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\asowa 7 ‘Tada & carespondencin quer SCAN quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblican, deve ser diisida & imprensa |. ses sice Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2015 <4 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA TASSINATURA Série N17 Preco deste ntumero - Kz: 280,00 ‘ prego de cada Tinka publicata nos Dat Ane Kz: 47061500 Ke 27790000 Kz 14550000 Ke 547000 ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo imposto do selo, depentendo a publicagao da sere de deposit prévioa efeemarnatesourria a Tngrensa Nacional -E.P [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Curvatho a? 2, Cidade Ata Caixa Postal 1306, | ALS ‘worimprensanaccnal rao End. teleg: | 2! stie cngeensay, AS! série SUMARIO Assembleia Nacional Laas 21s "Bstabelece os pinipios easregras geras da organiza; 20 efincionamesto «dow Tunas srt Corum que. iguana se designe por Tiibnais ici, — Revoga aLein.* 18, de 81 de Dezembro, LeidoSistama Unificado de usta etd a leisagoque contrac ‘odigposto na presente Le Ministério das Telecomunicasées e Tecnologias de Informacio Deco Fxetvo m2 prove Reuven eve da Secreta Ger cate ete oporom presse Dinan SDerce Eeemuvon? 90 de Fever. Ministério da Geologia e Minas Despadhon-* 318 tia aComissio de Negociagdespaa o Project de Promecsto deCobre ‘spresuado pela anpress ATABMAIK Lia, doravante designada por CON, a qual fncionaa junta da Direc Nacional de Negocingces ds Conceses Mins Revoga todaa ASSEMBLEIA NACIONAL Laine 215 de 2de Fevereo Ein conformidade com os principios basilares da organizagio Judicidtia angolana, plasmados na Constituigio da Republica de Angola, nomeadamente o principio de accesso ao direito € a0s tribunais, os prineipios da autonomia administrativa € financeira dos tribunais da independéncia dos juizes, das audigncias publicas dos tribunais ¢ da forca vinculativa das suas decises, urge conformar a administragio da justiga angolana 4 Constitigao da Repiibliea de Angola Com efeito, torna-senecessario alterar aLei n’ 18/88, de 31 de Dezembro — Lei do Sistema Unificado de Justiga & de todo 0 quactro lesislativo vigente em materia de organizagao fimcionamento dos Tribunais Judiciais, sem demérito das sucessivas intervengoes legslativas que, até data, vim sendo cefectnadas na organizagao judiciaria angolana e que deram, ‘ugar a uma profisao de diplomas legais tendentes a dar compo ‘a um modelo caracteristico dessa organizagao que, por sua vez, ofuscaram a pretendida tnidade do sistema de justica, a interdependéncia hierérquica ¢ funcional dos tribunais, a fungao das profissbes judiciérias e o papel dos éraos de gestio, « disciplina judiciaria que neles devem interagi. A Assembleia Nacional aprova, por mandato dopovo nos termos da alinea h) do artigo 164° e da alinea b) do n.° 2 do artigo 166. todos da Constinuigao da Republica de Angola, a seguinte: ‘LEI ORGANICA SOBRE A ORGANIZACAO E FUNCIONAMENTO DOS TRIBUNAIS DAJURISDICAO COMUM. CAPITULOI Disposicaes Gerais e Prin Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Phalidade embicoy A presente Lei Organica estabelece os principios ¢ as rearas gerais da organizagao e funcionamento dos Tribunnis da Jurisdigao Comum que, igualmente, se designam por ‘Tribunais Judiciais, ARTIGO » (Detine30) (Os Tribunais Judiciais sto érgaos de soberania com ‘competéneia para administrar a justiga em nome do povo ‘angolano em conformidade com a Constituigao da Repiiblica de Angola e a Lei 494 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 3° (anc jurivdiconad 1A finngao juristicional comum na Repiiblica de Angola ¢ exercida pelo Tribunal Supremo, pelos Tribumais da Rela¢a0, pelos Tribunais de Comarca ¢ nos termos estabelecidos na presente Lei. 2. Compete os TribunaisJudiciais, no exercicio da fimo Jurisdicional,dirimir conflitos de interesse ptblico ou privado, assegurar a defesa clos direitos einteresses legalmente protesi- dos, bem como, em materia penal, assestirar a