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Algebra AA) Produtos especiais (ou notives) C) Expoentes fraciondrios (radials) 1 (a+b)? = at + 2ab+ 1 Va. Vh=Vab degeaneete “ % {2 ono 3 areye—p) ° 3 Vem 4 (a+b) (at —ab +b 5 (a=h) (a? + ab+ be) =a — 6 D) Logaritmos 6 (a+b)? = ai + 30th + 3ubt + 1 log, (MN) = logy M + log, N 1 le b= 0308 3? —P if 2 oe (34) ~ les At =o, 1) Eres acre Late 3 log, M” = P log, M eo ) Formula quadratica (equacao do 2. ot 1 Sear? +br+0=0.a #0, entiw wo eas a ae a e0) Trigonometria (ja tanvem pigs. 35,36 ¢37 ) Adentidades fundamentais G) Formulas para 0 dobro do dngulo 1 sen2r=2senrcos 1 1 sent s+ cost + 2 Lt tant r= sects 2 cos 27 = 2 cost 1— 1 I~ 2sen? 31 toot? s= eset 4 tan = SOL 3. cost r= 4(1 + 608 21) 4 sents =4(1~cos 21) 1H) Formulas envolvendo o produto 1 sens cos r= Sfsen (s+ 1) tye 2 cos s.cos =i [cos (9 +1) +e 3 senssen [eos (4) = ‘(veja pag. 181) biisicas de diferenciagso oi = mie Da Dylute)=Du+Dze D,lur) = wDzr+eD.u ID, see w= seo u tan u Dy Byescu=~cscucotuD.u Daw Dysertw fecc ae temtn sc Fae arte Se ec Bore esc In feos ul +C ep 2 Dza* =a" ina Dau Das a 2D, log, w= Fe 13. Dz tanta = Pet, wing ie ; 22 D,senhu=cosh w Daw 14D, cot 'u= 7725 23D, cosh u=senhu Dew Daw 24D, tanh w= sech* «Du 15. Dy sec-tu= Pst ulm 28 D,-coth u=—eseh! u Du 16 D_ cse-tw= Pst 26 Dz sech w= —sech « tanh u Dut ile 27 Dz, esch w=—csch u coth w Du 17 Df fa) a=SW)Dou 18 Dz Inu = Pet 9 Dee =eDiu 10 { cotwda=In benal +€ 1 [cosh u dusenhu+ 11 [secu du=in sec utan uj +c 20 f sech* wdu= tanh u + C 12 [escudu=in osc u—cotul+C 21 f eset wdu= cornu +c ssech uC 1 [sent wdu=tu—4sen2u+C 22 f sech w tanh wd 23. fembs coh ude eek w foa a feunerc 14 {cost w du =tu-bt sen2u+-C fa 6 forum Zc fewrdmmaetc CALCULO Mustafa A. Munem Macomb County Community College David J. Foulis University of Massachusetts ‘Traduzido por André Lima Cordeiro André Vidal Pessoa Evandro Henrique Magalhaes de Almeida Filho José Miranda Formigli Filho Sob a supervisio de Mario Ferreira Sobrinho Todos do Instituio Militar de Engenharia Volume 2 cuanasara 00's Volume 1 Revisio, 1 Niimeros Reais, 1 Soluedo de Inequacdes, Intervalos e Valor Absoluto, 4 Sistema de Coordenadas Cartesianas, 10 Retas ¢ Coeficiente Angular, 13 Fungdes e seus Grificos, 20 Tipos de Fungées, 28 Eungées Trigonométricas, 34 Allgcbra de Fungdes e Composicdes de FungSes, 39 Fungoes Inversas, 43 Limites e Continuidades de Fungées, $1 Limite ¢ Continuidade, 51 Propriedacles dos Limites de Fungées, $7 Continuidade — Limites Laterais, 61 Propriedades de Fungées Continuas, 67 Limites Envolvendo infinito, 71 Ass{ntotas Horizontais ¢ Verticais, 78 Demonstragio das Propriedades Bisicas de Limites © de FungOes ‘ontinuas, 82 A Derivada, 90 1 Taxa de Variagio ¢ Coeficientes Angularesdas Retas Tangentes, 90 2 Derivada de uma Funcao. 97 3 Regras Basicas para a Diferenciagdo, 104 4 A’Regra da Cadeia, 115 5A Regra da Fungo Tnversa e Regra da Poténcia Racional, 120 6 As Equagdes de Retas e Tangentes Normais, 127 7 0 Uso de Derivadas para Valores Aproximados de Fungées, 130 3 Aplicagdes da Derivada, 143 1 OTeoremado Valor Intermedidtioe o Teoremado Valor Médio, 143 2 Derivadas de Ordem Superior, 151 3 Propriedades Geométricas dos Grificos e Pungées — Fungées Crescentes ¢ Decrescentes e Coneavidade dos Graficos, 137 4 Valores de Maximo e Minimo Relatives de Fungoes, 167 5 Extremos Absolutos, 175 © Maximos e Minimos — Aplicagées a Geometria, 181 7 Maximos © Minimos — Aplicacdes & Fisica, Engenharia, Coméreio © Economia, 186 8 Fungoes Implicitas e Diferenciagio Implicita, 194 9 Taxas Relacionadas, 200, 4 Geometria Analitica ¢ as Cénicas, 212 1 0 Circulo ¢ a Translagiio de Eixos, 212 2 Elipse, 218 3 Pardbola, 226 4 Hipérbole, 234 5 As Secdes Conicas, 241 Antidiferenciagao, Equagées Diferenciais ¢ Area, 251 1 Diferenciais, 251 2 Antiderivadas, 256 3 Equagdes Diferenciais Simples e suas Solugdes, 265 4 Aplicagses das Equagses Diferenciais, 273 3 Areas de Regides do Plano pelo Método de Fracionamento, 282 6 Area sob o Grifico de uma Fungo — A Integral Definida, 286 6 A Integral Definida ou de Riemann, 297 1 Notagdo Sigma para Somas, 297 2 A Integral Definida (de Riemann) — Definigio Analitica, 303 3 Propriedades Basicas da Integral Definida, 311 4 0 Teorema Fundamental do Cileulo, 322 5 Aproximagio de Integrais Definidas — Regras de Simpson e Trape |. zoidal, 331 6 Areas de Regides Planas, 338 7 Aplicagies da Integral Definida, 349 1 Volumes de Sélidos de Revolugao, 349 2 O Método das Camadas Cilindricas, 358 3 Volumes pelo Método de Divisio em Fatias, 361 4 Comprimento do Arco e Area de Superficie, 369 5 Aplicagoes is Ciéncias Econdmicas e Biologicas, 378 6 Forga, Trabalho ¢ Energia, 381 8 Fungées Trigonométricas e suas Inversas, 392 1 Limites e Continuidade das Fung6es Trigonométricas, 392 2 Derivadas das Funcdes Trigonométricas, 397 3 Aplicagdes de Derivadas das Fung6es Trigonométricas, 402 4 Tategragdo de Funcses Trigonometrieas, 406 5 Fungoes Trigonomstricas Inversas, 410 6 Diferenciagao de Fungdes Trigonométricas Inversas, 416 7 Integrais que Produzem Fungdes Trigonométricas Tnversas, 421 u 2 Volume 2 3 Fungées Logaritmicas, Exponencials e Hiperbélias, 427 ‘A Fungo Logaritmica Natural, 427 Propriedases da Fungao Logaritmica Natural, 433, ‘A Fungao Exponencial, 438) Fungses Exponenciais e Logaritmicas com Bases Diferentes de e, 444 Func6es Hiperbolicas. 452 [As Fungdes Hiperbalicas Inversas, 458 Crescimento Exponencial, 464 Outras Aplicagdes dos Logaritmos e das Exponenciais, 469 “Téeniens de Integragdo, 479 1 Imtegrais que Envolvem Produtos de Poténcias de Senos ¢ Co- senos, 479 Integrais que Envolvem Produtos de Poténcias de Fungdes Trigo- Tnométricas Diferentes de Seno e Co-seno, 485 3 Integracao por Substituigao Trigonométrica, 491 4 Integragao por Partes, 496 5 Integragio de Fungdes Racionais por Fragdes Parciais — Caso 6 7 Linear, S04 Integragio ‘de Fungées Racionais por Fragies Parciais — Caso ‘Quadratico, $13 Integragio por Substituigdes Especiais, 520 Coordenadas Polares e Rotagio de Kixos, 529 1 Coordenadas Polares, $29 2 Esboco de Graficos Polares, 536 3 Cénicas na Forma Polar e Intersecio de Curvas Polares, 544 4 Area e Comprimento de Arcos em Coordenadas Polares, 550 5 Rotacao de Hixos, 556 6 A Equacio Geral do Segundo Grau e Invariantes por Rotagao, $61 ‘Formas Indeterminadas, Integrais Impréprias e Férmolas de Taylor, 570 1 A Forma Indeterminada 0/0, 570 2 Outras Formas Indeterminadas, 577 3 Integrais Improprias com Limites Infinitos, 582 4 Integrais Improprias com Integrandos Tlimitados, 588 5S Férmulas de Taylor, 594 Apéndice — Tabelas, Ata As Respostas dos Problemas Selecionados, P ta P 4 Indice Atfabético, 1 Séries Infinitas, 606 Scqiigncias, 606 Séries Infinitas, 616 Propriedacles de Séries Infinitas, 625 Séries de Termos Nao-negativos, 633 Series Cujos Termos Mudam de Sinal, 643 Séries de Poténcias, 653 Continudade, Tnteragio © Diferenciagio de Séries de Potén- 8 Séries de Taylor e Maclaurin, 668 9 A Série Binomial, 676 Cdlewlo 3 1“ 5 16 7 Yetores no Plano, 686 1 Vetores @ Adiedo de Vetores, 686 2 Multiplicagao de Vetores por Escalares, 689 3 Produto Escalar, Comprimento © Angulos. 697 4 Bquagaes aa Forma Vetorial, 705 5 Equagoes Parametricas, 711 & Fungoes de Valor Vetorial de um Escalar, 718 5 Velocidade, Accleragio ¢ Compamento de Arco. 726 & Vetores Normais e Curvatura, 731 Sistemas de Coordenadas e Vetores no Espago Tridimensional, 748 | Sistema de Coordenadas Cartesiamas no Espaco Tridimensional, 748 2 Vetores no Espaco Tridimensional, 756 Feat Vetortale Produto Misto de Vetores no Espaco. 763 Sertaitiiges Alggbricas e Aplicagoes Geométricas para Produto ‘Vetofial € Misto, 770 5 Equagdes de Retas e Planos no Espago, 775 & Geometria de Retas e Planos no Espago, 784 5 Fungoes Vetoriais e Curvas no Espago, 795 § Esferas, Cilindros e Superficies de Revolugao, 806 9 Superticies Quadricas, 812 10 Coordenadas Cilindricas e Esféricus, 822 gies de Viirias Varkiveis e Derivadas Parciais, 837 1 Fangdes de Varias Variiveis. 837 2 Limnites e Continuidade, 844 3 Derivadas Parciais, 853 4 Aplicagaes Elementares das Derivadas Parciais, 859 § Abroximagdo Linear e Fungbes Diferenctiveis, 863 6 As Regras da Cadeia, 872 7 Derivadas Direcionais, igentes, 883 8 Derivadas Parcisis de Ordem Superior, 896 § Baremo para Fungdes de Mais de Uma Varidvel, 905 10 Multiplicadores de Lagrange. 914 radientes, Retas Normais © Planos Tan Integragio Maltipla, 927 1 Integrais Repetidas, 927 2A Integral Dupla. 932 3 Caleuto de Integrals Duplas por Iteragio. 942 4 Aplicagdes Elementares das Integrais, Duplas, 952 § Integrats Duplas em Coordenadas Potares, 964 6 Integrais Triplas. 972 Fa Tategral Tripla em Coordenadas Cilindricas e Esfericas: 981 B Aplicacdes Elementares de Integrais Triplas, 990) 9 Integrais de Linhas ¢ Teorema de Green, 997 10 Area de Superficie c Integrais de Superficie, 11 © Teorema da Divergéncia ¢ © Teorema de Apéndice — Tabelas, Ata As Respostas dos Problemas Selecionados, P 1 228 indice Alfabético, 11a 1 6 SERIES INFINITAS Na Segao 5 do Cap. 12 nds discutimos 0 uso dos polinémios de Tay para npresanes Valor de vrs fungoes e Ubserv amos 6 HITS VEZ Aproximacio fica tio mais precisa quanto maior é o grat) do polinémie dé Taylor. Por exemplo, a aproximaciio se torna cada ver melhor & medlida que © miimero de termos vai aumentando. Isso sugere que- dentro de um sentido apropriado, e* seria dado exatamente pela "soma infinita”” de todos os termos da forma xiikt iste é, tater yard ory = Tais “somas infinitus", que so chamadas séries infinitas, 80 estudac neste capitulo, A maioria das fungdes importantes traiadas no ealeulo podem Serrepresentadas como tim "soma" de uma série infinita. na qual os fermos envolvem poténeias de variiveis independentes; tais series 40 chat sérieg de poténcias. Nest Capitulo nds consideraremos as seguintes perguntass Primeira, como definiremos 0 significado da "*soma”” de uma série infinita? Sezundo, Como podemos dizer se uma dada série tem tal “soma” (isto . se cla € convengente)? Tereeiro, quando € como podemos representar uma funeao por uma série de poiencias? Quarto, quando e como podemos diferenciar € Integra furgies topresenadas por series de poténcias? Pure apd eee peruse esenvolver uma teoria de séries infinitas, comecaremos esiudando um assunto bastante relacionado com este, qual sea 6 de seqiiéncias infinitas. Seqiiéncias 4 pala seca ¢ usa em inguagen creme parse sucessao de coisas dispostas numa ordem definida, | Fessados em seqiéncias de niimeros como 1, 3, 5, 7, 9 oucoma 0, 1, 4 9, 16, 25, 36, 4S Smamm Cada niimero em separado que aparece na Seqiiéncia, Uma seaiiéneia tendo apenas um como a sequncia I. 3. 5.7.9) € chamada de: SERIES INFINITAS oor termose € portanto umasewiiei infinite. E-laro, nie podemas istarrodos {05 fermos de uma seqliéneia infinita: por isso, nds lancamos mao da conven- blo de escrever uns poucos primeiros termos € entao calocamos os trés Pontos para signifiear “e assim por diante” Aqui, nosso interesse é com seqiiércias infinitas somente, Tais seqiién- cias postem ser indivadas por yy A554 onde; € 0 primeira termo. as € o Segundo termo. ay € 0 terceiro termo, € assim por diante, Otermo geral", ou on-esimo termo, € aq designado dy. A fim de especificar a seqiéncia, é suficiente fornecer uma regra ou formula pata 0 n-csine (erino ay. Por exemple, & seqlgncia, cujo n-esimo termo € 3n= 1, tem primeiro termoa, ~ 3(1) ~ 1 = 2: segundo, 5: eassim sucessivamente. A seqigneia resultante & 25,8, 11, 14,17, 20, ...,30— E importante perceber que uma seqiléncta € mats que uma mera cole de mimeros; de fata, niiniere nine seule aparecem dentro de uma orden definida e também repericiies desses mimeros sao permitidas. Por _exemplo, as seguintes seqiiéncias sao perfeitamente legtimas: a, L—Li-i1. 0,0,0,0,0,0,0,...,0. As vezes uma listagem de uns poucos termos de uma seqtiéneia indies sem deixar qualquer duvida a regra ou formula que determina 0 termo geral. bre oe 1,2,3.4, 546, Entretanto, muitas vezes pode tornar-se muito dificil — se nao impossivel — TeETare afeard oral cee inane mercies eer ee formado por alguns termos. Quando existe uma leve duvida, a solugio € especiffcar explicitamente 0 termo getal. (Em relagio com iss0, veja o pro- blema 40.) Dentro de um tratamento matematico rigoroso, lima seyiiéncia € defie hida como uma Nlaneao / cujo dominio € o conjunto dos inveiros positives, Entao/() € chamado deprimeire rermo..2) osegundo terme, eem geraljim) € chamado dermesimo terme da seqligncias. Desse pontode vista, a seqén- 324,47 98 4° 3°16 scria identificada através dafungaof cujos nis ositives ee definida por fla) = 6 — 3/n°). A definicao de uma seqiiGncia come uma func nig tem apenas a vantagem da precisi técnica misty aber perme aaplicacao de mutasdas ideias previamente desenvolvidas par, funcOes diretamente nas sequiéneias. ‘Oletar que assim desejeestt encorgjeda a tbr agjeenciescono rondo fungoes; entretanto, neste livro nos trutamos com seqiencias mais informal- DERINICAOL EXEMPLOS, cALCULO mente. 