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2
GUIA RÁPIDO PARA PAGAMENTO DE CUSTAS JUDICIAIS
NA JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
O valor das custas deverá ser calculado pelo próprio Autor ou Requerente, sendo que por
ocasião da inicial deverá ser recolhido a metade (50%) do valor fixado na tabela de custas (Lei n.º
9.289/96) e no momento da apelação será recolhida a outra metade (50%).
1- CUSTAS INICIAIS
No cálculo das custas iniciais (itens “a” e “b” acima), devem ser observados os limites a seguir:
Ações Cíveis em Geral: valor mínimo de R$ 5,32 e máximo de R$ 957,69;
Processos Cautelares e Procedimentos de Jurisdição Voluntária: valor mínimo de R$ 2,66 e
máximo de R$ 478,85.
Desse modo, quando o valor apurado ultrapassar R$ 957,69 (nas ações cíveis em geral) ou R$
478,85 (nos processos cautelares e procedimentos de jurisdição voluntária), deve ser recolhido o valor
máximo. Do mesmo modo, se o valor apurado for abaixo de R$ 5,32 (nas ações cíveis em geral) ou R$
2,66 (nos processos cautelares e procedimentos de jurisdição voluntária), deve ser recolhido o valor mínimo
(vide exemplo abaixo).
1.2- Código para lançar na guia DARF: 5762. Esse código é válido para as três Seções Judiciárias da
4ª Região (RS, PR e SC).
1.3- Querendo, utilize o DARF on-line constante na página do TRF da 4ª Região na Internet - botão
“Despesas Processuais" / link “Guia DARF”.
1.5- Quando o valor das custas for inferior a R$ 10,00, devem ser pagas diretamente no caixa da
Instituição bancária por meio de documento de depósito (não necessita de DARF), para
crédito da CEF:
a) no Rio Grande do Sul: agência 0652, operação 006, conta 062-5.
b) em Santa Catarina: agência 2370, operação 006, conta 002-4.
c) no Paraná: agência 0650, operação 006, conta 200.200-4.
Para demais questões e dúvidas, bem como os valores da Tabela II (das ações criminais em geral),
da Tabela III (da arrematação, adjudicação e remição) e da Tabela IV (das certidões e cartas de
sentença), sugerimos seja consultada a página do TRF da 4ª Região (www.trf4.gov.br) ou das Seções
Judiciárias RS, PR e SC, coluna “Serviços”, botão “Despesas Processuais”.
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2- CUSTAS DE APELAÇÃO
No cálculo das custas de apelação (itens “a” e “b” acima), devem ser observados os limites a seguir:
Ações Cíveis em Geral: valor mínimo de R$ 5,32 e máximo de R$ 957,69;
Processos Cautelares e Procedimentos de Jurisdição Voluntária: valor mínimo de R$ 2,66 e
máximo de R$ 478,85.
Desse modo, quando o valor apurado ultrapassar R$ 957,69 (nas ações cíveis em geral) ou R$
478,85 (nos processos cautelares e procedimentos de jurisdição voluntária), deve ser recolhido o valor
máximo. Do mesmo modo, se o valor apurado for abaixo de R$ 5,32 (nas ações cíveis em geral) ou R$
2,66 (nos processos cautelares e procedimentos de jurisdição voluntária), deve ser recolhido o valor
mínimo (vide exemplo abaixo).
2.2- Código para lançar na guia DARF: código 5762. Esse código é válido para as três Seções
Judiciárias da 4ª Região (RS, PR e SC).
2.3- Querendo, utilize o DARF on-line constante na página do TRF da 4ª Região na Internet - botão
“Despesas Processuais" / link “Guia DARF”.
2.5- Quando o valor das custas for inferior a R$ 10,00, devem ser pagas diretamente no caixa da
Instituição bancária por meio de documento de depósito (não necessita de DARF), para
crédito da CEF:
a) no Rio Grande do Sul: agência 0652, operação 006, conta 062-5.
b) em Santa Catarina: agência 2370, operação 006, conta 002-4.
c) no Paraná: agência 0650, operação 006, conta 200.200-4.
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2.7- Pagamento do Porte de Remessa e Retorno:
Valor do porte: R$ 8,00
Depósito na CEF, Agência 3916, operação 006, conta 007-5 ou DARF eletrônico – código
receita: 5775.
Obs.: Não se aplica a exigência do porte de remessa e retorno nos recursos de natureza criminal e
trabalhista, nas apelações originárias da Justiça Estadual e nos recursos originários da Justiça Fede-
ral de Porto Alegre/RS.
Para demais questões e dúvidas, bem como os valores da Tabela II (das ações criminais em geral),
da Tabela III (da arrematação, adjudicação e remição) e da Tabela IV (das certidões e cartas de
sentença), sugerimos seja consultada a página do TRF da 4ª Região (www.trf4.gov.br) ou das Seções
Judiciárias RS, PR e SC, coluna “Serviços”, botão “Despesas Processuais”.
Fonte: Núcleo de Contadoria da Justiça Federal- Seção Judiciária do Rio Grande do Sul.
