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Ginástica

Realizado por: Liliana Almeida


Turma:1TT 2017-2020
Professor: Bruno Narra

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Índice
1.Introdução.................................................................................................................. 3
2.Componente histórica da ginástica ............................................................................ 4
3.Discrição dos elementos Gímnicos em Solo, Salto de Cavalo (Plinto) e
Minitrampolim. .............................................................................................................. 6
3.1. Rolamento à frente ............................................................................................. 6
3.2. Rolamento à retaguarda ..................................................................................... 7
3.3. Apoio facial invertido .......................................................................................... 8
3.4. Roda .................................................................................................................. 9
3.5. Posição de equilíbrio (Avião) .............................................................................. 9
3.6. Posição de Flexibilidade – Ponte ........................................................................ 9
3.7. Plinto ................................................................................................................ 10
3.8. Minitrampolim ................................................................................................... 10
4.Aparelhos de Ginástica Artística Masculina e Feminina, e de Trampolins. ............... 12
4.1. Solo .................................................................................................................. 12
4.2. Salto ................................................................................................................. 12
4.3. Cavalo com Alças............................................................................................. 12
4.6. Barra Fixa......................................................................................................... 13
4.7. Barras Assimétricas.......................................................................................... 13
4.8. Trave de Equilíbrio ........................................................................................... 13
5. Elementos realizados nos diferentes aparelhos de Ginástica Artística. ................... 15
6.Conclusão................................................................................................................ 16

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1.Introdução
A aluna do 1º ano do Curso Técnico de Turismo teve no âmbito do plano de recuperação
da disciplina de Educação Física lecionada pelo professor Bruno Narra um trabalho
escrito para desenvolver.

Nesse mesmo trabalho a aluna terá de o fazer em formato relatório abordando os


seguintes temas: Componente Histórica da Modalidade, Discrição dos elementos
Gímnicos em Solo, Salto de Cavalo (Plinto) e Minitrampolim, conhecer e saber
descrever os aparelhos de Ginástica Artística Masculina e Feminina, e de Trampolins,
alguns elementos realizados nos diferentes aparelhos de Ginástica Artística.

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2.Componente histórica da ginástica
O termo ginástico provém da palavra grega “gymnos” (nu) pelo facto de, na antiguidade
clássica, os exercícios se praticarem com o corpo nu.

Com a queda do Império Romano, o corpo passou a ser ignorado e com isso a ginástica
sofreu durante um longo período para renascer no século XVIII com a influência de
vários pensadores que se debruçaram sobre as vantagens da prática do exercício físico.

A partir daqui surgiram várias correntes, que encontraram eco na Alemanha com Johann
Bernard Basedow (1723-1790), pedagogo e educador, que conseguiu assimilar e
transformar os princípios orientadores de Rousseau e impulsionou a ginástica, tendo
para isso criado em 1775 o pentatlo de Dassau, no seu "Philanthropicum", constituído
por provas de corrida, saltos, transporte, de equilíbrio e de trepar, formando os seus
seguidores. Foi o primeiro pedagogo, desde a Antiguidade, a defender que o exercício
físico deveria fazer parte dos programas das escolas primárias.

Em 1784, Christian Gotthlif Saltzmann (1744--1811), pedagogo e educador, abre um


outro "Philanthropicum", em Schneppenthal para em 1785 Johann Christoph Friedrich
Guts-Muths (1759-1839), professor e educador, considerado o "pai" da ginástica
pedagógica, iniciar a sua obra de onde nasceu um novo conceito de ginástica.

Foi um impulsionador da educação física obrigatória; utilizou o "Philanthropicum" de


Schnepfenthal: a par da corrida, saltos, lançamento, luta e natação, os exercícios de
trepar e de equilíbrio. As ideias filantrópicas e os conteúdos pedagógicos de Guts-Muths
tiveram eco nos países da Europa, especialmente na Suécia, Dinamarca e França.

No início do século XIX, surge um novo conceito de ginástica na Alemanha com


Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852). Para além de criar aparelhos e novas formas
gímnicas, fundou, em 1811, o primeiro ginásio ao ar livre de Hasenheide, Berlim. Daí
nasceu o termo "Turnkunst" pelo qual ele substitui a palavra "Gymnastik". A ginástica
de Jahn, com um conteúdo mais social e patriótico, rapidamente superou as ideias
pedagógicas de Guts-Muths, tendo por objectivo formar homens fortes para defender a
pátria.

