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Bebidas alcoólicas, ou seja, contendo álcool etílico, são conhecidas há muito


tempo, sendo a droga mais antiga utilizada pelos homens. Em certos padrões,
seu uso por adultos é legal e aceito pela sociedade. Apresentar alterações de
comportamento por consumo excessivo("porre") ou o consumo crônico é um
problema social e médico freqüente no Brasil.

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O alcoolismo (etilismo) ocorre quando o uso de bebidas alcoólicas ocasiona


prejuízos ao indivíduo, à sociedade ou a ambos. Ou seja, quando a pessoa
apresenta problemas de saúde, de relacionamento ou com a sociedade por
ficar alcoolizado.



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O álcool afeta todas as funções do organismo.


Seus efeitos ficam mais intensos quando é usado juntamente com calmantes.
Apesar dele ocasionar uma aparente excitação é depressor do sistema nervoso
central. Em pequenas quantida des pode ocasionar sensação de bem-estar,
alegria, excitação, facilidade de comunicação. Em maiores quantidades
aparece irritabilidade, sonolência, tontura, ataxia (dificuldade de caminhar), que
podem ficar mais graves, com perda de consciência, anestesia, coma profundo
e morte por depressão respiratória.
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pois pode pôr em perigo a sua vida, bem como de outras pessoas. São comuns
acidentes de trabalho ou de trânsito por pessoas que beber am.
A ingestão de álcool ocasiona vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos),
perda de calor pela pele e diminuição da temperatura corporal. Uma pessoa
alcoolizada não deve ser exposta ao frio (banhos frios, ficar "pegando ar
fresco"), pelo contrário, deve ser aquecida com agasalhos.


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O álcool usado cronicamente produz dependência. O alcoolista diminui a


produtividade no trabalho e pode mudar o seu relacionamento com amigos e
familiares.
O fígado pode ser lesado, apresentando hepatite e cirrose. O fígado funciona
como se fosse uma "usina",trabalhando os alimentos e queimando as
substâncias mais tóxicas que chegam no nosso organismo. A sua lesão
impede esta função. O alcoolista é uma pessoa desnutr ida porque se alimenta
menos, além do aparelho digestivo também sofrer lesões, diminuindo a
absorção de alimentos, principalmente de vitaminas.

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A mulher grávida, em qualquer fase, não deve beber álcool, ass im como não
deve fumar ou usar outras drogas de abuso. Pode haver prejuízos para o
seguimento da gravidez e os filhos das mulheres que bebem (mesmo que seja
pouco) podem apresentar variados problemas.
As crianças que nascem vivas podem ter defeitos ou apre sentar síndrome de
abstinência com convulsões.
Dificuldades de aprendizado e problemas psicológicos que só serão
observados à medida que a criança cresce são freqüentes.

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Euforia (sensação de bem-estar)..........30mg%

Pequena incoordenação motora.......... 50mg%

Excitação, ataxia................................150mg%

Tontura, irritabilidade........................ 250mg%

Estupor.............................................. 300mg%

Anestesia.......................................... 400mg%

Coma profundo, morte.......................500mg%

O nível alcoólico máximo permitido para motorista é de 60mg%, que é atingido


em 1 hora, quando um adulto bebe o correspondente a 1 lata de c erveja.

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Cerveja.......................................................4%

Vinho........................................................12%

Whisky................................................. .....40%

Gin, Vodka e Aguardente.............................40%


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ë Leve-o para casa;


ë Não o deixe dirigir;
ë Se estiver inconsciente (desmaiado), leve -o para um pronto socorro;
ë Passe um agasalho por seu corpo para mantê -lo aquecido; é prejudicial
dar banhos frios;
ë O uso do café forte não melhora a intoxicação;
ë Não existem remédios que previnam os efeitos do álcool;
ë Se estiver agitado, procure ajuda e não use remédios calmantes;
ë Se desmaiar, deite-o de lado para evitar que aspire ("sufoque"), caso
vomite; se estiver consciente, deixe -o sentado ou deitado de lado.

http://psicoativas.ufcspa.edu.br/alcool.html

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ORIGEM

O álcool, que deve ser tão antigo quanto a própria humanidade, é


consumido pelo homem desde sempre. De facto, a fermentação da fruta
nunca foi um grande mistério, pelo que os primatas sempre conseguiram
produzir leves intoxicações mediante este processo. Nas diferentes
civilizações, o consumo do álcool começa a assumir particular saliência
a partir da revolução neolítica, altura em que se inicia uma produção
mais sistemática de matérias primas (cevada e frutas) e se verifica um
avanço nas tecnologias de fermentação.

O álcool desempenha também um papel importante a nível da religião. Na


bíblia, por exemplo, existem inúmeras alusões ao vinho. No entanto, o recurso
constante ao vinho em cerimónias religiosas não se encontra exclusivamente
no Cristianismo, estando generalizado aos Aztecas, à religião familiar chinesa,
ao hinduísmo, ao bantu e por aí fora. A excepção à regra encontra -se em
religiões como o Islão, que restringem ou proíbem o seu consumo.