'Nos usamos a notaciio (a) como simbologia para seatiéncia cujo n-est- Por exemplo, i | representa a seqiéncia 13 123 4 n ATOR eT 1 enquantom vai aumentando I/s vai diminuindo, no + (lino isa a fica claro que, quanto mais longe forms na seqiéncia, os termos ficario mais finals porto do valor Ho Assim, escrevemos a 1 aie woe Lah limite + € daemon que a seiénia |5-""5] converge para o int Mais geralmente. nds dizemos que a seqiiéncia {ay} converge para 0 limite T no caso lima, = L no sentido de que adiferenga entre ay eZ pode ser feita tao pequena quanto nos agrade em valor absoluto. desde que seja feito suficiemtemente grande. A definicao seguinte expressa aidgia de convergen cia de uma sequencia mais formalmente Convergéncia e divergencia de uma seqiéncia Nas escrevemos lim d, — Le dizemos que a seqiénei ara o limite 1. desde que, para cada niimero positiva «, existe um inteiro pasitivo N (possivelmente dependendo de e) tal que {an} converge |a,—L| 1. entdo (a diverge: EXEMPLOS Use o Teorema | eas propricdades 17 paradeterminar olimite da seqiiéncia dada (desde que ela seja convergent. (an? + 7a-+ 11) Ven? — Sn +3 | So.ucho ‘Dividindo o numeradore o denominador da frasao dad por n® eaplicando as Propriedades | a 6, obtemos fim MAMAN in sans BSE eats 48 tty (s- lim 3-4 im 24 lin Ae SoLugao, Jim Usamos « Bropriedade 7 para cone que tim (=) =0. 3 {rsen Souucho, - i tin nso Tet Gossage senln/2x) 2x xarah2) M/2X ajax ear in S30) onde colocamos = 2/20 observamos que t+ O* quando x->+, Portanto, pelo Teorema 1 n_k imnseng = 3° DERINICAO 2 EXEMPLOS ‘SERIES INFINITAS ou in? + Sn \7a? +1 SoLucio Adu i , 5 Fin 2ers nil Tet s(n? +1) rag Quando vai se tornando maior, ¢ numerador n + (5/2) também vai aumen- tando, enquanto denominador 7 + (1/n") se aproxima de 7. Portanto, a fracdo vai aumentando em limite quandon— + =; dai, seqiéncia diverge. 1.2 Sequiéncias monétonas ¢ limitadas n | observe que seus termos 7a a t 10 2n esto se tornando maiores uniformemente, Issp pode ser visto algebrica- nen 2 mente escrevendo-se % observando que quando n : ese sre Sand + GM)” servando aue a eresce, 3fn devresce. Sendo assim, a ffacio aumenta, De um modo geral, nés apresentamos a sequinte definigio: ‘Seqiiéncias erescentes ¢ decrescentes Umma seqiéneia {a,}€ dita crescente (respectivamente. decrescente) se 44 aya (fespectivamente, a, 2 aq, )se verifica para todo inteiro positivorn. (Uma sequgncia que sejacrescente ou decrescente &dita nyon.jona:€880 contratio, € dita ji-mondvona ia dada & crescente, decrescente ou ndo-mon6tona Determine se a sequé (an + 1 \3n—2] SoLugAo An+1+1_Int3 Meet SG Fea ae Tet aualauer queseja, 2mt3_Int1_ Gn —2)Qn+3)— n+ 1)Gn+ 1) Fett Geet on Ga + 1)Gn— 2) (6n? +5n—6)— (60? +5n+1)_-7 (31 + 1)Gn — 2) © Ga + 1)Gn = 2) Sen é uminteiro positivo, entdo3n + 1 > Oe 3n— 2>0, assim temos quedyss = ay <0; ou seja, ay > ay « 1. Portanto, a seqiéncia dada é decrescente nl 2 en's} a DEFINICAO 3 EXEMFLOS cALCULO SoLucdo A scatiéncia é 1,0, -1,0,1,0, -1,0,...,sen: 2 ¢ repete sempre 0 cielo 1,0 ~ 1,0, day € ni-monétona, nts | b+ on 4] SoLucao x45 +654 gyn Ete +26 ee std aaa Se)=—Grperap” pee errae ME TEH “Tome a funcio f(x) e observe que dai,/éuma fungi decrescente no intervalo [1,=). Em particular ftw) > fin + 4 3 eniie para tod ite posi , sea © seq daa € lecrescente. Considere a seaiiéncia Loam i 2 net ce observe que todo termo é menor ou igual a 1. Sendo assim, dizemos que 1 uma cota superior para.a seqiéncia | _|Do mesmo modo, todo termo da i n+ 1 | € moron igual er, assim dzenos que 0 & uma core seqiiéneia |” eee Inferior para a seqiéncia, De um modo geral, apresentamos a seguinte detinigao: Seqiiéncias limitadas ‘Um numero C (respectivamente, um niimero D) € chamado de cota inferior (respectivamente, de cota superior) de uma seqiéneit {aa} ¥€ C= ie (resngctivamente, a, = D) se verifica para todo inteiro positive m, ‘2 seqiiéncia a,) tom uma cota inferior (respectivamente, uma cota superior), diz-se que ¢ limjiada injeriormene (tespectivamente, (mirada Superioviieute). Umia seqineia é dita jmjtada se € tanto imitada inferior ‘mentg quanto superiormente. E facil mostrar aue uiia seaiiéncia {a,) € limitada se e somente se existe uma constante positiva M tal que lal < M se veritica para todo inteiro positive n (Problema 48). Se uma sequéncia converge, ela ¢ limitada (pro- bblema 46);entretanto, via seqiiéncia limituda nao converge necessariamente (problema 47). Determine se a seqiiéneia dada é limitada superiormente ou inferiormente ay | MOV Seal Sowucao, 2n Bitty 2 an 2 siqueo <2" =? __c? entto — 3 < (IP <5 aS TEL IOS ae) ier ae seqiéncia mada tanto Superiormente quant inferiormente I 2 i arf SERIES INFINITAS, «3 SoLucao : Sa que todos os termos da sega 12 6 24 120 Bae Ie 3 4 sdo positivos, 0.é uma cota inferior para {n!/2#). Devemos entio determinar Sea seqiiéncia tem uma cota superior. Usando a tabela de fatoriais e calcu Tando alguns termos da seqiiéneia dada, conclulmos que o» termos parecem, antes de tudo, estar aumentando, mesmo para valores razoavelmente peque- hos den: por exemplo, 0 10.” termo & 3543.75, enquanto 0 15.° vale aprox tmadamente 40.000.000, Isso nos leva a supor que @ seqiiéncia pode ser ilimitada superiormente. Para confirmar que a seqiéncia {n!/2"} nao tem cota superior, nos deve- mos mostrar que dado qualquer alimero positive X — nao interessa o quanto grande seja — existe um termo n!/2” grande 0 suficiente para podermos escrever !/2" > K; isto € No produto da esquerda da desigualdade desejada, todos os fatores depois dos trés primeiros sio maiores ou iguais a 2, ¢ temos n — 3 fatores dessa forma; dai, Porno, > K geramente se veriin se ($)(2°")> Ki isto 6.36 y or $E ota bn) Ain een oineopestvn In (4K/3) tal quen> 3+ Ind podemos estar certos que 5; >K. Daf, a smi a ne pe Imagine uma seqiiéncia ay, dy... . dw Cujos termos estio constante- mente crescendo, mas que tem uma cota stiperior D. Assim, ay Sa 2, ther SSD. Se nds pensarmos nos termos desta seqiléneia como sendo pontos daretareal (Fig. 1}, entao nos veremos um inevitavel “empilhar’? desses pontos & Fig. 1 esquerda do ponto vorvespondente & D, e, assim. facilmete perstadimos & rnds mesmos de que 4 sequencia deve estar convergindo para um limite em ‘algum lugar dentro do intervalo [4,,D]. Nesse exemplo nossa intuigio geomé- trica é justficada pelo teorema que se segue, cuja prova, infelizmente, esti Fora do escopo desse live. Convergéncia de seqiéneias monétonas ¢ limitadas Toda seqiiéncia crescente limitada superiormente ¢ convergente. Ana- logamente, toda "seqiéncia decrescente limitada inferiormente € conver gente, 6d EXEMPLOS cALCULO Use o teorema 2 para mostrar que a seqiiéneia dada é convergente. ue le") SoLucdo, Considere a fungao fie <0 2 cobserve esis) a e paras > 1: dif é dcrecente em [1.0), Sepuege que) f(r 1 para tod inteiro positiva n: isto 6, a sequéncia {n/e"} é decrescente. J que todos (s termos da seqiiéncia so positivos. seaue-se que ela é limitada inferior- ‘mente pelo admero 0. Dai, pelo Teorema 2, a seqliéncia converge. {| (al) Sonucao (Os primis quatro termos desta seqiéncia (Com aproximagio de trés casas decimais) so 1.667. 1.389, 0.772, 0.322, ...Assim, a seqiéncia deve ser decrescente, Para provar que ela € deerescente, devemos mostrar que ou sein, (m+ OE ONG") at &e""") 5 n+1>2 +125 A tiltima desigualdade é obviamente verdadeira para qualquer inteiro p tivo; assim, a sequéncia &de fato decrescente. Todos os termos da sequncia ‘io positivos; dai, 06 uma cota inferior. Ji que a sequéncia € decrescente ¢ Timitada inferiormente, ela converge. pelo Teorema 2, Encerraremos essa sec3o mostrando como a Definigao 1 € usada para fizer pravas formais de teoremas sobre limites de sequencias. Para esse “objetivo, teorema seguinte (que éintuitivo) serve como um exemplo tipico. ‘Seqiigncias monétonas convergentes © limite de uma seydéncia cresceme (respectivamente, decresceute) convergente é uma cota superior (respectivamente, uma cota inferior) para a seguéncia, Prova Provemos somente a parte do teorema relativo a sequéncias crescentes, ji que prova para seqiiéncias decrescentes é completamente andloga e requer Somente a inversi0 de algumas desigualdades (problema 52). Assim, supo- ‘nhamos que {a,} € montona crescente e que lima, = L. Devemos provar que todos os termos da seaiéncia io menores ou igusis aL, Seno fsse assim, hhaveria pelo menos um termo, digamos a, com L < ay. Assim, seja = ay — {tal quee> 0, Pela Definigao Ivexiste um nteiro positive N tal qoe lay ~ Z| < ese verifica sempre que n = N. ‘Agora, escolhamos 0 inteiro 1 maior queq e N. Ja que q 0. Conseqiientemente, 4,-L= |a,—L| <6~a,—L, do que segue-se que ay < ay, contrariando o fato que dy = dy. Portanto, a suposigio de que existe um'iermo @, com L < aj, leva a uma contradigao. Segue-se que nenhum termo como a, pode exist, logo € uma cota superior para a sequéncia ¢ 0 teorema esta provado. SERIES INFINITAS os Conjunto de Problemas 1 Nos problemas 1 4, calcule os primeiros seis termos de cada seqUéricia. Caleule samicine 10 meen ater 3 fas} pet sei hggDer Sa creantea cared temogel (sino) deci m3, 6 1,0,1.0,10 8 1,9,25,49,81, 124, os problomas 9226, determine secad sega converge diverge. Se comers 100) ry) [n= sn ofr 10 lie eal lta} fn? +1) | Se | (my 1 ones) 8 Breil “eh Pn? +n) fete) fle fm + 1) ws PTs 6 eae seer w+ ay- ay) vw eee 20 (In +2)—In(er+ 1) 1 7 bral 22 (in +2)—m) B (os 4 fn) 25 [b+] 26 {03} Nos problemas 27 a 38, diga st cada seaincia & crescete,decrxcente ou ‘omondtonas também 0 lnfiada soperirmente ou ifenirmente. Indias 2 fenienia€convergete oo ivergent, fn + a 28 Gena} 29 (3—n} at (-17) a PS 34 (ned — Vane as 1-2, ar pest oe fete bal 2 pe mexempl rare mostrar qua soma +b de dvassealncasio-intads 40 (@) Galette os prmros se ermos da seqiéncia (r+ (n= 1)fm— 2) — 3)(n— 4Y(n— Sn — 6), () Qual 0 sétimo termo da seqdéncia na parte (a)? (@) O que vos pode conclu sobre a determinagao do termo geral da seqiéncia através de um exame de Uns primelros pauses termos? 441 Conelua sobre a convergéncia ot! divergéncia da seqiéncia {a'} aos seguintes 616 ‘cALCULO (a) a<— (o) a=-1 @ -1t 4 Prove Teorema 1 da $240 1.1 43 Suponha quew ed sioconstames com a> 1¢ > 0. Mosire ques seqiéncia Pa" onverne ara o finite 0. 4 Stponte qe (ae (, sioduas seincas cujostermoscorrespondentes concor- dama partir de um certo pono, ou sj supona qu existe um into postvok ta suuea,™byseventicaparatodon=E.8e lim ay ~ prove que lim, by = Ly também. 45 Suponha que aseqdéncia a teahaapropredade de quedgy; = IX + ay para ee Deqiea, = Lenguanto a, 3 (@) Calole of 8 primeiros termos ds seqiéncs (o,b cy Err 1 (©) Use induc para provar que dy = 2+ 46 Suponha quo a Soqineis (a é convengente, Mostre que (4x) &limitada, 47 Atravésdeum exemploapropriada, mostre que uma sequéncalimitada ni precisa ser convergente 448 Mostre que uma sequéncta {a} & limitada se e somente se existe uma constante positiva M tal que la,| = M 8¢ verfca para ado intero positive a 49 Suponha que w seqiencia {a,}seja convergentee satisfac condicao deayy, = A+ Bay para todo inteiro positivo n, onde A © 8 sao constantes B #1. Encon- tre" im ay (Sugestdo: Tome 0 limite quando n-» + em ambos 0s lados da eat ($40 dys = A Ba 50 No célculo avancado, prova-se a relasio de Stirling @ 199999908, Ditg liga pig te ge Aqui nao ¢ dificil verificar que a seqiiéncia das somas parciais realmente ‘converge para olimite 2(veja Sega 2.1); dai, parece naturaldefinir 4""soma"™ dda série como sendo 2 escrever fade Arete te ae De um modo geral, utilizamos a seguinte definigio: Convergéncia de uma série infinita ‘Sea seqléneia {55} das somas parciais dasérieinfinita Ya, converge paraum limite $= lim sy soma € 8 Sea série infinita S) converge e sua soma € S, escrevemos SERIES INFINITAS 69 Portanto, temos 5 tansmecnene Lae 2 EAR) Souucko ‘au fringe dt ewer AAs primeiras cineo somas parciais sio portanto dadas por sa =0 =8 +a,=0 +2 Ss=52taj=2 +6 =8 = ta=8 +12=20 5g = 54 + ds = 20 + 20= 40, Utilizando as formulas para soma de inteiros sucessivos © para quadra- dos perfeitos sucessivos da Secao | do Cap. 6, encontramos que n= Shh )= FW FHT k r+ 1)Qn-+ 1) _ mut) _ nl — Hee ne Portanto, temos lim s, = Assim, aseqligncia de somas parciais— dai tambéma série dada—diverge. A série Y do Exemplo 1, quando reeserita na forma a) [1 eam dre ae parc at mento que ocorre no célculo de suas somas parciais. De um modo sera se {60} 6 uma seqiéncia, entio uma série da forma) (/ —y..) & chamada de série de encaixe. A n-ésima soma parcial é dada por & (Ou — bess)= (br — Ba) + (ba — ba) 42° (ba Bae) Hb — dat baby tt be Dat = by — bye Portanto, se lim byes existe, digamos im bysx = Ly entio temos Lhe oe) = by — érie © 3 REEMELO Most que a ste Sap Sonvere enone sua som, SoLucio Por fragdes parciais, No estudo de séties infinits,slgumas vezes é vantajoso constrir uma série ay através de uma seqiéncia pré-designada (,} de somas parcais. Em relagio a isso, a equagio que deve ser verificada para todo Valor inteiro den maior que 1. junto como. Fato que @, = 5. nos leva & desejada série. mine se esta série converge e, se convergir, encontre sua soma. Sowucdo ‘Aqui temos “ned ist €, 3n__3n=3 _2n—1)Gn)—Gn—3)2n+1)_ 3 n+l Jat Qn+12n—1) que se verifica para n> 1. Aqui, qual é mesmo valor de quando n= ae 1" Assim, a série desejada dada por SERIES INFINITAS. oa 3(L) wen OE =i J que a nésima soma parcial da série s,, segue-se que 2. 