O primeiro festival alemão em outubro de 1814, para comemorar o aniversário da vitória


sobre Napoleâo. na batalha de Leipzig. Os festivais desportivos favoreceram a
propaganda das teorias de Jahn e a unidade da Alemanha e contribuíram para o
incremento do movimento gïmnico. A sua actividade foi interrompida na Alemanha por
motivos políticos, de 1820 a 1842, período a que se chamou "Bloqueio Ginástico".
Mesmo assim, os ginastas praticavam-no, sob a designação de "Gymnastik", em salas

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e em pavilhões, que permaneceram até aos dias de hoje, a sua mudança foi de ordem
política e não climatérica, e por consequência originou uma maior importância para a
ginástica de aparelhos.

Em 1811, surgiu também Ling, um Sueco que desenvolveu um sistema de ginástica


diferente do de Jahn. Ling baseou mais o seu trabalho em factores médicos e
anatómicos e classificou os exercícios físicos de acordo com esta linha de pensamento.
Trabalhou com e sem aparelhos considerando de primeira importância o movimento do
corpo em vez de aquisição de destreza. No fim do século XIX, a ginástica se entendia
como um importante elemento no sentido da formação do homem e do soldado.

A sua afirmação no plano desportivo dá-se na Olimpíada de Atenas, durante os


primeiros jogos, em 1896, ou seja, 15 anos depois da formação da “Federação
Internacional de Ginástica”. Na sua imposição como disciplina Olímpica, deve destacar-
se a ação desenvolvida pelo renovador dos Jogos Olímpicos Modernos: Pierre de
Coubertin. A partir dos Jogos Olímpicos de Helsínquia (1952), a ginástica assume a
forma segundo a qual é hoje praticada, como uma modalidade simultaneamente
exigente, espectacular e completa, nos termos em que é universalmente aceite e
compreendida. Na figura 1 está presente a ginástica.

Figura 1-Ginástica

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3.Discrição dos elementos Gímnicos em Solo, Salto de
Cavalo (Plinto) e Minitrampolim.
3.1. Rolamento à frente
A Posição inicial: pés juntos, joelhos fletidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado à
frente, ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços estendidos e no prolongamento
do tronco.

Execução técnica: através de um impulso das pernas e sem baixar os braços, apoia as
mãos no solo à largura dos ombros e com dedos orientados para a frente.

Os pés abandonam o solo após a uma ligeira impulsão ao mesmo tempo que se eleva
a bacia. Assim que as mãos tocam no solo, o atleta flete os cotovelos sem os afastar,
apoia a nuca no solo e através de repulsão dos membros superiores “rola”, mantendo a
cabeça em flexão e o corpo engarupado.

Projetar os ombros e os braços estendidos para a frente de forma a voltar à posição


inicial.

Erros a evitar:

 Colocação da testa no solo no início do rolamento;


 Colocação das mãos muito perto dos pés;
 Não impulsionar os membros inferiores;
 Elevação insuficiente da bacia;
 Colocar os pés muito longe das nádegas no final do rolamento;
 Elevar-se com a ajuda das mãos;
 Extensão da nuca;
 Afastar os cotovelos.

Rolamento à frente com membros inferiores afastados

Execução técnica:

 Mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;


 Forte impulsão de membros inferiores;
 Apoio das mãos longe do apoio dos pés;
 Membros inferiores estendidos afastam-se só no final do enrolamento;
 Boa flexão de tronco à frente para permitir a repulsão de M.S efetuada “por
dentro” dos M.I afastados.

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Erros a evitar:

 Má colocação e orientação das mãos no solo;


 Fraca impulsão dos MI;
 Enrolamento deficiente;
 Não fechar bem o tronco sobre os MI o que dificulta a manutenção da velocidade
de execução e a aquisição da posição de pé;
 Abrir demasiado cedo.

3.2. Rolamento à retaguarda


Posição inicial: pés juntos, joelhos fletidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado atrás,
ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços junto ao corpo com as palmas das mãos
viradas para cima e as costas das mãos apoiadas perto dos ombros.

Execução técnica: através de um ligeiro desequilíbrio, apoia a parte posterior das costas
até chegar à nuca. Os pés abandonam o solo após a uma ligeira impulsão ao mesmo
tempo que se eleva a bacia. Assim que as mãos tocam no solo, o atleta flete os
cotovelos sem os afastar, apoia a nuca no solo e através de repulsão dos membros
superiores “rola”, mantendo a cabeça em flexão e o corpo engrupado. Projetar os
ombros e os braços estendidos para a frente de forma a voltar à posição inicial.

