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CURITIBA
2007
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CURITIBA
2007
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Dedico este trabalho à minha tão inexperiente experiência de vida. Dedico-o a todos
que de certa forma fizeram parte do que posso chamar de minha realidade. Todos
que contribuíram em uma metade de tudo que sou. Dedico à atenção com que me
ative a esta monografia à atenção que sempre tive pelo mais profundo
conhecimento.
4
AGRADECIMENTOS
RESUMO
6
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................10
2 PUBLICIDADE E PROPAGANDA .....................................................................12
2.1 Breve História das Teorias da Comunicação ..............................................12
2.2 Publicidade e Propaganda: O conceito........................................................15
2.3 A propaganda no Brasil .................................................................................17
2.4 A linguagem da Publicidade e Propaganda ................................................20
3 A COMUNICAÇÃO E A PROPAGANDA NO TERCEIRO SETOR ...................24
3.1 O Terceiro Setor no Brasil..............................................................................24
3.1.1 Classificação Jurídica das Organizações do Terceiro Setor no Brasil 27
3.1.2 Relacionamento entre os três setores .....................................................27
3.2 A comunicação no Terceiro Setor.................................................................28
3.2.1 A publicidade no Terceiro Setor.................................................................29
3.2.2.1 O processo de adoção de valores nas causas sociais .......................32
3.2.2.2 Cases de campanhas sociais .................................................................33
4 DELINEAMENTO DA PESQUISA DE CAMPO..................................................35
4.1 Critérios para Análise Semiótica ..................................................................37
4.1.1 Signos ..........................................................................................................37
4.1.2 Manipulação.................................................................................................38
4.1.3 Linguagem não-verbal ...............................................................................40
4.1.4 Figurativização ............................................................................................40
4.1.5 Intertextualidade .........................................................................................41
4.2 Critérios para Análise Psicanalítica .............................................................41
4.2.1 A estrutura tripartite da mente ..................................................................42
4.2.2 Mecanismos de Defesa ..............................................................................42
4.3 Corpus para análise do conteúdo ................................................................43
4.4 Campanha 1: Campainha...............................................................................44
4.4.1 Análise Semiótica .......................................................................................46
4.4.1.1 Manipulação .............................................................................................48
4.4.1.2 Linguagem não-verbal ............................................................................49
4.4.1.3 Figurativização .........................................................................................50
9
4.4.1.4 Intertextualidade
................................................................................................................................51
4.4.2 Análise Psicanalítica ..................................................................................51
4.5 Campanha 2: Nunca subestime um Síndrome de Down ...........................53
4.5.1 Análise Semiótica .......................................................................................56
4.5.1.1 Manipulação .............................................................................................57
4.5.1.2 Linguagem não-verbal ............................................................................58
4.5.1.3 Figurativização .........................................................................................58
4.5.1.4 Intertextualidade ......................................................................................58
4.5.2 Análise Psicanalítica ..................................................................................59
4.6 Considerações Finais ....................................................................................60
CONCLUSÃO.........................................................................................................63
REFERÊNCIAS .....................................................................................................65
APÊNDICE .............................................................................................................69
10
1 INTRODUÇÃO
2 PUBLICIDADE E PROPAGANDA
humanos, pressupõe-se aqui que esteja presente nas formas mais humildes da
existência...”. O objetivo dos teóricos funcionalistas, portanto, era avaliar o alcance
dos meios de comunicação junto ao público, analisando a influência desses meios
no comportamento das massas, no nível da cultura de massas e na utilização
política desses meios. Buscava-se compreender o efeito do conteúdo das
mensagens nas diversas formas sociais, não deixando de lado costumes e
tradições.
Percebeu-se, entretanto, que essas teorias tinham como ênfase o emissor e
descartavam os contextos no qual o indivíduo ou a própria massa estavam inseridos.
Em seguida, atendendo a necessidades não sanadas por essa importante fase no
marco teórico das comunicações, surgem os primeiros trabalhos sobre persuasão
nos meios de comunicação.