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MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA OS CÁLCULOS NA JUSTIÇA FEDERAL - (Cap. I, itens 3.1 e 1.3.2)
Aprovado pela Resolução CJF n.º 561, de 02/07/2007
CUSTAS JUDICIAIS
Procedimento para atualizar o valor da causa para fins de recolhimento de custas judiciais
Tabela válida para: SETEMBRO/2008 (no dia 1º de cada mês será divulgada uma nova tabela de atualização )
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1964 0,0035589337 0,0035589337 0,0035589337
1965 0,0031494989 0,0031494989 0,0031494989 0,0026559207 0,0026559207 0,0026559207 0,0023414038 0,0023414038 0,0022668368 0,0022383231 0,0022174042 0,0021833949
1966 0,0021439360 0,0020873511 0,0020571871 0,0020221214 0,0019469003 0,0018642921 0,0017911090 0,0017420135 0,0016939237 0,0016468920 0,0016045688 0,0015685032
1967 0,0015320420 1,4966079820 1,4657882130 1,4443724762 1,4230043108 1,3978530170 1,3594093893 1,3259812896 1,3060307454 1,2998297229 1,2908718829 1,2728661592
1968 1,2496256254 1,2280654870 1,2105216943 1,1930720018 1,1710871277 1,1406839042 1,1090476102 1,0847100827 1,0652301051 1,0504527099 1,0348746092 1,0182929274
1969 0,9991391862 0,9812334660 0,9642193934 0,9508238796 0,9363151226 0,9248788413 0,9125471234 0,9062729262 0,8996293683 0,8915164782 0,8772328768 0,8592307535
1970 0,8403621679 0,8219246608 0,8057355176 0,7967167632 0,7894706702 0,7821832486 0,7703319873 0,7635558423 0,7564152564 0,7475181225 0,7336495117 0,7183959994
1971 0,7045998379 0,6918611550 0,6828345704 0,6760892441 0,6683443720 0,6589397854 0,6461390307 0,6334876791 0,6204556801 0,6072229621 0,5952389666 0,5856399179
1972 0,5785002895 0,5716244428 0,5641042607 0,5577391915 0,5504073277 0,5412827043 0,5317396954 0,5242206188 0,5198559423 0,5161615346 0,5112676025 0,5079112004
1973 0,5021777594 0,4972661424 0,4921092064 0,4862595684 0,4807421020 0,4747143899 0,4695163299 0,4653417601 0,4614800027 0,4570352871 0,4539456353 0,4500991249
1974 0,4414455198 0,4368397915 0,4303947008 0,4250488213 0,4182060847 0,4094964654 0,3963177930 0,3796196033 0,3623430850 0,3492574859 0,3418764439 0,3376277185
1975 0,3333583534 0,3283755103 0,3230108714 0,3170542344 0,3108510596 0,3038447691 0,2983930394 0,2933751365 0,2888744952 0,2831291791 0,2771107826 0,2718195815
1976 0,2669066882 0,2618788654 0,2561489694 0,2502062557 0,2440467517 0,2369936592 0,2302027025 0,2244675989 0,2183796883 0,2114259954 0,2040673039 0,1980706690
1977 0,1937889344 0,1904904876 0,1868108645 0,1826686742 0,1775472078 0,1720122658 0,1664608878 0,1621308269 0,1588738797 0,1566776923 0,1545346843 0,1522603654
1978 0,1493342472 0,1462475357 0,1429348078 0,1393419905 0,1353875977 0,1313841472 0,1275420649 0,1237545650 0,1204091680 0,1173442507 0,1146231370 0,1117615180
1979 0,1088958381 0,1064911364 0,1040715203 0,1015358700 0,0978697002 0,0942664030 0,0912313196 0,0888156966 0,0863315976 0,0829975228 0,0793572319 0,0759304000
1980 0,0729543853 0,0700122711 0,0675140148 0,0651056231 0,0627832936 0,0607191882 0,0588360492 0,0570113541 0,0552432171 0,0536339408 0,0519711704 0,0503598950
1981 0,0481913849 0,0458962611 0,0430952348 0,0405410177 0,0382463088 0,0360814893 0,0340391929 0,0321125157 0,0303520854 0,0287152049 0,0271666039 0,0257503764
1982 0,0244775219 0,0233118951 0,0222018464 0,0211446093 0,0200423142 0,0189974953 0,0180070622 0,0169878318 0,0158764733 0,0148378552 0,0138671463 0,0130207911
1983 0,0122261056 0,0115340462 0,0108098051 0,0099172491 0,0090983860 0,0084244291 0,0078148763 0,0071696178 0,0066079456 0,0060346584 0,0055010530 0,0050747737
1984 0,0047163307 0,0042953811 0,0038249145 0,0034771953 0,0031930172 0,0029320642 0,0026850414 0,0024343078 0,0022010016 0,0019919033 0,0017689671 0,0016096154
1985 0,0014566654 0,0012936637 0,0011739236 0,0010416360 0,0009314517 0,0008467289 0,0007753345 0,0007204774 0,0006660005 0,0006104496 0,0005600455 0,0005040006
1986 0,0004446018 0,0003825189 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658 0,3344862658
1987 0,3344862658 0,3344862658 0,1959657435 0,1711272716 0,1414745535 0,1146083749 0,0971086214 0,0942339573 0,0885990158 0,0838362787 0,0767872155 0,0680497498
