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MANIFESTO AMBIENTAL PRÓ-BOLSONARO

Ativistas, Profissionais e Empresários em Defesa de

Uma Gestão Ambiental Técnica para o Brasil do Século XXI

Os cidadãos brasileiros que firmam o presente documento – ativistas de organizações


não-governamentais, profissionais de órgãos ambientais federais ativos e aposentados,
técnicos da área atuantes no setor privado, e empresários de segmentos diretamente
relacionados à temática e cujo trabalho exige a adequada gestão do patrimônio natural
– vêm a público em conjunto expressar seu apoio à candidatura do Sr. Jair Messias
Bolsonaro, alicerçados no entendimento de que trata-se da melhor opção nessa reta
final de eleições históricas para o Brasil, também na área ambiental.

Todos nós assistimos, e muitos de nós vivemos diretamente, o estarrecedor dano


causado pelo regime do PT à boa gestão ambiental no país, em particular como produto
da infestação do Estado nacional por uma horda de elementos desprovidos de
conhecimento para a atuação na área e agindo tendo a ideologia, e não a técnica e o
interesse do conjunto dos brasileiros, como suas balizas. A isso somaram-se
perseguições, boicotes e o mais puro desprezo a quem, dentro e fora do governo, não
comungava com essa forma de agir, dividindo funcionários públicos e ativistas cidadãos
também em “nós” e “eles” de forma abjeta.

Ao afirmar seu apoio ao candidato que representa uma alternativa ao retorno desse
estado de coisas, os signatários do presente Manifesto também afirmam premissas
sobre as quais convidam nosso futuro Presidente a refletir para construir a atuação de
seu governo na área ambiental:

1. Combate incessante e sem trégua à corrupção e à ideologização dos órgãos


ambientais; estes constituem os piores inimigos da gestão ambiental adequada,
a qual é importante demais para o desenvolvimento do Brasil para que fique à
mercê destas mazelas.

2. Racionalização da estrutura dos órgãos ambientais federais, com extinção da


maioria dos cargos comissionados e do excesso absurdo de diretorias políticas e
burocracias internas que duplicam ações e consomem recursos
desproporcionais nas sedes em Brasília, bem como valorização dos servidores
concursados através de estruturação de carreira, aprimoramento técnico e
valorização de mérito como único critério de promoção e avanço funcional.

3. Otimização do Licenciamento Ambiental como uma oportunidade de aliar o


desenvolvimento à conservação do patrimônio natural, eliminando gargalos sem
justificativa técnica, construindo oportunidades de adequação de projetos e
realização de parcerias com os setores produtivos para mitigar e compensar
impactos diretos ao meio ambiente, acabando com os “penduricalhos” pseudo-
sociais impostos ao empreendedor que nada têm a ver com questões ambientais
e pautando o processo de licenciamento estritamente pela Lei e pela melhor
avaliação técnica possível.

4. Valorização do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC com a


priorização de áreas de efetiva conservação da biodiversidade e de Uso Público
adequado e sustentável, com participação direta da iniciativa privada através de
concessões, parcerias e outros, principalmente em Parques Nacionais, e
acabando com a imobilização e desvirtuamento que toma conta de tantas dentre
nossas inestimáveis Áreas Protegidas. Em especial, o Ecoturismo precisa ser
incentivado, apoiado e implementado através dessas parcerias, e as Reservas
Particulares de Patrimônio Natural – RPPNs estimuladas através de menos
burocracia para que o proprietário privado reconheça e gerencie sua terra como
reserva particular sem que o Estado atrapalhe.

5. Valorização do agronegócio enquanto parceiro da conservação, buscando


incentivar tanto o aumento de produtividade em áreas já utilizadas como a
manutenção de áreas naturais nas propriedades rurais, facilitando mecanismos
de estímulo, e assegurando o direito responsável à propriedade sem invasões
politicamente motivadas ou atropelos semelhantes.

6. Apoio inequívoco a uma fiscalização ambiental profissionalizada e capacitada,


de maneira a não apenas interpretar e aplicar a Lei corretamente, eliminando
tanto as frequentes injustiças como o acúmulo de casos de multas não pagas por
contestação administrativa e judicial, e reforçando o papel do órgão fiscalizador
como orientador dos cidadãos para empreender corretamente.

7. Implantação de um sistema nacional para o manejo de fauna que seja


determinado pelo melhor conhecimento técnico-científico e não por crenças
pessoais ou pressões de grupos de interesse, com especial atenção ao combate
vigoroso e amplo a espécies exóticas altamente daninhas, como o javali.

8. Reforma urgente da gestão da pesca no Brasil, verdadeiro escândalo de


descalabro administrativo e continuidade de práticas insustentáveis, em prejuízo
do próprio setor; em especial, defendemos a volta da estatística pesqueira como
ferramenta essencial de gestão, simplesmente eliminada pelo regime PT, a
reestruturação do sistema de licenças de pesca para comportar a alocação de
cotas por espécie, área e período para determinado setor ou empresa; e o uso
dos mais modernos mecanismos de monitoramento e controle para assegurar a
sustentabilidade e equidade no uso da nossa biodiversidade marinha.
9. Crescimento do protagonismo brasileiro no plano ambiental internacional, com
a definição transparente e defesa vigorosa de posições que beneficiem o Brasil,
bem como o aproveitamento racional das muitas oportunidades de obtenção de
recursos internacionais para financiar a sustentabilidade do desenvolvimento
brasileiro e a transição energética para o baixo carbono.

10. Estabelecimento de um diálogo permanente como todos os setores da sociedade


interessados na boa gestão ambiental, eliminando a odiosa discriminação
ideológica e favorecimento da interlocução com entidades “amigas” que vigorou
na era PT.

A Natureza brasileira é a base do nosso desenvolvimento como povo e como


nação. Assegurar sua conservação adequada e seu uso sustentável e rentável
pelos setores produtivos são pilares do novo Brasil
que queremos construir no século XXI.

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2018.

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