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SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
INDICE
-Titulo I – Objetivo 04
-Titulo II – Definições e Terminologias 05
-Titulo III – Das Concessionárias 12
-Capítulo I – Sanej Saneamento de Jahu Ltda. 12
-Capítulo II – Águas de Mandaguahy S/A 13
-Capítulo III – Águas de Jahu S/A 15
-Seção I – Disposições preliminares 15
-Seção II – Dos loteamentos 16
-Subseção I – Diretrizes técnicas para implantação de sistema de água
dentro da área do plano de saneamento 17
-Subseção II – Diretrizes técnicas para implantação de sistema de água
fora da área do plano de saneamento 17
-Subseção III – Diretrizes técnicas para implantação de sistema de
esgoto dentro da área do plano de saneamento 18
-Subseção IV – Diretrizes técnicas para implantação de sistema de
esgoto fora da área do plano de saneamento 19
-Subseção V – Diretrizes administrativas para implantação de sistema de
água e esgoto 20
-Subseção VI - Diretrizes contratuais para implantação de sistema de
água e esgoto dentro da área do plano de saneamento 21
-Subseção VII - Diretrizes contratuais para implantação de sistema de
esgoto fora da área do plano de saneamento 22
-Subseção VIII - Diretrizes finais para implantação de sistema de
esgoto fora da área do plano de saneamento 23
-Subseção IX – Dos grupamentos de edificações 24
-Seção III – Dos prédios 25
-Subseção I – Do ramal predial 25
-Subseção II – Da instalação Predial 25
-Subseção III – Do reservatório 26
-Subseção IV – Do projeto 26
-Seção IV – Dos hidrômetros e limitadores de consumo 27
-Seção V – Das ligações de água 29
-Subseção I – Das ligações provisórias e temporárias 29
-Subseção II – Das ligações definitivas 30
-Subseção III – Da interrupção do fornecimento 31
-Seção VI – Do esgotamento sanitário 32
-Subseção I – Dos loteamentos e grupamentos de edificações 32
-Subseção II – Das instalações prediais 33
-Subseção III – Das instalações provisórias 34
-Subseção IV – Dos despejos industriais 34
-Subseção V – Da execução 36
-Subseção VI – Dos coletores e ligações 36
-Subseção VII – Do esgotamento de prédios em zona
desprovida de rede publica de esgoto sanitário 37
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ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
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SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
TÍTULO I -OBJETIVO
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SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
Artigo 2° - Para efeito de aplicação e entendimento deste Regulamento são adotadas as seguintes
definições e terminologias:
VII – Agência Reguladora: Saemja – Agência Reguladora do Serviço de Água, Esgoto e Sanea-
mento do Município de Jahu, criada pela Lei n. 453/2013 de responsável pelas atividades de
regulação dos serviços públicos de abastecimento de água, esgoto e saneamento;
VIII - Água Bruta - É aquela sem o devido tratamento e imprópria para o consumo humano;
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XI - Aparelho Sanitário - Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para
fins higiênicos ou a receber dejetos e águas servidas;
XII – Aviso de débito: Comunicado informando que a unidade usuária possui débito relativos as
contas de água e esgoto;
XIII - Caixa Coletora - Caixa onde se reúnem os refugos líquidos que exigem elevação mecânica
para serem esgotados;
XIV – Caixa de inspeção: Dispositivo ligado ao ramal predial de esgoto, situado sempre que
possível na calçada, que possibilite a inspeção e a desobstrução do ramal predial, considerado o
ponto de coleta de esgoto do imóvel;
XVI - Caixa ou Coluna Piezométrica - Dispositivo destinado a assegurar uma pressão mínima
de serviço, no distribuidor;
XVII - Caixa Retentora - Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substâncias
indesejáveis às redes de escoamento;
XVIII - Caixa Sifonada - Caixa dotada de fecho hídrico, destinado a receber efluentes de
aparelhos sanitários, excluídos os vasos sanitários;
XXIII - Categoria Entidades sem fins Lucrativos – asilos, abrigos, orfanatos, creches,
seminários, conventos, hospitais, ambulatórios, casas de saúde, albergues e assemelhados, sem
fins lucrativos, que não remunerem seus dirigentes e que atendam os demais requisitos previstos
no Decreto 6.636/2003, que trata da estrutura tarifária.
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XXIX – Ciclo de faturamento: Período entre 2 (duas) leituras consecutivas do medidor de uma
determinada unidade usuária, não podendo superior a 31 dias o inferir a 29 dias;
XXXV - Consumo Estimado - Volume de água atribuído a uma economia, quando não foi
possível efetuar a leitura;
XXXIX – Consumo faturado: Volume de água medido ou estimado, utilizado como base mensal
para o faturamento para o imóvel;
XL – Contrato de adesão: Documento contratual, aprovado pela agência reguladora, a ser entre-
gue a todos os usuários dos serviços de água e esgoto, que estabelece deveres e obrigações para a
Concessionária e usuário;
Rua Paissandu, 455 – Jahu – SP – CEP 17201-330 – Fone 0l4 – 3622-3033
www.saemja.jau.sp.gov.br – CNPJ 50760370/0001-03
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XLII – Corte do fornecimento: Intervenção na UMC realizada pela concessionária dos serviços
ou por empresa por ele credenciada, que interrompe o fornecimento de água por meio de disposi-
tivo bloqueador ou por meio supressor, sem a retirada do hidrômetro;
XLV - Despejo Industrial - Refugo líquido decorrente do uso de água para fins industriais;
XLVII– Economia: imóvel ou subdivisão de imóvel, com uso independente, perfeitamente iden-
tificável para efeito de cadastramento e cobrança, caracterizada como unidade autônoma de con-
sumo, de qualquer categoria, atendida por ramal próprio ou compartilhado com outras economias;
XLVIII – Efluente não doméstico: Resíduo líquido decorrente do uso da água com característi-
cas não domésticas;
LI - Esgoto Sanitário – refugo líquido proveniente do uso de água para fins higiênicos;
LIII – Fatura: Documento comercial que especifica claramente os serviços fornecidos, o volume
faturado, a tarifa e período de faturamento, que apresenta valor monetário total que deve ser pago
a Concessionária de água e esgoto;
LIV - Fecho Hídrico – Camada líquida que em um desconector veda a passagem de gases;
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LVIII – Hidrante: Elemento da rede pública de abastecimento de água, cuja finalidade principal
é a de fornecer água para o controle de incêndios;
LIX – Hidrômetro ou medidor: Aparelho que registra continuamente o volume de água forneci-
do a uma unidade usuária. O hidrômetro é parte integrante da ligação predial de água, portanto de
propriedade da Concessionária, cabendo a ele a responsabilidade pela sua instalação, manutenção,
calibração e substituição, de acordo com as recomendações definidas em normas técnicas e me-
trológicas oficiais existentes, sem ônus para o usuário dos serviços de água. Ao usuário compete a
responsabilidade pela guarda e preservação do medidor;
LXI - Instalação Primária de Esgoto - Conjunto de canalização e dispositivos onde têm acesso
gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento;
LXIII – Imóvel: Toda a propriedade, terreno ou edificação ocupada ou utilizada para fins públi-
cos ou privados;
XLVII – Inspeção: Fiscalização de unidade usuária, posteriormente a ligação, com vistas a veri-
ficar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da Concessionária, o funcionamento do
sistema de medição e a conformidade dos dados cadastrais;
LXVIII – Lacre: Dispositivo de segurança que objetiva evitar atos que possam prejudicar a me-
dição, preservando a integridade e a inviolabilidade de medidores e do ramal predial de água;
LXXI – Ligação de água: Conjunto constituído pelo ramal predial de água e pela UMC;
LXXII – Ligação de esgoto: Conjunto constituído pelo ramal predial de esgoto e pela caixa de
inspeção;
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LXXIV - Peça de Utilização - Dispositivo ligado a um sub-ramal, para permitir o uso de água;
LXXV - Poço de Visita - Dispositivo destinado a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das
canalizações de esgoto;
LXXVII – Ponto de entrega: É o ponto de conexão do ramal predial de água e/ou esgoto com as
instalações prediais do usuário, caracterizando-se como limite de responsabilidade da Concessio-
nária;
LXXVIII – Ponto de interligação: Ponto da rede de distribuição/rede coletora indicado pela con-
cessionária de serviço para interligação da rede de distribuição/rede coletora de novos empreen-
dimentos;
LXXIX – Ramal condominial: Conjunto de tubulações e conexões situadas entre o ramal predial
e a rede pública que eventualmente é necessário para viabilizar tecnicamente o atendimento a
diversas unidades usuárias;
LXXXIII – Ramal predial de água: Conjunto de tubulações e conexões situadas entre a rede
pública de abastecimento de água ou esgotamento sanitário e o ponto de entrega;
LXXXIV – Ramal predial de esgoto: Conjunto de tubulações e conexões situadas entre a rede
pública de esgotamento sanitário e o ponto de entrega;
LXXXV – Receita – Todos os valores recebidos a titulo de prestação de serviços, tarifas de água
e esgoto, multas, taxas de serviços, contribuições para execução de obras e demais recebimentos
que caracterizem retribuição pela atividade desenvolvida, inclusive as receitas extraordinárias
previstas no Artigo 168;
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ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
XC – Religação: Procedimento efetuado pela concessionária dos serviços, ou por empresa por ele
credenciada, com o objetivo de restabelecer o fornecimento dos serviços interrompidos anterior-
mente em decorrência da supressão da ligação;
XCII – Restabelecimento dos serviços: Procedimento efetuado pela Concessionária, ou por em-
presa por ele credenciada, com o objetivo de restabelecer o fornecimento de água interrompido
anteriormente em decorrência do corte de fornecimento;
XCIII – Serviço básico: Valor cobrado por ligação, resultante da composição dos custos opera-
cionais, relativos à disponibilidade e a prestação dos serviços de abastecimento de água e/ou es-
goto sanitário;
XCVI - Sistema Separador Absoluto - Sistema de esgotamento constituído por duas redes
distintas, sendo uma destinada aos esgotos sanitários e outra recebendo águas pluviais, certas
águas de superfície e, eventualmente, águas do subsolo;
XCIX – Tarifa base: Valor cobrado por metro cúbico de água consumido ou de esgoto coletado,
identificado pela faixa de consumo e pela categoria de uso do imóvel;
CII – Unidade usuária: Economia ou conjunto de economias atendido através de uma única liga-
ção de água e/ou esgoto;
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CIII – Usuário: Pessoa física ou jurídica proprietária ou que tenha a posse legal do imóvel objeto
da prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário que tenha formalizado
o contrato de adesão
I – Prestar o serviço público de afastamento e tratamento de esgoto de forma adequada aos usuá-
rios alcançados pelas redes de coleta de esgoto, dentro dos parâmetros e condições estabelecidas
no contrato de concessão;
II – Assegurar a qualidade do esgoto tratado que será devolvido a natureza reduzindo o DBO car-
bonácea (com inibição de nitrificação) inferior a 40 mg/l e redução de coliformes fecais superior a
92% (noventa e dois por cento);
III – Enviar a agência reguladora mensalmente no mínimo 07 (sete) resultados de exames que
comprovem as reduções do inciso I;
IV – Zelar pela proteção dos recursos naturais utilizados e dos ecossistemas abrangidos que de
qualquer forma estão envolvidos nos serviços concedidos, respondendo pelos eventuais danos
causados;
V – Atender todas as normas de proteção ambiental emanadas dos governos federal, estadual e
municipal;
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X – Tomar todas as medidas cabíveis, inclusive judiciais, para garantia da prestação do serviço
público e defesa dos bens públicos a ele afetados;
XI – Acatar as determinações, instruções, portarias e demais atos emanados pela Agência Regu-
ladora, nos limites de suas atribuições;
XII – Permitir a Agência Reguladora no encargo de fiscalização, livre acesso em qualquer época,
as obras, equipamentos e as instalações integrantes dos serviços concedidos;
XIII – Receber mensalmente as faturas emitidas referente aos serviços prestados à Águas de Jahu
S/A., na forma convencionada nas cláusulas 3ª do contrato de concessão.
XVII – Pleitear junto à Agencia Reguladora dentro das condições estabelecidas no contrato de
concessão, os reajustes ordinários e ou os necessários à manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato;
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I – Prestar o serviço público de captação e tratamento de água de forma adequada, dentro dos pa-
râmetros e condições estabelecidas no contrato de concessão;
III – Assegurar o fornecimento de água nas quantidades mínimas especificadas no edital e contra-
to de concessão;
IV – Zelar pela proteção dos recursos naturais utilizados e dos ecossistemas abrangidos que de
qualquer forma estão envolvidos nos serviços concedidos, respondendo pelos eventuais danos
causados;
V – Atender todas as normas de proteção ambiental emanadas dos governos federal, estadual e
municipal;
X – Tomar todas as medidas cabíveis, inclusive judiciais, para garantia da prestação do serviço
público e defesa dos bens públicos a ele afetados;
XI – Acatar as determinações, instruções, portarias e demais atos emanados pela Agência Regu-
ladora, nos limites de suas atribuições;
XII – Permitir a Agência Reguladora no encargo de fiscalização, livre acesso em qualquer época,
as obras, equipamentos e as instalações integrantes dos serviços concedidos;
XIII – Receber mensalmente as faturas emitidas referente aos serviços prestados à Águas de Jahu
S/A., na forma convencionada nas cláusulas 3ª e 4ª do contrato de concessão;
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ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
XVII – Pleitear junto a Agência Reguladora dentro das condições estabelecidas no contrato de
concessão, os reajustes ordinários e ou os necessários à manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato;
SEÇÃO I
Artigo 6°. Nenhum serviço ou obra de instalação de água ou de esgoto sanitário poderá ser
iniciado sem que tenha sido autorizado pela Concessionária.
