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Universidade de São Paulo

Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto

Disciplina: Física Industrial

Prática 2:

Caracterização de Partículas

Carolina Calixto nºUSP: 9038818


Eduarda Souza nºUSP: 8931330
Fernanda Oliveira nºUSP: 9038822
Jéssica Benevides n°USP 8600953
Jonas Saldanha nº USP 6469060
Lucas Leite nº USP 9007171
Luciane Miguel nº USP 9007208
Mateus Attademo nº USP 9038801

Outubro de 2018
1. Introdução

Sabe-se que o tamanho, a forma e a dimensão das partículas são os principais


fatores que alteram as propriedades de sistemas particulados, como escoamento,
compactação e fluxo. Partículas menores e amorfas, por dissolverem mais rapidamente,
resultam em suspensões viscosas, o que acaba dificultando sua fluidez. Ao contrário,
partículas maiores e regulares fluem com maior facilidade. Outros fatores influenciam nas
propriedades de pós, tais como: densidade, peso, superfície de contato das partículas,
rugosidade e dinâmica de interação.
Diante disso, a caracterização de partículas se torna um processo de suma
importância dentro das indústrias. A descrição das propriedades características das
partículas possibilita o alcance de uma grande produção à menor custo, otimização de
processos e uso de equipamentos, além do fato de que este conhecimento prévio é
essencial para operações de produção e processamento, já que como dito anteriormente,
atingem o fluxo e propriedades de compactação.
Algumas propriedades se relacionam de maneira fundamental com as partículas
individuais. são elas: tamanho, forma, volume e número das partículas, distribuição dos
tamanhos e a área superficial. Propriedades derivadas destas também são consideradas,
por exemplo, propriedades de fluxo, índice de compressibilidade, fator de Hausner e
porosidade.
As partículas são caracterizadas de acordo com seu tamanho e quanto a sua
distribuição. Os métodos mais utilizados nessa caracterização são: Microscopia, Tamisação,
Sedimentação e Contador Coulter.
Os sólidos podem ser subdivididos em homogêneos, mesmo tamanho, forma e
massa específica, ou como heterogêneos, tamanho, forma e massa específica variáveis.
Esse tipo de classificação é resultado de operações como a dinâmica de sistema
sólido-fluido ou de demais operações mecânicas como Análise Granulométrica por peneiras
de Tyler, Microscopia eletrônica de varredura, Difração por laser, Determinação de ângulo
de repouso, Índice Carr e o Fator de Hausner.
Nas indústrias farmacêuticas, para o desenvolvimento de novas apresentações do
medicamento e obtenção de produtos de qualidade, é fundamental o conhecimento da
caracterização de partículas. A avaliação do comportamento do pó durante sua fluidez nos
equipamentos, sua atividade farmacológica, durante operações de misturas, enchimento de
cápsulas, adesão nas embalagens, dentre outras questões, é a garantia da qualidade do
produto final e de seus processos de fabricação.
2. Revisão da literatura

O conhecimento e o controle do tamanho e da faixa de tamanho das partículas são


de grande importância em farmácia. Assim, o tamanho e, portanto, a área de superfície de
uma partícula podem ser relacionados de forma significativa à propriedades físicas,
químicas e farmacológicas de uma droga. Clinicamente, o tamanho de partícula de uma
droga pode afetar sua liberação de formas de dosagem administradas por via oral,
parenteral, retal e tópica. A formulação bem sucedida de suspensões, emulsões e
comprimidos, do ponto de vista de ambos os estabilidade e resposta farmacológica,
também depende do tamanho de partícula alcançado no produto. No área de fabricação de
comprimidos e cápsulas, o controle do tamanho das partículas é essencial para
propriedades de fluxo necessárias e mistura adequada de grânulos e pós. Estes e outros
fatores torna evidente que um farmacêutico hoje deve possuir um conhecimento
micrométrica.

