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Nossa proposta inicial está para uma análise e compreensão de alguns conceitos
arendtedianos que se apresentam cada vez mais contemporâneos em nossos dias. Quando
experimentamos em nossos dias um aumento exacerbado do conservadorismo e uma ascensão da
direita extremista.
Nesses últimos dias são notáveis as aproximações de figuras que outrora estava
completamente fora do cenário político, inclusive de instituições religiosas que se opunham a
qualquer conexão nesse sentido. Simplesmente modificarem suas posturas e abertamente e sem o
menor constrangimento pousarem de verde e amarelo no calor das campanhas eleitorais.
Apoiando e retrucando sobre partido A ou B.
A uma esfera quase mística que anseia por um legítimo salvador. Isso não é nenhuma
novidade para aqueles que estão afincos as narrativas anteriores da história, e por mais absurdo
que pareça o processo se replica.
Algumas das principais causas dessa replicação quase que generalizada dos processos de
alavancada do conservadorismo e posturas radicais e exclusivistas ocorrem pela supressão do
espaço público assim como a alienação da grande massa.
Liberdade
Por certo não encontro uma definição melhor para tal signo como parafrasear as palavras
da brilhante pensadora “uma empresa
Não é de qualquer modo que o indivíduo se encontra movido por um mal banal. Faz-se necessária
certas circunstâncias para que o terreno seja fértil para o crescimento desse elemento pernicioso.
Algumas ausências são evidentes para que tal ação que de sorte é desprovida de qualquer culpa
por parte de quem a pratica.
A compreensão de necessário a condição de ser é reformulada de maneira que esse indivíduo não
acredita que a liberdade de indicar suas escolhas mesmo diante de situações que relativizam a
vida e o bem de outro ser seja fundamental. Ele executa escolhas superiores que por certo serão
as mais cabíveis e devem primordialmente valorar a necessidade em primazia.