Artigo 7°. As ligações de qualquer canalização à rede pública de água ou esgoto sanitário serão
executadas exclusivamente pela Concessionária e custeadas pelo interessado nos termos da tabela
constante no ANEXO I.
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ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
Artigo 10°. Os prédios com ligação de água da Concessionária e/ou situados em logradouros
dotados de sistema público de esgotamento sanitário estarão sujeitos ao pagamento da respectiva
tarifa.
Artigo 11°. A rede de esgoto sanitário, integrante do sistema separador absoluto, não poderá
receber, direta ou indiretamente, águas pluviais ou contribuições que possam vir a prejudicar o
seu funcionamento.
Artigo 12°. Os agentes habilitados do Corpo de Bombeiros poderão, em caso de incêndio, operar
os registros e hidrantes da rede distribuidora.
SEÇÃO II
DOS LOTEAMENTOS
Artigo 13°. Os processos que cuidam da aprovação de projetos de implantação dos sistemas
adiante descritos devem obedecer às prescrições das diretrizes e normas previstas neste Título e
neste Regulamento:
I - Sistema de Água:
a) Captação;
b) Adução;
c) Tratamento;
d) Reservação; e
e) Distribuição.
II - Sistema de Esgoto:
a) Redes Coletoras;
b) Tratamento; e
c) Disposição Final.
Artigo 14°. Entende-se como sistema dentro do plano de abastecimento de água ou coleta de
esgotos:
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ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
Artigo 15°. Quando for requerida certidão pelos loteadores ou incorporadores de núcleos
residenciais e comerciais, visando obter informações sobre a incidência do plano de que trata o
artigo anterior, caso seja negativa, a mesma poderá indicar as alternativas viáveis.
SUBSEÇÃO I
Artigo 16°. Os projetos do sistema de abastecimento de água devem atender as normas técnicas
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e compreender:
a) planta do sistema de distribuição, em escala compatível, com localização exata das redes, em
ambas as calçadas, indicação das conexões na extensão dos diversos trechos, diâmetro dos tubos,
registros de descargas, hidrantes de coluna, indicação das Zonas Alta e Baixa, além de outros
detalhes necessários em escala conveniente;
b) planta do sistema de distribuição com cotas piezométricas e do terreno em cada nó, vazão de
ponta, vazão de trechos, extensão de cada trecho, em escala compatível;
d) planilhas de cálculo hidráulico dos trechos das redes de água projetada, com dimensionamento
dos condutos atendendo critérios exigidos pelas normas da ABNT.
Artigo 17°. Quando os projetos compreenderem áreas onde se edificarão as obras do suporte à
infraestrutura (captação, estação de tratamento e reservação), as mesmas deverão ficar destinadas
ao uso institucional referido, e as edificações/construções atender aos padrões determinados pela
Concessionária.
SUBSEÇÃO II
Artigo 18°. Os projetos do sistema de abastecimento de água devem atender as normas técnicas
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e compreender:
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ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
II - em se tratando de captação através de poço, além das prescrições do Artigo 151°, XV, devem
ser apresentados os projetos completos, a localização do ponto de perfuração que fica sujeito à
apreciação prévia e autorização do DAEE. Após a perfuração é necessária a apresentação do
perfil hidro geológico completo, bem como os respectivos resultados da análise da água (físico
químico e bacteriológico), desenvolvimento e teste de vazão de no mínimo 24 (vinte e quatro)
horas;
III - apresentação dos projetos completos do sistema de adução, com os respectivos pontos de
descarga, ventosa, "boosters", válvulas de retenção, traçado, dimensionamento e localização dos
equipamentos e acessórios das tubulações e etc.;
V - apresentação dos projetos completos das edificações e das respectivas montagens hidráulicas
e elétricas do sistema de tratamento, conforme as normas da ABNT e padrões determinados pela
Concessionária;
VII - as mesmas exigências das letras “a”, “b”, “c” e “d” do artigo 13.
SUBSEÇÃO III
Artigo 19°. Os projetos do sistema coletor de esgoto sanitário devem atender as normas técnicas
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e compreender:
I - planta global da área a ser saneada com curvas de nível de metro em metro, traçado das redes
coletoras de esgoto sanitário no eixo da via pública, com indicação de declividade, cotas
topográficas (terreno, fundo e coletor), profundidade dos poços de visita ou inspeção, extensão
dos trechos, em escala compatível;
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III - planilhas de cálculos hidráulicos dos trechos dos coletores de esgoto projetado com
dimensionamento dos condutos, atendendo critérios técnicos exigidos pelas normas da ABNT;
Artigo 20°. Em se tratando de projetos nos quais estejam previstos despejos de resíduos
industriais, estes somente serão coletados, desde que devidamente tratados, observadas as
exigências dos órgãos competentes.
Artigo 21°. Quando os projetos compreenderem áreas onde se edificarão obras de suporte à
infraestrutura (estação de tratamento de esgoto e estação elevatória de esgoto), as mesmas devem
ficar reservadas ao uso institucional referido e as edificações/construções atender aos padrões
determinados pela Concessionária.
SUBSEÇÃO IV
Artigo 22°. Os projetos do sistema coletor de esgoto sanitário devem atender as normas técnicas
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e compreender:
III - apresentação dos projetos completos com as respectivas montagens hidráulicas e elétricas da
estação elevatória de esgotos, quando necessária atendendo critérios técnicos exigidos pelas
normas da ABNT e padrões determinados pela Concessionária.
Artigo 23°. Quando o empreendimento compreender lotes ou unidades autônomas com área igual
ou superior a 1.000 m² (mil metros quadrados), e desde que as condições do terreno possibilitem
o emprego total das normas da ABNT, que dispõem sobre infiltrações de esgotos sanitários,
admitir-se-á a construção de fossas sépticas e poços absorventes individuais por lote, como forma
de tratamento.
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Artigo 24°. Quando o empreendimento compreender lotes com área igual ou superior a 500 m²
(quinhentos metros quadrados), porém inferior a 1.000 m² (mil metros quadrados), e desde que as
condições do terreno comprovadamente não possibilitem a construção de Estação de Tratamento
de Esgoto, poderá ser admitido o tratamento individual na forma do artigo 21, com exceção das
redes de esgotos, que obrigatoriamente terão de ser executadas.
SUBSEÇÃO V
Artigo 25°. São condições de habilitação para formalização de processos administrativos, além
das exigidas nas Subseções I, II, III e IV:
I - certidão fornecida pelo Município de Jahu, da qual conste que o projeto urbanístico atende às
exigências do Código de Edificações;
III - 2 (duas) vias do projeto urbanístico, com as respectivas quadras e áreas de terreno e lotes,
devidamente assinadas pelo proprietário e pelo autor dos projetos;
VI - contrato da empresa com a última alteração contratual, além da qualificação completa do seu
representante legal, se pessoa jurídica.
§ 1°. Os projetos dos sistemas de água e de esgoto devem obedecer às normas técnicas da ABNT,
e somente podem ser executados sob a responsabilidade de profissional habilitado e devidamente
registrado no CREA - CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA e/ou no
CAU – CONSELHO DE ARQUITETRA E URBANISMO.
§ 2°. Os projetos dos sistemas de água e de esgoto de que tratam os Artigos 13, 16, 18, 19 e 22,
deste Regulamento, devem ser apresentados em 06 (seis) vias, além de 01 (um) CD Room
(Arquivo Digital) gravado, contendo todos os projetos e desenhos em formato compatível com o
software Autocad, além de todos os textos e planilhas de cálculo e dimensionamentos.
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SUBSEÇÃO VI
Artigo 26°. Todo empreendimento imobiliário novo localizado na área urbana do Município
deverá solicitar junto a Concessionária Águas de Jahu S.A., diretrizes técnicas para implantação
do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário:
III - Quando necessários deverão ser exigidos para o abastecimento de água do empreendimento:
reservatórios, estações elevatórias de água tratada, adutoras, etc., bem como estações elevatórias
de esgoto, coletores tronco, etc., para sistemas de esgotamento sanitário;
III - quando do início das obras de água e de esgoto pelo proprietário ou incorporador, a
Concessionária deverá ser comunicada por escrito pelo mesmo, inclusive nominando a empresa
contratada para a execução dos serviços;
IV - o proprietário ou incorporador deverá hipotecar por escritura pública a seu encargo, em favor
da Concessionária, a título de garantia à execução das obras de água e de esgoto, o valor
respectivo previamente orçado e calculado pela Concessionária, podendo a hipoteca recair sobre
bens, ações, valores e carta de fiança bancária;
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VI - o prazo para a execução das obras será determinado pela Concessionária, obedecendo ao
limite máximo, a partir da aprovação do cronograma de obras, previsto na Lei Federal n°
6.766/79;
VIII - após a conclusão dos sistemas de água e de esgoto implantados pelo proprietário ou
incorporador, os mesmos permanecerão sob a sua responsabilidade pelo período de 60 (sessenta)
dias, após serem postos em funcionamento, a título de teste, ressalvados o disposto no artigo
1.245, do Código Civil;
SUBSEÇÃO VII
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III - após a entrega formal dos sistemas de água e esgoto implantados, pelo proprietário ou
incorporador, os mesmos permanecerão sob a sua responsabilidade pelo período a ser fixado pela
Concessionária, a título de garantia de funcionamento.
SUBSEÇÃO VIII
Artigo 30°. Os projetos que envolverem captação de água profunda ou por superfície, deverão
obter aprovação prévia do DAEE - DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA,
cabendo ao proprietário ou incorporador arcar com as despesas necessárias para sua obtenção.
Artigo 32°. Nos projetos de empreendimentos cujos lotes tenham caída para os fundos, o
proprietário ou incorporador poderá implantar viela sanitária, para rede de afastamento de
esgotos, que deverá observar a largura de 4,00 m (quatro metros) em toda sua extensão, nos
fundos dos lotes onde houver essa necessidade.
Artigo 33°. Nos projetos de empreendimentos considerados como fora do plano de abastecimento
e saneamento, caso haja interesse do proprietário ou incorporador após a conclusão dos sistemas
de água e de esgoto, de mantê-los, não os transferindo à Concessionária, o proprietário ou
incorporador deverá requerer por escrito à Concessionária, que analisará da viabilidade ou não do
deferimento.
Artigo 36°. Os empreendimentos tidos como populares, na forma da Lei Municipal, deverão
atender às disposições contidas na mesma.
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Artigo 37°. Em todo e qualquer loteamento deverá ser observado e cumprido o disposto nas Leis
Municipais: Lei Complementar n°277/2006; Lei Complementar n°298/2007; Lei Complementar
n°326/2009, Plano Diretor, e ainda as que dispõem sobre o Parcelamento de Solo Urbano do
Município de Jahu, Lei n° 2.289/1984; Lei Complementar n° 443/2012; Lei Complementar n°
475/2015; Lei Complementar n°504/2916 e Decreto n° 6834/2014, e posteriores regulamentações
e legislações complementares.
Artigo 38°. Os processos em andamento, cujas respectivas certidões expedidas pelo Município de
Jahu, relativas ao Uso de Solo e Diretrizes, estiverem vencidas, deverão se adaptar às exigências
do presente Regulamento.
Artigo 40°. Os casos omissos serão resolvidos pelo Agência Reguladora - SAEMJA, sempre
visando o interesse público.
SUBSEÇÃO IX
Artigo 41°. Aos grupamentos de edificações aplicam-se as disposições do Título III, Capítulo III,
relativo a loteamento, observado o disposto nos artigos 42 e 43.
Artigo 43°. O sistema de abastecimento de que trata o artigo 42 será construído a expensas do
interessado, de acordo com o projeto e as especificações previamente aprovadas ou elaboradas
pela Concessionária.
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SEÇÃO III
DOS PRÉDIOS
SUBSEÇÃO I
DO RAMAL PREDIAL
Artigo 46°. O ramal predial será assentado pela Concessionária a expensas do interessado e
incorporado à rede distribuidora.
Artigo 47°. O abastecimento predial será feito por meio de um só ramal predial, derivado do
distribuidor existente na testada do imóvel.
Artigo 48°. O ramal predial será dimensionado de modo a assegurar suprimento adequado de
água ao imóvel.
§ 1°. O ramal predial será conservado pela Concessionária, que o substituirá, quando julgar
necessário.
§ 2°. A substituição do ramal predial, por outro de maior diâmetro quando solicitada, ou a critério
da Concessionária, será executada a expensas do interessado.
SUBSEÇÃO II
DA INSTALAÇÃO PREDIAL
Artigo 49. A instalação predial será conectada na rede distribuidora, podendo, a critério da
Concessionária, ser intercalada no alimentador predial, caixa ou coluna piezométrica.
Artigo 50°. Após o hidrômetro ou o limitador de consumo, todas as instalações serão feitas a
expensas do proprietário, por instalador por ele escolhido.
Artigo 51°. A conservação das instalações prediais ficará a cargo exclusivo do usuário, podendo
a Concessionária fiscalizá-la quando julgar necessário.
Artigo 52°. As economias com numeração própria e componente da mesma edificação poderão
ter, a critério da Concessionária, instalações prediais independentes, alimentadas por meio de
ramais prediais privativos.
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SUBSEÇÃO III
DOS RESERVATÓRIOS
Artigo 54°. Toda edificação terá reservatório de água que será dimensionado de acordo com as
prescrições do Município e da Concessionária, tendo em vista as condições e o regime de
abastecimento local.
