Comparação entre Média, Mediana e Moda:
201
Apostila PRF
202
Apostila PRF
frequência frequência frequência frequência frequência frequência frequência frequência
Classe absoluta abs. acm. relativa rel. acm. Classe absoluta abs. Acm. relativa rel. Acm.
0 3 3 0,06 0,06 3-8 8 8 0,20 0,20
1 2 5 0,04 0,10
8-13 10 18 0,25 0,45
2 5 10 0,10 0,20
3 6 16 0,12 0,32 13-18 9 27 0,23 0,68
4 9 25 0,18 0,50 18-23 7 34 0,18 0,85
5 7 32 0,14 0,64 23-28 4 38 0,10 0,95
6 7 39 0,14 0,78 28-33 2 40 0,05 1,00
7 6 45 0,12 0,90 TOTAL 40 1,00
8 4 49 0,08 0,98
9 1 50 0,02 1,00
50 1,00 Histograma de Freqüências Relativas:
0,30
Histograma de Freqüências Relativas:
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
3-8 8-13 13-18 18-23 23-28 28-33
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
3-8 8-13 13-18 18-23 23-28 28-33
Exemplo 2:
Dados Brutos:
Medidas de dispersão
11,10 12,50 32,40 7,80 21,00 16,40 11,20 22,30 Se os valores estão relativamente próximos uns dos
4,40 6,10 27,50 32,80 18,50 16,40 15,10 6,00 outros, ou separados.
10,70 15,80 25,00 18,20 12,20 12,60 4,70 23,50
Consideramos quatro medidas de dispersão: o inter-
14,80 22,60 16,00 19,10 7,40 9,20 10,00 26,20
3,50 16,20 14,50 3,20 8,10 12,90 19,10 13,70
valo, desvio médio, a variância e o desvio padrão. Todas
elas, exceto o intervalo, têm na média o ponto de referên-
cia.
Tabela de Freqüências:
203
Apostila PRF
Consideremos quatro medidas de dispersão: o inter- A variância de uma amostra é a média dos quadra-
valo, o desvio médio, a variância e o desvio padrão. To- dos dos desvios dos valores a contar da média, calculada
das elas exceto o intervalo, têm na média o ponto de re- usando-se n – 1 em lugar de n.
ferência. Em resumo, os estágios do cálculo da variância são:
1. Calcular a média.
O INTERVALO 2. Subtrair a média a cada valor do conjunto.
O intervalo pode ser expresso pela diferença entre 3. Elevar ao quadrado cada desvio.
o maior e o menor número num grupo, ou pela identifica- 4. Somar os quadrados dos desvios.
ção desses dois números.
5. Dividir a soma por (n – 1) se se trata de dados amos-
trais, ou simplesmente por n para somar o conjunto ou se
os dados representam todos os valores de uma popula-
Seguem-se alguns exemplos:
ção.
Intervalo
xi xi n
2 2
13-1=12 de 1 a 13 2
s x
n 1
73-3=70 de 3 a 73
DMA
xi x
n
x 2
x
2 i
s x
n 1
Se um conjunto de números constitui uma popula-
ção, ou se a finalidade de somar os dados é apenas des-
crevê-los, e não fazer inferências sobre uma população,
então deve-se usar n em lugar de (n – 1) no denomina-
dor.
204
Apostila PRF
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDE- cultural dos povos da América Latina, visando à for-
mação de uma comunidade latino-americana de na-
RATIVA DO BRASIL DE 1988 ções.
TÍTULO II
PREÂMBULO Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos
CAPÍTULO I
em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLE-
Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício
TIVOS
dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segu-
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distin-
rança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a
ção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasilei-
justiça como valores supremos de uma sociedade fra-
ros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabili-
terna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmo-
dade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à se-
nia social e comprometida, na ordem interna e interna-
gurança e à propriedade, nos termos seguintes:
cional, com a solução pacífica das controvérsias, pro-
I - homens e mulheres são iguais em direitos e
mulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONS-
obrigações, nos termos desta Constituição;
TITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
TÍTULO I fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Dos Princípios Fundamentais III - ninguém será submetido a tortura nem a tra-
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada tamento desumano ou degradante;
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do IV - é livre a manifestação do pensamento,
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de sendo vedado o anonimato;
Direito e tem como fundamentos: V - é assegurado o direito de resposta, proporci-
I - a soberania; onal ao agravo, além da indenização por dano mate-
II - a cidadania rial, moral ou à imagem;
III - a dignidade da pessoa humana; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de
IV - os valores sociais do trabalho e da livre inici- crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
ativa; religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos
V - o pluralismo político. locais de culto e a suas liturgias;
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, VII - é assegurada, nos termos da lei, a presta-
que o exerce por meio de representantes eleitos ou di- ção de assistência religiosa nas entidades civis e mili-
retamente, nos termos desta Constituição. tares de internação coletiva;
Art. 2º São Poderes da União, independentes e VIII - ninguém será privado de direitos por mo-
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Ju- tivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
diciário. política, salvo se as invocar para eximir-se de obriga-
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da ção legal a todos imposta e recusar-se a cumprir pres-
República Federativa do Brasil: tação alternativa, fixada em lei;
I - construir uma sociedade livre, justa e solidá- IX - é livre a expressão da atividade intelectual,
ria; artística, científica e de comunicação, independente-
II - garantir o desenvolvimento nacional; mente de censura ou licença;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e re- X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a
duzir as desigualdades sociais e regionais; honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos a indenização pelo dano material ou moral decorrente
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras de sua violação;
formas de discriminação. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, nin-
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se guém nela podendo penetrar sem consentimento do
nas suas relações internacionais pelos seguintes prin- morador, salvo em caso de flagrante delito ou desas-
cípios: tre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por de-
I - independência nacional; terminação judicial;
II - prevalência dos direitos humanos; XII - é inviolável o sigilo da correspondência e
III - autodeterminação dos povos; das comunicações telegráficas, de dados e das comu-
IV - não-intervenção; nicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem
V - igualdade entre os Estados; judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer
VI - defesa da paz; para fins de investigação criminal ou instrução proces-
VII - solução pacífica dos conflitos; sual penal;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho,
IX - cooperação entre os povos para o progresso ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissi-
da humanidade; onais que a lei estabelecer;
X - concessão de asilo político. XIV - é assegurado a todos o acesso à informa-
Parágrafo único. A República Federativa do Bra- ção e resguardado o sigilo da fonte, quando necessá-
sil buscará a integração econômica, política, social e rio ao exercício profissional;
Apostila PRF
206
Apostila PRF
207
Apostila PRF
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administra- XIII - duração do trabalho normal não superior a
tivo, são assegurados a razoável duração do processo oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facul-
e os meios que garantam a celeridade de sua tramita- tada a compensação de horários e a redução da jor-
ção. nada, mediante acordo ou convenção coletiva de tra-
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garan- balho;
tias fundamentais têm aplicação imediata. XIV - jornada de seis horas para o trabalho reali-
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta zado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
Constituição não excluem outros decorrentes do re- negociação coletiva;
gime e dos princípios por ela adotados, ou dos trata- XV - repouso semanal remunerado, preferencial-
dos internacionais em que a República Federativa do mente aos domingos;
Brasil seja parte. XVI - remuneração do serviço extraordinário su-
§ 3º Os tratados e convenções internacionais so- perior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do nor-
bre direitos humanos que forem aprovados, em cada mal;
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três XVII - gozo de férias anuais remuneradas com,
quintos dos votos dos respectivos membros, serão pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
equivalentes às emendas constitucionais. XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do em-
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal prego e do salário, com a duração de cento e vinte
Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado dias;
adesão. XIX - licença-paternidade, nos termos fixados
CAPÍTULO II em lei;
DOS DIREITOS SOCIAIS XX - proteção do mercado de trabalho da mu-
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, lher, mediante incentivos específicos, nos termos da
a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lei;
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de ser-
maternidade e à infância, a assistência aos desampa- viço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da
rados, na forma desta Constituição. lei;
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho,
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
condição social: XXIII - adicional de remuneração para as ativida-
I - relação de emprego protegida contra despe- des penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
dida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei XXIV - aposentadoria;
complementar, que preverá indenização compensató- XXV - assistência gratuita aos filhos e depen-
ria, dentre outros direitos; dentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
II - seguro-desemprego, em caso de desem- idade em creches e pré-escolas;
prego involuntário; XXVI - reconhecimento das convenções e acor-
III - fundo de garantia do tempo de serviço; dos coletivos de trabalho;
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacional- XXVII - proteção em face da automação, na
mente unificado, capaz de atender a suas necessida- forma da lei;
des vitais básicas e às de sua família com moradia, XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higi- cargo do empregador, sem excluir a indenização a
ene, transporte e previdência social, com reajustes pe- que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou
riódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo culpa;
vedada sua vinculação para qualquer fim; XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das
V - piso salarial proporcional à extensão e à relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco
complexidade do trabalho; anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o li-
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto mite de dois anos após a extinção do contrato de tra-
em convenção ou acordo coletivo; balho;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mí- XXX - proibição de diferença de salários, de
nimo, para os que percebem remuneração variável; exercício de funções e de critério de admissão por mo-
VIII - décimo terceiro salário com base na remu- tivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
neração integral ou no valor da aposentadoria; XXXI - proibição de qualquer discriminação no
IX – remuneração do trabalho noturno superior à tocante a salário e critérios de admissão do trabalha-
do diurno; dor portador de deficiência;
X - proteção do salário na forma da lei, consti- XXXII - proibição de distinção entre trabalho ma-
tuindo crime sua retenção dolosa; nual, técnico e intelectual ou entre os profissionais res-
XI – participação nos lucros, ou resultados, des- pectivos;
vinculada da remuneração, e, excepcionalmente, parti- XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso
cipação na gestão da empresa, conforme definido em ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer tra-
lei; balho a menores de dezesseis anos, salvo na condi-
XII - salário-família pago em razão do depen- ção de aprendiz, a partir de quatorze anos;
dente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
208
Apostila PRF
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalha- Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos em-
dor com vínculo empregatício permanente e o traba- pregados, é assegurada a eleição de um represen-
lhador avulso. tante destes com a finalidade exclusiva de promover-
Parágrafo único. São assegurados à categoria lhes o entendimento direto com os empregadores.
dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos CAPÍTULO III
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, DA NACIONALIDADE
XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, Art. 12. São brasileiros:
atendidas as condições estabelecidas em lei e obser- I - natos:
vada a simplificação do cumprimento das obrigações a) os nascidos na República Federativa do Bra-
tributárias, principais e acessórias, decorrentes da re- sil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes
lação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos não estejam a serviço de seu país;
nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro
sua integração à previdência social. ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindi- serviço da República Federativa do Brasil;
cal, observado o seguinte: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no repartição brasileira competente ou venham a residir
órgão competente, vedadas ao Poder Público a inter- na República Federativa do Brasil e optem, em qual-
ferência e a intervenção na organização sindical; quer tempo, depois de atingida a maioridade, pela na-
II - é vedada a criação de mais de uma organiza- cionalidade brasileira;
ção sindical, em qualquer grau, representativa de ca- II - naturalizados:
tegoria profissional ou econômica, na mesma base ter- a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionali-
ritorial, que será definida pelos trabalhadores ou em- dade brasileira, exigidas aos originários de países de
pregadores interessados, não podendo ser inferior à língua portuguesa apenas residência por um ano inin-
área de um Município; terrupto e idoneidade moral;
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e in- b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade,
teresses coletivos ou individuais da categoria, inclu- residentes na República Federativa do Brasil há mais
sive em questões judiciais ou administrativas; de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal,
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
em se tratando de categoria profissional, será descon- § 1º Aos portugueses com residência perma-
tada em folha, para custeio do sistema confederativo nente no País, se houver reciprocidade em favor de
da representação sindical respectiva, independente- brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao
mente da contribuição prevista em lei; brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a man- § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre
ter-se filiado a sindicato; brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos pre-
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos vistos nesta Constituição.
nas negociações coletivas de trabalho; § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e I - de Presidente e Vice-Presidente da Repú-
ser votado nas organizações sindicais; blica;
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindi- II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
calizado a partir do registro da candidatura a cargo de III - de Presidente do Senado Federal;
direção ou representação sindical e, se eleito, ainda IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
que suplente, até um ano após o final do mandato, V - da carreira diplomática;
salvo se cometer falta grave nos termos da lei. VI - de oficial das Forças Armadas.
Parágrafo único. As disposições deste artigo VII - de Ministro de Estado da Defesa
aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de co- § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade
lônias de pescadores, atendidas as condições que a do brasileiro que:
lei estabelecer. I - tiver cancelada sua naturalização, por sen-
Art. 9º É assegurado o direito de greve, compe- tença judicial, em virtude de atividade nociva ao inte-
tindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade resse nacional;
de exercê-lo e sobre os interesses que devam por II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
meio dele defender. a) de reconhecimento de nacionalidade originá-
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades es- ria pela lei estrangeira;
senciais e disporá sobre o atendimento das necessi- b) de imposição de naturalização, pela norma
dades inadiáveis da comunidade. estrangeira, ao brasileiro residente em es-
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsá- tado estrangeiro, como condição para per-
veis às penas da lei. manência em seu território ou para o exercí-
Art. 10. É assegurada a participação dos traba- cio de direitos civis;
lhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da
públicos em que seus interesses profissionais ou pre- República Federativa do Brasil.
videnciários sejam objeto de discussão e deliberação.
209
Apostila PRF
§ 1º São símbolos da República Federativa do II - se contar mais de dez anos de serviço, será
Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. agregado pela autoridade superior e, se eleito, pas-
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municí- sará automaticamente, no ato da diplomação, para a
pios poderão ter símbolos próprios. inatividade.
CAPÍTULO IV § 9º Lei complementar estabelecerá outros ca-
DOS DIREITOS POLÍTICOS sos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo fim de proteger a probidade administrativa, a morali-
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com va- dade para exercício de mandato considerada vida pre-
lor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: gressa do candidato, e a normalidade e legitimidade
I - plebiscito; das eleições contra a influência do poder econômico
II - referendo; ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego
III - iniciativa popular. na administração direta ou indireta.
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: § 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias conta-
II - facultativos para: dos da diplomação, instruída a ação com provas de
a) os analfabetos; abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
b) os maiores de setenta anos; § 11. A ação de impugnação de mandato trami-
c) os maiores de dezesseis e menores de de- tará em segredo de justiça, respondendo o autor, na
zoito anos. forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os es- Art. 15. É vedada a cassação de direitos políti-
trangeiros e, durante o período do serviço militar obri- cos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos
gatório, os conscritos. de:
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da I - cancelamento da naturalização por sentença
lei: transitada em julgado;
I - a nacionalidade brasileira; II - incapacidade civil absoluta;
II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - condenação criminal transitada em julgado,
III - o alistamento eleitoral; enquanto durarem seus efeitos;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; IV - recusa de cumprir obrigação a todos im-
V - a filiação partidária; posta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º,
VI - a idade mínima de: VIII;
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice- V - improbidade administrativa, nos termos do
Presidente da República e Senador; art. 37, § 4º.
b) trinta anos para Governador e Vice-Governa- Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral en-
dor de Estado e do Distrito Federal; trará em vigor na data de sua publicação, não se apli-
c) vinte e um anos para Deputado Federal, De- cando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
putado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e vigência.
juiz de paz; CAPÍTULO V
d) dezoito anos para Vereador. DOS PARTIDOS POLÍTICOS
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfa- Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e
betos. extinção de partidos políticos, resguardados a sobera-
§ 5º O Presidente da República, os Governado- nia nacional, o regime democrático, o pluripartida-
res de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e rismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos observados os seguintes preceitos:
mandatos poderão ser reeleitos para um único período I - caráter nacional;
subseqüente. II - proibição de recebimento de recursos finan-
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presi- ceiros de entidade ou governo estrangeiros ou de su-
dente da República, os Governadores de Estado e do bordinação a estes;
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. IV - funcionamento parlamentar de acordo com a
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do lei.
titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou § 1º É assegurada aos partidos políticos autono-
afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presi- mia para definir sua estrutura interna, organização e
dente da República, de Governador de Estado ou Ter- funcionamento e para adotar os critérios de escolha e
ritório, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatori-
haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao edade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candi- nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo
dato à reeleição. seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fide-
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as lidade partidária.
seguintes condições: § 2º Os partidos políticos, após adquirirem per-
I - se contar menos de dez anos de serviço, de- sonalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão
verá afastar-se da atividade; seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
210
Apostila PRF
§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambien-
do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à tele- tal federal, e as referidas no art. 26, II;
visão, na forma da lei. V - os recursos naturais da plataforma continen-
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políti- tal e da zona econômica exclusiva;
cos de organização paramilitar. VI - o mar territorial;
TÍTULO III VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
Da Organização do Estado IX - os recursos minerais, inclusive os do sub-
CAPÍTULO I solo;
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA X - as cavidades naturais subterrâneas e os sí-
Art. 18. A organização político-administrativa da tios arqueológicos e pré-históricos;
República Federativa do Brasil compreende a União, XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos índios.
autônomos, nos termos desta Constituição. § 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Esta-
§ 1º Brasília é a Capital Federal. dos, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e órgãos da administração direta da União, participação
sua criação, transformação em Estado ou reintegração no resultado da exploração de petróleo ou gás natural,
ao Estado de origem serão reguladas em lei comple- de recursos hídricos para fins de geração de energia
mentar. elétrica e de outros recursos minerais no respectivo
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, território, plataforma continental, mar territorial ou zona
subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a econômica exclusiva, ou compensação financeira por
outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Fe- essa exploração.
derais, mediante aprovação da população diretamente § 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilôme-
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Na- tros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, de-
cional, por lei complementar. signada como faixa de fronteira, é considerada funda-
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o des- mental para defesa do território nacional, e sua ocupa-
membramento de Municípios, far-se-ão por lei esta- ção e utilização serão reguladas em lei.
dual, dentro do período determinado por Lei Comple- Art. 21. Compete à União:
mentar Federal, e dependerão de consulta prévia, me- I - manter relações com Estados estrangeiros e
diante plebiscito, às populações dos Municípios envol- participar de organizações internacionais;
vidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade II - declarar a guerra e celebrar a paz;
Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. III - assegurar a defesa nacional;
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Dis- IV - permitir, nos casos previstos em lei comple-
trito Federal e aos Municípios: mentar, que forças estrangeiras transitem pelo territó-
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, sub- rio nacional ou nele permaneçam temporariamente;
vencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou V - decretar o estado de sítio, o estado de de-
manter com eles ou seus representantes relações de fesa e a intervenção federal;
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comér-
colaboração de interesse público; cio de material bélico;
II - recusar fé aos documentos públicos; VII - emitir moeda;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferên- VIII - administrar as reservas cambiais do País e
cias entre si. fiscalizar as operações de natureza financeira, especi-
CAPÍTULO II almente as de crédito, câmbio e capitalização, bem
DA UNIÃO como as de seguros e de previdência privada;
Art. 20. São bens da União: IX - elaborar e executar planos nacionais e regi-
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe onais de ordenação do território e de desenvolvimento
vierem a ser atribuídos; econômico e social;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa X - manter o serviço postal e o correio aéreo na-
das fronteiras, das fortificações e construções milita- cional;
res, das vias federais de comunicação e à preserva- XI - explorar, diretamente ou mediante autoriza-
ção ambiental, definidas em lei; ção, concessão ou permissão, os serviços de teleco-
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água municações, nos termos da lei, que disporá sobre a
em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de organização dos serviços, a criação de um órgão re-
um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se gulador e outros aspectos institucionais;
estendam a território estrangeiro ou dele provenham, XII - explorar, diretamente ou mediante autoriza-
bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; ção, concessão ou permissão:
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítro- a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons
fes com outros países; as praias marítimas; as ilhas e imagens;
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que b) os serviços e instalações de energia elétrica e
contenham a sede de Municípios, exceto aquelas o aproveitamento energético dos cursos de água, em
211
Apostila PRF
articulação com os Estados onde se situam os poten- I - direito civil, comercial, penal, processual, elei-
ciais hidroenergéticos; toral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do tra-
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-es- balho;
trutura aeroportuária; II - desapropriação;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquavi- III - requisições civis e militares, em caso de imi-
ário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou nente perigo e em tempo de guerra;
que transponham os limites de Estado ou Território; IV - águas, energia, informática, telecomunica-
e) os serviços de transporte rodoviário interesta- ções e radiodifusão;
dual e internacional de passageiros; V - serviço postal;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; VI - sistema monetário e de medidas, títulos e
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o garantias dos metais;
Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios VII - política de crédito, câmbio, seguros e trans-
e a Defensoria Pública dos Territórios; ferência de valores;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia VIII - comércio exterior e interestadual;
militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Fede- IX - diretrizes da política nacional de transportes;
ral, bem como prestar assistência financeira ao Distrito X - regime dos portos, navegação lacustre, flu-
Federal para a execução de serviços públicos, por vial, marítima, aérea e aeroespacial;
meio de fundo próprio; XI - trânsito e transporte;
XV - organizar e manter os serviços oficiais de XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e
estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito metalurgia;
nacional; XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XVI - exercer a classificação, para efeito indica- XIV - populações indígenas;
tivo, de diversões públicas e de programas de rádio e XV - emigração e imigração, entrada, extradição
televisão; e expulsão de estrangeiros;
XVII - conceder anistia; XVI - organização do sistema nacional de em-
XVIII - planejar e promover a defesa permanente prego e condições para o exercício de profissões;
contra as calamidades públicas, especialmente as se- XVII - organização judiciária, do Ministério Pú-
cas e as inundações; blico do Distrito Federal e dos Territórios e da Defen-
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento soria Pública dos Territórios, bem como organização
de recursos hídricos e definir critérios de outorga de administrativa destes;
direitos de seu uso; XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento de geologia nacionais;
urbano, inclusive habitação, saneamento básico e XIX - sistemas de poupança, captação e garan-
transportes urbanos; tia da poupança popular;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o XX - sistemas de consórcios e sorteios;
sistema nacional de viação; XXI - normas gerais de organização, efetivos,
XXII - executar os serviços de polícia marítima, material bélico, garantias, convocação e mobilização
aeroportuária e de fronteiras; das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXIII - explorar os serviços e instalações nuclea- XXII - competência da polícia federal e das polí-
res de qualquer natureza e exercer monopólio estatal cias rodoviária e ferroviária federais;
sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e repro- XXIII - seguridade social;
cessamento, a industrialização e o comércio de miné- XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
rios nucleares e seus derivados, atendidos os seguin- XXV - registros públicos;
tes princípios e condições: XXVI - atividades nucleares de qualquer natu-
a) toda atividade nuclear em território nacional reza;
somente será admitida para fins pacíficos e mediante XXVII – normas gerais de licitação e contrata-
aprovação do Congresso Nacional; ção, em todas as modalidades, para as administra-
b) sob regime de permissão, são autorizadas a ções públicas diretas, autárquicas e fundacionais da
comercialização e a utilização de radioisótopos para a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obede-
pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; cido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas
c) sob regime de permissão, são autorizadas a públicas e sociedades de economia mista, nos termos
produção, comercialização e utilização de radioisóto- do art. 173, § 1°, III;
pos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial,
d) a responsabilidade civil por danos nucleares defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
independe da existência de culpa; XXIV - organizar, XXIX - propaganda comercial.
manter e executar a inspeção do trabalho; Parágrafo único. Lei complementar poderá auto-
XXV - estabelecer as áreas e as condições para rizar os Estados a legislar sobre questões específicas
o exercício da atividade de garimpagem, em forma as- das matérias relacionadas neste artigo.
sociativa. Art. 23. É competência comum da União, dos
Art. 22. Compete privativamente à União legislar Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
sobre:
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Apostila PRF
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
das instituições democráticas e conservar o patrimônio XIV - proteção e integração social das pessoas
público; portadoras de deficiência;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da XV - proteção à infância e à juventude;
proteção e garantia das pessoas portadoras de defici- XVI - organização, garantias, direitos e deveres
ência; das polícias civis.
III - proteger os documentos, as obras e outros § 1º No âmbito da legislação concorrente, a
bens de valor histórico, artístico e cultural, os monu- competência da União limitar-se-á a estabelecer nor-
mentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios ar- mas gerais.
queológicos; § 2º A competência da União para legislar sobre
IV - impedir a evasão, a destruição e a desca- normas gerais não exclui a competência suplementar
racterização de obras de arte e de outros bens de va- dos Estados.
lor histórico, artístico ou cultural; § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais,
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, os Estados exercerão a competência legislativa plena,
à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à para atender a suas peculiaridades.
inovação; § 4º A superveniência de lei federal sobre nor-
mas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que
VI - proteger o meio ambiente e combater a po- lhe for contrário.
luição em qualquer de suas formas; CAPÍTULO III
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; DOS ESTADOS FEDERADOS
VIII - fomentar a produção agropecuária e orga- Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se
nizar o abastecimento alimentar; pelas Constituições e leis que adotarem, observados
IX - promover programas de construção de mo- os princípios desta Constituição.
radias e a melhoria das condições habitacionais e de § 1º São reservadas aos Estados as competên-
saneamento básico; cias que não lhes sejam vedadas por esta Constitui-
X - combater as causas da pobreza e os fatores ção.
de marginalização, promovendo a integração social § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou
dos setores desfavorecidos; mediante concessão, os serviços locais de gás canali-
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as conces- zado, na forma da lei, vedada a edição de medida pro-
sões de direitos de pesquisa e exploração de recursos visória para a sua regulamentação.
hídricos e minerais em seus territórios; § 3º Os Estados poderão, mediante lei comple-
XII - estabelecer e implantar política de educa- mentar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações
ção para a segurança do trânsito. urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamen-
Parágrafo único. Leis complementares fixarão tos de municípios limítrofes, para integrar a organiza-
normas para a cooperação entre a União e os Esta- ção, o planejamento e a execução de funções públicas
dos, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista de interesse comum.
o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
âmbito nacional. I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluen-
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Dis- tes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste
trito Federal legislar concorrentemente sobre: caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, eco- União;
nômico e urbanístico; II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras,
II - orçamento; que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob
III - juntas comerciais; domínio da União, Municípios ou terceiros;
IV - custas dos serviços forenses; III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes
V - produção e consumo; à União;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação IV - as terras devolutas não compreendidas en-
da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, tre as da União.
proteção do meio ambiente e controle da poluição; Art. 27. O número de Deputados à Assembléia
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, Legislativa corresponderá ao triplo da representação
artístico, turístico e paisagístico; do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o nú-
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambi- mero de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos
ente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artís- forem os Deputados Federais acima de doze.
tico, estético, histórico, turístico e paisagístico; § 1º Será de quatro anos o mandato dos Depu-
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta
tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade,
X - criação, funcionamento e processo do jui- imunidades, remuneração, perda de mandato, licença,
zado de pequenas causas; impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
XI - procedimentos em matéria processual; § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será
XII - previdência social, proteção e defesa da sa- fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa,
úde;
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Apostila PRF
na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento da- e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de
quele estabelecido, em espécie, para os Deputados mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até
Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;
57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de
§ 3º Compete às Assembléias Legislativas dis- mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até
por sobre seu regimento interno, polícia e serviços ad- 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;
ministrativos de sua secretaria, e prover os respecti- g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de
vos cargos. mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de
§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no até 300.000 (trezentos mil) habitantes;
processo legislativo estadual. h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de
Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Go- mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até
vernador de Estado, para mandato de quatro anos, re- 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;
alizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em pri- i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios
meiro turno, e no último domingo de outubro, em se- de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) ha-
gundo turno, se houver, do ano anterior ao do término bitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes;
do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de
em primeiro de janeiro do ano subseqüente, obser- mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até
vado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;
§ 1º Perderá o mandato o Governador que assu- k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios
mir outro cargo ou função na administração pública di- de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habi-
reta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de tantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes;
concurso público e observado o disposto no art. 38, I, l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de
IV e V. mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até
§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Go- 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes;
vernador e dos Secretários de Estado serão fixados m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios
por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, obser- de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) ha-
vado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, bitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil)
153, III, e 153, § 2º, I. habitantes;
CAPÍTULO IV n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios
Dos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habi-
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, tantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cin-
votada em dois turnos, com o interstício mínimo de quenta mil) habitantes;
dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios
Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil)
princípios estabelecidos nesta Constituição, na Consti- habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos
tuição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: mil) habitantes;
I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Ve- p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios
readores, para mandato de quatro anos, mediante de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) ha-
pleito direto e simultâneo realizado em todo o País; bitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil)
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito reali- habitantes;
zada no primeiro domingo de outubro do ano anterior q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municí-
ao término do mandato dos que devam suceder, apli- pios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil)
cadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatro-
mais de duzentos mil eleitores; centos mil) habitantes;
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municí-
1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição; pios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos
IV - para a composição das Câmaras Municipais, mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de ha-
será observado o limite máximo de: bitantes;
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municí-
15.000 (quinze mil) habitantes; pios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes;
de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municí-
mil) habitantes; pios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitan-
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com tes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes;
mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municí-
(cinquenta mil) habitantes; pios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitan-
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de tes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;
mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municí-
80.000 (oitenta mil) habitantes; pios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes
e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;
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Apostila PRF
w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municí- XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos
pios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes do art. 28, parágrafo único.
e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legisla-
x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Muni- tivo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores
cípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitan- e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultra-
tes; passar os seguintes percentuais, relativos ao somató-
V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos rio da receita tributária e das transferências previstas
Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente
Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. realizado no exercício anterior:
37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; I - 7% (sete por cento) para Municípios com po-
VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas pulação de até 100.000 (cem mil) habitantes;
respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura II - 6% (seis por cento) para Municípios com po-
para a subseqüente, observado o que dispõe esta pulação entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos
Constituição, observados os critérios estabelecidos na mil) habitantes;
respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máxi- III - 5% (cinco por cento) para Municípios com po-
mos: pulação entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o (quinhentos mil) habitantes;
subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por
vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; cento) para Municípios com população entre 500.001
b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de ha-
mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores bitantes;
corresponderá a trinta por cento do subsídio dos De- V - 4% (quatro por cento) para Municípios com
putados Estaduais; população entre 3.000.001 (três milhões e um) e
c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por
corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos cento) para Municípios com população acima de
Deputados Estaduais; 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos § 1o A Câmara Municipal não gastará mais de
mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores setenta por cento de sua receita com folha de paga-
corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos mento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vere-
Deputados Estaduais; adores.
e) em Municípios de trezentos mil e um a qui- § 2o Constitui crime de responsabilidade do Pre-
nhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Verea- feito Municipal:
dores corresponderá a sessenta por cento do subsídio I - efetuar repasse que supere os limites defini-
dos Deputados Estaduais; dos neste artigo;
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habi- II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada
tantes, o subsídio máximo dos Vereadores correspon- mês; ou
derá a setenta e cinco por cento do subsídio dos De- III - enviá-lo a menor em relação à proporção fi-
putados Estaduais; xada na Lei Orçamentária.
