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Como montar

uma fábrica de
temperos secos

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Paulo César Borges de Sousa

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 1

3. Localização ........................................................................................................................................... 8

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 10

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 15

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 17

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 20

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 22

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 23

10. Automação .......................................................................................................................................... 27

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 28

12. Investimento ........................................................................................................................................ 29

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 34

14. Custos ................................................................................................................................................. 35

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 40

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 42

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 43

18. Eventos ............................................................................................................................................... 45

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 47

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 50

21. Glossário ............................................................................................................................................. 53

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 55

23. Características .................................................................................................................................... 56

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 57

25. Fonte ................................................................................................................................................... 59

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 59


Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

27. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 59

28. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 60

29. URL ..................................................................................................................................................... 60


Apresentação / Apresentação / Mercado
1. Apresentação
Os temperos secos são bastante utilizados e movimentam negócios no valor de US$
15 bilhões por ano no mercado mundial.

Uma Fábrica de Temperos Secos é uma empresa especializada em beneficiar


temperos de forma inovadora produzindo o que há de melhor no mundo dos aromas e
sabores. O dia a dia do empreendedor desse ramo deve ser encontrar as melhores
opções de molhos, ervas, temperos, pimentas e prepara-los para que possam ser
vendidos no mercado, levando sabores, cheiros e o prazer da culinária à mesa.

Esse processo começa no momento da seleção das melhores matérias- primas, que
podem vir de qualquer parte do Brasil ou do mundo, passa pelo fracionamento,
beneficiamento e embalagem, de forma a preservar suas caraterísticas, e chega às
cozinhas transformando-se em receitas especiais.

Hoje, em função da globalização, é possível encontrar especiarias, molhos e temperos


de todos os cantos do mundo nas prateleiras dos supermercados e criar novos hábitos,
até para mexer o cafezinho. Nesta "Ideia de Negócio" serão apresentadas informações
importantes para o empreendedor que tem a intenção de montar uma Fábrica de
Temperos Secos. Porém, esse documento não substitui o Plano de Negócios, que é
imprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso.
Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximo
de sua localidade.

2. Mercado
O consumo de temperos, especiarias, molhos e condimentos é prática cotidiana em
todas as regiões do país e vem aumentando constantemente. Isso se deve ao fato de
cada vez mais as pessoas estarem valorizando a qualidade gastronômica dos pratos

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Apresentação / Apresentação / Mercado
preparados e buscam sabores diferenciados para suas refeições.

O mercado de ervas e temperos orgânicos mostra-se atualmente com uma taxa média
de crescimento muito superior que o mercado convencional.

Os brasileiros aceitam bem as novidades, têm curiosidade e entusiasmo por aventuras


gastronômicas com sabores diferentes dos usuais e gostam deles. O crescimento e
prestígio mundial da gastronomia brasileira têm contribuído muito para despertar o
interesse pelos temperos nacionais.

Os festivais de gastronomia têm um papel importante na quebra de alguns paradigmas


e vem proporcionando a incorporação do uso das especiarias em novas possibilidades,
de tal forma que seja tão natural usá-las quanto temperar com sal, pimenta-do-reino e
louro.

Como ameaça a esse mercado podemos apontar que este é um produto relativamente
barato e, no entanto, é necessário um grande volume de vendas para compensar os
custos e gerar um lucro satisfatório. Outro ponto a destacar é o comportamento do
consumidor que ainda desvaloriza as especiarias nacionais e acreditam que o
importado é melhor. O empreendedor terá que desenvolver estratégias para vencer
esses obstáculos.

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Apresentação / Apresentação / Mercado
Como oportunidades de mercado podemos destacar o foco no atendimento aos
consumidores de cidades menores e bairros periféricos que não são atendidos pelas
grandes empresas, que costumam focar seus atendimentos nos grandes centros
urbanos.

O empreendedor deverá estudar o mercado em que irá atuar. Basicamente necessita


conhecer os três mercados destacados abaixo:

Mercado consumidor

A fim de dimensionar esse mercado, o empreendedor deverá pesquisar os indicadores


econômicos e sociais da região em que pretende abrir a empresa. É essencial que se
analisem alguns índices como: tamanho da população, população economicamente
ativa, índice de potencial do consumo, índice de desenvolvimento humano, etc.

Sugere-se que essas informações sejam pesquisadas periodicamente nos sites do


IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -; do IBGE - Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística -; do PNUD - Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento –, da Fundação Getúlio Vargas e nas Prefeituras.

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Apresentação / Apresentação / Mercado
O estudo dos clientes é uma das etapas mais importantes na estruturação do
empreendimento. O empreendedor deverá identificar e conhecer melhor seu cliente.
Por isso, de uma maneira simples, o empreendedor necessita saber:

- As características gerais dos clientes: idade, sexo, profissão, salário, endereço;

- Quais são os interesses e o comportamento da clientela: a quantidade de produtos e


serviços que compram e com que frequência o fazem, que preço pagam ou estão
dispostos a pagar pelos produtos;

- O que motiva as pessoas a fazer uma compra do produto: o preço, a qualidade, as


formas de pagamento, etc.;

- Onde estão os clientes: o tamanho do mercado em que irá atuar - será apenas no
bairro, na cidade, no estado inteiro? Os clientes encontrarão seus produtos com
facilidade?

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Apresentação / Apresentação / Mercado
Mercado concorrente

Para conhecer o concorrente, é necessário identificar as empresas que trabalham com


produtos semelhantes no raio de atuação em que a nova empresa atuará. A partir daí,
realizam-se visitas e examinam-se os pontos fortes e fracos desses concorrentes em
relação a:

- Qualidade dos produtos oferecidos ao mercado;

- Preço praticado para cada item;

- Localização da fábrica e pontos de vendas;

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Apresentação / Apresentação / Mercado
- Condições de pagamento: prazos, descontos, etc.;

- Qualidade do atendimento prestado;

- Serviços adicionais: serviços de entrega, reposição de mercadorias, garantias


oferecidas, horários de funcionamento, etc.

