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Lacan faz um paralelo entre Descartes (cogito, ergo sum) e Freud (Wo Es war,
soll Ich werden). (p.879).
A Coisa freudiana, discurso cujo texto é o de um discurso segundo, por ser p
da vez em que o repeti. (p.880)
O retorno à Freud não tem outro sentido senão o retorno ao inconsciente e a
linguagem.
“Eu, a verdade, falo” – isso é tudo o que se pode dizer da verdade, da única,
isto é, que não existe metalinguagem, “que nenhuma verdade pode dizer o
verdadeiro sobre o verdadeiro, uma vez que a verdade se funda pelo fato de
que fala, e não dispõe de outro meio para fazê-lo” (p.882).
Reler último parágrafo da página 882.
É pelo inconsciente que a verdade fala, “verdade cujo horror é da sina de todos
recusar” (p. 883).
Verdade como causa: “Não a causa como categoria da lógica, mas como
causado todo o efeito”. (p. 883) Os psicanalista vão se recusar de assumir tal
questão?
Verdade como causa e o saber posto em prática.
A ciência não tem memória – “Ela esquece as peripécias em que nasceu uma
vez constituída, ou seja, uma dimensão da verdade, que é exercida em alto
grau pela psicanálise.” (p.884).
“Isso que vocês fazem [analistas] tem o sentido de afirmar que a verdade do
sofrimento neurótico é ter a verdade como causa?” (p.885).
Faz um paralelo entre de um lado magia e religião e do outro a ciência.
Magia –
“(...) a magia é a verdade como causa sob seu aspecto de
causa eficiente.
O saber caracteriza-se nela não apenas por se manter velado
para o sujeito da ciência, mas por dissimular como tal, tanto
na tradição operatória quanto em seu ato. Essa é a condição
da magia” (p. 886).