Artigo 55°. O projeto e a execução de reservatórios deverão atender aos seguintes requisitos de
ordem sanitária: assegurar perfeita estanqueidade; utilizar materiais que não venham a prejudicar
a potabilidade da água; permitir inspeção e reparos, através de aberturas dotadas de bordas
salientes e tampas herméticas. As bordas, no caso de reservatórios subterrâneos, terão altura
mínima de 0,15m; no caso de reservatório elevado, possuir extravasor, descarregando
visivelmente em área livre, dotado de dispositivo que impeça a penetração no reservatório de
elementos que possam poluir a água.
Artigo 56°. É vedada a passagem de canalização de esgoto sanitário e pluvial pela cobertura ou
interior de reservatórios.
§ 2°. Não é permitida a ligação do extravasor de reservatório de água diretamente aos esgotos
sanitários, mesmo que se interponha qualquer desconector na ligação.
Artigo 57°. Se o reservatório subterrâneo tiver de ser construído em recintos ou áreas internas
fechadas, nos quais existam canalizações ou dispositivos de esgotos sanitários, deverão ali ser
instalados ralos e canalizações de águas pluviais, capazes de escoar qualquer refluxo eventual de
esgoto sanitário.
SUBSEÇÃO IV
DOS PROJETOS
Artigo 58°. Para obtenção de autorização para início de qualquer serviço ou obra de instalação de
água ou de esgoto sanitário deverão ser apresentados à Concessionária, pelo proprietário,
construtor ou instalador:
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I - projeto das instalações prediais de água, de acordo com as prescrições estabelecidas pela
Concessionária, contendo as assinaturas do proprietário e do instalador, autor do projeto e
responsável pela execução das obras;
Artigo 59°. Para as pequenas habitações, poderá a Concessionária exigir apenas esboço cotado,
contendo o desenho da instalação predial e indicação que permitam localizar o imóvel.
SECÃO IV
Artigo 60°. O consumo de água ou de esgoto será regulado por meio de hidrômetros ou limitador
de consumo.
§ 2°. A substituição de hidrômetros nas ligações já existentes, que estejam instalados a mais de 5
anos ou que estejam e desacordo com a portaria do INMETRO 246/2000, será feita
progressivamente, segundo planejamento técnico adequado sendo os procedimentos para
execução da substituição, especificado no ANEXO V deste regulamento;
I – Fica vedada a execução dos serviços descritos no § 2° sem notificação prévia do usuário, por
escrito.
§ 7º. Os hidrômetros e os limitadores de consumo, de que tratam esta Seção, são de propriedade
da Concessionária.
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Parágrafo único. A manutenção dos hidrômetros ou limitadores de consumo será feita pela
Concessionária que os substituirá quando julgar necessários.
Artigo 62°. Nas ligações novas o ônus pela execução do abrigo para instalação da caixa de
proteção do hidrômetro será de responsabilidade do usuário, e deverá ser localizado no exterior
do imóvel, conforme padronização estabelecida pela Concessionária e legislação municipal
pertinente.
§ 2°. O livre acesso ao hidrômetro ou ao limitador de consumo será assegurado pelo usuário ao
pessoal da Concessionária, a qualquer momento, sendo proibido criar óbices ao acesso da
Concessionária sendo vedado atravancar a caixa de proteção com qualquer obstáculo ou
instalação, que dificulte a fácil remoção dos aparelhos ou a leitura do hidrômetro.
Artigo 63°. O usuário poderá solicitar à Concessionária a aferição de hidrômetro instalado no seu
prédio, devendo pagar as respectivas despesas se ficar comprovado o funcionamento normal do
aparelho.
§ 2°. Se o hidrômetro não tiver funcionamento normal o usuário terá direito a receber a diferença
entre o consumo estimado, nos termos da seção VII, e o consumo registrado no período
correspondente à anomalia, limitado a 6 (seis) meses.
Artigo 64°. O usuário responde pela guarda e proteção do medidor de volume de água
(hidrômetro), responsabilizando-se pelos danos a ele causados.
§ 1º. Em caso de intervenção indevida ou fraude por parte do usuário, a Concessionária cobrar-
lhe-á as despesas decorrentes da substituição ou reparação do medidor de volume de água
(hidrômetro), além da multa pelo ato praticado, conforme estabelecido no Art. 143 deste
Regulamento.
§ 2º. A violação do lacre de aferição do medidor de volume de água (hidrômetro) por parte do
usuário acarretará a aplicação das sanções previstas no Código Penal, além das penalidades
previstas neste Regulamento, em especial a de multa e a de suspensão no fornecimento de água.
§ 3º. Em caso de dano no medidor de volume de água (hidrômetro), o usuário deverá comunicar o
fato imediatamente à Concessionária, respondendo pelo custo do equipamento e despesas com
sua substituição se, de alguma forma, contribuir para o dano.
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§ 5º. No caso de furto do medidor de volume de água (hidrômetro), a religação somente será
efetuada no prazo de 24 horas, após o cumprimento das prescrições do parágrafo § 6º, deste
artigo.
§ 6º. No caso de furto do medidor de volume de água (hidrômetro), o usuário deverá elaborar
Boletim de Ocorrência e entregá-lo na Concessionária para solicitar a instalação de novo
medidor, único documento que o exime da responsabilidade de ter que indenizar a Concessionária
da perda de seu equipamento e da multa cabível.
SECÃO V
Artigo 65°. As ligações de água poderão ser provisórias ou definitivas. São provisórias as
ligações para construção e as concedidas para uso temporário.
SUBSEÇÃO I
Artigo 66°. O ramal predial para construção será dimensionado de modo a ser aproveitado para a
ligação definitiva.
Parágrafo único. Em casos especiais, a critério da Concessionária, poderá o ramal predial ser
dimensionado apenas para o fornecimento de água para a construção.
Artigo 67°. Nas obras de reforma ou acréscimo de prédio já abastecido, deverá o proprietário ou
construtor, antes do início da obra, consultar a Concessionária, quanto à permanência do ramal
predial.
Parágrafo único. Quando houver alteração da instalação predial, deverão ser cumpridos os
artigos 58 e 59.
Artigo 68°. A ligação para construção será solicitada pelo proprietário ou construtor, em
impresso próprio da Concessionária com a apresentação dos seguintes documentos:
I - cópia da planta de situação aprovada pelo órgão estadual ou municipal competente, contendo o
desenho da instalação provisória e a localização do ramal predial previsto para a ligação
definitiva;
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Artigo 69°. Para ser feita a ligação de que trata esta Subseção, será exigida a instalação de
alimentador predial e de reservatório dotado de válvula de flutuador.
Artigo 70°. Para ligação de água para construção de qualquer obra, pública ou particular, será
feito o orçamento, no qual constarão as despesas de instalação do ramal predial e do consumo
estimado a ser utilizado na obra.
Parágrafo único. A ligação será feita após o pagamento do valor consignado no orçamento
elaborado pela Concessionária.
Artigo 71°. As ligações para uso temporário são as destinadas ao fornecimento de água para um
período de tempo, tais como obras em logradouros públicos, parques de diversões, circos,
exposições e demais usos temporários.
Artigo 72°. A ligação para uso temporário será solicitada pelo interessado, em impresso próprio
da Concessionária, no qual será declarado o prazo desejado do fornecimento de água, bem como,
o consumo provável, respeitado o mínimo fixado pela Concessionária, sendo celebrado um
contrato especial.
Parágrafo único. Juntamente com o impresso de que trata este artigo, deverá o interessado
apresentar, conforme o caso, os seguintes documentos:
Artigo 73°. Para ser feita a ligação de que trata esta Concessão, deverá o interessado:
SUBSEÇÃO II
Artigo 74°. A ligação definitiva será solicitada pelo proprietário, construtor, instalador ou
usuário, em impresso próprio da Concessionária, com a apresentação dos documentos requeridos
na norma interna da Concessionária.
§ 1°. Não serão exigidos os documentos que tenham sido apresentados por ocasião do pedido de
ligação para construção.
§ 2°. Nos pedidos de ligação de água para uso industrial deverá o interessado declarar o consumo
diário previsto.
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§ 3°. Em casos especiais poderá ser observado, a critério da Concessionária, o disposto no artigo
36.
Artigo 75°. Para ser feita a ligação de que trata esta Seção, deverá o interessado:
Artigo 76°. O ramal predial instalado para construção poderá ser aproveitado para a ligação
definitiva, se estiver em bom estado de conservação.
Parágrafo único. Os imóveis, cujas construções não tenham sido concluídas e estejam parcial ou
totalmente ocupados, serão, no caso de estarem abastecidos pela Concessionária, cadastrados e
matriculados, ficando o responsável sujeito às normas e sanções previstas neste Regulamento.
SUBSEÇÃO III
Artigo 78°. O fornecimento de água ao imóvel será interrompido nos seguintes casos, sem
prejuízo da aplicação das multas previstas neste Regulamento, conforme Leis 8.987/95 e
11.445/2007, esta regulamentada pelo Decreto 7.217/10:
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VIII - No caso de alimentação por águas provenientes de fontes alternativas da instalação predial
e hidráulica ligada a rede pública;
§ 1°. A interrupção do fornecimento será efetivada pela Concessionária, mediante entrega prévia
de aviso de débito ou inconformidade, nos casos dos incisos I, II, V, VII a IX deste artigo.
§ 2º. A Concessionária poderá realizar a interrupção no fornecimento de água a partir do 30° dia
do aviso de débito e da notificação de suspensão de fornecimento, contados da data do
recebimento.
I – O aviso de débito e notificação previsto nesse parágrafo, serão emitidos pela concessionária a
partir do vencimento da primeira fatura inadimplida.
§ 4°. Nos casos de emergência, previsto no inciso IV deste regulamento, será desnecessário o
prévio aviso.
§ 5°. Para os casos previstos no inciso V o aviso prévio de interrupção, à Agência Reguladora e
aos usuários, será de 24h de antecedência, salvo para os casos de emergência.
Artigo 79°. Haverá interrupção do fornecimento de água, com a retirada do ramal predial, nos
seguintes casos:
II - quando a ligação estiver interrompida, por falta de pagamento por mais de 3 (três) meses;
IV - demolição.
Artigo 80°. As despesas com a interrupção e com o restabelecimento do fornecimento, bem como
a retirada do ramal predial, correrão por conta do usuário, conforme tabela contida no ANEXO I.
SECÃO VI
DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO
SUBSEÇÃO I
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Artigo 81°. A Concessionária deverá ser consultada, em todo estudo preliminar ou anteprojeto de
loteamento e grupamento de edificações, sobre a possibilidade do respectivo esgotamento
sanitário, situado em área de sua jurisdição.
Parágrafo único. Para obtenção da aprovação de que trata o presente artigo deverão ser
apresentados:
Artigo 83°. As áreas destinadas ao serviço público de esgotamento sanitário, inclusive para as
elevatórias, deverão figurar no projeto de loteamento ou grupamento de edificações, com a
indicação de que serão, oportunamente, cedidos a título gratuito à Concessionária, desde que seja
de interesse da mesma.
Artigo 84°. O projeto não poderá ser alterado no decurso da execução da obra, sem a prévia
aprovação da Concessionária.
Artigo 85°. Nos loteamentos e grupamentos de edificações serão construídas redes públicas de
esgoto sanitário, às quais serão ligados os coletores prediais de esgoto, sendo um para cada
prédio.
§ 1°. Em casos excepcionais, a construção dos coletores referidos no presente artigo poderá ser
feita pelos fundos dos lotes, nos termos do artigo 29, desde que isto não apresente a critério da
Concessionária, inconveniente do ponto de vista técnico.
SUBSEÇÃO II
Artigo 86°. Para obtenção da autorização de execução das obras de instalações prediais de
esgotamento sanitário que trata o artigo 58°, e desde que haja execução ou alteração de
instalações primárias, deverá ser apresentado à Concessionária, pelo proprietário, construtor ou
instalador:
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Artigo 87°. Os esgotos que contiverem resíduos gordurosos poderão ser conduzidos para caixa de
gordura, instalada em área de uso comum, com acesso por área de condomínio ou, em casos
especiais, em locais a critério do usuário.
Artigo 88°. As caixas de inspeção, poços de visita e caixas retentoras situadas em passeios,
garagens ou locais sujeitos ao tráfego de veículo, deverão ser providos de tampas de ferro fundido
reforçadas, cujo peso e perfil ficarão a critério da Concessionária.
Artigo 89°. Será vedado construir sobre caixas de inspeção, poços de visitas, caixas de gordura,
caixas sifonadas e demais dispositivos das instalações de esgotos sanitários, impedindo o fácil
acesso aos mesmos.
Artigo 90°. Será obrigatória a ventilação das instalações prediais de esgoto sanitário.
Artigo 91°. Não serão conduzidas para a rede pública de esgotos sanitários as águas provenientes
de piscinas, sempre que as mesmas tenham outro meio de escoamento permitido.
SUBSEÇÃO III
Artigo 92°. Os circos, parques de diversões, obras e quaisquer outras construções de natureza
provisória, serão esgotados, obrigatoriamente, em caráter provisório, para destino conveniente
determinado pela Concessionária.
Artigo 93°. Para obtenção da autorização de execução das obras de instalações provisórias, de
que trata o artigo58°, deverão ser apresentados à Concessionária, pelo proprietário, construtor ou
instalador, os documentos previstos no artigo 86, no que for aplicável.
Artigo 94°. Os prédios em construção deverão ter instalação provisória de esgoto sanitário.
