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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR MG

ANNIELY PORTO MARQUES

IZABELLA CAMPOS RESENDE

LORYENE FARIA

LUCIENE SILVA ANDRANDE

TAYNÁ COSTA MARQUES

VANESSA APARECIDA COSTA

CARBOIDRATOS

FORMIGA – MG
2015
ANNIELY PORTO MARQUES

LORYENE FARIA

LUCIENE SILVA ANDRANDE

IZABELLA CAMPOS RESENDE

TAYNÁ COSTA MARQUES

VANESSA APARECIDA COSTA

CARBOIDRATOS

Trabalho apresentado como requisito a


obtenção de nota parcial à disciplina de
bioquímica, na turma do segundo período,
do curso de estética no Centro
Universitário de Formiga – MG;

Prof.ª Mirian

FORMIGA - MG
2015

SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO................................................................................................4

2 - MONOSSACARÍDOES...................................................................................4

3 - OLIGOSSACARÍDEOS...................................................................................5

4 - POLISSACARÍDEOS......................................................................................6

5 – HOMOPOLISSACARÍDEOS..........................................................................6

6 - HETEROPOLISSACARÍDEOS.......................................................................9

7 – CONCLUSÃO...............................................................................................10

REFERENCIAS..................................................................................................11
1 – INTRODUÇÃO

Carboidratos também conhecidos como hidratos de carbono, glicídios,


glucídios, glúcidos, glucides, sacarídeos ou açúcares, são as macromoléculas mais
abundantes na natureza. Sua oxidação é o principal meio de abastecimento
energético da maioria das células não fotossintéticas. Suas propriedades já eram
estudadas pelos alquimistas, no século 12. Durante muito tempo acreditou-se que
essas moléculas tinham funções apenas energética no organismo humano mais com
o avanço dos estudos desses compostos fez descobrir outros eventos biológicos
essenciais para a vida relacionados aos carboidratos, como o reconhecimento e a
sinalização celular, também atuam como elementos estruturais da parede celular,
além disso, sua estrutura química se revelou mais variável e diversificada do que a
das proteínas e dos ácidos nucleicos. Os carboidratos são um grupo de alimentos
energéticos e devem representar aproximadamente 45% a 65% das calorias totais
ingeridas diariamente.

A história dos carboidratos está associada a seu efeito adoçante, mais hoje
sabe-se que a maioria desses compostos não apresenta essa propriedade. A análise
de glicose revelou sua formula química básica – CH 2O-, que apresenta a proporção
de um átomo de carbono para uma molécula de água, daí vem o nome carboidrato
ou hidrato de carbono. A cada ano, a fotossíntese converte mais de 100 bilhões de
toneladas métricas de CO2 e H2O em celulose e outros produtos vegetais.

2 - MONOSSACARÍDOES

Os monossacarídeos consistem em uma unidade de poliidroxialdeídos ou


cetonas e podem ter sete átomos de carbono. Devido sua alta polaridade são
sólidos cristalinos em temperatura ambiente solúveis em água e insolúveis em
solventes não polares. São representados em forma de uma cadeia linear, cada
monossacarídeos com cinco ou mais átomos de carbono e apresentam estruturas
cíclicas em solução aquosa, predomina também de pelo menos um carbono

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assimétrico, fazendo com que eles ocorram de forma isométricas oticamente ativas.
Os monossacarídeos, em geral contêm vários carbonos quirais e devido a isso
possui uma grande variedade de formas estereoquímicas.

Comumente, formam hemiacetais ou hemicetais internos nos quais os grupo


aldeído ou cetona reage com um grupo hidroxila da mesma molécula, criando uma
estrutura cíclica, representada como uma fórmula em perspectiva de Hawordth. O
grupo hidroxila de um monossacarídeo pode adicionar-se um carbono anomérico de
um segundo monossacarídeo para formar um acetal.

Possui uma importante propriedade a qual e ter capacidade de serem


oxidados por íons cúpricos e férricos. E os açúcares possuem propriedade redutoras
(o grupo carbonila é oxidado a carboxila com concomitante redução, Ex: íon cúprico
a cuproso) esse fator e importante para realização de estudos para determinar os
níveis de glicose no sangue e urina.

A glicose e a frutose são os açúcares mais abundantes e essenciais,


possibilitam devido a sua fermentação, a produção de bebidas como vinhos e as
sidras, devido a um processo anaeróbico. Nesse processo os monossacarídeos são
convertidos em etanol, dióxido de carbono com liberação de energia.

A partir da glicose um série de intermediários metabólicos pode ser suprida,


como esqueletos carbônicos de aminoácidos, nucleotídeos, ácidos graxos, etc.