1988 0,0596196245 0,0511708679 0,0433794138 0,0373927930 0,0313487881 0,0266164133 0,0222675526 0,0179519282 0,0148781128 0,0119975251 0,0094283137 0,0074285443
1989 5,7679485856 4,0414437960 3,6693697076 3,4587089592 3,2232211439 2,9318733742 2,3486142450 1,8240329240 1,4102489305 1,0373201127 0,7537508460 0,5329856734
1990 0,3471088786 0,2223496219 0,1286892310 0,0698183762 0,0482171106 0,0446992775 0,0408026266 0,0361341008 0,0322539505 0,0286040711 0,0250473477 0,0216710051
1991 0,0183186856 0,0152770291 0,0125355125 0,0112134471 0,0106784564 0,0100098017 0,0090316716 0,0080539251 0,0069658581 0,0060247864 0,0049758725 0,0039341180
1992 0,0032015934 0,0025490303 0,0020214281 0,0016565075 0,0013823814 0,0011197933 0,0009084072 0,0007506875 0,0006096221 0,0004943014 0,0003939286 0,0003184551
1993 0,0002578792 0,0001991806 0,0001571816 0,0001247869 0,0000979949 0,0000760771 0,0000583682 0,0446726677 0,0338446077 0,0251850256 0,0186328437 0,0139152904
1994 0,0101802387 0,0073149526 0,0052362445 0,0036456180 0,0025809693 0,0017897340 3,4025337330 3,2338748963 3,0796575659 3,0303478935 2,9737763708 2,8884005004
1995 2,8248019080 2,8248019080 2,8248019080 2,7071851737 2,7071851737 2,7071851737 2,5271595070 2,5271595070 2,5271595070 2,4038524285 2,4038524285 2,4038524285
1996 2,3066772669 2,3066772669 2,3066772669 2,3066772669 2,3066772669 2,3066772669 2,1606685329 2,1606685329 2,1606685329 2,1606685329 2,1606685329 2,1606685329
1997 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422 2,0987521422
1998 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332 1,9889121332
1999 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622 1,9565439622
2000 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599 1,7963945599
2001 1,6941435596 1,6835372748 1,6751614674 1,6691525184 1,6608482770 1,6527498030 1,6464931291 1,6311602230 1,6121370063 1,6060340768 1,6001136563 1,5844278208
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MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA OS CÁLCULOS NA JUSTIÇA FEDERAL - (Cap. I, itens 3.1 e 1.3.2)
Aprovado pela Resolução CJF n.º 561, de 02/07/2007
CUSTAS JUDICIAIS
Procedimento para atualizar o valor da causa para fins de recolhimento de custas judiciais
Tabela válida para: SETEMBRO/2008 (no dia 1º de cada mês será divulgada uma nova tabela de atualização )
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
2002 1,5757611346 1,5660516146 1,5591911734 1,5529792564 1,5409597702 1,5345148080 1,5294675650 1,5177806540 1,5027531228 1,4934934633 1,4801719161 1,4500116732
2003 1,4070952676 1,3797757086 1,3502061929 1,3349873373 1,3199400210 1,3088150928 1,3059420203 1,3082969548 1,3047740649 1,2973790045 1,2888724464 1,2866850817
2004 1,2807934320 1,2721428605 1,2607956992 1,2557726088 1,2531410126 1,2464103965 1,2394693680 1,2280485168 1,2184229753 1,2124818144 1,2086142488 1,2010476487
2005 1,1910428884 1,1829984986 1,1743086149 1,1702128698 1,1616169047 1,1520548495 1,1506740406 1,1494096900 1,1462003290 1,1443693381 1,1379965574 1,1291888841
2006 1,1249142101 1,1192062582 1,1134164924 1,1093120379 1,1074294079 1,1044473999 1,1061065597 1,1063278253 1,1042297887 1,1036779497 1,1004865388 1,0964297487
2007 1,0926056290 1,0869534709 1,0819763796 1,0775583902 1,0751929657 1,0724047134 1,0693037326 1,0667435481 1,0622819638 1,0592102541 1,0566742359 1,0542494622
2008 1,0469210150 1,0396435105 1,0330321050 1,0306615834 1,0246163469 1,0189104484 1,0098220500 1,0035000000 1,0000000000
Observações:
COMO PROCEDER:
a) Indexadores
- ORTN de 10/1964 a 02/1986
- OTN (6,17019) de 03/1986 a 01/1989 EXEMPLO: Ação ajuizada em janeiro/2005 com valor da causa de R$ 10.000,00 a
- IPC (IBGE) de 01/1989 a 02/1989 ser atualizado para setembro/2008 para fins de recolhimento das custas de apelação.
- BTN de 03/1989 a 03/1990
- IPC (IBGE) de 03/1990 a 02/1991
De acordo com a tabela acima, o índice para atualizar o valor da causa de 01/2005 para 09/2008 é
- INPC de 03/1991 a 11/1991
- IPCA (série especial) em 12/1991 1,1910428884.