SUBSEÇÃO IV
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Artigo 96°. A Concessionária poderá, a seu exclusivo critério, firmar contratos para tratamento
de efluentes industriais e não domésticos com os consumidores, estabelecimentos industriais que
lancem os referidos efluentes na rede coletora, inclusive nos termos do § 1º do art. 19-A do
Decreto Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976.
Artigo 97°. Para obtenção da autorização de execução das obras de instalações de despejos
industriais, de que trata o artigo 58°, deverá o proprietário, construtor ou instalador apresentar à
Concessionária os documentos previstos no artigo 86.
Artigo 98°. O lançamento dos despejos industriais na rede pública de esgoto sanitário deverá
satisfazer às prescrições estabelecidas pela Concessionária, ouvida, quando for o caso, a CETESB
- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo e obedecer ao disposto no Anexo III.
Artigo 99°. Não serão admitidos na rede pública de esgoto despejos industriais que contenham,
entre outras substâncias que posam vir a serem consideradas prejudiciais.
III - resíduos e corpos capazes de produzir obstruções tais como trapos e estopas;
VI - substâncias que, por sua natureza, interfiram nos processos de depuração pertinentes às
estações de tratamento de esgoto.
VII - os lançamentos dos despejos industriais na rede pública de esgoto sanitário respeitarão os
valores máximos admissíveis para os seguintes parâmetros, podendo a concessionária, caso a
caso, em função do tipo de indústria, estabelecer outros parâmetros:
VIII - A concessionária poderá, a seu critério, admitir a título transitório ou permanente, valores
superiores aos indicados no número precedente e no Anexo III, nos casos em que as capacidades
das estações de tratamento o permitam, sendo o adicional de carga sujeita a pagamento, a definir
caso a caso.
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SUBSEÇÃO V
DA EXECUÇÃO
Artigo 101°. A execução das instalações internas de esgoto sanitário é de inteira responsabilidade
dos usuários, que deverão observar as prescrições técnicas estabelecidas pela Concessionária e as
normas da ABNT.
Artigo 102°. A Concessionária verificará somente as partes das instalações que implicarem no
bom funcionamento da rede pública e as que possam ser prejudicadas por esta.
Artigo 104°. A Concessionária se reserva o direito de exigir a qualquer tempo que as instalações
de esgoto sanitário obedeçam às prescrições técnicas citadas neste Regulamento e respectivas
Normas Técnicas, na forma do Artigo n° 180 deste Regulamento.
SUBSEÇÃO VI
Artigo 105°. A instalação de esgoto sanitário de cada prédio a ser esgotado e a dos prédios
existentes esgotados que vierem a ser reconstruídas, deverão ser inteiramente independentes de
qualquer outro, ficando cada um com o seu coletor predial ligado ao coletor público, excetuando-
se os casos previstos nos parágrafos seguintes.
§ 1°. Quando 2 (dois) ou mais prédios forem construídos num mesmo lote, a critério da
Concessionária, poderão ser esgotados pelo mesmo coletor predial.
§ 2°. Quando um prédio ficar nos fundos de outro, em lote interior, legalmente desmembrado, o
coletor predial do imóvel da frente poderá ser prolongado para esgotar o dos fundos, desde que
não haja contraindicação técnica e que o proprietário do lote interior solicite esta ligação à
Concessionária e obtenha autorização do proprietário do prédio da frente para esse fim, mediante
prévia apresentação à Concessionária de instrumento do qual conste que essa autorização obriga
também seus herdeiros e sucessores.
Artigo 106°. Toda instalação sanitária, ou qualquer dispositivo de esgoto que estiver situado
abaixo do nível do respectivo logradouro, terá seus esgotos elevados mecanicamente para o
coletor do referido logradouro sempre que seja impossível esgotá-lo por gravidade.
§ 2°. Em casos especiais, a critério da Concessionária poderá ser autorizado o emprego de fossa
séptica, cujo efluente, depois de encaminhado a uma caixa coletora, deverá ser recalcado para a
rede pública de esgoto sanitário ou retirado por empresa especializada que dará o destino correto
aos mesmos.
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§ 3°. Os custos de implantação, manutenção e operação desta elevatória serão por conta do
usuário.
Artigo 107°. Será executada uma única ligação de instalação predial para o coletor público de
esgoto sanitário.
§ 1°. Por motivo de ordem técnica, e a critério da Concessionária deverão ser executadas outras
ligações, que correrão a expensas do interessado.
§ 2°. A distância entre a ligação do coletor predial com o coletor público e a caixa de inspeção ou
poço de visita, ou peça de inspeção mais próxima, situada neste coletor predial, não deverá ser
superior a 15 m.
Artigo 108°. Para os prédios situados em ruas de grande declividade poderão, a critério da
Concessionária, ser adotadas soluções especiais.
Artigo 109°. O esgotamento de prédios através de terrenos vizinhos será feito mediante prévia
apresentação à Concessionária de instrumento firmado por todos os proprietários dos lotes a
serem atravessados pelo coletor, do qual conste que a referida canalização ficará incorporada à
rede pública de esgoto sanitário, podendo a Concessionária utilizá-la para a ligação de outros
prédios.
Parágrafo único. Deverá constar, também, no referido instrumento, que as obrigações nele
assumidas pelos proprietários obrigarão aos respectivos herdeiros e sucessores.
Artigo 110°. O coletor a ser construído em terrenos particulares deverá ser instalado, de
preferência, em áreas não edificadas, para que fiquem completamente asseguradas a sua
integridade e as melhores condições de limpeza e conservação.
§ 1°. O coletor já existente em terrenos particulares, sobre o qual se torne necessário construir,
deverá ser desviado para áreas não edificadas, à custa do proprietário ou do construtor da obra.
§ 2°. Não sendo possível fazer o desvio desse coletor, poderá ele ser mantido, a critério da
Concessionária, desde que, às custas do proprietário ou do construtor, seja convenientemente
protegido, de forma a resguardar sua integridade e funcionamento, devendo, nesse caso, ser
submetido à Concessionária o projeto específico.
§ 3°. No caso do §2° deste artigo, caberá ao proprietário apresentar documentos à Concessionária,
nos quais assumirão, por si, seus herdeiros e sucessores, plena responsabilidade por qualquer
dano que o referido prédio ou construção possa causar ao coletor, isentando a Concessionária dos
ônus decorrentes da existência desse coletor sob o prédio ou construção.
SUBSEÇÃO VII
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Artigo 111°. Nas zonas desprovidas de redes do tipo separador absoluto, todo o esgoto sanitário
dos prédios deverá ser direta ou indiretamente, encaminhado a um dispositivo de tratamento.
Artigo 112°. O dispositivo de tratamento de que trata o artigo anterior deverá ser construído,
mantido e operado pelos proprietários e/ou usuários.
§ 2°. A qualidade do efluente do dispositivo de tratamento a que se refere o artigo 110 deverá
alcançar os parâmetros de eficiência mínimos, estabelecidos em Lei.
Artigo 113°. Os dispositivos de tratamento poderão ser estáticos, de fluxo horizontal contínuo
(fossas sépticas), ou de outro tipo aprovado em Lei.
Artigo 114°. Somente por meio de legislação, e comprovada a necessidade técnica, é que se
poderá exigir do usuário a alteração do tipo de tratamento, para outro que permita maior
eficiência que o das fossas sépticas.
Artigo 115°. Os esgotos de cozinha deverão passar por caixas de gordura antes de serem
encaminhados às fossas sépticas ou outros dispositivos de tratamento.
Artigo 116°. Os esgotos cujas condições forem adversas ao bom funcionamento das fossas
sépticas, ou que apresentarem elevado índice de contaminação, não poderão ser encaminhados às
fossas.
Artigo 117°. Não será permitido, em hipótese alguma, lançamento de águas pluviais no interior
das fossas ou outro dispositivo de tratamento.
SEÇÃO VII
SUBSEÇÃO I
I - consumo residencial, quando a água é usada para fins domésticos, em imóveis de uso
exclusivamente residencial, conforme definição no inciso XXVII do art. 2°.
III - consumo industrial, quando a água é usada em estabelecimentos industriais, como elemento
essencial à natureza da indústria conforme definição no inciso XXIV do art. 2°.
Rua Paissandu, 455 – Jahu – SP – CEP 17201-330 – Fone 0l4 – 3622-3033
www.saemja.jau.sp.gov.br – CNPJ 50760370/0001-03
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IV - consumo público, quando a água é usada em imóveis ocupados pelos órgãos Federais,
Estadual ou Municipal, conforme definição no inciso XXVI do art. 2°.
VI - consumo entidades sem fins lucrativos, quando a água é usada em entidades sem fins
lucrativos, conforme definição no inciso XXIII do art. 2°
II - consumo estimado, quando não é possível efetuar de forma adequada a leitura, conforme
definição no inciso XXXV do art. 2°.
SUBSEÇÃO II
DAS TARIFAS
Artigo 120°. O valor da tarifa definida, pelo Poder Concedente, deve ao longo da Concessão,
assegurar à Concessionária remuneração nos termos do contrato, bem como atender às despesas
de operação, manutenção, tributárias e todas as outras inerentes direta ou indiretamente, aos
serviços, além daquelas decorrentes dos investimentos que se fizeram ou fizerem necessários à
ampliação e melhoria dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.
Artigo 121°. As tarifas deverão ser diferenciadas segundo as categorias de usuários e distribuídas
por faixas ou quantidade crescente de utilização ou consumo, nos termos da estrutura tarifária
constante no ANEXO I.
Artigo 123°. A tarifa mínima é o produto do consumo mínimo mensal de água ou de quantidade
mínima de utilização dos serviços de esgoto, por economia, pela tarifa unitária respectiva,
ressalvadas as específicas definidas no contrato de concessão.
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SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
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Artigo 124°. O consumo mínimo mensal de que trata este artigo é o referido no ANEXO I, para
as economias hidrometradas e conforme o capítulo VII deste Título, para as economias não
hidrometradas.
Artigo 125°. O volume mensal faturado do serviço de esgotamento sanitário, por economia, não
poderá ultrapassar o volume mensal de água, ressalvado nos casos em que haja suprimento
próprio de água, provido por fonte alternativa de abastecimento.
Artigo 126°. Ao USUÁRIO, independentemente de sua classificação, que utilize apenas o serviço
de esgotamento sanitário, será cobrada tarifa referente a este serviço, com base no sistema
tarifário, observada a respectiva categoria de consumo cadastrada, apurando-se o volume através
de hidrômetro instalado na fonte alternativa de abastecimento de água, ou através de medidor de
vazão de esgoto aprovado pela Concessionária, sendo que os custos de aquisição, instalação e
manutenção do medidor serão do Usuário.
§1º - As tarifas previstas no Art. 125 e Caput deste, deverão obedecer aos critérios estabelecidos
na Lei Municipal nº 3834/03 e Decretos Municipais nºs 5421/06, 5607/07, 5608/07 e 6620/13.
SUBSEÇÃO III
DA ARRECADAÇÃO E DO PAGAMENTO
Artigo 127°. A Concessionária fixará as normas para o lançamento, cobrança e pagamento das
Tarifas, mediante prévia aprovação da Agência Reguladora - SAEMJA.
§ 2°. As reclamações sobre o cálculo das tarifas deverão ser feitas à Concessionária,
preferentemente até a véspera do vencimento consignado na conta.
Artigo 128°. As tarifas de água e esgoto, as indenizações e as multas impostas por infrações deste
Regulamento serão devidas pelos Usuários, conforme estabelecido no artigo 147, XIII, deste
regulamento.
Parágrafo único. No caso de imóveis sujeitos à cobrança das tarifas referentes a despejo
industrial, a responsabilidade pelo pagamento de qualquer débito será do Usuário.
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SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
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Artigo 130°. Nas edificações sujeitas à Lei de Condomínio e Incorporações, as tarifas de todas as
economias serão cobradas em uma conta única, quando houver ligação comum de água.
Parágrafo único. Para todas as economias abastecidas por uma única ligação será emitida apenas
uma conta.
Artigo 131°. A falta de recebimento da conta não desobrigará o Usuário de seu pagamento.
SUBSEÇÃO IV
DAS ISENÇÕES
Artigo 132°. Não serão admitidas isenções das tarifas, mesmo quanto o Usuário seja a União, o
Estado, funcionários da Agência Reguladora e da Concessionária, ou entidades da Administração
indireta, ressalvado na Legislação Municipal vigente, constante do ANEXO VIU.
§ 1°. Serão admitidas isenções contratuais nos casos de outorga de benefícios ou vantagens em
favor da Concessionária.
§ 2°. As isenções de que trata este artigo serão concedidas restritamente aos outorgantes Usuários
e limitadas a um volume determinado, fixado no contrato, ficando o excedente sujeito à
incidência das tarifas correspondentes.
SUBSEÇÃO V
§ 1°. Os Usuários que aderirem aos Contratos de Fidelidade, Fidelidade – Esgoto Demanda e
Especial, na hipótese de não efetuarem o pagamento das faturas nas datas dos vencimentos,
perderão o direito ao benefício das tarifas contratadas, no mês da inadimplência, aplicando-se lhes
as tarifas correspondentes às respectivas categorias.
§ 2°. Para fins de adesão aos Contratos de Fidelidade, Fidelidade – Esgoto Demanda ou Especial,
o Usuário deverá:
III - não estar usufruindo qualquer outro tipo de benefício da Concessionária, exceto
parcelamentos de dívidas anteriores;
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§ 3°. O Contrato de Demanda terá um consumo mínimo definido caso a caso e sobre a parcela de
consumo medido, que superar a demanda contratada, caso aquela parcela seja superior ao limite
de tolerância de 10%, será aplicada a Tarifa de Excesso de Demanda.