Erros a evitar:

 Colocação das mãos muito perto dos pés;


 Não impulsionar os membros inferiores;
 Não repelir com os membros superiores;
 Elevação insuficiente da bacia;
 Colocar os pés muito longe das nádegas no final do rolamento;
 Elevar-se com a ajuda das mãos;
 Fletir muito depressa as mãos;
 Extensão da nuca;
 Afastar os cotovelos.

Rolamento à retaguarda com membros inferiores afastados

Execução técnica:

 Flexão do tronco sobre os M.I. e o queixo sobre o tronco;


 Mãos apoiadas no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;
 Manutenção do corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento;

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 Repulsão efetiva das mãos no solo de forma a passar a cabeça sem bater.

Erros a evitar:

 Não fechar completamente o tronco sobre os membros inferiores;


 Não juntar o queixo ao peito;
 Não “empurrar” com força suficiente o solo;
 Fraca impulsão.

3.3. Apoio facial invertido


Posição inicial: um pé ligeiramente à frente do outro, membros inferiores em extensão,
tronco direito e membros superiores em extensão no prolongamento do tronco.

Execução técnica: o aluno faz um grande afundo à frente, tronco no prolongamento da


perna de trás, braços estendidos, palmas das mãos voltados para o solo. Com o olhar
dirigido para as mãos coloca-as no solo longe e à frente do corpo, sem fechar o ângulo
braço/tronco, realizando simultaneamente um longo impulso continuo com a perna da
frente. As mãos são colocadas à largura dos ombros com os dedos bem afastados e
voltados para fora. Hiperextensão dos membros superiores, alinhamento dos
segmentos corporais com extensão máxima do corpo, tonicidade geral do corpo com
bacia em retroversão.

A subida por apoio facial invertido é facilitada por:

 Numa primeira fase, colocação do tronco numa posição próxima da vertical;


 O avanço dos ombros um pouco à frente da vertical das mãos, sem flexão da
cabeça;
 A extensão completa e permanente dos membros superiores para atenuar a
insuficiência dos músculos extensores dos braços nos jovens.

Erros a evitar:

 Fletir os cotovelos;
 Aproximar o queixo do peito (flexão da cabeça) ao afastá-la exageradamente
(hiperextensão da cabeça);
 Colocar as mãos muito ou pouco afastadas;
 Pouca tonicidade;
 Avanço dos ombros;
 Impulsionar as pernas com violência (ou insuficientemente).

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3.4. Roda
Componentes críticas:

 Dar início ao movimento com um pé à frente do outro;


 Avanço de um dos M.I. e afundo lateral;
 Balanço enérgico do M.I de trás que se encontra em extensão;
 Apoio alternado das mãos na linha do movimento;
 Impulsão da perna de chamada (perna da frente);
 M.S. e tronco alinhados na vertical dos apoios;
 Na trajetória aérea, os M.I. realizam o máximo afastamento possível e em
extensão completa;
 No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento

3.5. Posição de equilíbrio (Avião)


Componentes críticas:

 Tronco paralelo ao solo;


 M.S. em extensão, no prolongamento do tronco;
 M.I. em elevação, paralela ao solo e no prolongamento do tronco;
 M.I. de apoio em extensão;
 Olhar dirigido para a frente.

3.6. Posição de Flexibilidade – Ponte


Componentes críticas:

 Extensão dos MS;


 Extensão dos MI;
 Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna.

Ajudas:

 Mãos nos ombros do executante exercendo uma força para cima. O executante
segura os tornozelos do companheiro, para ajudar a extensão dos membros
superiores e inferiores.
 Mãos nos ombros e na cintura do executante, para ajudar a colocação dos
membros superiores no solo e a extensão dos membros superiores e inferiores.

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3.7. Plinto
Os saltos são realizados no Plinto, podendo ser saltado à sua largura ou ao seu
cumprimento. Nestes saltos é utilizado o trampolim Reuther, que contém um sistema de
força elástica, que provoca um poder de impulsão, e permitem saltar alto e em extensão.
Na figura 2 está presente o Plinto.

