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DO CANDIDATO
E DA
CANDIDATA
MANUAL
CANDIDATO
E DA
ANDIDATA
PARTIDO POPULAR SOCIALISTA FUNDAÇÃO ASTROJILDO PEREIRA (FAP)
1º Vice-Presidente Diretor-Geral
Rubens Bueno Luiz Carlos Azedo
Secretário-Geral Colaboradores:
Davi Zaia Eliezer Junior, Renato Gallupo,
Robéria Balbino,
Tesoureiro Romero Coelho da Rocha
Regis Cavalcante Wilson Vilela
SCS Quadra 7, Bloco A, Salas 825 e 828 SEPN 509 – Bloco D – Lojas 27/28
Edifício Executive Tower Ed. Isis CEP 70750-504 – Brasília-DF
CEP 70307-901 – Brasília-DF Fones: (61) 3224-2269/3045-6916
Pátio Brasil Shopping – Setor Comercial Sul Fax: (61) 3226-9756
Fone: (61) 3218-4123 www.fundacaoastrojildo.org.br
www.pps.org.br | pps23@pps.org.br fundacao@fundacaoastrojildo.org.br
MANUAL
MANUAL
DO DO
CANDIDATO
CANDIDATO
E DAE DA
CANDIDATA
CANDIDATA
Brasília-DF | 2018
APRESENTAÇÃO
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Ampliação da democracia
A ampliação progressiva da democracia é central para o Par-
tido Popular Socialista. Não a vemos apenas como um objetivo nor-
mativo, mas como uma necessidade imposta pelas condições do
desenvolvimento hoje.
Muito há a caminhar, em termos de aumentar a transparência
dos atos governamentais e a participação do cidadão, melhorar a
qualidade da representação política, sanar os desequilíbrios
enormes entre os poderes da República e os níveis da Federação.
A reforma política é, para nós, um processo demorado, de
acumulação de ganhos. O ponto inicial, contudo, que deve ser en-
frentado na primeira hora do novo governo é a mudança da legis-
A premissa da sustentabilidade
A controvérsia em torno da sustentabilidade como premissa
do desenvolvimento está vencida. A mudança da matriz energética,
o caminho na direção de uma economia não dependente do con-
sumo de carbono é irreversível e o grau de ousadia do engajamento
OS PARTIDOS
E O PROCESSO ELEITORAL
Público-alvo
São homens e mulheres de uma determinada área geográfica,
bairro ou distrito ou segmento social ou profissional, acima de 16
anos, com título de eleitor em dia. No início da campanha, esta é
um das primeiras escolhas, pois ela determina todas as outras.
Preparando o time
Feito o exame de consciência, agora é entrar em campanha,
dividida em três fases em termos de envolvimento do/a candida-
to/a – fria, morna e quente. Estamos em plena fase fria. Os con-
tatos em busca de apoios estão sendo feitos – lideranças comunitá-
rias e religiosas, amigos, familiares, vizinhos e todos que estejam
dispostos a ceder lugares para futuras aplicações das peças de cam-
panha, espaço para comitês, a enviar cartas ou mensagens pela in-
ternet ou celular aos seus círculos de relações, pedindo votos e
apoios, sempre observando o que rege a Resolução do TSE nº
23.551, de 18 de dezembro de 2017, que dispõe sobre propaganda
eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas
em campanha eleitoral nas eleições.
Começam também os contatos financeiros em busca de apoio.
Agora também começa a estruturação das equipes de campanha,
pagas ou voluntárias (estas cada vez mais difíceis).
Divisão da equipe
Mesmo sem o saber, um/a candidato/a, independente da di-
mensão de sua campanha, desempenha, ou tem alguém desempe-
nhando para ele/a, algumas funções cujos nomes podem até as-
sustar à primeira vista e que passamos a enumerar.
Organizando o comitê
Definida a equipe, é hora de se começar a pensar no comitê de
campanha, lugar onde acontecerão muitas das coisas mais impor-
tantes que contribuirão para o sucesso ou não da candidatura.
O ideal é que se localize em local de passagem de muita gente, em
praças e ruas de grande movimento. No auge do processo eleitoral,
deve ficar o mais agitado e alegre possível, mostrando que a cam-
panha decolou.
