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Cultura & Tradução. João Pessoa, v.1, n.1, 2011
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mas que essa oculta aquela. Benjamin entende que essa atitude mimética da linguagem
vincula-se a uma dimensão temporal:
O trecho acima nos traz a ideia de que a faculdade mimética corresponde, nesse
caso, a certa estrutura de percepção que se modifica ao longo do processo histórico. O
argumento encampa uma temporalidade histórica e profana, mas essa implica uma
construção, uma leitura da qual o presente, por meio do salto – imagens dialéticas –,
rompe com a tradicional concepção do conhecimento (lógico-linear) e com a linguagem
como mera re-presentação e mimesis de uma realidade estática, assim como a
linearidade da história. Dessa forma, não se pode supor que Benjamin postule
exclusivamente um caráter meta-semântico ou trans-semântico para a concepção da
linguagem. Sigamos um trecho do ensaio “A doutrina das semelhanças”, em que
Benjamin reafirma o lado mágico da linguagem, bem como o seu lado semiótico:
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REFERÊNCIAS