3 Mn 3 dara Mass Bear oe) 8 2.1 Séries geométricas Por detinigio, uma série geometricw € uma série da forma, ¥ at =a tartar tar te tarts ‘onde cada termo apis primeira ¢ obtido pela multplicacao de yeu predeces- sor imediato por uma Constante mullipleativar. hd que r€ a razho entre ‘ualquer termio (depois do primeiro) e seu predecessor imediato, nos refer Femos série como série geometrica de v0 7. Observe que tim serie gevimetrica fica completamente especificada straves de seu primeiro termova e ta razao r. Por exemplo, a série geomé- trica de termo Inicial a = 1 e razio r = feel Dig ge Uma razdo negativa r produz uma alternincia de sinais algébricos: por exemplo, a série peometrica £15 9. 372*s 32% ne 5127 tem primeiro termo a = Ms e razio r = Me [Arves drm hablar, € postive bter una formula simples para amésimasoma parcial s,deuma série geomética 3 ar. De fato, come- cando com wa Sys ab ar eat pe part, « maltiplicande por r, obtemos (ii) Sy ar + ar? ba oe ar Subtraindo a equagio (i) da equacdo (i), temos sr=a—ar" ou s,(1—r)= alt —r") Portanto, i= sal =") sere Pt Popa eH < emi tine ce deur Fan tee) we este Al Por outro lado, se |r| > 1. entio a sealigncia {r"} diverge, e segue-se quea sequéncia {s,} também diverge. No caso restante em que [|= 1,0useja.7= 1 selrl I, a série é divergente. 2.2 Aplicagdes das séries geométricas Séries geométricas aparecem naturalmente em muitos ramos da mates smitica, como os exemplosilustram: A probabilidade de fazer 0 ponto "8" no jogo de dados — ou sejay a probabilidade de conseguir um 8 duas jogadas antes de conseguir um 7—€ dada por Sot (SNE) + SIGE + Ge)GEY + Encontre essa probabilidade, SERIES INFINITAS. oe SoLucao A série exposta é geométrica com termo iniciala soma é conseqilentemente dada por Portanto, a probabilidade de fazer o ponto “*8"" € Mx. 2 Uma bomba de ar comum esta evacuando um recipiente de volume V. O cilindro da bomba, com o pistio em cima tem volume pea massa total de ar no recipiente no principio é M. Na n-ésima bombeada, a massa de ar remo- vida do recipiente & Mc ( ¥ V+ul\V +o Supondo que a bomba opere “para sempre”, qual é a massa total de ar removida do recipiente? SoLugao ‘A massa total é dada pela soma da série infinita Mv { V v y Mo ( v ieee 740 Wee) Vee Wee) t+ 040 ee Mv ‘com termo inicial € razio ua soma & ; Vite trea ‘Assim, todo ar € removido se a bomba operar “para sempre”. (I! claro, rnenhuma bomiba éperfeita —furosna valvula, eseapamentodear em volta do pistio, e assim por diante — assim sua resposta & de apenas interesse teériee.) 3 Expresse a dizima perisuica 1,2676767 ... como razao de nimeros inteiros. Soucao 1,267676767.. ,2 + 0,067 + 0,00067 + 0,0000067 + -- ar ee or or +} 10 * \1000 7 100.000 "10,000,000 A série geométrica entre parénteses tem termo inicial a = *s,000e razio soo: dat converge, ¢ sua soma é dada por T= 175 990 Portanto 1267616767... = 48 + ih = #88 a ‘cALCULO Conjunto de Problemas 2 Nos problemas 1 a 6, caleule 08 primeros cinco termos de cada série, © enti calcule os cinco primeirostermos da seqiéncia 4} de suas somas parcial. Bncontee Utma Formula "simples" para nia soma parcial s,m fungao dem determine Se 8 série converge ou diverge e, se convergin, encontre sia soma S~ lin Sy Hs & Dk + 1) _ EM aaa 44 @ yet 2Pee ‘he [Nos problemas 7 12, encontrea sri infinita com seqiéncia de somas pais ‘ada, determine sea série converge ov diverge e, se convergir, contre sua soma { Ti Bia nt 10 {s, in 1 fs)=01-(1y) 2 Nos prablemas 13 2 21, encontre o termo inicial a e a razio r de cada série ‘Beométrica, determine se a série converge e, 2 convergt, enconire ss som. Meee a, Maat tag Ef) 19 20 0,9 + 0,09 + 0,009 + 0,0009 + -- n cerrado nesse eleulo? Nos problemas 23 226, expresse cada dizima perdien como razio de mimeros inteinos pelo uso Ue séries geometricas apropriadas, 23033333... 4 11111 25 4717171 26 15712712712. 27 8 verdade que tim Sa = Say? Explique seme ti (1+ 29 No jogo de dados. a probabilidade de que o langador venga (iso €, cons fa primeira jozads ou consiga um nimero diferente de 2, 3.00 12, entao, ima jogadasucessiva, consiga esse nimero antes conseguindo um 7} € dada pela dima Deridice 0 4929292828. Expresc casa probabidade como s azao de dois 30 Unrecipiente comtém originalmente 10 gramas de sl disslvidos em 1000centime- twos ebicos de dgua. O seguinte procedimento ¢ feito repetidamente: 250 enti ttos eibicos de agua salgada sao derramados, subsituidos por 250 cent cubicos de agua pura, ea solugao ¢inteiramente agitada, (a) Depois de se repetir esse procedimenton vezes, quantos gramas de sal foram removides da recipient? SERIES INFINITAS. os BP Se esse proseimentoforrepetda “items”, quantode sl permanecers Bo recipiente? \mtytyma bola de borracha atinge 60 por cento dasturaa quefollargada, aps quicar no ‘chao, Se ela for larga de uma altura de 2 metros, que distincia percorrer ela te § rr redede jelosd metros'fi ia Comegaa caminhar em direyao a uma parede de ilofosd metros% frente com cers ts ete eects he eecen rece ‘mosca sai da testa de. Maria voando em direyio A parede de tjolos com dm ‘Nelocidade consiante de V metios por segundo. onde U >, Assim que chega & ‘parede de ujolos. a moscaimediatamente faz 4 volta ¢ voa de volta par testa de ‘Maria © até a parede, desse modo até Maria finalmentedleangar 3 pared, 4) Mostre que, nan-ésima viagem da cesta de Maria para a parede, ida e volta, a smosca percorre a distancia de 2¥4 “ * metros. Vealvee oie VeelWer ) Mostre que a mosca pasta \ *sepidos para an-éima vie em, ©) Através da parte (a), a disidincia tonal youda pela mosea & dada por = Wd (Vv Beaver lve ste. (@ Usandos parte (). monte some uma série para otempo total gnsto por Maria para alcangar a parede. (©) Determine distancia total voads pela mosea sem usar soma de séres infin, aed aac em [BB Seia_ Sag uma série infnita dada e sea {s) sua seqléncia de somes parca Define'e a seaiéncia {0,} por mE vst es lS erm n hemy eater ‘mesma que a série de encaixe 5) by ~ yy: ASSim conetuimas que uma sene ——— a eee iene oe Le ese: by — ag ~ (bn ~ bn) + {501 ~ Ware resins cree Fe a oe actn coaverzentecom tinby bea) = (hi + bs) — er toad Sn Yt seen 0, ne) by + by — 2. 3 Propriedades de Séries Infinitas Na Seco 2 nds nos capacitamos a encontrar a soma de certas sévies infinitas através de formulas “‘agradveis”” para suas somas parciais. Por exemplo, a-ésima soma parcial da série de encaixe Y (bg — bess) & simples- mented, ~ be, enquanto an-ésima soma parcial da série geométrica Yar! +=), Inetizmente no & sempre ill encontrar formulas esto 6 cALCULO stimpas” para n-ésima soma parcial: dai, € importante deseavalver métodos alternatives para determinar se uma dada seqiéncia converge ou diverge € ara analisar se sua soma realmente converge. Alguns desses métodos so Ponseqigneias das propriedades gerais das sérics infinitas que desenvolve- ‘mos nessa segio. (0 teorema seguinte da uma importante propriedade de uma série con- vergente. TPOREMA1 — Condigio necesséria de convergéncia Se uma série infinita 5; ay converge, entio lim ay = Prova Saja {sq} seqiéneia das somas parciais da série 3) ay. Se ax converse, enti por defn, a sealéaca fh comergee tim 2. 5 — Son Quandon-> +, entéotambémn— 1+ +2, assim lim, 35-4 = S. Observe que ay = Sn ~ Fe Jim ap= lim (s,—S,-1)= lim s,— lim 5,-1=5—S=0. ax Es rxeweio — Sabendo-se que 5, F converge, enconte lim 75. souucho 2 ” Polo Teorema 1, como J) 7 converse, lim 7 (© Teorema 1 poxle ser usado para mostrar que certas séries divergem De fato, uma conseqiéneia imediata do Teorema 1 € que, se rio ocor rer Jim a, = 0,entio 5 ax ndo pode conversir. NOs regsraremes ese fato para uso futuro. qworEMA2 — Condigio suflciente para divergéncia Selim as ndo existe, use lim, a, existe mas é diferente de zero, en- tio a série ax € divergente, EXEMPLos Use o Teorema 2 para mostrar que a série dada diverge: = k+l Lack SoLucao 34 mnt He 1 : aque tim “+> = im (143) 140, segue-se que SoLucaAo. a ‘Aqui, im_(-1)* nfo existe. Peto Teorema 2, 3 (1) diverse EXEMPLO ‘TROREMA 3 SERIES INFINITAS. or (Cuidado: Nao interprete erradamente o Teorema 1, Ble diz. que o termo feral de uma sétie convergente tem limite zero, mas isso nao implica a situa inversa. Existem muitas séries divergentes cujo termo geral tem Considere a séie In rs corer aie eee i lim In a (im sh)-# 1-0 +1 wa) ag A converge? mi kel ee Entiio, podemos coneluir que a série), In Sotucao Niio! Somente porque o termo geral em limite zero no ha garantias de que a ee ‘s onversir. De fato, Yin — pode serreeserito como, [ln sétie iri eo Defato. ¥ ing pod r >o k—In (& + 1)}, ea titima série de encaixe diverge, id que lim In (n+ 1)= +o. Muitas propriedad correspondentes de seq de séries infinitas sio analogas as propriedades, ncias. Por exemplo, temos o Seguinte teorema: Propriedades lineares das séries Gh tie Sey Sb oh bes somecrsen eins $e + 48S te Benne Za- Es connate nt i eee Seas tb ie Paovn ep a varie 9s demmaes pare sionals ep eaD) (a,¢ fe = Sb 2s mésimas somas parciais das duas sé- Assim, sejam sy = ries dadas. Entao, a8 Sat Sn= Sins) anda Sed Gh lim (5+ t,)= lim s,+ lim f, Eat Eo, 8 xeMPLO TEOREMA 4 EXEMPLOS cALCULO len +b) converge ew som 6 data por (b+ bo) = San + 5 by. or um argument smi roblems 38), (oy ~ bi) = $a ~ $b Sonugho Observe que 5. 7 € uma série geométriea com termo inicial a = $0 razio r= a; dai converge e Da mesma forma, — © proximo teorema é uma conseaincia imediata da parte () do Teo- Divergéncla de uma série de somas Se a série 5 ae converge ea série 5 by diverge, entioa série (ay + by diverse. rs os PRovA Sn es teas ucn 5 a-csanaitelE que 3 ax converse, 3 ((ar + by) ~ x)= 3) by também converge, pela peti other: cooked whiney: by divest, Dal « suposisio de que 5 (ay + be) converse € falsa; ouseja, 5) (ax + by) diver- Be. a k Determine se a série (In — i ket -* ) converge ow diverse Souucao, sate Sng @-1 7 slverge. (Por qué?) Contudo, a série Sy! é uma ‘TEOREMA 5 [SERIES INFINITAS 0 bdse omen coro temo inkl =~" raako » = da converge, Portus, pelo Tearenm fn vane Seer ree 5 (im; (+™e53) 2 esi #2 ee tae verge. Observe que mesmo sendo ambas as séries tay € 5 by divergentes, a shea 5 ds » based commmntinsesicaigts lanai para todo inteira positive 7. Calculos envolvendo sities ifinitassiofreqientemente simpifeados através de vrs maripulagdes envolvendo 0 indice do_somatori, Por exemplo, ndo € necessirio comegar uma sere com k = I. Assim podemos assim por diante. Também, ndo existe uma raziio particular de usar 0 simbolo k para.o indice do somatério. De fato, € possivel, ¢fregiientemente deseivel mudar indice do somaorio numa sé iit da mesqy ora com que mudamos variveis numa integral Porexemplo,nasérie Y) 53 js sejaj 1, observando que j = 0 quando k = I, Entdo obtemos Como 0 teorema seguinte mostra, os primeiros termos de uma série infinita nao tem efeito na convergéncia ou diverzéncia da série — e somente final da cauda’” da série que comanda a convergéncia ou divergéncia. Remogio dos primeiros Mf termos de uma série ‘Se Mum nteiro positive fixado, entio asérie 5) ay converge se & S0- mente sea série Y' ap converge. Além disso, se estas séries convergem, Prova Para n> M, temos Am Bete Be eS leet eee Sara eee ‘axconverge see somente se 5) a com ‘TOREMA 6 EXEMPLO ‘cALCULO verge. Supondo que esses limites realmente existam, e tomando o limite em ‘ambos os lados da equagio acima quando n—> + >, obtemos Somos tatene Tel tia nose thin cM es, ae {também uma série geometrica com termo iniial ar, razao r, © soma igual |, ar’ * ea Meesin Tanbe ounpae ea peer Assim, a equaco do Teorema 5 fica uma identidade algébrica ébvia. Pelo Teorema 2 da Secao 1.2, sea sequéncia {s,} das somas parciais da = dat também a série J} a, € mondtona ¢ limitada, entdo a seqdéncia{s, séric J ay — € convergente. Em particular, temos o seguinte teorema: Convergéncia de uma série de termos néo-negativos eujas somas parciais sao limitadas Sia a uma série infnita cujostermos sio todos nd-negativos(s- to é, a = O para todo &). Se a seqiéncia {54} das nésimas somas parcinis de 5 Sie raion dl pola io constante),entioa série Yay & convergente Prova JaqUe Sses = 54+ dns (DOE QUE?) € dyes = O,emtlO sys 5 36 Verifica para todo intsivo n= L.Assim, y & ua Seqéncia crescente que € limitada superiormente. Segue-se que s, € convergent te, ja série Say € conversen- thet erent en germans Sd converge, SoLugao Claramente, cada termo da série dada € no-negativo, Pelo Teorema 6, 2 SERIES INFINITAS. or ek-1 série converge se a seqincia (das somes parcins x= 5) yr for 1 F< bassin rane 7 converge. limitada, Observe que Portanto, 1- Gr A oie 5 (Conjunto de Problemas 3 [Nos problemas 1a 8, mostre que cada série diverge mostrando que term geral \msotem limite zero, = _* e Sk & _ 3k + 5k ‘ise 2 Ela) > arena eo € zk = ee my oot mE a7 ber bax Ae mye; 8 hx ~ElG)+@] SING] Shera GI] w ERY AY] eet) oS fbt enc) 1 wooniod tin 10 game scomecincntastie F 2 amma Scns ot ers risus in pees Lf de be tea nen ie H24 1344-94 1-9+ rasan seine 5 hy mused cn com ergemte, Entio Ee bed= En- Fhe a (by + bat by to (Or ts toy? oo cALCULO Pa 1 Mociemeatsin $ [a * | : lien est Nos problemas 20.223, reescreva cada série mudando a indice do somatério de para, como indieado. diverge ile : mH ZR 22S aii=k—M +1 3 Saiink+M—1 24 Suponha aue S by ~ba.)