SUBSEÇÃO VI
DO CONSUMO MEDIDO
§ 1°. Não sendo possível determinar o consumo-base, segundo o disposto no parágrafo anterior,
observar-se-á o seguinte procedimento:
I - na categoria residencial, a tarifa será cobrada com base na média das 12 (doze) últimas leituras
e, na falta destas, com base no consumo estimado de cada economia;
II - nas categorias comerciais, industrial, prestação de serviços, pública e entidades sem fins
lucrativos, a tarifa será cobrada na média das 12 (doze) últimas leituras e, na falta destas, com
base no consumo estimado.
Artigo 135°. Nos prédios em que as economias pertençam a mais de uma categoria de consumo e
que ainda tenham só medidor coletivo proceder-se-á, para o cálculo da tarifa, da seguinte forma:
I - o consumo de cada economia será uma parcela do total medido, atribuindo-se para a categoria
o consumo correspondente às respectivas economias;
SUBSEÇÃO VII
DO CONSUMO ESTIMADO
Artigo 136°. – O cronograma de leitura é preparado considerando o número de dias de cada mês,
em casos especiais, como feriados, a leitura poderá ocorrer em 31 (trinta e um) dias.
Artigo 137°. Nos casos em que exista hidrômetro, e não houver a possibilidade de leitura, por
algum tipo de ocorrência, o consumo estimado será a média dos últimos 6 (doze) meses com
leitura.
Artigo 138°. Quando o prédio for constituído de mais de uma categoria, o consumo total de cada
categoria será estimado segundo a soma dos consumos das respectivas economias.
Parágrafo único. A economia ocupada pelo porteiro ou zelador será considerado como uma
economia, o qual será adicionado ao consumo total estimado para o prédio.
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Artigo 139°. O fornecimento de água para construção será estimado em função da área a
construir, segundo critérios estabelecidos pela Concessionária em negociação direta com o
construtor, desde que não haja possibilidade de instalação do hidrômetro.
SUBSEÇÃO VIII
DO DESLIGAMENTO DA LIGAÇÃO
Artigo 140°. A ligação será desligada a pedido do proprietário do imóvel, ou por iniciativa da
Concessionária, nos seguintes casos:
I - desocupação;
II - demolição;
III - incêndio;
IV - fusão de economias;
V - violação por mais de 2 (duas) vezes, do selo aplicado pela Concessionária nos casos de
interrupção do fornecimento de água.
Parágrafo único. O desligamento da ligação será anotado a partir da data da retirada do ramal
predial.
SUBSEÇÃO IX
DAS INFRAÇÕES
Artigo 142°. Os responsáveis pelas infrações serão multados em conformidade com o ANEXO
IV e demais cominações constantes deste Regulamento.
Artigo 143°. Além de outras medidas previstas neste Regulamento e ao Ressarcimento dos
prejuízos causados à Concessionária, serão punidas com multas, conforme ANEXO IV, as
seguintes infrações cometidas pelos Usuários, ressalvado o direito do usuário ao contraditório e a
ampla defesa:
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Parágrafo único. As infrações não previstas neste artigo serão punidas com multas arbitradas
pela Agência Reguladora, observado o disposto no artigo seguinte e mantida a coerência relativa
com os valores fixados no caput deste artigo.
Artigo 144°. O pagamento da multa não elide a irregularidade, ficando o infrator obrigado a
regularizar as obras ou instalações que estiverem em desacordo com o disposto neste
Regulamento. Ficando a concessionária incumbida de regularizar a situação no ato da notificação
ou auto de infração.
Artigo 145°. Verificada pela Concessionária a ocorrência de faturamento a menor ou inexistência
de faturamento decorrente de evidências de emprego de artifício ou qualquer outro meio irregular
por parte do Usuário, a Concessionária adotará os seguintes procedimentos:
b - endereço da ligação;
d - tipo de medição;
h - assinatura do Usuário ou, na sua ausência, da pessoa maior de idade presente na unidade
usuária e sua respectiva identificação;
II - Uma via do “Auto de Infração” será entregue ao Usuário titular e deve conter informações
que lhe possibilite solicitar perícia técnica, bem como, ingressar com recurso junto à ouvidoria da
Concessionária e à Agência Reguladora;
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III - Caso haja recusa no recebimento ou assinatura do “Auto de Infração”, o fato será certificado
no documento, que será remetido posteriormente pelo correio ao responsável pela unidade
usuária, mediante aviso de recebimento;
V - Proceder à revisão e cobrança do faturamento das competências anteriores até 6 (seis) meses,
por meio de um dos seguintes critérios, a serem adotados na ordem de preferência dos incisos
abaixo:
c - estimativa com base nas instalações e área da unidade usuária e nas atividades nela
desenvolvidas.
Parágrafo único. Comprovado que o início da irregularidade ocorreu em período não atribuível
ao responsável pela unidade usuária, o atual Usuário titular será responsabilizado pelas diferenças
de faturamento ou por outros prejuízos apurados no período sob sua responsabilidade, sem
aplicação de multa, sendo de responsabilidade do Usuário titular a comprovação desta situação.
Artigo 146°. Nas hipóteses do artigo anterior, é assegurado ao Usuário titular o direito de recorrer
à própria Concessionária, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir do dia subsequente ao
recebimento do “Auto de infração”.
§ 1°. Da decisão cabe recurso à Agência Reguladora no prazo de 15 (quinze) dias, contados da
ciência da decisão da Concessionária, sendo que a Agência Reguladora informará à
Concessionária o recurso protocolado na agência e a respectiva data do protocolo.
§ 2°. Durante a apreciação do recurso pela Concessionária ou pela Agência Reguladora, não
haverá interrupção da prestação do serviço em função da matéria sob apreciação, salvo se, a
pedido da Concessionária, ela for expressamente autorizada por decisão da Diretoria Colegiada da
Agência Reguladora.
SUBSEÇÃO X
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I - receber serviços de boa qualidade e de forma contínua, atendidas as exigências legais impostas
a ele e à Concessionária;
III - cuidar para a permanência das boas condições dos bens públicos por meio dos quais lhes são
prestados os serviços;
V - pagar nos vencimentos as faturas de cobrança relativas à prestação dos serviços ou das multas
impostas, após o devido processo legal administrativo, no caso destas, respeitadas as condições
previstas no Artigo 78°, § 2°, I;
VII - levar ao conhecimento da Agência Reguladora os atos ilícitos praticados por prepostos da
Concessionária na prestação dos serviços;
IX - executar, somente por meio da Concessionária as ligações do imóvel de que seja Usuário às
redes públicas de abastecimento de água e de coleta de esgotos, nos logradouros dotados destes
serviços, conforme estabelece o Código Sanitário do Estado;
X - permitir o acesso dos fiscais da Concessionária às instalações hidro sanitárias do imóvel, para
inspeção e vistoria relativas à utilização dos serviços de saneamento básico;
XI - utilizar corretamente e com racionalidade os serviços que lhes forem colocados à disposição,
evitando desperdícios e uso inadequado dos equipamentos e instalações;
XIII - responder diretamente pelos débitos pendentes lançados no cadastro do imóvel, sendo
sempre o único responsável perante a Concessionária pelos débitos gerados no imóvel, sob pena
de, havendo mora e na conformidade da legislação vigente e do disposto neste Regulamento,
sofrer suspensão do fornecimento ou supressão da ligação, além das medidas judiciais cabíveis;
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XIV - cumprir as normas e atender as exigências técnicas necessárias para o recebimento dos
serviços, conforme estabelecido em normas próprias da Concessionária e as normas
regulamentadas pela ABNT, observadas as posturas Federais, Estaduais e Municipais pertinentes;
XVI - no caso de furto do medidor de volume de água (hidrômetro), o Usuário deverá elaborar
Boletim de Ocorrência e entregá-lo na Concessionária para solicitar a instalação de novo
medidor, único documento que o exime da responsabilidade de ter que indenizar a Concessionária
da perda de seu equipamento e da multa cabível.
XVII – ressarcir a Concessionária por prejuízos que causar ao sistema de abastecimento de água e
coleta de esgoto, e aos serviços públicos, incluindo aos equipamentos públicos e da
Concessionária, ressalvado o direto do Usuário ao devido processo legal e da ampla defesa;
XVIII – ter acesso a Tarifa Social sempre que apresente os requisitos legais para tanto;
XXI – receber de forma clara e concisa, no prazo máximo de 10 (dez) dias a resposta sobre
consultas e ou reclamações, efetuadas por meios de formulários destinados aos registros de
consultas e reclamações;
Artigo 148. No caso de vazamento interno imperceptível, cujo consumo ultrapassar em 50%
(cem por cento) a média dos últimos 12 (doze) meses, as contas poderão ser objeto de revisão, em
até 2 (duas) contas seqüenciais, revisão essa baseada também na média de consumo dos últimos
12 (doze) meses anteriores, desde que o USUÁRIO assuma o compromisso de repará-lo, bem
como, que comprove documentalmente o ocorrido (vazamento interno).
Rua Paissandu, 455 – Jahu – SP – CEP 17201-330 – Fone 0l4 – 3622-3033
www.saemja.jau.sp.gov.br – CNPJ 50760370/0001-03
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§ 1°. O compromisso de que trata este artigo deverá ser feito por escrito e assinado pelo
USUÁRIO, contendo todos os dados de identificação deste e do imóvel, bem como deverá ser
fixado prazo para o reparo, que não poderá ultrapassar o prazo de 30 (trinta) dias.
Artigo 149°. Para gozar do benefício disposto no art. 148, o USUÁRIO deverá comunicar à
Concessionária imediatamente após a constatação do vazamento, que poderá enviar um técnico
para a devida comprovação das instalações avariadas.
Artigo 150°. Caso o reparo não seja efetuado dentro do prazo firmado no compromisso assinado,
os eventuais abatimentos concedidos deverão ser novamente debitados do USUÁRIO nas
próximas 2 (duas) contas, sendo que este não fará jus a novo abatimento em razão deste
vazamento.
Parágrafo único. A ocorrência da situação prevista neste artigo não desonera o USUÁRIO de
efetuar o reparo no vazamento, sujeitando-o às demais cominações legais.
I - retirar, por si ou por terceiro sob sua ordem, o hidrômetro instalado, recebendo água
diretamente da rede pública sem a devida medição, sujeitando-se o Usuário ao previsto na lei
penal, sem exclusão dos procedimentos previstos neste Regulamento;
IV - promover derivação, interna ou externa ao imóvel, para receber água antes da sua passagem
pelo medidor de volume (hidrômetro) ou regulador de vazão, sujeitando-se, o Usuário ou
responsável pelo ato, aos rigores da lei penal, no primeiro caso, sem exclusão dos procedimentos
previstos neste Regulamento em relação ao Usuário;
V - retirar água diretamente dos encanamentos da rede geral ou de derivação por meio de bomba
ou qualquer outro sistema de sucção;
VI - realizar derivação não hidrometrada em poço, com finalidade de burlar a leitura correta do
consumo de água em prejuízo da aferição do volume faturado de esgoto;
VII - religar, por iniciativa própria, o imóvel à rede pública de abastecimento, após suspensão ou
supressão do serviço efetuado pela Concessionária;
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IX - executar qualquer extensão de instalação predial, para servir outra economia localizada em
imóvel distinto, ainda que pertencente ao mesmo Usuário;
X - romper o anel antifraude instalado no medidor de volume de água, arcando com os custos do
equipamento e de recolocação, além de poder ser cobrado de eventuais diferenças de consumo, se
apuradas pela Concessionária, imposição de multa, na forma deste Regulamento, sem exclusão de
procedimento policial, se for o caso;
XIII - instalar qualquer equipamento ou dispositivo no ramal predial externo de água e esgoto
sem autorização da Concessionária;
XIV - interligar as redes das fontes próprias de abastecimento ou suprimento próprio de água à
rede pública, de modo a possibilitar a comunicação entre estas instalações;
XV - perfurar poço no perímetro do Município de Jahu, sem a devida outorga do DAEE, nos
termos da Portaria DAEE nº 717/96, ou sem apresentar alvará de construção emitido pelo
Município de Jahu, para a execução da obra e sem cumprir o art. 126 deste Regulamento e
disposições da Lei Municipal n. 3834/2003.