Após essa análise, devem-se realizar comparações e visualizar se a nova empresa


poderá competir com as analisadas, se há espaço para mais um empreendimento do
mesmo ramo, e o que a nova empresa terá de diferencial para que os clientes deixem
de ir comprar no concorrente, etc.

Mercado fornecedor

Identificar e selecionar os fornecedores de equipamentos, insumos e matérias-primas


para o empreendimento não é tarefa das mais simples, tendo em vista a variedade de
equipamentos, matérias-primas e produtos disponíveis no mercado. O empreendedor
deverá avaliar, em pelo menos três empresas, alguns aspectos do mercado

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Apresentação / Apresentação / Mercado
fornecedor:

- Qualidade dos equipamentos e matérias-primas;

- Preço;

- Condições de pagamento;

- Prazos para entrega.

Se escolher apenas um fornecedor, é importante manter contato com os principais,


pois nunca se sabe quando um fornecedor pode ter dificuldades de atendimento.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
Habitualmente, os fornecedores de matérias-primas estão em todo o mundo. O
empreendedor deve ser muito hábil para localiza-los e selecionar aqueles que trarão
mais benefícios para a sua empresa.

3. Localização
Alguns aspectos são considerados como favoráveis para implantação de novas
indústrias:

a) Aspecto de infraestrutura: disponibilidade de energia elétrica, água e esgotos;


serviços telefônicos na área; via de acesso ao local de produção, bem como pontos de
escoamento da produção.

b) Disponibilidade de mão de obra: existência de mão de obra qualificada na região.

c) Incentivos Fiscais para implantação da indústria: algumas prefeituras oferecem


incentivos para instalação de indústrias em seu território.

d) Mercado consumidor: importante saber se naquela região existe demanda para o


produto que se irá comercializar.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
Lembramos que a estrutura do imóvel deverá estar de acordo com as normas de
higiene e limpeza da Vigilância sanitária e com o PDU do município. Para maiores
informações o empreendedor deve consultar a prefeitura de sua cidade, visto que o
Plano Diretor Urbano é, segundo a Lei Federal 10.257, obrigatório para todos os
municípios brasileiros com mais de 20.000 habitantes. Verifique também na Prefeitura
Municipal:

- Se o imóvel está regularizado - se possui o Habite-se;

- Se os impostos que recaem sobre o imóvel estão em dia - IPTU, ITR;

- A necessidade de aprovação pelo Corpo de Bombeiros.

Em relação aos custos na tomada de decisão para localização do negócio, analise


fatores tais como custo de adaptação do imóvel para a atividade, aluguel, manutenção,
necessidade de vale-transporte, entre outros.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
4. Exigências Legais e Específicas
Para abrir uma empresa, o empreendedor poderá ter seu registro de forma individual
ou em um dos enquadramentos jurídicos de sociedade. Ele deverá avaliar as opções
que melhor atendam suas expectativas e o perfil do negócio pretendido. Leia mais
sobre este assunto no capítulo ‘Informações Fiscais e Tributárias’.

O contador, profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da


empresa e conhecedor da legislação tributária, poderá auxiliar o empreendedor neste
processo.

Para abertura e registro da empresa é necessário realizar os seguintes procedimentos:

- Registro na Junta Comercial;

- Registro na Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
- Registro na Fazenda Estadual;

- Registro na prefeitura municipal, para obter o alvará de funcionamento;

- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –


INSS/FGTS”;

- Registro no Corpo de Bombeiros Militar: órgão que verifica se a empresa atende as


exigências mínimas de segurança e de proteção contra incêndio, para que seja
concedido o “Habite -se” pela prefeitura.

- Contribuição Sindical - A Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, denominada Reforma


Trabalhista, altera o art. 579 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – e a
contribuição sindical passa a ser facultativa a partir de janeiro de 2018. Isso vale tanto
para sindicatos patronais quanto para os trabalhadores (funcionários).

- Obtenção do alvará de licença sanitária – Adequar às instalações de acordo com o

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal
a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nos estados e
municípios fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde (quando for o
caso). Deve-se preparar e enviar o requerimento ao Chefe do DFA/SIV do seu Estado,
solicitando a vistoria das instalações e equipamentos.

Uma Fábrica de Temperos está sujeita às resoluções da Agência de Vigilância


Sanitária – ANVISA.

Importante:

- Para a instalação do negócio é necessário realizar consulta prévia de endereço na


Prefeitura Municipal/Administração Regional, sobre a Lei de Zoneamento.

- A Lei 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e suas alterações


estabelecem o tratamento diferenciado e simplificado para microempresas e pequenas
empresas. Isso confere vantagens aos empreendedores, inclusive quanto à redução
ou isenção das taxas de registros, licenças, etc.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem
observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa
do Consumidor – CDC. O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula a
relação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação
entre consumidores e fornecedores. O CDC somente se aplica às operações
comerciais em que estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que
uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final.
Ou seja, é necessário que em uma negociação estejam presentes o fornecedor e o
consumidor, e que o produto ou serviço adquirido satisfaça as necessidades próprias
do consumidor, na condição de destinatário final.

Portaria ANVISA/MS nº 1428, de 26 de novembro de 1993. Aprova, na forma dos


textos anexos, o "Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos", as
"Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de
Serviços na Área de Alimentos" e o "Regulamento Técnico para o Estabelecimento de
Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ´s) para Serviços e Produtos na Área de
Alimentos". Determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos
adotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção
e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ\'s para
Produtos e Serviços na Área de Alimentos.

