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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS – UniEVANGÉLICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

MECÂNICA DOS SÓLIDOS II


Aula 1

Prof. Me. Gregorio Sandro Vieira


Aula 1: Flexão

FLEXÃO
Aula 1: Flexão
HIPÓTESES:

• Material homogêneo Eixo de simetria

• Seção transversal simétrica em


relação a um eixo

• Momento Fletor aplicado em


relação a um eixo perpendicular ao
eixo de simetria

• O plano “xy” é o plano de flexão

• Todas as cargas atuam nesse


plano Superfície Neutra

Momento aplicado em
torno do eixo “z”

Eixo longitudinal da peça: “x”


Aula 1: Flexão

Viga Prismática Retilínea

z
EN
h
Aula 1: Flexão

Após aplicação do momento


fletor a peça sofre distorção

As linhas longitudinais
ficam curvas

As linhas verticais ficam retas


Aula 1: Flexão

Após aplicação do momento


fletor a peça sofre distorção

Parte superior comprimida


Expansão lateral

Superfície Neutra

Parte inferior tracionada


Contração lateral
Aula 1: Flexão

Como determinar a distribuição de tensões ao longo da seção


transversal de um elemento submetido a momento fletor?

Apoiar nos três aspectos dos problemas de Mecânica dos Sólidos

1. Geometria da deformação: Análise deformação – deslocamento

2. Comportamento do material: Relação tensão – deformação

3. Condições de equilíbrio: Definição de resultantes de tensão e


relação entre essas resultantes com o carregamento externo e as
forças reativas
Aula 1: Flexão

Hipóteses:
• Estamos trabalhando com pequenas deformações
• Propriedades constantes ao longo do elemento
• O momento fletor é constante
• O material obedece a Lei de Hooke
y • A tensões normais transversais podem ser desprezadas

L
M M
a c

x
b d
Aula 1: Flexão
A deformação do elemento será medida pela curvatura do eixo neutro
Essa curvatura é definida como sendo o inverso do raio de curvatura

Curvatura do elemento Centro de curvatura


C

Raio de curvatura
Δθ

M M
Aula 1: Flexão
-O comportamento das seções
transversais é semelhante
- A curvatura do elemento é circular
Momento Fletor constante - As seções transversais permanecem
C planas e perpendiculares a curva de
deflexão
Flexão Pura

Δθ

M M

a c

b d
Aula 1: Flexão
C

A partir das três observações anteriores vamos


admitir que:
- O eixo x está na linha neutra e portanto não
sofre alteração de comprimento
- As deformações da seção transversal no seu ρ
próprio plano são desprezadas
Δθ

Elemento não deformado


Elemento deformado
Δs = Δx
a c a c

y y
Δs’
b d b d
Δx
Δx
Aula 1: Flexão
A partir da definição de deformação específica, a deformação ao longo de Δs é dada por:

Analisando geometricamente temos que

Substituindo as equações acima na definição de deformação temos que

- Distância em relação ao EN
A deformação normal longitudinal
de um elemento varia linearmente - Raio de curvatura do eixo
a partir do EN
- A deformação será máxima
no ponto mais distante do EN
Aula 1: Flexão

Uma vez determinada a deformação na flexão vamos encontrar a equação para definição
de tensão, para isto vamos relembrar nossas hipóteses iniciais

Hipóteses:
• Estamos trabalhando com pequenas deformações
• Propriedades constantes ao longo do elemento
• O momento fletor é constante
• O material obedece a Lei de Hooke
• A tensões normais transversais podem ser desprezadas
Aula 1: Flexão

Lei de Hooke

Aplicando a deformação para flexão

Equações básicas

Aplicando-se as devidas manipulações matemáticas encontramos


Aula 1: Flexão

Variação da deformação normal Variação da tensão normal


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Exemplo: Seja a viga simplesmente apoiada da figura.


Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga e
represente a distribuição de tensão na seção transversal
nesse ponto.
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FLEXÃO ASSIMÉTRICA
Aula 1: Flexão
• Seções transversais simétricas em relação ao eixo perpendicular ao EN

• Momento “M” atuando ao longo do EN

Caso a seção não seja simétrica devemos encontrar a posição do eixo “z”
e lembrar de obedecer as seguintes hipóteses:

1. A força resultante na direção do eixo “x” deve ser nula

2. O momento em torno dos eixo “y” deve ser nulo

3. O momento em torno do eixo “z” deve ser “M”


Aula 1: Flexão

Distribuição da deformação normal Distribuição da tensão normal


Aula 1: Flexão

Caso o momento não seja aplicado em torno do eixo “z”, deve-se


desmembrar em componentes desmembrados ao longo dos eixos principais

= +
Aula 1: Flexão

+ =
Aula 1: Flexão

Aplicando a equação da flexão a cada componente de momento encontramos para a tensão

O ângulo entre o EM e o eixo “z” é dado por

O ângulo “α” é medido como positivo no sentido do eixo +z para o eixo +y


Aula 1: Flexão

Exemplo: A viga T está sujeita a um momento fletor


M=15kN.m como indicado na figura. Determine a tensão
de flexão máxima na viga e a orientação do eixo neutro.
Aula 2: Flexão

