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COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Meu Distinto e nobre Amigo Leitor, eis a 9ª Lição deste trimestre, desta feita
com o tema: Conhecendo a Armadura de Deus.
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I – A GUERRA
E continua:
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2. Os antigos.
Com a morte do profeta Moisés, o Guerreiro Josué vira líder militar dos
israelitas e dá início a conquista da terra prometida e outras batalhas sucedem. Eis
essas batalhas em linha temporal.
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3. Sentido metafórico.
II – A METÁFORA BÍBLICA
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1. A armadura do soldado romano.
“Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau
e, havendo feito tudo, permanecer firmes”.
Esta armadura era usada por cima de uma túnica e incluía a cota de malha, ou
chapas metálicas entrelaçadas e unidas por couro ou tecidos, que protegia os
soldados de investidas inimigas contra o seu peito, tronco, flancos. Não obstante ser
pesada era flexível.
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do Novo Testamento. Aqui os estudiosos do assunto veem uma alusão ao cinto da
armadura romana.
Paulo diz que a verdade é como um cinturão que sustenta tudo em nossa
caminhada cristã. A verdade a que Paulo se refere é a verdade de Deus. Se
fôssemos sustentados pela nossa verdade, a nossa armadura não resistiria no
combate contra as forças das trevas. (Jo 17.17).
1. Os calçados (v.15).
2. O escudo da fé (v.16).
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O Escudo da Fé. Os escudos dos soldados romanos eram grandes, curvos e
ovais (oblongos) ou, depois, retangulares, feitos de duas camadas de madeira,
revestidas com linho e couro, e envolvidas com ferro, tendo como enfeite uma
saliência de metal no centro, dessa forma o protegia no combate protegendo dos
dardos e das espadas.
É interessante que a palavra que Paulo usa para escudo (Grego: “Thîréòn”)
não se aplica ao relativamente pequeno escudo redondo, mas sim ao grande e
oblongo que levava o guerreiro pesadamente armado. Uma das armas mais
perigosas nas guerras da antiguidade era o dardo aceso. Era um dardo que levava
na ponta uma estopa empapada em breu. Esta estopa era acesa ao arrojar o dardo.
Mas o grande escudo oblongo era a arma própria para extingui-lo.
Na nossa armadura espiritual o escudo que nos protege é a fé. Tudo na vida
cristã é alcançado por ela. Pela fé fomos justificados, pela fé fomos salvos, pela fé
as nossas orações são respondidas, pela fé vencemos o mundo. Esta fé que nos
protege dos dardos inflamados do maligno (1 Jo 5.4).
Como, pois, podemos orar “em todo o tempo”? Uma maneira possível é orar
em espírito, em todo tempo, em todo lugar, orando a Deus a respeito de cada
situação que ocorra durante o nosso dia. Outra maneira possível é organizar nossa
vida em torno da vontade e dos ensinamentos do Senhor, de modo que a nossa
própria vida se torne uma oração.
São três as coisas que devemos notar aqui com respeito à oração. (a) Deve
ser constante. Deve-se orar em todos os momentos da vida. Talvez a maior
falha da vida cristã seja que frequentemente tendemos a orar só nas
grandes crises da vida. Só pela oração diária o cristão torna-se forte cada
dia.(b) Tem que ser intensa. Não tem que ser sonolenta, mas sim
perseverante. Exige concentração. Uma oração frouxa não leva a parte
alguma; exige a concentração em Deus de todas as faculdades. (c) Não
deve ser egoísta; deve abranger a todo o povo consagrado de Deus. Os
judeus diziam: “Que o homem se una em suas orações com a comunidade”.
Penso que frequentemente oramos por nós mesmos e muito pouco por
outros. Devemos aprender a orar tanto e tão intensamente pelos outros
como por nós.
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CONCLUSÃO
Assim, louvemos ao Senhor Jesus com este lindo coro – extraído do Hino de
número 305 da nossa Harpa Cristã –, tendo por certo que toda vitória por nós
vencida aqui, procede exclusivamente de Deus.