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Tributário
Teoria
Geral
PROFESSOR
:
NAYRON
TOLEDO
ADVOGADO,
PROCURADOR
DO
MUNICÍPIO
DE
GOIÂNIA,
MEMBRO
DA
COMISSÃO
DE
DIREITO
CONSTITUCIONAL
DA
OABGO,
PÓS-‐GRADUADO
EM
DIREITO
CIVIL
E
PROCESSO
CIVIL
PELA
UCAM,
PÓS-‐GRADUADO
EM
TRIBUTÁRIO
PELA
UNIDERP,
EX-‐ASSESSOR
NO
TJGO,
EX-‐CHEFE
DO
JURÍDICO
DO
PROCON-‐
GOIÂNIA
COMEÇO
DE
SEMESTRE
• O
que
você
quer
de
sua
faculdade?
• Obje3vos
a
médio
e
longo
prazo?
OAB?
CONCURSOS?
• Planejamento
Nayron
Toledo
• Como
se
deve
estudar,
métodos
de
estudo:
• Leitura,
esquemas,
resumos,
vídeo-‐aulas,
mapas-‐
mentais.
• Resolução
de
questões,
e
informa3vos
dos
Tribunais
• Plano
de
horários
2
• U3lização
do
VADE
MECUM
nas
aulas.
Bibliogra8ia
recomendada
• Manual
de
Direito
Tributário
–
Eduardo
Sabbag,
Ed.
Saraiva
Nayron
Toledo
Ed.
Malheiros
3
Trabalho
A
livraria
Saraiva
recebeu
uma
no3ficação
da
Fazenda
Nacional
para
o
recolhimento
de
impostos
per3nentes
aos
livros
digitais
e
tablets
vendidos
em
seu
site.
Segundo
o
Fisco
Federal,
a
imunidade
de
imprensa
a3nge
apenas
Nayron
Toledo
aos
livros
]sicos.
Inconformado
com
tal
posicionamento,
o
representante
da
Saraiva
vai
até
seu
escritório
a
fim
de
requerer
um
parecer
jurídico
favorável
a
não
tributação
(imunidade)
dos
livros
digitais
e
tablets.
Trabalho
deverá
ser
feito
em
grupo
de
5
pessoas
e
4
manuscrito.
Contato
com
o
professor:
• Email
-‐
nayron.toledo@gmail.com
• Blog
-‐
www.nayron.blogspot.com
Nayron
Toledo
• Página
do
Blog
-‐
www.E.com/blogdonayron
• Instagram
–
www.instagram.com/nayron_toledo
• TwiJer
–
www.twiJer.com/nayron
5
DIREITO
TRIBUTÁRIO
Nayron
Toledo
6
A
IMPORTÂNCIA
DA
MATÉRIA
• Resistência
Inicial
• Será
que
tem
muito
cálculos?
• Ninguém
gosta
de
pagar
Tributos
• Trata-‐se
da
principal
e
mais
importante
fonte
de
Rendas
do
Nayron
Toledo
Estado
• É
um
ramo
do
Direito
Público,
ao
lado
de
direito
cons3tucional,
administra3vo.
• Uma
de
suas
caracterís3cas
é
a
AUTONOMIA
–
Pois
possui
um
sistema
norma3vo
e
principiológico
diferente
dos
demais
ramos
7
O
Que
é
Direito
Tributário?
● Nada
mais
é
do
que
um
conjunto
de
normas
que
regulam
o
comportamento
das
pessoas
de
levarem
dinheiro
aos
cofres
públicos.
Nayron
Toledo
Deriva
da
Poder
de
Principal
É
soberania
tributar
caracterísNca
compulsório
estatal
Entes
Entes
Tributos
$
tributantes
Tributados
8
Quem
são
estes
entes?
Entes
Entes
tributantes
tributados
Nayron
Toledo
Sujeito
a3vo
Sujeito
Passivo
Fiscos,
União,
Contribuintes,
Estados,
Pessoas
]sicas
e
Municípios,
Adm.
9
jurídicas
Indireta
Relação
com
outros
ramos
do
Direito
CONSTITUCIONAL
–
Tem
estrita
ligação
por
conta
dos
princípios,
imunidades,
competências,
dispostas
no
texto
cons3tucional.
Nayron
Toledo
FINANCEIRO
-‐
É
o
outro
lado
da
moeda,
tem
por
base
a
Tributário
forma
pela
qual
o
governo
irá
administrar
os
recursos
advindos
dos
tributos.
ADMINISTRATIVO
–
O
direito
administra3vo
irá
representar
de
forma
clara
como
será
feito
todo
o
procedimento
10
tributário
Relação
com
outros
ramos
do
Direito
Nayron
Toledo
são
advindos
do
direito
civil.
Ex.
Propriedade,
morte,
doação,
compra
e
venda.
Tributário
PROCESSO
CIVIL
–
Aqui
temos
todas
as
disposições,
garan3as
e
procedimentos
especiais
que
o
Fisco
possui
para
cobrar
judicial
os
tributos,
bem
como
as
ações
de
defesa
dos
contribuintes
contra
eventuais
ilegalidades.
11
FONTES
DO
DIREITO
TRIBUTÁRIO
MATERIAIS FORMAIS
Nayron
Toledo
São
os
fatos
do
São
os
3pos
de
mundo
sobre
os
quais
normas
onde
haverá
incidência
poderão
surgir
tributária.
São
os
disposições
de
Fatos
Geradores.
cunho
tributário.
Nayron
Toledo
• Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
13
PRESTAÇÃO
PECUNIÁRIA
● Redundância
em
falar
prestação
pecuniária
e
em
moeda.
● Visava
assim,
evitar
que
o
ente
tributante
recebesse
o
tributo
em
outras
formas,
como:
pernil,
prestação
de
serviços
e
outros.
Nayron
Toledo
● Exceções?
– Com
o
advento
da
LC
104/01
foi
acrescentado
uma
nova
hipótese
de
ex3nção
do
crédito
tributário.
Art.
156,
XI – a dação em pagamento em bens imóveis,
na forma e condições estabelecidas em lei.
– Compensação (art. 156, II do CTN)
Pode pagar impostos com títulos da dívida pública?
Sim , é possível , porém é necessário haver 14
autorização legislativa.
