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SOINHD sayiode soOAON nope elel\ gm) @) Clarice Lispector. Novos aportes criticos Clatice Lispector ea critica Cristina Fereia-Pinto Bailey ‘Um pequeno depoimento Money Scliar Por trés da imagem: literatura, autobiografa e fotobiografia de Clarice Lispector ‘Néiia Batella Got... Cuidado, escrita e voliipia em Clarice Lispector Lucia Helena... Feminismo transcultural em Clarice Lispector: “Disemia” ou 0 conflito entre auto-representagiio e autoconhecimento Nelson H. Vieira... Clarice Lispector e 0 misticismo da matéria Renata R. Mautner Wasserman. Lispector, cronista Debra A, Castillo Clarice, Recife e o Rio de Janeiro, fevereito, marco .. Maria Aparecida Ribeiro : 109 Lispector, cronista Debra A. Castillo SIS ANOS, ENTRE 1967 f 1973, CLARICE LISPECTOR BSCREVEU CRONICAS ‘semanais para o jomnal carioca Jornal do Brasil, um dos mais importantes das Américas, Durante esse perfodo, publicou centenas de textos nas piginas desse jornal, que variavam desde meditages filoséficas cripticas, quase aforismos haiku, até perspicazes comentérios sobre as vidas e afligbes de seus vizinhos,fihos desses edlela, empregadas domésticas eencontros casuais com amigos ou desconhecidos pelas ruas. Sete anos apés sua morte, os filhos de Clarice Lispector editaram uma colegao dessas “conversas de sébado” sob 0 titulo de A descoberta do mundo, volume que se tornou a referéncia basica para cptesente trabalho.’ Uma ver-que sua ficgéo maisintensamente estudada, no obstante a vasta bibliografia secundaria, “permanece para nés, de uma forma geral, um grande enigma’ (Fitz 7) 0s criticos aludem com freqiiéncia as suas @r6nicas, usualmente um ponto de entrada mais acessivel para pensar obras como A hora da estrea eA paix segundo G, H. Nesses estudos sobre a fiecio de Lispector, a coluna do Jornal do Brasil permite aos leitores embasarem suas questdes sobre aqueles romances, referindo casos andlogos de mulheres que seguidamente aparecem naqueles breves textos. Entretanto, as crénicas sfo raramente estudadas de modo sistemético ou recebem a mesma atencao que as obras de ficgo atraem. Parte dessa falta de atengo se deve ao modo como Lispector considerava esse vasto trabalho, tido comoalgo pouco sério, feito meramente por dinheiro em tempos denecessidade epertencente a um género e estilo de escrita que ela achava desconfortavel e "Todas as citagdes de Lispector neste artigo serio retradas desta edicio,indicadas entre parinteses,

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