You are on page 1of 44
oi ut Moya Hebe a ae ue lp Cal ably ee qunir ° ye Gell te INICIAGAO E IDENTIDADE NA CULTURA » AFRO-BRASILEIRA 4 Raul Lody Copyright© 1993 ‘Arrio Vogel, Marco Anténio da Silva Mello, Jose Flivio Pessoa de Barros Editora ‘Cristing Fernandes Warth Produgdo editorial Polias Editora Revisio Marco Anténio Correia Revisio dos termos em loruba Atoir B. Olveica Diagramagaio Cid Barros Capa Leonardo Casvatho Foto de capa ‘Arquivo de José Medeiros MAM — RJ lustragées Raul Lody Todos os direitos reservados 3 Pallas Eaitora e Distribuidora Lida E vetada a reproduco por qualquer meio meciinico, eletrdnico, xerogréfica etc, sem a permissio por escrito da editora, de parte ou totalidade do material escrito. CIP-BRASIL. CATALOGAGAO-NA-FONTE, SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, Rl /\aseq, Vogel. Amo. 1946 Fed. A gainha d angols: niciagdo © identidade na cuttera alro-beaslera DP reimp. | Amo Vogel Marea Antsrio da Siva Mella, Jost Flivia Pessoa de Barros, preficio de Anténio Onto: iustragSes de Raui Lody. = 3*ed.— Rio de aneia: Pas, 2007 | 28. it Biblografia Glossirto ISBN 978-85.347-0272.0 LCandembié — Cereriinias epritcas. 2. Galina df angola res condomblés. 3, Negros ~ Brasil ~ Regio ~ influéncias aftcanas. i |. Melo, Marco Ant&nio da Siva, Ik Barros, josé Flivio Pessoa de. ik | Thue 98-0507 COD 29967 eS CDU 299.63 Palas Editora e Distribuidora Lida faa Frederico ce Anuauerue, S6—Hpencpols (RR CEP 24050840 — Rio de Janeiro ~ R) Telffoe (021) 2270-0186 i) wirwpalaseditoraxcomisr pallasfipalasedtoracombr PALLAS Esquadrinhamos, em primor lugar, o discurso sobre a galinha d ‘angola. Além de registrar descri¢Ges naturalisticas, populares ou eruditas, escutamos mitos, anotamos pronunciamentos oraculares, ouvimos cantigas sacrificiais e comentdrios litdrgicos. A riqueza dessas informagGes revelou- se assombrosa pela abundancia e variedade. Os episédios da saga mitica da galinha d‘angola, em particular, representaram, para a pesquisa, um primeiro momento de vertigem e iluminagéo. Tudo parecia, de repente, fazer sentido. Tanto sentido que era quase impossivel traduzi-lo em palavras. Os ritos ajudaram a resolver esse problema, pois, na verdade, 6 tao instrutivo 0 que os homens dizem sobre os seus simbolos, quanto o que fazem com eles. Aqui, talvez caiba uma parafrase da epigrafe de Paul Valéry com que Lévi-Strauss abre o seu texto sobre a poesia de Apoliinaire: 0 rito 6 o lugar dos pontos equidistantes entre o puro sen- sivel e o puro inteligivel - no campo da acdo. Por esse motivo, freqdientamos os diversas contextos cerimoniais onde contavamos encontrar a galinha d “angola. Percorremos o

You might also like