COMPULSÓRIA
● Como
dito
antes,
o
pagamento
de
tributo
é
compulsório,
não
há
uma
faculdade
ou
não
no
que
tange
ao
seu
pagamento.
Nayron
Toledo
● A
compulsoriedade
demonstra
o
poder
de
império,
soberania
do
Estado
perante
aos
contribuintes.
15
NÃO
É
ATO
ILÍCITO
TRIBUTO MULTA
Não possui finalidade É sanção por ato ilícito
sanciatóra
Nayron
Toledo
Visa arrecadar O ideal e que não vise
(fiscalidade) e/ou arrecadação, pois sua
interferir em situações intenção é meramente
sociais econômicas coibir o ato ilícito.
16
O
Que
é
o
Princípio
do
Pecunia
Non
Olet?
Em
seu
governo
em
Roma,
o
Imperador
Vespasiano
começou
a
cobrar
tributos
pelo
uso
das
latrinas
(banheiros
públicos).
Seu
Nayron
Toledo
filho
Tito,
inconformado
com
tal
a3tude
de
tributar
sobre
algo
tão
“sujo
e
mal-‐cheiroso”
ques3onou
o
imperador.
Vespasiano
pegou
uma
moeda
e
perguntou
ao
filho
se
ela
cheirava,
(Olet?)
e
a
resposta
foi
NÃO,
NÃO
17
CHEIRA
(non
olet!).
O
Que
é
o
Princípio
do
Pecunia
Non
Olet?
●
Havendo a ocorrência do fato gerador, o tributo
correspondente deverá ser cobrado
independentemente da origem, validade,
moralidade dos fatos que criaram aquele fato
gerador.
Nayron
Toledo
● Art. 118, I do CTN - A definição legal do fato
gerador é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos efetivamente
praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou
terceiros, bem como da natureza do seu objeto
ou dos seus efeitos 18
O
Que
é
o
Princípio
do
Pecunia
Non
Olet?
• E
com
base
nesse
princípio
e
que
se
pode
cobrar
tributos
oriundos
de
a3vidades
como
Máfia,
ou
como
aconteceu
com
Garotas
de
Programa
na
Itália.
Vanda!
Liga
para
o
contador,
tenho
que
ver
Nayron
Toledo
meu
Imposto
de
Renda!
19
O
Que
é
o
Princípio
do
Pecunia
Non
Olet?
• STF
–
Tráfico
de
Drogas
–
HC
77530/RS
–
não
tributar
seria
como
conceder
um
bene]cio
para
quem
pra3ca
ato
ilícito.
Nayron
Toledo
20
ESPÉCIES
TRIBUTÁRIAS
Impostos
Taxas
Nayron
Toledo
Contribuição
Tributos
de
melhoria
Emprés3mos
compulsórios
Contribuições
21
especiais
Nayron
Toledo
PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS
22
Princípios
Constitucionais
São
limitações
ao
poder
de
tributar
do
Estado.
Nayron
Toledo
Visam
proteger
os
indivíduos
da
fúria
São
considerados
23
arrecadatória
do
cláusulas
pétreas.
Estado.
Jurisprudência
importante
• Poder
de
tributar.
Limites.
Direito
Supressão.
A
prerrogaPva
insPtucional
de
tributar,
que
o
ordenamento
posiPvo
reconhece
ao
Estado,
não
lhe
outorga
o
poder
de
suprimir
(ou
de
invibializar)
direitos
de
caráter
fundamental
cons;tucionalmente
assegurados
ao
contribuinte.
É
que
este
Nayron
Toledo
dispõe,
nos
termos
da
própria
Carta
PolíPca,
de
um
sistema
de
proteção
des;nado
a
ampará-‐lo
contra
eventuais
excessos
come;dos
pelo
poder
tributante
ou
ainda,
contra
exigências
irrazoáveis
veiculadas
em
diplomas
normaPvos
editados
pelo
Estado.
(STF,
ADI
2551-‐
MC
QO)
24
PRINCÍPIO
DA
LEGALIDADE
• Tem
origem
histórica
na
Carta
Magna
Inglesa
de
1215
do
Rei
João
Sem
Terra,
que
foi
assinada
por
pressão
dos
Barões
da
época
inconformados
com
os
excessivos
aumentos
de
tributos
pelo
rei.
Nayron
Toledo
Dica!!
O
Filme
Robin
Hood
(2010)
trata
exatamente
desse
período
da
história,
já
que
segundo
a
lenda
inglesa,
Robin
Hood
3nha
como
grande
25
vilão
o
Rei
João
sem
terra.
PRINCÍPIO
DA
LEGALIDADE
• Em
nossa
Cons3tuição
está
definido
no
art.
150,
inciso
I,
vejamos:
Nayron
Toledo
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
26
PRINCÍPIO
DA
LEGALIDADE
EXCEÇÃO
REGRA
Lei
Complementar
–
(aquela
aprovada
por
maioria
absoluta
–
50%
+
1
dos
integrantes
daquela
Nayron
Toledo
casa
legisla3va)
Lei
ordinária
Imposto
Contribuição
Sobre
Impostos
Social
aquelas
Grandes
EmprésNmos
Previdenciária
aprovadas
fortunas
(art.
compulsórios
Residuais
–
Residual
(art.
por
maioria
(art.
148,
I
e
II
(art.
154,
I
153,
VII
da
da
CF).
195,
Parág.
4º
simples.
CF).
Ainda
da
CF)
c/c
154,
I
da
(50%
+
1
não
criado.
CF)
dos
presentes)
27
MITIGAÇÃO
AO
PRINCÍPIO
DA
LEGALIDADE
II
Texto
originário
da
IE
PODER
CF
(Art.
153,
IPI
Nayron
Toledo
EXECUTIVO
I,II,
IV,
V)
PODE
ALTERAR
IOF
POR
MEIO
DE
DECRETO
(Art.
CIDE
–
COMB
-‐
153,
parág.
1º
Art.
149,
par.
2º,
II,
c/c
da
CF)
Acrescidos
art.
177
par.
4º,
I,
“b
Nayron
Toledo
• Base
de
cálculo
–
Serve
para
quan3ficar
o
tributo.
• Sujeito
Passivo
–
É
aquele
que
tem
o
dever
de
prestar
o
objeto
da
obrigação
tributário.