Além de ser o centro burocrático e financeiro, o comitê é um
bom meio para se motivar e envolver visitantes e simpatizantes
na campanha. Muitas vezes, a pessoa passa para uma visitinha
rápida a alguém, se empolga com o ambiente e passa a integrar a
equipe voluntariamente.
A divisão física de um comitê depende das dimensões da cam-
panha, mas no mínimo tem de ter uma recepção para cercar os
chatos e desocupados que infestam sempre esses lugares, uma te-
lefonista para atender, anotar e triar recados, espaço para arma-
zenar e conferir material, um lugar reservado para o/a candidato/a
descansar e receber convidados, uma copa/cozinha, banheiros,
mesa telefônica e uma área para atendimento a panfleteiros.
A participação das pessoas no comitê também é uma boa re-
ferência para o andamento da campanha. Vamos supor que, numa
campanha modesta, existam no início umas cinco pessoas agindo.
LEGISLAÇÃO ELEITORAL
18 de junho – segunda-feira
Data em que a Justiça Eleitoral divulgará o valor do Fundo Es-
pecial de Financiamento de Campanha.
5 de julho a 5 de agosto
Período de propaganda intrapartidária. Os políticos, com
vistas à indicação de seu nome pelo partido, podem se autopro-
mover, junto aos filiados de seu partido político, para que o esco-
lham como candidato.
20 de julho a 5 de agosto
Período para as convenções partidárias escolherem as coliga-
ções e os/as candidatos/as.
20 de julho – sexta-feira
Início da proibição de enquetes relacionadas ao processo
eleitoral.
20 de julho a 15 de agosto
Período para requerimento de registro de candidaturas à Jus-
tiça Eleitoral.
15 de agosto – quarta-feira
Data a partir da qual os recursos oriundos da “vaquinha” elei-
toral podem ser gastos.
15 a 24 de agosto
Período para elaboração do plano de mídia pelo TSE e TREs.
16 de agosto – quinta-feira
Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral
(Lei nº 9.504/1997, art. 36, caput).
Data a partir da qual os/as candidatos/as, os partidos ou as
coligações podem fazer funcionar, das 8h às 22h, alto-falantes ou
amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos (Lei nº
9.504/1997, art. 39, § 3º).
Data a partir da qual os/as candidatos/as, os partidos políticos
e as coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de
sonorização fixa, das 8h às 24h, podendo o horário ser prorrogado
por mais duas horas quando se tratar de comício de encerramento
de campanha (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 4º).
16 de agosto a 5 de setembro
Período da propaganda eleitoral nas ruas e na internet.
31 de agosto a 4 de outubro
Período da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV.
7 de setembro – sexta-feira
Último dia para preenchimento das vagas remanescentes para
as eleições proporcionais.
17 de setembro – segunda-feira
Data do julgamento de todos os pedidos de registro de
candidatura.
22 de setembro a 7 de outubro
Período em que nenhum candidato poderá ser detido ou
preso, salvo em flagrante delito.
4 de outubro – quinta-feira
Último dia para debates, comícios, reuniões públicas ou pro-
moção de comícios.
7 de outubro – domingo
Votação do primeiro turno (Lei nº 9.504/1997, art. 1º, caput)
28 de outubro – domingo
Votação do segundo turno (Lei nº 9.504/1997, art. 2º, § 1º)
Observação: para maior detalhamento das datas dos eventos
eleitorais de 2018, veja a Lei nº 9.504/1997, ou acesse o calendário
oficial das eleições de 2018, no site do TSE (www.tse.jus.br).
Roberto Freire
Presidente Nacional
Roberto Freire
Presidente Nacional do PPS
Roberto Freire
Presidente Nacional do PPS
Prazos a considerar:
30 dias antes
I – É o limite máximo permitido para que o/a eleitor/a possa
ter sua filiação deferida a fim de participar da Convenção com di-
reito a voz e voto. Os já filiados podem se recadastrar até o início
da Convenção;
II – O Diretório (ou a Comissão Provisória) deverá organizar a
lista dos possíveis candidatos/as e das hipóteses de partidos com
quem poderemos nos coligar para as disputas majoritária e
proporcional;
III – Deve-se solicitar a quem de direito o local para realizar
Convenção, a fim de evitar atropelos de última hora.
Edital
Local e data.
