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Controle biológico

de dípteros de
importância
médico-veterinária

Prof. Dr. Magno Borges


Departamento de Biologia Geral
Universidade Estadual de Montes Claros
Unimontes
• Uma maioria silenciosa…
• E uns poucos indomáveis…
Resistência á
inseticidas
Número de artrópodes resistentes a pelo
menos um tipo de inseticida nos últimos 100
anos.
Manejo Integrado de Pragas
MIP
 Integração de todas as técnicas
de controle disponíveis e
apropriadas para manter as
populações de pragas abaixo do
limiar de dano econômico,
causando o menor impacto
possível ao agroecossistema.
Limiar de dano econômico
Controle Biológico

 Regulação do número de plantas e animais


por inimigos naturais;
 Primórdios: Chineses no séc. III aC. –
Formigas predadoras em pomares de cítricos.
Abordagens do C.B.

 Introdução, conservação e multiplicação.


 Controle biológico clássico;
 Controle biológico natural;
 Controle biológico aplicado.
Tipos de inimigos naturais

 Predadores:
 Organismo de vida livre
durante todo ciclo de vida;
 Mata a presa;
 Requer mais de um indivíduo
para completar o seu
desenvolvimento.
Culicidae
 Peixes (Poeciliidae)
Toxorhynchites
Aedes x Toxorhynchites
Controle da infecção
 Wolbachia
Heteroptera
Odonata
Copepoda (Macrocyclops sp.)
Patógenos - Fungos

Coelomomyces stegomyiae
Bacillus thuringiensis

 Registrado como
inseticida em 1961;
 Os cristais dissolvem
no intestino do inseto e
paralisam suas células
epiteliais;
 Já há relatos de
imunidade; Cristais e esporos

 Pouco seletivo
Controle da infecção

 Mosquitos transgênicos
Mecanismo de bloqueio
Bactéria endosimbiontica
Wolbachia
 Inibe a multiplicação e a
disseminação do vírus do
Dengue no mosquito Aedes.
 Transmissão transovariana.
 Fonte: Bian et al. 2010.

Embrião de Drosophila infectado com


Wolbachia (pontos verdes).
Muscomorpha - Predadores
Família Tenebrionidae

Alphitobius diaperinus
Coleoptera (Histeridae)
Coleoptera (Staphylinidae)
Insetos da Ordem Dermaptera
(tesourinhas);
• Ácaros das Família Macrochelidae,
Uropodidae e Parasitidae;
Pseudoscorpionida
Moscas Predadoras

Ophyra aenescens
Miíases

“Infestação de vertebrados vivos por larvas de


dípteros que, pelo menos por um certo tempo,
se alimentam dos tecidos vivos ou mortos do
hospedeiro, de suas substâncias corporais
líquidas ou do alimento por ele ingerido.”
Miíase traumática

Miíase furuncular
Família Calliphoridae
Cochliomyia hominivorax
 Principal mosca causadora de
míiases traumáticas nas
américas;
 Erradicada dos EUA, México
e América Central;
SHINOHARA, Elio Hitoshi, MARTINI, Marcelo Zillo, OLIVEIRA NETO, Humberto
Gomes de et al. Oral myiasis treated with ivermectin: case report. Braz. Dent. J.,
2004, vol.15, no.1, p.79-81.
Programa de erradicação
da Cochliomya

 Benefícios com a
erradicação:
 EUA: U$ 900 milhões;
 México: U$ 2 bilhões
desde 1991.
Chrysomya
Lucilia
Família Sarcophagidae
Família Oestridae
Dermatobia hominis
Oito dias de
incubação

Período larval: 25 a 60 dias

Copulam nas
primeiras 24
horas

Período pupal: 30 a 32 dias


Forético
Controle biológico
(Família Tephritidae)
Controle químico
 Ivermectinas
 Streptomyces avermitilis
Fezes de bovinos tratados com
ivermectina
Parasitóides
• São especializados na
escolha do hospedeiro;
• São menores que o
hospedeiro;
• Os imaturos sempre matam
o hospedeiro;
• A fêmea localiza e analisa o
hospedeiro;
• Parasitam diferentes fases
do hospedeiro.
Espécies de parasitóides de moscas no Brasil

Muscidifurax spp.
Spalangia cameroni
S. drosophilae
Família Pteromalidae
S. endius
S. nigra
S. nigroaenea
Aphaereta sp.
Família Braconidae Gnatopleura
quadridentata
Família Diapriidae Trichopia sp.
Família Chalcidae Brachymeria sp.
Família Eucoilidae Eucoilidae spp.
magno.borges@unimontes.br

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