VII - o total da despesa com a remuneração dos § 3o Constitui crime de responsabilidade do Pre-
Vereadores não poderá ultrapassar o montante de sidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1o
cinco por cento da receita do Município; deste artigo.
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas Art. 30. Compete aos Municípios:
opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e I - legislar sobre assuntos de interesse local;
na circunscrição do Município; II - suplementar a legislação federal e a estadual
IX - proibições e incompatibilidades, no exercício no que couber;
da vereança, similares, no que couber, ao disposto III - instituir e arrecadar os tributos de sua com-
nesta Constituição para os membros do Congresso petência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo
Nacional e na Constituição do respectivo Estado para da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balan-
os membros da Assembléia Legislativa; cetes nos prazos fixados em lei;
X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de IV - criar, organizar e suprimir distritos, obser-
Justiça; vada a legislação estadual;
XI - organização das funções legislativas e fisca- V - organizar e prestar, diretamente ou sob re-
lizadoras da Câmara Municipal; gime de concessão ou permissão, os serviços públi-
XII - cooperação das associações representati- cos de interesse local, incluído o de transporte cole-
vas no planejamento municipal; tivo, que tem caráter essencial;
XIII - iniciativa popular de projetos de lei de inte- VI - manter, com a cooperação técnica e finan-
resse específico do Município, da cidade ou de bair- ceira da União e do Estado, programas de educação
ros, através de manifestação de, pelo menos, cinco infantil e de ensino fundamental;
por cento do eleitorado;
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VII - prestar, com a cooperação técnica e finan- § 3º Nos Territórios Federais com mais de cem
ceira da União e do Estado, serviços de atendimento à mil habitantes, além do Governador nomeado na
saúde da população; forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de
VIII - promover, no que couber, adequado orde- primeira e segunda instância, membros do Ministério
namento territorial, mediante planejamento e controle Público e defensores públicos federais; a lei disporá
do uso, do parcelamento e da ocupação do solo ur- sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua
bano; competência deliberativa.
IX - promover a proteção do patrimônio histórico- CAPÍTULO VI
cultural local, observada a legislação e a ação fiscali- DA INTERVENÇÃO
zadora federal e estadual. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem
Art. 31. A fiscalização do Município será exer- no Distrito Federal, exceto para:
cida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante con- I - manter a integridade nacional;
trole externo, e pelos sistemas de controle interno do II - repelir invasão estrangeira ou de uma uni-
Poder Executivo Municipal, na forma da lei. dade da Federação em outra;
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal III - pôr termo a grave comprometimento da or-
será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dem pública;
dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tri- IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Po-
bunais de Contas dos Municípios, onde houver. deres nas unidades da Federação;
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão com- V - reorganizar as finanças da unidade da Fede-
petente sobre as contas que o Prefeito deve anual- ração que:
mente prestar, só deixará de prevalecer por decisão a) suspender o pagamento da dívida fundada
de dois terços dos membros da Câmara Municipal. por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante força maior;
sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer b) deixar de entregar aos Municípios receitas tri-
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá butárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. estabelecidos em lei;
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos VI - prover a execução de lei federal, ordem ou
ou órgãos de Contas Municipais. decisão judicial;
CAPÍTULO V VII - assegurar a observância dos seguintes
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS princípios constitucionais:
Seção I a) forma republicana, sistema representativo e
DO DISTRITO FEDERAL regime democrático;
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão b) direitos da pessoa humana;
em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em c) autonomia municipal;
dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e apro- d) prestação de contas da administração pú-
vada por dois terços da Câmara Legislativa, que a pro- blica, direta e indireta.
mulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta e) aplicação do mínimo exigido da receita resul-
Constituição. tante de impostos estaduais, compreendida a proveni-
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as com- ente de transferências, na manutenção e desenvolvi-
petências legislativas reservadas aos Estados e Muni- mento do ensino e nas ações e serviços públicos de
cípios. saúde.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Gover- Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municí-
nador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputa- pios, nem a União nos Municípios localizados em Ter-
dos Distritais coincidirá com a dos Governadores e ritório Federal, exceto quando:
Deputados Estaduais, para mandato de igual duração. I - deixar de ser paga, sem motivo de força
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legis- maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
lativa aplica-se o disposto no art. 27. II - não forem prestadas contas devidas, na
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo forma da lei;
Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da
e do corpo de bombeiros militar. receita municipal na manutenção e desenvolvimento
Seção II do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
DOS TERRITÓRIOS IV - o Tribunal de Justiça der provimento a re-
Art. 33. A lei disporá sobre a organização admi- presentação para assegurar a observância de princí-
nistrativa e judiciária dos Territórios. pios indicados na Constituição Estadual, ou para pro-
§ 1º Os Territórios poderão ser divididos em Mu- ver a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
nicípios, aos quais se aplicará, no que couber, o dis- Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
posto no Capítulo IV deste Título. I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder
§ 2º As contas do Governo do Território serão Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido,
submetidas ao Congresso Nacional, com parecer pré- ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a
vio do Tribunal de Contas da União. coação for exercida contra o Poder Judiciário;
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XVII - a proibição de acumular estende-se a em- função pública, a indisponibilidade dos bens e o res-
pregos e funções e abrange autarquias, fundações, sarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
empresas públicas, sociedades de economia mista, em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição
indiretamente, pelo poder público; para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
XVIII - a administração fazendária e seus servi- ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas
dores fiscais terão, dentro de suas áreas de compe- as respectivas ações de ressarcimento.
tência e jurisdição, precedência sobre os demais seto- § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as
res administrativos, na forma da lei; de direito privado prestadoras de serviços públicos
XIX – somente por lei específica poderá ser cri- responderão pelos danos que seus agentes, nessa
ada autarquia e autorizada a instituição de empresa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
pública, de sociedade de economia mista e de funda- de regresso contra o responsável nos casos de dolo
ção, cabendo à lei complementar, neste último caso, ou culpa.
definir as áreas de sua atuação; § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restri-
XX - depende de autorização legislativa, em ções ao ocupante de cargo ou emprego da administra-
cada caso, a criação de subsidiárias das entidades ção direta e indireta que possibilite o acesso a infor-
mencionadas no inciso anterior, assim como a partici- mações privilegiadas.
pação de qualquer delas em empresa privada; § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e fi-
XXI - ressalvados os casos especificados na le- nanceira dos órgãos e entidades da administração di-
gislação, as obras, serviços, compras e alienações se- reta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato,
rão contratados mediante processo de licitação pú- a ser firmado entre seus administradores e o poder
blica que assegure igualdade de condições a todos os público, que tenha por objeto a fixação de metas de
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obriga- desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei
ções de pagamento, mantidas as condições efetivas dispor sobre:
da proposta, nos termos da lei, o qual somente permi- I - o prazo de duração do contrato;
tirá as exigências de qualificação técnica e econômica II - os controles e critérios de avaliação de de-
indispensáveis à garantia do cumprimento das obriga- sempenho, direitos, obrigações e responsabilidade
ções. dos dirigentes;
XXII - as administrações tributárias da União, III - a remuneração do pessoal."
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ati- § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empre-
vidades essenciais ao funcionamento do Estado, exer- sas públicas e às sociedades de economia mista, e
cidas por servidores de carreiras específicas, terão re- suas subsidiárias, que receberem recursos da União,
cursos prioritários para a realização de suas ativida- dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios
des e atuarão de forma integrada, inclusive com o para pagamento de despesas de pessoal ou de cus-
compartilhamento de cadastros e de informações fis- teio em geral.
cais, na forma da lei ou convênio. § 10. É vedada a percepção simultânea de pro-
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, ventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos
serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego
caráter educativo, informativo ou de orientação social, ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis
dela não podendo constar nomes, símbolos ou ima- na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os
gens que caracterizem promoção pessoal de autorida- cargos em comissão declarados em lei de livre nome-
des ou servidores públicos. ação e exoneração.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos § 11. Não serão computadas, para efeito dos li-
II e III implicará a nulidade do ato e a punição da auto- mites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput
ridade responsável, nos termos da lei. deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório pre-
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação vistas em lei.
do usuário na administração pública direta e indireta, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do
regulando especialmente: caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao
I - as reclamações relativas à prestação dos ser- Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante
viços públicos em geral, asseguradas a manutenção emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica,
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação como limite único, o subsídio mensal dos Desembar-
periódica, externa e interna, da qualidade dos servi- gadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a
ços; noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento
II - o acesso dos usuários a registros administra- do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribu-
tivos e a informações sobre atos de governo, obser- nal Federal, não se aplicando o disposto neste pará-
vado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; grafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distri-
III - a disciplina da representação contra o exer- tais e dos Vereadores.
cício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou fun- Art. 38. Ao servidor público da administração di-
ção na administração pública. reta, autárquica e fundacional, no exercício de man-
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa im- dato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
portarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da
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I - tratando-se de mandato eletivo federal, esta- § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Fede-
dual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, em- ral e dos Municípios poderá estabelecer a relação en-
prego ou função; tre a maior e a menor remuneração dos servidores pú-
II - investido no mandato de Prefeito, será afas- blicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no
tado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facul- art. 37, XI.
tado optar pela sua remuneração; § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judici-
III - investido no mandato de Vereador, havendo ário publicarão anualmente os valores do subsídio e
compatibilidade de horários, perceberá as vantagens da remuneração dos cargos e empregos públicos.
de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da re- § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Fede-
muneração do cargo eletivo, e, não havendo compati- ral e dos Municípios disciplinará a aplicação de recur-
bilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; sos orçamentários provenientes da economia com
IV - em qualquer caso que exija o afastamento despesas correntes em cada órgão, autarquia e funda-
para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de ção, para aplicação no desenvolvimento de programas
serviço será contado para todos os efeitos legais, ex- de qualidade e produtividade, treinamento e desenvol-
ceto para promoção por merecimento; vimento, modernização, reaparelhamento e racionali-
V - para efeito de benefício previdenciário, no zação do serviço público, inclusive sob a forma de adi-
caso de afastamento, os valores serão determinados cional ou prêmio de produtividade.
como se no exercício estivesse. § 8º A remuneração dos servidores públicos or-
Seção II ganizados em carreira poderá ser fixada nos termos
DOS SERVIDORES PÚBLICOS do § 4º.
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efeti-
os Municípios instituirão, no âmbito de sua competên- vos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
cia, regime jurídico único e planos de carreira para os Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é
servidores da administração pública direta, das autar- assegurado regime de previdência de caráter contribu-
quias e das fundações públicas. (Vide ADIN nº 2.135- tivo e solidário, mediante contribuição do respectivo
4) ente público, dos servidores ativos e inativos e dos
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os pensionistas, observados critérios que preservem o
Municípios instituirão conselho de política de administração equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste ar-
e remuneração de pessoal, integrado por servidores designa- tigo.
dos pelos respectivos Poderes. § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos previdência de que trata este artigo serão aposenta-
demais componentes do sistema remuneratório obser- dos, calculados os seus proventos a partir dos valores
vará: fixados na forma dos §§ 3º e 17:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se de-
complexidade dos cargos componentes de cada car- corrente de acidente em serviço, moléstia profissional
reira; ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma
II - os requisitos para a investidura; da lei;
III - as peculiaridades dos cargos. II - compulsoriamente, com proventos proporcio-
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal nais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos
manterão escolas de governo para a formação e o de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade,
aperfeiçoamento dos servidores públicos, consti- na forma de lei complementar;
tuindo-se a participação nos cursos um dos requisitos III - voluntariamente, desde que cumprido tempo
para a promoção na carreira, facultada, para isso, a mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço
celebração de convênios ou contratos entre os entes público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará
federados. a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de
cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, po- idade e trinta de contribuição, se mulher; b) sessenta e
dendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de ad- cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de
missão quando a natureza do cargo o exigir. idade, se mulher, com proventos proporcionais ao
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato tempo de contribuição. § 2º - Os proventos de aposen-
eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Esta- tadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão,
duais e Municipais serão remunerados exclusivamente não poderão exceder a remuneração do respectivo
por subsídio fixado em parcela única, vedado o acrés- servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposenta-
cimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prê- doria ou que serviu de referência para a concessão da
mio, verba de representação ou outra espécie remu- pensão.
neratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no § 3º Para o cálculo dos proventos de aposenta-
art. 37, X e XI. doria, por ocasião da sua concessão, serão considera-
das as remunerações utilizadas como base para as
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contribuições do servidor aos regimes de previdência e critérios fixados para o regime geral de previdência
de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. social.
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos cargo em comissão declarado em lei de livre nomea-
abrangidos pelo regime de que trata este artigo, res- ção e exoneração bem como de outro cargo temporá-
salvados, nos termos definidos em leis complementa- rio ou de emprego público, aplica-se o regime geral de
res, os casos de servidores: previdência social.
I portadores de deficiência; § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e
II que exerçam atividades de risco; os Municípios, desde que instituam regime de previ-
III cujas atividades sejam exercidas sob condi- dência complementar para os seus respectivos servi-
ções especiais que prejudiquem a saúde ou a integri- dores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o
dade física. valor das aposentadorias e pensões a serem concedi-
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de con- das pelo regime de que trata este artigo, o limite má-
tribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ximo estabelecido para os benefícios do regime geral
ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que com- de previdência social de que trata o art. 201.
prove exclusivamente tempo de efetivo exercício das § 15. O regime de previdência complementar de
funções de magistério na educação infantil e no en- que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do
sino fundamental e médio. respectivo Poder Executivo, observado o disposto no
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorren- art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por inter-
tes dos cargos acumuláveis na forma desta Constitui- médio de entidades fechadas de previdência comple-
ção, é vedada a percepção de mais de uma aposenta- mentar, de natureza pública, que oferecerão aos res-
doria à conta do regime de previdência previsto neste pectivos participantes planos de benefícios somente
artigo. na modalidade de contribuição definida.
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa
de pensão por morte, que será igual: opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado
I - ao valor da totalidade dos proventos do servi- ao servidor que tiver ingressado no serviço público até
dor falecido, até o limite máximo estabelecido para os a data da publicação do ato de instituição do corres-
benefícios do regime geral de previdência social de pondente regime de previdência complementar.
que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da § 17. Todos os valores de remuneração conside-
parcela excedente a este limite, caso aposentado à rados para o cálculo do benefício previsto no § 3° se-
data do óbito; ou rão devidamente atualizados, na forma da lei.
II - ao valor da totalidade da remuneração do § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de
servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do que trata este artigo que superem o limite máximo es-
regime geral de previdência social de que trata o art. tabelecido para os benefícios do regime geral de pre-
201, acrescido de setenta por cento da parcela exce- vidência social de que trata o art. 201, com percentual
dente a este limite, caso em atividade na data do igual ao estabelecido para os servidores titulares de
óbito. cargos efetivos.
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefí- § 19. O servidor de que trata este artigo que te-
cios para preservar-lhes, em caráter permanente, o nha completado as exigências para aposentadoria vo-
valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. luntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual permanecer em atividade fará jus a um abono de per-
ou municipal será contado para efeito de aposentado- manência equivalente ao valor da sua contribuição
ria e o tempo de serviço correspondente para efeito de previdenciária até completar as exigências para apo-
disponibilidade. sentadoria compulsória contidas no § 1º, II.
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer § 20. Fica vedada a existência de mais de um
forma de contagem de tempo de contribuição fictício. regime próprio de previdência social para os servido-
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à res titulares de cargos efetivos, e de mais de uma uni-
soma total dos proventos de inatividade, inclusive dade gestora do respectivo regime em cada ente esta-
quando decorrentes da acumulação de cargos ou em- tal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X.
pregos públicos, bem como de outras atividades sujei- § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo
tas a contribuição para o regime geral de previdência incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de
social, e ao montante resultante da adição de proven- aposentadoria e de pensão que superem o dobro do li-
tos de inatividade com remuneração de cargo acumu- mite máximo estabelecido para os benefícios do re-
lável na forma desta Constituição, cargo em comissão gime geral de previdência social de que trata o art.
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na
de cargo eletivo. forma da lei, for portador de doença incapacitante.
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo
de previdência dos servidores públicos titulares de exercício os servidores nomeados para cargo de pro-
cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos vimento efetivo em virtude de concurso público.
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observados os parâmetros estabelecidos na lei de di- observados os parâmetros estabelecidos na lei de di-
retrizes orçamentárias; retrizes orçamentárias;
V - eleger membros do Conselho da República, XIV - eleger membros do Conselho da Repú-
nos termos do art. 89, VII. blica, nos termos do art. 89, VII.
Seção IV XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do
DO SENADO FEDERAL Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Fe- componentes, e o desempenho das administrações tri-
deral: butárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Pre- dos Municípios.
sidente da República nos crimes de responsabilidade, Parágrafo único. Nos casos previstos nos inci-
bem como os Ministros de Estado e os Comandantes sos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que so-
da mesma natureza conexos com aqueles; mente será proferida por dois terços dos votos do Se-
II processar e julgar os Ministros do Supremo nado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional oito anos, para o exercício de função pública, sem pre-
de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Pú- juízo das demais sanções judiciais cabíveis.
blico, o Procurador-Geral da República e o Advogado- Seção V
Geral da União nos crimes de responsabilidade; DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
Art. 53. Os Deputados e Senadores são inviolá-
III - aprovar previamente, por voto secreto, após veis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opini-
argüição pública, a escolha de: ões, palavras e votos
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expe-
Constituição; dição do diploma, serão submetidos a julgamento pe-
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indi- rante o Supremo Tribunal Federal.
cados pelo Presidente da República; § 2º Desde a expedição do diploma, os mem-
c) Governador de Território; bros do Congresso Nacional não poderão ser presos,
d) Presidente e diretores do banco central; salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso,
e) Procurador-Geral da República; os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro ho-
f) titulares de outros cargos que a lei determinar; ras à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria
IV - aprovar previamente, por voto secreto, após de seus membros, resolva sobre a prisão.
argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou
missão diplomática de caráter permanente; Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o
V - autorizar operações externas de natureza fi- Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respec-
nanceira, de interesse da União, dos Estados, do Dis- tiva, que, por iniciativa de partido político nela repre-
trito Federal, dos Territórios e dos Municípios; sentado e pelo voto da maioria de seus membros, po-
VI - fixar, por proposta do Presidente da Repú- derá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
blica, limites globais para o montante da dívida conso- § 4º O pedido de sustação será apreciado pela
lidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e
dos Municípios; cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
VII - dispor sobre limites globais e condições § 5º A sustação do processo suspende a pres-
para as operações de crédito externo e interno da crição, enquanto durar o mandato.
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí- § 6º Os Deputados e Senadores não serão obri-
pios, de suas autarquias e demais entidades controla- gados a testemunhar sobre informações recebidas ou
das pelo Poder Público federal; prestadas em razão do exercício do mandato, nem so-
VIII - dispor sobre limites e condições para a bre as pessoas que lhes confiaram ou deles recebe-
concessão de garantia da União em operações de cré- ram informações.
dito externo e interno; § 7º A incorporação às Forças Armadas de De-
IX - estabelecer limites globais e condições para putados e Senadores, embora militares e ainda que
o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Dis- em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da
trito Federal e dos Municípios; Casa respectiva.
X - suspender a execução, no todo ou em parte, § 8º As imunidades de Deputados ou Senadores
de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser
do Supremo Tribunal Federal; suspensas mediante o voto de dois terços dos mem-
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto se- bros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados
creto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam in-
República antes do término de seu mandato; compatíveis com a execução da medida.
XII - elaborar seu regimento interno; Art. 54. Os Deputados e Senadores não pode-
XIII - dispor sobre sua organização, funciona- rão:
mento, polícia, criação, transformação ou extinção dos I - desde a expedição do diploma:
cargos, empregos e funções de seus serviços, e a ini-
ciativa de lei para fixação da respectiva remuneração,
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a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica I - investido no cargo de Ministro de Estado, Go-
de direito público, autarquia, empresa pública, socie- vernador de Território, Secretário de Estado, do Dis-
dade de economia mista ou empresa concessionária trito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou
de serviço público, salvo quando o contrato obedecer chefe de missão diplomática temporária;
a cláusulas uniformes; II - licenciado pela respectiva Casa por motivo
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego de doença, ou para tratar, sem remuneração, de inte-
remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis resse particular, desde que, neste caso, o afastamento
"ad nutum", nas entidades constantes da alínea ante- não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legisla-
rior; tiva.
II - desde a posse: § 1º O suplente será convocado nos casos de
a) ser proprietários, controladores ou diretores vaga, de investidura em funções previstas neste artigo
de empresa que goze de favor decorrente de contrato ou de licença superior a cento e vinte dias.
com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer § 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente,
função remunerada; far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de
b) ocupar cargo ou função de que sejam demis- quinze meses para o término do mandato.
síveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, § 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Se-
"a"; nador poderá optar pela remuneração do mandato.
c) patrocinar causa em que seja interessada Seção VI
qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a"; DAS REUNIÕES
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anu-
público eletivo. almente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Se- julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
nador: § 1º As reuniões marcadas para essas datas se-
I - que infringir qualquer das proibições estabele- rão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente,
cidas no artigo anterior; quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
II - cujo procedimento for declarado incompatível § 2º A sessão legislativa não será interrompida
com o decoro parlamentar; sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orça-
III - que deixar de comparecer, em cada sessão mentárias.
legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da § 3º Além de outros casos previstos nesta Cons-
Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por tituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal
esta autorizada; reunir-se-ão em sessão conjunta para:
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos I - inaugurar a sessão legislativa;
políticos; II - elaborar o regimento comum e regular a cria-
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos ca- ção de serviços comuns às duas Casas;
sos previstos nesta Constituição; III - receber o compromisso do Presidente e do
VI - que sofrer condenação criminal em sen- Vice-Presidente da República;
tença transitada em julgado. IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, § 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em ses-
além dos casos definidos no regimento interno, o sões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no pri-
abuso das prerrogativas asseguradas a membro do meiro ano da legislatura, para a posse de seus mem-
Congresso Nacional ou a percepção de vantagens in- bros e eleição das respectivas Mesas, para mandato
devidas. de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do cargo na eleição imediatamente subseqüente.
mandato será decidida pela Câmara dos Deputados § 5º A Mesa do Congresso Nacional será presi-
ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, medi- dida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais
ante provocação da respectiva Mesa ou de partido po- cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocu-
lítico representado no Congresso Nacional, assegu- pantes de cargos equivalentes na Câmara dos Depu-
rada ampla defesa. tados e no Senado Federal.
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso
§ 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a Nacional far-se-á:
perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso
de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus de decretação de estado de defesa ou de intervenção
membros, ou de partido político representado no Con- federal, de pedido de autorização para a decretação
gresso Nacional, assegurada ampla defesa. de estado de sítio e para o compromisso e a posse do
§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a pro- Presidente e do Vice-Presidente da República;
cesso que vise ou possa levar à perda do mandato, II - pelo Presidente da República, pelos Presi-
nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos dentes da Câmara dos Deputados e do Senado Fede-
até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º. ral ou a requerimento da maioria dos membros de am-
Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou bas as Casas, em caso de urgência ou interesse pú-
Senador: blico relevante, em todas as hipóteses deste inciso
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deliberações legislativas da respectiva Casa, com ex- II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais,
ceção das que tenham prazo constitucional determi- políticos e eleitorais;
nado, até que se ultime a votação. III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias
§ 3º A apreciação das emendas do Senado Fe- e orçamentos.
deral pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo § 2º A delegação ao Presidente da República
de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que
parágrafo anterior. especificará seu conteúdo e os termos de seu exercí-
§ 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos cio.
de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam § 3º Se a resolução determinar a apreciação do
aos projetos de código. projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em vota-
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa ção única, vedada qualquer emenda.
será revisto pela outra, em um só turno de discussão e Art. 69. As leis complementares serão aprova-
votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a das por maioria absoluta.
Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Seção IX
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E OR-
voltará à Casa iniciadora. ÇAMENTÁRIA
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orça-
votação enviará o projeto de lei ao Presidente da Re- mentária, operacional e patrimonial da União e das en-
pública, que, aquiescendo, o sancionará. tidades da administração direta e indireta, quanto à le-
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o galidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou con- subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
trário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcial- Congresso Nacional, mediante controle externo, e
mente, no prazo de quinze dias úteis, contados da pelo sistema de controle interno de cada Poder.
data do recebimento, e comunicará, dentro de qua- Parágrafo único. Prestará contas qualquer pes-
renta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal soa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
os motivos do veto. arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto in- bens e valores públicos ou pelos quais a União res-
tegral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. ponda, ou que, em nome desta, assuma obrigações
§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio de natureza pecuniária. Art. 71. O controle externo, a
do Presidente da República importará sanção. cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual com-
dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só pete:
podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo
dos Deputados e Senadores. Presidente da República, mediante parecer prévio que
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de
enviado, para promulgação, ao Presidente da Repú- seu recebimento;
blica. II - julgar as contas dos administradores e de-
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabe- mais responsáveis por dinheiros, bens e valores públi-
lecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia cos da administração direta e indireta, incluídas as
da sessão imediata, sobrestadas as demais proposi- fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
ções, até sua votação final. Poder Público federal, e as contas daqueles que de-
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de qua- rem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
renta e oito horas pelo Presidente da República, nos que resulte prejuízo ao erário público;
casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a pro- III - apreciar, para fins de registro, a legalidade
mulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo. administração direta e indireta, incluídas as fundações
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei re- instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas
jeitado somente poderá constituir objeto de novo pro- as nomeações para cargo de provimento em comis-
jeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta são, bem como a das concessões de aposentadorias,
da maioria absoluta dos membros de qualquer das reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteri-
Casas do Congresso Nacional. ores que não alterem o fundamento legal do ato con-
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo cessório;
Presidente da República, que deverá solicitar a dele- IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara
gação ao Congresso Nacional. dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão téc-
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de nica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natu-
competência exclusiva do Congresso Nacional, os de reza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
competência privativa da Câmara dos Deputados ou patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes
do Senado Federal, a matéria reservada à lei comple- Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades
mentar, nem a legislação sobre: referidas no inciso II;
I - organização do Poder Judiciário e do Ministé- V - fiscalizar as contas nacionais das empresas
rio Público, a carreira e a garantia de seus membros; supranacionais de cujo capital social a União participe,
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Parágrafo único. As Constituições estaduais dis- Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e
porão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que Vice-Presidente da República, far-se-á eleição no-
serão integrados por sete Conselheiros. venta dias depois de aberta a última vaga.