Posteriormente a essa abordagem científica vieram os estudos que tinham
como objeto de análise o destinatário, ou seja, aquele a quem se envia a
mensagem. De acordo com Marcondes (1996, p.70), “os meios não são decisivos,
aspiram mas não conseguem facilmente manipular, instituem hábitos mais
passageiros e epidérmicos, são operados por pessoas do mesmo tipo que as que
recebem a comunicação.”. Assim, subtraía-se uma parte da importância da
autonomia do emissor e os colocavam a um nível de igualdade, já que aqueles eram
tão suscetíveis à manipulação quanto esses. Por essa razão, as principais correntes
teóricas dos estudos de recepção estavam voltadas aos estudos de comunicação de
massa, comunicação popular, à análise dos programas de informação, suas
respectivas mídias e os próprios estudos das audiências, que levavam em conta as
representações de gêneros (feminino/masculino), de classe social e de grupos
étnicos.
A Escola de Frankfurt, marco nos estudos de comunicação, teve início nos
anos 30 na Alemanha, deu importância ao sujeito histórico e se propôs a estudar o
sistema de produção em série, a exploração comercial dos bens culturais e a própria
deteriorização dos padrões culturais. O rebaixamento do nível dos bens artísticos
para adequação aos padrões da massa consumidora, e a forma como que os
produtos culturais da ideologia da classe dominante revelavam a passividade dos
receptores ao aceitarem um nível superior de cultura, também foram processos
analisados por essa corrente histórica.
Marcondes (1996), ao apontar a visão dos teóricos da época, afirma que:
14
Teodósio (2001) explica que o Terceiro Setor se constitui em uma prática que
visa sanar uma necessidade da sociedade em geral, a qual não possua valor
mercadológico e da qual o governo não consiga dar conta de atender. Percebe-se,
portanto, que esse setor atua no espaço público para solucionar problemas sociais
com mais agilidade e eficiência que os outros setores da economia. Ao mesmo
tempo, o Estado, o Mercado e as entidades sem fins lucrativos e de cunho social
podem e devem também se relacionar, por meio de recursos, apoios, parcerias,
subsídios financeiros e metodologias, contribuindo e ao mesmo tempo beneficiando-
se das causas sociais defendidas. Surgem, assim, novas posturas relacionadas ao
Terceiro Setor, tais como: Responsabilidade Social, filantropia, comprometimento
social, investimento social entre outros termos.
Segundo o autor, cabe ao Terceiro Setor atuar em conjunto com o Estado
(Primeiro Setor) e/ou a iniciativa privada (Segundo Setor) para captação de
recursos, controle político, combate à corrupção, entre outras motivações. Porém, as
empresas que contribuem e colaboram na promoção dessas causas, além de
incentivos fiscais, podem atrelar à sua marca os projetos desenvolvidos em parceria
com o Terceiro Setor, como forma de agregar uma visão positiva à sua imagem.
para os próprios profissionais da área. Para que isso ocorra, é preciso haver uma
integração entre as áreas da comunicação tais como publicidade e propaganda,
assessoria de imprensa, relações públicas entre outras.
Dessa forma, Endo (s/d) afirma que a união desses esforços de comunicação
resulta em ações, estratégias e planejamentos que geram valor à marca institucional
junto ao público ou à sociedade como um todo. Assim, será facilitada a obtenção dos
objetivos organizacionais, além das instituições tornarem-se reconhecidas
socialmente pelo profissionalismo com que administram seus recursos. Porém, a
autora ainda coloca que, os profissionais de comunicação devem atuar não só em
suas especificidades ligadas a divulgação da mensagem ou imagem da instituição,
como também se envolver com o planejamento estratégico, analisando cenários,
influindo no diagnóstico e coordenando os processos organizacionais.
De acordo com Gerzson (s/d), sabe-se também que as exigências do mundo
externo à organização - mercado, políticas e culturas - são as que mais influem na
direção e andamento dos processos administrativos de uma entidade de fins sociais.
Portanto, para essas entidades de objetivos sociais garantirem uma competitividade,
acompanhar a flexibilidade e velocidade das tendências do mercado, precisam atuar
de forma rápida e eficaz. Adaptar-se ao mercado e suas exigências significa buscar
novas políticas de gestão. Nesse sentido, a informação e a comunicação aparecem
como fatores produtivos nos processos de agilidade e eficácia organizacional. A
autora ainda explica que:
Este estudo científico tem como base teórica a semiótica greimasiana. A linha
semiótica escolhida para análise é considerada a teoria da significação, pois enfoca
a construção de sentido nos diversos textos. Também será levada em conta a
semiótica de Peirce, que se preocupa com a investigação da natureza dos signos.