O tamanho das partículas influencia muitas propriedades dos materiais particulados


e um valioso indicador de qualidade e desempenho. Isto é verdade para pós, suspensões,
emulsões e aerossóis. O tamanho e a forma dos pós influenciam propriedades de fluxo e
compactação. Partículas maiores e mais esféricas normalmente fluirão mais facilmente do
que as partículas menores ou mais altas. Partículas menores dissolvem mais rapidamente e
levar a maiores viscosidades de suspensão do que as maiores. Menor tamanhos de gotas e
maior carga superficial (potencial zeta) normalmente melhoram estabilidade da suspensão e
emulsão. Pó ou gotículas no intervalo de 2-5 µm aerosolizam melhor e penetrarão nos
pulmões mais profundamente do que tamanhos maiores.Para estes e muitas outras razões,
é importante medir e controlar o tamanho das partículas distribuição de muitos produtos.

As medições no laboratório são geralmente feitas para apoiar as operações da


unidade lugar em um ambiente de processo. O exemplo mais óbvio é o fresamento (ou
tamanho redução por outra tecnologia) onde o objetivo da operação é reduzir tamanho de
partícula para uma especificação desejada. Muitas outras operações de redução de
tamanho e tecnologias também exigem medições de laboratório para rastrear mudanças no
tamanho das partículas incluindo esmagamento, homogeneização, emulsificação,
microfluidização e outros.
Etapas de separação, como triagem, filtragem, ciclones, etc. podem ser monitoradas
medição do tamanho das partículas antes e depois do processo. O crescimento do tamanho
de partícula pode ser monitorados durante operações como granulação ou cristalização.
Determinando as O tamanho das partículas de pós que requerem mistura é comum, uma
vez que materiais com distribuições mais estreitas são menos propensas à segregação.
Existem também razões específicas da indústria / aplicação porque o controle e medir o
tamanho das partículas é importante. Na partícula das indústrias de tintas e pigmentos
tamanho influencia propriedades de aparência incluindo brilho e força tintorial.
O tamanho de partícula do cacau em pó usado no chocolate afeta a cor e o sabor. O
tamanho e a forma das contas de vidro usadas na pintura da estrada afeta a refletividade.
Cimento o tamanho das partículas influencia a taxa de hidratação e força. O tamanho e a
distribuição da forma das partículas de metal afeta o comportamento do pó durante o
enchimento, compactação e sinterização e, portanto, influencia as propriedades físicas das
peças criadas.
Na indústria farmacêutica, o tamanho dos ingredientes ativos influencia
características como uniformidade de conteúdo, dissolução e taxas de absorção. Outras
indústrias onde o tamanho de partículas desempenha um papel importante incluem
nanotecnologia, proteínas, cosméticos, polímeros, solos, abrasivos, fertilizantes, dentre
outras.

Ângulo de Repouso

Pode ser definido como o ângulo máximo do talude formado pelos grãos em relação à
horizontal, e é altamente influenciado pelo teor de umidade, pelo tamanho, pela forma e
pela constituição externa do sólido. O conhecimento do valor do ângulo de repouso dos
sólidos é importante para que seja realizado o escoamento e transporte adequado de
sólidos na indústria.
O principal método para determinação de ângulo de repouso trata-se da utilização de um
dispositivo simples consiste em um tambor provido de uma abertura no fundo, sobre o qual
se eleva uma plataforma circular que possui um raio conhecido. Com uma abertura gradual
do registro, forma-se um cone de sólido sobre a plataforma. O ângulo de repouso pode ser
calculado pelo arco-tangente do quociente do dobro da altura do cone pelo diâmetro da
plataforma, conforme a equação:

Granulometria de particulados

O grau de divisão ou a granulometria de pós é expresso pela referência à abertura nominal


da malha do tamis utilizado. É de extrema importância a realização da granulometria de
pós, isso porque este método realiza a segregação de partículas de diferentes dimensões,
permitindo a obtenção de lotes homogêneos para produção industrial. Segundo a
farmacopeia brasileira os tamises empregados são de aço inoxidável, latão, não sendo
permitido o revestimento dos fios. Os pós são determinados da seguinte forma de acordo
com a farmacopeia brasileira: Pó grosso - aquele cujas partículas passam em sua totalidade
pelo tamis com abertura nominal demalha de 1,70 mm e, no máximo, 40% pelo tamis com
abertura nominal de malha de 355 mm. Pó moderadamente grosso - aquele cujas partículas
passam em sua totalidade pelo tamis com abertura nominal de malha de 710 mm e, no
máximo, 40% pelo tamis com abertura nominal de malha de 250 um. Pó semifino - aquele
cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis de abertura nominal de malha de 355
mm e, no máximo, 40% pelo tamis com abertura nominal de malha de 180 mm. Pó fino -
aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis com abertura nominal de
malha de 180 mm. Pó finíssimo - aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo
tamis com abertura nominal de malha de 125 mm.
É possível calcular o percentual retido em cada tamis, utilizando o seguinte cálculo:

Densidade aparente e densidade Compactada

A densidade a granel de um sólido é frequentemente muito difícil de medir, uma vez


que a menor perturbação do leito pode resultar em uma nova densidade aparente. Além
disso, é claro que as propriedades de volume de um pó são dependentes da "história" do pó
(por exemplo, como foi manuseado), e que pode ser empacotado para ter uma gama de
densidades a granel. Assim, é essencial, ao relatar a densidade do volume, especificar
como a determinação foi feita.

Como as interações interparticulares que influenciam as propriedades de volume de


um pó são também as interações que interferem no fluxo de pó, uma comparação das
densidades volumosas e de derivação pode dar uma medida da importância relativa dessas
interações em um dado pó. Tal comparação é frequentemente usada como um índice da
capacidade do pó fluir. A densidade a granel é frequentemente a densidade a granel do pó
“como vazado” ou como preenchido passivamente em um recipiente de medição. A
densidade de derivação é uma densidade limitante obtida após “bater com o dedo”,
geralmente em um dispositivo que levanta e derruba um cilindro de medição volumétrico
contendo o pó a uma distância fixa.
Densidade compactada

A densidade de derivação é alcançada ao tocar mecanicamente em um cilindro de


medição contendo uma amostra de pó. Depois de observar o volume inicial, o cilindro é
tocado mecanicamente e as leituras de volume são realizadas até que pouca alteração no
volume seja observada. A extração mecânica é obtida elevando o cilindro e permitindo que
ele derrube sob seu próprio peso uma distância especificada por um dos dois métodos
descritos abaixo. Dispositivos que rodam o cilindro durante a drenagem podem ser
preferidos para minimizar qualquer separação possível da massa durante a drenagem.

3. Análise granulométrica por peneiramento

- Materiais: 100g do material pulverulento (amostra 1) e agitador de peneiras com


conjunto de tamises padronizados de 0,75µm a 1,18mm.
- Método: primeiro um conjunto de peneiras foi montado em ordem decrescente de
tamanhos, sendo que a de maior abertura foi colocada na posição superior.
Posteriormente pesou-se a amostra determinando sua massa M e em seguida
adicionou-se a amostra na parte superior do agitador e ligou-se o equipamento por
15min para que ocorresse a separação das frações. Após os 15 min de processo os
tamises foram pesados e com os dados obtidos a tabela foi construída.

- Resultados:
A tabela a seguir mostra o valor das massas obtidas no experimento:

Malha (μm) Peso da Tamis Peso da Tamis Peso da amostra


vazio (g) com amostra 1 (g) 1 em cada Tamis
(g)

600 403,600 406,623 3,023

500 409,010 417,733 8,723

425 413,310 439,080 25,770

250 343,768 382,370 38,602

212 344,471 359,426 14,955

106 384,098 397,726 13,628

O gráfico abaixo representa a curva encontrada pela distribuição normal, que


relaciona o valor da massa retida e o diâmetro de abertura da tamis:
É possível calcular a porcentagem de massa de amostra que passou pela tamis a
partir das massas retidas em cada tamis, os quais foram dispostos na tabela abaixo.
A partir da tabela é possível obter um gráfico de distribuição cumulativa relacionando
a fração de amostra e o tamanho do poro.