éuma sre de encaixe convergente, Peo Teorema Een me Ze -met EO bak Isto é y= lim b= By — Daren +E be eshow FE (Bs Veritigue a iltima equaio diretamente sem usar 0 Teorems 5. 4 wg i 25 Use ofa de Beye ots d ee aay 1 cnconinrasomade Fy 26 (a) Use 0 Teorema S para mostrar que se das séres concord, termo aterm. {exceto possvelmente pelos primedros M terms, entao ou ambas converpem ou fammbas divergem, (©) Mostre que mudar,atrasar ou somarum dnico termo no afeta a comvergéncia ou divergéncia de uma sere a Fe Tae cet eo SO, que 5 ap = 5 ayse verfica para todo inteiro positive M(Sugestdo: Use 0 teo- ema 3 da seeao 1) [Nos problemas 293 3, tadas as séries tm termos ndo-negativos, Em cada caso, ‘stabelesa a convergéacia da serie provand dretamente que a seauéacia das somas parciis €limitada soperiormente zk » Ley * ih 2% 2 ad aad Brg pan er E 4 3 Eb [sues ket prmte2] mw 5h 138 Complete a prova do Tearema3 mostrandoquese Sa € 5) by so convergen- tes, enti também & (ae = SERIES INFINITAS. 33 Eada 'S6-Prove que, se uma série de termos nio-negativos converge, enti sua sequéncta de ‘somas parcais deve ser lmitada Prove a parte (i) do Teorema 3 4 "psy ae sthr+f0y4 J) Séries de Termos Nao-Negativos __ No Teorema 6 da Sedo 3 nés mostramos que uma série de termos Iiio-negativos converge se sua sequéncia das somas parciais € limitada. Nessa Se¢ao apresentamos. fesre da integral 05 testes de comparacao para convergéncia ou diveraéncia de séries cujos termos do ndo-negativos. Co- megamos com o teste da integral, que usa a convergéneia ou divergéncia de uma integral imprépria como um critério de convergéncia ou divergéncia da 4.1 O teste da integral teste da integral 6 baseado na comparagio das soma parciais de uma série da forma 51k) ecertes reas embaixodo grifico da funsiof. Geometr- camente, aida hisiea € muito simples e¢ilustrada na Fig. 1. Na Fig. 18, a freasob o grafico de uma funeio continua, decrescente,na0-negativaentre x Tex=n-+ 1 majorada ela somaftl) +12) +/(3) + ...-fim) das areas dos retingulos sombreadas, isto é, I, S(x)dx s $1) + FQ) + FB) ++ + Fla). De forma andlogs. na Fig. Tb, ates sob 0 gritica da mesma fungiof ene's=Tes= ne minora pelasomafQ) +3) P4id) hin) dos Fetangulos sombreadon so € £0)+ £Q)+ FA) +--+ £00) < J" Fs)ar. EXEMPLOS cALCULO Somando 1) a ambos os lados da dkima desigualdad, obtemos fUU)+ $Q)+.F0)+-~+ fla) < F(0) + [Fedde Resumindo, temos 0 seguinte resultado: Sef é ums fungio continua, decrescente, nao-negativa definida pelo menos no intervalo fechado [In + 1] ‘onde 1 € um inteiro positive, entan [7 reyas < £0) + £2)+ £0) +--+ Flys £0) + | dae (Veja os Problemas 41 ¢ 42 para uma deducdo analitica das desigualdades cima.) Essas desigualdades sfo usadas para provar o seguinte teorema: 0 teste da integral ‘Suponha que a funcio f & continua, decrescente, ¢ ndo-negativa no imervalo [1,29. ©) Se lng iettn|” fi de come, ei» Fare (ae kal tapes sf be top, wnt ao 5. av dvene PRova (@ Nésvimos quean-ésima soma parcial s, =f) +,f12) + +n) da série infinta $ sQh) satisfac [""" fay ae = 54 =A) + "fx) dx. Se J) fardrconversesentioss sft) + [Ande =A + J) de, € assim (5) temumacota superior =) + [ ” fay de ©, conseaitente- Goes Saat poten i gh 6) Sf faba tere |" fa) dr cress sem ite gum nv daijdque [""" fx) de = 5 entio sy também cresce sem limite Alas Seema acnierimenoRy Tel aiwrgs, amin a fix) diverge. No teste da integral, ndo ha necessidade de iniciar a série infnita em kc = \ Ror exemplo, para testar a convergeneia ou Givergéncia da se- te 3) eran nage [ fs Use o teste da integral para determinar se a série dada converge ou diverge SERIES INFINITAS. as SoLucAo ‘Aungiof definida por J(x) = +6 continua, decrescente e ndo-negatl- aed va no intervalo (1). Também, tim | eects lim [tun | = tim (tan™! 6 -tan“* 1) sin. nega mpi i aig dr converse, conseaentemente, astie F gL comer 2 Lin ae soucao A fungtiof definida por f(x) = Ea ‘continua, decrescente e ndo-ne- sativa no intervalo[2:=. Pela mudanga de vaiével u = In, temos 1 a 18 du= ges + C= Hin x4 +C; leo fet + C= Hina) te lim qdx = tim [in bP — $(ln 2°] = +00. 2s amos I i" 1 a Assim, ital impripia |” =p dxevera,« eno sre ive Lager 1 teste da integral torna bem mais simples o estudo da convergéncis ot divernciade unas pags por dig ume sie orm bi é onde p 6 uma constanie. Quando p = 1, a séie de p tornase 5 2 = ae wi Ft Ey oa, e 6 chamada de série harménica. legtgtgtst THORENA 2 — Convergéncia diverging da série p haben, © B converge se p> Le diverge se p = 1. Em particular serie harmonica 2 qdiverse Prova Sep<0,entio lim 21 -+octpor qué, sendoassim > 7 verge, pelo EXEMPLO ‘cALCULO ‘Teorcma2da Sesi03. Assim, pademos supor que p= 0. A fungio, definida porflx) = W/x"€ continua, decrescente e no-negativa em [1,) € sepa sep=1, Assim, para p<, lim [ -5dx= +00, senda assim a integral impréprial ” 2, ax aivergee assim tambéma sie, 3 Entretanto, para pol a oi tim |S ée= tim ve ee pte IF sentoasin [* ban aatanben $7 —¢ omer Teste omvertnela. dere ase Sa souveao co Bh € uma sc 9 com p= 3> Id comer ee oF oe 2 ptine sien come ts <1: dai, diverge. A série harménica | + ¥2 +s +a + ... €uma série particularmente intrigante. é que marea o limite entre as sériesp convergentes e divergentes. Embora suas somas parciais s.= 1+ He + a + ... + I/n cresgam sem finite, quando "=> +, elas 0 fazem de mode leutu. Para obscrvar iso0, considere a funcaof continua, decrescente, nao-negativa definida por tx) = Ix para.r = 1, Para essa funcio a desigualdade j "pods f)+ fQ)+—-+ fs sf) + [Fee (Fig. 1) torna.se In(n+1)<5,<1+ Inn. Se colocarmos n = 1,000,000, obtemos 1381 <;,000,000 < 14,82, sendo assim, 2 soma do primeiro milhao de termos da série harménica menor que 15, a1 Nao hi nenhuma formula “agradivel” para a soma da série» Yi com p > 1. A fungio & defini em (1.2) por 6) = ¥. ;2échamada de DEFINIGAO 1 ‘TROREMA 3 SERIES INFINITAS on funcao 21a de Riemann edesempenha um importante papel na teoria anali- tica dos nimeros. 4.2 Testes de comparagio Oreste mats prtico para conyergéncia ou divergéncia de srisnfintas ébaseada nasi de compararuma serie daa com umascre que sesahe qe converge ou diverge. Series gcomctics e series sao especialmente ies tim tas festes de compara. ‘Comegaremos com a seguinte definigio: Dominacao de séries Sejam Sas € 5! he duas séries cujos termos sio nio-negativos. Dize- mos que a séric by domina a série $e Se ay = by se verifica para todos valores interos positives de k, De um modo xeral Se existir um intoiro positivo N tal que ay = be Se ‘erfca para odo intero k= N,dizemosque série be domina eventu- almente a série ay Teste da comparacio direta ponha que Ss by domina 5 ay (ou que 2 >, domina eventualmente 3 a) (i) Se 5 dy converge, entio 5 ay converge Gi) Se J ap diverge, entio S by diverge Prova enon tore cvs ice Hey sla ede ae convergéncia ou divergéncia de uma série infinita é controtada pelo seu “fi Pada ox ween se 5 by. ge nal da eauda” as eonclusdes eventualmenteS ae (problema 46). ( Suponha que S be converge para a soma B. Entio, para todo inteiro positvo 1. 3 by = 5 bu = # veo problema 28 do Conjunto de Pro- blemas 3). Jd que ay = by se verifica para todo valor inteiro positive Dav = 3 be =D by = B. dat, a seqiéncia das somas parciais sy 5 5 Rihanna pt Bees Ter lo 3 que 5 ay & convergente. Fi Boone Shelve ean ec $e Ser Fe EXEMPLOS. cALCULO itequandon-+-+2(veaproblema )-3iaue 3 & = 3 by, sexve- se queasoma parcial > by cresce sem limite quando m—> +; dat, a sé- iol Segre pareo ou diver- Use o teste da comparacio direta para determinar a converge! sgéncia da série dada. 1 Ee SoLUucAo ‘Comparando 0 &-€simo termo da séri dlada com @ &-ésimo termo da série p| I 1 IL Yi cptemos 9 < jd que 7k? + * = para todo inteiro temos psy S paid que Th + = THE = = i positive A. Portanto, a série» convergente S-,, domina a série forgando esta titima série a eonvergir. piers 2isenk ss! Souucao L Vamos mostrarqueasérie SY ‘édominada pela série geométrica se verifiea para eel convergente J," , mostrando que i ee W° senk FO keL A desigualdade desejada é equivalente aS!" = sen k + Sisto € sen < st — sh 15 — I astt eg, A tltima desigualdade é verdadeira ja que —senk <1 <4 58d, Dai, a série dada converge. SoLugAo, a1 Vamos mostrar que série dada domina a séie 3. 5 zee diverge a4 porque a sie» 3. a divert. Assim desejams privasqéy 2 k+2<4kpamk= 1 ‘TEOREMA 4 SERIES INFINITAS. oo Tea 1 Jiquek+2-< 4ké equivalente ats = k, segue-se ques * eS a> 2 Jk Jer? que se verifica para k = 1, €a série dada diverge. Na SoLucho 21 Porque 0-< In k < k para k = 2, temos 1/k-< 1/in , assim a série) a “tf ae dominaasérie $+. saqueasérie harmonica 5) 7 diverge, também ofaz sévic $1, polo Teorema 5 da Sega 3, Sepue-se que n série dda diverse [A nseotka de wma série apropriada para comparar com uma série dada nem pnmnag Sbviae pode exigiralgimastenlatvas eerros;entretanto, ut Mee Prestnca ow uma mutipla constante de uma série p cua forma € ‘etelfeme a seve dada freqientemente funciona ‘teste seguinte ¢ essencialmente outra versio do teste da comparacdo direta, mas ¢ algumas Vezes mais simples de Se usar. ‘Teste de comparacio no limite a $aeon se orm scone ena gm byw A 6, série de termos positives tal que lim tas séries convergem ou ambas divergem. ¢, onde ¢ > 0, Entdo, ou ambas PROvA sige lim 2#= 6 sequeseque, dado gualqer ime positive s.exsts lum inteira positive 1 tal que Jo — | <& se verifiea sempre que m= 3 somae 6 <2 i Nie dat, a série Say domina eventalmente a série, 5 bi, enquantoa sie , 7 paraoteste adapta da comparasiono limite. Se ay € 0 1-ésimo termo da série dada e by é omn-ésimo termo da série . entio conde usamos o Teorema I da Segio 1.1 ¢ aregra de L' Hopital para calcular 0 limite. Pela parte (i) do Teorema 5. a série dada converge. SoLugao Usemos a série harmonica divergente ). [ para o teste auaptado da razdo nolimite. Sea, 6 o7-ésimo termo da série dadaed, eon-ésimo termoda série a 1 deme = 4, eu 0 tim & = lim int ete YR ssnegfned = im i am ela parte (ji) do Teorema 5, a série dada diverge. = lim Ju Conjunto de Problemas 4 [Nos problemas 1 16, use o teste da integral para determinar se cada série ‘converge ou diverse. 3 oF Ony™ got : ‘limi Pies 3 Lire “al. ) ose jes 10S cothn 1 5 2 matin oa cAucuLo = tan“? m gr = i eet ears iF — Bee uly 8D mere 2 mai Nox problemas 1730, veo test da compara dire ou com uma sep ou com enone guometica pars deerhnay se eadn see Converge Ou GHEE <4 ats e4 FREE ude to wn 58 Pye! 27et jars Saft give! ” haea ele Nos problemas 31 240, use o teste da comparasio no limite com wma série p ou com uima série geométrica para determinar se cada série converge ov diverge. «“ 52 ay 41 Suponha que é uma fungio continua ¢ deerescente no intervalo [& = 1.A] (a) Use teorema do valor médio paraintegrais(Teorema 9 da Sezio3 do Cap. 6) para mostrar que existe um numero e com k— I= c = ktal que [ feyac= fle. (6 Baan por ave Fk) = 0) FR 0b fh soyas< sh—1) 42 Suponha que feng éumafungio continue deresent nofatealo {lar mtrdim nas itive (©) Conclua que fh (0) Use pat (edo problema st pare mosrar ae Sh) = PAs) as (0) Use a pane (e do problema 41 pura mostrar ave [ S(s) x= YK — 1h (0 conta ne [sled = $0) = f+ | fdas 46 Suponha que fngSo 6 conn, derescnts «nloeptia no intrve- Fleece eee ies caret you eeeces [/ rosias< 3 ay = y+ [leas 2 2 Te SERIES INFINITAS. 63 (sRSe 0 resultado do problema 43 para provar que sSwDEumexemplo para mostrar quea série) 4x com termos positives pode ser convergente ea série 3) Va ser divergent laseostre aue as conclusies do teste da comparagio direta (Tearema 3 da Sec 4.2) Nanaimo. Hialaeriiie a smisuponha que a série 5 og siverze © que seus termes sio nio-negatvos. Prove ‘que soma parcial Say cresce sem limite quando n+ +=, (gS Prove o teste adaptado da comparapio no limite (Teorema 5) |® Suponha que j € uma funcio cont a, decrescente, alo-negativa no itervalo [im] onde 71 e Af sig interos positives e m a>... segue-se que cada quantidade dentro dos parénteses & ndo-negativa. © proximo inteiro par depois den én +2, ¢ eM0s Syig = Se + (Ges ~ Ara) ® Syp Segue-se que 055; $8.5 56S55S (ii) Analogamente se m ¢ inteiro positive fmpar, podemos escrever s fy — y+ Oy — thy + — ns Fe 1 = (da = 3) — (ay = ts) = °° = (G1 = Se onde, novamente, cada quantidade entre parénteses € néo-negativa. O ‘prOximo inteiro impar depois de m € m + 2, € temos, = (Gms — Gue2) S Sui 1 tO: Sua = Sn 5, B5y B83 B57 2 S— 2° (ii) Sem & par, entio m+ 1 € impar & yy, = 54 + aes Portanto, = Ost Gv) Novamente, sem & par, entao por ii), Sxe1 ~ 5y= ans = 05 ai Sn Sep Por (i), 0 = 8». € POr Gi) Says Si assim. 