- UFIR de 01/1992 a 12/2000 Assim, para atualizar o valor da causa, basta multiplicar este índice pelo valor da causa:
- IPCA-E do ano de 2000 em 12/2000 R$ 10.000,00 x 1,1910428884 = R$ 11.910,43 (valor da causa atualizado para 09/2008)
- IPCA-E de 01/2001 em diante Então, para calcular as custas de apelação nas "ações cíveis em geral", basta aplicar 0,5% sobre
o valor da causa atualizado: R$ 11.910,43 x 0,5% = R$ 59,55 (valor das custas de apelação).
OBS.:
1) No cálculo das custas, tanto iniciais como de apelação, deve-se observar os limites impostos: valor
mínimo de R$ 5,32 e máximo de R$ 957,69 para "ações cíveis em geral"; e valor mínimo de R$ 2,66 e
máximo de R$ 478,85 para processos cautelares e procedimentos de jurisdição voluntária.
2) Assim, por exemplo: quando o valor apurado ultrapassar R$ 957,69 (nas ações cíveis em geral) ou R$ 478,85
(nos processos cautelares e procedimentos de jurisdição voluntária), deve ser recolhido o valor máximo.
3) Do mesmo modo, se o valor apurado for abaixo de R$ 5,32 (nas ações cíveis em geral) ou R$ 2,66 (nos
processos cautelares e procedimentos de jurisdição voluntária), deve ser recolhido o valor mínimo.
4) Então, no exemplo acima, como o valor apurado (R$ 59,55) ficou entre os valores mínimo e máximo
válidos para as ações cíveis em geral, é o próprio valor de R$ 59,55 que deve ser recolhido.
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02 Período de Apuração
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Documento de Arrecadação de Receitas 03 Número do CPF ou CNPJ
Federais
05 Número de Referência
01 Nome/Telefone
06 Data de Vencimento
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08 Valor da Multa
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09 Valor dos Juros e/ou Encargos DL -
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*+,++ 10 Valor Total Calculado
Automaticamente
11 Autenticação
file://C:\DOCUME~1\jfrs\CONFIG~1\Temp\VGRVLWVJ.htm 12/09/2008
ESTUDO DA CONTADORIA DE JF-SANTA CATARINA REF. AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS ORTN/OTN (SÚMULA Nº 02/TRF DA 4ª REGIÃO)
VÁLIDO PARA DIBs ENTRE 17/06/1977 E 04/10/1988 (Lei nº 6.423/1977 e CF de 1988)
Ano/Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
1977 8,1295% Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico
1978 Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico
1979 Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico 1,6593% Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico 1,2206%
1980 1,2462% 4,1107% 6,6357% 6,3986% 8,9365% 11,1685% Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico 1,4568%
1981 Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico 3,4588% 7,3678%
1982 Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico 3,6439% 7,5185% 2,0125% 6,2638% 11,2509% 14,5100% 19,6980% 24,3372%
1983 Não benéfico 3,1341% 7,9453% 10,7623% 17,7064% 23,8776% 2,8771% 9,1516% 15,2772% 0,8025% 7,2980% 12,4946%
1984 Não benéfico Não benéfico 3,9750% Não benéfico Não benéfico 3,9643% 3,6305% 10,1933% 17,2878% 4,5916% 13,0975% 18,5495%
1985 5,4048% 14,6554% 22,3302% 7,1358% 15,6885% 22,0343% 5,8250% 9,9337% 14,4996% 5,2646% 10,4627% 15,9728%
1986 2,6411% 13,7077% 24,0712% 3,1622% 1,6048% Não benéfico 0,2552% Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico Não benéfico
1987 Não benéfico Não benéfico 20,2569% 1,5548% 16,2894% 35,0330% Não benéfico Não benéfico 1,2569% Não benéfico 3,0583% 12,9989%
1988 12,3314% 25,8318% 42,4885% 31,2835% 47,9340% 62,5540% 15,2526% 18,1971% 15,1137% 17,0607%
Estudo realizado por TERUSHI KAWANO (Supervisor) e EVANDRO ÁVILA (Diretor) da Contadoria da Justiça Federal/SC.
Observações:
a) Somente utilizado nos processos em que efetivamente o INSS certifica o desaparecimento dos autos do processo administrativo de concessão do benefício.
b) Nas competências não informadas, a variação da ORTN/OTN foi menor do que a aplicação dos índices administrativos.
c) Utilizado para os benefícios "Aposentadoria por Tempo de Serviço" e "Aposentadoria por Idade/Velhice".
d) Se o início do benefício (DIB) for num mês que consta "Não benéfico" na tabela, significa que a revisão em tela não é benéfica ao Autor, isto é, não aumenta o valor do benefíci
e) Para achar o valor na nova RMI (Renda Mensal Inicial), basta multiplicar o percentual constante na tabela acima pelo valor da RMI original, observada a DIB.
Exemplo: Um benefício com início em março/1987 no valor inicial hipotético de Cz$ 1.500,00 seria reajustado, de acordo com a presente tabela, em 20,2569%,
passando a nova renda inicial para Cz$ 1.803,85.
f) O valor atual do benefício, utilizando-se a presente tabela, também será reajustado no mesmo percentual aplicado sobre a renda inicial (RMI).
Exemplo: no caso do exemplo anterior, se o benefício atual fosse R$ 500,00, ele também sofreria um reajuste de 20,2569%, passando para R$ 601,28.
g) A presente tabela foi objeto da Súmula N.º 38 da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais.