Portaria ANVISA/MS nº 27, de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico


referente à Informação Nutricional Complementar (declarações relacionadas ao
conteúdo de nutrientes), constantes do anexo desta Portaria.

Portaria ANVISA/MS nº. 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o Regulamento Técnico


sobre "Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para
Estabelecimentos/Produtores/Industrializadores de Alimentos".

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Portaria ANVISA/MS nº. 685, de 27 de agosto de 1998. Aprova o Regulamento
Técnico: "Princípios Gerais para o Estabelecimento de Níveis Máximos de
Contaminantes Químicos em Alimentos" e seu Anexo: "Limites máximos de tolerância
para contaminantes inorgânicos".

Resolução ANVISA/MS nº. 23, de 15 de março de 2000. Dispõe sobre O Manual de


Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de
Produtos Pertinentes à Área de Alimentos.

Resolução ANVISA/MS nº. 16, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico


de Procedimentos para registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes, constante do
anexo desta Portaria.

Resolução ANVISA/MS nº. 17, de 30 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico


que estabelece as Diretrizes Básicas para a Avaliação de Risco e Segurança dos
Alimentos.

Resolução RDC nº. 359 de 23.12.2003 – ANVISA. Aprova o Regulamento Técnico de

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional.

Resolução RDC nº. 360 de 23.12.2003 – ANVISA. Aprova o Regulamento Técnico


sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a
rotulagem nutricional, conforme anexo desta resolução.

Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001 – ANVISA. Aprova o Regulamento


Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos.

- Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 276, de 22 de setembro de 2005, diz sobre


as disposições do “REGULAMENTO TÉCNICO PARA ESPECIARIAS, TEMPEROS E
MOLHOS”.

5. Estrutura
A estrutura mínima para a instalação de uma empresa de fabricação de temperos
secos irá girar em torno de 50m² mas para estar instalada adequadamente seria
bastante interessante um espaço em torno de 160m² de preferência em forma de
galpão, pois simplifica a divisão dos ambientes requeridos para esse tipo de
empreendimento, conforme segue:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
1) Recepção e exposição dos produtos industrializados na empresa;

2) Local para preparação dos temperos;

3) Vestiário, onde o funcionário responsável pela fabricação deve se higienizar e


paramentar adequadamente para adentrar a linha de produção;

4) Escritório;

5) Estoque de matéria-prima;

6) Estoque de produtos acabados.

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Todos os espaços indicados acima devem ser dotados de layout adequado,
respeitando a facilidade de movimentação dos funcionários e clientes. Os ambientes -
área de estocagem dos produtos acabados, linha de produção, área de exposição,
expedição- devem ser integrados.

A área de produção deve estar sempre visível, porém impedindo a entrada pessoas
não envolvidas na linha de produção para evitar possíveis contaminações durante o
manuseio da matéria-prima, produção ou embalagem.

6. Pessoal
O quadro de pessoal de variará de acordo com o tamanho do empreendimento e o
nível de capacidade de fabricação. Pode-se iniciar as atividades operacionais com um
número aproximado de 4 (quatro) empregados:

- Um auxiliar administrativo: responsável pela parte de recepção e serviços de


escritório;

- Dois funcionários na área de fabricação de temperos: esses profissionais além de


atuarem na linha de produção também deverão ser os responsáveis para fazer a
higienização da área produtiva da empresa;

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Um entregador: deve ter habilitação para dirigir carro e/ou motocicleta.

Além desse quadro fixo a empresa poderá contar com um número variável de
vendedores autônomos, caso esta seja a intenção do empreendedor.

Caso o empresário entenda como importante, será interessante a contratação um


gestor profissional para comandar a empresa, pois assim o empreendedor terá mais
tempo para fazer a alta gestão de seu empreendimento tanto na parte de fabricação
quanto na área comercial.

Competências importantes para cargos:

- Os encarregados da fabricação de temperos: conhecer e sabe utilizar as máquinas e


instrumentos de beneficiamento; possuir inteligência emocional para lidar com
possíveis conflitos; ser disciplinado; possuir capacidade de planejamento e
organização; possuir iniciativa e cooperação; ser capaz de trabalhar em equipe;
possuir foco em resultados.

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Entregador - Essa função pode ser terceirizada - O empreendedor deve avaliar o
custo / benefício da terceirização. Para amenizar os custos iniciais com folha de
pagamento, convém optar pela contratação de uma equipe enxuta. Competências
indispensáveis: possuir atitude positiva em relação ao ato de dirigir automóvel; possuir
atitude positiva em relação ao cumprimento da legislação de trânsito; possuir atitude
positiva em relação à segurança no trânsito; possuir atitude fortemente positiva em
relação ao automóvel; possuir forte altruísmo no trânsito; manter bom relacionamento
interpessoal; manter asseio pessoal; demonstrar flexibilidade; zelar pelo bom estado
das encomendas transportadas; possuir inteligência emocional para lidar com
possíveis conflitos; ser disciplinado; possuir capacidade de planejamento e
organização; possuir iniciativa e cooperação.

Além desse quadro fixo a empresa poderá contar com um número variável de
vendedores autônomos, caso esta seja a intenção do empreendedor.

Competências do Representante Comercial: conhecer as características do produto;


ter uma ampla rede de relacionamentos; ser simpático e empático; saber ouvir; possuir
habilidade de negociação; possuir capacidade de organização; ser disciplinado;
possuir inteligência emocional para lidar com possíveis conflitos.