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O álcool é um líquido incolor produzido a partir de cereais, raízes e frutos.
Pode ser obtido mediante a fermentação destes produtos, atingindo
concentrações que variam entre 5 e 20% (cerveja, vinho, sidra) ou por
destilação e/ou adição de álcool resultant e de destilação, o que aumenta a
concentração etílica até 40% (aguardente, licor, gin, whisky, vodka, rum,
genebra, vinhos espirituosos).

O nome químico do álcool é etanol, substância com a forma química de


CH3 CH2 OH. O álcool pode ser associado a outros elementos químicos,
responsáveis pela cor, sabor, odor e outras características da bebida. A
sua comercialização e consumo são legais.

O álcool é consumido por via oral e é um desinibidor e depressor. Após a


sua ingestão, começa a circular na corrente sanguínea, afectando todo o
organismo, em especial o fígado. A nível dos neurotransmissores, é
facilitador da transmissão dopaminérgica, que está associada às
características aprazíveis das drogas. Bloqueia o funcionamento do
sistema nervoso central, provocando um efeito depressor. A aparente
estimulação conseguida com o álcool é, na realidade, resultado da
depressão dos mecanismos de controlo inibitório do cérebro. Em primeiro
lugar são afectados os centros superiores (o que se repercute na fala,
pensamento, cognição e juízo) e posteriormente deprimem os centros
inferiores (afectando a respiração, os reflexos e, em casos de intoxicação
aguda, provocando coma).

Apesar da ampla função terapêutica do álcool durante a Idade Média,


actualmente tem uma utilização muito restrita a este nível. É usado para
desinfecção e cura de algumas lesões na pele. O consumo moderado de
álcool pode ser benéfico, dad o que reduz o risco de aparecimento de
doenças cardiovasculares.

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O álcool, que deve ser tão antigo quanto a própria humanidade, é
consumido pelo homem desde sempre. De facto, a fermentação da fruta
nunca foi um grande mistério, pelo que os primatas sempre conseguiram
produzir leves intoxicações mediante este processo. Nas diferentes
civilizações, o consumo do álcool começa a assumir particular saliência a
partir da revolução neolítica, altura em que se inicia uma produção mais
sistemática de matérias primas (cevada e frutas) e se verifica um avanço
nas tecnologias de fermentação.

O hidromel (mistura fermentada de água e mel) e a cerveja são


consumidos há milhares de anos. Um texto datado de 3000 anos antes de
Cristo, que descreve os gastos de uma família asiática, faz já uma alusão
clara a este consumo: ³pão e cerveja para um dia´. De 2200 antes de
Cristo foram encontradas peças que nos mostram que as mulheres em
estado de aleitamento eram incentivadas a beber cerveja. Existem ainda
registos que relatam que Hamurabi, um rei babilónico, amparava as
pessoas que bebiam cerveja ou vinho de palma e dava ordens de
execução aos taberneiros que adulterassem a qualidade das bebidas. Os
antigos egípcios, que tinham destilarias há já cerca de seis mil anos,
prestavam culto a Osíris como forma de agradecimento pela dádiva da
cevada. Por sua vez, os gregos que transferiam esse mesmo culto para
Dionísio, tinham por hábito oferecer bebidas alcoólicas a deuses e
soldados, utilizando-as também como facilitadoras de relações
interpessoais, nomeadamente nos symposia (banquetes com fins
recreativos e para discussão de ideias filosófic as e políticas). Os romanos
agradeciam a Baco a criação do ³vinho divino´ e ofereceram um forte
contributo para a regulação da produção de vinho e a sua divulgação em
toda a Europa. O vinho tornou -se num fenómeno universal, o qual é
visível pela proliferação da taberna ± local onde era mantida uma reserva
de bebidas alcoólicas para serem consumidas nesse mesmo lugar e que
assumia também um papel de relevo a nível das relações e actividades
públicas.

O álcool desempenha também um papel importante a nível da religião. Na


bíblia, por exemplo, existem inúmeras alusões ao vinho. No entanto, o
recurso constante ao vinho em cerimónias religiosas não se encontra
exclusivamente no Cristianismo, estando generalizado aos Aztecas, à
religião familiar chinesa, ao hinduí smo, ao bantu e por aí fora. A excepção
à regra encontra-se em religiões como o Islão, que restringem ou proíbem
o seu consumo.

A destilação de bebidas deve -se aos árabes, também responsáveis pela


introdução deste processo na Europa. No entanto, foram os cristãos
mediterrânicos quem liderou o desenvolvimento industrial da produção
partir do século XII. Só no século XIV é que esta tecnologia, já
perfeitamente desenvolvida, tem implantação no resto da Europa.

Durante toda a Idade Média, o álcool esteve intimamente associado à


saúde e bem-estar sendo conhecido pela designação de aqua vitae. Só
em fins do século XVI é que adopta a actual terminologia, a qual
etimologicamente tem origem na palavra grega alkuhl que se refere ao
espírito que se apodera de todo aquele que se atreve a abusar dos
produtos fermentados.