• Multa
–
Sanção.
• Fato
Gerador
–
A
descrição
con3da
em
lei
como
necessária
e
suficiente
para
o
nascimento
de
uma
obrigação
tributária.
29
PERGUNTA
● A
DATA
DE
PAGAMENTO
DO
TRIBUTO
PODE
SER
ALTERADA
POR
ATO
INFRALEGAL?
Segundo
o
STF
pode
sim,
já
que
este
não
é
elemento
obrigatório
trazido
pelo
CTN.
Nayron
Toledo
"(...) O Tribunal, por maioria, conheceu do recurso e lhe deu
provimento, declarando a constitucionalidade do art. 66 da Lei
n. 7.450/85 que atribuiu ao Ministro da Fazenda competência
para expedir portaria fixando o referido prazo, ao fundamento
de que a fixação de prazo para recolhimento do tributo não é
matéria reservada à lei.(...)(RE 140.669/PE, rel. Min. Ilmar
Galvão, j. 02-12-1998)"
Nayron
Toledo
Sim,
se
for
feita
dentro
de
Não,
se
o
valor
for
acima
índices
oficiais,
visando
desses
índices,
não
se
trata
de
atualização
mas
sim
de
recompor
a
inflação
majoração.
Nayron
Toledo
§
2º
Medida
provisória
que
implique
ins3tuição
ou
majoração
de
impostos,
exceto
os
previstos
nos
arts.
153,
I,
II,
IV,
V,
e
154,
II,
só
produzirá
efeitos
no
exercício
financeiro
seguinte
se
houver
sido
conver3da
em
lei
até
o
úl3mo
dia
daquele
em
que
foi
editada.(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
32,
de
2001)
ALERTA
–
SOMENTE
IMPOSTOS!!!!
32
Legalidade
e
Medidas
provisórias
• Segundo
o
art.
62,
parágrafo
1º,
III,
é
vedado
ins3tuir
Medidas
Provisórias
em
matérias
reservadas
a
Lei
Complementar,
devido
ao
fato
do
rito
de
aprovação
ser
diferente.
Nayron
Toledo
• Neste
sen3do,
também
não
podemos
ins3tuir
os
impostos
que
são
reservados
a
Lei
Complementar.
(IGF,
Emprés3mos
Compulsórios,
Impostos
Residuais,
Contribuição
social
Previdenciária
Residual).
33
PRINCÍPIO
DA
ANTERIORIDADE
• Visa
evitar
surpresas
para
os
contribuintes!
• Art.
150,
III,
“b”
e
“c”
da
CF
Art.
150.
Sem
prejuízo
de
outras
garan3as
asseguradas
ao
contribuinte,
é
Nayron
Toledo
vedado
à
União,
aos
Estados,
ao
Distrito
Federal
e
aos
Municípios:
III
-‐
cobrar
tributos:
(...)
b)
no
mesmo
exercício
financeiro
em
que
haja
sido
publicada
a
lei
que
os
ins3tuiu
ou
aumentou;
(Vide
Emenda
Cons3tucional
nº
3,
de
1993)
c)
antes
de
decorridos
noventa
dias
da
data
em
que
haja
sido
publicada
a
lei
que
os
ins3tuiu
ou
aumentou,
observado
o
disposto
na
alínea
b;
(Incluído
pela
Emenda
Cons3tucional
nº
42,
de
19.12.2003)
34
PRINCÍPIO
DA
ANTERIORIDADE
Anual Nonagesimal
Nayron
Toledo
No
mesmo
exercício
Antes
de
decorridos
financeiro
em
que
haja
noventa
dias
da
data
sido
publicada
a
lei
que
em
que
haja
sido
os
ins3tuiu
ou
publicada
a
lei
que
os
aumentou.
ins3tuiu
ou
aumentou.
Nayron
Toledo
PREVALECE
→
Lei
majorou
tributo
em
14
de
junho
de
2013?
Quando
incidirá
tal
aumento?
Anual
→
1º
de
Janeiro
de
2014.
PREVALECE
Nonagesimal
→
Aproximadamente
14
de
setembro
de
2013.
36
PRINCÍPIO
DA
ANTERIORIDADE
• Cobra-‐se
o
imposto
JANEIRO
A
em
1º
de
janeiro.
SETEMBRO
Nayron
Toledo
OUTUBRO
• Cobra-‐se
o
imposto
A
em
m omento
após
1º
de
janeiro
DEZEMBRO
37
EXCEÇÕES
À
ANTERIORIDADE
ANUAL
EXCEÇÕES
A
ANTERIORIDADE
ANUAL
CONFORME
ART.
150,
PARÁGRAFO
1º,
1ª
PARTE
DA
CF
IMPOSTO
DE
IMPORTAÇÃO
(II)
IMPOSTO
DE
EXPORTAÇÃO
(IE)
IMPOSTO
SOBRE
PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS
(IPI)
Nayron
Toledo
IMPOSTO
SOBRE
OPERAÇÕES
FINANCEIRAS
(IOF)
IMPOSTO
EXTRAORDINÁRIO
DE
GUERRA
(IEG)
EMPRÉSTIMO
COMPULSÓRIO
PARA
CALAMIDADE
PÚBLICA
OU
GUERRA
EXTERNA
Nayron
Toledo
IMPOSTO
DE
RENDA
(IR)
IMPOSTO
SOBRE
OPERAÇÕES
FINANCEIRAS
(IOF)
IMPOSTO
EXTRAORDINÁRIO
DE
GUERRA
(IEG)
EMPRÉSTIMO
COMPULSÓRIO
PARA
CALAMIDADE
PÚBLICA
OU
GUERRA
EXTERNA
Nayron
Toledo
A
decisão
foi
tomada
em
julgamento
de
Ação
Direta
de
Incons3tucionalidade
proposta
pelo
par3do
Democratas.
Eles
quesNonam
o
arNgo
16,
e
afirmam
que,
ao
estabelecer
a
vigência
imediata
do
aumento
do
IPI,
o
governo
violou
a
chance
de
o
contribuinte
se
adaptar
à
nova
regra.
O
aumento
do
imposto
para
carros
importados
foi
assinado
pela
Presidência
para
es3mular
a
indústria
nacional
e
preservar
empregos
no
Brasil.