CAPÍTULO II § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois
DO PODER EXECUTIVO anos do período presidencial, a eleição para ambos os
Seção I cargos será feita trinta dias depois da última vaga,
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA RE- pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
PÚBLICA § 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deve-
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Pre- rão completar o período de seus antecessores.
sidente da República, auxiliado pelos Ministros de Es- Art. 82. O mandato do Presidente da República
tado. é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presi- do ano seguinte ao da sua eleição.
dente da República realizar-se-á, simultaneamente, no Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da Re-
primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no pública não poderão, sem licença do Congresso Naci-
último domingo de outubro, em segundo turno, se hou- onal, ausentar-se do País por período superior a
ver, do ano anterior ao do término do mandato presi- quinze dias, sob pena de perda do cargo.
dencial vigente. Seção II
§ 1º A eleição do Presidente da República im- Das Atribuições do Presidente da República
portará a do Vice-Presidente com ele registrado. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candi- da República:
dato que, registrado por partido político, obtiver a mai- I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
oria absoluta de votos, não computados os em branco II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Es-
e os nulos. tado, a direção superior da administração federal;
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria ab- III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos
soluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em casos previstos nesta Constituição;
até vinte dias após a proclamação do resultado, con- IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis,
correndo os dois candidatos mais votados e conside- bem como expedir decretos e regulamentos para sua
rando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos fiel execução;
válidos. V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, VI – dispor, mediante decreto, sobre:
ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de a) organização e funcionamento da administra-
candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o ção federal, quando não implicar aumento de despesa
de maior votação. nem criação ou extinção de órgãos públicos;
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, b) extinção de funções ou cargos públicos,
remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato quando vagos;
com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. VII - manter relações com Estados estrangeiros
Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da Re- e acreditar seus representantes diplomáticos;
pública tomarão posse em sessão do Congresso Naci- VIII - celebrar tratados, convenções e atos inter-
onal, prestando o compromisso de manter, defender e nacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacio-
cumprir a Constituição, observar as leis, promover o nal;
bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a inte- IX - decretar o estado de defesa e o estado de
gridade e a independência do Brasil. sítio;
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data X - decretar e executar a intervenção federal;
fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presi- XI - remeter mensagem e plano de governo ao
dente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido Congresso Nacional por ocasião da abertura da ses-
o cargo, este será declarado vago. são legislativa, expondo a situação do País e solici-
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de im- tando as providências que julgar necessárias;
pedimento, e suceder- lhe-á, no de vaga, o Vice-Presi- XII - conceder indulto e comutar penas, com au-
dente. diência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
Parágrafo único. O Vice-Presidente da Repú- XIII - exercer o comando supremo das Forças
blica, além de outras atribuições que lhe forem conferi- Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do
das por lei complementar, auxiliará o Presidente, sem- Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-ge-
pre que por ele convocado para missões especiais. nerais e nomeá-los para os cargos que lhes são priva-
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente tivos;
e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Fe-
cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício deral, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos
da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputa- Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios,
dos, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal o Procurador-Geral da República, o presidente e os di-
Federal. retores do banco central e outros servidores, quando
determinado em lei;
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XV - nomear, observado o disposto no art. 73, Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente
os Ministros do Tribunal de Contas da União; da República, por dois terços da Câmara dos Deputa-
XVI - nomear os magistrados, nos casos previs- dos, será ele submetido a julgamento perante o Su-
tos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União; premo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns,
XVII - nomear membros do Conselho da Repú- ou perante o Senado Federal, nos crimes de respon-
blica, nos termos do art. 89, VII; sabilidade.
XVIII - convocar e presidir o Conselho da Repú- § 1º O Presidente ficará suspenso de suas fun-
blica e o Conselho de Defesa Nacional; ções:
XIX - declarar guerra, no caso de agressão es- I - nas infrações penais comuns, se recebida a
trangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou refe- denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Fe-
rendado por ele, quando ocorrida no intervalo das ses- deral;
sões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, II - nos crimes de responsabilidade, após a ins-
total ou parcialmente, a mobilização nacional; tauração do processo pelo Senado Federal.
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o refe- § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta
rendo do Congresso Nacional; dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o
XXI - conferir condecorações e distinções hono- afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular
ríficas; prosseguimento do processo.
XXII - permitir, nos casos previstos em lei com- § 3º Enquanto não sobrevier sentença condena-
plementar, que forças estrangeiras transitem pelo terri- tória, nas infrações comuns, o Presidente da Repú-
tório nacional ou nele permaneçam temporariamente; blica não estará sujeito a prisão.
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano § 4º O Presidente da República, na vigência de
plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos
e as propostas de orçamento previstos nesta Consti- estranhos ao exercício de suas funções.
tuição; Seção IV
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Naci- DOS MINISTROS DE ESTADO
onal, dentro de sessenta dias após a abertura da ses- Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos
são legislativa, as contas referentes ao exercício ante- dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no
rior; exercício dos direitos políticos.
XXV - prover e extinguir os cargos públicos fede- Parágrafo único. Compete ao Ministro de Es-
rais, na forma da lei; tado, além de outras atribuições estabelecidas nesta
XXVI - editar medidas provisórias com força de Constituição e na lei:
lei, nos termos do art. 62; I - exercer a orientação, coordenação e supervi-
XXVII - exercer outras atribuições previstas são dos órgãos e entidades da administração federal
nesta Constituição. na área de sua competência e referendar os atos e
Parágrafo único. O Presidente da República po- decretos assinados pelo Presidente da República;
derá delegar as atribuições mencionadas nos incisos II - expedir instruções para a execução das leis,
VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, decretos e regulamentos;
ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado- III - apresentar ao Presidente da República rela-
Geral da União, que observarão os limites traçados tório anual de sua gestão no Ministério;
nas respectivas delegações. IV - praticar os atos pertinentes às atribuições
Seção III que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presi-
Da Responsabilidade do Presidente da República dente da República.
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção
do Presidente da República que atentem contra a de Ministérios e órgãos da administração pública.
Constituição Federal e, especialmente, contra: Seção V
I - a existência da União; DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Po- DE DEFESA NACIONAL
der Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes Subseção I
constitucionais das unidades da Federação; Do Conselho da República
III - o exercício dos direitos políticos, individuais Art. 89. O Conselho da República é órgão supe-
e sociais; rior de consulta do Presidente da República, e dele
IV - a segurança interna do País; participam:
V - a probidade na administração; I - o Vice-Presidente da República;
VI - a lei orçamentária; II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judi- III - o Presidente do Senado Federal;
ciais. IV - os líderes da maioria e da minoria na Câ-
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos mara dos Deputados;
em lei especial, que estabelecerá as normas de pro- V - os líderes da maioria e da minoria no Senado
cesso e julgamento. Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
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VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes
de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados Federais;
pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Se- IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
nado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputa- V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
dos, todos com mandato de três anos, vedada a re- VI - os Tribunais e Juízes Militares;
condução. VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Dis-
Art. 90. Compete ao Conselho da República pro- trito Federal e Territórios.
nunciar-se sobre: § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Na-
I - intervenção federal, estado de defesa e es- cional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na
tado de sítio; Capital Federal.
II - as questões relevantes para a estabilidade § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais
das instituições democráticas. Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.
§ 1º O Presidente da República poderá convocar Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Su-
Ministro de Estado para participar da reunião do Con- premo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
selho, quando constar da pauta questão relacionada Magistratura, observados os seguintes princípios:
com o respectivo Ministério. I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o
§ 2º A lei regulará a organização e o funciona- de juiz substituto, mediante concurso público de provas
mento do Conselho da República. e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados
Subseção II do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel
Do Conselho de Defesa Nacional em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classifi-
de consulta do Presidente da República nos assuntos cação;
relacionados com a soberania nacional e a defesa do II - promoção de entrância para entrância, alter-
Estado democrático, e dele participam como membros nadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas
natos: as seguintes normas:
I - o Vice-Presidente da República; a) é obrigatória a promoção do juiz que figure
II - o Presidente da Câmara dos Deputados; por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em
III - o Presidente do Senado Federal; lista de merecimento;
IV - o Ministro da Justiça; b) a promoção por merecimento pressupõe dois
V - o Ministro de Estado da Defesa; anos de exercício na respectiva entrância e integrar o
VI - o Ministro das Relações Exteriores; juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade
VII - o Ministro do Planejamento. desta, salvo se não houver com tais requisitos quem
VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e aceite o lugar vago;
da Aeronáutica. c) aferição do merecimento conforme o desem-
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional: penho e pelos critérios objetivos de produtividade e
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e
e de celebração da paz, nos termos desta Constitui- aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de
ção; aperfeiçoamento;
II - opinar sobre a decretação do estado de de- d) na apuração de antigüidade, o tribunal so-
fesa, do estado de sítio e da intervenção federal; mente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fun-
III - propor os critérios e condições de utilização damentado de dois terços de seus membros, conforme
de áreas indispensáveis à segurança do território naci- procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, re-
onal e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na petindo-se a votação até fixar-se a indicação;
faixa de fronteira e nas relacionadas com a preserva- e) não será promovido o juiz que, injustificada-
ção e a exploração dos recursos naturais de qualquer mente, retiver autos em seu poder além do prazo legal,
tipo; não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido des-
IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvi- pacho ou decisão;
mento de iniciativas necessárias a garantir a indepen- III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-
dência nacional e a defesa do Estado democrático. á por antigüidade e merecimento, alternadamente, apu-
§ 2º A lei regulará a organização e o funciona- rados na última ou única entrância;
mento do Conselho de Defesa Nacional. IV previsão de cursos oficiais de preparação,
CAPÍTULO III aperfeiçoamento e promoção de magistrados, consti-
DO PODER JUDICIÁRIO tuindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento
Seção I a participação em curso oficial ou reconhecido por es-
DISPOSIÇÕES GERAIS cola nacional de formação e aperfeiçoamento de ma-
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: gistrados;
I - o Supremo Tribunal Federal; V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Supe-
I-A o Conselho Nacional de Justiça; riores corresponderá a noventa e cinco por cento do
II - o Superior Tribunal de Justiça; subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistra-
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dos serão fixados em lei e escalonados, em nível fe- atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pe-
deral e estadual, conforme as respectivas categorias los órgãos de representação das respectivas classes.
da estrutura judiciária nacional, não podendo a dife- Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tri-
rença entre uma e outra ser superior a dez por cento bunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Exe-
ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cutivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá
cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos um de seus integrantes para nomeação.
Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garan-
disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º; tias:
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pen- I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será
são de seus dependentes observarão o disposto no adquirida após dois anos de exercício, dependendo a
art. 40; perda do cargo, nesse período, de deliberação do tri-
VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, bunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais ca-
salvo autorização do tribunal; sos, de sentença judicial transitada em julgado;
VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposen- II - inamovibilidade, salvo por motivo de inte-
tadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se- resse público, na forma do art. 93, VIII;
á em decisão por voto da maioria absoluta do respec- III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o dis-
tivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, asse- posto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e
gurada ampla defesa; 153, § 2º, I.
VIII-A a remoção a pedido ou a permuta de ma- Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
gistrados de comarca de igual entrância atenderá, no I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro
que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do cargo ou função, salvo uma de magistério;
inciso II; II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Ju- ou participação em processo;
diciário serão públicos, e fundamentadas todas as de- III - dedicar-se à atividade político-partidária.
cisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios
presença, em determinados atos, às próprias partes e ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas
a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
quais a preservação do direito à intimidade do interes- V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual
sado no sigilo não prejudique o interesse público à in- se afastou, antes de decorridos três anos do afasta-
formação; mento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
X as decisões administrativas dos tribunais serão Art. 96. Compete privativamente:
motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares I - aos tribunais:
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus mem- a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus
bros; regimentos internos, com observância das normas de
XI nos tribunais com número superior a vinte e processo e das garantias processuais das partes, dis-
cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, pondo sobre a competência e o funcionamento dos
com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
membros, para o exercício das atribuições administra- b) organizar suas secretarias e serviços auxilia-
tivas e jurisdicionais delegadas da competência do tri- res e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando
bunal pleno, provendo-se metade das vagas por anti- pelo exercício da atividade correicional respectiva;
güidade e a outra metade por eleição pelo tribunal c) prover, na forma prevista nesta Constituição,
pleno; XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;
sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de d) propor a criação de novas varas judiciárias;
segundo grau, funcionando, nos dias em que não hou- e) prover, por concurso público de provas, ou de
ver expediente forense normal, juízes em plantão per- provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, pa-
manente; rágrafo único, os cargos necessários à administração
XIII o número de juízes na unidade jurisdicional da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em
será proporcional à efetiva demanda judicial e à respec- lei;
tiva população; f) conceder licença, férias e outros afastamentos
XIV os servidores receberão delegação para a a seus membros e aos juízes e servidores que lhes fo-
prática de atos de administração e atos de mero expe- rem imediatamente vinculados;
diente sem caráter decisório; II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
XV a distribuição de processos será imediata, em Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder
todos os graus de jurisdição. Legislativo respectivo, observado o disposto no art.
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Re- 169:
gionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Dis- a) a alteração do número de membros dos tribu-
trito Federal e Territórios será composto de membros, nais inferiores;
do Ministério Público, com mais de dez anos de car- b) a criação e a extinção de cargos e a remune-
reira, e de advogados de notório saber jurídico e de ração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que
reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva
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lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsí- § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata
dio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribu- este artigo forem encaminhadas em desacordo com os
nais inferiores, onde houver; limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; procederá aos ajustes necessários para fins de conso-
d) a alteração da organização e da divisão judici- lidação da proposta orçamentária anual.
árias; § 5º Durante a execução orçamentária do exercí-
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes es- cio, não poderá haver a realização de despesas ou a
taduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como assunção de obrigações que extrapolem os limites es-
os membros do Ministério Público, nos crimes comuns tabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto
e de responsabilidade, ressalvada a competência da se previamente autorizadas, mediante a abertura de
Justiça Eleitoral. créditos suplementares ou especiais.
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazen-
de seus membros ou dos membros do respectivo ór- das Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais,
gão especial poderão os tribunais declarar a inconsti- em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusiva-
tucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Pú- mente na ordem cronológica de apresentação dos pre-
blico. catórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Terri- designação de casos ou de pessoas nas dotações or-
tórios, e os Estados criarão: çamentárias e nos créditos adicionais abertos para
I - juizados especiais, providos por juízes toga- este fim.
dos, ou togados e leigos, competentes para a concilia- § 1º Os débitos de natureza alimentícia compre-
ção, o julgamento e a execução de causas cíveis de endem aqueles decorrentes de salários, vencimentos,
menor complexidade e infrações penais de menor po- proventos, pensões e suas complementações, benefí-
tencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e su- cios previdenciários e indenizações por morte ou por
mariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em vir-
a transação e o julgamento de recursos por turmas de tude de sentença judicial transitada em julgado, e se-
juízes de primeiro grau; rão pagos com preferência sobre todos os demais dé-
II - justiça de paz, remunerada, composta de ci- bitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste ar-
dadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, tigo.
com mandato de quatro anos e competência para, na § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos ti-
forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício tulares, originários ou por sucessão hereditária, te-
ou em face de impugnação apresentada, o processo nham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portado-
de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem res de doença grave, ou pessoas com deficiência, as-
caráter jurisdicional, além de outras previstas na legis- sim definidos na forma da lei, serão pagos com prefe-
lação. rência sobre todos os demais débitos, até o valor equi-
§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juiza- valente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto
dos especiais no âmbito da Justiça Federal. § 2º As no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para
custas e emolumentos serão destinados exclusiva- essa finalidade, sendo que o restante será pago na or-
mente ao custeio dos serviços afetos às atividades es- dem cronológica de apresentação do precatório.
pecíficas da Justiça. § 3º O disposto no caput deste artigo relativa-
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada auto- mente à expedição de precatórios não se aplica aos
nomia administrativa e financeira. pagamentos de obrigações definidas em leis como de
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas or- pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer
çamentárias dentro dos limites estipulados conjunta- em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
mente com os demais Poderes na lei de diretrizes or- § 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão
çamentárias. ser fixados, por leis próprias, valores distintos às enti-
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os dades de direito público, segundo as diferentes capa-
outros tribunais interessados, compete: cidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Su- maior benefício do regime geral de previdência social.
premo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das
com a aprovação dos respectivos tribunais; entidades de direito público, de verba necessária ao
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Fede- pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças
ral e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Jus- transitadas em julgado, constantes de precatórios judi-
tiça, com a aprovação dos respectivos tribunais. ciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pa-
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encami- gamento até o final do exercício seguinte, quando te-
nharem as respectivas propostas orçamentárias dentro rão seus valores atualizados monetariamente.
do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentá- § 6º As dotações orçamentárias e os créditos
rias, o Poder Executivo considerará, para fins de con- abertos serão consignados diretamente ao Poder Judi-
solidação da proposta orçamentária anual, os valores ciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de a decisão exequenda determinar o pagamento integral
acordo com os limites estipulados na forma do § 1º e autorizar, a requerimento do credor e exclusiva-
deste artigo. mente para os casos de preterimento de seu direito de
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Apostila PRF
precedência ou de não alocação orçamentária do va- comprometimento de suas respectivas receitas corren-
lor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro tes líquidas com o pagamento de precatórios e obriga-
da quantia respectiva. ções de pequeno valor.
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que,
por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frus- § 18. Entende-se como receita corrente líquida,
trar a liquidação regular de precatórios incorrerá em
para os fins de que trata o § 17, o somatório das recei-
crime de responsabilidade e responderá, também, pe-
rante o Conselho Nacional de Justiça. tas tributárias, patrimoniais, industriais, agropecuárias,
§ 8º É vedada a expedição de precatórios com- de contribuições e de serviços, de transferências cor-
plementares ou suplementares de valor pago, bem rentes e outras receitas correntes, incluindo as oriundas
como o fracionamento, repartição ou quebra do valor do § 1º do art. 20 da Constituição Federal, verificado no
da execução para fins de enquadramento de parcela período compreendido pelo segundo mês imediata-
do total ao que dispõe o § 3º deste artigo. mente anterior ao de referência e os 11 (onze) meses
§ 9º No momento da expedição dos precatórios,
precedentes, excluídas as duplicidades, e deduzidas:
independentemente de regulamentação, deles deverá
ser abatido, a título de compensação, valor correspon-
I - na União, as parcelas entregues aos Estados,
dente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não
em dívida ativa e constituídos contra o credor original ao Distrito Federal e aos Municípios por determinação
pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas constitucional;
vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles
cuja execução esteja suspensa em virtude de contes- II - nos Estados, as parcelas entregues aos Mu-
tação administrativa ou judicial. nicípios por determinação constitucional;
§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tri-
bunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para res- III - na União, nos Estados, no Distrito Federal e
posta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do di- nos Municípios, a contribuição dos servidores para cus-
reito de abatimento, informação sobre os débitos que teio de seu sistema de previdência e assistência social
preencham as condições estabelecidas no § 9º, para
e as receitas provenientes da compensação financeira
os fins nele previstos.
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabele- referida no § 9º do art. 201 da Constituição Federal.
cido em lei da entidade federativa devedora, a entrega
de créditos em precatórios para compra de imóveis § 19. Caso o montante total de débitos decorren-
públicos do respectivo ente federado. tes de condenações judiciais em precatórios e obriga-
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda ções de pequeno valor, em período de 12 (doze) me-
Constitucional, a atualização de valores de requisitó- ses, ultrapasse a média do comprometimento percen-
rios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, in- tual da receita corrente líquida nos 5 (cinco) anos ime-
dependentemente de sua natureza, será feita pelo ín- diatamente anteriores, a parcela que exceder esse per-
dice oficial de remuneração básica da caderneta de
centual poderá ser financiada, excetuada dos limites de
poupança, e, para fins de compensação da mora, inci-
dirão juros simples no mesmo percentual de juros inci- endividamento de que tratam os incisos VI e VII do art.
dentes sobre a caderneta de poupança, ficando exclu- 52 da Constituição Federal e de quaisquer outros limi-
ída a incidência de juros compensatórios. tes de endividamento previstos, não se aplicando a
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcial- esse financiamento a vedação de vinculação de receita
mente, seus créditos em precatórios a terceiros, inde- prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Fede-
pendentemente da concordância do devedor, não se
ral.
aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º.
§ 14. A cessão de precatórios somente produ-
§ 20. Caso haja precatório com valor superior a
zirá efeitos após comunicação, por meio de petição
protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade de- 15% (quinze por cento) do montante dos precatórios
vedora. apresentados nos termos do § 5º deste artigo, 15%
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei (quinze por cento) do valor deste precatório serão pa-
complementar a esta Constituição Federal poderá es- gos até o final do exercício seguinte e o restante em
tabelecer regime especial para pagamento de crédito parcelas iguais nos cinco exercícios subsequentes,
de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municí- acrescidas de juros de mora e correção monetária, ou
pios, dispondo sobre vinculações à receita corrente lí-
mediante acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de
quida e forma e prazo de liquidação.
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a Conciliação de Precatórios, com redução máxima de
União poderá assumir débitos, oriundos de precató- 40% (quarenta por cento) do valor do crédito atuali-
rios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinan- zado, desde que em relação ao crédito não penda re-
ciando-os diretamente.
§ 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o
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Apostila PRF
curso ou defesa judicial e que sejam observados os re- m) a execução de sentença nas causas de sua
quisitos definidos na regulamentação editada pelo ente competência originária, facultada a delegação de atri-
federado. buições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magis-
Seção II tratura sejam direta ou indiretamente interessados, e
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL aquela em que mais da metade dos membros do tribu-
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe- nal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou
se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com indiretamente interessados;
mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco o) os conflitos de competência entre o Superior
anos de idade, de notável saber jurídico e reputação Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribu-
ilibada. nais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribu-
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tri- nal;
bunal Federal serão nomeados pelo Presidente da Re- p) o pedido de medida cautelar das ações dire-
pública, depois de aprovada a escolha pela maioria tas de inconstitucionalidade;
absoluta do Senado Federal. q) o mandado de injunção, quando a elaboração
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, da norma regulamentadora for atribuição do Presi-
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo- dente da República, do Congresso Nacional, da Câ-
lhe: mara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas
I - processar e julgar, originariamente: de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou
ou ato normativo federal ou estadual e a ação declara- do próprio Supremo Tribunal Federal;
tória de constitucionalidade de lei ou ato normativo fe- r) as ações contra o Conselho Nacional de Jus-
deral; tiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Pú-
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da blico;
República, o Vice-Presidente, os membros do Con- II - julgar, em recurso ordinário:
gresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procura- a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o
dor-Geral da República; habeas data e o mandado de injunção decididos em
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de única instância pelos Tribunais Superiores, se denega-
responsabilidade, os Ministros de Estado e os Coman- tória a decisão;
dantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, res- b) o crime político;
salvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tri- III - julgar, mediante recurso extraordinário, as
bunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União causas decididas em única ou última instância,
e os chefes de missão diplomática de caráter perma- quando a decisão recorrida:
nente; a) contrariar dispositivo desta Constituição;
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou
das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o man- lei federal;
dado de segurança e o habeas data contra atos do c) julgar válida lei ou ato de governo local con-
Presidente da República, das Mesas da Câmara dos testado em face desta Constituição.
Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Con- d) julgar válida lei local contestada em face de
tas da União, do Procurador-Geral da República e do lei federal.
próprio Supremo Tribunal Federal; § 1.º A argüição de descumprimento de preceito
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou orga- fundamental, decorrente desta Constituição, será
nismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Fe- apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da
deral ou o Território; lei
f) as causas e os conflitos entre a União e os Es- § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas
tados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e ou- pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
tros, inclusive as respectivas entidades da administra- inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
ção indireta; constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribu- Poder Judiciário e à administração pública direta e indi-
nal Superior ou quando o coator ou o paciente for au- reta, nas esferas federal, estadual e municipal.
toridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos di- § 3º No recurso extraordinário o recorrente de-
retamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, verá demonstrar a repercussão geral das questões
ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a
uma única instância; fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso,
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois
julgados; terços de seus membros.
l) a reclamação para a preservação de sua com- Art. 103. Podem propor a ação direta de incons-
petência e garantia da autoridade de suas decisões; titucionalidade e a ação declaratória de constitucionali-
dade:
I - o Presidente da República;
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Apostila PRF
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Apostila PRF
por delegação do poder público ou oficializados, sem II - um terço, em partes iguais, dentre advoga-
prejuízo da competência disciplinar e correicional dos dos e membros do Ministério Público Federal, Esta-
tribunais, podendo avocar processos disciplinares em dual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente,
curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a indicados na forma do art. 94.
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcio- Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Jus-
nais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções ad- tiça:
ministrativas, assegurada ampla defesa; I - processar e julgar, originariamente:
IV representar ao Ministério Público, no caso de a) nos crimes comuns, os Governadores dos Es-
crime contra a administração pública ou de abuso de tados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de respon-
autoridade; sabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Jus-
V rever, de ofício ou mediante provocação, os tiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros
processos disciplinares de juízes e membros de tribu- dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Fe-
nais julgados há menos de um ano; deral, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribu-
VI elaborar semestralmente relatório estatístico nais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros
sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios
da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciá- e os do Ministério Público da União que oficiem pe-
rio; rante tribunais;
VII elaborar relatório anual, propondo as provi- b) os mandados de segurança e os habeas data
dências que julgar necessárias, sobre a situação do Po- contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes
der Judiciário no País e as atividades do Conselho, o da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do pró-
qual deve integrar mensagem do Presidente do Su- prio Tribunal;
premo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso c) os habeas corpus, quando o coator ou paci-
Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. ente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea
§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua juris-
exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará ex- dição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha,
cluído da distribuição de processos no Tribunal, com- do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a compe-
petindo-lhe, além das atribuições que lhe forem confe- tência da Justiça Eleitoral;
ridas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: d) os conflitos de competência entre quaisquer
I receber as reclamações e denúncias, de qual- tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem
quer interessado, relativas aos magistrados e aos ser- como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e en-
viços judiciários; tre juízes vinculados a tribunais diversos;
II exercer funções executivas do Conselho, de e) as revisões criminais e as ações rescisórias
inspeção e de correição geral; de seus julgados;
III requisitar e designar magistrados, delegando- f) a reclamação para a preservação de sua com-
lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tri- petência e garantia da autoridade de suas decisões;
bunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Terri- g) os conflitos de atribuições entre autoridades
tórios. administrativas e judiciárias da União, ou entre autori-
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador- dades judiciárias de um Estado e administrativas de
Geral da República e o Presidente do Conselho Federal outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da
da Ordem dos Advogados do Brasil. União;
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos h) o mandado de injunção, quando a elaboração
Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes da norma regulamentadora for atribuição de órgão, en-
para receber reclamações e denúncias de qualquer in- tidade ou autoridade federal, da administração direta
teressado contra membros ou órgãos do Poder Judici- ou indireta, excetuados os casos de competência do
ário, ou contra seus serviços auxiliares, representando Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Mi-
diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. litar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da
Seção III Justiça Federal;
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA II - julgar, em recurso ordinário:
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe- a) os habeas corpus decididos em única ou úl-
se de, no mínimo, trinta e três Ministros. tima instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribu- pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Ter-
nal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da Re- ritórios, quando a decisão for denegatória;
pública, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e b) os mandados de segurança decididos em
menos de sessenta e cinco anos, de notável saber ju- única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
rídico e reputação ilibada, depois de aprovada a esco- pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Ter-
lha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: ritórios, quando denegatória a decisão;
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regio- c) as causas em que forem partes Estado es-
nais Federais e um terço dentre desembargadores dos trangeiro ou organismo internacional, de um lado, e,
Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elabo- do outro, Município ou pessoa residente ou domicili-
rada pelo próprio Tribunal; ada no País;
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Apostila PRF
III - julgar, em recurso especial, as causas deci- b) as revisões criminais e as ações rescisórias
didas, em única ou última instância, pelos Tribunais de julgados seus ou dos juízes federais da região;
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do c) os mandados de segurança e os habeas data
Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recor- contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;
rida: d) os habeas corpus, quando a autoridade coa-
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes tora for juiz federal;
vigência; e) os conflitos de competência entre juízes fede-
b) julgar válido ato de governo local contestado rais vinculados ao Tribunal;
em face de lei federal; II - julgar, em grau de recurso, as causas decidi-
c) der a lei federal interpretação divergente da das pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no
que lhe haja atribuído outro tribunal. exercício da competência federal da área de sua juris-
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior dição.
Tribunal de Justiça: Art. 109. Aos juízes federais compete processar
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoa- e julgar:
mento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras fun- I - as causas em que a União, entidade autár-
ções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e quica ou empresa pública federal forem interessadas
promoção na carreira; na condição de autoras, rés, assistentes ou oponen-
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe tes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho
exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Traba-
orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo lho;
graus, como órgão central do sistema e com poderes II - as causas entre Estado estrangeiro ou orga-
correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. nismo internacional e Município ou pessoa domiciliada
Seção IV ou residente no País;
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JU- III - as causas fundadas em tratado ou contrato
ÍZES FEDERAIS da União com Estado estrangeiro ou organismo inter-
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: nacional;
I - os Tribunais Regionais Federais; IV - os crimes políticos e as infrações penais
II - os Juízes Federais. praticadas em detrimento de bens, serviços ou inte-
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais com- resse da União ou de suas entidades autárquicas ou
põem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, empresas públicas, excluídas as contravenções e res-
quando possível, na respectiva região e nomeados salvada a competência da Justiça Militar e da Justiça
pelo Presidente da República dentre brasileiros com Eleitoral;
mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, V - os crimes previstos em tratado ou convenção
sendo: internacional, quando, iniciada a execução no País, o
I - um quinto dentre advogados com mais de dez resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estran-
anos de efetiva atividade profissional e membros do geiro, ou reciprocamente;
Ministério Público Federal com mais de dez anos de V-A as causas relativas a direitos humanos a que
carreira; se refere o § 5º deste artigo;
II - os demais, mediante promoção de juízes fe- VI - os crimes contra a organização do trabalho
derais com mais de cinco anos de exercício, por anti- e, nos casos determinados por lei, contra o sistema fi-
güidade e merecimento, alternadamente. nanceiro e a ordem econômico-financeira;
§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta VII - os habeas corpus, em matéria criminal de
de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determi- sua competência ou quando o constrangimento pro-
nará sua jurisdição e sede. vier de autoridade cujos atos não estejam diretamente
§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a sujeitos a outra jurisdição;
justiça itinerante, com a realização de audiências e de- VIII - os mandados de segurança e os habeas
mais funções da atividade jurisdicional, nos limites ter- data contra ato de autoridade federal, excetuados os
ritoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipa- casos de competência dos tribunais federais;
mentos públicos e comunitários. IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou
§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Mili-
funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras tar;
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdi- X - os crimes de ingresso ou permanência irre-
cionado à justiça em todas as fases do processo. gular de estrangeiro, a execução de carta rogatória,
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Fe- após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a
derais: homologação, as causas referentes à nacionalidade,
I - processar e julgar, originariamente: inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, XI - a disputa sobre direitos indígenas.
incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Traba- § 1º As causas em que a União for autora serão
lho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a ou-
membros do Ministério Público da União, ressalvada a tra parte.
competência da Justiça Eleitoral;
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nistério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio co- II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com
letivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o con- sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou,
flito. não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, III - por nomeação, pelo Presidente da Repú-
quando possível, na respectiva região, e nomeados blica, de dois juízes dentre seis advogados de notável
pelo Presidente da República dentre brasileiros com saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tri-
mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, bunal de Justiça.
sendo: § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu
I um quinto dentre advogados com mais de dez Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembar-
anos de efetiva atividade profissional e membros do Mi- gadores.
nistério Público do Trabalho com mais de dez anos de Art. 121. Lei complementar disporá sobre a or-
efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; ganização e competência dos tribunais, dos juízes de
II os demais, mediante promoção de juízes do tra- direito e das juntas eleitorais.
balho por antigüidade e merecimento, alternada- § 1º Os membros dos tribunais, os juízes de di-
mente. reito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercí-
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instala- cio de suas funções, e no que lhes for aplicável, goza-
rão a justiça itinerante, com a realização de audiências rão de plenas garantias e serão inamovíveis.
e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites § 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo mo-
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equi- tivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e
pamentos públicos e comunitários. nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo
funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras mesmo processo, em número igual para cada cate-
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdi- goria.
cionado à justiça em todas as fases do processo. § 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal
Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta
será exercida por um juiz singular. Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou
Parágrafo único. mandado de segurança.