XX - lançar águas pluviais nos sistemas de esgotamento sanitário, sendo obrigatória em cada
prédio a existência de canalização independente para coleta dessas águas;
XXI - lançar esgoto, despejos ou efluentes de qualquer natureza em galeria de águas pluviais e
cursos de água, ao ar livre em sarjetas ou sobre telhados, pátios, ou qualquer outro local
inadequado que possa causar danos à saúde pública ou ao meio ambiente;
XXII - lançar no coletor público de esgoto despejos industrial “in natura que sejam nocivos à
saúde ou prejudiciais à segurança dos trabalhos na rede; que interfiram na operação e
desempenho dos sistemas de tratamento; que obstruam tubulações e equipamentos; que ataquem
as tubulações, afetando a resistência ou durabilidade de suas estruturas; e com temperaturas
elevadas, acima de 40ºC (quarenta graus centígrados), respeitando-se integralmente o Decreto
Estadual nº 8.468/76, que faz parte integrante do presente Regulamento (ANEXO III);
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XXIII - lançar na rede de esgoto, líquidos residuais que por suas características, exijam
tratamento prévio;
XXIV - utilizar de fossas sépticas ou dispositivas semelhantes para tratamento ou disposição final
de efluentes domésticos, sem a prévia análise e parecer da Concessionária, em áreas providas ou
não de redes coletoras de esgoto;
XXV - utilizar de fossas sépticas ou dispositivas semelhantes para tratamento ou disposição final
de efluentes industriais, sem prévia análise e autorização da Concessionária e demais órgãos
competentes;
XXVIII - utilizar de meios mecânicos que facilitem a passagem de materiais sólidos pelas
tubulações de esgoto, salvo se estes restarem liquefeitos;
XXIX - fazer sondagens no subsolo por meio de estacas ou sondas de qualquer natureza, sem a
prevista autorização da Concessionária, a fim de evitar prejuízos nas redes de água e esgoto;
XXX - plantar árvores que possam danificar as tubulações de água e esgoto, devendo ser
removidas as que se encontrarem nessas condições, após notificação regular da Concessionária;
XXXI - prestar à Concessionária falsa informação sobre a origem dos efluentes despejados na
estação de tratamento de esgoto;
SEÇÃO VIII
DA CONCESSIONÁRIA
SUBSEÇÃO I
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Parágrafo único. A estrutura adequada é a que, além dos aspectos vinculados à qualidade do
atendimento, possibilite aos Usuários o pagamento de suas faturas referente a prestação do
serviço e atendimento as suas solicitações e reclamações, sem que, para tanto, tenha que se
deslocar do município onde está localizada sua instalação.
§ 2°. O atendimento presencial deverá ser prestado por meio de pessoal devidamente identificado,
capacitado e atualizado, de segunda a sexta-feira, das 8:00 as 17:00h, e por telefone, todos os
dias, ininterruptamente;
§ 4°. A Concessionária deverá manter registro atualizado das reclamações e solicitações dos
Usuários e/ou solicitante, em ordem cronológica, com anotação da data e do motivo, por no
mínimo 3 (três) anos.
§ 5°. – Responder de forma clara e concisa, no prazo máximo de 10 dias, consultas, reclamações
efetuadas pelos usuários por meio de formulários destinados aos registros de consultas e reclama-
ções;
Artigo 155°. Os Usuários e não Usuários terão à sua disposição para consulta, nos escritórios e
agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, os seguintes materiais:
IV - Formulário ou sistema eletrônico com livre acesso que possibilite a manifestação por escrito
dos Usuários e não Usuários, devendo, para o caso de solicitações ou reclamações, oferecer
número de protocolo para acompanhamento pelo Usuário e/ou solicitante e observar o prazo de
10 (dez) dias, prorrogáveis mediante justificativa por igual período, para resposta.
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Artigo 156°. A Concessionária deverá dispor, em toda a sua área de atuação, de sistema para
atendimento aos Usuários por telefone durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, inclusive
sábados, domingos e feriados, devendo a reclamação apresentada ser convenientemente registrada
e numerada.
§ 1°. O número do protocolo de atendimento será fornecido no início da ligação, podendo ser
informado novamente ao final, caso o Usuário manifeste-se por esta opção.
Artigo 157°. A Concessionária deverá possuir página na Internet para acesso dos Usuários, onde
deverá disponibilizar, obrigatoriamente:
Artigo 158°. A Concessionária deve prestar o serviço público de distribuição de água e afasta-
mento de esgoto de forma adequada aos usuários alcançados pelas redes de abastecimento de á-
gua e de coleta de esgoto, dentro dos parâmetros e condições estabelecidas pelo contrato de con-
cessão, observadas as disposições a seguir;
IV – Efetuar a medição do consumo de água de cada unidade usuária para emissão da fatura refe-
rente ao fornecimento de água e/ou coleta de esgoto;
VII – Divulgar adequadamente, ao público em geral e aos usuários em particular, além da, Agen-
cia Reguladora, a ocorrência de situações excepcionais, a adoção de formas especiais de operação
e a realização de obras, em que obriguem a suspensão ou interrupção da prestação dos serviços
por mais de 6 (seis) horas;
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VIII – Apoiar a ação das autoridades e representantes do Poder Público, em especial da polícia,
dos bombeiros, da defesa civil, da saúde pública e do meio ambiente;
X – Tomar todas as medidas cabíveis, inclusive judiciais, para garantia da prestação do serviço
público e defesa dos bens públicos a ele afetados;
XI – Cobrar através da emissão das faturas pela contraprestação e pela disponibilidade do serviço
público de distribuição de água e coleta de esgoto, conforme tarifas definidas;
XII – Cobrar pelos serviços vinculados aos serviços públicos concedidos, bem como multas e a
diferenças de consumo apuradas, conforme tarifas definidas;
XIV – Tomar medidas próprias, administrativas e judiciais cabíveis, quando detectadas a ausên-
cia, falha ou irregularidade na fruição dos serviços ou nas ligações às redes de abastecimento de
água ou de coleta de esgoto, lacres, cavaletes, hidrômetros e demais equipamentos;
XVI – Acatar as determinações, instruções, portarias e demais atos emanados pela Agência Regu-
ladora, nos limites de suas atribuições;
XVIII – Reparar os locais das intervenções nos prazos estabelecidos e na forma prevista no A-
NEXO V, deixando-os no mínimo, nas mesas condições anteriores de modo a não prejudicar a
utilização pelos munícipes;
XIX – Cumprir de forma objetiva as cláusulas e condições dos contratos de concessão das demais
concessionárias, citadas no artigo 1°, §4°, letras a e b, em observância ao princípio do fato jurídi-
co perfeito:
53
SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
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c) Caso ocorra qualquer atraso no pagamento das faturas emitidas na forma estabelecida no
item a e b desse inciso, a valor devido será atualizado tendo por base a incidência pro rata
tempore de taxa de juros anual de 6% (seis por cento), mais eventual atualização com base
na avaliação do mesmo critério do IGP-FGV, tal como previsto nos contratos de conces-
são;
d) Sem prejuízo do disposto o item (c) deste inciso, caso ocorra atraso e pagamento, fica a
concessionária também responsável pelo pagamento de multa contratual, estipulada nos
contratos firmados com o Município de Jahu de 0,0025% (vinte e cinco décimos de milé-
simos por cento) do valor estimado do contrato, por dia, para cada parcela inadimplida du-
rante o prazo de concessão;
XXI – Pleitear junto à Agencia Reguladora dentro das condições estabelecidas no contrato de
concessão, os reajustes ordinários e ou os necessários à manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato;
XXIII – Apresentar à Agência Reguladora relatório mensal das receitas efetivamente arrecadadas
para cálculo da Tarifa de Regulação até o 15° dia útil do mês subseqüente ao faturamento;
XXIV – O valor da Taxa de Regulação apurado na forma do inciso XXIII, deve ser pago a Agên-
cia Reguladora até o dia 25 de cada mês, subseqüente a arrecadação da receita, ou no primeiro dia
útil seguinte, em casos de feriados ou dias não úteis;
XXV – Cumprir e fazer todos os dispositivos impostos pela legislação municipal que versem so-
bre os temas objeto da concessão;
XXVI – Elaborar manual de serviços e atendimento aos usuários de acordo com o regulamento,
edital, contrato de concessão e código de defesa do consumidor e apresentá-lo para aprovação da
Agência Reguladora em no máximo 30 dias após a publicação deste;
Artigo 159° - O serviço público será prestado de modo adequado se atendidos os requisitos pre-
vistos no artigo 6°, §1°, da Lei 8.987/95, com base nos patamares fixados pelo contrato de con-
cessão, e ANEXO II, deste regulamento, considerando-se:
54
SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
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III – Eficiência: A execução dos serviços de acordo com as normas técnicas aplicáveis e em pa-
drões satisfatórios;
IV – Atualidade: Modernidade dos equipamentos e das instalações vinculadas aos serviços pú-
blicos, bem como as técnicas utilizadas na sua prestação;
VII – Motivada por razões de ordem técnicas ou por ocorrência de irregularidades praticadas pe-
los usuários, ou de segurança do sistema;
I – Se programada por razões de ordem técnica, mediante comunicação geral (via rádio ou jor-
nais), ou individualizada (por meio de comunicados, prepostos, leituristas, ou avisos inseridos nas
respectivas faturas) aos usuários, e a Agência Reguladora, com prazo mínimo de 48 horas de an-
tecedência;
55
SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
ESGOTO E SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE JAHU
II – Se, por impedimento por parte do usuário às verificações das ligações e equipamentos, no
prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas;
III – Se, ocasionada, por inadimplência ou outro motivo, por meio de aviso dirigido ao usuário,
podendo a concessionária utilizar, para tanto, a futura de serviço público, na qual será inserida a
respectiva mensagem, com antecedência mínima de 30 dias;
§ 3° - Se a suspensão dos serviços ocorrerem por questões técnicas relacionadas ao sistema públi-
co de abastecimento:
I – For programada para perdurar por mais de 24 (vinte e quatro) horas, a concessionária deverá
prever o abastecimento alternativo aos usuários afetados;
III – Os custos com o abastecimento alternativo serão suportados pelo Usuário, sendo a conces-
sionária remunerada pela cobrança da tarifa aplicada ao volume de água fornecido, conforme es-
trutura tarifária, sendo que, cobrada na próxima fatura com base da média de fornecimento dos
últimos 3 (três) meses;
§ 4° - A suspensão dos serviços programada não poderá ser iniciada nas sextas-feiras, sábados e
domingos, bem como em feriados e suas vésperas e ainda em dias que, por qualquer motivo, não
exista serviço administrativo e técnico de atendimento ao público, que possa permitir o restabele-
cimento do serviço, com exceção das causas de suspensão imediata.
I – Ser precedida de aviso dirigido ao Usuário, por no mínimo duas vezes, podendo a concessio-
nária utilizar, para tanto, a fatura de serviços, na qual será inserida a respectiva mensagem, de
forma tal que o prazo entre o primeiro aviso e a efetivação da suspensão dos serviços não seja
inferior a 60 dias;
II – Não será efetivada a suspensão se o Usuário, no período de aviso, comprometer-se por meio
de termo de acordo escrito, a quitar o débito, atualizado e acrescido de multa e juros moratórios,
parcelado ou não;
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SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
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SUBSEÇÃO II
Artigo 160°. Quando se tratar de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário em rede
pública de distribuição e/ou coletora existentes, o pedido de ligação será atendido no prazo
máximo de 5 (cinco) dias úteis da seguinte forma ressalvados o disposto no Artigo 161:
§ 1°. A inspeção para atendimento do pedido de ligação deverá, no mínimo, verificar os dados
cadastrais da unidade usuária e as instalações de responsabilidade do Usuário titular, em
conformidade com as normas técnicas estabelecidas pela Concessionária.
§ 3°. Na hipótese do parágrafo anterior, após a adoção das providências corretivas, o interessado
deve solicitar nova inspeção a Concessionária, que deverá observar os prazos previstos no corpo
deste artigo.
§ 4°. Na hipótese de nova inspeção, nos termos do parágrafo anterior, caso as instalações sejam
reprovadas por irregularidade que não tenha sido apontada anteriormente pela concessionária,
este não poderá cobrar pelas inspeções que venha a fazer para avaliá-las.
§ 5°. O prazo fixado no corpo deste artigo deve ser contado a partir da data de aprovação das
instalações e do cumprimento das demais condições regulamentares pertinentes.
§ 6°. Caso os prazos previstos neste artigo não possam ser cumpridos por motivos alheios a
concessionária, esta deverá apresentar ao usuário titular, em até 5 (cinco) dias úteis da data do
pedido de ligação, justificativa da demora e estimativa de prazo para atendimento do pedido.
§ 8°. No caso de serviços que requeiram a presença do Usuário titular ou responsável, os mesmos
deverão ser executados na data e turno (horário comercial), agendado com o Usuário titular.
Artigo 161°. A Concessionária terá o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da data
do pedido de ligação, para elaborar, exceto nos casos de empreendimentos, os estudos,
orçamentos e projetos básicos e informar ao interessado, por escrito, o prazo para início e
conclusão das obras de redes de abastecimento de água e/ou coletora destinadas ao seu
atendimento, nos termos do plano de investimentos, bem como a eventual necessidade de sua
participação financeira, e após devidamente pagas as tarifas e custos devidos, quando:
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SAEMJA - AGÊNCIA REGULADORA DO SERVIÇO DE ÁGUA,
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I - Inexistir rede de distribuição e/ou rede coletora em frente ou na testada da unidade usuária a
ser ligada;
§ 1°. Em situações que requeiram estudos específicos cujos prazos de elaboração sejam
superiores ao estabelecido no caput, a concessionária de serviço deverá informar por escrito ao
solicitante o prazo necessário, que não poderá ser superior a 60 (sessenta) dias, a partir da data do
pedido de ligação.
§ 2°. As eventuais alterações ou ampliações das redes de água e esgoto necessárias para
atendimento do usuário, inferiores a 15 metros, serão de responsabilidade exclusiva da
Concessionária.
Artigo 162°. O interessado tem o prazo máximo de 15 (quinze) dias, após a data do recebimento
das informações de que trata o artigo 161, para manifestar por escrito a Concessionária sua opção
por:
Parágrafo único. Findo o prazo de que trata o caput deste artigo, sem que haja manifestação do
interessado sobre a sua opção pela forma de execução da obra, o orçamento apresentado perderá a
validade.
Artigo 163°. Os prazos, para início e conclusão das obras e serviços a cargo da Concessionária,
serão suspensos quando:
II - Cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação do
órgão competente;
III - Não for obtida servidão de passagem ou disponibilizada via de acesso necessária à execução
dos trabalhos; e
IV - Por razões de ordem técnica, acidentes, fenômenos naturais, caso fortuito ou força maior.