No
entanto,
a
medida
foi
cri3cada,
principalmente
pela
oposição
e
mul3nacionais,
que
a
consideraram
protecionista
e
prejudicial
à
economia
global,
em
crise.
De
acordo
40
com
o
Decreto,
montadoras
que
não
3verem
65%
de
conteúdo
nacional
em
seus
automóveis,
estão
sujeitas
ao
aumento,
de
30
pontos
percentuais.
Para
o
relator
da
ADI,
ministro
Marco
Aurélio,
o
aumento
deveria
respeitar
o
princípio
do
prazo
de
90
dias,
previsto
no
ar3go
150,
inciso
III,
alínea
c,
da
Cons3tuição
Federal.
O
disposi3vo
existe,
segundo
o
ministro,
para
garan3r
que
o
contribuinte
não
seja
surpreendido
com
novas
regras
tributárias,
ou
novos
impostos
a
pagar.
Além
de
uma
garan3a
do
cidadão
contra
o
poder
de
tributar
do
Poder
Público,
votou
Marco
Aurélio.
Ele
foi
acompanhado
pela
maioria
do
pleno
do
Supremo.
Ficou
vencido
apenas
no
relacionado
à
retroa3vidade
da
decisão,
o
efeito
ex
tunc.
Para
o
Nayron
Toledo
decano
do
STF,
ministro
Celso
de
Mello,
o
aumento
imediato
do
IPI
é
uma
"patente
inconsNtucionalidade".
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
STF.
ADI
4.661
Fonte
h…p://www.conjur.com.br/2011-‐out-‐20/s‡-‐decide-‐ipi-‐carros-‐importados-‐
aumentar-‐dezembro
41
PERGUNTA
Uma
lei
que
que
antecipa
o
prazo
de
pagamento
de
um
tributo
se
sujeita
ao
princípio
da
anterioridade?
Não,
segundo
entendimento
já
sumulado
pelo
STF
Nayron
Toledo
Súmula
669
do
STF
-‐
Norma
legal
que
altera
o
prazo
de
recolhimento
da
obrigação
tributária
não
se
sujeita
ao
princípio
da
anterioridade.
42
Princípio
da
Igualdade
e
Capacidade
Contributiva
Nayron
Toledo
(...)
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes
que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer
distinção em razão de ocupação profissional ou função por
eles exercida, independentemente da denominação jurídica
dos rendimentos, títulos ou direitos
43
Princípio
da
Igualdade
e
Capacidade
Contributiva
Também é conhecido como princípio da proibição dos privilégios
odiosos.
- Na época do regime ditatorial, deputados, militares e magistrados
não pagavam imposto de renda.
Nayron
Toledo
- Caso do Município de Niterói-RJ - Servidores públicos tinham
isenção de IPTU. STF reconheceu a discriminação. STF AI 157.871 –
AgR
Nayron
Toledo
CTN
Art.
118.
A
definição
legal
do
fato
gerador
é
interpretada
abstraindo-‐se:
I
-‐
da
validade
jurídica
dos
atos
efePvamente
praPcados
pelos
contribuintes,
responsáveis,
ou
terceiros,
bem
como
da
natureza
do
seu
objeto
ou
dos
seus
efeitos;
II
-‐
dos
efeitos
dos
fatos
efePvamente
ocorridos.
45
Art.
26.
Os
rendimentos
derivados
de
a3vidades
ou
transações
ilícitas,
ou
Nayron
Toledo
LEI
DO
IMPOSTO
DE
percebidos
com
infração
à
lei,
são
RENDA
–
LEI
4.506/64
sujeitos
a
tributação,
sem
prejuízo
das
sanções
que
couberem.
46
PECUNIA
NON
OLET
E
CAPACIDADE
CIVIL
• CTN
Art.
126.
A
capacidade
tributária
passiva
independe:
I
-‐
da
capacidade
civil
das
pessoas
naturais;
(
menores
de
16
anos,
deficientes
mentais)
Nayron
Toledo
II
-‐
de
achar-‐se
a
pessoa
natural
sujeita
a
medidas
que
importem
privação
ou
limitação
do
exercício
de
a3vidades
civis,
comerciais
ou
profissionais,
ou
da
administração
direta
de
seus
bens
ou
negócios;
(advogado
suspenso
na
OAB,
transportador
autônomo
com
a
CNH
suspensa)
III
-‐
de
estar
a
pessoa
jurídica
regularmente
cons3tuída,
bastando
que
configure
uma
unidade
econômica
ou
profissional.
(Sociedades
de
fato,
indicação
errada
no
contrato
47
social)
PRINCÍPIO
DA
CAPACIDADE
CONTRIBUTIVA
• Previsão
-‐
art.
145
§
1o
da
CF
§
1o
-‐
Sempre
que
possível,
os
impostos
terão
caráter
pessoal
e
serão
graduados
segundo
a
Nayron
Toledo
capacidade
econômica
do
contribuinte,
facultado
à
administração
tributária,
especialmente
para
conferir
efe3vidade
a
esses
obje3vos,
iden3ficar,
respeitados
os
direitos
individuais
e
nos
termos
da
lei,
o
patrimônio,
os
rendimentos
e
as
a3vidades
econômicas
do
contribuinte.
48
Nayron
Toledo
49
EXERCÍCIO
DA
CAPACIDADE
CONTRIBUTIVA
a)
Progressividade
–
Alíquotas
diferenciadas,
conforme
se
aumenta
o
valor
da
base
de
cálculo.
(Ex.
IR,
ITR,
IPTU,
ITCMD)
Nayron
Toledo
b)
Sele3vidade
-‐
Incidência
de
c)
Proporcionalidade
–
alíquotas
que
variam
na
razão
Alíquotas
fixas
para
uma
inversa
da
essencialidade
do
bem.
Ex.
ICMS
e
IPI,
feijão
e
base
de
cálculo
variável.
50
cigarro.
Ex.
ITCMD
PRINCÍPIO
DO
NÃO
CONFISCO
• Art.
150,
IV
da
CF
IV
-‐
u3lizar
tributo
com
efeito
de
confisco;
Nayron
Toledo
tributários
a
um
mesmo
ente
tributante,
durante
certo
período
de
tempo,
consome
grande
parte
da
propriedade
ou
inviabiliza
o
exercício
da
a3vidade
lícita.
