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Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Sedentarismo

- Riscos para saúde

-Riscos atividade policial

4 laudos

Times new roman 12

Titulo negrito

Justificado
Introdução

De grosso modo sedentarismo é a ausência de atividades físicas na vida de um


individuo, e para a medicina significa um gasto muito pequeno de calorias por semana.
Segundo ex-alunos da Universidade de Harvard, para ser considerada uma pessoa ativa
deve-se consumir no mínimo 2.200 calarias por semana em exercícios físicos,
exclusivamente. As conseqüências são extremas. Ao provocar o desuso dos sistemas
funcionais, o corpo se torna mais vulnerável e se predispõe à problemas como
obesidade, doenças cardiovasculares, doenças metabólicas e distúrbios
musculoesqueléticos.
Atualmente pesquisas indicam que mais de 70% dos brasileiros são sedentários, o que é
preocupante em relação à saúde da população. O impacto causado pelo sedentarismo
vem atingindo um número crescente de indivíduos não só na fase adulta, mas também
na infância e na adolescência. Estudos destacam que os jovens acostumados a não
praticar nenhum tipo de exercício tendem a manter-se assim na idade adulta, portanto
fica clara a necessidade de informar estes jovens da importância de se exercitar e tornar
disso um hábito.

A elevação do índice de sedentários e obesos torna o problema epidêmico. Manter o


condicionamento físico é essencial para ter saúde e qualidade de vida, prevenindo assim
o surgimento de patologias. O beneficio causado ao organismo por praticar atividades
físicas é imenso: desde prevenção de distúrbios no coração ate bem estar e maior
disposição.

Hoje em dia é muito comum crianças e adolescentes substituírem atividades que


demandam gasto energético pelas brincadeiras automatizadas, como jogar videogame,
passar horas e horas em navegando na internet ou até mesmo em frente da televisão. Na
maioria das vezes, essas atividades são praticadas consumindo alimentos nada
saudáveis, como salgadinhos, bolachas recheadas, que possuem elevado teor de sal,
colesterol e calorias, potencializando mais ainda as chances de obesidade.

Para Fiates, Amboni e Teixeira (2008), as crianças permanecem mais tempo


assistindo televisão e menos tempo fazendo atividade física, os programas voltados para
o público infantil (Desenhos, jogos de vídeo game) e propagandas de anúncios de
alimentos que não são nutritivos a saúde como: fast-foods e guloseimas isso aumenta o
índice de obesidade.

A atividade física deve ser estimulada desde cedo e os seus benefícios também devem
ser sempre lembrados, pois a prática de atividades regulares favorece a prevenção de
diversas doenças, ajudando o indivíduo a ter uma melhor qualidade de vida.
Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar as causas e consequências do
sedentarismo em crianças e adolescentes.

Metodologia

O presente trabalho teve como aspecto metodológico uma pesquisa descritiva. Tal
pesquisa caracteriza-se por observar, registrar, analisar e correlacionar variáveis sem
manipulá-las, procurando descobrir, com a precisão possível, a frequência com que um
fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características
(CERVO e BERVIAN, 2002).

Desenvolvimento

O sedentarismo é definido como a diminuição da atividade física habitual, onde os


progressos tecnológicos e culturais ganharam espaços e o ser humano passou a gastar
menos calorias por semanas em esforço físico, para conseguir que seja feita a realização
necessárias das atividades diárias tais como: limpar casa, caminhar até o trabalho etc.
(SOUZA e SILVA 2006).

De acordo com Gonçalves, Hallal, Amorim et al. (2007) as brincadeiras de rua já não
são mais frequentes nos dias de hoje e nas escolas a situação tem se agravado, porque os
alunos dependem dos professores para realizar atividade física. Embora a maioria das
doenças que estejam relacionadas com sedentarismo somente se manifesta na vida
adulta. Desta forma, o estímulo à prática de atividade física deve ser uma prioridade
tendo em vista políticas públicas educacionais, saúde e lazer.

Os casos de hipertensão, diabetes, obesidade, entre outras doenças estão cada vez
mais presente em pessoas jovens. Essas doenças podem ser evitadas com a prática de
atividade física (LOPES, 2010). Andar de bicicleta, brincar de pega ou de queimada já
não são atividades praticadas nos centros urbanos. A segurança pública nos centros
urbanos, transportes, moradia entre outros fatores contribuem para a inatividade física
nos momentos de lazer das crianças e adolescentes. Nas escolas a situação é agravada,
uma vez que os alunos dependem dos professores para realização das atividades físicas
(GONÇALVES, HALLAL, AMORIM et al., 2007).