Parágrafo único. Havendo alteração no prazo de conclusão das obras, em decorrência dos casos
relatados nos incisos de I a IV deste artigo, o Usuário titular deverá ser informado.
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SUBSEÇÃO III
Artigo 164°. O fornecimento de água e/ou a coleta e tratamento de esgotos caracterizam-se como
negócio jurídico de natureza contratual, responsabilizando quem solicitou os serviços pelo
pagamento correspondente à sua prestação e pelo cumprimento das demais obrigações
pertinentes, bem como pelo direito ao recebimento dos serviços em condições adequadas, sendo
obrigatória a celebração de contrato, de adesão ou especial, destinado a regular as relações entre a
Concessionária e o Usuário titular.
Artigo 165°. A Concessionária deverá encaminhar ao Usuário titular cópia do contrato de adesão
até a data da apresentação da primeira fatura, nos termos desta Resolução.
I - Nos demais casos, o contrato de adesão será apresentado gradativamente, de acordo com
cronograma definido pela Concessionária.
Parágrafo único. O contrato de adesão seguirá modelo elaborado pela Concessionária, aprovado
pela Agência Reguladora.
III - Nos casos de medição individualizada em condomínio fechado, onde serão estabelecidas as
responsabilidades e critérios de rateio;
V - Quando os despejos não domésticos, por suas características, não puderem ser lançados in
natura na rede de esgotos.
Artigo 167°. O Contrato Especial de Prestação de Serviços deverá conter além das cláusulas
essenciais aos contratos, outras que digam respeito a:
II - Previsão de volume de água fornecida e/ou de volume de esgoto coletado, quando for o caso;
III - Nos casos em que haja demanda contratada, condições de revisão desta demanda, em
especial, a possibilidade de reduzi-la em razão da implantação de medidas de eficiência no uso da
água;
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VI - Critérios de rescisão.
§ 1°. Quando a Concessionária tiver que fazer investimento específico, o contrato deve dispor
sobre as condições, formas e prazos que assegurem o ressarcimento do ônus relativo ao referido
investimento, bem como deverá elaborar cronograma para identificar a data provável do início da
prestação dos serviços.
SUBSEÇÃO IV
Art. 168°. O encerramento da relação contratual entre a Concessionária e o Usuário titular será
efetuado segundo as seguintes características e condições:
I - Por ação do Usuário titular, mediante pedido de desligamento da unidade usuária, observado o
cumprimento das obrigações previstas nos contratos de abastecimento, de uso do sistema e de
adesão, conforme o caso;
II - Por ação da Concessionária, quando houver pedido de ligação formulado por novo
interessado referente à mesma unidade usuária.
SUBSEÇÃO V
Artigo 169°. A Concessionária poderá disponibilizar outros serviços, além dos especificamente
previstos neste Regulamento, os quais deverão ser aprovados pela AGÊNCIA REGULADORA e
acordados com o interessado quando da solicitação, conforme condições estabelecidas com a
Concessionária, respeitadas, no que couberem, as regras do Capítulo anterior.
§ 1°. Ficam autorizadas desde já pela AGÊNCIA REGULADORA - SAEMJA, como receitas
extraordinárias, as previstas no clausulado deste regulamento, e as seguintes:
I - Água de reuso;
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II - Água-bruta;
§ 2°. – As receitas arrecadadas na prestação de serviços previstas neste artigo serão parte
integrante da base de cálculo da Taxa de Regulação.
SUBSEÇÃO VI
§ 1°. Desde que autorizado pelo usuário titular, a fatura poderá ser disponibilizada ao mesmo por
meio eletrônico.
§ 3°. O não recebimento da fatura não isenta o usuário titular da obrigação de sua quitação.
Artigo 171°. O vencimento da fatura será mensal, preferencialmente no mesmo dia de cada mês.
Parágrafo único. A pedido do usuário titular , a fatura poderá́ ser enviada a outro endereço por
ele indicado, sendo facultada à Concessionária a cobrança de despesas adicionais decorrentes
desta comodidade, desde que informadas previamente ao usuário titular.
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Artigo 174°. Os prazos mínimos para vencimento das faturas, contados da data da respectiva
apresentação, serão os seguintes:
XIV - Histórico do volume faturado nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao mês da fatura
apresentada e média diária atualizada;
62
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XXII - Informação sobre a qualidade da água fornecida e tabela com os padrões de referência ,
conforme norma específica do órgão competente;
Artigo 176°. Além das informações relacionadas no artigo 174, fica facultado à Concessionária
incluir na fatura outras informações julgadas pertinentes, como campanhas e eventos
institucionais de interesse público, de educação ambiental e sanitário vedado a veiculação de
propagandas político-partidárias.
Artigo. 177°. As faturas não quitadas até́ a data do seu vencimento terá seus valores corrigidos e
sofrerão acréscimo de juros de mora de 1% ( um por cento ) ao mês “pro -rata tempore” , sem
prejuízo da aplicação de multa de até 2% (dois por cento).
§ 1°. O pagamento de uma fatura naõ implicará na quitaçaõ de eventuais débitos anteriores.
§ 2°. No caso de não quitação da fatura , o aviso do débito pendente deverá constar na fatura
subseqüente.
§ 3°. Caso o contrato especial de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário estabeleça
condições diversas, prevalecem as condições pactuadas entre as partes.
§ 1°. Os valores pagos em duplicidade pelos usuários , quando naõ houver solicitação em
contrário, deverão ser devolvidos automaticamente nos faturamentos seguintes em forma de
crédito.
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Artigo 179°. Nos imóveis ligados clandestinamente, a concessionária de serviços poderá́ cobrar
as tarifas de água e ou de esgoto, devidas desde a data em que a concessionária de serviços
iniciou a operação no logradouro onde está situado aquele imóvel ou a partir da data da expedição
do alvará de construção, limitada ao período máximo de 36 (trinta e seis) meses.
§ 1°. O volume de água a ser faturado deverá ser estimado levando -se em consideração as
instalações e área da unidade usuária e as atividades nela desenvolvidas.
SEÇÃO XI
Artigo 180°. Não será permitida pela autoridade competente a utilização parcial ou total da
edificação, sem que o interessado tenha comprovado a forma de suprimento de água e a de
esgotamento sanitário.
Artigo 181°. Nas instalações, obras e serviços de que trata este Regulamento, serão empregados
exclusivamente materiais e equipamentos que obedeçam às especificações da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e que sejam adotados pela Concessionária, bem como
serão obrigatoriamente obedecidas às normas de execução daquela Associação e da
Concessionária, inclusive quanto a projetos e desenhos.
Artigo 182°. À Concessionária assiste o direito de, em qualquer tempo, exercer função
fiscalizadora, no sentido de verificar a obediência ao prescrito neste Regulamento.
Artigo 184°. Compete ao ocupante do imóvel manter as instalações prediais em bom estado de
funcionamento e conservação.
Artigo 185°. O abastecimento de 2 (dois) ou mais prédios com água de mananciais próprios
somente será permitido em locais ainda não atingidos pela rede distribuidora da Concessionária,
dependendo, porém de autorização e fiscalização da autoridade sanitária competente.
Artigo 186º. Em decorrência de obras que executarem ou que forem executadas por terceiros,
com sua autorização e ainda os referentes às regularizações de suas próprias instalações e
empreendimentos, já finalizados ou não, os órgãos da administração direta e as entidades da
administração indireta, bem como as fundações, do Estado e do Município, custearão as despesas
referentes à remoção, realocação ou modificação de canalizações e instalações do sistema de água
e esgoto.
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Artigo 188°. Correrá por conta do interessado a despesa com execução de obras de ampliação ou
modificação das redes de água e esgoto não programados pela Concessionária, que excederem a
15 (quinze) metros.
Artigo 189°. Em casos de inadimplência gerada por Usuário que não mais possuir vínculo com o
imóvel onde ocorreu o consumo, o débito deverá ser cobrado na forma estabelecida no Artigo
147 - XIII - a.
Artigo 190°. Será concedido o prazo de até 6 (seis) meses, contados da data de publicação deste
Regulamento, prorrogável por mais 6 (seis) meses, aos Usuários existentes, para adequarem-se
aos padrões estabelecidos neste Regulamento.
Artigo 191°. A Concessionária poderá repassar aos usuários do sistema, proporcionalmente aos
consumos individualizados de água, eventual cobrança, pelo órgão competente, de valores
cobrados à título de utilização e recursos hídricos.
Artigo 192°. Os casos omissos ou as dúvidas suscitadas na aplicação deste Regulamento, bem
assim as divergências entre o PODER CONCEDENTE, USUÁRIOS e a CONCESSIONÁRIA,
oriundas da aplicação deste Regulamento, serão resolvidos pelo Poder Concedente e pela
AGÊNCIA REGULADORA, sempre respeitados os termos do contrato de Concessão.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
DA AGÊNCIA REGULADORA
Artigo 193° - Sem prejuízo das demais obrigações e diretos previstos no edital e no contrato de
concessão, incumbe à AGÊNCIA REGULADORA:
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V – Receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários que serão cientificados em
até 30 (trinta) dias, das providências tomadas;
VI – Garantir aos usuários o acesso e publicidade das informações sobre os serviços prestados e a
qualidade de sua prestação, bem como sobre os estudos, decisões e instrumento de regulação e
fiscalização, e ainda, de seus diretos e deveres;
VII – Analisar e aprovar o manual de serviços e atendimento a ser elaborado e apresentado pela
concessionária;
VIII – Incentivar a formação de associações de usuários para defesa dos interesses relativos aos
serviços;
X – Assegurar à concessionária a plena utilização dos bens afetos a concessão em face de qual-
quer instância do poder público de qualquer das esferas;
XI – Auxiliar a concessionária nas ações com vistas a obrigar os usuários a permitir a instalação
dos hidrômetros e a coibir a utilização de poços;
XII – Fiscalizar e acompanhar os contratos de delegações existentes até seus respectivos termos
finais, principalmente no tocante ao impacto de quaisquer alterações que possam influenciar o
valor da tarifa final cobrada dos usuários, sendo que elas, concessionárias deverão anuir em rela-
ção a tais alterações;
XIII – Chamar à negociação as concessionárias, sempre que se discutir alguma alteração de valo-
res e quantidades praticadas em razão dos contratos de concessão;
CAPÍTULO II
DO PODER CONCEDENTE
Artigo 194° - Sem prejuízo das demais obrigações e diretos previstos no edital e no contrato de
concessão, incumbe a PODER CONCEDENTE:
I – Assegurar à concessionária a plena utilização dos bens afetos a concessão em face de quais-
quer instâncias do poder público de quaisquer de suas esferas;
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III – Responsabilizar-se por quaisquer questões relativas a atos e fatos anteriores a assunção dos
serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, ainda que verificados após
tal data, sobre os quais não poderá ser imputada qualquer responsabilidade à concessionária;
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ANEXO I
ESTRUTURA TARIFÁRIA
Consumo mínimo de 10 m3
De 0 a 10 m³
De 11 a 20 m³
De 21 a 30 m³
De 31 a 50 m³
Acima 50 m³
Consumo mínimo de 10 m3
De 0 a 10 m³
De 11 a 20 m³
De 21 a 50 m³
Acima 50 m³
Consumo mínimo de 10 m3
De 0 a 10 m³
De 11 a 20 m³
De 21 a 50 m³
Acima 50 m³
TARIFA COMERCIAL
Consumo mínimo de 10 m3
De 0 a 10 m3
De 11 a 20 m³
De 21 a 50 m³
Acima 50 m³
TARIFA INDUSTRIAL
Consumo mínimo de 10 m3
De 0 a 10 m³
De 11 a 20 m³
De 21 a 50 m³
Acima 50 m³
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TARIFA PÚBLICO
Consumo mínimo de 10 m3
De 0 a 10 m³
De 11 a 20 m³
De 21 a 50 m³
Acima 50 m³
Consumo mínimo de 10 m3
De 0 a 10 m³
De 11 a 20 m³
De 21 a 50 m³
Acima 50 m³
2- O valor da tarifa de esgoto devida pelos usuários localizados no Distrito de Potunduva, Bairro
de Pouso Alegre de Baixo, Vila Ribeiro e Bairro da Independência, corresponderá a 80% (oitenta
por cento) do valor da água, até a implantação do serviço de tratamento de esgoto para essas loca-
lidades, a partir de que, passarão a ter a tarifa normal.
a) ter renda familiar não superior a 3 (três) salários mínimos e ser morador de habitação normal
(unifamiliar) com área útil construída de até 70,00m², com consumo monofásico de energia elé-
trica não superior a 170 KWh/mês, ou
b) estar temporariamente desempregado e cujo último salário auferido não tenha sido superior a 3
(três) salários mínimos, limitado o seu enquadramento pelo período máximo de 12 (doze) meses.
II – ENTIDADES ASSISTECIAIS SEM FINS LUCRATIVOS: Incluem-se nesta categoria os
asilos, abrigos, orfanatos, creches, seminários, conventos, hospitais, ambulatórios, casas de saúde,
albergues e assemelhados, sem fins lucrativos e que não remunerem seus dirigentes, que atendam
aos seguintes requisitos:
a) estejam adimplentes com as tarifas de água e esgoto quando assinatura do termo de enquadra-
mento como entidade assistencial;
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I – Deverá estar ele adimplente com a Concessionária. Caso não esteja deverá formalizar acordo
para pagamento dos débitos em aberto;
III – Constatada qualquer informação falsa ou fraude de qualquer natureza pelos usuários benefi-
ciados com a tarifa social, perderão eles o direito à mesma, além de ficarem sujeitos às sanções, e
IV – Para fins de enquadramento na tarifa social, os usuários deverão assinar termo de compro-
misso e apresentar comprovantes de renda, da área útil do domicílio beneficiado e do seu consu-
mo de energia elétrica mediante as 3 (três) últimas contas.