A referida Súmula dispôs que se aplica subsidiariamente a Tabela de SC nos pedidos de revisão de RMI - OTN/ORTN, na atualização dos salários de contribuição.
QUADRO-RESUMO REFERENTE A EXPURGOS INFLACIONÁRIOS DA POUPANÇA
ATENÇÃO.: O quadro acima é uma mera demonstração matemática visando explicar a origem dos expurgos. Portanto, na conta
de liquidação devem ser observados sempre o entendimento de cada Juízo e a jurisprudência dos Tribunais em relação ao assunto.
OBS.: Não estão incluídos nos índices da poupança acima, os juros remuneratórios (0,5% a.m.);
Demonstração do cálculo do expurgo:
1) junho/1987: 1,2606 ÷ 1,180205 = 1,0681 = 6,81%
2) janeiro/1989: 1,4272 ÷ 1,223591 = 1,1664 = 16,64%
3) março/1990: 1,8432 ÷ 1,8432 = 0,00%
4) abril/1990: 1,4480 ÷ 1,00 = 1,4480 = 44,80%.
5) maio/1990: 1,0787÷ 1,0538 = 1,0236 = 2,36%
6) fevereiro/1991: 1,2187 ÷ 1,0700 = 1,1389 = 13,89%
Fonte: Núcleo de Contadoria da Justiça Federal - Porto Alegre/RS, com base nos índices divulgados pelo BACEN e IBGE.
Súmula 32 TRF/4: No cálculo de liquidação de débito judicial, inclui-se o índice de 42,72% relativo à correção monetária de janeiro de 1989.
Súmula 37 TRF/4: Na liquidação de débito resultante de decisão judicial, incluem-se os índices relativos ao IPC de março, abril e maio de 1990
e fevereiro de 1991.
ESTUDO COMPARATIVO: IPC x POUPANÇA x EXPURGOS
Correção Correção Aplicação da Aplicação da
Nome do Plano monetária Diferença =
Data monetária do Súmula 32 Súmula 37 TRF
Econômico Expurgo
IPC Poupança TRF 4ª R 4ª R
BRESSER junho/1987 26,06% 18,0205% 6,81%
VERÃO janeiro/1989 42,72% 22,3591% 16,64% 16,64%
março/1990 84,32% 84,32% 0,00% 0,00%
COLLOR I abril/1990 44,80% 0,00% 44,80% 44,80%
COLLOR I maio/1990 7,87% 5,38% 2,36% 2,36%
COLLOR II fevereiro/1991 21,87% 7,00% 13,89% 13,89%
ATENÇÃO.: O quadro acima é uma mera demonstração matemática visando explicar a origem dos expurgos. Portanto, na conta
de liquidação devem ser observados sempre o entendimento de cada Juízo e a jurisprudência dos Tribunais em relação ao assunto.
OBS.: Não estão incluídos nos índices da poupança acima, os juros remuneratórios (0,5% a.m.);
Demonstração do cálculo do expurgo:
1) junho/1987: 1,2606 ÷ 1,180205 = 1,0681 = 6,81%
2) janeiro/1989: 1,4272 ÷ 1,223591 = 1,1664 = 16,64%.
3) março/1990: 1,8432 ÷ 1,8432 = 0,00%
4) abril/1990: 1,4480 ÷ 1,00 = 1,4480 = 44,80%.
5) maio/1990: 1,0787÷ 1,0538 = 1,0236 = 2,36%.
6) fevereiro/1991: 1,2187 ÷ 1,0700 = 1,1389 = 13,89%.
Súmula 32 TRF/4: No cálculo de liquidação de débito judicial, inclui-se o índice de 42,72% relativo à correção monetária de janeiro de 1989.
Súmula 37 TRF/4: Na liquidação de débito resultante de decisão judicial, incluem-se os índices relativos ao IPC de março, abril e maio de 1990 e fevereiro de 1991.
Expurgos inflacionários nos índices de correção do F.G.T.S
(reconhecidos pela jurisprudência)
Índices com os
Data do Crédito no Correção monetária
Nome do Plano Data do Plano Correção Monetária do Diferença de Correção Índices oficiais expurgos
FGTS pelo IPC
Econômico FGTS (oficial) Monetária = Expurgo do FGTS (judiciais)
0,879083 (3%) 1,191767 (3%)
VERÃO janeiro/1989 01/03/1989 42,72% (*) 22,3591% 16,64%
0,893071 (6%) 1,208083 (6%)
Composição dos Índices oficiais do FGTS no trimestre (12/88, 01/89 e 02/89): (PLANO VERÃO)
Juros remuneratórios de 3% a.a. = (1,2879 x 1,223591 x 1,183539 x 1,0075) -1 = 0,879083.
Juros remuneratórios de 6% a.a. = (1,2879 x 1,223591 x 1,183539 x 1,015) -1 = 0,893071.
Composição dos Índices do FGTS com expurgos (judiciais) no trimestre (12/88, 01/89 e 02/89): (PLANO VERÃO)
Juros remuneratórios de 3% a.a. = (1,2879 x 1,4272 x 1,183539 x 1,0075) -1 = 1,19176.