05554155) No Teorem I, se (a,}é uma seqiéncia estritamente decrescente, temos 4; >a; > ag >..., entio todas as desigualdades aparecendo na prova € nas conclusces podem ser estritas. ‘O Teorema seguinte, descoberto por Leibniz, nos fornece um teste itil para convergéncia de séries alternacdas. ‘Teste de Leibniz para séries alternadas ‘Se fa.) €uma sequencia decrescente de termos positivos com lim ay ~ 0, entio a série alternada ay — a; + ay — ag + + (= 1P a, + éconvergente, Alémdisso, se €sua soma e ses, € sua-ésima soma parcial, entio 0s (—19(S ~ 99) S der Prova Colocando n = 2/na parte (iv) do Teorema 1, vemos que 0 si Su91 <5 88 exEMPLO SERIES INFINITAS. os verifica para todo inteiro positivo,. Através das partes) (ii) do Teorema |, {a} €uma seqlénciacreseente imitada superiormente por s,cnquanto yj] J Negteneia decrescentelimitada inferiormente por. Pelo Teorema da Mo 1. segue-se que ambas as seqiiéncias {cy} e {S+4} converzem. Pela fo Teorema 1, Sais — 825 = day a OH fim days = lim (je —$2,)= Him s3y01— fim Sap, ee be jot - pe e seque'se que lim, lim, sy Jaque os termos ne seaiénsin {tg} cus indices so pares e também os termos da seqiiéncia cujos indices so impares Convergem para o mesmo limite, digamos $, ¢ facil ver (problema 43) que a seqiiéncia toda {s4} converge para S. Portanto, 3, (~ If" dy converge, esta soma.é S, Para provar a segunda parte do teorema, observe que.a seqléncias» sesy, - eerescente e converge para; daisy = $e verifica para todojateiro Positive parm pelo Teorema 3 da Seyao 1.2. Da mesma forma, JA que a Se. Qugncia £, sy se. fr... € decrescente e converge para S, entio $= su s© qorifica para todo inteiro positive impar m. Sen é par, entao n + 1€ impar e Mile f= Sys, Subtraindo sy e observando quesas, — $n= dress t€MOS0 See gars quando € par. Sen impar, entao m+ 1€ par €Smex= $= Ju, Subiraindd sy @ observando que Sqot ~ Sie = Tdrss feMOS Anes 5 $= sm O quando m & impar. Segue-se que 0 = (—D"(S'~ 55) = dara se verifica Tiara todo inteiro positivo n, impar ou par, € a prova esta completa. No Teorema 2 se (a, estrtamente Gectescente, ou seid > ax > dy emt a conclusio 0’ (—1S ~ 54) 5 dro Se torna mais forte, 0 < CIS = 50) < aya ‘Observe que 'S' — 54 € 0 erro envolvido quando se estima a soma 5 = 30a, petanésimasoma parcial = 5 (IM! aye Sen € par entio” are 0<(-I"(S—5,) =~ 5» “Assims paproxima S por baivo, Sen ¢impar,enti00<(~1)"S ~ 54) = ~(S~ sree apmonina & por cima, Em aualquee C330, [S Sy) = dna al 0 {lor absoluto do erro de aproximacio ndo excede 0 valor absoluto do primeiro term abandonado, Por exemplo, embora a série harmOnica 1 + Ya + Ye + Na+... seia divermente, conclui-se do teorema de Leibniz que a série harménica alter~ ees Ws tat -. converge. De fato, pode ser mostrada que } Het ily Me 4. = In. Se desejarmos estimar in 2 poruma soma parcial da TE barmonica alfernada, entéo 0 erro no excede em valor nbsoluto, 0 Primeiro termo abandonado. Por exemplo,In2~ 1 — la Va— Va tls te Pee tye He comum erro néo maior que */i0. Além disso, jé que temos um ‘humero impar de termos na aproximagio. aproximamos, In 2 por cima, assim Tg é menor que 1 — ia + Me — a + Ye — Me + Ya — Ma + Mo = 057456, (Realmente, In 2 = 0.6931 {@) Mostre que a série dada é convergente, (b) encontre a soma parcial s«de sus primeiros quatro termos e(c) encontre um limite para. valor absolute do terre envolvido na aproximagao da soma por ss : +1 kK +3) BOP Te) sunia (2 Soa tigi vei por (x)= 43 en, cALcuLo rts) Sato parax > 1; dai, a fungof € decrescente em [1,=). Segue-se que a sequéncia {fn)}— ncial "3 |g decrescente. aque fim +3 cu sina segnei 7-y|-€ dees Jue tim TT = (Por qué?) © "+3 = 0, « série alternante dad converge, pelo Te- nat 2)> —n orema 2, 6 79 (b) s. g-ace (©) 0 valor absoluto do erro da aproximacso 9s ke? I fal no excede 0 quinto termo, =~ — Fa ray Aguis, envolve um nimero ao we par de termos, assim go 2erexina 5 (—1} ery baie eI 28 SoLucao (a) Essa série comega com um termo negativo, ~Ya!, enquanto 0 teorema de Leibniz, como foi mostrado acima, trata de séries alteriadas que come- ‘sam com um termo positive. De qualquer maneira, podemos eserever pete are ye i 1 seqiléncia decrescente de termos néo-negativos elim converge. 3 pete eae ‘com um ero cujo valor absolute nao excede “a0. 5.1 Convergéncia absoluta e condicional Considere a série geométrica alternada 1 — "fa + Ya — Yat Yse— Moa DeFINICéO 1 SERIES INFINITAS, oar +...com raziior = — '/a, No somente essa série converge, como a série correspondente |1| + |—Ms] + [Mal + |—Mal + [Mia] + |—Maa| +. de valores absolutos; ou seja.a série geométrica 1 + Ya ta + Ya + thie} Yaa + «6 também convergente. Essas séries sio chamadasabsolamente convergen- Terai lad, eater Seis area Nl I-d4d-d4d-de, que converge pelo teorema de Leibniz, A série correspondente de valores absolutos éa strie harmonica | + Yat ifs + a+ Ys e+ ...que diverge, ‘Assim, a convergéncia de uma série harmonica alternada realmente depende do fato de seus termos trocarem de sinal. Series desse tipo so chamadas condicionalmente convergentes, De uma mancira geral, temos a seguinte definigao: Convergéncia absoluta ¢ condicional ff tenebieg jajeneres dinmmeguias rie Say € absolutamente Hl treat mrcape SG ful lors ance ikea emehen coer Determine ea série da €vengete,conconalent ou abslstamente 13 Aoi Sowucao. Ja que a série (iF) $4 ed | eed i 4 converge pela comparasio com ase convergente 3 75, sequeseaue 15 6 absolutamente convergente, 2S (pet Sowucio man ee 4 coger Ja que tim (— rio existe (por qué?),w série dada & diver- ae tim (=a #255 io existe (por a dada € diver gente (Seqio 3, Teorema 2) 2 (1) = & Ink Souucio A Série dada converge, pelo teorema de Leibniz. Entretanto DeFINICéO 1 SERIES INFINITAS, oar +...com raziior = — '/a, No somente essa série converge, como a série correspondente |1| + |—Ms] + [Mal + |—Mal + [Mia] + |—Maa| +. de valores absolutos; ou seja.a série geométrica 1 + Ya ta + Ya + thie} Yaa + «6 também convergente. Essas séries sio chamadasabsolamente convergen- Terai lad, eater Seis area Nl I-d4d-d4d-de, que converge pelo teorema de Leibniz, A série correspondente de valores absolutos éa strie harmonica | + Yat ifs + a+ Ys e+ ...que diverge, ‘Assim, a convergéncia de uma série harmonica alternada realmente depende do fato de seus termos trocarem de sinal. Series desse tipo so chamadas condicionalmente convergentes, De uma mancira geral, temos a seguinte definigao: Convergéncia absoluta ¢ condicional ff tenebieg jajeneres dinmmeguias rie Say € absolutamente Hl treat mrcape SG ful lors ance ikea emehen coer Determine ea série da €vengete,conconalent ou abslstamente 13 Aoi Sowucao. Ja que a série (iF) $4 ed | eed i 4 converge pela comparasio com ase convergente 3 75, sequeseaue 15 6 absolutamente convergente, 2S (pet Sowucio man ee 4 coger Ja que tim (— rio existe (por qué?),w série dada & diver- ae tim (=a #255 io existe (por a dada € diver gente (Seqio 3, Teorema 2) 2 (1) = & Ink Souucio A Série dada converge, pelo teorema de Leibniz. Entretanto ‘TEOREMA 3 EXEMPLO Sas io verge para que > + se verifca para k= 2e aE ee ee = § Gy Ink € condicionalmente convergente. Convergéncia absoluta implica convergéncia ‘Se uma série Sa € absolutamente convergente, entdo é convergente. Prova Suponha que 5; jas € convergente. As desigualdades las) = ax = las! podem ser reeseritas como 0 < ay + lal = 2a. Agora 5, 2as| converge, 4a queS Jas converge (parte i) do Teorema3 da Segao 3); da, pelo teste da comparagio, 3 (ay + jad) converge. Portanto, [(ax + |aa)—laal] ye converge [parte (i) do Teorema 3 da Seco 3] merit aes eed converge ou diverge: SoLugao Embora a série dada contenha termos positivos ¢ negativos,nido é uma série alternada (por qué?). De qualquer maneira, temos senk | _senk] - 1 Bra" esate para todo inteiro positive k, assim, 3 | °° | ¢ dominada pea série p [E44 convergente $1, Portanto. a sti dala éabsolutaments convergente¢ dat convergente pelo Teorema 3 1 tearera segunte proporeiona um dos mais priticos testes para con- vergtncia absolute O teste da razio Seja 3) a.uma série dada de termos nivo-nulos. Gi) Se tim | 21] <1, entio a sere converge sbsolutamente. (ii) Se tim | 4+ |= +00, emo a série diverge. (ii) se tim | 24] = 1, enti o teste nada cont SERIES INFINITAS. os Prova L< 1, Escolhamos ¢ fixemos um ni- (@- Suponha que tim 7] existe um inteiro positive mero r com L 0. 4 que lim Jaye Neal que mah L 1. Escolhamos e fixemos um ai meror com 1 1.00 lim Vlas] = +, entao série diverse Gi) se 1 entio 0 teste nada conclu Prova : A-prova é muito semelhante & prova do teste da razio, assim nds apenas a ‘eshogaremos aqui ¢ deixaremos os detalhes como um exercicio (problema 46). Se im, Vad = L-< 1. escolhemos recom L << 1. Entio, para valores sulflcientemente grandes de n, [a] 1 se verifica para valores suficientemente grandes den, assim tim, = Onao pode se verificar. Para (il), os mesmos exemplos usados na provade teste darazio server, : Gane Use o teste da raiz para decidir se a série [ees yp oreree iverge. Souucao pi ay = pontanto, avi a= Te eye Prams =0<1, awe assim a série dada converge absolutamemte pelo teste da raz e, dai, con- verge. Conjunto de Problemas 5 Nos problemas 1a 4, determine sea série dada converge ou diverge. Use o teste de Leibni para sériesalteadas para estabeleccr a convergéncia sempre que este s€ aplicar. cps oe = ile — i » Ean > io ie svt on mate § i) ugestdo: Primeiro considere $= UF" 15 [een ra see di $ IVE TE | sueestne mami considere (UNE 8S Inkoos kx ° oy (em tt i iene. S _apenlntk +t) ts * ae 2 Sp a Buen 4 cet Nos problemas 152.20, proximea soma de cada série encontrando a soma parcel sdosseus primeirosn termos para ovalor indieade den. Também, d€ um limite valor shnolutopara oer envlvGo nessa aproximacaoe detrminese a aproniasto€ por ima ou por baixe, 6 SP em on Fy Nos problemas? 22, encontrea soma de cada série com umerrondomaior queS x 10-em valor absoluto © esereva sua resposta com tres casas decimais 2 or Nos problemas 23 a 28, aplique o teste da razdo para determinar se cada série ‘converge absolutamente ou diverge afta eames a. ant 8 BO Ga eats Eitey a horse SERIES INFINITAS «ss [Nos problemas 29 a 32, aplique o teste da raiz para determinar se cada série smonverge ou diverge. wo the 7 = Beers } oS a MZ OR re Daria [Nos problemas 33 a 42, determine se cada sétie € divergente, condicionalmente ispavergente ou absolutamente convergente. Use qualquer teste ou teoremaqueparega [sss apropriado para jusitiear sua resposta. = ay = ie eae » 340) Sere YE See (ay 8 2 Co goT * Ere eye ° So Ma) Suponhaque a seaiénciasy 55 se Sx... converse para olimite Se quea seqiéncia “Se fady Se_- converge ara mesina limites PIOVE: A SeqUENGIAS). S55 Su Sa 4e.- converge para o limite S. (9H GD Se fag] < [a 7 se verifica para tod n= N; onde é uma constante Begg rove ge ed fis venti pa todo ero postive (Use NBISe [ag r= Jones| so veriica para todo inteiro n= N, onder & uma constante Wa, prOve que lal? = lane] 88 Verifcn para td inte postive (as Eeetade ae sea sre Sox converge absolutamene,enioa se ambem converge? Por qué? 146 Refacaem detalhes a prova do teste da raz (Teorema 9) |a7 Se asec oy converge sbsootamente, menre ae af < 5 tal 6 Séries de Poténcias plo? Una sina sore ig a Gea? Deals — aft = co + e(x ~ a) + c2(x — af + €3(x — @P +> ray E chamada uma série de poténcias em x ou simplesmente série de poréncias. AS constantes Cy, ¢, Ca, Cay.» So chamadas de Cneficientes da série de Poténcias e a constante a & chamada de seu ceniro, Uma série de poténcias em-x com centro a= 0 toma.a forma Fgh = ay beax ter? tex? to ¢ assim generaliza a idéia de um fotinémio em) Na série de poténcias 5) e,(x — a) nds usualmente vemos xcomo uma quantidade que pode ser variada & vontaie. A. série pode converge alguns valores dex mas divergin ‘Yemos que a série converge © sta cALCULO mostram que o teste da razio (Teorema 4 da Seco 5) pode ser muito itl para se determinat os valores de.x para os quais a série de poténeias converge. EXEMPLO—_Encontre os valores de x para 0s quus a série de poténcias dada converge. oy 1 Y-eye Sorvcio Cc Eccaro, a séric converge parax = 0. Prax # O,usemos deste darazadpom _ nytt ett yee we |g ELLY re (-1F nx’ pa assim a série converge para [|/3-< 1, ou seja, para —3. 