Exmo. Sr. Dr. Presidente do Tribunal Regional Eleitoral
Em cumprimento à legislação eleitoral, estamos comuni-
cando a este Tribunal que o Partido Popular Socialista (PPS) reali-
zará, no dia .. de julho (ou agosto) de 2018, a sua Convenção Elei-
toral, com início às .. h e término às .. h, na rua . . . . . . n° . . . . . . ,
nesta capital. A referida Convenção deliberará sobre coligação e
escolherá candidatos/as a governador/a, vice-governador/a, se-
nador/a, deputados federais, estaduais ou distritais para as elei-
ções de 7 de outubro do corrente ano.
Comunicamos ainda que foram convocados, por edital, todos
os filiados ao partido com direito a voz e voto.
Respeitosamente,
Notificação
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Autorização
Local e data.
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Modelo de Ata
Lista de Presença
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(assinaturas dos filiados com direito a voto)
Aos .... dias do mês de julho (ou agosto) do ano de dois mil e
dezoito (../07/2018 ou ../07/2018), às .. h, na rua............. n° ... (prédio
da Câmara de Vereadores ou . . . . . . ), nesta capital, no estado
de......., sob a presidência de ... (Fulano de Tal) que convidou o com-
panheiro.................... (Sicrano) para secretariar os trabalhos, foi
aberta a Convenção Eleitoral Estadual. O sr. presidente, após veri-
ficar que havia quorum legal para deliberar, solicitou ao/à sr./a se-
cretário(a) que fizesse a leitura do Edital de Convocação e passou à
ordem do dia. Em primeiro lugar, comunicou aos presentes que
havia proposta de coligação para a eleição majoritária, devida-
mente apoiada por .. (tantos) membros do Diretório Estadual ou do
DF (ou por .... tantos filiados ao partido no Estado ou no Distrito
Federal) com os partidos PXB, PQP, PKC, e que o PPS indicaria o/a
candidato/a a governador e o partido tal faria a indicação do vice
(ou como for a realidade estadual). Após caloroso e fraterno debate
e colocada em votação, foi aprovada a coligação com os partidos X,
Y, Z, W e que o/a seu/sua candidato/a a governador/a será o/a sr./a
PROPAGANDA ELEITORAL
Conduta permitida
Antes do dia 16 de agosto, é permitida (desde que não haja
pedido explícito de votos) a menção à pretensa candidatura, a exal-
tação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes
atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social,
inclusive via internet:
I – a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-can-
didatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio,
na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas
e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de tele-
visão o dever de conferir tratamento isonômico;
II – a realização de encontros, seminários ou congressos, em
ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para tratar
da organização dos processos eleitorais, da discussão de políticas
públicas, dos planos de governo ou das alianças partidárias visando
às eleições, podendo tais atividades ser divulgadas pelos instru-
mentos de comunicação intrapartidária;
III – a realização de prévias partidárias e a respectiva distri-
buição de material informativo, a divulgação dos nomes dos filiados
que participarão da disputa e a realização de debates entre os/as
pré-candidatos/as;
Conduta vedada
A convocação, por parte do Presidente da República, dos Pre-
sidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Su-
premo Tribunal Federal, de redes de radiodifusão para divulgação
de atos que denotem propaganda política ou ataques a partidos
políticos e seus filiados ou instituições.
– Lei nº 9.504/97, arts. 36 e 36-A.
– Res. TSE nº 23.551/17, art.2º.
COMÍCIO
Conduta permitida
A partir do dia 16 de agosto, até 48h antes do dia das eleições
(4 de outubro), das 8h às 24h, com exceção do comício de encerra-
mento da campanha, que poderá ser prorrogado por mais duas
horas. Também pode ser utilizada aparelhagem de sonorização fixa
e trio elétrico, desde que este permaneça parado durante o evento,
servindo como mero suporte para sua sonorização. Não é neces-
sária a licença da polícia para a realização deste tipo de propa-
ganda. Entretanto, as autoridades policiais devem ser comunicadas
em, no mínimo, 24h antes de sua realização. Os/As candidatos/as
profissionais da classe artística (cantores, atores e apresentadores)
poderão realizar as atividades normais de sua profissão durante o
Conduta vedada
Com a realização de show ou de evento assemelhado e apresen-
tação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animação.
– Código Eleitoral, Art.240, Parágrafo Único.
– Lei nº 9.504/97, art. 39, §§ 4º e 5º, Inciso I.
– Res. TSE nº 23.551/17, Arts. 5º, 9º, 11, 12 e 81, I.