Os funcionários responsáveis pela fabricação dos temperos secos deverão ser


orientados quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s. O controle
sobre o uso desses equipamentos deve ser rígido, de forma a prevenir acidentes.

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Os níveis salariais básicos são definidos pelos sindicatos de cada região e categoria, a
partir daí o empresário deverá manter políticas que remunerem adequadamente os
empregados, considerando-se os níveis de competências pessoais.

Recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo


incentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderá
diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre
funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com recrutamento e seleção,
treinamento de novos funcionários, custos com demissões.

7. Equipamentos
Os equipamentos necessários para a montagem de uma empresa de porte médio são
os seguintes:

1. Equipamento da área industrial:

• Moinho;

• Pilão;

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
• Saquinhos;

• Rotuladora;

• Seladora;

• Estufas;

• Balanças;

• Utensílio de cozinha (faca, colheres, espátula);

2. Equipamento para escritório:

• Mesas e cadeiras;

• Computador, impressora e escâner;

• Telefone.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
No site da Abimaq – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos -, o
empreendedor poderá encontrar máquinas e equipamentos. Acesse
www.abimaq.org.br e na aba “acesso rápido” procure “consulta de máquinas e
equipamentos-DATAMAQ”

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente verificado por meio indicadores de
desempenho. Entre vários indicadores chamamos atenção especial para os três
seguintes:

1 - Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que
o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é
medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no
passado.

Obs.: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em


menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.

2 - Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do


período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
vendas futuras, sem que haja suprimento.

3 - Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o


ambiente do varejo, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber
a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a compra; demonstra o número de
oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.

São vários os produtos que podem ser utilizados em uma fábrica de temperos que
podem variar nas aplicações sendo que certos produtos se aplicam a culinária e outros
para fins medicinais, cita-se a seguir alguns ingredientes que se utilizam na fabricação
de temperos: Açafrão; Baunilha; Camomila; Canela; Coentro; Cominho; Cravo;
Cúrcuma; Erva-doce; Funcho; Gengibre; Louro; Mangerona; Mostarda em pó; Noz-
Moscada; Orégano; Pimenta-da-Jamaica; Pimenta-do-reino; Pimentão moído; Curry.

9. Organização do Processo Produtivo


O empreendedor deve adequar a matéria-prima principal beneficiada segundo os
preceitos legais requeridos pelos órgãos fiscalizadores, em especial a ANVISA.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
No contexto geral a fabricação de temperos secos pode-se distinguir em três
processos básicos, quais sejam: secagem, moagem e embalagem. Assim descreve-se
abaixo o processo produtivo.

1ª Parte

Antes de se iniciar a secagem, deve-se separar a matéria-prima para obter um rigoroso


controle do que vai ser industrializado. A matéria-prima passa obrigatoriamente por um
processo de “limpeza” para deixá-la totalmente livre de insetos, terra, ervas diversas e
outros materiais estranhos.

Esse processo é extremamente importante para garantir também que a matéria-prima


seja classificada de acordo com a sua qualidade, por exemplo: Superior, média,
inferior, etc.

Na sequência passa-se para o processo de secagem. Deve-se verificar as condições


internas da estufa, validar se está totalmente limpa e com a assepsia adequada, se
não tem entrada de luz e avaliar se está na temperatura ideal para a erva que será
colocado no processo de secagem.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Existem alguns níveis de temperatura que normalmente são requeridos na aplicação
do processo de secagem, conforme abaixo:

a) Folhas e Flores – temperatura ideal para secagem é de 35ºC;

b) Plantas não aromáticas – a temperatura será de 40ºC;

c) Outros tipos de matéria-prima – normalmente estará na faixa de 65ºC.

No processamento de ervas e outras matérias-primas envolvidas na produção de


temperos secos, pode ser utilizado a secagem via estufa. A secagem natural não é
muito utilizada devido ao grande tempo demandado nesse processo e também pelo
aumento expressivo de cuidados que deverá ser adotado, já que a exposição torna a
matéria-prima mais suscetível a contaminação.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
2ª Parte

Executado a tarefa de secagem, passa-se então para a transformação das diversas


matérias-primas em produtos, em sua concepção para embalagem. Assim nessa etapa
os produtos serão moídos ou socados, segundo o que requer a de preparação de
ervas em temperos.

Após o processo de transformação: moer ou socar, conforme o caso, deverá ser


analisado o produto final, visando certificar que o produto moído está na textura
requerida para o caso de moagem, e se os que foram socados em pilão também
apresentam a condição esperada para a obtenção de um produto totalmente uniforme.

3ª Parte

Concluído a 2ª Parte, passa-se então para a última parte que é a embalagem. Nessa
fase os produtos moídos, socados em pilão ou em grãos serão embalados, selados e
rotulados. Sendo obrigatório a indicação em rótulo de algumas informações exigidas
em Lei, quais sejam:

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
a) No rótulo do condimento vegetal, deve constar a denominação da especiaria,
seguida da forma de apresentação;

b) Ainda deve fazer constar no rótulo a denominação "Condimento preparado",


podendo acrescentar um nome de fantasia, seguido das especiarias empregadas;

c) Os rótulos dos condimentos mistos devem trazer os nomes das especiarias


empregadas. É obrigatória a declaração do teor de amido adicionado

d) Deverá obrigatoriamente constar no rótulo da data de fabricação, data de validade,


número do lote de fabricação, ingredientes, peso bruto e peso líquido e o preço.

10. Automação
A automação na fabricação de tempero poderá ocorrer em alguma área da produção,
mas o forte mesmo será na área administrativa.