Juros remuneratórios de 6% a.a. = (1,2879 x 1,4272 x 1,183539 x 1,015) -1 = 1,20808.
Composição do índice do FGTS com expurgo (judicial) no mês de abril/1990: (PLANO COLLOR I)
Juros remuneratórios de 3% a.a. = (1,002466 x 1,4480) - 1 = 0,451570.
Juros remuneratórios de 6% a.a. = (1,004867 x 1,4480) - 1 = 0,455047.
Fonte: Núcleo de Contadoria da Subseção Judiciária de Porto Alegre - Justiça Federal de 1.ª Instância no Rio Grande do Sul.
TABELA DO LIMITE PARA EXPEDIÇÃO DE RPV/PRECATÓRIO
Limite em Salários
Período Valor Salário Mínimo Limite em R$
Mínimos
OBS.: Ao aplicar os expurgos das Súmulas acima relacionadas, deverão ser descontados os
percentuais já repassados aos índices oficiais, lembrando que cada índice recebe um valor
diferente do outro, pois medem a inflação baseando-se em indicadores diferentes.
SÍNTESE DA MATÉRIA RELATIVA A AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS REVISIONAIS
Material elaborado pelo Núcleo de Contadoria da Justiça Federal de 1.ª Instância em Porto Alegre-RS
QUADRO 1 - TABELA DE REVISÕES DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Material elaborado pelo Núcleo de Contadoria da Justiça Federal de 1.ª Instância em Porto Alegre-RS Fl. 1/2
QUADRO 1 - TABELA DE REVISÕES DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Material elaborado pelo Núcleo de Contadoria da Justiça Federal de 1.ª Instância em Porto Alegre-RS Fl. 2/2
QUADRO 2 - REVISÕES QUE NÃO TRAZEM MAIS PROVEITO AOS SEGURADOS
(OBS.: para as novas ações a serem ajuizadas, essas revisões não acarretariam nenhum incremento
no valor dos benefícios previdenciários, pelas razões abaixo expostas)
Material elaborado pelo Núcleo de Contadoria da Justiça Federal de 1.ª Instância em Porto Alegre-RS Fl. 1/2
QUADRO 2 - REVISÕES QUE NÃO TRAZEM MAIS PROVEITO AOS SEGURADOS
(OBS.: para as novas ações a serem ajuizadas, essas revisões não acarretariam nenhum incremento
no valor dos benefícios previdenciários, pelas razões abaixo expostas)
Material elaborado pelo Núcleo de Contadoria da Justiça Federal de 1.ª Instância em Porto Alegre-RS Fl. 2/2
QUADRO 3 - EXEMPLO DE CÁLCULO E APLICAÇÃO DO COEFICIENTE DE TETO
Renda real após o 1º reajuste (em 05/1995): R$ 582,86 x 1,6786 = R$ 978,39 (sem limitação ao teto)
Valor do benefício após o 1º reajuste (em 05/1995) = R$ 832,66 (houve limitação ao teto, pois R$ 978,39 extrapolou o teto)
Remanescente do coeficiente de teto em 05/1995: R$ 978,39 ÷ R$ 832,66 = 1,1750 ou 17,50% (desconsiderado pelo INSS)
Observação: O INSS desconsidera esse coeficiente remanescente (1,1750 ou 17,50%) nos próximos reajustes do benefício.
Por sua vez, este Núcleo de Contadoria, seguindo o entendimento da maioria dos Magistrados de Porto Alegre, aplica esse
coeficiente remanescente (no exemplo, 17,50%) em 12/1998 e, se a renda mensal ainda permanecer limitada ao teto nessa
data, aplica o eventual resíduo do coeficiente em 01/2004, já que nessas competências houve alterações no teto
previdenciário sem a correspondente majoração dos benefícios previdenciários.
Material elaborado pelo Núcleo de Contadoria da Justiça Federal de 1.ª Instância em Porto Alegre-RS Fl. 1/1
QUADRO 4 - Comparativo entre os reajustes do salário mínimo e do teto previdenciário
Obs.: Com exceção das competências dezembro de 1998 e janeiro de 2004, nos demais meses os reajustes do teto
correspondem aos reajustes dos benefícios previdenciários com renda mensal superior ao salário mínimo.
Salientamos que a equiparação dos benefícios ao salário mínimo ocorreu apenas no período abrangido
pelo art. 58 do ADCT (de abril de 1989 a julho de 1991). A partir daí, precipuamente nos últimos anos,
o salário mínimo vem sendo corrigido com índices bastante superiores aos demais benefícios.
Material elaborado pelo Núcleo de Contadoria da Justiça Federal de 1.ª Instância em Porto Alegre-RS Fl. 1/1
DICAS SOBRE AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS REVISIONAIS
“Para o cálculo da aposentadoria por idade ou por tempo de serviço, no regime precedente
à Lei 8.213/91, corrigem-se os salários-de-contribuição, anteriores aos doze últimos meses, pela
variação nominal da ORTN/OTN.”
Aposentadoria por Idade ou por Tempo de Serviço concedidas no período entre 21/06/1977
(Lei 6.423) e 04/10/1988 (CF).
São corrigidos os 24 primeiros salários-de-contribuição e os 12 últimos mantêm-se sem
correção.