(ADC-‐MC
8/DF).
Previsão
Art.
150,
III,
“a”
da
CF
Nayron
Toledo
III
-‐
É
vedada
a
vigência
retrospec3va
da
norma
tributária.
a)
em
relação
a
fatos
geradores
ocorridos
antes
do
início
da
vigência
da
lei
que
os
houver
ins3tuído
ou
aumentado;
52
PRINCÍPIO
DA
IRRETROATIVIDADE
TRIBUTÁRIA
• Exceções:
art.
106,
I
e
II
do
CTN.
Nayron
Toledo
• →
Lei
mais
benéfica
(RETROATIO
IN
MELIUS).
Desde
que
não
esteja
defini;vamente
julgado.
• A
lei
deixa
de
tratar
um
ato
como
infração,
ressalvados
a
falta
de
pagamento
ou
fraude
• Lei
posterior
que
prevê
penalidade
mais
benéfica.
53
Nayron
Toledo
IMUNIDADES
TRIBUTÁRIAS
54
IMUNIDADES
TRIBUTÁRIAS
• É
uma
desoneração
de
tributo
prevista
em
norma
cons3tucional.
• Se
trata
de
mais
uma
limitação
consNtucional
ao
poder
de
tributar.
Nayron
Toledo
• Prevista
na
IMUNIDADE
Cons3tuição
Nayron
Toledo
Imposto
em
Contribuição
social
transferências
de
imóveis
previdenciária
de
Reforma
Agrária
IMUNIDADES
INCIDEM
SOBRE:
Nayron
Toledo
• Impostos
IMUNIDADES
NÃO
• Taxas
• Contribuições
Sociais
INCIDEM:
• CIDES
• Contribuições
de
Melhoria
• Emprés3mos
Compulsórios
57
IMUNIDADES
FAMOSAS
IMUNIDADES
DO
ART.
150,
VI
Imunidades Recíprocas
Nayron
Toledo
Imunidade
Religiosa
Imunidades
não
autoaplicáveis
Imunidade
de
Impresa
Imunidades
sobre
CDs
e
DVDs
58
Imunidade
Recíproca
Nayron
Toledo
IMPOSTOS
sobre:
Entre
elas
não
se
• Patrimônio
pode
ins3tuir
• Renda
• Serviços
59
IMUNIDADE
RECÍPROCA
• Art.
150.
Sem
prejuízo
de
outras
garan3as
asseguradas
ao
contribuinte,
é
vedado
à
União,
aos
Estados,
ao
Distrito
Federal
e
aos
Municípios:
VI -‐ ins3tuir impostos sobre: (Vide Emenda Cons3tucional nº 3, de 1993)
Nayron
Toledo
a) patrimônio,
renda
ou
serviços,
uns
dos
outros;
(...)
60
IMUNIDADES
RECÍPROCAS
ENTIDADES
IMUNES
Nayron
Toledo
UNIÃO,
ESTADOS
AUTARQUIAS
E
E
MUNICÍPIOS
FUNDAÇÕES
61
Alínea
“a”
–
Imunidade
Recíproca
Nayron
Toledo
Turma,
DJ
de
22-‐4-‐2005.)
Nayron
Toledo
• Ex.
A
União
pode
dar
a
um
imóvel
u3lidade
totalmente
desvinculada
a
sua
a3vidade,
que
esta
não
perderá
a
imunidade.
Já
o
INSS
,
autarquia
federal,
se
fizer
o
mesmo
com
um
imóvel,
perderá
sua
imunidade.
63
IMUNIDADES
RECÍPROCAS
E
QUANTO
AS
EMPRESAS
PÚBLICAS
E
SOCIEDADES
DE
ECONOMIA
MISTA?
Nayron
Toledo
Prestadoras
de
Serviço
Público
de
Exploradoras
de
prestação
obrigatória
A3vidade
Econômica
pelo
Estado
Nayron
Toledo
Empresa
Brasileira
de
Correios
e
Telégrafos
é
prestadora
de
serviço
público
de
prestação
obrigatória
e
exclusiva
do
Estado,
mo;vo
por
que
está
abrangida
pela
imunidade
tributária
recíproca:
CF,
art.
150,
VI,
a."
(RE
407.099,
Rel.
Min.
Carlos
Velloso,
julgamento
em
22-‐6-‐2004,
Segunda
Turma,
DJ
de
6-‐8-‐2004.)
65
NOTÍCIA
SITE
STJ
Quinta-‐feira,
28
de
fevereiro
de
2013
STF
reconhece
imunidade
tributária
recíproca
sobre
todos
os
serviços
dos
Correios
Nayron
Toledo
Por
maioria
de
votos,
o
Plenário
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
concluiu
nesta
quinta-‐feira
(28)
o
julgamento
do
Recurso
Extraordinário
(RE
601392)
que
discuNa
a
imunidade
da
Empresa
Brasileira
de
Correios
e
Telégrafos
(ECT)
em
relação
ao
recolhimento
do
Imposto
sobre
Serviços
de
Qualquer
Natureza
(ISS)
nas
aNvidades
exercidas
pela
empresa
que
não
tenham
caracterísNcas
de
serviços
postais.
Após
reformulação
do
voto
do
ministro
Ricardo
Lewandowski,
somaram-‐se
seis
votos
favoráveis
para
reconhecer
que
a
imunidade
tributária
recíproca
–
nos
termos
do
arNgo
150,
VI,
“a”,
da
ConsNtuição
Federal
(que
veda
a
cobrança
de
impostos
sobre
patrimônio,
renda
ou
serviços
entre
os
entes
federados)
–
alcança
todas
as
aNvidades
exercidas
pelos
Correios.
O
tema
teve
repercussão
geral
reconhecida.
(...)
66
hJp://www.s‚.jus.br/portal/cms/verNoNciaDetalhe.asp?idConteudo=232199
Nayron
Toledo
67
“Empresa
Brasileira
de
Infraestrutura
Aeroportuária
–
INFRAERO.
Empresa
pública.
Imunidade
recíproca.
Art.
150,
VI,
a,
da
CF/1988.
A
Infraero,
empresa
pública
Nayron
Toledo
prestadora
de
serviço
público,
está
abrangida
pela
imunidade
tributária
prevista
no
art.