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Canais de Distribuição
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Na área de produção ela se dá principalmente nas etapas de secagem, trituração e
embalagem dos temperos, por meio da substituição de processos manuais por
máquinas automáticas, onde todo o esforço é feito pela máquina. A diferença está na
produtividade. Uma máquina pode acelerar a produção, porém o empreendedor deve
avaliar a compra destes equipamentos na fase inicial do negócio, onde há outros
gastos mais urgentes. Contudo, quando se chega a um nível de produção mais
elevado, elas se tornam quase necessidade.

Quanto ao processo de administração, existem diversos softwares (pacotes) que


auxiliam o empreendedor na gestão de seu negócio (existem aplicações integradas de
controle de processos de vendas, controle de estoque, contas a pagar e receber, etc.
próprios para pequenas indústrias. Esses aplicativos contribuem para a melhoria do
processo de tomada de decisões, melhoram a produtividade, entre outros benefícios.

11. Canais de Distribuição


O principal canal de distribuição de uma Fábrica de Temperos Secos é de venda
indireta, no qual um representante comercial faz o contato com os atacadistas e
repassa os pedidos à fábrica. Comumente o representante comercial não tem vínculo
empregatício com a fábrica e recebe comissão por pedidos vendidos. Mas a decisão
de contratar é do empresário. A empresa também poderá atuar como ponto de venda
direta em seu próprio local de fabricação, via telefone com entregas em domicílio ou de
porta em porta.

A formação dos canais de distribuição exigirá do proprietário um esforço expressivo


para conquistar novos pontos de vendas para seu empreendimento. Será necessário
investir nessa área, seja com a “oferta de bônus” para os proprietários ou
disponibilizando “displays” estilizados com a marca da empresa nos possíveis pontos
de vendas para acondicionarem exclusivamente as embalagens dos temperos de sua
marca para comercialização. O próprio empresário deverá tratar de negociar estes
“incentivos” com os donos dos pontos de vendas.

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Canais de Distribuição / Investimento
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Independentemente do canal de distribuição adotado, o sucesso de um negócio
depende, principalmente, da capacidade de percepção de oportunidade do
empreendedor e da sua agilidade para adaptar seus canais de distribuição,
aproveitando tendências e criando novas formas de fazer sua empresa ser conhecida
por seus clientes.

12. Investimento
O valor total a ser investido depende de um conjunto de decisões que precedem a
instalação do negócio.

Considerando uma Fábrica de Temperos Secos instalada numa área de 50m², é


necessário um investimento inicial estimado em R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil
reais) a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:

Área de produção:

1.Moedor elétrico de grãos e temperos - 10 = R$ 5.000,00

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Canais de Distribuição / Investimento
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2.Pilão de aço - 5 = R$ 1.500,00

3.Saquinhos p/embalagem - 400 = R$ 600,00

4.Rotuladora – 5 = R$ 750,00

5.Seladora automática - 1 = R$ 2.300,00

6.Estufas – 3 = R$ 3.500,00

7.Balanças – 2 = R$ 1.000,00

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Canais de Distribuição / Investimento
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8.Utensílio de cozinha (faca, colheres, espátula) - variado a quantidade, mas o
investimento será de aproximadamente – R$ 600,00.

Total Equipamentos - R$ 15.250,00

Mobiliário para a área administrativa / operacional:

1.Microcomputador - 2 = R$ 3.000,00

2.Impressora laser - 1 = R$ 600,00

3.Mesa - 2 = R$ 600,00

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Canais de Distribuição / Investimento

TOTAL DE EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO = R$ 22.000,00


6.Telefone fixo e celular – 4 = R$ 900,00

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Total mobiliário - R$ 6.750,00
4.Cadeira – 6 = R$ 1.200,00

5.Fax – 1 = R$ 450,00

Adequação do imóvel
Canais de Distribuição / Investimento
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Para este segmento empresarial o ideal é que o espaço escolhido seja na forma de
galpão, já que existe a necessidade de diversos espaços a serem utilizado tanto na
etapa pré-industrial, quanto industrial, bem como de embalagem e armazenamento de
matéria-prima, produto semiacabados e produto acabado.

O custo de adequação será bastante variável, pois dependerá de como será


encontrada a estrutura atual, as condições das instalações elétricas, hidráulicas, área
de escritório, entre outros espaços, mas estima-se algo em torno de R$ 15.000,00 à
R$ 20.000,00.

Antes de montar a empresa, é fundamental que o empreendedor elabore um Plano de


Negócios, onde os valores necessários à estruturação da empresa podem ser mais
detalhados, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de mercado.
O capital de giro necessário para os primeiros meses de funcionamento do negócio
também deve ser considerado neste planejamento.

Nessa etapa, é indicado que o empreendedor procure o Sebrae para consultoria


adequada ao seu negócio, levando em conta suas particularidades. O empreendedor
também poderá basear-se nas orientações propostas por metodologias de modelagem
de negócios, em que é possível analisar o mercado no qual estará inserido, mapeando
o segmento de clientes, os atores com quem se relacionará, as atividades chave, as
parcerias necessárias, sua estrutura de custos e fontes de receita.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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Os valores acima relacionados são apenas uma referência para constituição de um
empreendimento dessa natureza. Além disso, eles irão variar conforme a região
geográfica que a empresa irá se instalar, da necessidade de reforma do imóvel, do tipo
de mobiliário escolhido, da diversidade de produtos que serão produzidos, etc.

Por meio da internet o empreendedor poderá adquirir e cotar os preços de quase todos
os equipamentos e móveis necessários. Contudo, a depender do volume de compras,
o futuro empresário poderá, de posse dessas cotações, ir conversar diretamente com
algum fornecedor de sua região, a fim de analisar a realidade de valores do mercado.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.

Quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior o prazo
de estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio.

Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao


cliente pode amenizar a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazos
médios recebidos de fornecedores também devem ser considerados nesse cálculo:
quanto maiores os prazos, menor será a necessidade de capital de giro.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido, de forma a não consumir
recursos sem previsão, inclusive valores além do pró-labore. No início, todo o recurso
que entrar na empresa nela deverá permanecer, possibilitando o crescimento e a
expansão do negócio. O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro e
deixar financiamentos (se houver) para máquinas e equipamentos.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.

Uma Fábrica e Temperos Secos requer um montante de capital de giro que pode ser
considerado alto, entre 20 e 30% do investimento inicial. A estratégia a ser utilizada
para atrair clientes será fundamental para o alcance do ponto de equilíbrio entre receita
e despesa.

14. Custos
Os custos dentro de um negócio são empregados tanto na elaboração dos serviços ou
produtos quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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Entre essas despesas, estão o que chamamos de custos fixos e custos variáveis.

Custos variáveis

São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, na


mesma proporção.

Custos fixos

São os gastos que permanecem constantes, independente de aumentos ou


diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte da
estrutura do negócio.

Todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço serão incorporados


posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz,
salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos
consumidos no processo de produção, depreciação de maquinário e instalações.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
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O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,
produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.

Os custos para abrir uma empresa de fabricação de temperos secos devem ser
estimados considerando os itens abaixo:

1. Salários, comissões (caso tenha vendedores internos e/ou externos) e encargos –


R$ 7.000,00;

2. Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 1.800,00;

3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança – R$ 3.000,00;

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4. Água, Luz, Telefone e acesso à internet – R$ 900,00;

5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários – R$ 600,00;

6. Fardamento para paramentar os funcionários envolvidos na produção de temperos –


R$ 400,00;

7. Recursos para manutenções corretivas – R$ 500,00;

8. Valores para quitar possíveis financiamentos de máquinas e construções – R$


1.500,00;

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9. Assessoria contábil – R$ 930,00;

10. Propaganda e Publicidade da empresa – R$ 400,00;

11. Aquisição de matéria-prima base para produção de temperos – R$1.400,00;

12. Despesas com vendas – R$ 500,00;

13. Despesas com estocagem e transporte – R$ 700,00.

O empreendedor caso entenda que seja interessante disponibilizar “displays


estilizados” nos pontos de venda, deverá computar como custo a aquisição desses
mostruários e ainda os gastos relativos à reposição de estoques. Provavelmente
haverá desembolso de “bônus” para os proprietários dos pontos de venda para manter
exclusividade ou mesmo tê-los como revendedores de seu produto.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
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Os custos indicados serão bastantes variáveis, pois os “bônus” variam de região para
região.

Lembramos que estes custos são baseados em estimativas para uma empresa de
pequeno porte. Aconselhamos ao empresário que queira abrir um negócio dessa
natureza a elaboração de um plano de negócio com a ajuda do Sebrae do seu estado
no sentido de estimar os custos exatos do seu empreendimento conforme o porte e os
produtos oferecidos.

15. Diversificação/Agregação de Valor


Para manter-se competitivo um negócio precisa oferecer diferenciais que o torne mais
atrativo que seus concorrentes. Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; ir
além da obrigação; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda ofereceu. Nesse
ramo, existem algumas possibilidades de agregar valor e diversificar, dependendo
apenas da iniciativa e criatividade do empreendedor como, por exemplo:

- Ampliar os canais de distribuição: montar um ponto comercial para vendas diretas ao


consumidor;

- Vender pela internet, tanto para clientes pessoa física quanto para outras empresas.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
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- O empreendedor deverá estar sempre atento à possibilidade de descobrir novos
temperos ou misturas de ervas que traduzam em novos sabores, buscando assim
“sugerir” aos consumidores outras experiências de consumo.

Ressalta-se que o empresário deverá buscar manter em sua linha de produção a maior
variedade possível de temperos secos, visando atender vários tipos de cliente.

Nesse segmento de mercado diversificar é o ponto delimitador da barreira entre ser um


empresário comum ou de sucesso, já que o processo de inovar na forma de produzir o
tempero seco manterá a empresa em constante evidência junto ao consumidor.

Com a tendência mundial de preservação ambiental, o empreendedor deverá inserir-se


nesse mercado visando à valorização dos recursos naturais, já que a sua matéria-
prima deverá ser adquirida preferencialmente de produtores que respeitem o meio
ambiente e se possível que produzam produtos cultivados na concepção de plantio
orgânico. Os rótulos deverão conter essa informação. Isto com certeza será um
importante diferencial de comercialização dos temperos produzidos pela empresa.

Outro ponto a ser a ser incrementado na agregação de valor de seus produtos é, por

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Divulgação
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exemplo, incluir em cada embalagem, pelo menos uma receita de consumo/aplicação
diferente por cada lote produzido.

Produtos artesanais e regionais, em especial, derivados de espécies nativas


brasileiras, também se apresentam como oportunidade de produção diferenciada, para
o empresário.

16. Divulgação
Sendo um bem de consumo, a divulgação dos temperos e condimentos da fábrica
deve ser direcionada para o usuário final, com o objetivo de estimulá- lo a consumir o
produto elaborado.

Esta preocupação começa pela escolha da embalagem, que dentro do orçamento


disponível deverá estimular o consumidor a experimentar ou mesmo presentear
pessoas queridas com o produto de sua fábrica. Uma bonita e bem elaborada
embalagem é uma boa forma de apresentar o produto, sendo um requisito básico para
impulsionar as vendas.