Art. 117. e Parágrafo único. § 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Elei-
Seção VI torais somente caberá recurso quando:
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS I - forem proferidas contra disposição expressa
Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral: desta Constituição ou de lei;
I - o Tribunal Superior Eleitoral; II - ocorrer divergência na interpretação de lei
II - os Tribunais Regionais Eleitorais; entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III - os Juízes Eleitorais; III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição
IV - as Juntas Eleitorais. de diplomas nas eleições federais ou estaduais;
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor- IV - anularem diplomas ou decretarem a perda
se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: de mandatos eletivos federais ou estaduais;
I - mediante eleição, pelo voto secreto: V - denegarem habeas corpus, mandado de se-
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo gurança, habeas data ou mandado de injunção.
Tribunal Federal; Seção VII
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Tribunal de Justiça; Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:
II - por nomeação do Presidente da República, I - o Superior Tribunal Militar;
dois juízes dentre seis advogados de notável saber ju- II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por
rídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tri- lei.
bunal Federal. Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presi-
elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os dente da República, depois de aprovada a indicação
Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Correge- pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-gene-
dor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal rais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do
de Justiça. Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica,
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e
na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. cinco dentre civis.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor- Parágrafo único. Os Ministros civis serão esco-
se-ão: lhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros
I - mediante eleição, pelo voto secreto: maiores de trinta e cinco anos, sendo:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do I - três dentre advogados de notório saber jurí-
Tribunal de Justiça; dico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efe-
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, esco- tiva atividade profissional;
lhidos pelo Tribunal de Justiça;
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§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dis-
Público o controle da atuação administrativa e finan- puser sobre sua organização e funcionamento, as ati-
ceira do Ministério Público e do cumprimento dos deve- vidades de consultoria e assessoramento jurídico do
res funcionais de seus membros, cabendo lhe: Poder Executivo.
I zelar pela autonomia funcional e administrativa § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe
do Ministério Público, podendo expedir atos regulamen- o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo
tares, no âmbito de sua competência, ou recomendar Presidente da República dentre cidadãos maiores de
providências; trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputa-
II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ção ilibada.
ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos § 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras
administrativos praticados por membros ou órgãos do da instituição de que trata este artigo far-se-á medi-
Ministério Público da União e dos Estados, podendo ante concurso público de provas e títulos.
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tri-
adotem as providências necessárias ao exato cumpri- butária, a representação da União cabe à Procurado-
mento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribu- ria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto
nais de Contas; em lei.
III receber e conhecer das reclamações contra Parágrafo único. Aos procuradores referidos
membros ou órgãos do Ministério Público da União ou neste artigo é assegurada estabilidade após três anos
dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, de efetivo exercício, mediante avaliação de desempe-
sem prejuízo da competência disciplinar e correicional nho perante os órgãos próprios, após relatório circuns-
da instituição, podendo avocar processos disciplinares tanciado das corregedorias.
em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a Art. 133. O advogado é indispensável à adminis-
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcio- tração da justiça, sendo inviolável por seus atos e ma-
nais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções ad- nifestações no exercício da profissão, nos limites da
ministrativas, assegurada ampla defesa; lei.
IV rever, de ofício ou mediante provocação, os SEÇÃO IV
processos disciplinares de membros do Ministério Pú- DA DEFENSORIA PÚBLICA
blico da União ou dos Estados julgados há menos de
um ano; Art. 134. A Defensoria Pública é instituição perma-
V elaborar relatório anual, propondo as providên- nente, essencial à função jurisdicional do Estado, incum-
cias que julgar necessárias sobre a situação do Minis- bindo-lhe, como expressão e instrumento do regime demo-
tério Público no País e as atividades do Conselho, o crático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promo-
qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. ção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, ju-
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, dicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de
um Corregedor nacional, dentre os membros do Minis- forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do
tério Público que o integram, vedada a recondução, § 1º Lei complementar organizará a Defensoria
competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios
conferidas pela lei, as seguintes: e prescreverá normas gerais para sua organização
I receber reclamações e denúncias, de qualquer nos Estados, em cargos de carreira, providos, na
interessado, relativas aos membros do Ministério Pú- classe inicial, mediante concurso público de provas e
blico e dos seus serviços auxiliares; títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da
II exercer funções executivas do Conselho, de inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia
inspeção e correição geral; fora das atribuições institucionais.
III requisitar e designar membros do Ministério § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são as-
Público, delegando-lhes atribuições, e requisitar servi- seguradas autonomia funcional e administrativa e a
dores de órgãos do Ministério Público. iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos li-
§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem mites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias
dos Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho. e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvido- § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias
rias do Ministério Público, competentes para receber re- Públicas da União e do Distrito Federal.
clamações e denúncias de qualquer interessado contra § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pú-
membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive blica a unidade, a indivisibilidade e a independência funcio-
contra seus serviços auxiliares, representando direta- nal, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art.
mente ao Conselho Nacional do Ministério Público. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.
Seção II Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras
DA ADVOCACIA PÚBLICA disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão
remunerados na forma do art. 39, § 4º.
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a insti-
tuição que, diretamente ou através de órgão vincu-
TÍTULO V
lado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, Da Defesa do Estado e Das Instituições
243
Apostila PRF
244
Apostila PRF
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o es- VII - o oficial condenado na justiça comum ou
tado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem pre- militar a pena privativa de liberdade superior a dois
juízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por anos, por sentença transitada em julgado, será sub-
seus executores ou agentes. metido ao julgamento previsto no inciso anterior;
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º,
defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, in-
sua vigência serão relatadas pelo Presidente da Repú- cisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e
blica, em mensagem ao Congresso Nacional, com es- com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso
pecificação e justificação das providências adotadas, XVI, alínea "c";
com relação nominal dos atingidos e indicação das X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Ar-
restrições aplicadas. madas, os limites de idade, a estabilidade e outras
CAPÍTULO II condições de transferência do militar para a inativi-
DAS FORÇAS ARMADAS dade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prer-
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela rogativas e outras situações especiais dos militares,
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são institui- consideradas as peculiaridades de suas atividades, in-
ções nacionais permanentes e regulares, organizadas clusive aquelas cumpridas por força de compromissos
com base na hierarquia e na disciplina, sob a autori- internacionais e de guerra.
dade suprema do Presidente da República, e desti- Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos ter-
nam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes mos da lei.
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da § 1º Às Forças Armadas compete, na forma da
lei e da ordem. lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas paz, após alistados, alegarem imperativo de consciên-
gerais a serem adotadas na organização, no preparo e cia, entendendo-se como tal o decorrente de crença
no emprego das Forças Armadas. religiosa e de convicção filosófica ou política, para se
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a eximirem de atividades de caráter essencialmente mili-
punições disciplinares militares. tar.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são de- § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isen-
nominados militares, aplicando-se-lhes, além das que tos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, su-
vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: jeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e de-
veres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente
da República e asseguradas em plenitude aos oficiais CAPÍTULO III
da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privati- DA SEGURANÇA PÚBLICA
vos os títulos e postos militares e, juntamente com os Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,
demais membros, o uso dos uniformes das Forças Ar- direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
madas; preservação da ordem pública e da incolumidade das
II - o militar em atividade que tomar posse em pessoas e do patrimônio, através dos seguintes ór-
cargo ou emprego público civil permanente, ressal- gãos:
vada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea I - polícia federal;
"c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; II - polícia rodoviária federal;
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, III - polícia ferroviária federal;
tomar posse em cargo, emprego ou função pública ci- IV - polícias civis;
vil temporária, não eletiva, ainda que da administração V - polícias militares e corpos de bombeiros mili-
indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, in- tares.
ciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo § 1º A polícia federal, instituída por lei como ór-
quadro e somente poderá, enquanto permanecer gão permanente, organizado e mantido pela União e
nessa situação, ser promovido por antiguidade, con- estruturado em carreira, destina-se a:"
tando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela I - apurar infrações penais contra a ordem polí-
promoção e transferência para a reserva, sendo de- tica e social ou em detrimento de bens, serviços e in-
pois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, teresses da União ou de suas entidades autárquicas e
transferido para a reserva, nos termos da lei; empresas públicas, assim como outras infrações cuja
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a prática tenha repercussão interestadual ou internacio-
greve; nal e exija repressão uniforme, segundo se dispuser
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não em lei;
pode estar filiado a partidos políticos; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpe-
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se centes e drogas afins, o contrabando e o descaminho,
for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatí- sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos
vel, por decisão de tribunal militar de caráter perma- públicos nas respectivas áreas de competência;
nente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em III - exercer as funções de polícia marítima, ae-
tempo de guerra; roportuária e de fronteiras;
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246
Apostila PRF
ÉTICA criação e do funcionamento das Comissões de Ética em
todos os órgãos do Poder Executivo Federal.
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de
ser de uma pessoa). Nasceu da filosofia. Ética é um con- CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SER-
junto de valores morais e princípios que norteiam a VIDOR PÚBLICO CIVIL
conduta humana na sociedade. A ética serve para que
• Decreto n.º 1.171/94 veio ao encontro de um
haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possi-
clamor da sociedade brasileira, que exigiu uma
bilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido,
resposta das autoridades, em razão dos inú-
a ética, embora não possa ser confundida com as leis,
meros atos de corrupção generalizada por
está relacionada com o sentimento de justiça social.
parte de nossos dirigentes.
É o estudo do comportamento humano dentro de
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚ-
cada sociedade. Esse estudo busca a convivência pací-
BLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL
fica dentro de cada sociedade. A ética é construída por
uma sociedade com base nos valores históricos e cul- Dirigentes seduzidos pela impunidade no cometimento
turais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ci- de condutas ilícitas e imorais, originadas, quase sem-
ência que estuda os valores e princípios morais de uma pre, pela ausência de valores éticos e morais, incorrem
sociedade e seus grupos. em locupletação indevida do dinheiro público.
• É a reflexão filosófica sobre a moral (caráter A finalidade mais nobre na elaboração do Código de
teórico). É a “ciência” que estuda a moral (di- Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
retamente relacionada à política e à filosofia). Executivo Federal é a de criar mecanismos de controle,
objetivando uma ampla discussão sobre o assunto,
• Para Aurélio Buarque de Holanda, ética é "o es-
promovendo a reflexão necessária sobre o “modus
tudo dos juízos de apreciação que se referem à
operandi” do servidor, no que versa sua conduta pro-
conduta humana susceptível de qualificação
fissional e pessoal.
do ponto de vista do bem e do mal”.
Todo Código de Ética Profissional tem como objetivo
MORAL
principal firmar o compromisso moral do servidor, pro-
A palavra moral vem do latim mós ou mores, que signi- porcionando elevado padrão de comportamento ético
fica costume ou costumes. É a parte da filosofia que capaz de assegurar, em todos os casos, a lisura e a
trata dos costumes, deveres e modo de proceder dos transparência dos atos praticados na condução da
homens nas relações com seus semelhantes. coisa pública.
As regras deontológicas são aquelas que têm como V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público pe-
fundamento os valores morais do grupo social em que rante a comunidade deve ser entendido como acrés-
estão inseridas. cimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão,
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consci- ser considerado como seu maior patrimônio.
ência dos princípios morais são primados maiores que
devem nortear o servidor público, seja no exercício do VI - A função pública deve ser tida como exercício pro-
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercí- fissional e, portanto, se integra na vida particular de
cio da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados
comportamentos e atitudes serão direcionados para a na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
preservação da honra e da tradição dos serviços públi- acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funci-
cos. onal.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o VII - Salvo os casos de segurança nacional, investiga-
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que de- ções policiais ou interesse superior do Estado e da Ad-
cidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, ministração Pública, a serem preservados em processo
o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o ino- previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a
portuno, mas principalmente entre o honesto e o de- publicidade de qualquer ato administrativo constitui
sonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omis-
e § 4°, da Constituição Federal. são comprometimento ético contra o bem comum, im-
putável a quem a negar.
CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Dis- VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não
trito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos in-
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publici- teresses da própria pessoa interessada ou da Adminis-
dade e eficiência e, também, ao seguinte: tração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou esta-
bilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro,
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importa-
da opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até
rão a suspensão dos direitos políticos, a perda da fun- mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Na-
ção pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarci- ção.
mento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível. IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo de-
dicados ao serviço público caracterizam o esforço pela
III - A moralidade da Administração Pública não se li- disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tribu-
mita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser tos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano
acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem co- moral.
mum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a Continuação do inciso IX... Da mesma forma, causar
moralidade do ato administrativo. dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio pú-
blico, deteriorando-o, por descuido ou má vontade,
IV - A remuneração do servidor público é custeada pe- não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às
los tributos pagos direta ou indiretamente por todos, instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de
até por ele próprio, e por isso se exige, como contra- boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu
partida, que a moralidade administrativa se integre no tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-
Direito, como elemento indissociável de sua aplicação
los.
e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência
em fator de legalidade.
248
Apostila PRF
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera quando estiver diante de duas opções, a melhor e a
de solução que compete ao setor em que exerça suas mais vantajosa para o bem comum;
funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do ser- d) jamais retardar qualquer prestação de contas, con-
viço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou dição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços
ato de desumanidade, mas principalmente grave dano da coletividade a seu cargo;
moral aos usuários dos serviços públicos. e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços,
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às or- aperfeiçoando o processo de comunicação e contato
dens legais de seus superiores, velando atentamente com o público;
por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta ne- f) ter consciência de que seu trabalho é regido por prin-
gligente, os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de cípios éticos que se materializam na adequada presta-
desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e carac- ção dos serviços públicos;
terizam até mesmo imprudência no desempenho da
função pública. g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e aten-
ção, respeitando a capacidade e as limitações individu-
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local ais de todos os usuários do serviço público, sem qual-
de trabalho é fator de desmoralização do serviço pú- quer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,
blico, o que quase sempre conduz à desordem nas re- nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e po-
lações humanas. sição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a es- dano moral;
trutura organizacional, respeitando seus colegas e cada h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor
concidadão, colabora e de todos pode receber colabo- de representar contra qualquer compromei) resistir a
ração, pois sua atividade pública é a grande oportuni- todas as pressões de superiores hierárquicos, de con-
dade para o crescimento e o engrandecimento da Na- tratantes, interessados e outros que visem obter quais-
ção. quer favores, benesses ou vantagens indevidas em de-
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚ- corrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denun-
BLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL ciá-las;
Seção II j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigên-
Dos Principais Deveres do Servidor Público cias específicas da defesa da vida e da segurança cole-
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: tiva;
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, fun- l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que
sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, re-
ção ou emprego público de que seja titular;
fletindo negativamente em todo o sistema;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
rendimento, pondo fim ou procurando prioritaria- m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e
mente resolver situações procrastinatórias, principal- qualquer ato ou fato contrário ao interesse público,
mente diante de filas ou de qualquer outra espécie de exigindo as providências cabíveis;
atraso na prestação dos serviços pelo setor em que n) manter limpo e em perfeita ordem o local de traba-
exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano mo- lho, seguindo os métodos mais adequados à sua orga-
ral ao usuário; nização e distribuição;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a
integridade do seu caráter, escolhendo sempre,
249
Apostila PRF
o) participar dos movimentos e estudos que se relacio- Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissi-
onal do Servidor Público Civil do Poder Executivo Fe-
nem com a melhoria do exercício de suas funções,
deral, que com este baixa.
tendo por escopo a realização do bem comum;
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequa- Pública Federal direta e indireta implementarão, em
das ao exercício da função; sessenta dias, as providências necessárias à plena vi-
gência do Código de Ética, inclusive mediante a Cons-
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas tituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por
três servidores ou empregados titulares de cargo efe-
de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde tivo ou emprego permanente.
exerce suas funções;
Parágrafo único. A constituição da Comissão de
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as Ética será comunicada à Secretaria da Administração
instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou fun- Federal da Presidência da República, com a indicação
dos respectivos membros titulares e suplentes.
ção, tanto quanto possível, com critério, segurança e
rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem; Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua
publicação.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por
quem de direito; Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Indepen-
dência e 106° da República.
t) exercer, com estrita moderação, as prerrogativas
ITAMAR FRANCO
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de
Romildo Canhim
fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos
usuários do serviço público e dos jurisdicionados admi- Este texto não substitui o publicado no DOU de
nistrativos; 23.6.1994.
250
Apostila PRF
III - A moralidade da Administração Pública não X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à
se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser espera de solução que compete ao setor em que
acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem co- exerça suas funções, permitindo a formação de longas
mum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a
moralidade do ato administrativo. ética ou ato de desumanidade, mas principalmente
grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
IV- A remuneração do servidor público é custeada
pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção
até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapar- às ordens legais de seus superiores, velando atenta-
tida, que a moralidade administrativa se integre no Di- mente por seu cumprimento, e, assim, evitando a con-
reito, como elemento indissociável de sua aplicação e duta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acú-
de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em mulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir
fator de legalidade. e caracterizam até mesmo imprudência no desempe-
nho da função pública.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público
perante a comunidade deve ser entendido como acrés- XII - Toda ausência injustificada do servidor de
cimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, seu local de trabalho é fator de desmoralização do ser-
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode viço público, o que quase sempre conduz à desordem
ser considerado como seu maior patrimônio. nas relações humanas.
VI - A função pública deve ser tida como exercício XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a
profissional e, portanto, se integra na vida particular de estrutura organizacional, respeitando seus colegas e
cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados cada concidadão, colabora e de todos pode receber co-
na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão laboração, pois sua atividade pública é a grande opor-
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funci- tunidade para o crescimento e o engrandecimento da
onal. Nação.
251
Apostila PRF
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por t) exercer com estrita moderação as prerrogativas
princípios éticos que se materializam na adequada funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de
prestação dos serviços públicos; fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos
usuários do serviço público e dos jurisdicionados admi-
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e nistrativos;
atenção, respeitando a capacidade e as limitações indi-
viduais de todos os usuários do serviço público, sem u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao
sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político interesse público, mesmo que observando as formali-
e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar- dades legais e não cometendo qualquer violação ex-
lhes dano moral; pressa à lei;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum v) divulgar e informar a todos os integrantes da
temor de representar contra qualquer comprometi- sua classe sobre a existência deste Código de Ética,
mento indevido da estrutura em que se funda o Poder estimulando o seu integral cumprimento.
Estatal;
Seção III
i) resistir a todas as pressões de superiores hie-
rárquicos, de contratantes, interessados e outros que Das Vedações ao Servidor Público
visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou
XV - E vedado ao servidor público;
aéticas e denunciá-las;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amiza-
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exi- des, tempo, posição e influências, para obter qualquer
gências específicas da defesa da vida e da segurança favorecimento, para si ou para outrem;
coletiva;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de ou-
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza
tros servidores ou de cidadãos que deles dependam;
de que sua ausência provoca danos ao trabalho orde-
nado, refletindo negativamente em todo o sistema;
c) ser, em função de seu espírito de solidarie-
dade, conivente com erro ou infração a este Código de
m) comunicar imediatamente a seus superiores
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse pú-
blico, exigindo as providências cabíveis;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar
o exercício regular de direito por qualquer pessoa, cau-
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de
sando-lhe dano moral ou material;
trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua
organização e distribuição;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e cientí-
ficos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
o) participar dos movimentos e estudos que se re-
atendimento do seu mister;
lacionem com a melhoria do exercício de suas funções,
tendo por escopo a realização do bem comum;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipa-
tias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas
interfiram no trato com o público, com os jurisdiciona-
adequadas ao exercício da função;
dos administrativos ou com colegas hierarquicamente
superiores ou inferiores;
q) manter-se atualizado com as instruções, as
normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber
onde exerce suas funções;
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio,
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie,
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumpri-
as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou mento da sua missão ou para influenciar outro servidor
função, tanto quanto possível, com critério, segurança para o mesmo fim;
e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços deva encaminhar para providências;
por quem de direito;
252
Apostila PRF
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que ne- as fundações públicas, as entidades paraestatais, as
cessite do atendimento em serviços públicos; empresas públicas e as sociedades de economia mista,
ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Es-
j) desviar servidor público para atendimento a in- tado.
teresse particular;
CAPÍTULO II
253
Apostila PRF
254
Apostila PRF
Mainframe IBM.
Gabinete
Estação de trabalho ( Workstation) era o nome ge- O gabinete é uma caixa metálica (e/ou com elemen-
nérico dado a computadores situados, em termos de tos de plástico) vertical ou horizontal, que guarda todos
potência de cálculo, entre o computador pessoal e o os componentes do computador (placas, HD, processa-
computador de grande porte, ou mainframe. Algumas dor, etc).
destas máquinas eram vocacionadas para aplicações No gabinete, fica localizada também a fonte de ali-
com requisitos gráficos acima da média, podendo então mentação, que serve para converter corrente alternada
ser referidas como Estação gráfica ou Estação gráfica em corrente contínua para alimentar os componentes
de trabalho (Graphical Workstation). do computador. Assim, a placa-mãe, os drives, o HD e
o cooler, devem ser ligados à fonte. As placas conecta-
No início da década de 1980, os pioneiros nesta
das nos slots da placa-mãe recebem energia por esta,
área foram Apollo Computer e Sun Microsystems, que de modo que dificilmente precisam de um alimentador
criaram estações de trabalho rodando UNIX em plata- exclusivo. Gabinetes, fontes e placas-mãe precisam ser
formas baseadas no microprocessador 68000 da Moto- de um mesmo padrão, do contrário, acaba sendo prati-
rola. camente impossível conectá-los. O padrão em uso atu-
almente é o ATX.
Hoje, devido ao poder de processamento muito
maior dos PCs comuns, o termo às vezes é usado As baias são aquelas "gavetinhas", no português
vulgar, localizadas na parte frontal do gabinete. Nos es-
como sinônimo de computador pessoal. paços das baias é que drives de DVD e outros são en-
caixados.
Bit e byte.
Placa-mãe
Bit (simplificação para dígito binário, "BInary digiT"
em inglês) é a menor unidade de informação que pode Este componente também pode ser interpretado
ser armazenada ou transmitida. Usada na Computa- como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele
ção e na Teoria da Informação. Um bit pode assumir que interliga todos os dispositivos do equipamento.
somente 2 valores, por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard)
falso. possui vários tipos de conectores. O processador é ins-
Embora os computadores tenham instruções (ou co- talado em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou
mandos) que possam testar e manipular bits, geral- SATA, a placa de vídeo pode ser conectada nos
mente são idealizados para armazenar instruções em slots AGP 8x ou PCI-Express 16x e as outras placas
múltiplos de bits, chamados bytes. No princípio, byte ti- (placa de som, placa de rede, etc) pode serencaixada
nha tamanho variável, mas atualmente tem oito bits. nos slots PCI ou, mais recentemente, em entradas PCI
255
Apostila PRF
Express (essa tecnologia não serve apenas para co- Vale ressaltar que cada processador tem um nú-
nectar placas de vídeo). Ainda há o conector da fonte, mero de pinos ou contatos. Por exemplo, o antigo
os encaixes das memórias, enfim. Athlon XP tem 462 pinos (essa combinação é chamada
Socket A) e, logo, é necessário fazer uso de uma placa-
Todas as placas-mãe possuem BIOS (Basic In-
mãe que aceite esse modelo (esse socket). Assim
put Output System). Trata-se de um pequeno software sendo, na montagem de um computador, a primeira de-
de controle armazenado em um chip de memória ROM cisão a se tomar é qual processador comprar, pois a
que guarda configurações do hardware e informações partir daí é que se escolhe a placa-mãe e, em seguida,
referentes à data e hora. Para manter as configurações o restante das peças.
do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou O mercado de processadores é dominado, essenci-
lítio é utilizada. Dessa forma, mesmo com o computa-
almente, por duas empresas: Intel e AMD. Eis alguns
dor desligado, é possível manter o relógio do sistema
ativo, assim como as configurações de hardware. exemplos de seus processadores: Intel Core 2 Duo, In-
tel Core i7, Intel Atom (para dispositivos portáteis), AMD
A imagem abaixo mostra um exemplo de placa-mãe. Athlon X2, AMD Phenom II e AMD Turion X2 (também
Em A ficam os conectores para o mouse, para o te- para dispositivos portáteis). Abaixo, a foto de um pro-
clado, para o áudio, etc. Em B, o slot onde o processa- cessador.
dor deve ser encaixado. Em C ficam os slots onde os
pentes de memória são inseridos. D mostra um conec-
tor IDE. Em E é possível ser os conectores SATA. Por
fim, F mostra os slots de expansão (onde se pode adi-
cionar placas de som, placas de rede, entre outros),
com destaque para o slot PCI Express 16xpara o en-
caixe da placa de vídeo.
Barramentos
Processador
256
Apostila PRF
O barramento de endereços, basicamente, indica de Você já sabe: as frequências com as quais os pro-
onde os dados a serem processados devem ser retira- cessadores trabalham são conhecidas como clock in-
dos ou para onde devem ser enviados. A comunicação terno. Mas, os processadores também contam com o
por este meio é unidirecional, razão pela qual só há seta que chamamos de clock externo ou Front Side Bus
em uma das extremidades da linha no gráfico que re- (FSB) ou, ainda, barramento frontal.
presenta a sua comunicação.
O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os
Como o nome deixa claro, é pelo barramento de da- processadores não podem se comunicar com o chipset
dos que as informações transitam. Por sua vez, o bar- e com a memória RAM - mais precisamente, com o con-
ramento de controle faz a sincronização das referidas trolador da memória, que pode estar na ponte norte
atividades, habilitando ou desabilitando o fluxo de da-
(northbridge) do chipset - utilizando a mesma veloci-
dos, por exemplo.
dade do clock interno. Assim, quando esta comunica-
ção é feita, o clock externo, de frequência mais baixa, é
Para você compreender melhor, imagine que o pro- que entra em ação.
cessador necessita de um dado presente na memória.
Pelo barramento de endereços, a CPU obtém a locali-
zação deste dado dentro da memória. Como precisa
apenas acessar o dado, o processador indica pelo bar-
ramento de controle que esta é uma operação de lei-
tura. O dado é então localizado e inserido no barra-
mento de dados, por onde o processador, finalmente, o
lê.
Clock interno
257
Apostila PRF
Núcleos
258
Apostila PRF
(northbridge, controlador de memória, alta velocidade) característica a capacidade de permitir que dados se-
e "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, jam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio
baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicação de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse
do processador com asmemórias, e em alguns casos processo, os dados gravados precisam ser apagados
com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Ex- por completo. Somente depois disso é que uma nova
press. Já a ponte sul, abriga os controladores gravação pode ser feita;
de HDs (ATA/IDE eSATA),portas USB, para- - EEPROM (Electrically-Erasable Programma-
lela, PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já ble Read-Only Memory): este tipo de memória
não é usado mais em placas-mãe modernas. ROM também permite a regravação de dados, no en-
tanto, ao contrário do que acontece com as memórias
EPROM, os processos para apagar e gravar dados são
feitos eletricamente, fazendo com que não seja neces-
sário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho
especial para que a regravação ocorra;
- EAROM (Electrically-Alterable Programmable
Read-Only Memory): as memórias EAROM podem
ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal ca-
racterística é o fato de que os dados gravados podem
ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é
geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas
reescrita parcial de informações;
- Flash: as memórias Flash também podem ser vistas
como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de
gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além
disso, memórias Flash são mais duráveis e podem
guardar um volume elevado de dados.
- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria
de discos ópticos onde os dados são gravados apenas
uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou
com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua
a gravação. Há também uma categoria que pode ser
comparada ao tipo EEPROM, pois permite a regrava-
Memória principal: ção de dados: CD-RW e DVD-RW e afins.