150,
VI,
a,
da
Cons;tuição.
Não
incide
ISS
sobre
a
a3vidade
desempenhada
pela
Infraero
na
execução
de
serviços
de
infraestrutura
aeroportuária,
a3vidade
que
lhe
foi
atribuída
pela
União.”
(RE
524.615-‐AgR,
Rel.
Min.
Eros
Grau,
julgamento
em
9-‐9-‐2008,
Segunda
Turma,
DJE
de
68
3-‐10-‐2008.)
IMUNIDADES
RELIGIOSAS
Art.
150.
Sem
prejuízo
de
outras
garan3as
asseguradas
ao
contribuinte,
é
vedado
à
União,
aos
Estados,
ao
Distrito
Federal
e
aos
Municípios:
(…)
Nayron
Toledo
VI
-‐
ins3tuir
impostos
sobre:
(...)
b)
templos
de
qualquer
culto;
A
proteção
alcança
o
patrimônio,
renda
e
o
serviço
de
qualquer
3po
de
organização
religiosa,
independentemente
do
número
de
adeptos
ou
de
suas
liturgias.
69
CONCEITO
DE
TEMPLOS
Nayron
Toledo
mas
sim
toda
a
En3dade
religiosa
em
si.
Nayron
Toledo
de
forma
integral
ao
Igreja
é
proprietária
propósito
relgioso,
não
se
de
um
apartamento
e
paga.
RE
325.822
o
aluga
para
terceiros,
incide
IPTU
sobre
o
SIM,
Mas
se
ficar
bem
locado?
comprovado
o
prejuízo
a
livre
concorrência.
Ex.
Igreja
que
possui
100
imóveis
em
71
uma
cidade
pequena.
"Ins;tuição
religiosa.
IPTU
sobre
imóveis
de
sua
propriedade
que
se
encontram
alugados.
A
imunidade
prevista
no
art.
150,
VI,
b,
CF,
deve
abranger
não
somente
os
prédios
des;nados
ao
culto,
mas,
Nayron
Toledo
também,
o
patrimônio,
a
renda
e
os
serviços
‘relacionados
com
as
finalidades
essenciais
das
en;dades
nelas
mencionadas’.
O
§
4º
do
disposiPvo
consPtucional
serve
de
vetor
interpretaPvo
das
alíneas
b
e
c
do
inciso
VI
do
art.
150
da
CF.
Equiparação
entre
as
hipóteses
das
alíneas
referidas."
(RE
325.822,
Rel.
p/
o
ac.
Min.
Gilmar
Mendes,
julgamento
em
18-‐12-‐2002,
Plenário,
DJ
de
14-‐5-‐2004.)
72
Nayron
Toledo
73
DIREITO
PROCESSUAL
CIVIL
E
TRIBUTÁRIO.
ÔNUS
DA
PROVA
REFERENTE
À
IMUNIDADE
TRIBUTÁRIA
DE
ENTIDADE
DE
RELIGIOSA.
Para
fins
de
cobrança
de
ITBI,
é
do
município
o
ônus
da
prova
de
que
imóvel
pertencente
a
en3dade
religiosa
está
desvinculado
de
sua
des3nação
ins3tucional.
De
fato,
em
se
tratando
de
en3dade
religiosa,
há
Nayron
Toledo
presunção
rela3va
de
que
o
imóvel
da
en3dade
está
vinculado
às
suas
finalidades
essenciais,
o
que
impede
a
cobrança
de
impostos
sobre
aquele
imóvel
de
acordo
com
o
art.
150,
VI,
c,
da
CF.
Nesse
contexto,
a
descaracterização
dessa
presunção
para
que
incida
ITBI
sobre
imóvel
de
en3dade
religiosa
é
ônus
da
Fazenda
Pública
municipal,
nos
termos
do
art.
333,
II,
do
CPC.
Precedentes
citados:
AgRg
no
AREsp
239.268-‐MG,
Segunda
Turma,
DJe
12.12.2012
e
AgRg
no
AG
849.285-‐MG,
Primeira
Turma,
DJ
17.5.2007.
AgRg
noAREsp
444.193-‐RS,
Rel.
Min.
Mauro
Campbell
Marques,
julgado
em
4/2/2014.
INFO
534
74
Se
uma
pessoa
alugar
um
terreno
para
um
terceiro
criar
um
cemitério,
este
será
imune?
Nayron
Toledo
intenção
de
explorá-‐lo
economicamente,
demonstrando
assim
a
sua
capacidade
contribu3va
e
finalidade
não
religiosa,
e
sua
não
tributação
implicaria
em
risco
a
livre
concorrência,
à
livre
inicia3va
e
à
isonomia.
(RE
544.815
e
RE
578.562)
75
Nayron
Toledo
76
h…p://www.s‡.jus.br/portal/cms/verNo3ciaDetalhe.asp?idConteudo=217200
IMUNIDADES
NÃO
AUTO-‐
APLICÁVEIS
PARTIDOS
POLÍTICOS
SINDICATOS
DE
EMPREGADOS
• Visa
garan3r
o
pluralismo
polí3co
e
• Visa
garan3r
a
liberdade
sindical,
a
democracia
(art.
1º,
V
da
CF)
efe3vação
dos
direitos
sociais
(art.
8º
da
CF),
e
proteger
a
parte
mais
fraca
da
relação
de
emprego.
Nayron
Toledo
INSTITUIÇÕES
DE
ENSINO
ENTIDADES
DE
ASSISTÊNCIA
• Visa
incen3var
o
ensino
e
a
SOCIAL
SEM
FINS
LUCRATIVOS
educação
no
país.
(art.
205,
208,
214
• Visa
a
incen3var
essas
en3dades
que
da
CF)
põem
em
prá3ca
a
assistência
de
direitos
humanos
inalienáveis,
77
imprescri•veis
e
a
preservação
do
mínimo
existencial.
Pressupostos
comuns
a
esta
imunidade
São
de
natureza
subje3va
Dizem
respeito
a
pessoas
jurídicas
de
direito
Nayron
Toledo
privado
Pressupostos
Abragem
o
patrimônio,
a
renda
e
os
serviços
relacionados
com
as
finalidade
essenciais
ou
delas
decorrentes
Nayron
Toledo
da
Cons3tuição,
desde
que
o
valor
dos
aluguéis
seja
aplicado
nas
a3vidades
essenciais
de
tais
en3dades.