3, entao |x|//3 > 1 e a série diverge. Quando |x| = 3, temos ‘n, assim como, lim a, # 0, ea ¥ série diverge, Portanto, a série converge para valores dex no intervalo aberto (3,23) ¢ somente para tais valores de x. steko sy bates Souucho ‘Asere Converge para x= 5, ara. # 5, usemos ofesie da ado pom a (en spe wei ae ate] @ +I para todos 0s valores dex dai, a série converge para todos os valores de. 3S (Ie +2 1+ (+2)4 Ae +2 + Ole +P +2 + IPE Souucao Temos a, razio di (nis +2)" eaays = [ln + Ge + 2), Para.x # 2, oteste da IMI + apt lim (n+ 1)|x +2] = +00; ‘TEOREMA 1 SERIES INFINITAS 655 ai, a série diverge. E claro, a série converge para x = —2, e assim sé converge quando x = ~2, ‘O Conjunto/ de todos os niimeros.x para os quais uma série de poténcias Soir =e tene Sharan erlllncommestenciiviast 1, 1=(—3,3); no Exemplo 2, J = (~,#); € no Exemplo 3,1 € 0 “intervalo™ ‘contend Unicamente 0 numero ~2. Para qualquer série de poténeias * e4tx ~ a), 0 intervalo de conver gees ere tec uma de squad foes "aso 1 1 éumintervalo fimitado comcentroa e pontos extremosa ~ Rea + Ronde R é um niimero real positive, Caso 2 I= (2,2), Caso 3 consiste em um nico mimero a. No Caso 1, nés chamamos o niimero real R de raio de convergénciada série de poténcia e, no Caso 2, ¢infinitoe esereve-se R= +2. Naturalmente, tno Caso 3, dizemos que a série de poténcia tem raio de convergéncia zero & eserevemds 4°70" Sh exempion as teima usta est es posible No Caso 1, os pontos extremos a — Re a + R doiatervalo de conver géncia { podem ou nao pertencer a 1. No Exemplo 1, nenhum dos pontos extremes pertence a f, assim & um intervalo aberto, Em geral, qualquer coisa pode acontecer—a série pode divergir, convergir condicionalmente ou ste vere pra = al > Fig. 1 punk eR cconvergit absolutamente num ponto extremo de J. Assim, no Caso 1. 0 intervalo de convergéncia pode ser um dos quatro conjuntos 7 = [a ~ Rua + RL =[a— Rua +R), = (a~ Rya + R}ou l= (a ~ Rua * R)(Fig. 2). A série de potencias Sempre converge absaluramente no intervalo (a — Rua + R). ‘Oteorema abaixo oferece um eficiente meio para achar-o raiode conver= séncia de uma série de potencias. Raio de convergéncia de uma série de poténeias Seja Lexx ~ a)* uma série de poténcias com raio de convergéncia R. Suponhaque tim ou L = 4, (Se L é um miimero real positive, entio R = 1/L (i) Se L = 0, entio R = +=, Se L = +=, entio R +1 | = L, ondeL. é ou um nimero real ndo-negativo Prova Cuidaremos agui da parte (). Partes (i) € (il), que sio tatadas de modo andlogo, sio deixadas come exercicio (problema 30), Assim, suponha que lim | 4 |=, onded um nimero real posit da razio para a série infnta “eix— a), Aquid, = culx~ a) eames = a), assim ia 656 EXEMPLOS: cALCULO. Pelo teste da razio. a série converge absolutamente para Lix ~ al < Le dlverge para Lx ~ al > i: sein, converge para jt ~ a] = 1/1 e diverge para jr a] > 1/L. Assim, 1/L. = R, sera o raio de convergencta da serie de poténcia, ‘Algins comentérios importantes precisam ser feitos em acréscimo 20 Teorema | 1 Observe quearazao ¢../c,€ arazao entre os coeficientes — nao entre cos termos—da serie de poténctas, Nao confnda o Teorema | com 0 Teste a rar orginal (Teorema 4 da Segdo 5) qe envolve ostermos dle uma sere. 20 Teorema 1 é ficl de ser lembrado se, para fins deste teorema somente, concordarmos que I/i = += quando L = Oe que I/L~0 quando E. = +=. Entio,o teorema Simplesmente diz.que R= 1/Lem qualquer easo. OG Teorema I pode no se aplicar em certos casos pela possibilidade de aseqiiéncia |c,+;/c,] ndo ter um ntimero real como limite e nao tender a “tequando n> +, Nesse caso, a serie de poténciaainda tem urnraio de convergéncia R, mas métodos fora do escopo desse livro 530 ‘scessarion pam oneontra 4 O Teorema | ndo se aplica a série de poténcia da forma Fale ap” 9 tele — ay + ea6e— a? + eslx — a)? Ro onde p & uma constante inteira maior que I, jf que ¢y nao € o coeti- ciente dak-ésima poténcia de x ~ a, Neste caso, 0 raid de convergén- cia pode freauentemente ser achado aplicando-se o teste da razao ‘original (Teorema4 da Secao 5) diretamente aos ermos da série como no Exemplo 2 Secio 6. 5 0 Teorema | nada diz, de uma maneira ou de outra, sobre sea série de poténcias converge nos pontas exiremos de seu intervalo de conver~ éncia. Isso tem que ser verificade pela substituigao dex =a— Re. 4 + Rina série de potencias e usando os testes Hormais para conver- Béncia de series, 6 0 Teorema | éaindavilido parauma série de poténciascom Sey(e — a, onde M 6 um iniciro positivo e a soma comegaem k= Mem vez de em k = 0. (Por qué?) Encontre ocentro a, oraio de convergéncia R e ointervalo de convergéncial dda série de poténcias dada. Confira também a divergéncia, convergéncia é da série Ue putéuian iw» poultus ex SoLugao Aqui ocentroé a= Oe, 1/k, No Teorema 1, coloquemoscy = 1/n eens In + 1), assim yn+1) Tin lim = ie ie tea Bhd dai, R= I/L= 1. Portanto, a série converge absolutamente para valores dex no intervalo aberto (a ~ Ra + R) = (0 ~ 1,0 + 1) = (~1,1) e diverge para valores de x fora do intervalo fechado (11), Substituindo x = 1 na série, gs & cobtemos aséricharménica 5° 1, que diverse. Parax =, sie torna-se a shaman aterm $1 ay, Chane comers ote SERIES INFINITAS. or ja no ponto extremo 1€ convergéncia con- -1.0), de Leibniz. Dat temos divergé dicional no ponto extremo —1. O intervalo de convergéncia & tee) mo F SoLugAo AA série de poténcias é centrada em a 3, Temos.ey = 1/3" ene = 1/3" ea) In (es aie |= dal, R= 1/L ~ 3 pelo Teorema 1, Portanto, série converge absolutamente no teryalo aberto (a Rua + 8) = (33,3 43) = =6, a série torna-se 0). Quando x= Se at oh ht em, cue diverge porque o termo geral no tende a zero. Quando x = 0, série torna-se St oe fied tim B03 que também diverge. Portanto I = (6,0) EST eo soueao TS pateclad cpl ears S17. Tee cr ye a (ner oust cy Bust Arellii ne carl aes i 0,2), dai, R = + pela parte (i) do Teorema 1. Portanto, yee SoLucAo, ‘Assérie de poténcias é centrada em a= 0. Temos cy = n"eCya: = (n+ 1)", assim eee: lim (Ye +0 (3) Limes lanier se 658 cALCULO Assim, R = Opelaparte (il) do Teorema I, eassim/ consiste no Unico numero 0. 5s Mea SoLucao, A série de poténcia é centrada em a = 4. Nao podemos usar 0 Teorema 1, ja ‘que 3¥/k ndo ¢ o coeficiente dak-ésima poténcia de x ~ 4. Assim, recorremos ao teste da razio original (Teorema 4, da Sez40 5). On-sima fermo (n0 0 Coeficiente) da serie € rb AP es eme tase ote ee 7 (nt (tir Portanto, a tal (FIP Fea = tim 3{—2) "|x 4p? = 3]x— 4p. fase is i) b-4P = ale af Segue-se que a série converge absolutamente quando 3]x ~ 4° < 1 ou seja, quando |r ~ 4|<1/\/3. Diverge quando 3|x ~4°> 1, ou Seja quando jx — 41> V/V Portanto R= 1/V5. Quando x= 4~ 1/VSraséretomase ¥ Z, ‘que converge absolutamente. (Por qué?) Da mesina forma, quando. =a série toma-se J: Pa que converge absolutamente. Seguesse que a Conjunto de Problemas 6 Nos problemas 1425, encontre ocentroa, oraio de convergéneiaR ¢ ointervalo de convergencia da série de poténeias dada. Contra também a divergencia, conve snc absolut ou converatnela cndicional die de poten nos porto ext 1 Eas 2 Ea gcse sCamapens oa | OS oo a 8 Sar 43, siaae “ieae 7S 19 he - ‘SERIES INFINITAS MBF aye 2 Stan Aye BBS fx — 8) + (87 + 21( — 8 431 (e— 8) aN fe — 8} 4 we 0e ceavervics ta stsedepotncin $ abe at sca +t “Rai [As provas das propriedades I a V so um tanto téenicas, assim preferi- ‘mos retardi-las até a Seco 7.1. Por ora ilustraremos essas propriedades nos exemplos seguintes. EXEMPLOS 1 Encontre D,(I + 2x + 3x? + 4x? +-~>} SoLucio. Pelo Teorema I da Segao 6, o raio de convergéncia da série de potén- cios $e + Wi & R= I; dt, eles propiedad 11 UI, Dl + 2x 43x? +4x9 $0424 Oe + IDs Hoos »,| K(k + Ip! paralx| <1 2Encontre| (1+ 2x + 3x? + 4x9 4 ---)dxpara jx <1. SoLucAo Pela propriedade 1V, [Qt aed 38 +4? + de ete ate ac, isto & dv= S440 paralx|<1. f |Zu- 1s 3Useatérmula v= 71 queda somadasére geometrical +48 + x4. para |x| < 1, para eserever'a expresso dada como a soma de uma série ininita 1 L 1 Tos Os Oly Oy : (@) tant x (a) () Substituindo x por —x em 5x4 = para [-x] < 1, isto é, para J <1 (©) Usando 0 resultado de (b) ¢ a propriedade V. temos eee para|x| <1. (© Substituindo x por —s¢em YX - obtemos mx xtanS te paralx| 0, existe um inteiro positive N tal que|E4(s)| < edesde que n= Nef =r. PROVA Hique 0 0, devemos provar que | fix) = ff)| < ay se verifica desde que x esteja suficientemente perto de b. Observando que |b] < R,escolhemos efixemos um-nimeror com D= [bl Odo. Devos acharumintroN grande 0 5¢.b= 0, podemos super que b # 0. Cologuemes ¢= edb er = b no Teorema Teatah pla Vals ay ede ites LO | ae Segue-se que, para n = Ny | | estsyax . S| JE(x)| dx s | ads = ab = ty. TROREMA.4 — Integragdo termo a termo de uma série de poténcias Se R> 0¢ oraio de convergéncia dasérie de| potecias Sex! ese |b) < R, entio I (Zo) a= foes Prova Sein f(x) = ox! B(x) = fe) - Seat xin St fier te. Devens provar que Ss [rect tum [, { F(x) d.Temos tim § feyetde= tim |” (5 ax! tim J [f(x) — B,(3)] dx lim [[Preras—Pecoas| (rixdae— tim ("Blx)ax ['rt)ax—0= |" steyae (Teorema 3). ‘TEOREMAS —Antidiferenciago de uma série de poténcias Se R>0¢ o rai de convergéncia da série de poténcia Sex, entio a série de poténcias ae +t converge pelo menos para Ix] <.R. Além disso, para | < R, ‘THOREMA 6 cALcuLO Prova, Pelo Teorema 4, [. (Sex) a= to \i=o Reescrevendo a variivel de integragao como 1 em vez de x, temos: (Zee) a Epo paral] < ott) dt = Ce kt para |x| < R. E(Zee)an Ete mam el< Sepuese que a sie de pottncias A" converte neo menos para | < R, Também pelo teorema fundamental do eéleulo, Peet |. (Sse) a= a(S, a") para |x| 10) = SM ~ 12) — Hale — aF% f% EK = 1) = 2)(k = 3M k = Age — a5, € assim por diante, para a ~ R neroacios — ste de Tate Sind ngao finiotamete dierensivel em um intervale aber © sth ant wire om. ates ucort tage poraf earn Gt ee oe porencen Late saF onde (a) para k = 0, 1,2,3, ¥ Asie de Taylorparafem « = chamaade scree Nocayrnpl: Observe gue no hs pcagao fa Dingo 2 de ae Ge'eyior se realmente convirja paraf. Também observe que a distingx entre 0 n-ésimo __polinémio de Taylor paraf em a, rasy= EO eat, ea série de Taylor para fem a, FLO ap i> KE © primeiro ¢ um polindmmio de grau no maximo n, enquanto o tiltimo & umasérieinfinita. De ato, P(r) éan-€sima soma parcial da serie de Taylor. kxemto 1 Encontre a série de Taylor paraftx) = senx em a = #/4 SoLucao. ‘Tomaremos a seguinte tabela: fixy= senx, rj) seng=S smi) 2/72, Vf aK Ee onde 0s sinais mais e menos alternam em pares. A série de Taylor a ‘SERIES INFINITAS. on = (e2)— 2 fe 4) 722 (8a) “237 2 Encontre a série de Mactaurin para fix) = e# Souueko ‘Aerie de Maclaurinparae*€ apenas a série de Taylor parae ema = 0. A Guest fi colocada na forma Sixj=e, £)=< fw", fO)=e=1, Pee f=" Pee, £7(0)= 0" assim por diante. Evidentemente, f*(0) = ¢” = 1 se verifica para todo k= 0,1,2,3,.... Portanto, 0s coeficientes da série de Maclaurin sao dados por £0) a Dit SiS He Macteaes, Yeigfe— Of 2: ope para ee tidata wis ee ‘oe a * az leseheted Free SE ‘Como nds vimos, se uma funcdo puder ser desenvolvida numa série de ppoténcia, entio a fungi deverd ser infinitamente diferenciavel ea série de éncia sera a sua série de Taylor. Entretanto, mesmo se a funcao for Infinitamente diferenciavel, nao hf sbsolutamente garantis automatica de ‘que ela possa ser deseavolvida em uma série de potencias! Em outras pala- ‘vras, embora uma fungi infinitamente diferenciivel tenha uma série de Taylor, essa série de Taylor nio precisa convergir para a funcio. (Veja 0 problema 34 por exemplo). O Teorema seguinte, que € consequéncia da ‘érmula de Taylor (Teorema2, Secdo 5, Cap. 12), dd uma condizao sob a qual série de Taylor de uma fungao reaimente converge para a funcio. Expansio de uma fungio na sua série de Taylor Seja a funcao f infinitamente diferenckivel em algum intervalo aberto contendo © numero a. Suponha que existe um niimero positive r © uma cconstante positiva M tal que [fe] para obter fo ssokt Be 2a Ph = abt Get ® cALcULO 3 Estime Ie com um erro menor de 5/10*. SoLucao. Aproximando fe usando somente os primeiros sete termos, segue-se do ‘Teorema de Leibniz que temos um erro nao maior que © valor absolute do mero terme omitido, d=