Memória RAM
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Apostila PRF
260
Apostila PRF
261
Apostila PRF
fornecimento de energia (por exemplo, quando a bate- (ii) proteção, para impedir que um processo utilize
ria acaba ou o dispositivo é desligado). Fazendo uma um endereço de memória que não lhe pertença;
comparação grosseira, o conceito de gravação de da- (iii) paginação (paging) ou troca (swapping), que
dos em um chip Flash é semelhante ao processo de possibilita a uma aplicação utilizar mais memória do
gravação de dados em mídias CD-RW: de acordo com que a fisicamente existente (essa é a função mais
a intensidade de energia aplicada (no caso do CD-RW, conhecida).
laser), há gravação ou eliminação de informações.
A memória Flash consome pouca energia, ocupa
Simplificadamente, um usuário ou programador vê
pouquíssimo espaço físico (daí ser ideal aos dispositi-
um espaço de endereçamento virtual, que pode ser
vos portáteis) e costuma ser resistente, ou seja, bas-
igual, maior ou menor que a memória física (normal-
tante durável. O grande problema da memória Flash é
o seu preço elevado. Felizmente, a popularização desta mente chamada memória DRAM - Dynamic Random
tecnologia está fazendo com que os seus custos dimi- Access Memory).
nuam com o passar do tempo.
A tecnologia Flash faz uso de chips de estado sólido Memória buffer
(solid state) e que não possuem peças móveis, o que
evita problemas de causa mecânica. Juntando esse fa- Em ciência da computação, buffer (retentor) é uma
tor a recursos de proteção, como ECC (Error Correc- região de memória temporária utilizada para escrita e
tion Code), a memória Flash se mostra bastante con- leitura de dados. Os dados podem ser originados de
fiável. dispositivos (ou processos) externos ou internos ao sis-
tema. Os buffers podem ser implementados em sof-
Os diversos tipos de cartões de memória tware (mais usado) ouhardware. Normalmente são uti-
lizados quando existe uma diferença entre a taxa em
Embora sejam baseados na mesma tecnologia, con- que os dados são recebidos e a taxa em que eles po-
tamos atualmente com cerca de uma dezena de tipos dem ser processados, ou no caso em que essas taxas
de cartões de memória. Qual o motivo para tamanha são variáveis.
quantidade? Ao contrário do que houve com outras tec- Os buffers são mecanismos muito utilizados em
nologias, como o USB e o CD, os fabricantes de me- aplicações multimídia, em especial nas aplicações
mória não entraram em um acordo para trabalhar em de streaming.
um padrão único de cartão. Como consequência, o
mercado encontra hoje uma variedade de tipos deste Streaming (fluxo) é uma forma de distribuir informa-
dispositivo. Os mais comuns são abordados a seguir. ção multimídia numarede através de pacotes. Ela é
freqüentemente utilizada para distribuir conteúdo multi-
mídia através da Internet.
Periféricos
262
Apostila PRF
De processamento: processam a informação que a Execute. Em meados de 1998, a Intel lançou o AGP
CPU (unidade central de processamento) enviou; 2.0,
De entrada e saída (ou mistos): enviam/recebem in-
O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-
formação para/do computador (monitor touchs-
creen, drive de DVD, modem). Muitos destes perifé- EX) foi concebido pela Intel em 2004 e se destaca por
ricos dependem de uma placa específica: no caso substituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI e
das caixas de som, a placa de som. AGP. O PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de tra-
De armazenamento: armazenam informações do balhar com taxa de transferência de cerca de 4 GB por
computador e para o mesmo (pen drive, disco rí- segundo, característica que o faz ser utilizado por pla-
gido, cartão de memória, etc). cas de vídeo, um dos dispositivos que mais geram da-
dos em um computador. Com o lançamento do PCI Ex-
Externos: equipamentos que são adicionados a um press 2.0, que aconteceu no início de 2007, as taxas de
computador, equipamentos a parte que enviam e/ou transferência da tecnologia praticamente dobraram.
recebem dados, acessórios que se conectam ao Os padrões AMR (Audio
Modem Riser), CNR
computador.
(Communications and Network Riser) e ACR
(Advanced Communications Riser) são diferen-
Barramentos tes entre si, mas compartilham da ideia de permitir a
conexão à placa-mãe de dispositivos Host Signal
Barramentos (ou, em inglês, bus) são, em poucas
Processing (HSP), isto é, dispositivos cujo controle é
palavras, padrões de comunicação utilizados em com-
feito pelo processador do computador. Para isso, o
putadores para a interconexão dos mais variados dis- chipset da placa-mãe precisa ser compatível. Em geral,
positivos. Exemplo: ISA, AGP, PCI, PCI Ex- esses slots são usados por placas que exigem pouco
press e AMR. processamento, como placas de som, placas de rede
ou placas de modem simples.
O slot AMR foi desenvolvido para ser usado especi-
O barramento ISA é um padrão não mais utilizado, almente para funções de modem e áudio. Seu projeto
sendo encontrado apenas em computadores antigos. foi liderado pela Intel.
Seu aparecimento se deu na época do IBM PC e essa
primeira versão trabalha com transferência de 8 bits por ATA
vez e clock de 8,33 MHz (na verdade, antes do surgi- Um acrónimo para a expressão inglesa Advanced
mento do IBM PC-XT, essa valor era de 4,77 MHz). Technology Attachment, é um padrão para interli-
O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas gar dispositivos de armazenamento, como discos rígi-
mãos da Intel. Suas principais características são a ca- dos e drives de CD-ROMs, no interior de computado-
pacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 res pessoais.
MHz, especificações estas que tornaram o padrão ca-
paz de transmitir dados a uma taxa de até 132 MB por
segundo. Os slots PCI são menores que os slots ISA,
assim como os seus dispositivos, obviamente.
O PCI-X nada mais é do que uma evolução do PCI
de 64 bits, sendo compatível com as especificações an-
teriores. A versão PCI-X 1.0 é capaz de operar nas fre-
quências de 100 MHz e 133 MHz. Nesta última, o pa-
drão pode atingir a taxa de transferência de dados de
1.064 MB por segundo. O PCI-X 2.0, por sua vez, pode
trabalhar também com as freqüências de 266 MHz e
533 MHz.
Para lidar com o volume crescente de dados gera-
dos pelos processadores gráficos, a Intel anunciou em
meados de 1996 o padrão AGP, cujo slot serve exclu-
sivamente às placas de vídeo. O AGP também permite Serial ATA, SATA ou S-ATA
que a placa de vídeo faça uso de parte da memória (acrônimo para Serial AT Attachment) é uma tecno-
RAM do computador como um incremento de sua pró- logia de transferência de dados entre um computador e
pria memória, um recurso chamadoDirect Memory
263
Apostila PRF
dispositivos de armazenamento em massa (mass sto- conectar dispositivos sem desligar ou reiniciar o com-
rage devices) como unidades de disco rígido e drives putador. É possível usar uma única porta USB para co-
ópticos. nectar até 127 dispositivos periféricos, incluindo alto-fa-
É o sucessor da tecnologia ATA (acrônimo de AT lantes, telefones, unidades de CD-ROM, joysticks, uni-
Attachment, introduzido em 1984 pela IBM em seu dades de fita, teclados, scanners e câmeras. Uma porta
computador AT. ATA, também conhecido USB localiza-se normalmente na parte traseira do com-
como IDE ou Integrated Drive Electronics) que foi reno- putador, próximo da porta serial ou da porta paralela.
meada para PATA (Parallel ATA) para se diferenciar de
SATA. Plug and Play
Diferentemente dos discos rígidos IDE, que transmi- Conjunto de especificações desenvolvidas pela Intel
tem os dados através de cabos de quarenta ou oitenta para permitir que um computador detecte e configure
fios paralelos, o que resulta num cabo enorme, os dis- automaticamente um dispositivo e instale os drivers de
cos rígidos SATA transferem os dados em série. Os ca- dispositivos apropriados.
bos Serial ATA são formados por dois pares de fios (um A tecnologia USB surgiu no ano de 1994 e, desde
par para transmissão e outro par para recepção) então, foi passando por várias revisões. As mais popu-
usando transmissão diferencial, e mais três fios terra, lares são as versões 1.1 e 2.0, sendo esta última ainda
totalizando 7 fios, o que permite usar cabos com menor bastante utilizada. A primeira é capaz de alcançar, no
diâmetro que não interferem na ventilação do gabinete. máximo, taxas de transmissão de 12 Mb/s (mega-
bits por segundo), enquanto que a segunda pode ofe-
recer até 480 Mb/s. USB 3.0 permite velocidade de até
4,8 Gb/s, que corresponde a cerca de 600 megabytes
por segundo, dez vezes mais que a velocidade do USB
2.0
O que é Thunderbolt?
Tendo a Intel como principal nome por trás de seu
desenvolvimento, mas contando também com o apoio
de companhias como Canon, Western Digital e Apple,
o Thunderbolt é um novo padrão de comunicação entre
dispositivos que, em parte, aproveita recursos tecnoló-
gicos já existentes.
O Thunderbolt faz uso de protocolos de dois pa-
drões conhecidos pelo mercado: PCI Express e Dis-
playPort. O primeiro é um barramento já bastante utili-
SCSI zado para a conexão interna de dispositivos ao compu-
SCSI (pronuncia-se "scãzi"), sigla de Small Compu- tador, como placas de vídeo ou placas Ethernet, por
ter System Interface, é uma tecnologia que permite ao exemplo. O segundo, por sua vez, é muito utilizado pela
usuário conectar uma larga gama de periféricos, tais Apple e é tido como um concorrente do HDMI, sendo
como discos rígidos, unidades CD-ROM, impresso- uma tecnologia para a conexão de dispositivos de áudio
ras e scanners. e vídeo (como um monitor).
O Thunderbolt pode atingir uma taxa de transferên-
cia de dados de até 10 Gb/s (gigabits por segundo), que
equivale a 1,25 gigabytes por segundo, aproximada-
mente. Para efeitos comparativos, o USB 3.0 pode atin-
gir até 4,8 Gb/s, que corresponde a 600 megabytes por
segundo, ou seja, metade, praticamente.
O tráfego de dados pode ocorrer de maneira bidi-
recional, ou seja, é possível enviar e receber informa-
ções ao mesmo tempo, já que há um canal de 10 Gb/s
para cada "sentido".
Uma única porta Thunderbolt permite a transmissão
Tecnologia USB de dados, de informações de áudio e vídeo e até
mesmo de energia para alimentação dos dispositivos
Barramento serial universal (USB)
conectados, dispensando, muitas vezes, uma fonte de
Barramento externo que dá suporte à instalação eletricidade exclusiva.
Plug and Play. Com o USB, você pode conectar e des-
264
Apostila PRF
Pedido de interrupção
265
Apostila PRF
porta a uma impressora, mas atualmente, são vários os pela Engenharia de software, e inclui não só o pro-
periféricos que se podem utilizar desta conexão grama de computador propriamente dito, mas também
para enviar e receber dados para o computador (exem- manuais e especificações.
plos:scanners, câmeras de vídeo, unidade de disco re- Quando um software está representado como ins-
movível entre outros). truções que podem ser executadas diretamente por
um processador dizemos que está escrito em lingua-
gem de máquina. A execução de um software também
pode ser intermediada por um programa interpretador,
responsável por interpretar e executar cada uma de
suas instruções. Uma categoria especial e notável de
interpretadores são as máquinas virtuais, como amá-
quina virtual Java (JVM), que simulam um computa-
dor inteiro, real ou imaginado.
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um pro-
cessador é o computador. Atualmente, com o baratea-
mento dos microprocessadores, existem outras máqui-
Porta USB nas programáveis, como telefone celular, máquinas
de automação industrial, calculadora etc
Entre os mais conhecidos dispositivos que utilizam-
Eles podem ser classificados em duas grandes ca-
se da interface USB estão:
tegorias:[8]
Webcam
1. Software de sistema que incluiu o firmware (
Teclado
O BIOS dos computadores pessoais, por exem-
Mouse
plo), drivers de dispositivos, o sistema operacio-
Unidades de armazenamento (HD, Pen- nal e tipicamente uma interface gráfica que, em
drive, CD-ROM) conjunto, permitem ao usuário interagir com o com-
Joystick putador e seus periféricos.
Gamepad 2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer
PDA uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem
Câmera digital ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas
Impressora vezes em AM––bito mundial; nestes casos, os pro-
gramas tendem a ser mais robustos e mais padroni-
Placa-de-Som
zados. Programas escritos para um pequeno mer-
Modem cado têm um nível de padronização menor.
MP3 Player
Celular (em Geral)
Ainda é possível usar a categoria Software embu-
tido ou software embarcado, indicando sof-
tware destinado a funcionar dentro de uma máquina
que não é um computador de uso geral e normalmente
com um destino muito específico.
Sistema operacional
Símbolo do USB. É um programa ou um conjunto de programas cuja
função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual
SOFTWARE programa recebe atenção do processador, gerenciar
memória, criar um sistema de arquivos, etc.), forne-
cendo uma interface entre o computador e o usuário.
Embora possa ser executado imediatamente após a
Software é uma seqüência de instruções a serem máquina ser ligada, a maioria dos computadores pes-
seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecio- soais de hoje o executa através de outro programa ar-
namento ou modificação de um dado/informação ou
mazenado em uma memória não-volátil ROM cha-
acontecimento. Software também é o nome dado ao
comportamento exibido por essa seqüência de instru- mado BIOS num processo chamado "bootstrapping",
ções quando executada em um computador ou má- conceito em inglês usado para designar processos
quina semelhante além de um produto desenvolvido auto-sustentáveis, ou seja, capazes de prosseguirem
sem ajuda externa. Após executar testes e iniciar os
componentes da máquina (monitores, discos, etc),
o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma
266
Apostila PRF
unidade de armazenamento, geralmente o Disco Rí- seu código fonte está disponível sob a li-
gido, e a partir daí, o sistema operacional "toma" o con- cença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o
trole da máquina. O sistema operacional reveza sua possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente
execução com a de outros programas, como se esti- de acordo com os termos da licença.
vesse vigiando, controlando e orquestrando todo o pro-
cesso computacional. Drivers
São pequenos programas que fazem a comunica-
Principais sistemas operacionais: ção entre o Sistema Operacional de sua máquina e o
O Windows XP é uma família de sistemas operaci- Hardware. Temos como exemplos de Hardware (im-
onais de 32 e 64-bits produzido pela Microsoft, para pressora, mouse, placas de vídeo e rede,som, monitor,
pen-drives, etc...) e exemplos de Sistemas Operacio-
uso em computadores pessoais, incluindo computado-
nais (Windows, Linux, MS-DOS, Unix, FreeBSD, OSX,
res residenciais e de escritórios,notebooks e media etc...). O Sistema Operacional na sua máquina recebe
centers. O nome "XP" deriva de eXPerience, Windows as instruções contidas no driver, processa-as e, a partir
7 é a mais recente versão do Microsoft Windows, uma daí, sabe como fazer para se comunicar com o
série de sistemas operativos produzidos pela Micro- Hardware. Tendo como exemplo a impressora, ao ins-
talar o Driver (etapa em que vemos em outro artigo),
soft para uso em computadores pessoais, incluindo
seu Sistema Operacional passa a saber em que porta
computadores domésticos e empresariais, laptops e ela se localiza, se ela está ou não ligada, se possui pa-
PC's de centros de mídia, entre outros. Windows 7 foi pel, de que forma os dados a serem impressos chega-
lançado para empresas no dia 22 de julho de 2009, e rão até ela, se a impressão é em preto ou colorida, entre
começou a ser vendido livremente para usuários co- outras coisas. Então, podemos afirmar que sem o Dri-
muns às 00:00 horas do dia 22 de outubro de 2009, ver, nenhum Hardware poderá funcionar, pois sem ele
menos de 3 anos depois do lançamento de seu prede- não haveria comunicação entre os equipamentos.
cessor, Windows Vista. BIOS, em computaçãoBasic Input/Output System
(Sistema Básico de Entrada/Saída). O BIOS é um pro-
grama de computador pré-gravado em memória perma-
O Windows 8 é um sistema operativo / operacio- nente (firmware) executado por um computador quando
nal da Microsoft para computadores pessoais, portá- ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de
teis, netbooks e tablets. É o sucessor do Windows 7. acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do
A Microsoft lançou o Windows 8 Developer Preview, sistema operacional.
primeiro a beta para o público, no dia13 de setem- Ao ligar o computador, o primeiro software que você
bro de 2011, sendo seguida pela versão Consumer vê a ser lido é o do BIOS. Durante a seqüência de inici-
Preview no dia 29 de fevereiro de 2012. No dia 31 de alização (boot), o BIOS faz uma grande quantidade de
maio de 2012, foi liberada para download a versão Win- operações para deixar o computador pronto a ser
dows 8 Release Preview. A versão final foi lançada usado. Depois de verificar a configuração na CMOS e
mundialmente em 26 de outubro de 2012. carregar os manipuladores de interrupção, o BIOS de-
termina se a placa gráfica está operacional. Em se-
O Windows 8.1 (cujo codinome é Windows Blue ) é guida, o BIOS verifica se trata de uma primeira iniciali-
um sistema operacional posterior ao Windows 8 (da sé- zação(cold boot) ou de uma reinicialização (reboot).
rie Windows, desenvolvida pela empresa ameri- Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura
cana Microsoft), que foi anunciado no dia 14 de de um teclado ou um rato (mouse). Procura igualmente
maio de 2013. A sua versão final foi lançada e disponi- por um barramento PCI (Peripheral Component Inter-
bilizada para consumidores e para o público em geral connect) e, caso encontre algum, verifica todas as pla-
em 17 de outubro de 2013. cas PCI instaladas. Se o BIOS encontrar algum erro du-
A versão mobile do Windows 8.1 (Windows Phone rante o início (POST), haverá uma notificação ao utili-
8.1) está disponível para smartphones Nokia Lu- zador em forma de bipes e mensagens.
mia, Samsung, HTC, Blu e etc. O Windows Phone Após tudo isto são apresentados detalhes sobre o
8.1 utiliza um kernel semelhante ao do Windows 8.1. sistema:
Alguns aplicativos da loja são universais, rodando na Processador
versão 8.1 de PCs e smartphones. A atualização é gra- Unidades (drives) de disco flexível e disco rígido
tuita para dispositivos com Windows Phone 8.
Memória
Versão e data do BIOS
Linux é um termo popularmente utilizado para se re- Software Aplicativo (normalmente referido como
ferirsistemas operacionais que utilizem o núcleo Linux. apenas Software) é um software que permite ao usuario
O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador fin- realizar uma tarefa especifica. Podemos citar vários
landês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O exemplos como o Microsoft Office,Internet Explo-
rer, Adobe Photoshop e etc.
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A Internet é o maior conglomerado de redes de co- De forma resumida, uma pessoa que possui um mi-
municações em escala mundiale dispõe milhões cro computador com um aparelho chamado "modem",
de computadoresinterligados pelo protocolo de comuni- utiliza a linha telefônica para conectar-se a um Prove-
cação TCP/IP que permite o acesso a informações e dor de Acesso (Oi, GVT, Net, dentre outros), que possui
todo tipo de transferência de dados. um "link" de alta velocidade com as companhias telefô-
nicas. Estas companhias se comunicam via satélite ou
A Internet distribui, através de seus servidores, uma
outro meio. Desta forma, se dá a conexão entre dois
grande variedade de documentos, entre os quais estão usuários ou mais, que podem ser empresas, institui-
os que formam a arquitetura World Wide Web. Trata-se ções ou particulares.
de uma infinita quantidade de documentos hipermídia
(hipertexto e multimídia) que qualquer usuário da rede
pode acessar para consulta e que, normalmente, tem
Protocolos
ligação com outros serviços da Internet. Estes docu-
Para o funcionamento da Internet existem três ca-
mentos são os que têm facilitado a utilização em larga
madas de protocolos. Na camada mais baixa está
escala da Internet em todo mundo, visto que por meio o Protocolo de Internet (Internet Protocol), que define
deles qualquer usuário com um mínimo de conheci- datagramas ou pacotes que carregam blocos de dados
mento de informática, pode acessar à rede. de um nó da rede para outro. A maior parte da Internet
Para poder navegar na Internet ou "surfar", como é atual utiliza a IPv4, quarta versão do protocolo, apesar
moda atualmente, é necessário dispor de um navega- de o IPv6 já estar padronizado, sendo usado em algu-
mas redes específicas somente. Independentemente
dor (browser). Existem diversos programas deste tipo,
da arquitetura de computador usada, dois computado-
sendo os mais conhecidos na atualidade, o Microsoft res podem se comunicar entre si na Internet, desde que
Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, den- compreendam o protocolo de Internet. Isso permite que
tre outros. Os navegadores permitem, portanto, que os diferentes tipos de máquinas e sistemas possam co-
usuários da rede acessem páginas WEB de qualquer nectar-se à grande rede, seja um PDA conectando-se
parte do mundo e que enviem ou recebam mensagens a um servidor WWW ou um computador pessoal exe-
do correio eletrônico. Existem também na rede disposi- cutando Microsoft Windows conectando-se a outro
computador pessoal executando Linux.
tivos especiais de localização de informações indispen-
Na camada média está o TCP, UDP e ICMP. Esses
sáveis atualmente, devido à magnitude que a rede al-
são protocolos no qual os dados são transmitidos. O
269
Apostila PRF
TCP é capaz de realizar uma conexão virtual, forne- dos modems para acesso discado porque não preci-
cendo certo grau de garantia na comunicação de da- sam converter o sinal de digital para analógico e de
dos. analógico para digital porque o sinal é sempre digital
Na camada mais alta estão os protocolos de aplica- (ADSL - Asymmetric DigitalSubscriber Line).
ção, que definem mensagens específicas e formatos
digitais comunicados por aplicações. Alguns dos proto- Intranet
colos de aplicação mais usados incluem DNS (informa- A intranet é uma rede de computadores privada que
ções sobre domínio), POP3 (recebimento de e- assenta sobre a suite de protocolos da Internet, porém,
mail), IMAP (acesso de e-mail), SMTP (envio de e- de uso exclusivo de um determinado local, como, por
mail), HTTP (documentos da WWW) e FTP (transfe- exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser
rência de dados). Todos os serviços da Internet fazem acessada por seus usuários internos.
uso dos protocolos de aplicação, sendo o correio ele-
trônico e a World Wide Web os mais conhecidos. A par-
GATEWAY
tir desses protocolos é possível criar aplicações como
listas de discussão ou blogs. Dispositivo conectado a várias redes TCP/IP físicas
capaz de efetuar roteamento ou remessa de pacotes IP
entre elas. Um gateway faz conversões entre protoco-
Conexão: los de transporte ou formatos de dados diferentes (por
Os meios de acesso direto à Internet são a cone- exemplo, IPX e IP) e geralmente é adicionado a uma
xão dial-up, a banda larga (em cabos coaxiais, fibras rede principalmente por sua capacidade de conversão.
ópticas ou cabos metálicos), Wi-Fi, satélites e tele-
fones celulares com tecnologia 3G.
Extranet
Apesar de ser considerada uma rede interna, a in-
Backbone tranet, permite que microcomputadores localizados em
No contexto de redes de computadores, o back- uma filial, se conectados à internet, acessem conteúdos
bone (backbone traduzindo para português, espinha que estejam em sua matriz, o que caracteriza a forma-
dorsal, embora no contexto de redes, backbone signifi- ção de uma rede extranet. Ela cria um canal de comu-
que rede de transporte) designa o esquema de ligações nicação direto entre a empresa e seus funcionários,
centrais de um sistema mais amplo, tipicamente de ele- tendo um ganho significativo em termos de segurança.
vado desempenho.
Por exemplo, os operadores de telecomunica-
ções mantêm sistemas internos de elevadíssimo de- Diferenças entre termos comuns
sempenho para comutar os diferentes tipos e fluxos
de dados (voz, imagem, texto, etc). Na Internet, LAN: É uma rede local onde dois ou mais computado-
numa rede de escala planetária, podem-se encontrar res se conectam ou até mesmo dividem o mesmo
hierarquicamente divididos, vários backbones: os de li- acesso à internet. Neste tipo de rede, os host's se co-
gação intercontinental, que derivam nos backbones in- municam entre si e com o resto do mundo sem "ne-
ternacionais, que por sua vez derivam nos backbones nhum" tipo de restrição.
nacionais. Neste nível encontram-se, tipicamente, vá-
rias empresas que exploram o acesso à telecomunica- Internet: É um conglomerado de redes locais, interco-
ção — são, portanto, consideradas a periferia do back- nectadas e espalhadas pelo mundo inteiro, através
bone nacional. doprotocolo de internet. Sem dúvidas ela é uma das
Dos protocolos tipicamente utilizados destacaram- melhores formas de pesquisa encontradas até hoje,
se o ATM e Frame Relay, e em termos de hardware, pois facilita o fluxo de informações espalhadas por todo
a fibra óptica e a comunicação sem fios, como transfe- o globo terrestre.
rências por microondas ou laser.
Intranet: É uma rede interna, frequentemente utilizada
Modem por empresas. Neste tipo de conexão, o acesso ao con-
A palavra Modem vem da junção das palavras mo- teúdo é geralmente restrito, assim, somente é possível
dulador e demodulador. É um dispositivo eletrô- acessá-lo localmente (ex.: sistemas de bancos, super-
nico que modula um sinal digital numa onda analógica, mercados, etc). A intranet é uma versão particular da
pronta a ser transmitida pela linha telefónica, e que de- internet, podendo ou não estar conectada à ela.
modula o sinal analógico e reconverte-o para o for-
mato digital original. Utilizado para conexão à Internet Extranet: É uma abrangência da intranet, ou seja, ela
Os modems para acesso discado geralmente são é estendida à usuários externos, como representantes
instalados internamente no computador (em slots PCI) ou clientes de uma empresa. Outro uso comum do
ou ligados em uma porta serial, enquanto os mo- termo extranet ocorre na designação da "parte privada"
dems para acesso em banda larga podem de um site, onde apenas os usuários registrados (pre-
ser USB, Wi-Fi ou Ethernet. Os modems ADSL diferem viamente autenticados por seu login e senha) podem
270
Apostila PRF
navegar. Diferentemente da intranet, a extranet precisa É uma rede sem fio de maior alcance em relação a
de conexão com a internet para existir. WLAN, isto é, cobre cidades inteiras ou grandes regi-
ões metropolitanas e centros urbanos. A WMAN é uma
rede sem fio que tem um alcance de dezenas de quilô-
Rede de computadores metros. Podendo interligar, por exemplo, diversos es-
critórios regionais, ou diversos setores de um campus
Uma rede de computadores consiste em 2 ou universitário, sem a necessidade de uma estrutura ba-
mais computadores e outros dispositivos interligados seada em fibra óptica que elevaria o custo da rede.
entre si de modo a poderem compartilhar recursos físi-
cos e lógicos, estes podem ser do tipo: dados, impres- WWAN
soras, mensagens (e-mails),entre outros. É uma rede sem fio de maior alcance em relação a
Num primeiro momento, os computadores eram in- WAN, isto é, pode cobrir diversos países atingindo mi-
terconectados nos departamentos da empresa. Sendo lhares de quilômetros de distancia. Para que isso seja
assim, a distância entre os computadores era pequena, possível existe a necessidade de utilização de antenas
limitada a um mesmo local. Por esse motivo as redes potentes para retransmissão do sinal.
passaram a ser conhecidas como redes locais. Um exemplo de WWAN se refere a rede de celulares
que cobre as diversas regiões do globo. A distância al-
LAN cançada é limitada apenas pela tecnologia de transmis-
Em computação, rede de área local (ou LAN, acrô- são utilizada, uma vez que o nível do sinal vai depender
nimo de local area network) é uma rede de computador dos equipamentos de transmissão e recepção.
utilizada na interconexão de computadores, equipa-
mentos processadores com a finalidade de troca de da- SAN
dos. Tais redes são denominadas locais por cobrirem Uma SAN (Storage Area Network) é uma rede des-
apenas uma área limitada (10 Km no máximo, quando tinada exclusivamente a armazenar dados.
passam a ser denominadas MANs), visto que, fisica-
mente, quanto maior a distância de um nó da rede ao
outro, maior a taxa de erros que ocorrerão devido à de- PAN
gradação do sinal.
Uma PAN (Personal Area Network) é uma rede do-
As LANs são utilizadas para conectar estações, ser- méstica que liga recursos diversos ao longo de uma re-
vidores, periféricos e outros dispositivos que possuam sidência. Através da tecnologia Bluetooth obtém-se
capacidade de processamento em uma casa, escritório, uma rede PAN.
escola e edifícios próximos.
GAN
MAN
Uma GAN (Global Area Network), é uma coleção de
Os MAN (Metropolitan Area Network, redes metro- redes de longa distância ao longo do globo.
politanas) interligam vários LAN geograficamente próxi-
mos (no máximo, a algumas dezenas de quilômetros)
com débitos importantes. Assim, um MAN permite a CAN
dois nós distantes comunicar como se fizessem parte Uma CAN (Campus Area Network), é uma ligação
de uma mesma rede local. entre vários computadores de vários edifícios numa de-
terminada área (EX. Universidades, Escolas, …);
WAN
A Wide Area Network (WAN), Rede de área alar- Os tipos de rede podem-se classificar como:
gada ou Rede de longa distância, também conhecida Peer-to-Peer: Neste tipo de arquitetura os computa-
como Rede geograficamente distribuída, é uma rede de dores não necessitam de qualquer tipo de sistema ope-
computadores que abrange uma grande área geográ- rativo, e os computadores não necessitam de ter
fica, com freqüência um país ou continente. grande capacidade quer de memória como de proces-
samento;
WLAN Client/Server: Neste tipo de arquitetura existem
computadores dedicados, ou seja, têm recursos a que
Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area
os outros computadores (manejados pelos clientes) vão
Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para
aceder, estes tipos de computadores, são quase como
fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao con-
super computadores, ou seja, computadores com muita
trário da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geral-
memória e de grande quantidade de processamento, e
mente usa cabos.
usam sistemas operativos de rede (EX. Windows 2000
server).