79
Imunidade
cultural
Art.
150
-‐
Sem
prejuízo
de
outras
garan3as
asseguradas
ao
contribuinte,
é
vedado
à
União,
aos
Estados,
ao
Distrito
Federal
e
aos
Municípios:
(...)
VI
-‐
ins3tuir
impostos
sobre:
(...)
Nayron
Toledo
d)
livros,
jornais,
periódicos
e
o
papel
desNnado
a
sua
impressão.
80
“A
imunidade
prevista
no
art.
150,
VI,
d,
da
CF,
abrange
os
filmes
e
papéis
fotográficos
necessários
à
publicação
de
jornais
e
periódicos.”
(STF
Súmula
657)
Nayron
Toledo
é
ampla,
total,
apanhando
produto,
maquinário
e
insumos.
A
referência,
no
preceito,
a
papel
é
exemplificaNva,
e
não
exausNva.”
(RE
202.149,
Rel.
p/
o
ac.
Min.
Marco
Aurélio,
julgamento
em
26-‐4-‐2011,
Primeira
Turma,
DJE
de
11-‐10-‐2011.)
Em
senNdo
contrário:
RE
324.600-‐AgR,
Rel.
Min.
Ellen
Gracie,
julgamento
em
3-‐9-‐2002,
Primeira
Turma,
DJ
de
25-‐10-‐2002.
Vide:
RE
178.863,
Rel.
Min.
Carlos
Velloso,
julgamento
em
25-‐3-‐1997,
Segunda
Turma,
DJ
de
30-‐5-‐1997.
81
Apostilas
"O
preceito
da
alínea
d
do
inciso
VI
do
art.
150
da
Carta
da
República
alcança
as
chamadas
aposNlas,
veículo
de
transmissão
de
cultura
simplificado."
(RE
183.403,
Rel.
Min.
Marco
Aurélio,
julgamento
em
7-‐11-‐2000,
Segunda
Turma,
DJ
de
4-‐5-‐2001.)
Nayron
Toledo
82
Encartes
de
publicidade
nos
jornais
"Encartes
de
propaganda
distribuídos
com
jornais
e
periódicos.
ISS.
Art.
150,
VI,
d,
da
Cons3tuição.
Veículo
publicitário
que,
em
face
de
sua
natureza
propagandísNca,
de
exclusiva
índole
comercial,
não
pode
ser
considerado
como
desNnado
à
cultura
e
à
educação,
razão
pela
qual
não
está
abrangido
pela
imunidade
de
impostos
prevista
no
disposi3vo
cons3tucional
sob
referência,
a
qual,
ademais,
não
se
estenderia,
de
qualquer
forma,
às
empresas
por
eles
Nayron
Toledo
responsáveis,
no
que
concerne
à
renda
bruta
auferida
pelo
serviço
prestado
e
ao
lucro
líquido
ob3do."
(RE
213.094,
Rel.
Min.
Ilmar
Galvão,
julgamento
em
3-‐8-‐1999,
Primeira
Turma,
DJ
de
15-‐10-‐1999.)
83
Listas
telefônicas
"O
fato
de
as
edições
das
listas
telefônicas
veicularem
anúncios
e
publicidade
não
afasta
o
bene]cio
cons3tucional
da
imunidade.
A
inserção
visa
a
permiNr
a
divulgação
das
informações
necessárias
ao
serviço
público
a
custo
zero
para
os
assinantes,
consubstanciando
acessório
que
segue
a
sorte
do
principal.
(RE
199.183,
Rel.
Min.
Marco
Nayron
Toledo
Aurélio,
julgamento
em
17-‐4-‐1998,
Segunda
Turma,
DJ
de
12-‐6-‐1998.)
84
Álbum
de
8igurinhas
"‘Álbum
de
figurinhas’.
Admissibilidade.
A
imunidade
tributária
sobre
livros,
jornais,
periódicos
e
o
papel
des3nado
à
sua
impressão
tem
por
escopo
evitar
embaraços
ao
exercício
da
liberdade
de
expressão
intelectual,
ar•s3ca,
cien•fica
e
de
comunicação,
bem
como
facilitar
o
acesso
da
população
à
cultura,
à
informação
e
à
educação.
O
ConsNtuinte,
ao
insNtuir
esta
benesse,
não
fez
ressalvas
quanto
ao
valor
ar…sNco
ou
didáNco,
à
relevância
das
informações
divulgadas
ou
à
qualidade
cultural
de
uma
publicação.
Não
cabe
ao
aplicador
da
norma
cons3tucional
em
tela
afastar
este
bene]cio
fiscal
ins3tuído
para
proteger
direito
tão
importante
ao
exercício
da
democracia,
por
força
de
um
juízo
subjeNvo
acerca
da
qualidade
cultural
ou
do
Nayron
Toledo
valor
pedagógico
de
uma
publicação
desNnada
ao
público
infanto-‐juvenil."
(RE
221.239,
Rel.
Min.
Ellen
Gracie,
julgamento
em
25-‐5-‐2004,
Segunda
Turma,
DJ
de
6-‐8-‐2004.)
85
Notícia
site
STF
Imunidade
tributária
de
livro
eletrônico
é
tema
de
repercussão
geral
Terça-‐feira,
13
de
novembro
de
2012
A
imunidade
tributária
concedida
a
livros,
jornais,
periódicos
e
ao
papel
des3nação
à
sua
impressão,
prevista
na
alínea
“d”
do
inciso
VI
do
ar3go
150
da
Cons3tuição
Federal,
alcança
os
livros
eletrônicos
ou
e-‐books
?
A
resposta
à
controvérsia
será
dada
pelos
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
no
Nayron
Toledo
julgamento
do
Recurso
Extraordinário
(RE
330817),
de
relatoria
do
ministro
Dias
Toffoli.
O
processo
teve
a
repercussão
geral
reconhecida
por
meio
de
deliberação
do
Plenário
Virtual
e
a
decisão
do
STF
no
caso
deverá
ser
aplicada
às
ações
similares
em
todas
as
instâncias
do
Poder
Judiciário.
