You are on page 1of 20
[ENVELNCINENTO E KEPRESENTAGGES SOBRE A VELATCE cuca Oxia DEmer 9 fato dus vellos representaren una parceta da populssdo cada vez mais rive do ponto de vista numérico ten levado a uns prescupagto da socie~ o proceso ae envatheciwente que di origen @ una série de priticas que pronover una adapracdo hea sucedida 5 velhice. Bases p eas esbarran, 18, con a dificuldade de precisar o que g 4 velhice @, portanto, de de so 0s aujeitos enpieicos que poderien ger cansiderades velhos. Eabo pecialistas concorden que 0 eitahelecinento de una idade cronoldgice 92 jinar o infcio de velhice @ ua procedimento avbitrivie, aio dispsem de técios que pernitan delimiter e probleme. De wera forma apesar de teu que a vethiee & um problena eapeckeic: ; micas vazes,2 situscio fa ou de invalidee que termine por duc » Uiniva so trabalho proposte ot e vethos, A agsistdacia am retagda a ease popilagio corre, por Fisco He ver reslizada de maneira intwitiva ou através da aplicegio de de Frabaiho vtilizados com outros yatores que tin merecida 4 aseietEn- + fs priticas propestas oa ce de medida, de erias faixa etaria, isto @, ago @ veThive, depeniem para seu suces, de um Lega sacial entre on indivfduos que = 4a criaglo de ona igenvidade de doses. En~ £ dificuldade de pracisas 0 que @ a experffacia de envethecinento, tg © 09 especialietas na questiie a tonarem a velhice come wm Faro Wivido da ness forma en todos og periodos histdricos @ em siferen toma a2 diferentes classes aociais, 2 antes cultursis distineas. P thjerivo avsse trabatha € gerceber cond 4 yelbice eo prosesse a@ to S representado por individues de idade svangada, Para isso, 12 mmamos como base homens ¢ mulheres com 70 anos ou nais, casados, vilvos oi) ciedos; morando en gua prdpria unidade donéaticn ov junto com ov famitian interesse, nessa etapa da pesquisa, era centrar # anilise om idosos que iam ser identificados cono de classe média ou alta de forma » poder posteriormente os resultados cbridos com aqueles a seren coletados estratos sBcio-econBaicos. A escolha dos indivfduos a seren entvevisl entrevistas © 2 observagio dos conportanentos Foran feitas en locais cone pragas, Jardins © supernercados. ‘Adiantando a5 conclusoes que passaremos a expor de maneira thada, poderfanos dizer que a identidade de idosos nio se constitul blenas © que dificilmente poderfanos aplicar a essa situagio omeso asg tem sido utilizado para reflotir on outros tipos de identidades, pri ninorias tnicas. aquelas préprias aos movinentos Libertirios ou no @ uma identidade permanente © constante. Para os individuos de 4a o velho € sempre o “outro”. Suas praticas cotidianas ea reflk zen 2 respeito de sua experi®acia pessoal sio marcadas por uma nignos de resist@ncia ao processe de envelhecimento, Hsses necani formas bat ante particulares quando se trata de homens ov mulheres, 440 levi-los em conta nas propostas de priticas vigando # um envel qusdo. 0 VELHO EO ENVELEECTMENTO DE CADA UM Ua discurso nunca @ feito no vazio, mas é sempre um culagio/desarticulagio de outros discursos, tides verdadeiros mesma forma que sainos = campo com una série de hipéteses sot 0 entrevistados, quendo perguntados sobre a velhice, eriavan peito do que pensivanos sobre a velhice e sobre eles, hipdtes sempre acreditavan fossen ben fondanentadas. Nosso discurso, para eles, era aquele que considers igade cronoldgica correspondia a vivinci: de una exper: 8 individuos da mesma faixe el Iria, 0 esforgo de todos os 538. de estabelecer une dissociagio entre 2 velhice em geral a experidncia por atvalmente vivenciada, Tanto as mulheres quanto o8 homens, ao tratar da velhice,procuravan, grimzixo lugar, estabelecer una separagio entre o velho eo velho doente ¢ recursos. A velhice especialmente dranatica na situagio de doenca e pobre ha vez operada geral e sua situas 2 distingio, existe uma nova seperagio entre a velhice particular, que pode ndo ser vista como de velho: "a velhice para aim eat por fora; (...) por dentyo nio existe nao, (2) © que pereucha sao os aborrecinentos. A velhice @ 26 una aparn cia. Tendo sate e tendo waict para viver honradamente, velhice nio pe sa, ndo."(Sra. ©) "yelhice @ se sentir assim... @ gente pode se mostrar que aparentenen- te € velha © sentir moca ainda, joven e sentir cansada... ten milneres que nfo gostam mais de passear, nie queren aats se divertir, qverem se aconodar porque j@ sentem velhas, mas neu espitito & joven ainda, cu gosto de passear, me divertir, mas se sentir velho @ se sentir canse Gra. A). 0, porque velho vai sentinde 0 corpo cansado "ou no gosto de velho porque velho @ atragado, nfo & pelo fato de ser velo; eu nie gosto de jovens atrasados (...). K velhice conaca no jei to de ae vestir; quen ten posse, pode se vestir ben, mas o préprio (Sra. N). Jeito de se vestir ja € de velha, a cor escura ote "ooue ser que eu seja velho porque perdi o interesse pela vide, Se ev quizesse, eu poderia ainda fazer miitas coisas, mas @ que eu no tenho nuotivagio para fazer nada. Se alguém ue apresentasse algo interessan~ te, cu teria condigies de fazer... mas eu nio sou velho porque ev fago aquilo que 0s velhos normaimente fazen: fican sentados J tomando sol, torcem de alegria quando a sposentadoria chega (...), velhos silo esses aposentados (...), € aquele que nio faz mais nada na vida, que 3 pensa em comer, comem sem parar, dormem, tomam sol... comen vanto que mal conseguem ‘levantar..." (Sr. T-S-)- 539

You might also like