WMAN
Endereço de acesso a internet
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2 - Internet ou Inter -
IP Secure Hipertext Transfer Protocol (HTTPS)
Rede
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Apostila PRF
de outros protocolos de comunicação na web, como deve ser instalado e habilitado. Nesse caso, e se você
o POP3 não é necessário utilizar sempre o mesmo tiver configurado o acesso remoto corretamente, será
computador. possível acessar e trabalhar no seu computador
No entanto existe o inconveniente de ter as mensa- usando qualquer outro computador via Internet. Não é
gens de correio electrónico armazenadas no servi- necessário ter um acesso remoto instalado no compu-
dor do ISP (Internet Service Provider- fornecedor de tador a partir do qual você está acessando o seu com-
acesso à Internet, o que pode limitar o número de putador. O acesso pode ser feito a partir de qualquer
mensagens que podemos armazenar. computador que possua uma conexão com a Internet,
Com o crescimento do webmail surgiram várias em- de preferência via banda larga.
presas que fornecem este serviço, gratuitamente ou Além de permitir o uso remoto do seu computador,
não. Exemplo: Yahoo, hotmail, Google (gmail), etc. o acesso remoto também oferece outros úteis recursos,
incluindo:
CORREIO ELETRÔNICO 1. Transferência de arquivos: Permite copiar arquivos
Um correio eletrônico ou e-mail ou correio-e é um ou pastas do computador remoto para o seu próprio
método que permite compor, enviar e receber mensa- computador e vice-versa.
gens através de sistemas eletrônicos de comunicação. 2. Compartilhamento de arquivos: Permite que você
O termo e-mail é aplicado tanto aos sistemas que utili- envie arquivos que, devido a características ou ta-
zam a Internet e são baseados no protocolo SMTP, manhos específicos, poderiam ser difíceis de enviar
como aqueles sistemas conhecidos como intranets, por e-mail. O acesso remoto gera um link seguro
que permitem a troca de mensagens dentro de uma em- que você pode enviar a outros usuários para que
presa ou organização e são, normalmente, baseados eles façam o download de arquivos diretamente do
em protocolos proprietários. seu computador.
O envio e recebimento de uma mensagem de e- 3. Convite para visitante: Útil para permitir que um co-
mail é realizada através de um sistema de correio ele- lega acesse o seu computador remotamente, por
trônico. Um sistema de correio eletrônico é composto exemplo, para ajudá-lo a resolver um problema. Ele
de programas de computador que suportam a funciona- poderá ver a sua área de trabalho, controlar o
lidade de cliente de e-mail e de um ou mais servidores mouse e o teclado, transferir arquivos...
de e-mail que, através de um endereço de correio ele- As comunicações entre ambos os computadores
trônico, conseguem transferir uma mensagem de um com acesso remoto são corretamente criptografadas e
usuário para outro. Estes sistemas utilizam protocolos incluem uma assinatura digital para não serem inter-
de Internet que permitem o tráfego de mensagens de ceptadas por terceiros.
um remetente para um ou mais destinatários que pos-
suem computadores conectados à Internet. TELNET
Cliente de e-mail é um programa de computa- O protocolo Telnet é um protocolo standard de In-
dor que permite enviar, receber e personalizar mensa- ternet que permite a interface de terminais e de aplica-
gens de e-mail. Microsoft Outlook Express , o Mozilla ções através da Internet. Este protocolo fornece as re-
Thunderbird, Apple Mail (sistema Macintosh) gras básicas para permitir ligar um cliente (sistema
, Kmail (LINUX) composto de uma afixação e um teclado) a um intér-
Vantagens prete de comando (do lado do servidor).O protocolo ba-
seia-se numa conexão TCP para enviar dados em for-
1. Ler e escrever e-mail offline; mato ASCII codificado em 8 bits entre os quais se inter-
2. Armazenar o e-mail no disco rígido; calam sequências de controle para o Telnet. Fornece
3. Utilizar múltiplas contas de correio electrónico ao assim um sistema orientado para a comunicação, bidi-
mesmo tempo; reccional (half-duplex), codificado em 8 bits fácil de apli-
4. Criar uma lista de contactos detalhada; car. Com essa conexão é possível o acesso remoto
para qualquer máquina ou equipamento que esteja
5. Enviar e receber mensagens encriptadas;
sendo executado em modo servidor. O protocolo Telnet
6. Travar o SPAM; é um protocolo de transferência de dados não seguro,
7. Configurar newsgroups facilmente; o que quer dizer que os dados que veicula circulam às
8. Enviar e-mail em formato HTML (que permite criar claras na rede (de maneira não codificada).
mensagens mais práticas e visualmente aprazíveis)
SSH
Em informática o SSH (Secure Shell) é, ao mesmo
Acesso remoto tempo, um programa de computador e um protocolo de
rede que permitem a conexão com outro computador
O acesso remoto é um novo recurso com o qual na rede de forma a permitir execução de comandos de
você pode se conectar ao seu computador via Internet, uma unidade remota. Ele possui as mesmas funciona-
não importa onde você esteja. Para usar esse recurso, lidades do TELNET, com a vantagem da criptogra-
o computador deve estar ligado, e o acesso remoto fada na conexão entre o cliente e o servidor.
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Apostila PRF
𝐂𝐨𝐧𝐟𝐢𝐝𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 ⟺ CRIPTOGRAFIA
𝐀𝐮𝐭𝐞𝐧𝐭𝐢𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
𝐈𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 } ⟺ 𝑨𝑺𝑺𝑰𝑵𝑨𝑻𝑼𝑹𝑨 𝑫𝑰𝑮𝑰𝑻𝑨𝑳
𝐍ã𝐨 𝐫𝐞𝐩ú𝐝𝐢𝐨
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Apostila PRF
DMZ, em segurança da informação, é a sigla para 3. A DMZ não pode fazer conexões à rede interna mas
de DeMilitarized Zone ou "zona desmilitarizada", em pode na rede pública.
português. Também conhecida como Rede de Períme-
tro, a DMZ é uma pequena rede situada entre uma
rede confiável e uma não confiável, geralmente entre FIREWALL
a rede local e a Internet.
Parede de fogo (em inglês: Firewall) é um disposi-
A função de uma DMZ é manter todos os serviços tivo de uma rede de computadores que tem por objetivo
que possuem acesso externo (tais como servido- aplicar uma política de segurança a um determinado
res HTTP, FTP, de correio eletrônico, etc) separados ponto da rede. O firewall pode ser do tipo filtros de pa-
da rede local, limitando assim o potencial dano em caso cotes, proxy de aplicações, etc. Os firewalls são geral-
de comprometimento de algum destes serviços por um mente associados a redes TCP/IP.
invasor. Para atingir este objetivo os computadores pre- Este dispositivo de segurança existe na forma
sentes em uma DMZ não devem conter nenhuma forma de software e de hardware, a combinação de ambos
normalmente é chamado de "appliance". A complexi-
de acesso à rede local.
dade de instalação depende do tamanho da rede, da
A configuração é realizada através do uso de equi- política de segurança, da quantidade de regras que
pamentos de Firewall, que vão realizar o controle de controlam o fluxo de entrada e saída de informações e
acesso entre a rede local, a internet e a DMZ (ou, em do grau de segurança desejado.
um modelo genérico, entre as duas redes a serem se-
paradas e a DMZ). Os equipamentos na DMZ podem
estar em um switch dedicado ou compartilhar um switch Filtros de Pacotes
da rede, porém neste último caso devem ser configura-
Estes sistemas analisam individualmente os paco-
das Redes Virtuais distintas dentro do equipamento,
tes à medida que estes são transmitidos. As regras po-
também chamadas de VLANs(Ou seja, redes diferen-
dem ser formadas indicando os endereços de rede (de
tes que não se "enxergam" dentro de uma mesma rede
origem e/ou destino) e as portas TCP/IP envolvidas na
- LAN).
conexão. A principal desvantagem desse tipo de tecno-
O termo possui uma origem militar, significando a logia para a segurança reside na falta de controle de
área existente para separar dois territórios inimigos em estado do pacote, o que permite que agentes malicio-
uma região de conflito. Isto é utilizado, por exemplo, sos possam produzir pacotes simulados (com endereço
para separar as Coréias do Norte e do Sul. IP falsificado, técnica conhecida como IP Spoofing),
fora de contexto ou ainda para serem injetados em uma
Arquiteturas de DMZ sessão válida.
Three-Pronged Firewall – Designa-se assim deri-
vado da utilização de uma firewall com 3 pontos de
rede, um para a rede privada, outro para a rede pública Proxy Firewall ou Gateways de Aplicação
e outro ainda para a DMZ. Esta arquitetura caracteriza-
O firewall de proxy trabalha recebendo o fluxo de
se por ser simples de implementar e de baixo custo, no
conexão, tratando as requisições como se fossem uma
entanto, é mais vulnerável e tem uma performance
aplicação e originando um novo pedido sob a respon-
mais reduzida em comparação à DMZ com 2 firewalls.
sabilidade do mesmo firewall para o servidor de des-
Multiple Firewall DMZ – São utilizados diversas fire- tino. A resposta para o pedido é recebida pelo firewall e
walls para controlar as comunicações entre as redes analisada antes de ser entregue para o solicitante origi-
externa pública e interna (privada). Com esta arquite- nal.
tura temos uma segurança mais efetiva podemos ba-
Os gateways de aplicações conectam as redes cor-
lancear a carga de tráfego de dados e podemos prote-
porativas à Internet através de estações seguras (cha-
ger várias DMZ's para além da nossa rede interna.
madas de bastion hosts) rodando aplicativos especiali-
De um modo geral podemos dizer que as regras de zados para tratar e filtrar os dados (os proxy firewalls).
segurança aplicadas a uma DMZ são: Estes gateways, ao receberem as requisições de
1. A rede interna pode iniciar conexões a qualquer uma acesso dos usuários e realizarem uma segunda cone-
das outras redes mas nenhuma das outras redes xão externa para receber estes dados, acabam por es-
pode iniciar conexões nesta.
conder a identidade dos usuários nestas requisições
2. A rede pública (internet) não pode iniciar conexões
externas, oferecendo uma proteção adicional contra a
na rede interna mas pode na DMZ.
ação dos crackers.
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Apostila PRF
Definição 1: uma Honeynet é uma ferramenta de pes- cifrada usando a respectiva chave privada. A criptogra-
quisa, que consiste de uma rede projetada especifica- fia RSA atua diretamente na internet, por exemplo, em
mente para ser comprometida, e que contém mecanis- mensagens de emails, em compras on-line e o que
mos de controle para prevenir que seja utilizada como você imaginar; tudo isso é codificado e recodificado
base de ataques contra outras redes. pela criptografia RSA.
Definição 2: uma Honeynet nada mais é do que um Em traços gerais, são gerados dois pares de núme-
tipo de honeypot. Especificamente, é um honeypot de ros – as chaves – de tal forma que uma mensagem crip-
alta interatividade, projetado para pesquisa e obtenção tografada com o primeiro par possa ser apenas decrip-
de informações dos invasores. É conhecido também tada com o segundo par; mas, o segundo número não
como "honeypot de pesquisa" pode ser derivado do primeiro. Esta propriedade asse-
Uma vez comprometida, a honeynet é utilizada para gura que o primeiro número possa ser divulgado a al-
observar o comportamento dos invasores, possibili- guém que pretenda enviar uma mensagem criptogra-
tando análises detalhadas das ferramentas utilizadas, fada ao detentor do segundo número, já que apenas
de suas motivações e das vulnerabilidades exploradas. essa pessoa pode decriptar a mensagem. O primeiro
par é designado como chave pública, e o segundo
como chave secreta.
CRIPTOGRAFIA
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Apostila PRF
de forma segura (arquivos são protegidos), criptogra- o que são e como agem
fada (para não haver extração ou acesso aos dados na
forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo
é ocultado) Introdução
Backup normal
Vírus de computador são pequenos programas ca-
Backup que copia todos os arquivos selecionados e pazes de causar grandes transtornos a indivíduos, em-
marca cada arquivo como tendo sofrido backup (em ou- presas e outras instituições, afinal, podem apagar da-
tras palavras, o atributo de arquivamento é desmar- dos, capturar informações, alterar ou impedir o funcio-
cado). Com backups normais, você só precisa da cópia namento do sistema operacional e assim por diante.
mais recente do arquivo ou da fita de backup para res- Como se não bastasse, há ainda outros softwares pa-
recidos, como cavalos de troia, worms, hijac-
taurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal
kers, spywares e outros.
é executado quando você cria um conjunto de backup
pela primeira vez.
Backup incremental Malware
Backup que copia somente os arquivos criados ou
alterados desde o último backup normal ou incremental. Uma combinação das palavras malicious e sof-
tware que significa "programa malicioso".
Os arquivos que sofreram backup são marcados como
Portanto, malware nada mais é do que um nome cri-
tal (ou seja, o atributo de arquivamento é desmarcado).
ado para quando necessitamos fazer alusão a um pro-
Se você utilizar uma combinação de backups normais grama malicioso, seja ele um vírus, um worm, um
ou incrementais para restaurar os seus dados, será pre- spyware, etc.
ciso ter o último backup normal e todos os conjuntos de
backups incrementais.
Backup diferencial Vírus de computador.
Backup que copia arquivos criados ou alterados
Como você já sabe, um vírus é um programa com
desde o último backup normal ou incremental. Os ar- fins maliciosos, capaz de causar transtornos com os
quivos que sofreram backup não são marcados como mais diversos tipos de ações: há vírus que apagam ou
tal (ou seja, o atributo de arquivamento não é desmar- alteram arquivos dos usuários, que prejudicam o funci-
cado). Se você estiver executando uma combinação de onamento do sistema operacional danificando ou alte-
backups normal e diferencial, a restauração de arquivos rando suas funcionalidades, que causam excesso de
tráfego em redes, entre outros.
e pastas exigirá que você tenha o último backup normal
e o último backup diferencial. Os vírus, tal como qualquer outro tipo de malware,
podem ser criados de várias formas. Os primeiros fo-
Backup diário ram desenvolvidos em linguagens de programação
Backup que copia todos os arquivos selecionados como C e Assembly. Hoje, é possível encontrar inclu-
que forem alterados no dia de execução do backup di- sive ferramentas que auxiliam na sua criação.
ário. Os arquivos que sofreram backup não são marca-
dos como tal (ou seja, o atributo de arquivamento não
Como os vírus agem?
é desmarcado).
Backup de cópia Os vírus recebem esse nome porque possuem ca-
Backup que copia todos os arquivos selecionados, racterísticas de propagação que lembram os vírus re-
mas não marca cada arquivo como tendo sofrido ais, isto é, biológicos: quando um vírus contamina um
backup (em outras palavras, o atributo de arquivamento computador, além de executar a ação para o qual foi
não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fa- programado, tenta também se espalhar para outras má-
zer backup de arquivos entre os backups normal e in- quinas, tal como fazem os vírus biológicos nos organis-
cremental, pois ela não afeta essas outras operações mos que invadem.
de backup. Antigamente, os vírus tinham um raio de ação muito
limitado: se propagavam, por exemplo, toda vez que um
disquete contaminado era lido no computador. Com o
surgimento da internet, no entanto, essa situação mu-
Vírus de computador e outros mal- dou drasticamente, para pior.
wares:
282
Apostila PRF
Isso acontece porque, com a internet, os vírus po- Explica-se: para agir, o vírus precisa contar com o
dem se espalhar de maneira muito mais rápida e con- "apoio" do usuário. Isso ocorre, por exemplo, quando
taminar um número muito mais expressivo de compu- uma pessoa baixa um anexo contaminado de um e-mail
tadores. Para isso, podem explorar vários meios, entre e o executa. Os worms, por sua vez, podem infectar o
eles: computador de maneira totalmente discreta, explo-
17. Falhas de segurança (bugs): sistemas operacionais rando falhas em aplicativos ou no próprio sistema ope-
e outros programas não são softwares perfeitos e racional. É claro que um worm também pode contar
podem conter falhas. Estas, quando descobertas com a ação de um usuário para se propagar, pois ge-
por pessoas com fins maliciosos, podem ser explo- ralmente esse tipo de malware é criado para contami-
radas por vírus, permitindo a contaminação do sis- nar o máximo de computadores possível, fazendo com
tema, muitas vezes sem o usuário perceber; que qualquer meio que permita isso seja aceitável.
18. E-mails: essa é uma das práticas mais exploradas.
O usuário recebe mensagens que tentam convencê-
lo a executar um arquivo anexado ou presente em Spyware
um link. Se o usuário o fizer sem perceber que está
sendo enganado, certamente terá seu computador Spywares são programas que "espionam" as ativi-
contaminado; dades dos usuários ou capturam informações sobre
19. Downloads: o usuário pode baixar um arquivo de eles. Para contaminar um computador, os spywares ge-
um determinado site sem perceber que este pode ralmente são "embutidos" em softwares de procedência
estar infectado. duvidosa, quase sempre oferecidos como freeware ou
shareware.
Os vírus também podem se propagar através de
uma combinação de meios. Por exemplo, uma pessoa Os dados capturados são posteriormente transmiti-
em um escritório pode executar o anexo de um e-mail dos pela internet. Estas informações podem ser desde
e, com isso, contaminar o seu computador. Em se- hábitos de navegação do usuário até senhas.
guida, este mesmo vírus pode tentar explorar falhas de
segurança de outros computadores da rede para in-
fectá-los. Keylogger
Hijacker
Cavalo de troia (trojan)
Hijackers são programas ou scripts que "seques-
Cavalos de troia (ou trojans) são um tipo de mal- tram" navegadores de internet. As principais vítimas
ware que permitem alguma maneira de acesso remoto eram as versões mais antigas do Internet Explorer. Um
ao computador após a infecção. Esse tipo de praga hijacker pode, por exemplo, alterar a página inicial do
pode ter outras funcionalidades, como capturar de da- browser e impedir o usuário de mudá-la, exibir propa-
dos do usuário para transmití-los a outra máquina. gandas em janelas novas, instalar barras de ferramen-
Para conseguir ingressar no computador, o cavalo tas e impedir o acesso a determinados sites (páginas
de troia geralmente se passa por outro programa ou ar- de empresas de antivírus, por exemplo). Felizmente, os
quivo. O usuário pode, por exemplo, fazer um download navegadores atuais contam com mais recursos de se-
pensando se tratar de uma ferramenta para um deter- gurança, limitando consideravelmente a ação desse
minado fim quando, na verdade, se trata de um trojan. tipo de praga digital.
Esse tipo de malware não é desenvolvido para se
replicar. Quando isso acontece, geralmente trata-se de
uma ação conjunta com um vírus. Rootkit
Worm (verme)
Esse é um dos tipos de malwares mais perigosos.
Os worms (ou vermes, nome pouco usado) podem Podem ser utilizados para várias finalidades, como cap-
ser interpretados como um tipo de vírus mais inteligente turar dados do usuário. Até aí, nenhuma novidade. O
que os demais. A principal diferença está na forma de que torna os rootkits tão ameaçadores é a capacidade
propagação: os worms podem se esplhar rapidamente que possuem para dificultar a sua detecção por antiví-
para outros computadores - seja pela internet, seja por rus ou outros softwares de segurança. Em outras pala-
meio de uma rede local - de maneira automática. vras, os rootkits conseguem se "camuflar" no sistema.
283
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284
Apostila PRF
qualquer tipo de imagem que não necessita de muitas Arquivos em Bitmap podem ter extensão .dib (De-
cores. vice Independent Bitmap) ou BMP (este último, padrão
do Windows) e não suportam “fundo transparente”.
Formato JPEG (JPG)
O formato JPEG, cuja sigla significa Joint Pictures Formato TIFF
Expert Group, teve sua primeira especificação disponi- Sigla para Tagged Image File Format, o TIFF con-
bilizada em 1983 por um grupo que leva o mesmo siste em um formato muito utilizado em aplicações pro-
nome. É um dos padrões mais populares da internetpor fissionais, como imagens para finalidades médicas ou
aliar duas características importantes: oferece níveis industriais. Criado em 1986 pela Aldus, companhia pos-
razoáveis de qualidade de imagem e gera arquivos de teriormente adquirida pela Adobe, também é muito uti-
tamanho pequeno quando comparado a outros forma- lizado em atividades de digitalização, como scanner e
tos, facilitando o seu armazenamento e a sua distribui- fax, o que, na verdade, motivou o seu desenvolvimento.
ção. O formato TIFF oferece grande quantidade de cores
O JPEG possibilita isso porque é um formato que e excelente qualidade de imagem, o que aumenta con-
utiliza compressão de imagens. Mas, o que é isso? Em sideravelmente o tamanho dos seus arquivos, embora
poucas palavras, compressão consiste na eliminação seja possível amenizar este aspecto com compressão
de dados redundantes nos arquivos. No caso de ima- sem perda de informações.
gens, é possível fazer a compressão de forma que a Um detalhe interessante é que o formato TIFF su-
retirada de informações não prejudique a qualidade porta o uso de camadas, isto é, pode-se utilizar versões
(lossless - sem perda), assim como é possível utilizar diferenciadas da imagem a ser trabalhada em um único
níveis maiores de compressão que causam perdas vi- arquivo.
síveis (lossy - com perda). Imagens em TIFF geralmente utilizam extensão .tif
Este último é o que acontece no JPEG: neste for- ou .tiff e suportam "fundo transparente"
mato, quanto maior o nível de compressão, menor será
o tamanho do arquivo, porém pior será a qualidade da
Formato RAW
imagem. O nível de compressão pode ser determinado
em programas de tratamentos de imagens. Cada vez O formato RAW (traduzindo, algo como "cru") é um
que uma mesma imagem JPEG é salva, costuma-se pouco diferente dos demais. Trata-se de um padrão
perder qualidade, já que, geralmente, o software utili- que guarda todos os dados de uma foto, tal como esta
zado para tratá-la aplica compressão, mesmo que mí- foi gerada na câmera digital, sem aplicação de efeitos
nima, toda vez que esta ação é realizada. ou ajustes. Por causa disso, oferece alta qualidade de
imagem e maior profundidade de cores. É claro que
quando uma foto RAW é comprimida pode haver perda
Formato PNG de qualidade, mesmo que ligeira. Apesar disso, essa
O formato PNG, sigla para Portable Network Gra- opção muitas vezes é considerada, já que imagens
phics, é um dos padrões mais recentes, com a sua pri- neste padrão costumam resultar em arquivos grandes.
meira especificação surgindo em 1996. Seu desenvol- Arquivos no formato RAW admitem várias exten-
vimento foi motivado, em parte, pela restrição de pa- sões. Isso porque cada fabricante de câmera digital tra-
tente existente no formato GIF, conforme explica o tó- balha com as suas próprias especificações.
pico anterior.
O PNG reúne, portanto, as características que tor-
Formato SVG
naram o GIF tão bem aceito: animação, fundo transpa-
rente e compressão sem perda de qualidade, mesmo SVG é a sigla para Scalable Vector Graphics e, tal
com salvamentos constantes do arquivo. Porém, conta como o nome indica, trabalha com imagens vetoriais.
com um grande diferencial: suporta milhões de cores, Trata-se de um formato aberto, desenvolvido
não apenas 256, sendo, com isso, uma ótima opção pela W3C e que surgiu oficialmente em 2001. Em vez
para fotos. de ser baseado em pixels, isto é, os “pontinhos” que
formam as imagens, tal como nos padrões mostrados
anteriormente, o SVG utiliza a linguagem XML para
Formato Bitmap descrever como o arquivo deve ser.
O Bitmap é um dos formatos de imagens mais anti- Graças a isso, o SVG consegue trabalhar bem tanto
gos e também um dos mais simples. Bastante utilizado com figuras estáticas quanto com imagens animadas.
nos sistemas operacionais Microsoft Windows, as ima- Além disso, por ser um padrão vetorial, imagens no for-
gens neste formato podem suportar milhões de cores e mato podem ser ampliadas ou reduzidas sem causar
preservam os detalhes. perda de qualidade.
No entanto, os arquivos neste padrão costumam ser
muitos grandes, já que não utilizam compressão. Isso
E o formato WebP?
até é possível em imagens com 256 cores ou menos,
mas não é comum. Talvez você ouça falar muito do WebP. Ou não.
Trata-se de um formato de imagens apresentado pelo
285
Apostila PRF
WAV
WAV (ou WAVE), forma curta deWAVEform audio
format, é um formato-padrão de arquivo de áudio da Mi-
crosofte IBMpara armazenamento de áudio em PCs.
286
Apostila PRF
2. Libere o mouse para expandir a janela. nem sempre é fácil, porque algumas podem encobrir,
3. Repita as etapas 1 e 2 com outra janela para orga- total ou parcialmente, as outras.
nizar as janelas lado a lado. Usando a barra de tarefas. A barra de tarefas for-
Para retornar a janela ao tamanho original, arraste a nece uma maneira de organizar todas as janelas. Cada
barra de título da janela em direção oposta à parte su- janela tem um botão correspondente na barra de tare-
fas. Para alternar para outra janela, basta clicar no res-
perior da área de trabalho e, em seguida, solte.
pectivo botão da barra de tarefas. A janela aparecerá
Dica na frente de todas as outras, tornando-se a janela
Para ajustar uma janela ativa para o lado da área de ativa, ou seja, aquela na qual você está trabalhando
trabalho usando o teclado, pressione a tecla de lo- no momento. Para mais informações sobre botões da
gotipo do Windows +Seta para a Esquerda ou a barra de tarefas, consulte A barra de tarefas (visão ge-
ral).
tecla de logotipo do Windows +Seta para a Di-
reita. Para identificar com facilidade uma janela, aponte
Movendo uma janela para seu botão da barra de tarefas. Quando você
aponta para um botão na barra de tarefas, aparece uma
Para mover uma janela, aponte para sua barra de visualização em miniatura dessa janela, seja o conte-
título com o ponteiro do mouse . Em seguida, arraste údo um documento, uma foto ou até mesmo um vídeo
a janela para o local desejado. (Arrastar significa em execução. Esta visualização é útil principalmente
quando você não consegue identificar uma janela so-
apontar para um item, manter pressionado o botão do
mente pelo título.
mouse, mover o item com o ponteiro e depois soltar o
botão do mouse.) Usando Alt+Tab. Você pode alternar para a janela
anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer todas as
Alterando o tamanho de uma janela
janelas abertas e a área de trabalho mantendo pressio-
Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em nada a tecla Alt e pressionando repetidamente a tecla
seu botão Maximizar ou clique duas vezes na Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
barra de título da janela. Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as
Para retornar uma janela maximizada ao tamanho janelas em uma pilha tridimensional para permitir que
anterior, clique em seu botão Restaurar (ele é você as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:
exibido no lugar do botão Maximizar). ou clique duas 1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Win-
vezes na barra de título da janela. dows e pressione Tab para abrir o Flip 3D.
Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou 2. Enquanto mantém pressionada a tecla de logotipo
maior), aponte para qualquer borda ou canto da ja- do Windows, pressione Tab repetidamente ou gire
nela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma a roda do mouse para percorrer as janelas abertas.
seta de duas pontas (veja a figura abaixo), arraste a Você também pode pressionar Seta para a Direita
borda ou o canto para encolher ou alargar a janela. ou Seta para Baixo para avançar uma janela, ou
Ocultando uma janela pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima
Minimizar uma janela é o mesmo que ocultá-la. Se para retroceder uma janela.
você deseja tirar uma janela temporariamente do cami- 3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a
nho sem fechá-la, minimize-a. primeira janela da pilha ou clique em qualquer parte
Para minimizar uma janela, clique em seu botão Mi- da janela na pilha para exibir essa janela.
Dica
nimizar . A janela desaparecerá da área de traba-
lho e ficará visível somente como um botão na barra de O Flip 3D faz parte da experiência de área de traba-
tarefas, aquela barra longa horizontal na parte inferior lho do Aero. Se o computador não oferecer suporte
da tela. para o Aero, você poderá exibir os programas e ja-
Fechando uma janela nelas abertos no computador pressionando Alt+Tab.
Para percorrer as janelas abertas, pressione a tecla
O fechamento de uma janela a remove da área de Tab, pressione as teclas de direção ou use o mouse
trabalho e da barra de tarefas. Se você tiver terminado
A experiência de área de trabalho do Aero apre-
de trabalhar com um programa ou documento e não
senta um design de vidro translúcido com animações
precisar retornar a ele imediatamente, feche-o.
sutis e novas cores de janelas
Para fechar uma janela, clique em seu botão Fechar
As seguintes edições do Windows 7 incluem o
. Aero:
Alternando entre janelas Windows 7 Enterprise
Se você abrir mais de um programa ou documento,
Windows 7 Home Premium
a área de trabalho poderá ficar congestionada rapida-
mente. Manter o controle de quais janelas você já abriu Windows 7 Professional
Windows 7 Ultimate
287
Apostila PRF
288
Apostila PRF
Fazer logoff do Windows ou alternar para outra (que inclui Documentos, Imagens, Música, Área de Tra-
conta de usuário balho entre outras localizações comuns). Ela também
pesquisará em mensagens de email, mensagens ins-
Para abrir o menu Iniciar, clique no botão Iniciar tantâneas salvas, compromissos e contatos.
no canto inferior esquerdo da tela. Ou pressione a tecla
de logotipo do Windows no teclado.