a que Ente a= Soleo se vrifea para todos valores de x com [x ~ al < «, prove que by = cx para todo Inteiro nicrnegativo k 'Nos problemas 23 a 28, encontre a expansio em série de Maclaurin para cada funglo e indique o incervalo de valores de * para os quals a expansdo & correla 23 f(x)=e* 24 f(x) = In (1432) 28 f= 26 f(x) =senhx? 27 f= 28 f(x) = xsenx Nos problemas2433, ute expano em sie de Macturin fs) 3 ey" © 0 fato ques =/*%O)/k! para encontrar o valor de derivada de orden superior indicada 29 F190), onde f(x)=xsenx. 30 f'9(0), onde f(x) = cos.x% 31 f0}, onde f(x)= fe" ae 32 f4%0), onde flx)=xe™*, 33. (0), onde f(x) = In (1 +3") é 34 Seiaf a fungio definida por Se) te? para x £0 para x0, (2) Esboce 0 grifieo de f (b) Encontre fx). P13) ef"(2) para x # 0. (6) Prove por indugdo que, para todo iteio positivom, existe uma func polino- imal P (dependendo de m) tal que fx) = PCIe). fe) se verifiea para x # 0. (d) Usando (©). prove que lim = 0 para todo inteiro posiivo n. fx) (©) Mostre que f¢ infinitamente diferenciavel em (z=) e que f™(0) = 0 para {ago inteiro positivo (0 Mosire que / no pode ser expandida como uma série de poténcias numa viainhanga de 0. Fed ple clan etn en tervalo (a ~ra ++), onder > 0. Defin Ss shofrecte) = Bea re 4 ~r 0, Ja que/(3) = pil +x" temos (1+ )F')= of) ‘Suponha que f pode ser desenvolvida numa série de Maclaurin Sl) =e +X Hea? Hoye? + Entao, P(e) =e, + eax + esx? + (EMP WO=SF@+xP) = (ey + eae + Begn? +) + (eye + Dear? + Bey? + -~) = cy + (2ey + ey)x + (Bey + 2eg)x? + (dey + Seg) + A condigao (1 +s)/() = pfts) portanto se tora 1+ Rez + ex)s + Bey + Deas? + (deg + Seas + = pe + peyss + pear? + peyx? + Igualando os coeficientes de poténcias iguais dex nessa equacio (veja 0 problema 22 na Seco 8), temos C= Poor Des +e4= Mee Icy +2es= Plea, Ae + 3ea = Pea assim por diamte. Evidentemente (1 + Ices; + Mee = peas isto & G1 =" Gy se Verifica para todo n = 0. Dai, n+l = Pe, co ‘SERIES INFINITAS on (= 2Mp = Ip a ae ce assim por diante. J4 que /(0) = (1 + OY = 1" = 1, sepue-se que cy = 1. ( caleulo acima sugere a formula geral. rn fatores ner _oo— p23) nT para 2 1, eisto éfacilmente confirmado por inducdo matematica (problema 11). Assim, colocando cy = 1, obtemos a série de poténcias Seatars § ee anya de is ‘que é conhecida como uma série hinornial nO leitur deveria observar que nés realmente nio provamos que a equa- io (t+ xyr= YD oget € verdadeira. O que n6s mostramos & que, se a funedo f pode ser expandida numa série de potencias, aequagio acima Se veritica pelo menos para valores dex num intervalo aberto em torna de0. Contudo, nds podemos agora provar © seguinte teorema: [Expansio de uma série binomial ’P uina constante qualquer positiva que nao positivo. Define-se Pp - 1)ip @el © ge para cada inteiro positive n. Entao, (cer =P SF e paran = 0. iA série binomial S)cyx# tem raio de convergéncia R = 1 (i) Para fs] <1 p= 1) 2 , plp— MP —2) 5 poet eet (1+xyP Leta tt exe h % Prova @Nenhum des coeficientescy cy ca, igualazero jé que, seey~0,um dos fatores p, p — 1,p —2, ...,p ~n + 1 no numerador da fracio que define cy teria que ser zero, assim p seria um inteivo nao-negativo — ccontradizendo a hipStese. A relacdo c,, ey certamente se verifica, que foi usada originalmente para gerar 0s mimeros.ew C1, Cx, (Veja o problema 18 para uma verificacao direta,) pon nt (ii) tim = lim [2 1 a1; dai, oraiode sete (Um) ‘convergncia da sétie de poténcias & dado por R = Ms = 1 (Teorema Ida Segao 6) (id) Define-seafundo y por g(x) = 3 cat. A sétie de poténcias 3 exe for ‘montada em primeiro lugar como sendo a+ eZ Pest para | < R: daf, (I+ e'(x) ~petx) se verifica para < 1. (Para entrar em detalhes, veja o problema 8.) Usando 0 fato de que (i + x's) = a(x) para |x| <1, calculemos como se segue p, 2), 8 aya tel ate all a 1+ x) (t+ xy? Go abay [+ (9) ~ pats =0 past b| <1. Seguese que G21; ¢ uma constant, digamos i My K, para [a] < 1. Colocando x = 0, encontramos que 0 x= 1 (0) 4), Portantoy al) = K+ xP = 114 xP= (14x para |x] <3 isto 6, (1457 = als)= ¥ 6 se veriticn para el < 1 YxEMPLOS 1 Encontre uma expansio em série de poténcias para V+ x, xe] <1, SoLvcao Cologue p = ¥s no Teorema 1, Assim, cy = tes =a. e4= Mo, 6 em geval, o = BENG = 2) Gm + 1) _ 13). a nt = 1yt?2-5+8 Fn © portanto JIS = lade hp malty © MED 5-8- 11 Gk —4) atte: | SERIES INPINITAS. co 2 Use op prmeiros ts termos da expansi obtida no exemmplo 1 para aprox: mar @38. Dé um limite para 0 erro envolvico. SoLugao, Naturalmente, desejamos usar o fato de que YT = 3. Assim, escrevemos $B = 92741 = JF H)= SMITH = BVI Colocando x = ar no Exemplo 1, obtemos WL + sh = 1+ Hh) - Ma? ‘com um erro nto maior que %as('sn),j que a série (fora o primeiro termo) & alternada e © teorema de Leibniz se apliea. Portanto, VRB = 391 + shy © 3ERREE) = 3,036579.... Essa é uma aproximagio inferior a Y2 com um erro no maior que 3 (3) << 0,0000095, (0 valor real de WF € 3,03658897.....) Z 81 1 3 Encontre a expansio em série de Maclaurin part Junto com uma Vite cota superior para o valor absoluto do erro envolvide na aproximago de 1 pelos primeiros n termos da série Vit SoLugao. 1 1 +x)", assim p = —¥z no Teorema 1, € Te (yr mA =H = (3-2) (“$= 1-3-5: Qn— 1). A expansio desejada é abode gets +5 (pt para [x| <1.Se 0.x < 1,a série €alternadae seus termosdecrescem em valor absoluto, dai, pelo teorema de Leibniz, 1g ttn pelea St T= k=) yee Be a L:3-5-7--Qu- 1) g valor absoluto do primeiro termo omitido. Se ~1 —leprove que ostermasnasérie SS cat* sto deeresceis valor bl (ssi o tora de Lis wa. 23 O que acontece ns expancio em sere binomial quando o cxpoentep € um iteiro posttvor A expansdo ainda est correla? Para qe valores dex ela ¢ core? Por ue? ae L 24 Da expansio em sie binomial de 5 ¢dofato de sen" x vi-* encontre uma expansio em série de poténcias para sen. Conjunto de Problemas de Revisao [Nos problemas ! a 12, determine se cada seqiéncia converge ou diverge, se a seqincia convergir, encontre seu limite. nln + 1) fsenn| Vint Tal | [TP + an? — (4 1+ (—1) Paar 5 cos (n2 1 8 + (0D v | 1 1,2 ” asa youl Nos problemas 13. 16, indique se cada seqincia &crescente, decrescente ou no rmondiona. von “ly of P 1 Amite |s—2 enn 18 Para cada inteiro postivo n, seit dy wea a a(t Van 6 |(o+t) (4 9 fr + (—1)28) {zm 2 leo 16 {(-1)) ‘SERIES INFINITAS. os (a) Mosre que (x) & ua seqaénis monstons. & crescents ou decrescente? {8 fon converge bu diverge? Por qué? BBiEatgue oe a soqhtcin {i — 24 tn LSU" | sadn ou ita \ 4" 16 er! . crescent, deerescente ou ndo-menston; convergente ou dvergente 1b0 Se (ag) () sto seqiencas convergentes oy = by se verica para todo intero Dotivom prove aie, li ay limb 21 Explique cuidadosamcte a distingdo entre uma seqdénetac uma sé ‘Nos roslomas 2 435, encontre soma de ca sei organdoos terms através de sma paris formar vi sie deena. k e+1- 2 a = Soe ery 4 1 4 Samay Zea) 26 Seb éuma seqincia dadacp éumintcireposivofinado, a -@-¥)= 19 Mose por um israms,ou dem abtr ode quslauer qe da transposgso funeiont par vetoret iso €,% 1 8 =A valde ec womente se 2k 26 Ucar percore 0 quldmetrosem dresiono est, abquiometrosem direstono tore © 30 auldmettos em dreyao ao ete nove. Beseme um dara em seal e represent sravs de vetres ox sucesnvesdesocamentos de carro em suestio, Some enter vetres sano repr x extronidae a oem determing fat aeskcameno rena et ao — 21 Suponha que os quato ponos dstnios?, 0, ReSextsmsodos sobre uma meame Tels Sec vetor FQ'tem # mesa lejto-Gueo vetor ES, qual so as possves Orders par estes ponios de mado gue perangam a eta? (Po exemplo, 0, Ry P Siziicando pimetament 5, depos ©. fe finaimenteP € uma posintago) 232 Em todos os nstosexericis feos Gesenhao vetoes isto seta como petencencs amano do, Havriasiguma:mcaiicaoseasselaspasassema fevdeslocar no eapago? 28 O auc nde erat Com as seginesoabagdes? Rig. 1s (@) a-Bas (0) 443-8 (0 A+B=0 124 Far sentido dizer que A > 0? 2 Multiplicagao de Vetores por Escalares Se A € um vetor, parece razodivel nos campos slgébricos se definir 24 pela equacio 24 = A+ A. Usando a regra da extremidade a origem para se Somar A consigo mesmo, achamos 2A, que tema mesma diregao que A, mas «ge dias vezes maior (Fig 1). Gencralzando,usamos as seguines TS para multiplicarum vetor A por im escalar 5 1. Ses >0, entiosd é ovetor de mesma direc aueA. s6aue''s" vezes ‘maior. 2. Ses <0, entio sd € 0 vetor de direcéo oposta que A. s6 que “|s\" vezes maior. Naturalmente entendemos que sA = 0 ses = OouA = A’Fig. 2 nos mostra um velor A e alguns de seus mil Observe que (=DA = — A. Generalizando, (-)¥=5(-4) (ou ambos). los escalares, Fig. 2 vale para todo escalar se todo o vetor A. (Por que?) A muliplicagao de um vetor por um escalars > 1 ~amplia 9 vetor de um ators, enquanto que a mlipleagia dem escalarO << 1“redur"0 mesmo de im faor s. Se todos 0s vetores ue aparecem em um dingrama (Fig. 3a) so multiplcndos pelo mesmo eschlar positive s, § 41s endo 0 cingrama resuttante é um diagram amphado (Fig, 38) ou reduzido (Fig. 30) em relagao ao diagrama original, de acordo coms > Lou's = 1 respectiva- monte, Na Fig. 3, observe que + B= Cpelaregradaextremidade torigem fouda mesma forma, sA + $B ~sC., Substitinde da prime equagao para a Seuunda,obtemosa importante proprictade dstributivasd +B sia B), “0, Agorsuponha que s > ide modo que —s 0. Usando a proprodade ‘isrbutiva nema. obtemos (994 + (-)B = s(—A) +3(—B) = f(—4) + (—BY= sf (4+ BY) Fig. 3 dal, a propriedade distributiva funciona para escalares negativos do mesmo modo, Como obviamente funciona quando s = 0, temos A+B) para escalares se para todos os vetores A e B. Existe uma segunda propriedade distributive utilizando-se dois escala- Fes eum vetor sd 4td=(s+04 Esta € uma conseqiéncia dbvia das regras para multiplicagiio por eseala- res quandos er sic ambos nao-negativos. Se o leitor verificar ds outros casos possiveis, ficara claro que a equagdo vale para todo escalar s ef. EXEMPLO ‘VETORES NO PLANO or ‘Alem das duas propriedades distributivas. temosumtipe de propriedade cassociativa paraa multiplicagao por um escaar (st) = (0, ‘que pode ser confirmada geometricamente por simples consideragio dos Varios casos possivels paras e serem negatives, positivos ou nulos. ‘As propricdades bisieas para multiplicagio de um vetor por um escalar podem agora ser resumidas. 1 i) = s(t) (Propriedade associativa) 2 s( + B)=sA+sB (Primeira propriedade da distributividade) 3 (s+0A=s4+14 (Segunda propriedade da distributividade) 414-4 (Propriedade da identidade multiplicativa) Estas quatro propriedades, juntamente com as quatro propriedales bi- sivas para adigio de vetores (Seeao 1), podem ser consideradas como postu- Jados e usadas para dar um desenvolvimento puramente dedutivo da algebra ddos vetores, Se bem que niio efetuamos tal desenvolvimento, nos agora ‘comunicamos que nio haverd realmente surpresas, ea utilizagao das regras dda algebra dos vetores vem a ser to grande como a dlgebra comum para os escalares. Algumas das regras importantes esto relacionadas abaixo: 3 (—A)=(-s) = ~(64) 6 -Am(-1)4 a 704 o=d 9 Ses =Dentios = 0ou 4 = 0 (ou ambos). 10 (4 —B)=sA~ SB Ui (sd =sd 14 Ses é um escalar nfo-nulo eA é um vetor, aexpressio (I/s)4 & freqiien- temente escrita como /s. Desse modo, quando falarmosemdividir ovetorA pelo escalar nao-nulo s, queremos dizer multiplicar A por Ifs Sciam P,Q ef tts pont emum plang seja¥ oponto médo do segmento de reta PO. Mostre que RM = 1/2 (RP"+ RO) (Fig. 4). ° a « 2 Fie. SoLvcio Ee Evidentemente, PM = 1/2 PO'pois M é médio de PQ. Por conseguinte, Ril = RP 4 Px (regra da extremidade & origem) RP + 3PO- (substituigiio de igualdades) RP+ARO—RP) — (regra do trifingulo para subtracao) perNi¢do1 ‘TeOREMAL EXEMPLO ‘cALCULO RP+4RG—3RP — (regra 10) (1=9)RP +5RO— (regra 11) = 1RP + IRD (aritmética escalar) AURP + RG) (primeira propriedade distributiva). Para mostrarmos que os dois vetores eB sio paralelos, devemos mostrar que um deles (qualquer um) é um miltiplo escalar do outro. Real- ‘mente tomaremos isto como nossa definiclo oficial Paralelismo de vetores Diz-se que os vetores 4 e sio peralelos se existe um escalars tal queA mall se chi um esalar lied = 1A. DoisvetoresA ef ie nie sto allog so, ditos inearmente independentes PSC a a8, coms 0, dizemongieA eB nio sie somenteparaelos, mas gue tém 0 mesmo sentido: mas seA = sB coms <0, dizemos que eB sio Paralelos mas tom seniidos contrdris. Observemos tres conseqgncias simples da Defingio 1. Primeiramente, ‘qualquer Vetor ¢ paralelo a si mesmo.(Por qué?) Segundo, 0 vetor nulo é jeloa todos os vetoresporque, Se A é um vetor qualquer, entio 0 = OA sto € razaive, visto que'0 velor nilo tem uma diregio indeterminada.) Terceiro, se dois vetores siolinearmente independentes,entio nenhum dos devs peter nul,sitogue o¥etormulog parce atodosos ouirosvetore ‘eorema seguinte mostra uma importante propriedade de dois vetores linearmente independentes (sto &, néo-paralelo). car de dois vetores Sed eB sio vetores linearmente independentes, ent os Gnicos escala- res wis quesd +18 =0sios = O01 =0. PROvA Suponha ques + rf = 0, mas que pelo menos um destes escalares nio seja a he t rule. Eniéo ses #0, temos | (sa)+! (B)=!0=0, vA +8 =0; isto, 4=(~<)a Analogamente se #0, temos B = (s/t\A. Em qualquer dos casos, os yetores Ae Bio paralelos — dai, por definicao, nio si linearmente independentes. Portanto, se eB sio inearmente independentes, a equasio °. 