Buscaram-se assim, como referência à análise de conteúdo, os seguintes
autores: Barros (1997); Santaella (2004); Farina (2006); Sant’ Anna (2001)
Gheerbrant (2006); Fiorin (1999); Joly (2002) e Peirce (2000).
Dessa forma, pretende-se por meio dos signos, compreender de que forma
estes se relacionam em um processo de significação de Campanhas Sociais. Nos
37
4.1.1 Signos
4.1.2 Manipulação
4.1.4 Figurativização
Conforme Barros (1997) é a partir das figuras que se tem os temas de uma
narrativa. Assim, as figuras do conteúdo atribuem traços de revestimento sensorial à
enunciação a fim de proporcionar um efeito de realidade.
40
4.1.5 Intertextualidade
desse processo, possui uma função contrária àquela apresentada pelo ID,
censurando esse último por meio da defesa.
Tem-se então, variados mecanismos que atuam como defesa na mente
humana, porém, em função de limitações técnicas como o espaço restrito à
explicação dos conceitos de psicanálise, serão apenas levantados alguns
mecanismos de defesa, considerados os mais importantes.
• Repressão: consiste em afastar ou recalcar da consciência um afeto, uma idéia
ou apelo do instinto, é o esquecimento inconscientemente intencional. Exemplo:
Um acontecimento que por algum motivo envergonha uma pessoa pode ser
completamente esquecido e se tornar não evocável.
• Projeção: atribuição do desejo ou vontade própria a uma outra pessoa com a
finalidade de justificar a própria ação. Exemplo: O estudante ao ‘colar’ em uma
prova justifica sua ação dizendo que os outros ‘colam’ ainda mais.
• Sublimação: é a renuncia às gratificações puramente instituais por outras em
conformidade com os valores sociais. Exemplo: A religião, com seus valores
morais, substitui ou sublima a manifestação sexual instintiva do ser humano.
Dessa forma, será levada em conta na análise a relação entre esses três
agentes e os respectivos mecanismos de defesas na construção de significado na
mente humana. Fica também, como última observação, a advertência de que no
decorrer da interpretação do anúncio, conforme for se sentindo necessidade,
poderão ser acrescentados novos critérios e conceitos que não foram previamente
apontados aqui.
Descrição:
Data: 31/05/02
Anúncio: Ministério da Saúde- “Campainha”
Duração: 30’
Fonte: http://www.youtube.com
Palavras - chaves: Campainha, Ministério da Saúde
Quadro 1: Decoupagem Campanha 1
Planos Ordem Visual Ordem Sonora
Plano próximo Um senhor de presença marcante, Som de uma campainha.
traços fortes, lendo um livro, quando
surpreendentemente algo lhe chama a
atenção, fazendo-lhe levantar o rosto
com certo espanto.
44
01
Plano próximo Senhora aproxima-se do senhor dando a Sons de passos.
notícia.
02 Senhora: “É ele!”.
Plano Médio Garota adolescente sentada em uma
cadeira olhando para o lado vira-se e
03 passa olhar o senhor.
Plano Médio Senhor olhando para o plano de fundo Sons de passos.
levanta-se e sai de cena.
04
Plano Médio Senhor abre a porta revelando a Som de porta abrindo.
presença de um homem jovem.
Jovem homem: “Oi eu preciso
05 falar...”.
Plano conjunto Homem jovem conversa com o senhor Senhor: “Ele não quer falar
(contra plano) na porta de uma suposta casa. com você”
06
Plano próximo Senhor na porta de sua casa (contra Jovem homem: “... mas eu
(contra plano) plano) conversando com homem jovem. preciso...”.
07
Plano próximo Homem Jovem (contra plano) Jovem homem: “... falar com
(contra plano) conversando com o senhor. ele!”.
Trilha de fundo
senhor questionado pelo filho aflito, levanta e abaixa a cabeça como um sinal de
confirmação, permitindo que o espectador compreenda que o pai é cúmplice do
relacionamento do filho. Pode-se, então, inferir que o sinal de afirmação constitui-se
não só em uma forma não-verbal de responder a uma pergunta como também a de
estabelecer uma convenção social na qual o pai respeita e aceita a orientação
sexual do seu filho.