Malha (μm) Peso da Fração Retida Fração Fração com


amostra 1 (g) passante diâmetro

600 3,023 3,023 101,678 0,0302

500 8,723 11,746 92,955 0,0872

425 25,770 37,516 67,185 0,2577

250 38,602 76,118 28,583 0,3860

212 14,955 91,073 13,628 0,1496

106 13,628 104,701 0 0,1363


A partir do gráfico de Análise Granulométrica Acumulada de Finos é possível
determinar os valores de D10, D50 e D90, os quais correspondem aos diâmetros
das tamises que retêm 10%, 50% e 90%, respectivamente. Para o nosso
experimento foram encontrados os seguintes valores:

D10: 196μm
D50: 358μm
D90: 501μm

O cálculo do diâmetro médio é feito a partir da equação 1/(∑Xi/Di) , sendo Xi a


massa retida e Di a média entre o diâmetro anterior e aquele a ser analisado

1/(∑Xi/Di) → 1/ [(0,0302/600) + (0,0872/350) + (0,2577/462,5) + (0,3860/337,5) +


(0,1499/231) + (0,1363/159)] = 292,7 μm

- Discussão: ​A análise dos gráficos sugere que a amostra 1 não tem distribuição
homogênea, visto que não apresenta um pico bem definido, evidenciando uma
amostra com partículas de tamanhos diferenciados.

4. Determinação do ângulo de repouso


- Objetivo:​​ determinar o ângulo de repouso de amostras de pós.

- Materiais: amostra pulverulenta, um kit para a determinação do ângulo de repouso


(paquímetro digital, régua) e um funil com bico interno de 12mm.
- Método: Para determinação do ângulo de repouso foi verificado a montagem do kit
para determinação do ângulo de repouso, em uma altura de 12 cm do funil, foi
colocado a amostra no funil aproximadamente 25 gramas, esperou que toda a
amostra escoe sobre o papel, formando uma pilha cônica, com auxílio de um
paquímetro determinou a altura da pilha (h) e o raio da base do cone ( r) foi
calculado a tangente de alfa e o ângulo de repouso.

● Tangente de α : através da determinação da altura e do diâmetro da base do cone


formado, o ângulo de repouso foi calculado pela seguinte equação:

h
​tg α =
r , ​sendo h a altura e r o raio da base do cone. Mas para o cálculo
do ângulo de repouso devemos isolar o α , resultando na seguinte expressão:

α h
= arc tg
r

Medida 1: 23,39°
Medida 2: 24,56°
Medida 3: 23,65°

- Resultados:

Medida Raio da base cônica Altura da pilha Ângulo de repouso


(cm) (cm) calculado

1 3,56 1,54 23,39

2 3,75 1,714 24,56

3 3,78 1,657 23,65

Média: 23,86
Desvio Padrão: 0,5

- Discussão: a partir dos parâmetros avaliados e do cálculo da tangente de alfa e do


ângulo de repouso, os valores obtidos do ângulo são considerados excelentes,
sendo a medida três ( 23,65°) com melhor fluxo entre as três medidas.
​Ângulo de repouso como indicativo de fluxo de pó

Ângulo de repouso (graus)​​ ​Tipo de fluxo

< 20 Excelente

20-30 Bom

30-34 Toleravel

>40 Muito fraco

5. Determinação das características de fluidez:

- Materiais​​: Amostra 1, uma proveta de vidro de 25 mL, uma proveta de plástico de


50 mL, espátula e equipamento(voluminômetro).