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
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O serviço de aferição de hidrômetro, quando solicitado pelo usuário, será realizado pela
concessionária, que encaminhará o aparelho à empresa ou orgão credenciado pelo INMETRO, e,
caso o resultado da aferição não identifique nenhuma avaria, o custo do serviço será cobrado do
usuário.
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ANEXO II
A prestação de serviço adequado, referida nos itens seguintes e nos Plano Municipal de
Saneamento e Politica Municipal de Saneamento, são metas associadas aos diferentes
indicadores, implementadas de forma progressiva, com o objetivo da melhoria contínua da
prestação de serviço.
O IQAD será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das amostras de
água coletadas na rede de distribuição de água, segundo um programa de coleta que
atenda à legislação vigente e seja representativa para o cálculo estatístico adiante
definido. Para garantir essa representatividade, a freqüência de amostragem do
parâmetro colimetria, fixada na legislação, deve ser também adotada para os demais que
compõem o índice.
A freqüência de apuração do IQAD será mensal, utilizando os resultados das análises
efetuadas no trimestre anterior.
Para apuração do IQAD, o sistema de controle da qualidade da água a ser implantado
pelo operador deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução de análises
laboratoriais que permita o levantamento dos dados necessários, além de atender à
legislação vigente.
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onde:
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A água distribuída será considerada adequada se a média dos IQADs apurados nos
últimos 12 (doze) meses for igual ou superior a 90% (conceito “bom”), não devendo
ocorrer nenhum valor mensal inferior a 80% (conceito “ruim”).
A cobertura pela rede distribuidora de água será apurada pela expressão seguinte:
onde:
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Cobertura % Classificação
Menor que 80% Insatisfatório
Entre 80% e inferior a 95% Satisfatório
Maior ou igual a 95% Adequado
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A metodologia mais adequada para a coleta e registro sistemático das informações dos
níveis dos reservatórios e das pressões na rede de distribuição será estabelecida
previamente ou, alternativamente, proposta pelo operador, desde que atenda às
exigências técnicas de apuração do ICA, a critério do Ente Regulador.
onde:
Não deverão ser considerados, para cálculo do ICA, registros de pressões abaixo dos
valores mínimos estabelecidos ou reclamações dos usuários, no caso de ocorrências
programadas e devidamente comunicadas à população, bem como no caso de
ocorrências decorrentes de eventos além da capacidade de previsão e gerenciamento do
operador, tais como inundações, incêndios, precipitações pluviométricas anormais, e
outros eventos semelhantes, que venham a causar danos de grande monta às unidades
do sistema, interrupção do fornecimento de energia elétrica, greves em setores essenciais
aos serviços e outros.
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O Ente Regulador poderá fixar outras condições de controle, estabelecendo limites para
o ICA de áreas específicas, ou índices gerais com períodos de apuração semanais e
diários, de modo a obter melhores condições de controle do serviço prestado.
Onde:
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Para efeito deste indicador o nível de perdas verificado no sistema de abastecimento será
classificado conforme indicado no quadro a seguir:
Para efeito deste indicador, o sistema é considerado adequado se a média aritmética dos
índices de perda mensais for igual ou inferior a 25% (vinte e cinco por cento).
A cobertura pela rede coletora de esgotos será calculada pela seguinte expressão:
Onde:
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Para efeito deste regulamento o serviço de coleta dos esgotos sanitários é considerado
eficiente e, portanto, adequado, se:
A média anual dos IORD, calculados mensalmente, for inferior a 20 (vinte), podendo
este valor ser ultrapassado desde que não ocorra em 2 (dois) meses consecutivos nem em
mais de 4 (quatro) meses em um ano;
A média anual dos IORC, calculados mensalmente, deverá ser inferior a 200 (duzentos),
podendo ser ultrapassado desde que não ocorra em 2 (dois) meses consecutivos nem em
mais de 4 (quatro) meses por ano.
O IESAP deverá ser calculado com base na avaliação de diversos fatores indicativos do
desempenho do operador, quanto à adequação de seu atendimento às solicitações e
necessidades de seus usuários.
Para cada um dos fatores de avaliação da adequação dos serviços será atribuído um
valor, de forma a compor-se o indicador para a verificação.
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Será medido o período de tempo decorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a
data efetiva de conclusão.
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Este quesito será avaliado pela disponibilidade ou não das possibilidades elencadas, e
terá os valores da tabela apresentada em seqüência:
Este quesito será avaliado pelo atendimento ou não dos itens elencados e terá os
seguintes valores:
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A avaliação da adequação será efetuada pelo atendimento ou não dos itens acima,
conforme tabela em seqüência.
Com base nas condições definidas, o Índice de Eficiência na Prestação dos Serviços e no
Atendimento ao Público – IESAP será calculado de acordo com a seguinte fórmula:
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Onde:
Vfi= é o valor do Fator i
De acordo com a média aritmética dos valores mensais calculados, a ser aferida
anualmente, esta condição terá os seguintes valores:
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Condição 3 - Para as contas não pagas sem registro de débito anterior, o operador
deverá manter um sistema de comunicação por escrito com os usuários, informando-os
da existência do débito, com definição de data-limite para regularização da situação
antes da efetivação do corte, de acordo com a legislação vigente.
O nível atendimento a essa condição pelo operador será efetuado através do indicador:
I5 = (Número de comunicações de corte emitidas pelo operador no mês x 100) / Número
de contas sujeitas a corte de fornecimento no mês
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As normas de atendimento deverão fixar, entre outros pontos, a forma como o usuário
deverá ser tratado, uniformes para o pessoal de campo e do atendimento, padrão dos
crachás de identificação e conteúdo obrigatório do treinamento a ser dado ao pessoal de
empresas contratadas que venham a ter contato com o público.
A aferição dos resultados obtidos pela concessionária será feita anualmente, através de
uma pesquisa de opinião realizada por empresa independente, contratada pela
concessionária para execução dos serviços e supervisionada e validada pela Agência
Reguladora.
Para cada tipo de contato o usuário deverá responder a questões que avaliem
objetivamente o seu grau de satisfação em relação aos serviços prestados e ao
atendimento realizado. Assim, entre outras, o usuário deverá ser questionado se o
funcionário que o atendeu foi educado e cortês, e se resolveu satisfatoriamente suas
solicitações. Se o serviço foi realizado a contento e no prazo compromissado, por
exemplo, se após a realização do serviço, o pavimento foi adequadamente reparado e o
local limpo. Outras questões de relevância poderão ser objeto de formulação,
procurando inclusive, atender condições peculiares.
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1. Ótimo
2. Bom
3. Regular
4. Ruim
5. Péssimo
O não cumprimento dos índices mínimos das avaliações ensejará a aplicação das sansões
previstas na clausula 37, 37.5, letra B, do contrato.
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ANEXO III
A descarga de esgotos industriais será regida pelas disposições deste Regulamento e do Decreto
Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976, de que se transcrevem os artigos 19 a 19-F, pela sua
pertinência.
III - materiais sedimentáveis até 20 ml/l (vinte mililitros por litro) em teste de 1
(uma) hora em "cone Imhoff):
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§ 1º. Desde que não seja afetado o bom funcionamento dos elementos do
sistema de esgotos, a entidade responsável pela sua operação poderá, em casos
específicos, admitir a alteração dos calores fixados nos incisos IV e VIII, desde
artigo, devendo comunicar tal fato à CETESB.
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§ 1º. Os despejos referidos no inciso II deste artigo, deverão ser lançados à rede
pública através de ligação única, cabendo à entidade responsável pelo sistema
público admitir, em casos excepcionais, o recebimento dos efluentes por mais
de uma ligação.
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ANEXO IV
1.1– intervenção do usuário ou de seus agentes no ramal de derivação de água ou no ramal coletor
de esgoto: multa de 220 (duzentos e vinte) Ufm – Unidade Fiscal do Município de Jahu;
1.2 – executar derivação ou ligação interna de água ou da canalização de esgoto: multa de 550
(quinhentos e cinqüenta) Ufm – Unidade Fiscal do Município de Jahu;
1.4 – intervenção, remoção, alteração ou avaria no aparelho hidrômetro: multa de 220 (duzentos e
vinte) Ufm – Unidade Fiscal do Município de Jahu;
2.1 - A notificação devolvida por recusa de recebimento pelo responsável, bem como por sua o-
cultação, será considerada válida para todos os efeitos;
2.2 – Da notificação caberá recurso pelo responsável no prazo de 30 (trinta) dias a contar do rece-
bimento da notificação ou da recusa;
2.3 – Decorrido o prazo recursal, havendo silencio do infrator, será aplicada a suspensão do abas-
tecimento, sem prévio aviso;
2.4 – Caso o infrator interponha recurso no prazo regulamentar não haverá suspensão do abaste-
cimento até o julgamento final do recurso;
94
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ANEXO V
ESPECIFICAÇÕES E PROCEDIMENTOS
PAVIMENTO ASFÁLTICO
1.1 - Após a detecção do vazamento ou, identificação do local para execução dos serviços, o
mesmo deverá ser devidamente sinalizado e, sempre que possível, o local deverá oferecer condi-
ções de acessibilidade, inclusive às garagens, sem privar o cidadão do direito de ir e vir;
1.2 - O pavimento deverá ser cortado com máquina, no esquadro, em dimensão mínima para que
seja possível executar o reparo manual o com auxílio de máquina retroescavadeira;
1.3 - A utilização de máquina retroescavadeira deverá ocorrer com protetor de borracha nas pato-
las, para que o pavimento não sofra maiores danos;
1.4 - Após o reparo das redes, ou execução dos serviços, a valeta deverá ser recomposta com ma-
terial tecnicamente apropriado, sendo vedado o uso da terra retirada, para perfeita compactação e
aplicação de solo brita especificado no item 1.7;
1.5 - Executada a compactação, antes da finalização com CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado
a Quente), a vala deverá receber camada de asfalto frio, deixando um rebaixo de aproximadamen-
te 4 (quatro) centímetros, para posterior acabamento com CBUQ;
1.6 - Após a aplicação da camada de regularização com CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a
Quente), o pavimento deverá ser lavado com jato de alta pressão e entregue isento de materiais
resultantes dos serviços, inclusive os acumulados nas sarjetas.
1.7.2 - A aplicação deverá ser feita em camadas de, no máximo, 20 (vinte) centímetros, e a com-
pactação executada com compactador tipo “sapo”;
1.8 - Os reparos no pavimento deverão ser executados nos prazos estipulados por esse regulamen-
to, em conformidade com as prescrições acima além de, obedecer todas as normas técnicas perti-
nentes e deverão ser executados de forma a restabelecer as características originais.
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2) PASSEIO PÚBLICO
2.1– O passeio público deverá ser aberto de forma a causar o menor dano possível;
2.2 - Os reparos em passeios públicos deverão ocorrer no prazo estipulado neste regulamento, no
entanto, deverá ser devidamente sinalizado e, sempre que possível, o local deverá oferecer condi-
ções de acessibilidade, inclusive às garagens, sem privar o cidadão do direito de ir e vir;
2.3 - Após o reparo na rede ou execução dos serviços, o local deverá ser preparado para receber o
calçamento nas condições originais, com substituição do material danificado por outro em condi-
ções de compactação, contrapiso e colação de piso ou outro tipo de acabamento, compatível ao
original;
2.4 - Após o acabamento, o local deverá ser entregue limpo, isento de materiais resultantes dos
serviços, inclusive os acumulados nas sarjetas.
2.5 - O preparo de argamassa, concreto ou outro tipo de material a ser utilizado para reparo não
poderá ocorrer sobre o pavimento asfáltico.
3 – Para substituição de hidrômetros que não atendam a portaria INMETRO 246/2000 ou que
estiverem em uso há mais de 5 anos, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
3.5 – Fazer relatório em 2 vias, sendo uma delas para o usuário, contendo:
3.6 – O aparelho retirado deve ser etiquetado, para identificação do usuário e guardado pelo me-
nos por 90 dias para eventuais averiguações.
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3.7 – Não sendo possível a substituição por ausência do usuário, deixar comunicado agendando
dia e hora para o procedimento, ou telefone para contato em caso de duvida.
3.8 – Os procedimentos acima são para os aparelhos com acesso externo e para os que exijam
adentrar ao imóvel.
3.9 – Nas ligações existentes, que estejam fora do padrão da concessionária, mas, que permitam a
leitura sem acessar o interior do imóvel, ou seja, que possibilite a leitura pelo lado externo, ficam
desobrigadas a fazer a adequação, salvo se o interesse for da concessionária que nesse caso arcará
com o ônus decorrentes.
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ANEXO VI
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
Além das previsões deste regulamento, deverão ser consideradas as seguintes legislações:
Isenções para Portadores de Necessidades Especiais – Lei Complementar n° 313/08; Lei Com-
plementar n° 380/10; Lei Complementar n° 441/12.
Poços Redução da Tarifa de Esgoto – LTGE – Decreto n° 5421/06; Decreto n° 5607/07; Decreto
5608/07, Decreto n° 6620/13 e Lei n. 3834/03.
Poços Tarifa de Esgoto Reduzida para Entidades – Decreto n° 5528/07; Decreto n° 5535/07.
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