A Súmula 2/TRF não é aplicável aos Auxílios-Doença e às Aposentadorias por Invalidez,
porquanto, nesse período, esses benefícios eram apurados com base somente nos 12 últimos
salários-de-contribuição. Da mesma forma, se o benefício for uma Pensão por Morte concedida
nesse período, e não houve benefício precedente, também não será cabível a revisão.
Muitos benefícios já foram revisados pelas ações civis públicas nº 2001.71.00.038536-8 (1ª
Vara Previdenciária de Porto Alegre – com a nova renda mensal implantada a partir de 02/03/2003)
e nº 2002.71.02.000432-2 (3ª Vara Federal de Santa Maria – com a nova renda implantada a partir
de 14/02/2002). Contudo, as diferenças anteriores a essas datas não foram pagas, uma vez que essas
ações ainda estão tramitando no TRF. Nesses casos, a Contadoria apura as diferenças devidas até
13/02/2002 ou até 01/03/2003 e informa a referida revisão, apresentando comprovantes do sistema
PLENUS.
Nessas hipóteses, a Carta de Concessão / Memória de Cálculo já revisada geralmente está
disponível na página da Previdência Social. Assim, se na Memória de Cálculo os salários-de-
contribuição estiverem corrigidos com índices distintos em cada competência, infere-se que o
benefício já foi revisado pela Súmula 2/TRF da 4ª Região.
Utilizada nos casos em que o autor e o INSS não têm condições de oferecer os elementos
necessários para a elaboração da conta. Assim, utiliza-se a Tabela elaborada pela Justiça Federal de
Santa Catarina, aplicando-se o percentual correspondente à DIB sobre o valor da RMI originária.
Outrossim, para o benefício ser revisado por arbitramento, necessita-se do correto valor da
RMI concedida administrativamente. Além disso, a evolução dessa RMI deve ser compatível com a
renda atual do segurado. Desse modo, se o benefício já sofreu algum outro tipo de revisão, essa
informação deve constar nos autos.
2. ARTIGO 58 DO ADCT:
Divide-se a RMI pelo valor do salário mínimo (ou do piso nacional de salários, conforme a
época) vigente na DIB, obtendo-se, assim, o nº de salários mínimos que correspondia a RMI. Após,
multiplica-se esse nº pelo valor do salário mínimo em cada competência no período de 04/1989 a
07/1991.
A Constituição Federal de 1988 determinou que os benefícios fossem calculados com base na
média dos últimos 36 salários-de-contribuição, corrigidos mês a mês, conforme dispusesse o Plano
de Custeio e de Benefícios. Como este plano só veio com as Leis 8.212 e 8.213 de 24/07/1991, no
período que antecedeu essas leis, a Previdência Social concedeu os benefícios com base nos últimos
36 meses, corrigindo apenas os 24 salários-de-contribuição mais antigos. Como a inflação deste
período foi muito alta, os benefícios acabaram ficando defasados. Para corrigir essa distorção, o art.
144 da lei 8.213/91 determinou que até 1º de junho de 1992, todos os benefícios de prestação
continuada concedidos pela Previdência Social entre 05/10/1988 e 05/04/1991 devem ter sua renda
mensal inicial recalculada e reajustada, de acordo com as regras estabelecidas nesta Lei.
Parágrafo único: A renda mensal, recalculada de acordo com o disposto no “caput” deste
artigo, substituirá, para todos os efeitos, a que prevalecia até então, não sendo devido, entretanto, o
pagamento de quaisquer diferenças decorrentes da aplicação deste artigo referentes às
competências de outubro de 1988 a maio de 1992.
Dessa forma, o período compreendido entre 05/10/1988 e 05/04/1991 foi denominado de
Buraco Negro. Entretanto, as diferenças eram consideradas devidas somente a partir de 06/1992.
“Os benefícios concedidos nos termos da Lei 8.213/91, com data de início entre 05/04/1991
e 31/12/1993, cuja renda mensal inicial tenha sido calculada sobre salário-de-benefício inferior à
média dos 36 últimos salários-de-contribuição em decorrência do disposto no § 2º do art. 29 da
referida lei, serão revistos a partir da competência abril de 1994, mediante a aplicação do
percentual correspondente à diferença entre a média mencionada neste artigo e o salário-de-
benefício considerado para a concessão. Parágrafo único: Os benefícios revistos nos termos do
“caput” deste artigo não poderão resultar superiores ao teto do salário-de-contribuição vigente na
competência de abril de 1994.
A aplicação desse artigo é bastante controversa. O INSS entende que o coeficiente de teto
deve ser aplicado somente no 1º reajuste subseqüente à DIB, sendo que eventuais valores excedentes
ao teto devem ser desprezados. Por sua vez, algumas decisões judiciais estão entendendo que, se a
renda “real” do segurado restou superior ao teto após o 1º reajuste posterior à DIB, essa diferença
deverá ser aplicada naquelas competências em que o teto previdenciário foi majorado sem que as
rendas mensais dos benefícios fossem reajustadas (em 12/1998 e 01/2004).
