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• Perfuração do furo;
• Colocação do perfil tubular;
• Injecção da calda de cimento.
a) Perfuração:
A perfuração é executada por rotação, e realizada com equipamento adequado à natureza das
formações. Deverá garantir-se que a zona de selagem das micro-estacas fique na sua
totalidade no interior dos solos com capacidade adequada à selagem das micro-estacas.
Os furos deverão ser bem limpos antes da introdução do tubo. Para um posicionamento
correcto dos perfis metálicos deverão colocar-se centralizadores em aço ou PVC de forma a
evitar o contacto do aço com o terreno. No final, em todo o comprimento da micro-estaca
deverá haver um recobrimento mínimo do tubo metálico de 5cm, atingindo-se dessa forma um
diâmetro superior a 15cm.
A protecção prévia contra a corrosão das armaduras poderá ser feita por exemplo à base de
pintura com resina epoxi ou outro método conveniente, o que terá que ser proposto pelo
Empreiteiro e aprovado pela Fiscalização.
b) Perfil tubular:
c) Injecção de calda:
O tubo terá manchetes ao longo do comprimento definido para o bolbo de selagem para
possibilitar a injecção de calda sob pressão nesse comprimento. O tipo de manchetes deverá
ainda permitir a realização de uma injecção repetitiva e selectiva (IRS). A injecção da calda
através das válvulas deverá ser feita em pelo menos três fases adoptando processos de
injecção adequados.
Acima desta profundidade e até à base da sapata o furo será preenchido com calda de
cimento, o mesmo acontecendo com o interior do tubo. A fluidez da calda deverá ser tal que
preencha totalmente os vazios existentes.
O troço do tubo será ligado aos maciços de encabeçamento através de ligação de argamassa
do tipo grout. Para tal os furos nesta zona deverão ser devidamente limpos da calda de
cimento antes da colocação da argamassa.