Embora a maioria das doenças esteja relacionada com sedentarismo e manifestam na


vida adulta, é evidente que se desenvolva ou inicie na infância ou adolescência, dessa
forma, o estímulo a pratica de atividade física na infância e na adolescência deve ser
uma prioridade para das políticas públicas educacionais de saúde e lazer. Para Hall
(2006) um estilo de vida ativo auxilia na formação de hábitos saudáveis em seus filhos,
portanto pratique atividade física nos momentos de lazer e que esta faça parte de seu
cotidiano e de sua família como forma de melhoria da saúde, da socialização, contato
com a natureza e por outro, limitar a tendência do consumismo e sedentarismo tão em
voga nos dias atuais.

Para Lopes (2010), as atividades diárias do nosso dia como comprar comida
congelada ao invés de fazer em casa, andar de carro ou de moto ao invés de ir a pé ou de
bicicleta, simplificou a nossa vida tornando as pessoas mais sedentárias, porém quem
sofre com essas mudanças é o nosso corpo.

Existem três tipos de prevenção, a primordial, primaria e secundária. A prevenção


primordial em crianças de risco para prevenir crianças com sobrepeso, prevenção
primária evita que as crianças de risco cheguem ao sobrepeso e a prevenção secundária
evita que as crianças cheguem à obesidade e reduzir as crianças com sobrepeso e
obesidade (MELLO, 2004).

A obesidade infantil é um sério problema de saúde, que vem aumentando na


população. A escola é muito importante na prevenção contra a obesidade, pois na escola
as crianças realizam uma refeição, pois um trabalho de educação nutricional é feito na
escola, proporcionando o aumento de atividade física. A merenda escolar deve atender
as necessidades nutricionais das crianças em quantidade e qualidade. Para que se tenha
uma alimentação saudável, é preciso ter informações corretas de alimentação e saúde,
evitar informações incorretas ao indivíduo e permitir que recebam orientações.

Promover a prática regular de exercícios físicos na infância e na adolescência


significa estabelecer uma base sólida para a redução do sedentarismo na idade adulta,
contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida.

Considerações finais

A prevalência de sobrepeso, obesidade e sedentarismo esta aumentando,sendo os


principais pontos relevantes neste contexto é os avanços tecnológicos, propagandas de
comidas industrializadas e a inatividade física, pois muitas crianças e adolescentes
passam horas e horas enfrente a televisão, mexendo no computador e Jogando
videogame.

A prevenção à obesidade é de extrema importância para o desenvolvimento da


criança. Chegar à vida adulta com excesso de gordura no corpo, além de aumentar o
risco de várias doenças, dá início a uma batalha sem fim contra a balança.
Referências

 CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2002.
 FIATES, G. M. R.; AMBONI, R. D. M. C.; TEIXEIRA. E. Comportamento
consumidor, hábitos alimentares e consumo de televisão por escolares de
Florianópolis. Revista de Nutrição, Campinas, v. 21, n.1, p.105-114, jan./fev,
2008.
 GONÇALVES H, HALLAL P.C, AMORIM T.C, ARAUJO C.L.P, MENESES
A.M.B. Fatores socioculturais e nível de atividade física no início da
adolescência. Revista Panamericana de Salud Publica.v. 22, n.4,p.246 – 53,
2007.
 HALL, P.C. Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes
de 10-12anos de idade.Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22. n.6,
p.1277-1287, jun, 2006.
 LOPES, A. Atividade física x Sedentarismo. Disponível em:
http://www.santoscity.com.br/index.asp. 23/01/2010.
 MELLO, D.E. Jornal de Pediatria. Vol. 80, Nº 3, 2004.
 PITANGA, F. J. G. Testes, medidas e avaliação em educação física e esportes.
5. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
 SOUZA, C. O.; SILVA, R. C. Fatores associados ao excesso de peso em
crianças e adolescentes brasileiros: revisão. Sociedade Brasileira Alimentação e
Nutrição.São Paulo. Vol. 34. Num. 03. 2009.
 https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/09/falta-de-atividade-
fisica-prejudica-47-da-populacao-do-brasil.shtml

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