As figuras femininas apresentadas no anúncio aparecem em limitados
espaços de tempo em comparação com o gênero masculino. Porém, em sua
representatividade são passíveis de associações em vista da linguagem
cinematográfica que se apresenta, o que produz efeito de intimidade, tais como:
proximidade afetiva, cumplicidade, apoio e respeito.
O sujeito-senhora pode ser identificado hipoteticamente como esposa do
senhor em função da comparação de aparências físicas e pelo próprio contexto
familiar.
A senhora que no segundo plano dá a notícia (“É ele!”) ao senhor mostra-se
apreensiva e fornece espaço para apresentação de uma nova personagem. A
adolescente que aparece no plano 3 pela sua suposta idade e características físicas
é identificada como uma figura fraterna. A atuação desta actante nesse plano
fornece ao enunciatário a idéia de que estaria ela assim, como sua suposta mãe,
ansiosa com a visita, mas por discernimento sabia que quem deveria tomar alguma
atitude naquele momento era seu suposto pai, que simbolicamente representa o
poder de decisão da família. A garota aparece novamente no plano 12 levantando
seu olhar ao pai com temeridade, representa o respeito à figura paterna em vista da
câmera alta que simbolicamente representa submissão.
No plano 13, nota-se a presença da senhora e o rapaz em um cômodo da
casa. A figura feminina apresenta-se de braços e pernas cruzadas pressupõe, de
acordo com a linguagem corporal apresentada, uma postura desfavorável frente à
situação ou problemática do vídeo. Esta pressuposição se baseia pela relação dos
fatos anteriores, pois até então não se tinha conhecimento da realidade dos fatos.
Ao final do anúncio televisivo, a senhora comprova as hipóteses de que
representava a figura materna e esposa do senhor e, por conseguinte, a explicitação
da situação relacionada com a assertiva da mulher: “Filho, você vai encontrar um
rapaz que te mereça”. A partir desta assertiva explicita-se a orientação sexual do
rapaz.
47
Dessa forma, Barros (1997, p.33) coloca que “o destinador julga o sujeito
pela verificação de suas ações e os valores com que se relaciona.”. Mostrou-se que
valores relacionados à repressão, censura, respeito e cumplicidade são
compartilhados tanto pelo destinador manipulador quanto pelo destinatário
manipulado.
4.4.1.1 Manipulação
manipulação Tentação sugere “Se você aceitar alguém de sua família que seja
homossexual e dar-lhe apoio, você pode ajudar a prevenir a AIDS”.
Segundo Barros (1997, p. 42) no que se refere à modalização do ser que “...
atribui existência modal ou sujeito de estado.”, percebeu-se que, a relação do
sujeito-senhor com seu objeto (traços marcantes) caracteriza-se por uma mudança
por determinação modal de valores, já que inicialmente ele é percebido como
antagonista passando ao final ser considerado uma figura protetora. Constitui-se o
pai em um parecer mas não ser, ou seja, uma mentira, que remete a idéia da
negação do preconceito na família.
Portanto, tenta-se o enunciatário a fim de fazê-lo adotar atitudes sexuais
preventivas (uso da camisinha) e reduzir o preconceito entre os familiares em
relação às diferenças sexuais. Para isso, utilizou-se um argumento de competência
lingüística dando credibilidade a narração, ou seja, sabendo que um dos objetivos da
campanha era reduzir o preconceito entre os familiares, ninguém melhor que eles
mesmos para falar do assunto.
Dessa forma, o encontro do pai com o jovem na porta tem como apoio
cromático a cor verde que designa a regeneração, liberdade de expressão,
segurança, o que pode se pressupor a regeneração de uma relação familiar, pois
recusar a entrada do jovem para conversar com o filho, é uma regeneração de laços
protetores do pai (segurança) com relação ao filho como se pode constatar ao final.
Vale destacar, que a linguagem cromática está, juntamente, com o enfoque de
câmera, bem como a trilha, o diálogo, a expressão facial, a expressão corporal e a
49
4.4.1.3 Figurativização
• Eufemismo
4.4.1.4 Intertextualidade
O texto foi construído tendo em vista outros discursos, porém este apresenta
a intertextualidade por alusão ao discurso de intimidação que normalmente é
delineado em campanhas de prevenção à aids, pois os discursos anteriores à AIDS
são investidos de valores negativos como doença, preconceito, exclusão social.