VIGAS COMPOSTAS
Aula 2: Flexão

Denomina-se viga composta aquela que é


constituída de dois ou mais materiais

Modo eficiente de se aproveitar os materiais


Aula 2: Flexão

Método da Seção Transformada


Hipóteses:
• Seções permanecem planas
• Obedece a Lei de Hooke
O EN poderá não estar
posicionado no centro
geometrico da seção Tensão Normal nos materiais 1 e 2
transversal

Variação da deformação Variação da tensão


Aula 2: Flexão
Método da Seção Transformada
Transformar toda a seção em um
único material.
A altura da seção “h” deverá
permanecer a mesma.
A tarefa é determinar a largura
necessária para suportar o mesmo Seção Natural
carregamento.

Seção Transformada
Aula 2: Flexão

Método da Seção Transformada

n : Fator de Transformação

Ideia inicial:
Transformar a seção de material 1 em seção de material 2

Agora basta multiplicar a largura original da seção de material


1 pelo fator de transformação obtendo uma nova largura
Aula 2: Flexão

Método da Seção Transformada

Em relação a Tensão temos:


Aula 2: Flexão

Elementos de Concreto Armado

1. Elementos em Flexão trabalham com tração e compressão


2. O concreto não trabalha bem em tração
3. Utilizam-se barras de aço para resistirem aos esforços de
tração
Aula 2: Flexão

Elementos de Concreto Armado


1. Desconsiderar a resistência do concreto a tração
2. d – distância do topo da viga até o CG das barras de aço
3. Transforma-se o aço em área de concreto
4. h’ – distância do topo da viga até o EN
5. Determinar a posição do centro de gravidade
Aula 2: Flexão

Exercícios

Determinar:
1. Tensão e deformação
máxima trativa e
compressiva na seção
2. As forças resultantes de
tração e compressão
assim como seu
posicionamento e o braço
de alavanca.
3. Traçar os diagramas de
tensão e deformação
Aula 2: Flexão

Exercícios

1 – Determinar a posição do centróide


Aula 2: Flexão

Exercícios
2 – Determinar o Momento de Inércia em relação ao EN
Aula 2: Flexão

Exercícios
3 – Determinar as tensões
Aula 2: Flexão

Exercícios
4 – Traçar os diagramas
Aula 2: Flexão

Exercícios
5 – Calcular as forças de tração e compressão
-A força de tração é igual à força de compressão
- A força é dada pelo “volume” do diagrama de tensões
Aula 2: Flexão

Exercícios
5 – Determinar o ponto de aplicação das forças e o braço de alavanca
Aula 2: Flexão

Exercícios
Aula 2: Flexão

Exercícios
Uma viga com a seção transversal da figura
está submetida a um momento M=244 kN.m
que atua ao longo do eixo z.
1. Determine o efeito de um desalinhamento
de carga de 2⁰ sobre a orientação do EN.
Mostre o EN em um esboço da seção
transversal
2. Determine as máximas tensões trativa e
compressiva na seção.
Aula 2: Flexão

Exercícios
1 – Determinar os momentos de inércia
Aula 2: Flexão

Exercícios
2 – Determinar a posição do EN
Aula 2: Flexão

Exercícios
3 – Decompor o momento
Aula 2: Flexão

Exercício: Uma viga não homogênea constituída por uma placa de


alumínio superior e a parte inferior de madeira, tem as dimensões da
figura. Determine a máxima tensão de flexão no alumínio e na
madeira quando M = 3 kN.m (Dados: Ealu = 70 Gpa; Emad = 12 Gpa)
Aula 2: Flexão

1 – Encontrar o fator de transformação


Aula 2: Flexão

2 – Definir nova seção


Aula 2: Flexão

3 – Calcular a posição da LN
Aula 2: Flexão

4 – Calcular o momento de inércia transformado


Aula 2: Flexão

5 – Calcular as tensões máximas


Aula 2: Flexão

Exercício: Seja a seção transversal de uma viga de concreto armado


apresentada na figura abaixo. Determine a tensão máxima em cada
material quando a viga for submetida a um momento de 50 kNm
(Dados: Econ = 22 Gpa; Eaço = 210 Gpa; b = 200 mm; d = 350 mm; Øaço =
12,7 mm; )
Aula 2: Flexão

1 – Compatibilizar os materiais
Aula 2: Flexão

2 – Encontrar a área de aço


Aula 2: Flexão

3 – Encontrar a posição da LN
Aula 2: Flexão

4 – Calcular o momento de inércia da seção transformada


Aula 2: Flexão

4 – Calcular o momento de inércia da seção transformada


Aula 2: Flexão

5 – Calcular as tensões máximas


Aula 1: Flexão

Método da Seção Transformada

Hipóteses:
• Seções permanecem planas
• Obedece a Lei de Hooke

O EN poderá não estar posicionado no


centro geometrico da seção transversal
Tensão Normal nos materiais 1 e 2

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