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A INTERVENC AO DON NO CONTE SoHE PU ENCIOSO. ADMINIStUEL Ico NISTRATIVO a LEONOR DO Rosdto y ont ena, hee |, GENERALIDADES Segundo a Constituicao (art. 219. da CRP) yy (iP), além do mais, representar 0 Estado ¢ defender rete 2° Minis re Como dizem Gomes Canotilho e Vital M oe Moreira io Puiblico alei determinar. » na “constituicao judic Constituigao «na Z ativa, dependente do Governo, mas sim como drgao ae grado na organizacao judicial, com estatuto-proprio-eautonotita ineitaciohals & a Mia institucional» e dotado de governo préprio através da P ae Ee aan tocuradoria-Geral da Repiiblica. Global- rf co si mo drgdo auténomo da Administracao da vei ou Bs Oca Lacan a a que-cabe-colaborar-com . Nao obstante a variedade e amplitude ae diversas atribuigdes do MP, todas acabam por se reconduzir «a tealizagao-da justiga-ou.a-promocao c defesa da legalidade e, em qualquer caso, de uma forma vinculada e sujeita-a-regras-estritas-de-estatuto» ©) © Q presente texto serviu de base para a intervencio realizada no dia 25 de Seterabro de 2013, no Ambito da III REAJA, Reuniio Anual da Justiga Administrativa, que decorreu em Lisboa, sob o tema “Um Novo Processo Para a Justiga Administrativa, 2 J, J, Gomes Canotilho/ Vital Moreira, Fundamentos da Constituigéo, Coimbra Editora, 1991, p. 224. 3) Cunha Rodrigues, Diciondrio Jurfdico da Administragio Publica volume V, Lisboa, 1993, p. 542. Coimbra Editora® explicitagao destes podere: césstial em nome prdprio (aceae-poputtar ¢ accdo Sintentados-por 3 2. PODERES DE REPRESENTAGAO 2-1. A primeira quest4o que neste capitulo pode colocar-se é 0 da delimita- sao do ambito de representacio das pessoas colectivas piblicas que incumbe 20 2.° do ETAF com a matriz de definicéo das atribuicdes do MP que ¢ 0 Eseatuto-do-tinistérto-Pubtice, aprovado pela Lei n.° 60/98, de 27 de Agosto, cujo attr3:%rn:o1, comete ao MP competéncia para “ 6 5 i b 3s 5 as locais,.0s-incapazes,.os-incertos.c-os-ausentes-em-parteincerta” (al. a)) e “exereer ©*Patrocinio-oficioso.dos trabalhadores-e-suas-familine-na-defesa-dos-seurdireitos de-eardeter-social” (al. d)), qualificando 0 art. 5.° ess interveng¢ao nos processos como sendo a.tiulo-prineipal (por oposicio a intervencio acess6ria) Do confronto entre a definigao das atribuigdes do MP no correspondente Estatuto ¢ no ETAF e1 ‘ivi ftima esta Ultima, mais restrita, d a s de intervengao_processual representativa do. MP. Questao que se coloca com parti- cular acuidade relativamente-a-duas-eategorias-de-sujeitos-processuais: a represen- tagao das Regides-Auténomas-eAutarquias e 0 patrocfnio~dostraballiadores e respectivas familias; HO Ambito dos direitos de cardcter social em litigios de com- peténcia dos tribunais administrativos, a MP, problema este colocado pelo confronto do art Coimbre Editora® a-se-nos que a intervengio do MP em representagao process ral ot de sujeitos processuais é-ber-mais-ampla do que Jetia sugerir, a ohdade daar 928 do Lb cpresentacao do Estado, em sentido estrito (pessoa colectiva de direito ptiblico Essa modalidade de intervengao nao se confina m o Governo por 6rgao), antes de P. orém, nos Ie rewow-do-Contencioso Administrative, 0 nal thes: a oar noutros | es do na juridico, designadamente no respectivo Estatuto. O que sucede € que -se os poderes de a Sos poderes de representagao legal ¢ dos poderes de representasao a titulo de trocinio. \ anid : . representante.organico, Por isso, & 0 MP que, em princfpio, écitado em s ‘epresentagao nas acgoes em que o Estado seja parte, Qu anto-as-dlemais. pessoas colectivas, ditas de “populagao « erritério” (as Regides Auténomas ¢ as Autarquias Locais) a i h parte, corre -ptitulo-de-patrocinio... Os seus representantes em jufzo esto definidos nos res: pectivos Estatutos Politico- Administrativos e na Lei n.° 169/99, de 18 de Setembro quadro de competéncias ¢ regime jurfdico e de funcionamento dos érgaos dos municipios e freguesias). A intervengio-do-MP-exerce-se a pedido ¢ cessa gue constituido-mandatario pela pessoa colectiva public que tem a qualidade de logo _parte-no processo (art. 5.9, n. 2, do EMP). Todavia, a intervengao do MP nos processos do Contencioso Administrativo em representaco ou patrocinio de outros sujeitos processuals tem.ainda_outra limitagao~objectiva. a erbe ao. MP-assumir.a-representagio.ou. patrocinio clos-ministérios-< ou string age crs ALO i Por forga da a cute se situa no Hinbito da Administra- _® M, Aroso de Almeida ¢ C. A, Fernandes Cadilha, Comentai 1nos Tribunais Administrativos, p. 84, 2.4 ed. Revista, 2007. io ao Cédigo de Processo Coimbra Editora®

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