Assim, constata-se o discurso polêmico em que a AIDS é mostrada como possível
elo entre os integrantes de uma família se estiverem apoiando e compreendendo a
diferença, podendo-se evitar a doença, uma vez que não há necessidade de ocultar
ou levar uma vida dupla, ou seja, ser homossexual não é caso de exclusão.
...o instinto tem uma relação histórica e imutável ao mesmo tempo em que
pode ser latente, uma vez que o desejo do indivíduo é o de romper com as
amarras da sociedade que o reprimem: quanto menor o espaço, maior as
tentativas do indivíduo de romper com as imposições da sociedade; quando
este não sucumbe à instabilidade emocional provocada pela repressão dos
seus instintos. (SILVA, 2007)
Descrição:
Data: sem data
Anúncio: Sociedade Síndrome de Down- “Nunca subestime um síndrome de Dwon”
Duração: 30’
Fonte: http://www.youtube.com
Palavra - chave: Síndrome de Down
53
02
Fade out Mudança de cena
03
Fade in Mudança de cena
04
Plano conjunto Garçonete portadora de síndrome de
down conversa com actante que está
sentada frente a um balcão. Na sua frente
passa e sai de plano garçonete2
05 (uniformizada).
15
Plano Dois homens de costas atrás de um
Americano balcão. E outro homem sentado à frente
e contra plano do mesmo.
16
Plano médio Um senhor e um jovem viram-se Som de pratos e talheres
rapidamente passando a olhar para caindo e quebrando no chão.
mesma direção no ambiente. A expressão
facial denota curiosidade.
17
Plano Clientes (crianças, jovens, idosos e Ausência de som
conjunto adultos), sentados inclinam suas cabeças
para a mesma direção no ambiente.
18
Plano próximo Duas meninas e uma mulher ao fundo Ausência de som
(aparece apenas seu pescoço e metade
do seu rosto), observam com expressão
de surpresa e curiosidade.
19
Plano Médio Jovem mulher sentada frente a um balcão Som ambiente mais baixo
com um cardápio a mão, observa com
expressão de desaprovação.
20
Zoom in Pessoas em segundo plano, sentadas em Som de cacos de vidro sendo
uma mesa, observam garçonete 2, recolhidos.
abaixada, como juntando algo no chão.
(O foco começa no segundo plano Som ambiente mais baixo
mostrando pessoas sentadas em mesas e
passa para garçonete abaixada que está
em primeiro plano).
21
Plano médio Senhor negro lendo um jornal, afasta-o e Som de cacos de vidro sendo
observa a garçonete ao chão. recolhidos.
23
Plano médio Braços e costas de uma pessoa (contra “... cometer um erro.”
(contra plano) plano) que mostra algo para garçonete . (narrador in off)
Fade out Fundo preto com uma logomarca em “... imagina.” (narrador in off)
branco e os dizeres abaixo, em branco e
sublinhado: Som ambiente
“Sociedade Síndrome de Down”
“www.ssd.org.br”
26
Fonte: elaboração própria
4.5.1.1 Manipulação
56
4.5.1.3 Figurativização
4.5.1.4 Intertextualidade
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Referências Impressas
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática,
1997. 96 p.
BARROS, Diana Luz Pessoa de; FIORIN, José Luiz. Dialogismo, Polifonia,
intertextualidade: em torno de Bakhtin. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1999. 81 p.
JOLY, Martine. A imagem e sua interpretação. Lisboa: Edições 70, 2002. 271 p.
KOTLER, Philip. Marketing. ed. compacta São Paulo: Atlas, 1931. 595 p.
MALANGA, Eugenio. Publicidade uma introdução. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1979.
154p.
TEODÓSIO, Armindo dos Santos de Sousa. Pensar pelo avesso o Terceiro Setor:
mitos, dilemas e perspectivas da ação social organizada no Brasil. In: STENGEL, M.
et al (orgs.) Políticas públicas de apoio sociofamiliar-curso de capacitação de
conselheiros municipais e tutelares. Belo Horizonte: PUC Minas, 2001, pp.85-124.
Referências Eletrônicas
APÊNDICE
Glossário