Conduta vedada
A menos de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo e
Legislativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municí-
pios; das sedes dos Tribunais Judiciais; dos quartéis e de outros es-
tabelecimentos militares; dos hospitais e casas de saúde; bem
como das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando
em funcionamento.
– Lei nº 9.504/97, art. 39, §§ 3º e 5º, I.
– Res. TSE nº 23.551/17, Arts. 11 e 81, I.
Conduta vedada
A utilização dos microfones do evento para transformar o
ato em comício. Além disso, as vedações sobre distância mínima
de órgãos públicos são as mesmas para alto-falantes e amplifica-
dores de som.
– Lei nº 9.504/97, art. 39, §§ 9º, 9º-A e 11.
– Res. TSE nº 23.551/17, arts. 11, §§ 3º e 5º, e 81, I.
2 Embora o art. 39, § 11, da Lei nº 9.504/97 – incluído pela última reforma po-
lítica – disponha que os carros de som e mini-trios apenas são permitidos em
carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões e comícios, alertamos
que foram mantidos na mencionada lei os §§ 9º e 9º-A do mesmo artigo, per-
mitindo, até às 22h do dia que antecede a eleição, carros de som que transi-
tem pela cidade, divulgando jingles ou mensagens de candidato.
Conduta vedada
Ocorrer a afixação de tais propagandas em local público
e ali permanecer durante todo o período da campanha. Devem
ser colocados e retirados diariamente, entre 6h e 22h.
– Lei nº 9.504/97, art. 37, § 6º.
– Res. TSE nº 23.551/17, art. 14, §§ 4º e 5º.
Conduta vedada
Em troca de dinheiro ou de qualquer tipo de pagamento pelo
espaço utilizado. A propaganda deve ser feita espontânea e gratui-
tamente. Não é permitida a justaposição de adesivos se a dimensão
total da propaganda extrapolar 0,5 m². Também não é permitida a
pintura de muros e paredes, ainda que em dimensões inferiores ao
limite estabelecido.
– Lei nº 9.504/97, art. 37, § 2º (alerte-se que foi mantido na
mencionada lei o art. 38, § 3º, permitindo a distribuição de ade-
sivos com limite máximo de 50 cm x 40 cm).
– Res. TSE nº 23.551/17, art. 15, caput e §§ 1º, 2º e 5º.
Conduta vedada
Apenas com a estampa da propaganda do/a candidato/a.
Todo material impresso de campanha deverá conter também o
número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas
(CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem a con-
tratou, e a respectiva tiragem.
(*) Alertamos que foi mantido na mencionada Lei o art. 38, § 3º, permi-
tindo a distribuição de adesivos com limite máximo de 50 cm x 40 cm.
OUTDOOR
Conduta vedada
Independentemente do local, sendo estático ou digital, su-
jeitando-se a empresa responsável, os partidos, as coligações e os/
as candidatos/as às penalidades cabíveis (retirada imediata e paga-
mento de multa). Incluem-se na vedação os outdoors eletrônicos e
demais engenhos, equipamentos publicitários ou conjunto de
peças de propaganda que justapostas se assemelhem ou causem
efeito visual de outdoor.
– Lei nº 9.504/97, art. 39, § 8º.
– Res. TSE nº 23.551/17, art. 21.
ADESIVOS EM VEÍCULOS
Conduta permitida
É permitido colar adesivos microperfurados até a extensão
total do para-brisa traseiro e, em outras posições, até a dimensão
máxima de 0,5 m².
TELEMARKETING
Conduta vedada
Vedada a propaganda via telemarketing, em qualquer
horário.
– Res. TSE nº 23.551/17, art. 29.
JORNAIS E REVISTAS
Conduta permitida
Até a antevéspera das eleições, para divulgação paga de pro-
paganda eleitoral na imprensa escrita. É permitida também a divul-
gação de opinião favorável a candidato, a partido político ou a coli-
gação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga.
Entretanto, eventuais abusos ou o uso indevido dos meios de co-
municação estarão sujeitos a punições.