Figura 1 - Estrutura química da glicose e frutose

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Importância Biológica

1. Trioses(C3H6O3)
2. Gliceraldeido-composto intermediário da glicolise.
3. Diidroxiacetona-participa da glicolise e do ciclo de Calvin.
4. Pentoses(C5H10O5)
5. Ribose-matéria-prima para síntese de ácido ribonucleico (RNA)
6. Desoxirribose(C5H10O4)-matéria-prima para síntese de ácido
desoxirribonucleico (DNA)
7. Hexoses(C6H12O6)
8. Glicose-molécula mais utilizada pelas células para a obtenção de energia.
9. Frutose-função energética
10. Galactose-constitui a lactose do leite. Função energética

3 - OLIGOSSACARÍDEOS

Os oligossacarídeos são carboidratos formados por um pequeno número de


monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas. Estas ligações são, teoricamente,
formadas entre duas hidroxilas de uma molécula de água. Os mais comuns são os
dissacarídeos.

Os dissacarídeos que apresentam importância fisiológica e os mais comuns


são sacarose (açúcar da cana) e a lactose (açúcar do leite).

Sacarose é uma molécula de glicose e a outra de frutose, muito usada na


produção de álcool combustível, cuja obtenção se da por fermentação.

Lactose é uma molécula de glicose e a outra de galactose, é o açúcar


encontrado no leite.

Importância Biológica

1. Dissacarideos
2. Sacarose-glicose+ frutose. Abundante na cana-de-açúcar e beterraba.
Função energética.
3. Maltose-glicose+ glicose. Encontrada em alguns vegetais, provêm também da
digestão do amido pelos animais. Função energética.
4. Trissacarideos
5. Rafinose-glicose+ frutose+ galactose. Encontrada principalmente nas
leguminosas, não é digerida pelos seres humanos. Função energética.

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4 - POLISSACARÍDEOS

São açúcares contendo mais de 20 unidades, são denominados


polissacarídeos, os quais podem possuir milhares de monossacarídeos e são a
forma predominante dos carboidratos na natureza. A diferenciação é dada pela
unidade monomérica, comprimento e ramificação das cadeias. Quando os
polissacarídeos contém apenas um tipo de monossacarídeos, ele é denominado de
homopolissacarídeos. Se estiverem presentes dois ou mais tipos de
monossacarídeos, o resultado é um heteropolissacarídeos.

Os polissacarídeos servem para o armazenamento de combustível e como


componentes estruturais da parede celular e da matriz extracelular.

Alguns homopolissacarídeos como a celulose e a quitina, atuam como


elementos estruturais em paredes celulares de plantas e em exoesqueletos de
animais. Os heteropolissacarídeos provem suporte extracelular para organismos de
todos os reinos. Por exemplo, a camada rígida do envelope celular bacteriano é
parcialmente composta por um heteropolissacarídeo construído por duas unidades
alternadas de monossacarídeos.

Importância Biológica

1. Amido-+/- 1400 glicose. Armazenado no amiloplasto de raízes do tipo


tubarões, como a mandioca e a batata-doce, caules do tipo tubérculos, como
a batatinha, frutos e sementes. Principal reserva energética dos vegetais.
2. Glicogenio-+ /- 3000 glicose. Armazenado no fígado e nos músculos. Principal
reserva energética de animais e fungos.
3. Celulose-+ /- 1000 glicose. Função estrutural na célula vegetal, como um
componente da parede celular.
4. Quitina-constitui o exoesqueleto dos artrópodes e está presente na parede
celular dos fungos.

5 – HOMOPOLISSACARÍDEOS

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Os polissacarídeos de armazenamento mais importantes são o amido, em
células vegetais, e o glicogênio, em células animais. Ambos ocorrem
intracelularmente em grandes agrupamentos ou grânulos. As moléculas de amido e
glicogênio são extremamente hidratadas, pois possuem muitos grupos hidroxil
expostos e disponíveis para formarem ligações de hidrogênio com a água. A maioria
das células vegetais possui capacidade de sintetizar amido, e o seu armazenamento
é especialmente abundante em tubérculos – como a batata – e em sementes.

O amido contém dois tipos de polímero de glicose, amilose e amilopectina. A


diferença básica entre estes é a ramificação da cadeia (Figura 2). A amilose
consiste de cadeias longas, não ramificadas, de resíduos de D-glicose conectados
por ligações (α14) (como na maltose). A amilopectina também possui um peso
molecular elevado (até 200 milhões), mas ao contrário da amilose é altamente
ramificada. As ligações glicosídicas que unem os resíduos de glicose sucessivos nas
cadeias de amilopectina são (α14); nos pontos de ramificação (que ocorrem a
casa 24 a 30 resíduos) são ligações (α16).

Figura 2 - Representação da cadeia de amilose (A) e amilopectina (B)

O glicogênio é o principal polissacarídeo de armazenamento das células


animais. Como a amilopectina, o glicogênio é um polímero de subunidades de

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glicose ligadas por ligações (α14), com ligações (α16) nas ramificações; o
glicogênio, porém, é mais ramificado extensivamente (em média a cada 8 a 12
resíduos) e mais compacto do que o amido. O glicogênio é especialmente
abundante no fígado, onde pode constituir até 7% do peso líquido; ele também está
presente no músculo esquelético. Quando o glicogênio é utilizado como fonte de
energia, as unidades de glicose são removidas uma de cada vez a partir das
extremidades não redutoras. As enzimas de degradação que atuam somente em
extremidades não redutoras podem trabalhar simultaneamente nas muitas
ramificações, acelerando a conversão do polímero a monossacarídeos.