O álcool torna-se num importante produto comercial aquando das trocas


com as colónias, oferecendo largos lucros aos seus comerciantes, o que
também é explicado pela natureza estável dos produtos destilados
europeus (aguardente, rum, genebra em especial), os quais não sofrem
deterioração com as distâncias a serem percorridas nem com o tempo.
Progressivamente, estes produtos começam a substituir as produções
locais de fermento, o que faz com que os destilados se convertam num
dos primeiros mercados mundiais (século XVII).

A revolução industrial do século XIX abre caminho para uma ainda maior
expansão do mercado dos destilados, contribuindo consequentemente
para um aumento notável do seu consumo, o qual é acompanhado pelo
aumento de problemas relacionados com estes produtos. É neste
contexto que surgem as leis de proibição dos anos 20 nos Estados Unidos
e as campanhas de prevenção, a partir dos anos 60, em paí ses
desenvolvidos.

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O álcool é a droga mais conhecida e aceite socialmente. É muito
procurada devido à crença de que os seus efeitos são estimulantes. De
facto, as bebidas alcoólicas podem induzir um estado inicial de
desinibição, loquacidade, euforia, falsa segurança em si p róprio e, por
vezes, impulsos sexuais desinibidos ou agressivos.

Progressivamente, as características depressoras do álcool começam a


tornar-se mais notórias, podendo surgir efeitos como relaxamento,
sonolência, turvação da visão, descoordenação muscular, diminuição da
capacidade de reacção, diminuição da capacidade de atenção e
compreensão, deterioração da capacidade de raciocínio e da actividade
social, fala premente, descoordenação, mudanças no estado de ânimo,
irritabilidade, fenómenos de amnésia, fadi ga muscular, etc.

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O consumo de álcool em grandes quantidades pode provocar acidez no
estômago, vómito, diarreia, baixa da temperatura corporal, sede, dor de
cabeça, desidratação, falta de coordenação, lentidão dos reflexos,
vertigens, dupla visão e perda do equilíbrio.

O facto do indivíduo se sentir muito seguro de si próprio, como


consequência da depressão do sistema nervoso, poderá potenciar a
adopção de comportamentos perigosos. Neste âmbito, fazemos referência
ao exemplo dos acidentes de tráfego, a primeira causa de mor te entre os
jovens.

Nos casos de intoxicação aguda é possível verificar -se mudanças de


comportamento desadaptativas, labilidade emocional, deterioração da
capacidade de julgamento, amnésia dos acontecimentos durante a
intoxicação, perda de consciência, co ma etílico e morte por depressão
cardio-respiratória.

Quando consumido de forma crónica pode provocar efeitos a longo prazo


nos diferentes órgãos vitais. Assim sendo, pode verificar -se a deterioração
e atrofia do cérebro, anemia, diminuição das defesas im unitárias,
alterações cardíacas (miocardite), hepatopatia, cirrose hepática, gastrite,
úlceras, inflamação e deterioração do pâncreas, transtornos na absorção
de vitaminas, hidratos e gorduras, rebentamento de capilares, cancro e
danos cerebrais. Também a nível psicológico e neurológico estes efeitos
poderão ser notados - irritabilidade, insónia, delírios por ciúmes, mania da
perseguição, psicose e, nos casos mais graves, encefalopatias com
deterioração psico-orgânica (demência alcoólica).

A mistura do álcool com outras drogas, especialmente se elas forem


também depressoras (como é o caso da heroína), pode ser perigoso e ter
consequências como a coma ou a morte.

De uma forma geral, a mulher, devido à sua estrutura física, tem mais
dificuldades em lidar com os efeitos do álcool. A mulher grávida que
consume álcool com bastante regularidade poderá estar a colocar o feto
em risco - síndrome alcoólica-fetal (caracteriza-se por malformações no
feto, baixo coeficiente intelectual, etc).

A nível social o consumo do álcool pode ter consequências como a


desintegração familiar, crises, maus tratos, absentismo laboral, aumento
de acidentes rodoviários, comportamentos criminosos, alterações da
ordem, etc.

Os efeitos do álcool, assim como a ressaca sentida após o seu c onsumo,


poderão ser atenuados ser a pessoa tiver ingerido alimentos antes do
consumo (diminui o grau de absorção) e se beber água para combater a
desidratação.

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O álcool origina tolerância e grande dependência física e psicológica . Em


alguns casos, encontra-se a chamada tolerância negativa, a qual se
encontra em indivíduos que ficam completamente ébrios com o consumo
de uma pequena quantidade de etanol.


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O síndrome de abstinência provocado pela supressão do álcool costuma


ser bastante intenso, requendo, por vezes, cuidados médicos urgentes.
Geralmente, nas primeiras horas de privação pode sentir dor de cabeça
forte, náuseas, enjoo, vómitos, inquietação, nervosismo e ansiedade, aos
quais se podem seguir cãibra s musculares, tremores e grande
irritabilidade.

Nos casos mais graves, após o 2º dia, pode surgir o delíriumtremens:


desintegração dos conceitos, aparecimento de delírios, alucinações, fortes
tremores.
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ver_ficha.php?cod=alcool

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