efectivaciio dos principios do acusatario e do contraliterio, no respeito pelas competéncias préprias do Ministerio Publico, dstinguindo as fungoes de fiscalizagao das fungbes de julgamento ereprimir as violngbes a legalidade democritica, ARTIG0 4 (Pvevancin das des0es dos Tibanas) As decisdes dos Tribunais Judiciais sao de curnprimento obrigatério para todas as entidades publicas ¢ privadas € prevalecem sobre as de quaisquer autoridades ARTIGO 5° (Acompanhamento ¢ aprediacao do func A otganizagio € o fancionamento dos Tribunais Judicinis, bem como a qualidade e a eficiéncia dos servigos prestados, so acompanhados ¢ apreciados pela Comissao Nacional de Coordenagao Judicial, sem prejuizo da avaliagao do desem= penlio profissional dos Magistrados Judiciais ¢ do Ministerio Piblico, a realizar pelos respectivos Conselhos Superiares dos Magistraturas, mento dos ‘Tribunais) ARTIGO 6 (Dever de cooper acho, mulo € apoio) 1. Os dros do Estado apoiam os Tribunais Judiciais de modo a assegurar a sua independéncia e imparcialidade, bem, como qualidade ea eficiéncia do seu desempenho funcional 2. Todas as entidades piiblicas e privadas eos eidados em eral tém o dever de apoiar ede auxiliar 0s Tribumais Judicinis, ede, com eles, cooperar na execugdo das suas fungdes e, em eral, na realizagao da justiga, devendo praticar os actos que Ihes forem solicitados, 3. No exercieio das suas fungoes, os Tribunais Judiciais tém direito, sempre que necessirio, ao ausilio das autoridades das forgas de seguranca priblica, para asseaurar a guarda das instalagoes, a protecgao dos membros do Tribunal ¢ a Imanutengao da ordem, ARTIGO 7 (An judicial 1, O ano judicial aplicével aos Tribunais de Surisdigao Comum corresponde a0 ano civil, 2. A abertura do ano judicial é assinalada com arealizagio deta cerimménia solene em que tomam a palavra o Presidente da Republica, o Presidente do Tribunal Supremo, o Procurador Geral da Repiiblica ¢ o Bastonario da Ordem dos Advogades. ARTIGO &* (Févias dics 1. As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro ao liltimo dia do més de Fevereiro do ano seguinte, 2. No period das férias judiciais os tribunais dedicam-se ‘essencialmente a trabalhios de oraanizacao interna, 20 levanta- ‘mento da movimentagao dos processos, a elab oragao de pegas processuais mais complexas a realizagao de julgamentos de processos urgentes, deréus presose de providéncias cautelares, ARTIGO 9° (urns) 1. Em todos os Tribunais organizam-se tumos para fazer face ao servigo urgente. 2. No Tribunal Supremo e nos Tribunais da Relagao, os ttumos si organizados pelos respectivos Juizes Presidentes , no caso do Ministerio Publico, pelo Procurador Geral {da Repiblica. 3. Nos Tribunais de Comarca, compete ao Juiz Presidente «da Comiseio Provincial de Coordenagao Judicial, em colabo- ragao com os respectivos Juizes Presidentes dos Tribunais de ‘Comarca e com o Subprocurador Geral da Repiiblica Titular, a organizagao de tumos para assegurar 0 servigo urgente durante as férins judicias, 4.A organizagtio dos tumos nos termos do nimero anterior inclui Magistrados Judiciais do Ministerio Publico. sECGAOT Principles ARTIGO 10° ndependincin dos bums) No exercicio da fui jurisdicional, os Tibunais sto inde- pendentes ¢ imparcinis, estando apenas suijeitos a Constituigao dda Repiiblica de Angola © Lei ARTIGO 11 (Garantia de acess0 0 Ditto ¢ 908 ais) 1. 0 Estado assegura a todos os cidadaos 0 acesso 20 Diteito € aos Tribunais para defesa dos seus direitos e interesses protegidos pela Constituigio da Reptiblica de Angola e nos termos definides emi propria de acesso ao dicito 2 justica 2. Em caso algum podem os Tribunais ou os Juizes denegar jjustiga ou decidir contrariamente aos direitos ¢ interesses de ‘quem alega insuficiéncia de meios econémicos, apenas por esse motivo ARTIGO 12° (Tutetn justo eecivay 1. 0 Estado assewura a todos os cidadaos o direito de ‘bter, em prazo razoavel e mediante processo equitativo, uma

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