Alguns outros itens são importantes para chamar atenção do consumidor no ponto de
venda, entre eles a adequada exposição, uso de displays, totens, folhetos explicativos
sobre a qualidade do produto, etc., porém a possibilidade de visualizar e poder atestar
a sua qualidade são essenciais para impulsionar o cliente a adquirir o produto.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Neste contexto, é necessário que o empreendedor fiscalize os produtos expostos nos
pontos de venda para verificar se o seu produto está numa boa localização, sem
exposição ao sol, calor ou umidade, para que não haja perda na qualidade.

A divulgação do produto para as redes de supermercado, padarias, lanchonetes, lojas


de conveniência, etc., deve ser feita através de visitas regulares e apresentação aos
compradores ou departamentos responsáveis pela aquisição do produto, com o uso de
amostras e folhetos explicativos sobre suas qualidades, preço e condições de entrega.

A divulgação através de site na internet representa uma possibilidade de comunicação


muito interessante, agregando serviços ao site tais como orçamentos online,
informações sobre os tipos de produtos oferecidos. A identidade visual do site deve ser
planejada para vender os produtos da fábrica, aproximar e fazer contatos com novos e
potenciais clientes. Atualmente, o uso das redes sociais (Facebook, WhatsApp,
Instagram) é imprescindível, pois são ótimas ferramentas de comunicação com o
cliente e têm, de modo geral, custo zero.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de FÁBRICA DE TEMPEROS SECOS, assim entendido pela CNAE/IBGE
(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 1095-3/00 como atividade de
fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos, poderá optar pelo
SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita bruta
auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da
opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro
mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao
número de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
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II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
O empreendedor deve estar sempre em contato com as entidades e associações da
área para obter informações sobre os eventos que irão ocorrer. Eventos como feiras,
rodada de negócios, congressos, etc., são muito importantes para o empresário ficar
por dentro das tendências de mercado, conhecer novos produtos e tecnologias,
realizar parcerias e fazer bons negócios.

Onde procurar: www.ubrafe.org.br; www.expofeiras.gov.br e ainda no Catálogo


Brasileiro de Exposições e Feiras, disponível na internet.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
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Alguns eventos importantes:

Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos

www.sbcta.org.br

Fispal - Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação

www.fispal.com

FIPAN - Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de


Alimentos

Linhas de Produtos e/ou Serviços: assessórios, alimentos, bebidas, embalagens,


azeites, destilados, equipamentos diversos, equipamentos para cozinha, máquinas,
matérias-primas, serviços, transporte, uniformes, atacadistas, distribuidores e
representações comerciais.

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http://www.fipan.com.br

Contato: expositor@fipan.com.br

19. Entidades em Geral

A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Para descobrir a unidade do SEBRAE mais próxima acesse:


http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Contato ou Tel.:0800 570 0800

ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Trecho 5, Área especial 57 – Brasília/DF - CEP: 71205-050

Tel.: 0800 642 9782

http://www.portal.anvisa.gov.br

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Receita Federal

Brasília/DF - http://www.receita.fazenda.gov.br

SNDC - Sistema Nacional de Defesa do Consumidor

http://www.justica.gov.br/seus-direitos/consumidor/a-defesa-do-consumidor-no-bra
sil/anexos/sistema-nacional-de-defesa-do-consumidor-sndc

Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Brasília/DF - CEP: 70.043-900

Tel.: (61)3218-2828

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Atendimento ao Público: 0800 704 1995

http://www.agricultura.gov.br

E-mail: binagri@agricultura.gov.br

ABIA – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação

Av.Brig. Faria Lima, 1.478 11º andar 01451-001 São Paulo - SP

Telefone: (11) 3030.1353 e Fax: (11) 3814.6688 www.abia.org.br

ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos

Avenida Brasil, 2880 - Caixa Postal 139 – CEP 13.070-178 - Campinas/SP

Tels: (19) 3743- 1700

E-mail: ital@ital.sp.gov.br

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http://www.ital.sp.gov.br

INMETRO - Instituo Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial

http://www.inmetro.gov.br/

IPEM – Instituto de Pesos e Medidas Representação em todos os Estados brasileiros

www.ipem.sp.gov.br

20. Normas Técnicas


Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada


por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

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1. Normas específicas para uma Fábrica de Temperos Secos:

ABNT NBR 15635:2015 - Serviços de alimentação — Requisitos de boas práticas


higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais

Esta Norma especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionais


essenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar e
documentar que produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas
para o consumo.

ABNT NBR ISO 22000:2006 Versão Corrigida:2006 - Sistemas de gestão da


segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de
alimentos

Esta Norma especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança de alimentos,


onde uma organização na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar sua
habilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento está seguro no
momento do consumo humano.

ABNT ISO/TS 22004:2006 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Guia de


aplicação da ABNTNBR ISO 22000:2006

Esta Especificação Técnica fornece orientações genéricas que podem ser aplicadas na
utilização da ABNT NBR ISO 22000.

2. Normas aplicáveis para uma Fábrica de Temperos Secos:

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos


gerais

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e


serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam

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satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio


Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas


de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:


Interior

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os


requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípios


gerais

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação de


proteção contra descargas atmosféricas.

ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 2:


Gerenciamento de risco

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em uma
estrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.

ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3: Danos


físicos a estruturas e perigos à vida

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma

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estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA - Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas - e para proteção de seres vivos contra lesões causadas
pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.

ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 4: Sistemas


elétricos e eletrônicos internos na estrutura

Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação,
inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos
(Medidas de Proteção contra Surtos - MPS) para reduzir o risco de danos permanentes
internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas
(LEMP).

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -


Seção 1: Geral

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento


(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.

ABNT NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria

Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e


manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui
estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom
desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de
instalação de água potável.