Figura 2-Plinto

1 2 3 4 5 6

1- Corrida de balanço

2- Chamada ou impulsão

3- 1º voo

4- Apoio e repulsão dos braços (transposição do aparelho)

5- 2º voo

6- Receção ao solo (colchão)

3.8. Minitrampolim
Na figura 3 está presente o minitrampolim.

Os saltos no minitrampolim, sem exceção, dividem-se em quatro fases:

Figura 3-Minitrampolim

1 2 3 4

1- Corrida de balanço (em velocidade crescente, curta e rápida);

2- Chamada ou impulsão (energética com os dois pés paralelos no centro do MT, MS


dirigidos para trás);

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3- Salto propriamente dito ou fase aérea (saída do MT feita través de uma rápida
elevação dos MS e extensão dos MI);

4- Receção no solo (colchão).

Ajudas no minitrampolim:

Figura 4-Ajuda no Minitrampolim

Na figura 4 está presente a ajuda no minitrampolim

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4.Aparelhos de Ginástica Artística Masculina e
Feminina, e de Trampolins.
4.1. Solo
A prova de solo dura 70 segundos em masculinos e 90 segundos em femininos, e é feita
num campo de 12 metros de comprimento por 12 metros de largura.

Deve fazer uma coreografia composta por vários elementos, os quais são classificados
consoante uma tabela feita pela Federação Internacional por dificuldade.

O ginasta deve fazer a sua coreografia por toda a área cobrindo as extremidades, mas
sem sair com nenhuma parte do corpo. Se esta sair da área válida, então o ginasta será
penalizado em pontos.

Na ginástica feminina de solo a coreografia é acompanhada por uma música, a qual


combina com a mesma. Na ginástica masculina isso não acontece.

4.2. Salto
Aqui o ginasta começa com uma corrida numa pista de 25 metros de depois faz um salto
num pequeno trampolim e depois apoia as duas mãos na mesa de salto e neste dá um
impulso para o seu movimento.

O movimento é composto por diferentes rotações do corpo no ar.

O aparelho tem como dimensões 1,2º metros de comprimento, 95 centímetros de


largura e 1,35 metros de altura. A versão feminina tem 1,25 metros de comprimento.
Estes dois aparelhos de ginástica acima são os únicos executados pelos dois géneros.

4.3. Cavalo com Alças


É usado um cavalo de 1,15 metros de altura com alças distanciadas entre elas (40 a 45
centímetros), e o cavalo em si tem 1,60 metros de comprimento e 35 segundos de altura.
Aqui os movimentos são essencialmente de rotações e apoios usando a força dos
braços.

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4.4. Argolas

Aqui o ginasta fica a 2,80 metros do chão, apoiado em argolas com 18 centímetros de
diâmetro as quais estão suspensas através de um cabo preso a cada uma delas.

O atleta precisa de ajuda de outras pessoas para conseguir subir às argolas.

4.5. Barras Paralelas

É composto por duas barras paralelas as quais estão apoiadas com alguns postes e
ficam a 2 metros de alturas e têm ambos 3,5 metros de comprimento.

4.6. Barra Fixa


Esta barra fica suspensa a 2,8 metros de altura, sendo cilíndrica com 2,8 centímetros
de diâmetro apesar de estas marcas não são totalmente fixas e podem variar um pouco.

A barra é presa com cabos de segurança aos postes para que esta não acabe saindo e
pôr em causa o físico do ginasta.

4.7. Barras Assimétricas


São colocadas duas barras suspensas apoiadas por postes, os quais prendem as barras
a eles com cabos de segurança para que fiquem bem fixos no chão.

A barra mais alta fica a 2,50 metros do solo e a mais baixa fica a 1,70 metros.

Cada barra tem 2,4 metros de comprimento e 4 centímetros de diâmetro.

4.8. Trave de Equilíbrio


Para finalizar, temos a trave de equilíbrio, na qual a ginasta deve executar uma série de
movimentos sobre uma trave que tem 10 centímetros de largura, 5 metros de
comprimento (podendo assim fazer á vontade os movimentos que deseja) e esta a 1,25
metros de altura.

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A trave é revestida com um material que absorve bem o choque e faz que com o
aparelho se mantenha firme no seu lugar também.

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5. Elementos realizados nos diferentes aparelhos de
Ginástica Artística.
Alguns dos elementos realizados nos diferentes aparelhos são:

 Cavalo com alças


 Barras paralelas
 Barra fixa
 Barra de equilíbrio
 Barras assimétricas

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6.Conclusão
Com este trabalho a aluna ficou a saber mais sobre a ginástica, a sua história, alguns
elementos e aparelhos da mesma.

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Site grafia
https://pt.slideshare.net/AnaGomes40/ginstica-31888289

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