Conduta vedada
Para publicação de propaganda eleitoral que exceda a 10
anúncios, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, num
espaço máximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal
RÁDIO E TELEVISÃO
Conduta permitida
Apenas para a propaganda eleitoral gratuita, a ser veiculada
nos 35 dias anteriores à antevéspera das eleições (de 31 de agosto
a 4 de outubro), para o primeiro turno, e entre 12 de outubro e 26
de outubro, para o segundo turno. As emissoras poderão, ainda,
transmitir debates entre os/as candidatos/as, até 4 de outubro (ad-
mitida a extensão do debate cuja transmissão se inicie nesta data e
se estenda até as 7h do dia 5 de outubro), para o primeiro turno, e
até a meia-noite do dia 26 de outubro, para o segundo turno.
Conduta vedada
Com exceção da propaganda eleitoral gratuita, é vedada às
emissoras transmitir, a partir de 30 de junho, programa apresentado
ou comentado por pré-candidato. A partir de 6 de agosto, transmitir,
ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de reali-
zação de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de
natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou
em que haja manipulação de dados; dar tratamento privilegiado a
candidato, partido político ou coligação; veicular ou divulgar filmes,
novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crí-
tica a candidato ou a partido político, mesmo que dissimuladamente,
exceto programas jornalísticos ou debates políticos; divulgar nome
de programa que se refira a candidato escolhido em convenção,
ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome
do/a candidato/a ou o nome por ele indicado para uso na urna ele-
INTERNET
Conduta permitida
Após o dia 15 de agosto, em sites de partidos e candidatos/as,
com os endereços eletrônicos comunicados à Justiça Eleitoral e
hospedados em provedores estabelecidos no Brasil. Após essa data
é permitida também a veiculação de propaganda eleitoral por meio
de blogs, sites de relacionamento (facebook, twitter etc.) e sites de
mensagens instantâneas, cujo conteúdo seja gerado ou editado por
candidatos/as, partidos políticos, coligações ou pessoa natural,
desde que esta não contrate impulsivismo eletrônico. As propa-
gandas eleitorais veiculadas por e-mail são permitidas, mas de-
verão conter mecanismo que possibilite ao destinatário solicitar
seu descadastramento. É permitida ainda, até 5 de outubro, a re-
produção do jornal impresso na internet, desde que seja feita no
site do próprio jornal, respeitado integralmente o formato e o con-
teúdo da versão impressa. A propaganda eleitoral na internet pode
ser mantida no dia da eleição, desde que tenha sido disponibilizada
antes (não é permitido conteúdo novo no dia).
Conduta vedada
Qualquer tipo de propaganda eleitoral paga, exceto o impulsi-
vismo de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca
como tal e contratado exclusivamente por candidatos/as, partidos
políticos, coligações e seus representantes. Não é admitida a veicu-
lação de conteúdos de cunho eleitoral mediante cadastro de
usuário de aplicação de internet com a intenção de falsear identi-
dade, nem propaganda em sites de pessoas jurídicas, com ou sem
fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou en-
FINANCIAMENTO DA CAMPANHA
Do Limite de Gastos
Nas eleições para presidente da República, o limite de gastos
de campanha de cada candidato será de R$ 70.000.000,00 (se-
tenta milhões de reais). Na campanha para o segundo turno, se
houver, o limite de gastos de cada candidato será de 50% (cin-
quenta por cento) deste valor.
O limite de gastos nas campanhas dos/as candidatos/as às
eleições de governador e senador foi definido de acordo com o
número de eleitores de cada unidade da Federação, apurado no
dia 31 de maio de 2018.
Nas campanhas para o segundo turno de governador, onde
houver, o limite de gastos de cada candidato será de 50% (cin-
quenta por cento) dos limites fixados.
Quantidade de eleitores no
Limite de gastos de cada candidato
estado
R$ 2.500.000,00 (dois milhões e
Até dois milhões de eleitores
quinhentos mil reais)
Mais de dois milhões de eleitores R$ 3.000.000,00 (três milhões de
e até quatro milhões de eleitores reais)
Mais de quatro milhões de
R$ 3.500.000,00 (três milhões e
eleitores e até dez milhões de
quinhentos mil reais)
eleitores
Mais de dez milhões de eleitores e R$ 4.200.000,00 (quatro milhões
até vinte milhões de eleitores e duzentos mil reais)
R$ 5.600.000,00 (cinco milhões e
Mais de vinte milhões de eleitores
seiscentos mil reais)
Deputado Federal:
R$ 1.000.000,00
Limite de gastos
(um milhão de reais)
Arrecadação
A origem dos recursos destinados às campanhas eleitorais so-
mente são admitidos quando provenientes de:
– recursos próprios dos/as candidatos/as;
– doações financeiras ou estimáveis em dinheiro de pessoas
físicas;
– doações de outros partidos políticos e de outros/as candi-
datos/as;
– comercialização de bens e/ou serviços ou promoção de
eventos de arrecadação realizados diretamente pelo candidato ou
pelo partido político,
– recursos próprios dos partidos políticos, desde que identifi-
cada a sua origem e que sejam provenientes:
Doações
Desde 2015, as doações empresariais para campanhas
estão proibidas e, com isso, somente pessoas físicas podem doar.