As dextranas são polissacarídeos de bactérias e leveduras, compostos por


resíduos de D-glicose em ligações (α16); todos possuem ramificações (α13), e
alguns também possuem ramificações (α12) ou (α14). A placa dentária, formada
por bactérias que crescem na superfície dos dentes, é rica em dextranas.

A celulose (Figura 3), uma substância fibrosa, resistente e insolúveis em


água, é encontrada na parede celular de plantas, particularmente em caules, troncos
e todas as porções amadeiradas do corpo da planta, e constitui grande parte da
massa da madeira e quase a totalidade da massa do algodão. Como a amilose, a
celulose é um é um homopolissacarídeo linear e não ramificado, constituído por
10.000 a 15.000 unidades de D-glicose. Entretanto, existe uma importante diferença:
na celulose os resíduos de D-glicose possuem a configuração β, enquanto que na
amilose a glicose está em configuração α. Os resíduos de glicose na celulose estão
ligados por ligações glicosídicas (β14), em contraste com as ligações (α14) da
amilose. Esta diferença cria estruturas e propriedades físicas muito diferentes para a
celulose e a amilose.

Figura 3 - Cadeia de celulose com ligações (β1→ 4) e destaque para as


ligações de hidrogênio responsáveis pela rigidez estrutural.

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O glicogênio e o amido ingeridos na dieta são hidrolisados por α-amilases e
glicosidases, enzimas presentes na saliva e no intestino que rompem ligações
glicosídicas (α14) entre as unidades de glicose. A maioria dos animais não
consegue utilizar a celulose como uma fonte combustível, pois ele carecem de uma
enzima que hidrolise ligações (β14). Os cupins digerem a celulose (e, portanto, a
madeira) prontamente, mas somente porque carregam no trato intestinal um micro-
organismo simbiótico, Trichonympha, que secreta celulase, uma enzima que
hidrolisa as ligações de (β14). Fungos e bactérias xilófagos (que se alimentam de
madeira) também produzem celulase.

A quitina é um homopolissacarídeo linear composto por resíduos de N-


acetilglicosamina em ligações (β14) (Figura 4). A única diferença química em
comparação com a celulose é a substituição de um grupo hidroxila em C-2 por um
grupo amina acetilado. A quitina forma fibras longas similares às fibras da celulose e,
como a celulose, não pode ser digerida por vertebrados. A quitina é o principal
componente dos exoesqueletos duros de aproximadamente 1 milhão de espécies de
artrópodes – insetos, lagostas e caranguejos, por exemplo – e é provavelmente o
segundo polissacarídeo mais abundante na natureza, depois da celulose.

Figura 4 – Um curto segmento da quitina, um homopolímero de unidade N-


acetil-D-glicosamina em ligações (β14).

6 - HETEROPOLISSACARÍDEOS

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São duas ou mais unidades monoméricas; fornece suporte extracelular nos
organismos de todas os reinos naturais. Aparecem ligadas a proteínas fibrosas, as
glicosaminas, responsável pela resistência e flexibilidade das cartilagens e tendões
–polissacarídeo extracelular. Exemplo: Ácido hialurônico.

Um carboidrato também é habitualmente ligado ás proteínas ou aos lipídios


formando um glicoconjugado, isto é, uma molécula biologicamente ativa, que atua
no endereçamento de proteínas, no reconhecimento e na adesão de células.

7 – CONCLUSÃO

Concluímos que os carboidratos são a s biomoléculas mais abundantes na


natureza, constituídas de carbono, hidrogênio e oxigênio, podendo apresentar
nitrogênio, fósforo ou enxofre em sua composição. Tem como principal função
fornecer energia. Agem como lubrificantes das articulações. são muito importante
para o nosso dia-a-dia, por que contém substâncias que auxiliam o nosso
metabolismo e nossa saúde. Essas substâncias são chamadas de Polissacarídeo,
Dissacarídeo, Monossacarídeo, Oligossacarídeo.

REFERÊNCIAS

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger.


[Lehninger principles of biochemistry]. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 1274p.

POMIN, V. H.; MOURÃO, P. A. S. Carboidratos. Ciência Hoje. Rio de Janeiro. Dez.


2006. Disponível em: <http://www.dbm.ufpb.br/~marques/Artigos/carboidratos.pdf>.
Acesso em: 26/10/2015.

Disponível em:
<http://www.insumos.com.br/aditivos_e_ingredientes/materias/546.pdf>. Acesso em:
27/10/2015.

11
Disponível em: <http://aumentandoconhecimentos.blogspot.com.br/2008/04/bioqum
ica-carboidratos.html>. Acesso em: 25/10/2015.

Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc29/03-CCD-2907.pdf>. Acesso


em: 27/10/2015.

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