O menu Iniciar tem três partes básicas:
O painel esquerdo grande mostra uma lista breve de
programas no computador. Pode haver variações na
aparência dessa lista porque o fabricante do compu-
tador tem autonomia para personalizá-la. Clique em
Todos os Programas para exibir uma lista completa
de programas (mais informações adiante). Para usar a caixa de pesquisa, abra o menu Iniciar
Na parte inferior do painel esquerdo está a caixa de e comece a digitar. Não é necessário clicar dentro da
pesquisa, que permite que você procure programas caixa primeiro. À medida que você digita, os resultados
e arquivos no computador digitando os termos de da pesquisa são exibidos acima da caixa de pesquisa,
pesquisa. no painel esquerdo do menu Iniciar.
O painel direito dá acesso a pastas, arquivos, confi- Será exibido um programa, um arquivo ou uma
gurações e recursos mais usados. Nele também é pasta como resultado da pesquisa se:
possível fazer logoff do Windows ou desligar o Alguma palavra no título corresponder ao termo pes-
computador. quisado ou começar com ele.
Abrindo programas a partir do menu Iniciar Algum texto no conteúdo do arquivo (como o texto
Um dos usos mais comuns do menu Iniciar é abrir de um documento de processamento de texto) cor-
programas instalados no computador. Para abrir um responder ao termo pesquisado ou começar com
programa mostrado no painel esquerdo do menu Ini- ele.
ciar, clique nele. Isso abrirá o programa e fechará o Alguma palavra em uma propriedade do arquivo,
menu Iniciar. como o autor, corresponder ao temo pesquisado ou
Se você não vir o programa que deseja, clique em começar com ele.
Todos os Programas na parte inferior do painel es- Clique em qualquer resultado da pesquisa para abri-
querdo. O painel exibirá uma longa lista de programas,
em ordem alfabética, seguida por uma lista de pastas. lo Ou clique no botão Apagar para apagar os resul-
Se você clicar em um dos ícones de programa, ele tados da pesquisa e retornar à lista de programas prin-
será inicializado e o menu Iniciar será fechado. O que cipais. Você também pode clicar em Ver mais resulta-
há dentro das pastas? Mais programas. Clique em dos para pesquisar todo o computador.
Acessórios, por exemplo, e uma lista de programas ar- Além de pesquisar programas, arquivos, pastas e
mazenados nessa pasta aparecerá. Clique em qual- comunicações, a caixa de pesquisa também examina
quer programa para abri-lo. Para voltar aos programas seus favoritos da Internet e o histórico de sites visita-
que você viu quando abriu o menu Iniciar pela primeira dos. Se alguma dessas páginas da Web incluir o termo
vez, clique em Voltar perto da parte inferior do menu. de pesquisa, ela aparecerá em um cabeçalho chamado
Se você não tiver certeza do que um programa faz, "Arquivos".
mova o ponteiro sobre o respectivo ícone ou nome. Painel direito.
Aparecerá uma caixa com uma descrição do programa. O painel direito do menu Iniciar contém links para
Por exemplo, a ação de apontar para a Calculadora partes do Windows que você provavelmente usará
exibe esta mensagem: "Executa tarefas aritméticas bá- com mais frequência. Aqui estão elas, de cima para
sicas com uma calculadora na tela". Isso funciona tam- baixo:
bém para itens no painel direito do menu Iniciar.
Pasta pessoal. Abre a pasta pessoal, que recebe o
Você notará que, com o tempo, as listas de progra-
nome de quem está conectado no momento ao
mas no menu Iniciar vão sendo alteradas. Isso acon-
tece por dois motivos. Em primeiro lugar, quando você Windows. Por exemplo, se o usuário atual for Luci-
instala novos programas, eles são adicionados à lista ana Ramos, a pasta se chamará Luciana Ramos.
Todos os Programas. Em segundo lugar, o menu Iniciar Esta pasta, por sua vez, contém arquivos específi-
detecta quais programas você usa mais e os substitui cos do usuário, como as pastas Meus Documentos,
no painel esquerdo para acesso rápido. Minhas Músicas, Minhas Imagens e Meus Vídeos.
A caixa de pesquisa Documentos. Abre a biblioteca Documentos, na qual
é possível acessar e abrir arquivos de texto, plani-
A caixa de pesquisa fará uma busca rápida nos pro- lhas, apresentações e outros tipos de documentos.
gramas e em todas as pastas da sua pasta pessoal
289
Apostila PRF
Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual é pos- A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal na
sível acessar e exibir imagens digitais e arquivos parte inferior da tela. Diferentemente da área de traba-
gráficos. lho, que pode ficar obscurecida devido às várias janelas
Música. Abre a biblioteca Músicas, na qual é possí- abertas, a barra de tarefas está quase sempre visível.
vel acessar e tocar música e outros arquivos de áu- Ela possui três seções principais:
dio.
Jogos.Abre a pasta Jogos, na qual é possível aces- O botão Iniciar , que abre o menu Iniciar.
sar todos os jogos no computador. A seção intermediária, que mostra quais programas
Computador.Abre uma janela na qual é possível e arquivos estão abertos e permite que você alterne
acessar unidades de disco, câmeras, impressoras, rapidamente entre eles.
scanners e outros hardwares conectados ao compu- A área de notificação, que inclui um relógio e ícones
tador. (pequenas imagens) que comunicam o status de de-
Painel de Controle.Abre o Painel de Controle, no terminados programas e das configurações do com-
qual é possível personalizar a aparência e a funcio- putador.
nalidade do computador, instalar ou desinstalar pro- Manter o controle das janelas
gramas, configurar conexões de rede e gerenciar Sempre que você abre um programa, uma pasta ou
contas de usuário.
um arquivo, o Windows cria um botão na barra de ta-
Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela onde é refas correspondente a esse item. Esse botão exibe um
possível exibir informações sobre a impressora, o ícone que representa o programa aberto.
mouse e outros dispositivos instalados no seu com-
putador.
Programas Padrão. Abre uma janela onde é possí-
vel selecionar qual programa você deseja que o
Windows use para determinada atividade, como
navegação na Web.
Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Win-
dows onde você pode procurar e pesquisar tópicos
da Ajuda sobre como usar o Windows e o compu-
tador.
Na parte inferior do painel direito está o botão de
Desligar. Clique no botão Desligar para desligar o com-
putador.
O clique na seta ao lado do botão Desligar exibe um Cada programa possui seu próprio botão na barra
menu com opções adicionais para alternar usuários, fa- de tarefas Observe que o botão na barra de tarefas para
zer logoff, reiniciar ou desligar. o Campo Minado está realçado. Isso indica que o
Campo Minado é a janela ativa, ou seja, que está na
frente das demais janelas abertas e que você pode in-
teragir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no botão da
barra de tarefas. Neste exemplo, se você clicar no bo-
tão da barra de tarefas referente à Calculadora, sua ja-
nela será trazida para a frente.
290
Apostila PRF
Clique em um botão da barra de tarefas para alter- A área de notificação, na extrema direita da barra de
nar para a janela correspondente tarefas, inclui um relógio e um grupo de ícones. Ela tem
a seguinte aparência:
Minimizar e restaurar janelas
Quando uma janela está ativa (seu botão da barra
de tarefas aparece realçado), o clique no botão corres- A área de notificação no lado direito da barra de ta-
pondente minimiza a janela. Isso significa que a ja- refas
nela desaparece da área de trabalho. Minimizar uma ja- Esses ícones comunicam o status de algum item no
nela não a fecha, nem exclui seu conteúdo. Simples- computador ou fornecem acesso a determinadas confi-
mente a remove da área de trabalho temporariamente.
gurações. O conjunto de ícones que você verá varia em
Na figura abaixo, a Calculadora foi minimizada, mas
função dos programas ou serviços instalados e de
não fechada. Você sabe que ela ainda está em execu-
ção porque existe um botão na barra de tarefas. como o fabricante configurou seu computador.
Quando você mover o ponteiro para um determi-
nado ícone, verá o nome desse ícone e o status de uma
configuração. Por exemplo, apontar para o ícone de vo-
lume mostrará o nível de volume atual do computa-
dor. Apontar para o ícone de rede informará se você
está conectado a uma rede, qual a velocidade da cone-
xão e a intensidade do sinal.
Em geral, o clique duplo em um ícone na área de
notificação abre o programa ou a configuração associ-
ada a ele. Por exemplo, a ação de clicar duas vezes no
ícone de volume abre os controles de volume. O clique
duplo no ícone de rede abre a Central de Rede e Com-
partilhamento.
De vez em quando, um ícone na área de notificação
exibirá uma pequena janela pop-up (denominada noti-
A ação de minimizar a Calculadora deixa visível so-
ficação) para informá-lo sobre algo. Por exemplo, de-
mente seu botão da barra de tarefas
pois de adicionar um novo dispositivo de hardware ao
Também é possível minimizar uma janela clicando seu computador, é provável que você veja o seguinte:
no botão de minimizar, no canto superior direito da ja-
nela.
291
Apostila PRF
Existem muitas formas de personalizar a barra de eles. Um atalho é um ícone que representa um link para
tarefas de acordo com as suas preferências. Por exem- um item, em vez do item em si. Quando você clica em
plo, você pode mover a barra de tarefas inteira para a um atalho, o item é aberto. Se você excluir um atalho,
esquerda, para a direita ou para a borda superior da somente ele será removido, e não o item original. É pos-
tela. Também pode alargar a barra de tarefas, fazer sível identificar atalhos pela seta no ícone correspon-
com que o Windows a oculte automaticamente dente.
quando não estiver em uso e adicionar barras de ferra-
mentas a ela.
A área de trabalho
292
Apostila PRF
Para ocultar temporariamente todos os ícones da pando no disco rígido, é necessário excluí-los da Li-
área de trabalho sem realmente removê-los, clique com xeira. Você pode excluir arquivos específicos da Lixeira
o botão direito do mouse em uma parte vazia da área ou esvaziá-la totalmente de uma só vez.
de trabalho, clique em Exibir e em Mostrar Ícones da 1. Siga um destes procedimentos:
Área de Trabalho para apagar a marca de seleção o Para excluir permanentemente um arquivo, cli-
dessa opção. Agora, nenhum ícone aparece na área de que nele, pressione Excluir e clique em Sim.
trabalho. Para vê-los novamente, clique outra vez em o Para excluir todos os arquivos, na barra de ferra-
Mostrar Ícones da Área de Trabalho. mentas, clique em Esvaziar Lixeira e em Sim.
A Lixeira
Quando você exclui um ar- Dicas
quivo ou pasta, eles na verdade
não são excluídos imediata- o Você pode esvaziar a Lixeira, sem abri-la, clicando
mente; eles vão para a Lixeira. com o botão direito do mouse em Lixeira e depois
Isso é bom porque, se você mudar de ideia e precisar em Esvaziar Lixeira.
de um arquivo excluído, poderá obtê-lo de volta. o Você pode excluir permanentemente um arquivo do
computador sem enviá-lo para a Lixeira, clicando no
A Lixeira vazia (à esquerda) e cheia (à direita) arquivo e pressionado as teclas Shift+Delete.
Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens
excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fazer isso, ex- CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIA-
cluirá permanentemente os itens e recuperará o espaço MENTO DE INFORMAÇÕES, ARQUIVOS, PASTAS
em disco por eles ocupados. E PROGRAMAS.
Para recuperar arquivos da Lixeira
1. Siga um destes procedimentos: Todo e qualquer software ou informação gravada
o Para restaurar um arquivo, clique nele e, na barra em nosso computador será guardada em uma unidade
de ferramentas, clique em Restaurar este item. de disco, (HD, cartão de memória, pen drive, CD, DVD,
o Para restaurar todos os arquivos, verifique se ne- etc..). Essas informações só podem ser gravadas de
nhum arquivo está selecionado e, na barra de uma forma: elas são transformadas em arquivos.
ferramentas, clique em Restaurar todos os Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos
itens. para definir Informação Gravada. Quando digitamos
um texto ou quando desenhamos uma figura no com-
putador, o programa (software) responsável pela ope-
Os arquivos serão restaurados para seus locais ori- ração nos dá a opção de gravar a informação com a
ginais no computador. qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é
transformada em um arquivo e colocada em algum lu-
gar em uma unidade de disco. Essa é a operação que
chamamos de salvar um arquivo.
No momento da gravação, duas informações são
necessárias para prosseguir com o salvamento: O
nome do arquivo e a pasta (diretório) onde ele será
salvo.
Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. As
pastas são comumente chamadas de Diretórios, nome
que possuíam antes. Os arquivos e as pastas devem
ter um nome. O nome é dado no momento da criação.
Recuperando um item da Lixeira
A Regra para nomenclatura de arquivos e pastas varia
Observações para cada Sistema Operacional. No Windows, os no-
Se você excluir um arquivo de um local que não seja mes podem conter até 256 caracteres (letras, números,
seu computador (como uma pasta da rede), o ar- espaço em branco, símbolos), com exceção destes / \ |
quivo poderá ser permanentemente excluído, em >< * ? : “ que são reservados pelo Windows.
vez de armazenado na Lixeira. Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e
Excluir arquivos permanentemente da Lixeira ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos
Ao excluir um arquivo, geralmente ele é movido para trabalhar com um arquivo anteriormente gravado (esse
a Lixeira, de forma que você possa restaurá-lo posteri- processo chama-se abrir o arquivo), o arquivo perma-
ormente, se necessário nece no disco e uma cópia de suas informações é co-
piada na memória RAM para que possamos editá-lo. Ao
Para remover arquivos permanentemente do com- abrir um arquivo, pode-se alterá-lo indiscriminada-
putador e recuperar o espaço que eles estavam ocu- mente, mas as alterações só terão efeito definitivo se o
salvarmos novamente.
293
Apostila PRF
294
29
APLICATIVO OFFICE:
5
WRITER
Power Point
CALC
IMPRESS
Access BASE
MATH
MS Outlook DRAW
Formato de arquivos:
Publisher
A estrutura de um arquivo que define a maneira
como ele é armazenado e apresentado na tela
ou em impressão. Normalmente, o formato de
Front Page um arquivo é indicado por sua extensão. Por
exemplo, .txt após um nome de arquivo indica
que ele é um documento de texto e .doc indica
que ele é um documento do Word.
MSOffice 2003:
OpenOffice.org é um conjunto de aplicativos para
e escritório livres multiplataforma, distribuída Word
Apostila PRF
Power
Point
Access INFORMÁTICA
linguagem de marcação extensível (XML) Assista Canal prof. Augusto Moura
Linguagem de metamarcação que fornece um for- https://www.youtube.com/chan-
mato para descrever dados estruturados. Facilita
declarações de conteúdo mais precisas e resulta- nel/UC4xVjdtotuP23Kqzuul9iJA
dos de pesquisa mais significativos em várias plata-
formas. Além disso, a linguagem XML possibilitará
uma nova geração de aplicativos de manipulação e
exibição de dados baseados na Web.
MSOffice 2007:
Características do LibreOffice:
Word
Excel
Power
Point
Access
INFORMÁTICA
https://www.youtube.com/chan-
nel/UC4xVjdtotuP23Kqzuul9iJA
LIBREOFFICE FORMATOS
WRITER
CALC
IMPRESS
296
29
PLANILHAS ELETRÔNICAS:
7
Exemplos:
PLANILHAS ELETRÔNICAS:
EX-
CEL
@ +30+50-20*2
CALC
2- Operadores aritméticos:
-6*(4-3)+8/4-9
^
/
=81^(1/3)
*
+
-
%
Apostila PRF
3- operadores de comparação:
5- Operadores lógicos:
=A2&B2
=SOMA(A2;C6;B1;C3)
=A1&B1&A3
+SOMA(A3-B2+C1)
=B2&” “&B3
-SOMA(A1:B2)
=CONCATENAR(A1;B3;A1)
@SOMA(A2.B3)
298
29
PLANILHAS ELETRÔNICAS:
9
=SOMA(B2....C3)
=MÁXIMO(A1:C3)
=CONT.SE(A1:C3;”>50”)
=MAIOR(A1:C3;2)
=SOMASE(A1:C3;”<>100”)
=MÍNIMO(A1:C3)
=SE(B2<30;2*A2;C1/2)
=MENOR(A1:C3;3)
=MÉDIA(A1:A3)
=SE(E(C1<>10;A3=30);A1+A2;A3+B3)
=CONT.NÚM(A1:C4)
=SE(C2<=40;SE(B2<>20;A1^2;C3/2);0)
=SE(C2>40;SE(B2<>20;A1^2;C3/2);0)
Apostila PRF
=HOJE()
7- Operadores de referência:
=MULT(A1;A2;A3) Relativa:
Absoluta:
=SOMA(A3&C2&B1)
Mista:
=SOMA(A1:B2 B2:C3)
Obs.:
=SOMA(A1:B2!B2:C3)
=AGORA()
300
30
PLANILHAS ELETRÔNICAS:
1
EXCEL: EXCEL:
CALC:
CALC:
Apostila PRF
10 – Gráficos:
302
30
PLANILHAS ELETRÔNICAS:
3
11 – Seleção de células:
Apostila PRF
Excel 2007:
Calc:
304
30
PLANILHAS ELETRÔNICAS:
5
13 – Janelas: CALC.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Apostila PRF
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
306
PLANILHAS ELETRÔNICAS:307
16- BOTÕES:
EXCEL
Apostila PRF
CALC:
1 12
2 13
3 14
4 15
5 16
6 17
7 18
8 19
9 20
10 21
11
308
PLANILHAS ELETRÔNICAS:309
1 11
2 12
3 13
4 14
5 15
6 16
7 17
8 18
9 19
10
Apostila PRF
EDITORES DE TEXTO
Formatos de arquivos de texto
O Microsoft Wordpermite salvar um documento em vários formatos:
Menu Arquivo> Salvar como > Salvar como tipo.
Nota:
XML PaperSpecification (XPS) é um formato de arquivo eletrônico de layout fixo que preserva a formatação do
documento e possibilita o compartilhamento de arquivo. O formato XPS garante que, quando o arquivo é exibido on-
line ou é impresso, ele mantém exatamente o formato pretendido e os dados no arquivo não podem ser facilmente
alterados. Para exibir um arquivo no formato XPS, você precisará de um visualizador.
Barra de status
Sobrescrever (Insert)
310
EDITORES DE TEXTO 311
Seleção de texto
Teclas de atalho
Menu Arquivo
Menu Editar
Formatação
Ctrl +N Negrito
Ctrl +S Sublinhado
Ctrl +I Itálico
Ctrl +J Justificado
Ctrl +E Centralizado
Ctrl +G Alinhar à direita
F11 Alinhar à esquerda
Letras maiúsculas
Shift + F3 Letras minúsculas
Primeira letra maiúscula
Ctrl+> aumenta tamanho de fonte
Ctrl+< diminui tamanho de fonte
F7 Corretor ortográfico e gramatical
Deslocando-se o mouse para a esquerda até assumir forma de seta para direita.
Recuo no Word
Permite organizar parágrafos clicando com o recuo e mantendo pressionado arrastar.
1- Recuo de primeira linha.
2- Recuo deslocado.
3- Recuo à esquerda.
4- Recuo à direita.
Tabulação
Permite construir tabelas no Word.
À direita
Centralizada
À esquerda
Decimal
Barra
312
EDITORES DE TEXTO 313
Abre caixa de diálogo que permite abrir um documento que já está gravado em
Ctrl + A
alguma unidade de disco.
Salva as alterações feitas em um arquivo (conserva o nome, o local e o formato
Ctrl + B
atual).
(Destinatário da mensagem) permite enviar o conteúdo do documento como o
-
corpo da mensagem de correio eletrônico.
Envia documento ativo para a fila de impressão, não abre janela para definir op-
-
ções de imprimir.
Pincel (copia formatos) - para usar o pincel podemos seguir o seguinte procedi-
- mento: 1) selecionar a palavra ou o bloco de texto que já está formatado; 2) clicar
no pincel; e 3) selecionar a palavra ou o bloco de texto que receberá a formatação.
Desfaz a ação realizada mais recentemente. Nem todas as ações podem ser des-
-
feitas.
- Permite refazer uma ação desfeita.
Insere um hyperlink.
Aplicar estilo.
-
Estilo e formatação.
Ctlr + N
Aplica negrito.
Ctrl + I
Aplica itálico.
Ctrl+ S
Aplica sublinhado simples.
Ctrl + G
Aplica o alinhamento à esquerda.
Ctrl + E
Aplica o alinhamento centralizado.
Ctrl + Q
Aplica o alinhamento à direita.
Ctrl + J
Aplica o alinhamento justificado.
-
Adiciona ou remove números de parágrafos selecionados.
314
EDITORES DE TEXTO 315
-
Adiciona ou remove marcadores de parágrafos selecionados.
-
Diminui o recuo esquerdo.
-
Aumenta o recuo esquerdo.
-
Permite modificar a cor da fonte.
-
Aplica realce ao que estiver selecionado.
-
Altera espaçamento entre caracteres.
-
Aplica bordas.
Apostila PRF
316
EDITORES DE TEXTO 317
Botão Office
318
EDITORES DE TEXTO 319
Fecha o aplicativo.
Configurações do Word.
Faixa de Opções
A Faixa de Opções foi criada para ajudar a localizar rapidamente os comandos necessários para executar uma tarefa.
Os comandos são organizados em grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de ativi-
dade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são exibidas so-
mente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando uma imagem é
selecionada.
Não é possível excluir ou substituir a Faixa de Opções pelas barras de ferramentas e menus das versões anteriores do
Microsoft Office. No entanto, você pode minimizar a Faixa de Opções para disponibilizar mais espaço na sua tela.
Para minimizar rapidamente a Faixa de Opções, clique duas vezes no nome da guia ativa. Clique duas vezes na guia
novamente para restaurar a Faixa de Opções.
Atalho do teclado:para minimizar ou restaurar a Faixa de Opções, pressione Ctrl+F1.
320
EDITORES DE TEXTO 321
Use Selecionar Objeto para permitir a seleção dos objetos posicionados atrás do texto.
322
EDITORES DE TEXTO 323
Cabeçalho - Editar o cabeçalho do documento. O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página impressa.
Rodapé - Editar o rodapé do documento. O conteúdo do rodapé será exibido na parte inferior de cada página impressa.
Partes Rápidas - Inserir trechos de conteúdo reutilizável, incluindo campos, propriedades de documento como título e
autor ou quaisquer fragmentos de texto pré-formatado, criados por você.
Letra Capitular - Criar uma letra maiúscula grande no início de um parágrafo.
Linha de Assinatura - Inserir uma linha de assinatura que especifique a pessoa que deve assinar. A inserção de uma
assinatura digital requer uma identificação digital, como a de um parceiro certificado da Microsoft.
Caixa de Texto - Inserir caixas de texto pré-formatadas.
WordArt- Inserir um texto decorativo no documento.
Data e Hora - Inserir a data ou hora atuais no documento atual.
Inserir objeto - Inserir um objeto incorporado.
Temas - Alterar o design geral do documento inteiro, incluindo cores, fontes e efeitos.
Cores do Tema - Alterar as cores do tema atual.
Fontes do Tema- Alterar as fontes do tema atual.
Efeitos do Tema- Alterar os efeitos do tema atual.
Configurar página- Margens - Selecionar os tamanhos de margem do documento inteiro ou da seção atual.
Orientação da página- Alternar as páginas entre os layouts Retrato e Paisagem.
Tamanho da página - Escolher um tamanho de papel para a seção atual. Para aplicar específico a todas as seções
do documento, clique em Mais Tamanhos de Papel.
Números de linha- Adicionar números de linha à margem lateral de cada linha do documento.
Colunas - Dividir o texto em duas ou mais colunas.
Inserir Página e quebra de seção- Adicionar página, seção ou quebras de coluna ao documento.
Hifenização - Ativar a hifenização, que permite ao Word quebrar linhas entre as sílabas das palavras. Os livros e as
revistas hifenizam o texto para proporcionar um espaçamento mais uniforme entre as palavras.
Apostila PRF
Sumário - Adicionar um sumário ao documento. Depois que você adicionar um sumário, clique no botão Adicionar
texto para adicionar entradas à tabela.
Adicionar Texto - Adicionar o parágrafo atual como uma entrada do sumário.
Atualizar Sumário - Atualizar o sumário de modo que todas as entradasindiquem o número de página correto.
Mostrar Notas - Rolar o documento para mostrar o local em que as notas de rodapé ou notas de fim estão localizadas.
Inserir Nota de Rodapé (Alt+Ctrl+F) - Adicionar uma nota de rodapé ao documento. As notas de rodapé serão renu-
meradas automaticamente no documento.
Inserir Nota de Fim (Alt+Ctrl+D) - Adicionar uma nota de fim ao documento. As notas de fim são inseridas no final do
documento.
Próxima Nota de Rodapé - Navegador até a próxima nota de rodapé do documento. Clique na seta para navegar até
a nota de rodapé anterior ou navegue até a nota de fim anterior ou seguinte.
Mostrar Notas - Rolar o documento para mostrar o local em que as notas de rodapé ou notas de fim estão localizadas.
Bibliografia - Adicionar uma bibliografia, que lista todas as fontes citadas no documento.
Inserir citação- Citar um livro, artigo de jornal ou outro periódico como fonte das informações do documento. Escolha
uma opção da lista de fontes que você criou ou especifique informações sobre uma nova fonte. O Word formatará a
citação de acordo com o estilo selecionado.
Bibliografia - Adicionar uma bibliografia, que lista todas as fontes citadas no documento.
Gerenciar fontes bibliográficas- Exibir a lista de todas as fontes citadas no documento.
Estilo de bibliografia- Escolher o estilo da citação a ser utilizado no documento.As opções mais conhecidas são Estilo
APA, Estilo Chicago e Estilo MLA.
Inserir referência cruzada - Referir-se a itens como títulos, ilustrações e tabelas, inserindo uma referência cruzada
como “Consulte a Tabela 6 abaixo” ou “Vá para a página 8”. As referências cruzadas serão atualizadas automatica-
mente se o conteúdo for movido para outro local. Por padrão elas são inseridas como hiperlinks.
Atualizar índice de ilustrações- Atualizar o Índice de Ilustrações de modo a incluir todas as entradas do documento.
Inserir índice de ilustrações- Inserir um índice de ilustrações no documento. Um índice de ilustrações inclui uma lista
com todas as ilustrações, tabelas ou equações do documento.
Inserir legenda - Uma legenda é uma linha de texto exibida abaixo de um objeto para descrevê-lo. Por exemplo:
“Figura 7: Padrões Meteorológicos Comuns”.
324
EDITORES DE TEXTO 325
Atualizar índice - Atualizar o índice de modo que todas as entradas indiquem o número de página correto.
Inserir índice- Inserir um índice no documento. Um índice é uma lista de palavras-chave encontradas no documento,
juntamente com os números das páginas em que as palavras aparecem.
Marcar entrada (Alt+Shift+X) - Incluir o texto selecionado no índice do documento.
Marcar Citação (Alt+Shift+I) - Adicionar o texto selecionado como uma entrada no índice de autoridades.
Inserir Índice de Autoridades - Inserir um índice de autoridades no documento. Um índice de autoridades relaciona
os casos, estatutos e outras autoridades citadas no documento.
Atualizar Índice de Autoridades - Atualizar o Índice de Autoridades de modo a incluir todas as citações do documento.
Controlar alterações(Ctrl+ Shift + E) - Controlar todas as alterações feitas no documento, incluindo inserções, exclu-
sões e alterações de formatação.
Exibir para revisão - Escolher a forma de exibir as alterações propostas no documento. Final mostra o documento
com todas as alterações propostas incluídas; Original mostra o documento antes da implementação das alterações. As
marcações mostram as alterações que foram propostas.
Painel de revisão - Mostrar as revisões em uma janela separada.
Mostrar marcações - Escolher o tipo de marcação a ser exibido no documento. Você pode ocultar ou mostrar comen-
tários, inserções e exclusões, alterações de formatação e outros tipos de marcação.
Aceitar e passar para a próxima-Clique aqui para acessar outras opções como, por exemplo, aceitar todas as altera-
ções do documento.
Rejeitar e passar para a próxima- Rejeitar a alteração atual e passar para a próxima alteração proposta. Clique na
seta para rejeitar várias alterações de uma vez.
Apostila PRF
Próxima alteração - Navegar até a próxima revisão do documento, a fim de que você possa aceitá-la ou rejeitá-la.
Alteração anterior - Navegar até a revisão anterior do documento, a fim de que você possa aceitá-la ou rejeitá-la.
Zoom - Abrir a caixa de diálogo Zoom para especificar o nível de zoom do documento. Na maioria dos casos, você
também pode usar os controles de zoom na barra de status, na parte inferior da janela, para alterar o zoom do docu-
mento rapidamente.
Uma página- Alterar o zoom do documento de modo que a página inteira caiba na janela.
326
EDITORES DE TEXTO 327
Duas páginas- Alterar o zoom do documento de modo que duas páginas caibam na janela.
Largura da página- Alterar o zoom do documento de modo que a largura da página corresponda à largura da janela.
100% - Alterar o zoom do documento para 100% do tamanho normal.
Nova janela - Abrir uma nova janela com uma exibição do documento atual.