As doações de pessoas físicas e de recursos próprios somente po-
derão ser realizadas, inclusive pela internet, por meio de:
– transação bancária com a obrigatória identificação do
doador;
– doação ou cessão temporária de bens e/ou serviços estimá-
veis em dinheiro;
– instituições que promovam técnicas e serviços de financia-
mento coletivo por meio de sites da internet, aplicativos eletrô-
nicos e outros recursos similares.
As doações financeiras de valor igual ou superior a R$ 1.064,10
(mil e sessenta e quatro reais e dez centavos) só poderão ser reali-
zadas mediante transferência eletrônica entre as contas bancárias
do doador e do beneficiário da doação.
Limites de doação
As doações referidas ficam limitadas:
– a 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à
eleição, no caso de pessoa física, excetuando-se as doações estimá-
veis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de
propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios desde
que o valor estimado da doação não ultrapasse R$ 40.000,00 (qua-
renta mil reais), apurados conforme o valor de mercado;
Fontes Vedadas
Os recursos de fontes vedadas, mesmo que indiretos, estimá-
veis em dinheiro ou mesmo por meio de publicidade, são os
seguintes:
– De origem estrangeira: governos, empresas, entidades, pes-
soas físicas etc.;
– De pessoa jurídica: qualquer doação de pessoa jurídica (ex-
ceto direções partidárias ou outros partidos) é proibida, tanto em
dinheiro, quanto em valor estimado ou prestação de serviços.
Exemplo: pessoas jurídicas não podem prestar serviços gratuitos,
emprestar veículos, imóveis, imprimir santinhos gratuitamente etc.
Gastos eleitorais
Via de regra, os gastos eleitorais estão estabelecidos no artigo
37, da Resolução nº 23.553/2017 (http://www.tse.jus.br/legislacao
-tse/res/2017/RES235532017.html) de onde transcrevemos.
“Art. 37. São gastos eleitorais, sujeitos ao registro e aos limites
fixados nesta resolução (Lei nº 9.504/1997, art. 26):
Material impresso
Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter
o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas
(CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem a con-
tratou e, a respectiva tiragem.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
DA CAMPANHA
Sobras de campanha
Se, ao final da campanha, ocorrer sobra de recursos finan-
ceiros, bens ou materiais permanentes, em qualquer montante, de-
verá ser declarada na prestação de contas e comprovada, também
neste momento, a sua transferência ao órgão partidário, na cir-
cunscrição do pleito, até 06 de novembro de 2018, em primeiro
turno, e, em segundo turno, até 20 dias posterior a sua realização,
conforme a origem dos recursos.
Constituem sobras de campanha:
– a diferença positiva entre os recursos arrecadados e os
gastos realizados em campanha;
– os bens e materiais permanentes.
Destinação
As sobras de campanhas eleitorais devem ser transferidas ao
órgão partidário, na circunscrição do pleito, conforme a origem dos
recursos, até a data prevista para a apresentação das contas à Jus-
tiça Eleitoral.
1º Vice-Presidente Diretor-Geral
Rubens Bueno Luiz Carlos Azedo
Secretário-Geral Colaboradores:
Davi Zaia Eliezer Junior, Renato Gallupo,
Robéria Balbino,
Tesoureiro Romero Coelho da Rocha
Regis Cavalcante Wilson Vilela
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www.pps.org.br | pps23@pps.org.br fundacao@fundacaoastrojildo.org.br
Distribuição
PARTIDO POPULAR SOCIALISTA
SCS Quadra 7, Bloco A, Salas 825 e 828
Edifício Executive Tower
CEP 70307-901 – Brasília-DF
Pátio Brasil Shopping – Setor Comercial Sul
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