- Método​​: Durante o experimento utilizamos dois métodos, o manual e o método 2,


para determinar a razão de Hausner (RH) e o Índice de Carr (IC). E avaliamos a
diferença entre os resultados em ambos os métodos.
O método manual consiste em colocar uma massa conhecida da amostra em uma
proveta de vidro de 25 mL e anotar o volume que o mesmo ocupa na proveta; em
seguida a amostra contida na proveta é então submetida a 10, 50 e 125 quedas, de
uma altura de aproximadamente 3 cm, e com a mesma intensidade, sempre
anotando o volume que a amostra ocupa na proveta ao final das quedas a serem
avaliadas.
O método 2 consiste no mesmo princípio, porém utiliza-se um aparelho para realizar
as quedas. Neste método uma massa conhecida da amostra é adicionada em uma
proveta de 50 mL e se observa o volume que esta massa ocupa dentro da proveta
em seguida se liga o aparelho e a amostra contida na proveta é então submetida a
10, 500 e 1250 quedas, de uma altura de aproximadamente 3 cm, com a mesma
intensidade e sempre anotando o volume que a amostra ocupa na proveta ao final
de cada uma das quedas. É importante ressaltar que o aparelho funciona por tempo,
sendo assim 10 batidas do aparelho equivalem a 6 segundos e assim por diante.

- Resultados:

● Manual​​: Massa de amostra: ​10g. Na Tabela 1 abaixo, encontram-se os


dados obtidos através do método manual.

Número de batidas Volume (mL) Densidade (g/mL)

0 14,5 0,68

10 14,0 0,71
50 14,0 0,71

125 13,5 0,74

● Método 2: Massa de amostra (3mm +/- 0,2): 30g. Na tabela 2 abaixo,


encontram-se os dados obtidos através do método 2.

Número de batidas Volume (mL) Densidade (g/mL)

0 (0 s) 42,0 0,71

10 (6 s) 41,0 0,73

500 (5.0 min) 40,5 0,74

1250 (12.5 min) 40,0 0,75

● Na tabela 3 abaixo encontram-se os resultados já calculados dos dois métodos


utilizados.

Propriedades de fluxo da Manual Método 2


amostra

Densidade aparente (g/ml) 0,68 0,71

Densidade compactada 0,74 0,75


(g/ml)

Índice de compressibilidade 4,41 4,22


(-)

Razão de Hausner (-) 1,08 1,05

Ângulo de repouso (º) 23,86º

● Razão de Hausner: RH= ρ1250/ρb.


*Boa compressão: ​RH<1,18​​.

● Índice de Carr (IC): 𝐼𝐶 = ​(𝜌500 − 𝜌b)​ × 100.


𝜌b
*Boa compressão: ​IC<15%;​​ Ruim​ IC>25%​​.

Comparando os resultados obtidos e os valores de referência, nota-se que a amostra


apresenta uma boa compressão, tanto pela razão de Hausner quanto pelo índice de Carr.
Além disso percebe-se uma pequena diferença nos valores de RH e IC entre o método
manual e o método 2.
​6. Conclusão:

A determinação do tamanho das partículas por granulometria, do ângulo de repouso,


da densidade aparente, da densidade compactada, do índice de Carr e do fator de Hausner
são parâmetros tecnológicos importantes para a previsibilidade das características de fluxo
dos pós, sendo o conhecimento sobre o fluxo dos pós um fator determinante e necessário
para produção de diferentes formulações na área farmacêutica. Dessa forma, os vários
experimentos realizados permitiram a caracterização dos dois grupos de partículas
analisados: farinha mandioca. Como esperado, verificou-se que a farinha de mandioca tem
boa fluidez, com valor de ângulo de repouse na faixa de 20 - 25 º, porém não apresenta boa
compressibilidade, o que é indicado pelos valores de Índice de Carr e de Hausner.
​ 7. Referências:

- Aulton, M. E. delineamento de formas farmacêuticas. Segunda edição, Ed. Artmed,


2006.

- Lachman, L; Lieberman, H. A; Kanig, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica.


Terceira edição, V. 1, Lisboa: Fund. Calouste-Gulbenkian, 2001.

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