21. Glossário
Curry: é uma mistura de ervas, especiarias e temperos

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Especiarias: qualquer produto de origem vegetal, aromático (cravo, canela, pimenta,
noz-moscada, etc.) usado para condimentar e ou temperar alimentos, bebidas e outros
alimentos.

Funcho: é uma planta medicinal também conhecida como fiolho, erva-doce, hinojo
(espanhol), carosella, finocchio, fennel (inglês), entre outros nomes populares.
Pertence à família Apiaceae. A erva é enriquecida com vários princípios ativos que
auxiliam no processo digestivo, quebra de gordura e eliminação de resíduos. Acredita-
se que o funcho relaxa os músculos lisos na área tônica digestiva.

Nau: antigo navio redondo, tanto na forma do casco quanto no velame, de grande
tamanho, com acastelamentos na proa e na popa, muito utilizado na época das
grandes descobertas.

Noz-moscada: é uma das especiarias obtidas do fruto da moscadeira (Myristica


fragrans), uma planta da família das Myristicaceae, de porte alto, atingindo cerca de 10
a 15 metros de altura, com várias ramas dispostas ao longo do tronco principal. O
consumo de uma noz-moscada inteira ou 5 g do seu pó pode produzir efeitos de
intoxicação como: alucinações auditivas e visuais, descontrole motor e
despersonalização.

Tubérculo: espécime de caule curto e grosso, rico em substâncias nutritivas. Pode ser

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definido pelo engrossamento mais ou menos globoso em qualquer parte de uma
planta, com tecidos de reserva.

22. Dicas de Negócio


O candidato a empresário no segmento de fabricação de temperos deve entrar nesse
negócio consciente de que terá que estar presente tempo integral.

O empresário também deverá integrar a gestão das diversas áreas da empresa


principalmente no início das atividades do novo empreendimento, tanto na parte
comercial, quanto operacional e na gestão financeira do negócio.

Será necessário contar com o apoio de um químico respeitado e com amplos


conhecimentos técnicos e científicos sobre análise de ervas, sua aplicabilidade,
visando produzir temperos puro e altamente adequado para consumo humano.

O consumo e a procura por sabores diversificados por parte dos consumidores estão
crescendo e abrindo oportunidades de negócios para agricultores na área de ervas e
empresários de transformação dessas ervas em temperos e condimentos.

Para que a linha de temperos se qualifique e mantenha-se no mercado é preciso ter

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em mente que se deve partir do tradicional, ou seja, começar a produzir temperos
partindo de ervas de procura garantida, como o manjericão, para massas; alecrim para
carnes; e hortelã, usada até no chá, pimenta-do-reino, entre outros. Só depois disso
deve-se incrementar a sua linha de produção com algumas ervas mais incomuns e até
mesmo exóticas.

Existem no mercado diversos livros sobre o assunto. O empreendedor deverá sempre


manter-se atualizado com leitura de livros e revistas, acompanhar as descobertas da
medicina, etc. para manter-se atualizado no mercado.

23. Características
O empreendedor que iniciar uma Fábrica de Temperos Secos, deve ter algumas
características básicas, tais como:

1. Ter conhecimento específico sobre produção e plantio de ervas e período de


colheita e outras variações;

2. Estar amparado nas tendências de mercado e estar preparado para ultrapassar as


possíveis sazonalidades de plantio e colheita das ervas aplicadas na produção de
temperos e condimentos;

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3. Ser uma pessoa que sempre busca melhorar o nível de seu negócio, tanto com a
participação em cursos específicos sobre fabricação de temperos, feiras de alimentos,
conservação adequada de temperos, condimentos e das ervas in natura, quanto de
gestão empresarial, pois não basta ter conhecimento de fabricação de temperos secos
é necessário também estar preparado para gerir o seu empreendimento;

4. Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quanto
com clientes, fornecedores, enfim com todos que de forma direta ou indireta tenha
ligação com a empresa;

5. Ser empreendedor com visão prospectiva, atuando com antecipação de tendências,


ter visão de futuro no que tange o interesse e expectativa de mercado e dos
consumidores, além de estar sempre antenado com as inovações tecnológicas e de
mercado;

6. Além destas características acima listadas o empresário tem que ser uma pessoa
extremamente criativa, sempre com capacidade de criar formas inovadoras de
produção e comercialização, tendo como foco e objetivo de estar sempre à frente de
seus concorrentes.

24. Bibliografia
BRASIL. Governo Federal. Calendário Brasileiro de exposições e feiras. 2017. 164p.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
REVISTA GLOBO RURAL. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

EMPREGA BRASIL. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

CERTTO RECEITAS ESPECIAIS. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

JORNAL O MOSSOROENSE. Disponível em: . Acesso em: 05 fevereiro 2008.

NORMAS Técnicas Especiais para Condimentos ou Temperos. Disponível em: .


Acesso em: 08 fevereiro 2008.

MINISTÉRIO DE ECONOMIA Y PRODUCCION. Secretaria de Comercio Interior da


Argentina. Disponível em: . Acesso em: 08 fevereiro 2008.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Fabricação de temperos secos.
Disponível em: . Acesso em: Abril / 2010.

TEMPEROS, especiarias, molhos e os condimentos são oportunidades na


gourmetização. Disponível em: . Acesso em: 20 novembro 2017.

Site de gastronomia. www.gastromotiva.org. Acesso em: 21 novembro 2017.

25. Fonte
Não há informações disponíveis para este campo.

26. Planejamento Financeiro


Não há informações disponíveis para este campo.

27. Soluções Sebrae


Não há informações disponíveis para este campo.

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28. Sites Úteis

de-temperos-secos
29. URL

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