Organizar tudo- Colocar todas asjanelas abertas no programa lado a lado na tela.
Exibir lado a lado- Exibir dois documentos lado a lado para poder comparar os respectivos conteúdos.
Rolagem sincronizada - Sincronizar a rolagem de dois documentos, de modo que rolem juntos na tela. Para habilitar
este recurso, ative “Exibir Lado a Lado”.
Dividir - Dividir a janela atual em duas partes, de modo que seções diferentes do documento possam ser vistas ao
mesmo tempo.
Redefinir posição da janela- Redefinir a posição da janela dos documentos que estão sendo comparados lado a lado
de modo que dividam a tela igualmente. Para habilitar este recurso, ative “Exibir Lado a Lado”.
Exibir Macros (Alt+F8) - Exibir a lista de macros, na qual você pode executar, criar ou excluir uma macro.
Apostila PRF
328
EDITORES DE TEXTO 329
LibreOffice Writer
5 Barra de ferramentas formatação: Botão estilo e formatação, aplicar estilo, tipo de fonte,
etc.
6 Tabulação: à direita, centralizada, à esquerda, decimal e barra.
7 Margem: superior esquerda, margem superior direita, inferior direita e inferior esquerda.
8 Recuo: Da primeira linha, à direita e à esquerda.
9 Régua horizontal.
10 Régua vertical.
11 Barra de rolagem vertical.
12 Barra de rolagem horizontal.
13 Barrade ferramentas de desenho.
14 Barra de status.
330
EDITORES DE TEXTO 331
Insere um hyperlink. -
Botões da barra
Exibe ou oculta caracteres nãoimprimíveis, tais como: marca de de ferramentas
parágrafo, caracteres de tabulação, espaço, quebras (página, co- - formatação
luna, seção) e texto oculto.
Aplica estilo.
Botão editar arquivo: quando desativado exibe texto no modo so-
-
mente leitura, quando ativo permite edição do documento.
Funcionalidade
Botão autoverificação ortográfica. Exibe ou oculta linhas ondula-Atalho Writer
-
das vermelhas abaixo dos erros de grafia.
Estilo e formatação.
Botão navegador: permite localizar objetos, figuras , tabelas, se-
F5
ção, hiperlinks, notas , etc., no documento.
Aplica negrito. CRTL + B
Botão galeria: permite inserir figuras e planos de fundo na pá-
-
gina.
332
EDITORES DE TEXTO 333
334
33
NAVEGADORES – WEB BROWSER – BROWSER
5
MOZILLA FIREFOX
Tela Inicial
Principais Recursos
(fonte: http://pt-br.www.mozilla.com)
A - Pessoal
Biblioteca
Seu histórico de navegação (todos os sites que você visitou) e seus favoritos (todos os sites que você salvou) são
catalogados na Biblioteca, onde podem ser facilmente encontrados e organizados. Você também pode salvar suas buscas
frequentes em pastas inteligentes que se atualizam automaticamente à medida que sua lista de favoritos e histórico de
sites crescem.
Marcadores (Tags)
Classifique sites com nomes ou categorias que têm significado para você. Por exemplo, você pode marcar o site eco-
nomia.uol.com.br com o marcador "notícias" e também o marcador "economia", assim como poderia marcar
www.g1.com.br com "notícias". Quando você digitar "notícias" no campo de endereço, ambos os sites aparecerão nos
resultados.
O novo Campo de Endereços aprende à medida que você o utiliza —Com o tempo, ele se adapta às suas preferências
e oferece resultados mais precisos. Escreva um termo e perceba que ele completa automaticamente com possíveis sites
Apostila PRF
relacionados com seu histórico de navegação, assim como com os sites armazenados nos favoritos ou associados a
marcadores
Favoritos em Um Clique
Organize pouco ou muito os seus favoritos. Um clique no ícone da estrela no final do campo de endereços lhe permite
adicionar o site aos favoritos. Dois cliques e você poderá escolher onde salvar e associar um marcador. Arquive sites nos
favoritos em pastas de acesso fácil e organize-os de acordo com tópicos (como "empregos" ou "compras favoritas"). En-
contre os sites arquivados instantaneamente simplesmente digitando o marcador (tags), página ou título dos favoritos no
campo de endereço. Quanto mais você utilizar marcadores e nomes de favoritos no campo de endereços, mais o sistema
irá se adaptar às suas preferências.
Essas pastas dinâmicas permitem acesso fácil aos seus sites favoritos e podem ser colocadas no menu dos Favoritos
ou na Barra de Favoritos.
Identidade em um clique
Quer ter uma certeza extra sobre a legitimidade de um site antes de efetuar uma compra? Clique no ícone do site para
ter uma visão geral da sua identidade.
Proteção antiataques
O Firefox o protege contra diversos tipos de vírus, cavalos de tróia e programas espiões. Se você acessar acidental-
mente um site foco de ataques, você receberá uma mensagem de aviso do tamanho da janela do navegador. Uma lista
constantemente atualizada de sites foco de ataque nos informa quando devemos interromper a sua navegação, assim
você não precisa se preocupar com atualizações.
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33
NAVEGADORES – WEB BROWSER – BROWSER
7
Proteção anti-phishing
O Firefox recebe uma atualização de sites falsos 48 vezes por dia. Se você tentar visitar um site fraudulento que finge
ser um site em que você confia (como o seu banco), uma janela do navegador — realmente grande — irá alertá-lo.
Sincronize o controle de acesso para crianças que você configurou no Windows Vista com o Firefox 3 — bloqueie
downloads indesejados e mais. O design intuitivo do Firefox evita que você tenha que pensar duas vezes na hora das
configurações.
O Firefox 3 integra-se elegantemente com o seu programa antivírus. Quando você faz download de um arquivo, seu
programa antivírus automaticamente faz a verificação para proteger você de vírus e outros tipos de programas maliciosos
que poderiam atacar o seu computador. [disponível somente em Windows]
Complementos
O Firefox 3 procura conexões seguras antes de instalar ou atualizar complementos e software de terceiros.
Gerenciador de Senhas
Nós integramos esse recurso em harmonia com a sua experiência de navegação. Você pode escolher "memorizar"
senhas de sites sem janelas popup intrusivas. Agora você verá a notificação de "memorizar senha" integrada ao seu campo
de visão no topo da página visualizada.
Limpe seus dados pessoais automaticamente — com somente um clique ou um atalho no teclado. Suas informações
pessoais serão apagadas definitivamente — no seu próprio computador ou naquele da biblioteca.
Apostila PRF
Controle o nível de recursos que você deseja que o Firefox dê aos sites e adicione exceções — sites que não precisam
de controle. Personalize configurações para senhas, cookies, carregamento de imagens e instalação de complementos
para uma experiência Web totalmente controlada.
Atualizações automáticas
Nossa estratégia de segurança de código aberto nos permite encontrar — e corrigir — problemas de segurança em
tempo recorde, tornando o Firefox a maneira mais segura de navegar. Instale as atualizações quando você receber as
notificações automáticas ou aguarde até que você possa instalá-las.
Bloqueador de popups
Elimine popups (e popunders) da sua experiência de navegação de uma vez por todas. Ou encontre um meio-termo —
escolha desbloquear popups ou crie uma lista "Permitir" com os sites dos quais você aceita popups.
C - Personalização
Gerenciador de Complementos
Você pode encontrar e instalar complementos diretamente do seu navegador. Não é mais necessário que você visite o
site de complementos; simplesmente abra o Gerenciador de Complementos. Não tem certeza sobre qual complemento é
melhor para você? Avaliações, recomendações, descrições e imagens dos complementos irão ajudá-lo na sua escolha.
Completamente integrado, o Gerenciador de Complementos permite que você visualize, gerencie e desative complemen-
tos de terceiros em poucos cliques.
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33
NAVEGADORES – WEB BROWSER – BROWSER
9
D - Produtividade
O novo Firefox traz uma aparência familiar. Pense nele como um Firefox que é muito bom em fazer amizades. Seja
você usuário do Windows Vista, XP, Linux ou Mac, o navegador suavemente adapta-se ao ambiente do seu computador.
Uma aparência familiar com o seu sistema representa uma interface sem falhas e que você entende na hora.
Leitor de RSS
Você pode ler RSS utilizando serviços online na Web, uma aplicação local ou simplesmente criando pastas de Favoritos
RSS. Assim, não existe necessidade de escavar a Web atrás das últimas notícias e atualizações. Veja as últimas notícias
na barra ou em um menu e vá direto para o artigo de seu interesse.
Gerenciador de Downloads
O novo gerenciador permite que você possa fazer downloads facilmente, e com maior segurança. Com o recurso de
pausa não é mais necessário esperar o download terminar antes de desconectar-se. Assim, se você está no meio de um
download do álbum do White Stripes e chegou a hora de pegar o ônibus, você pode pausar e continuar o download quando
você chegar em casa. A opção Continuar também funciona se o seu sistema falhar ou se for forçado a reiniciar. O geren-
ciador mostra o progresso do download e deixa você procurar seus arquivos por nome ou o endereço da Web de onde
seu download iniciou.
Verificador Ortográfico
Um verificador ortográfico integrado permite que você digite seu texto em qualquer página na Web — como notas de
blog ou sites de Webmail —, sem a necessidade de se preocupar com erros de sintaxe ou digitação. Funciona diretamente
nas páginas e economiza o seu tempo.
Apostila PRF
Restauração de Sessão
Se o Firefox fechar sem aviso, você não precisa gastar tempo recuperando dados ou relembrando seus passos na
Web. Se você estiver no meio da digitação de um email, você poderá continuar exatamente onde havia deixado, até a
última palavra que havia digitado. A Restauração de Sessões traz instantaneamente suas janelas e abas, recuperando o
conteúdo que você digitou e qualquer download que estava em andamento. Reinicie seu navegador sem se perder após
a instalação um Complemento ou atualização de software.
Zoom Completo
Visite sua página favorita de notícias e leia as legendas das imagens — ou visualize as próprias imagens — no tamanho
que desejar. O novo zoom é suave e permite que você possa controlar as escalas nas páginas Web.
Carregamento de Imagens
Se você quer ganhar tempo e economizar banda, visualize uma página sem suas imagens. O Firefox memorizará suas
preferências sempre que você navegar na página.
E - Busca
Palavras-chave Inteligentes
Busque na Web em tempo recorde com palavras-chave inteligentes. Com alguns cliques você pode associar palavras-
chave a serviços de busca e depois, facilmente, entrar com a palavra-chave e os termos da busca no campo de endereços.
Com este recurso, ao digitar "livro arquitetura", você poderá gerar uma busca na Amazon.com, que vai lhe trazer direta-
mente a página de resultados de livros de arquitetura, sem a necessidade de você visitar a página principal.
Sugestões na Busca
Simplesmente digite no campo de buscas e opções serão apresentadas com sugestões e termos relevantes. Também
se pode utilizar o campo de buscas como calculadora, conversor de medidas, e mais.
Pesquisa Integrada
Procurar na Web ficou fácil com o campo de pesquisa integrado, localizado à direita do campo de endereços. Use o
mecanismo de pesquisa de sua preferência digitando diretamente no campo. A largura do campo é ajustável para que
você possa aumentá-lo se precisar de mais espaço.
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34
NAVEGADORES – WEB BROWSER – BROWSER
1
Escolha seu site de busca favorito rapidamente utilizando o campo de buscas. Você pode utilizar um novo serviço de
buscas para cada procura, ou permanecer com uma opção favorita. Escolha a partir de opções pré-selecionadas ou sele-
cione "Organizar Pesquisas" para escolher outras opções de mecanismos de pesquisa disponíveis como complementos
Localizar
O recurso Localizar é rápido como um clique. Procure por palavras ou frases em páginas Web abertas. Se você pré-
selecionar um texto antes de utilizar este recurso, o localizador irá abrir com a seleção colocada no campo de pesquisa.
Você poderá ver todas as ocorrências da sua procura de uma vez, ou correr para frente ou para trás, através das ocorrên-
cias da palavra selecionada na página.
F - Abas
Salvar ao sair
Agora, quando você abre o Firefox, suas abas e janelas aparecem exatamente como elas estavam quando você o
fechou. Não existe necessidade de reabrir todas as suas janelas cada vez que você inicia uma sessão.
Abas
À primeira vista, elas parecem pequenas etiquetas que vivem em cima do site que você está visitando. Mas elas são
uma forma brilhante de navegar em vários sites ao mesmo tempo. Simples e fácil, você pode imaginá-las como sendo
uma versão eletrônica de um arquivo de pastas, com as abas como divisores e os sites como o conteúdo das pastas. Cada
novo site aparece como uma nova aba (e não uma nova janela) e o acesso pode ser feito com um clique.
Se você acidentalmente fechar uma aba, você poderá reabri-la com um clique. Simplesmente acesse a opção Reabrir
abas no menu Histórico e selecione a aba que você deseja reabrir.
Apostila PRF
Coloque ordem nos seus sites. Simplesmente arrume a ordem das suas abas arrastando-as com um movimento fácil
do mouse.
Rolagem suave
Gosta de ter aquelas 20 páginas abertas ao mesmo tempo? Um novo e elegante recurso permite que você navegue
através das abas, podendo ver todas elas e, com rapidez e facilidade, entrar naquela que você quer.
342
34
NAVEGADORES – WEB BROWSER – BROWSER
3
Listas de discussão são ferramentas de comunicação no fórum os assuntos vêm e vão e no newsgroup eles
assíncronas, ou seja, para o recebimento e envio de são permanentes.
mensagens não é necessário que os participantes este- Newsgroups.
jam conectados ao mesmo tempo. Mas, essas possibili- Um meio fornecido por um serviço online para que os
tam também uma comunicação síncrona através da fer- usuários dêem continuidade a discussões sobre um de-
ramenta de bate-papo existente na lista, exigindo que os terminado assunto enviando artigos e respondendo a
participantes da discussão estejam conectados simulta- mensagens.
neamente para que o processo de comunicação seja efe-
tuado.
SPAM
É uma lista de discussão gerenciável pela Internet, uti-
lizada para troca de informações (dos mais variados as- Simultaneamente ao desenvolvimento e populariza-
suntos) entre um grupo de pessoas que se interessam ção da Internet, ocorreu o crescimento de um fenômeno
por assuntos comuns. Essa troca de informações é feita que, desde seu surgimento, se tornou um dos principais
via e-mail. Toda vez que alguém do grupo participa com problemas da comunicação eletrônica em geral: O envio
algum comentário o seu e-mail é enviado para a caixa de em massa de mensagens não-solicitadas. Esse fenô-
correio de todos o participantes. A inscrição também é
meno ficou conhecido como spamming, as mensagens
feita por e-mail e deve ser encaminhada para o adminis-
trador da lista de discussões. Em seguida, você recebe a em si como spam e seus autores como spammers.
confirmação ou não da sua inscrição, juntamente com O termo Spam, abreviação em inglês de spiced
instruções de como participar e de como se desligar ham (presunto condimentado), é uma mensagem eletrô-
nica não-solicitada enviada em massa.
Na sua forma mais popular, um spam consiste numa
WIKIS mensagem de correio eletrônico com fins publicitários. O
termospam, no entanto, pode ser aplicado a mensagens
As wikis nasceram no ano de 1993-1994, O termo enviadas por outros meios e em outras situações até mo-
"Wiki wiki" significa "extremamente rápido" no idioma ha- destas. Geralmente os spams têm caráter apelativo e na
vaiano. maioria das vezes são incômodos e inconvenientes.
Este software colaborativo permite a edição colectiva HOAX
dos documentos usando um sistema que não necessita
que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publi- Podemos entender o hoax como um tipo de SPAM -
cação. em poucas palavras, mensagens não solicitadas envia-
O que faz o "wiki" tão diferente das outras páginas das a várias pessoas. O conteúdo de um SPAM pode ter
da Internet é certamente o fato de poder ser editado pe- várias finalidades. No caso do hoax, como você já sabe,
los usuários que por ele navegam. Por exemplo, esta é o de propagar boatos pela internet de forma que a in-
parte do artigo foi adicionada anos após a criação do pró- formação distorcida chegue ao maior número possível de
prio, e, com certeza, não será a última edição; ela será indivíduos.
modificada por usuários e visitantes ao longo do tempo.
É possível corrigir erros, complementar ideias e inserir
novas informações. Assim, o conteúdo de um artigo se
atualiza graças à coletividade. Os problemas que se po-
dem encontrar em wikis são artigos feitos por pessoas
que nem sempre são especialistas no assunto, ou
até vandalismo, substituindo o conteúdo do artigo. Po-
rém, o intuito é, justamente, que a página acabe por ser
editada por alguém com mais conhecimentos.
FORUM
É um espaço de discussão pública:
No fórum geralmente é colocada uma questão, uma
ponderação ou uma opinião que pode ser comentada por
quem se interessar. Quem quiser pode ler as opiniões e
pode acrescentar algo, se desejar.
Uma sala virtual para debates:
A pessoa entra e dá os seus palpites, democratica-
mente. A palavra veio sem modificações do latim. O fó-
rum romano era o local onde os políticos se reuniam para
fazer politicagem, e o nome vem de fores, porta que dá
para a rua. A diferença entre fórum e newsgroup é que
344
34
NAVEGADORES – WEB BROWSER – BROWSER
5
CORREIO ELETRÔNICO:
TELA INICIAL
EaaS - Everything as a Service ou Tudo como princípio. Porém, se a implementação de uma nu-
Serviço (em português): quando se utiliza tudo, in- vem pública considera questões fundamentais,
fraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim, como desempenho e segurança, a existência de
o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e outras aplicações sendo executadas na mesma nu-
Comunicação) como um Serviço. vem permanece transparente tanto para os presta-
DBaas - Data Base as a Service ou Banco de da- dores de serviços como para os usuários.
dos como Serviço (em português): quando utiliza Comunidade - A infra-instrutora de nuvem é com-
a parte de servidores de banco de dados como ser- partilhada por diversas organizações e suporta
viço. uma comunidade específica que partilha as preo-
Serviços oferecidos cupações (por exemplo, a missão, os requisitos de
segurança, política e considerações sobre o cum-
Os seguintes serviços atualmente são oferecidos por primento). Pode ser administrado por organizações
empresas: ou por um terceiro e pode existir localmente ou re-
motamente.
Servidor Cloud Híbrido - Nas nuvens híbridas temos uma compo-
Hospedagem de Sites em Cloud sição dos modelos de nuvens públicas e privadas.
Load Balancer em Cloud Elas permitem que uma nuvem privada possa ter
Email em Cloud seus recursos ampliados a partir de uma reserva
Característica de computação em nuvem
de recursos em uma nuvem pública. Essa caracte-
rística possui a vantagem de manter os níveis de
Provisionamento dinâmico de recursos sob de-
serviço mesmo que haja flutuações rápidas na ne-
manda, com mínimo de esforço;
cessidade dos recursos. A conexão entre as nu-
Escalabilidade;
vens pública e privada pode ser usada até mesmo
Uso de "utilility computing", onde a cobrança é ba-
em tarefas periódicas que são mais facilmente im-
seada no uso do recurso ao invés de uma taxa fixa;
plementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O
Visão única do sistema;
termo computação em ondas é, em geral, utilizado
Distribuição geográfica dos recursos de forma
quando se refere às nuvens híbridas..
transparente ao usuário. Vantagens
Modelo de implantação
A maior vantagem da computação em nuvem é a pos-
No modelo de implantação,4 dependemos das necessi-
sibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam
dades das aplicações que serão implementadas. A res-
instalados no computador. Mas há outras vantagens:5
trição ou abertura de acesso depende do processo de
negócios, do tipo de informação e do nível de visão de- na maioria das vezes o usuário não precisa se pre-
sejado. Percebemos que certas organizações não de- ocupar com o sistema operacio-
sejam que todos os usuários possam acessar e utilizar nal e hardware que está usando em seu compu-
determinados recursos no seu ambiente de computa- tador pessoal, podendo acessar seus dados na
ção em nuvem. Segue abaixo a divisão dos diferentes "nuvem computacional" independentemente disso;
tipos de implantação: as atualizações dos softwares são feitas de forma
automática, sem necessidade de intervenção do
Privado - As nuvens privadas são aquelas constru-
usuário;
ídas exclusivamente para um único usuário (uma
o trabalho corporativo e o compartilhamento de ar-
empresa, por exemplo). Diferentemente de
quivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas
um data center privado virtual, a infraestrutura utili-
as informações se encontram no mesmo "lugar", ou
zada pertence ao usuário, e, portanto, ele possui
seja, na "nuvem computacional";
total controle sobre como as aplicações são imple-
os softwares e os dados podem ser acessados em
mentadas na nuvem. Uma nuvem privada é, em
qualquer lugar, bastando que haja acesso à Inter-
geral, construída sobre um data center privado.
net, não estando mais restritos ao ambiente local
Público - As nuvens públicas são aquelas que são
de computação, nem dependendo da sincroniza-
executadas por terceiros. As aplicações de diver-
ção de mídias removíveis.
sos usuários ficam misturadas nos sistemas de ar-
o usuário tem um melhor controle de gastos ao
mazenamento, o que pode parecer ineficiente a
usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de
Apostila PRF
computação em nuvem fornece aplicações gratui- Localização dos dados - A empresa que usa
tamente e, quando não gratuitas, são pagas so- cloud provavelmente não sabe exatamente onde
mente pelo tempo de utilização dos recursos. Não os dados estão armazenados, talvez nem o país
é necessário pagar por uma licença integral de uso onde as informações estão guardadas. O fornece-
desoftware; dor deve estar disposto a se comprometer a arma-
diminui a necessidade de manutenção da infraes- zenar e a processar dados em jurisdições específi-
trutura física de redes locais cliente/servidor, bem cas, assumindo um compromisso em contrato de
como da instalação dos softwares nos computado- obedecer os requerimentos de privacidade que o
res corporativos, pois esta fica a cargo do provedor país de origem da empresa pede.
do software em nuvem, bastando que os computa- Segregação dos dados - Geralmente uma em-
dores clientes tenham acesso à Internet; presa divide um ambiente com dados de diversos
a infraestrutura necessária para uma solução clientes. Procure entender o que é feito para a se-
de cloud computing é bem mais enxuta do que paração de dados, que tipo de criptografia é segura
uma solução tradicional de hosting ou collocation, o suficiente para o funcionamento correto da apli-
consumindo menos energia, refrigeração e espaço cação.
físico e consequentemente contribuindo para pre- Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud
servação e uso racional dos recursos naturais. deve saber onde estão os dados da empresa e o
Desvantagens que acontece para recuperação de dados em caso
de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica
A maior desvantagem da computação em nuvem, vem os dados e a infra-estrutura em diversas localida-
fora do propósito desta, que é o acesso a internet. Caso des está vulnerável a falha completa. Importante
você perca o acesso, comprometerá todos os sistemas ter um plano de recuperação completa e um tempo
embarcados. estimado para tal.
Apoio à investigação - A auditabilidade de ativi-
velocidade de processamento: caso seja necessá- dades ilegais pode se tornar impossível em cloud
rio uma grande taxa de transferência, se a internet computing uma vez que há uma variação de servi-
não tiver uma boa banda, o sistema pode ser com- dores conforme o tempo ondes estão localizados
prometido. Um exemplo típico é com mídias digitais os acessos e os dados dos usuários. Importante
ou jogos; obter um compromisso contratual com a empresa
assim como todo tipo de serviço, ele é custeado. fornecedora do serviço e uma evidência de su-
maior risco de comprometimento da privacidade do cesso no passado para esse tipo de investigação.
que em armazenamento off-line. Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o
Gerenciamento da segurança da informação na nu-
seu fornecedor de cloud computing jamais vai falir
vem
ou ser adquirido por uma empresa maior. A em-
Sete princípios de segurança em uma rede em nuvem:6 presa precisa garantir que os seus dados estarão
disponíveis caso o fornecedor de cloud computing
Acesso privilegiado de usuários - A sensibili- deixe de existir ou seja migrado para uma empresa
dade de informações confidenciais nas empresas maior. Importante haver um plano de recuperação
obriga um controle de acesso dos usuários e infor- de dados e o formato para que possa ser utilizado
mação bem específica de quem terá privilégio de em uma aplicação substituta.
Dúvidas
administrador, para então esse administrador con-
trole os acessos
Arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um
Compliance com regulamentação - As empresas
conjunto (embora massivo) de servidores interligados.
são responsáveis pela segurança, integridade e a
Requer uma infraestrutura de gerenciamento desse
confidencialidade de seus próprios dados. Os for-
grande fluxo de dados que, incluindo funções para
necedores de cloud computing devem estar prepa-
aprovisionamento e compartilhamento de recursos
rados para auditorias externas e certificações de
computacionais, equilíbrio dinâmico do workload e mo-
segurança.
nitoração do desempenho.
348
CLOUD COMPUTING 349
Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é desenvolvimento de novos aplicativos. Fechado
cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são para desenvolvedores;
guardados na web e os programas colocados na nu- G.ho.st: Esta sigla significa “Global Hosted Opera-
vem computacional - e não nos computadores em si - ting SysTem” (Sistema Operacional Disponível
são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a Globalmente), tem como diferencial em relação
ideia de que 'tudo é de todos e ninguém é de ninguém' aos outros a possibilidade de integração com ou-
nem sempre é algo bem visto. tros serviços como: Google Docs, Meebo, Think-
Free, entre outros, além de oferecer suporte a vá-
O fator mais crítico é a segurança, considerando que os
rios idiomas;
dados ficam “online” o tempo todo.
eyeOS: Este sistema está sendo desenvolvido por
Sistemas atuais
uma comunidade denominada EyeOS Team e pos-
sui o código fonte aberto ao público. O objetivo dos
Os sistemas operacionais para Internet mais utilizados
desenvolvedores é criar um ambiente com maior
são:
compatibilidade com os aplicativos atuais, MS-Of-
fice e OpenOffice. Possui um abrangente conjunto
Google Chrome OS: Desenvolvido pela Google, já
de aplicativos, e o seu desenvolvimento é feito prin-
incorporado nos Chromebooks, disponíveis desde
cipalmente com o uso da linguagem PHP.
15 de junho de 2011. Trabalha com uma interface
iCloud: Sistema lançado pela Apple em 2011, é ca-
diferente, semelhante ao do Google Chrome, em
paz de armazenar até 5 GB de fotos, músicas, do-
que todas as aplicações ou arquivos são salvos na
cumentos, livros e contatos gratuitamente, com a
nuvem e sincronizados com sua conta do Google,
possibilidade de adquirir mais espaço em disco
sem necessidade de salvá-los no computador, já
(pago).
que o HD dos dois modelos de Chromebo-
Ubuntu One: Ubuntu One é o nome da suíte que a
oks anunciados contam com apenas 16gb de HD. 7
Canonical (Mantenedora da distribuição Linux
Joli Os: desenvolvido por Tariq Krim, o ambiente de
Ubuntu) usa para seus serviços online. Atualmente
trabalho chamado jolicloud usa tanto aplicativos
com o Ubuntu One é possível fazer backups, arma-
em nuvem quanto aplicativos offline, baseado no
zenamento, sincronização e compartilhamento de
ubuntu notebook remix, já tem suporte a vários na-
arquivos e vários outros serviços que a Canonical
vegadores como google chrome, safari, firefox, e
adiciona para oferecer mais opções e conforto para
está sendo desenvolvido para funcionar no an-
os usuários.
droid.
IBM Smart Business: Sistema da IBM que engloba
YouOS: desenvolvido pela empresa WebShaka,
um conjunto de serviços e produtos integrados em
cria um ambiente de trabalho inspirado nos siste-
nuvem voltados para a empresa. O portfólio incor-
mas operacionais modernos e utiliza a linguagem
pora sofisticada tecnologia de automação e autos-
Javascript para executar as operações. Ele possui
serviço para tarefas tão diversas como desenvolvi-
um recurso semelhante à hibernação no MS-Win-
mento e teste de software, gerenciamento de com-
dows XP, em que o usuário pode salvar a área de
putadores e dispositivos, e colaboração. Inclui o
trabalho com a configuração corrente, sair do sis-
Servidor IBM Cloud Burst server (US) com armaze-
tema e recuperar a mesma configuração posterior-
namento, virtualização, redes integradas e siste-
mente. Esse sistema também permite o comparti-
mas de gerenciamento de serviço embutidos.
lhamento de arquivos entre os usuários. Além
No Brasil
disso, possui uma API para o desenvolvimento de
novos aplicativos, sendo que já existe uma lista de No Brasil, a tecnologia de computação em nuvem é
mais de 700 programas disponíveis. Fechado pe- muito recente, mas está se tornando madura muito ra-
los desenvolvedores em 30 de julho de 2008; pidamente. Empresas de médio, pequeno e grande
DesktopTwo: desenvolvido pela empresa Sapotek, porte estão adotando a tecnologia gradativamente. O
tem como pré-requisito a presença do utilitário serviço começou a ser oferecido comercialmente em
Flash Player para ser utilizado. O sistema foi de- 2008 e em 2012 está ocorrendo uma grande adoção.
senvolvido para prover todos os serviços necessá-
rios aos usuários, tornando a Internet o principal A empresa Katri8 foi a primeira a desenvolver a tecno-
ambiente de trabalho. Utiliza a linguagem PHP logia no Brasil, em 2002, batizando-a IUGU. Aplicada
como base para os aplicativos disponíveis e tam- inicialmente no site de busca de pessoas físicas e jurí-
bém possui uma API, chamada Sapodesk, para o dicas Fonelista. Durante o período em que esteve no
Apostila PRF
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