3A + B = 086 vale se. Suponha que A e B sejam linearmente independentes e que (x—y)4 + (1-3) = 74 + 9B. Calculex ey: SoLucho Da equagao dada teros (xy) -74 + (1 x)B- yB=0 ou (Gx—y-7A + (1- Como A e sio linearmente independentes, o Teorema 1 implica que (3x-y-7=0 \i-x-y=0 VETORES No PLANO Resolvendo este sistema de equagées escalares.a duasinedgnitas, acha- mosz=2ey=—1 (Uma expressio da formasA + (B & denominadarymbinacie linear dos vetores Ae B com coeficientes s et. Dizer que A eB sao linearmente independentes€ equivalentea dizer que o nico modode se obter0 como uma ‘combinago linear de A e é fazendo ambos os coeficientes iguais a zero (problema 28) 2.1 Vetores da base candnica LLidando com vetores em um plano, é freqiientemente itil escolher-se dois vetores perpendiculares de comprimento unitino e representar todos os outros vetores do plano pela combinasao linear destes dois vetores. Os dois vyetores escolhidos, denominados verores de buse (ou basicas), so comu- ‘mente denotados por) e, (Fig, 5). Em nossos diagramas, usualmente toma ‘mosi como um vetor horizontal apontando para a diteita ej um vetor vertical ‘apontando para cima. Apesar disso,/e/ podem ser deslocados no plano como todos os vetores, assim sendo, podemos representiclos comumente com & ‘mesma origem 0. ‘Naturalmente, se tivermos um sistema de eoordenadas cartesianas ou solarespreviamente estabeleciddono plano, tomamos O para sera origem ou o Bolo, A basi € denominada base canna, Observe que ej so linear ‘mente independentes Para ver que qualquer vetor R do plano poxe ser representado por uma ‘combinacao linear de/ e), argumentamos da seguinte forma: Faga com que/ Fecaia sobre 0 eixo positivo x e/ recaia sobre 0 cixo postivo y. Desloque o vetorR dado de modo que sua origem coincids com a origem@ € que sua extremidade seja 0 ponto P = (x 9. "Trace perpendiculares do pontoP aos eixos.x ey, encontrando os eixos, respectivamente, nos pontos S (x; )e 7 = (0;y) (Fig. 6) Sex > O,entios! & lum vetor de mesma direcao quei, 86 que.x vezes maior: dat si, ~ OS sex <0 também teremos.xi = OS. (Por qué?) Analogamente yj ~ OT: Pela regra do paralelogramo, Pacey) Fg. 6 dai, R é expresso como uma combinagio linear dei ej, Os nimeross ey sio dlenominados 0s companentes (escalates) do vetor A em relagio a base ‘andnisat, (Cheese aie cctas congpnnatne che imtjecmente conte tuadas da extremidade de R quando sua origem se encontra na origem dos x08 coordenados “Agora suponha que A =F(PZ. onde P, = (e:y;)e Pa = (xaty2) FB.) Entio OF; = £1 + ye OP; ~ £3 + yg dat, pela regra do trngulo para subtragio, a=PP,=0F,-0F, foi + vad) bed + yl) ai trai ei yal simi t yim yd =(2— mit Gam EXEMPLOS 1 cALCULO. Re tyn) Fig. 7 Em palavras. as componentes escalares do vetor P,P? sio as diferengas centre as coordenadas de P, € as correspondentes de P,. Sel 5) eQ =(7:3).represente os velores OPe PG em relagio base eansnics, Sonvcio OP = -21+ 57 © PO=[7—(-2)]i+ [3 - 5]/=9i— 2h. Use vetores para determinar as coordenadas de um ponto a 3/4 da distancia entre (“31 9) € (7,7) Souueao Seem RANR BEE HP Ih OR =xi+ yi, OP = -si-9, PQ =[7—(—S)]i + [7 ~ (- i= 124 + 167, Fie 8 a equagio OR = OF + 3/4 PU pode ser colocada na forma xitaj= 519+ 3 (21+ 16) = 51-9 + 91+ 12) =4143). EXEMPLO. \VETORES NO PLANO os Entio (x —4)i4+ (y 3) Visto que e7 sio linearmente independentes, altima equa implica quex —4=0ey — 3 =0. Portanto (x; ») = (4:3). Mostre que, sc dois vetores so iguais, entio situs componentes também o Sotugao. Seat + yf = al + bj, entio (¢ ~a)i + ( ~ 6)J = 0. Visto que fej sa0 Tinearmente independentes, altima equacao implica quex —a = ey b= Or isto é.x =a ey Caleilos com vetores dados através das componentes so realmente ‘muito simples, pois os vetores podem ser somados, subtraidos ou multiplica- dos por escalares apenas somando, subtraindo ou multiplicando por um escalar os componentes respectivos. De fato, se A= ai +bjeB = el + temos 1A = (ta)i + (eb). Estes fatos sto facilmente verificdveis usando as identidades de soma e ‘multiplicagi de vetores por escalares: por exemplo, para confirmar a se- gunda equacdo, calculamos como se segue: —B=A+(—B)= ait bj—ci-dj=ai—ci'+ Bj - = (a= oi + b= dj. Sed =2 + 1jeB = 18 —3j, ache (a) +B, (b) 74, ¢ (e) — 7A ~ Bem fungao de suas Componentes. SoLucdo (@) a (24 1B)+ (17-3) = 157 + 14). (>) Qi + IT) = - 144 ~ 119) (e) -74 — B= (—14i— 119) - (131-3) 14 13)i+ (—119 + 3)j = 271 — 116). Se fixarmos uma base padrio i,j, entio um vetor A = xi + yj ambas determinam e sao determinadas por sua componientes escalaresx ey: Poresta Tazo, o vetor A = xi + yf algumas vezes denotado pelo par ordenado (x, ») de suas componentes © escrito A = (x. y). Assim, no exemplo anterior tinhamos A = (2, 17) € B = (13, ~3). dai A+ B= (24 13,17-3) = (15.14) = (= 14-119, —14 — B=(-14— 13, -119 +3) = (27, -116) O leitor poders utilizar a notagdo de par ordenado para vetores sempre que the parecer conveniente, Conjunto de Problemas 2 [Nos problemas 1a 5, uilizando os vetores apropriados da Fig. 9, determine cada vetor através de uma cons so aeométrica convenient. re. 9 1 2a+y a ahd 5 37 -B)- 6 Nai, BORE fom tse Epona mde SR Epes em is 7 Seam —PO:S,— PRC — PS: onde 8 perten osegmento deta QReestia Sf ta diciocta do aR (rie. 1. Dateien © pao Oe 8 Generalize 0 problema 7, rocando 3/8 por uma fagao qualquer 1, 0-1 < 1 Nos problemas 9¢ 10, sejad = +3, B= —¥44,e€=-9 +7) A Li 9 Ache (a) A +B: (b) AB. 10 Ache (a) 24 + 38, 0b) 74 — SC. Nox problemas 11 1, sind = (4.3.8 = (3.4.00 11 Ache (a) SB + 2¢; th) a8 — 12 Ache (a) M1 +4C: (6) 54 — Nos problemas de 13 a 19, sein 13 Ache - 5+ 19 (a) A+B @a-8 4 (@) s+ 1B +e 14 Mosire que A € B so linearmente independentes. 1S Ache esealares se tais que s+ 1 = C. 16 Mostre que todos 0s vetores do plano podem ser obtidos como uma combinas:0 linear ded eh 7 Resolva a equacdo vetorial (3x + 4y ~ 12)4 + Gx —8y)B=0 parax ey. 18 Ache o escalars tal que sd + B sein paralelo a ¢. 19 Resolva a equagio vetorial (x ~ y)A = (3 + 2y)B— 4 parax ey 20 Na Fig. 1 = PREPS" Si PY’= 38, Detrmige cada ym do Bete ped Te ifn oie sre Oi Fig. 11 21 Sham 0°00), P™ G6), 0 = (13), R= (7, ~ D,e5 = (dy ~ 6) pontos do planosy. Determine as componentes [escalares) de cadatum dos vtores abaixoem Felacio a base. OF 08 PS WO te) PR (RS) PO+RS (hy 308 ~s57 22 Seja ABCD um quadsiliteroe sejam P,Q. R eos pontos médios de AB: BC: respectivamente. Prove. veloriaimente, que PORS & um paralelogramo. VETORES NO PLANO on ado métodos vets, prove que as diagonals de um paallograme se Seq temos ualade com vetoresdoplano, Qualsasconsideragdes, se Ue ye penn Sao eect i: ef) dls ponfos nos dstntes no plano cartesian Se0 €a arigemeruma “Yativel escalar. sia Ro pomta tal que OR = OP's 1PO! Descreva 9 higat sEopsrge dort & tan vara Esos um dogarn. ’A eB aio dois vetoes Tinos inearmenteindepenvemtes do plano, #¢ uma ‘onstruefogeomeitca para mostrar comoseachuestalaress ev als qUesA = (B= onde € fu vetor arise do plano. Ss ondew éum escalar, mosire que existem escalaress etambas nde autos Independentes se, esomente se. 0 linico modo de se obter 0 como combinayao linear de Ae B ¢ fazer ambos os Coeficiente iguais a zero. 3 Produto Escalar, : Comprimentos e Angulos [Nas Secdes 1 e 2 vimos que os vetores podem ser somados, subtraidas © ‘multiplicados por escalares. Os vetores também podem multiplicar vetores: de fato, existem varios produtos diferentes definides para vetores, cada um ddeles com sua notazao particular. Um dos mais iteis € 0 produto escal dedois vetores ef, que é assim denominado tendoem vista que 0 resultado dda operagio é um escalar (e no um vetor) ¢ sua notacdo 64 B. Nesta seco definiremos e estudaremos o produto escalar (também denominade produto interno} e calcularemos o comprimento de vetores, dngulos entre vetores € projeges de votores sobre oulrs vetores, usu @ produto esealr ‘omegaremos com uma definicao geométrica de produto escalar Produto escalar de yetores ‘Sciam A eB dois vetores com comprimentos (amplitudes) € b, respec- livamente, © seja 80 ingulo entre e 8 (Fi. 1) Entiooproduro excalar doa eB édefinido por A- B= ab cos (SeA ou8 for ovetor nulo,o angulo a6 indeterminado; mas neste caso ou b = 0 de modo que AB = 0.) Observe que-o produto escalar de dois vetores ¢ um escalar e nio um vetor. Para medir odngulo @entre os vetores A eB. podemos sempre deslocar eB de modo que estestenham uma origem comm (comona Fig. 1) eentao lusamos um transferidor como de habito, Expressamos angulos em graus ou radianos. BREMPLO Se o comprimento de A é de $ unidades de comprimento € 0 de B & de 4, calcule A-B dado que o Angulo @ entre eles é (a) @=0.(b) =". & (0 Souucao A B= (5)(4) cos 0 = (5)(4)(1) = 20. (b) 4: B= (5)(4) cos (7:2) (c) 4- B= (5)(4) cos (5n/6) V32)= - 10/3. Agora suponha que d seja um vetor nlo-nulo de comprimentog. Comoo Angulo entre e simesmo zero,d A =aa cos =a": EXEMPLO, cALCULO jotro lado, | entio AA = 0¢ VA~A ainda da o comprimento de A. Usazososibolo para 0 comprimento eu norma do vtor A, dai termos ad=|ap ec (dj=/0a Usando a notagio [A] e [8] para os comprimentos dos vetores Ae B, podemos agora estabelecer a férmula do produto esealar como, A-B=|4\|B\ cos, — onde 0€ 0 angulo entre A eB. Sciam e/ os vetores de base candnica do plano xy. Ache i,j eT J. Sorugio Como f= 1, segue-se que fingulo entree} € 7/2 radianos: dat 1, De modo anitogo. 7 FF cos (2) = (DOO) 3.1 Propriedades do produto escalar Schum cD vetores ndo-eulos que dotorminam um Angulo agudo 9 como ta Fig, 2. Endo, ragando perpendivulares das extremidades de A sobre a linha Feia que passa por B, corte um segmento ST de comprimento |ST| = |Po| |PR| cos ) = || eos © miimero [Al eos 96 chamado acomponente escalar de A sobre D ous projegdo escalarde A sobre D. Se e fazem um Angulo obtuso 0, entio 2 “<< mos 9 <0. aia componente escalar de A sobre Dé negativa. Como A-D = |A| [D| cos @ = (A| cos 6)[D], segue-se que o produto escalar de dois: Yetores € a componente escalar do primeiro vetor sobre o segundo vezes 0 Comprimento da segundo. ae ‘Note também que a componente escalar de A sobre D € dada por aD 1p (Por qué?) Um olhar na Fig. 3 mostra que a soma das componentes escalares ded eB na direcio de D € igual A componente escalar de A +B sobre D, de moda que AD BD 1] Fig. 3 eco x ‘VETORES NO PLANO cd isto . componentes escalares sio aditivas (0 leitor poderia verificar diagra- ‘nus apropriados para ver que componentes escalares sip aditivas em todos ‘os casos, mesmo quando alguns dos &ngulos forem obtusos). Multiplicando ‘ambos os membros da iltima equagio por |D|, obtemos.aimportante proprie- dade distributiva para o produto escalar. (A+B) D=4-0+B-B. Da regra para o produto de um vetor por um escalar,temos [| =|s| A] para todos escalaress c todos vetores. Se B¢ odnguloentred eB eses éum {scalar ponitivo, enti seré ainda o ingulo entre se B, dat (sA)- B= |s4]|B eos = |s| |] |B] cos 0 = |s|(4B) = 9(4-B) Por outro lado, ses é negativo, entio s4 determina um Angulo — @com B (Fig. 4) ¢ temos (64) B= |sA] |B] cos (x — 0) |5||4] [B|(—cos 0) 8)]4||B|(—eos 0) | A] [B| cos 0 Consegiientemente (ed)-B =s(4 -B) vale paras +0. Como esta equagio tami vale quando. = 0, temosn propiedad homoa®ne para o produto (A): B=s(d-B) __Como conseaiiéncia desta propriedtisle podemos Simplesnente eserever AB, sem parénteses. odemos agora apresentaras quatro propriedades bisicas que governam ‘© comportamento do produto esedlar (propriedade comutativa) (propriedade distributiva) (propriedade homogénea) (propriedade do definido positivo). A propriedade comutativa ¢ uma conseqiéneia de |f||B|cos @ = BA] 08 9, ea propriedade do definido positive € uma consequéncia do fato de que AA =e, ‘Todas as propriedades do produto escalar e da norma de vetores podem ser deduzidas das quatro propriedades basicas juntamente com as identida- des desenvolvidas nas Secdes Ie 2. Algumas dessus propricdades sao como se segue 8 6 7 8 (6a): ((B)= (AB) 9 (—A)- B= ~(A-B)=4-(-B) 10 |4-B| <|A)|B| (Desigualdade de Schwartz) 11 |4+B] <|4] + |B] (Desigualdade do Tridngulo) 12 |A|=|-4| 13 |s4| = |s]|4] 700 cALCULO XEMPLOS 1 Verifique a identidade D-(4 ~ B) = D-A — B-B usando somente as quatro propriedades basicas pars © produto escalat e algebra vetorial. Sotugao Dat (-B) Dd (propriedade comutativa) (7+ (-By-D (definigdo de subtraco) 4-D+(-B)-D —(propriedade distributivay A-D+((-1)B]:D(élgebravetorial) T-D+(-1(B:D) — (propriedade homogénea) =D-T+(-1\B-B) — (propriedade comutativa) =D-4-D-B (aritmética esealar) gms recat apace mfp Al Souucao Usando a negra da extremidade & orjgem para adigdo da vetores, vemos que As vA A.B cA ~ B formam trés lados de um triangulo (Fig. 5), Portanta, aregra do. \widngulo diz que o comprimento 4 + | de um lado de um triangulo nao pode Fig. § exceder a soma dos comprimentos [A| + [B| dos outros dois lados. 3.2 Produto escalar de vetores do plano cartesiano (© teorema seguinte estabelece uma formula conveniente ao céleulo do produto escular entre dois vetores dados através das suas Componentes. TEOREMAI Produtos esealares de vetores dados pelas componentes em relagio & base ‘anénica do plano Sed=uistje B ci + djentiod - B= ae + bd. Prova Usando as propriedades distributiva e homogénea, temos: AB = (ai + bi) B= (ai) B+ (bj) B=ali- B) + bi - Bh. Para caleulariB, observe que 77 = 1 eff = 0 (Por qué?); dat I) 4d] TBat- (e+ d= i (a) 47-6) ‘Analogamente P+ (ei) +7 di eli) + ald, 1 (Por qué?) Sexue-se que ali B) + Wj B) = ae + ba Em palavras, 0 Teorema 1 estabelece que o produto escalar entre dois vetores a soma dos proutos de suas componentes escalarescorresponden- tes. Usando a notagdo de pares ordenados temos (qb) (ed) = ae-+ bd. PxEMPLO — Sejad = Y + eB = 43 — ¥. Calcule (a) AB e(b)A CA - 3. a Souucdo Usando © Teorema 1 termes: (2)(4) + 8X5) = =7. ~ 38) = (2i + 3A) (-81+ 21/) = 2)(-8) + G21) =

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