De outra banda, há processos em que as partes pleiteiam a equiparação aos novos tetos de
12/1998 (R$ 1.200,00) e 01/2004 (R$ 2.400,00) sem que o salário-de-benefício tenha ficado
limitado ao teto na DIB. O que elas pleiteiam, concretamente, seria que as rendas mensais dos
benefícios também fossem reajustadas naquelas competências, com os mesmos percentuais nos
quais os tetos foram majorados. Entretanto, em 12/1998 e 01/2004 os benefícios previdenciários não
foram reajustados; o que houve foi apenas a majoração no valor do teto previdenciário e,
conseqüentemente, no valor máximo do salário-de-contribuição.
Todos aqueles concedidos a partir de 03/1994 que tenham em seu período básico de cálculo
competências anteriores a essa data, ou seja, será aplicado o índice de 39,67% em todos os salários-
de-contribuição até a competência 02/1994 (inclusive), desde que o benefício tenha iniciado a partir
de 01/03/1994.
Há inúmeros casos em que o segurado ingressou mais de uma vez pleiteando a revisão pelo
IRSM de 39,67% ou já havia aderido ao acordo proposto pelo Governo Federal (Lei 10.999/2004 e
MP 201/2004). Dessa forma, sugerimos a seguinte consulta, a fim de verificar se o benefício já não
foi revisado pelo IRSM de fevereiro de 1994:
“Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade,
sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-
benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases
dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de um salário mínimo.”
Todos os benefícios concedidos a partir de 24/07/1991, desde que o segurado tenha recebido
benefício por incapacidade durante o Período Básico de Cálculo.
A grande maioria das ações pleiteando a revisão por esse artigo refere-se ao recálculo da
RMI de Aposentadorias por Invalidez. No entanto, nada impede que o artigo 29, § 5º da Lei
8.213/91 também seja utilizado no recálculo das RMIs de Aposentadorias por Idade ou por Tempo
de Contribuição, desde que o INSS não tenha considerado no Período Básico de Cálculo eventuais
salários-de-benefício de benefícios por incapacidade recebidos naquele período.
Com relação especificamente às RMIs das Aposentadorias por Invalidez, a partir de
28/04/1995 (Lei 9.032/95) o INSS simplesmente vem acrescentando 9% na renda mensal do
segurado, uma vez que os Auxílios-Doença, a partir dessa data, são concedidos com uma RMI de
91% do salário-de-benefício. Assim, somente nas Aposentadorias por Invalidez com DIB posterior a
28/04/1995 o INSS considerou 100% do salário-de-benefício do Auxílio-Doença precedente.
Outrossim, nos benefícios por incapacidade concedidos anteriormente à Lei 9.032/95, o
coeficiente empregado sobre o salário-de-benefício dependia do tempo de contribuição do segurado.
Logo, antes de 28/04/1995 a sistemática de apuração da RMI das Aposentadorias por Invalidez não
se restringia ao simples acréscimo de 9% na renda mensal do segurado.
Dessa forma, o artigo 29, § 5º da Lei 8.213/91 poderá ser aplicado a partir de 24/07/1991,
mas o percentual de 100% para a Aposentadoria por Invalidez passou a vigorar somente a partir de
28/04/1995.
1 AUXÍLIO-DOENÇA
1.1 Cálculo do salário-de-benefício:
f) a partir de 29/04/1995 (art. 61 da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 9.032 de
28/04/1995):
91% do salário-de-benefício.
Observações:
• Na aposentadoria acidentária, considera-se 100% do salário-de-benefício ou o salário-de-
contribuição na data do acidente, o que for mais vantajoso;
• Se no período básico de cálculo o segurado recebeu auxílio-doença, ou outra aposentadoria por
invalidez, será considerado na contagem de tempo, bem como para salário-de-contribuição;
• Quando se tratar de aposentadoria acidentária e o segurado recebeu auxílio-doença, optar pelo
mais vantajoso: o auxílio-doença reajustado, 100% do salário-de-benefício ou o salário-de-
contribuição do dia do acidente;
• Quando o segurado necessitar de assistência permanente de outra pessoa, tanto na aposentadoria
por invalidez quanta na acidentária, haverá um acréscimo de 25% sobre a renda apurada,
podendo, inclusive, ultrapassar o valor máximo de pagamento (teto).
e) a partir de 29/04/1995 (art. 44 da Lei 8.123/91 com redação dada pela Lei 9.032/95):
100% do salário de benefício.
c) período de 11/06/1973 a 23/01/1976 (art. 49 e art. 50, inciso II, do Decreto 72.771 de
06/09/1973):
70% do salário-de-benefício, mais 1% deste salário por ano completo de atividade, até o máximo de
30%.
f.3) para o segurado que até o dia 28/11/1999 tenha cumprido os requisitos para concessão do
benefício:
ficou assegurado o cálculo do valor inicial segundo as regras até então vigentes, considerando-se
como período básico de cálculo os trinta e seis meses imediatamente anteriores àquela data,
f 3) para o segurado que até o dia 16/12/1998 tenha cumprido os requisitos para concessão do
benefício:
prevalecem as regras anteriores à edição da supra referida emenda constitucional.
TABELAS DIVERSAS
DATA MOEDA
out/64 Cr$
fev/67 NCr$
mai/70 Cr$
mar/86 Cz$
jan/89 NCz$
mar/90 Cr$
ago/93 CR$
jul/94 R$