No
processo
em
questão,
o
Estado
do
Rio
de
Janeiro
contesta
decisão
da
11ª
Câmara
Cível
do
Tribunal
de
Jus3ça
do
Estado
do
Rio
de
Janeiro
(TJ-‐RJ)
que,
julgando
mandado
de
segurança
impetrado
por
uma
editora
reconheceu
a
imunidade
rela3va
ao
ICMS
na
comercialização
de
enciclopédia
jurídica
eletrônica.
Segundo
entendimento
do
TJ-‐RJ,
“livros,
jornais
e
periódicos
são
todos
os
impressos
ou
gravados,
por
quaisquer
processos
tecnológicos,
que
86
transmitem
aquelas
ideias,
informações,
comentários,
narrações
reais
ou
fic•cias
sobre
todos
os
interesses
humanos,
por
meio
de
caracteres
alfabé3cos
ou
por
imagens
e,
ainda,
por
signos”.
(...)
O
ministro
lembrou
que
essa
controvérsia
é
objeto
de
“acalorado
debate”
na
doutrina
e
na
jurisprudência
e
citou
as
duas
correntes
(restriNva
ou
extensiva)
que
se
formaram
a
par3r
da
interpretação
da
alínea
“d”
do
inciso
VI
do
ar3go
150
da
Cons3tuição
Federal.
“A
corrente
restriNva
possui
um
forte
viés
literal
e
concebe
que
a
imunidade
alcança
somente
aquilo
que
puder
ser
compreendido
dentro
da
expressão
‘papel
desNnado
a
sua
impressão’.
Aqueles
que
defendem
tal
posicionamento
aduzem
que,
ao
tempo
da
elaboração
da
Cons3tuição
Federal,
já
exis3am
diversos
outros
meios
de
difusão
de
cultura
e
que
o
consNtuinte
originário
teria
optado
por
contemplar
o
papel.
Estender
a
benesse
da
norma
imunizante
importaria
em
desvirtuar
essa
vontade
expressa
do
consNtuinte
originário”,
Nayron
Toledo
explicou.
Já
a
concepção
extensiva
destaca
que
o
foco
da
desoneração
não
é
o
suporte,
mas
sim
a
difusão
de
obras
literárias,
periódicos
e
similares.
“Em
contraposição
à
corrente
restri3va,
os
par3dários
da
corrente
extensiva
sustentam
que,
segundo
uma
interpretação
sistemá3ca
e
teleológica
do
texto
cons3tucional,
a
imunidade
serviria
para
se
conferir
efeNvidade
aos
princípios
da
livre
manifestação
do
pensamento
e
da
livre
expressão
da
aNvidade
intelectual,
ar…sNca,
cien…fica
ou
de
comunicação,
o
que,
em
úlNma
análise,
revelaria
a
intenção
do
legislador
consNtuinte
em
difundir
o
livre
acesso
à
cultura
e
à
informação”,
acrescentou
o
relator.
87
h…p://www.s‡.jus.br/portal/cms/verNo3ciaDetalhe.asp?idConteudo=223771
IMUNIDADES
SOBRE
CDS
E
DVS
DE
ARTISTAS
NACIONAIS
Foi
incluído
em
nosso
ordenamento
a
par3r
da
EC
75/2013
e)
fonogramas
e
videofonogramas
musicais
produzidos
no
Nayron
Toledo
Brasil
contendo
obras
musicais
ou
literomusicais
de
autores
brasileiros
e/ou
obras
em
geral
interpretadas
por
arNstas
brasileiros
bem
como
os
suportes
materiais
ou
arquivos
digitais
que
os
contenham,
salvo
na
etapa
de
replicação
industrial
de
mídias
ópNcas
de
leitura
a
laser.
(Incluído
pela
EC
75/2013)
88
Produzidos
no
Brasil;
Contendo
obras
musicais
e
literomusicais
de
autores
brasileiros;
Nayron
Toledo
geral
interpretadas
videogramas
e
por
ar3stas
fonogramas
brasileiros;
Nayron
Toledo
E
o
que
são
fonogramas
e
videofonogramas?
Fonogramas
são
as
próprias
músicas,
enquanto
os
videofonogramas
podem
ser
entendidos
como
os
vídeos
que
possuem
sons
musicais.
Os
dois
conceitos
englobam
a
obra
intelectual
em
si,
sem
natureza
]sica.
A
imunidade
abrange
também
as
mídias
‹sicas
que
dão
vida
às
músicas,
aos
filmes
ou
aos
videoclipes,
que
são
os
suportes
materiais
ou
arquivos
digitais
que
os
contenham.
Ou
seja,
a
imunidade
é
90
Nayron
Toledo
91
EVOLUÇÃO
TEORIA
CLÁSSICA
(BIPARTIDA)
IMPOSTOS
TAXAS
Nayron
Toledo
CTN
e
CF
(TRIPARTIDA)
CONTRIBUIÇÃO
DE
IMPOSTOS
TAXAS
MELHORIA
STF
(PENTAPARTIDA)
CONTRIBUIÇÕES
EMPRÉSTIMOS
92
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÕES
DE
MELHORIA
COMPULSÓRIOS
IMPOSTOS
CONCEITO
Nayron
Toledo
independente
de
Ver
art.
167,
inciso
IV
qualquer
a3vidade
da
CF
estatal
específica,
rela3va
a
vida
do
contribuinte,
à
sua
a3vidade
ou
ao
seu
patrimônio.
93
(art.
16
do
CTN)
IMPOSTOS
FEDERAIS
Nayron
Toledo
(IPI)
• Imposto
sobre
operações
financeiras
(IOF)
• Imposto
Territorial
Rural
(ITR)
• Imposto
sobre
grandes
fortunas
(IGF)
• Art.
154,
CF
• Imposto
Residual
94
• Imposto
extraordinário
de
Guerra
(IEG)
IMPOSTOS
ESTADUAIS
• Art.
155,
CF
• Imposto
sobre
a
transmissão
Causa
Mor3s
e
Doações
(ITCMD)
•
Imposto
sobre
a
circulação
de
mercadorias
e
serviços
(ICMS)
• Imposto
sobre
a
propriedade
de
veículo
automotor
(IPVA)
Nayron
Toledo
IMPOSTOS
MUNICIPAIS
• Art.
156,
CF
• Imposto
sobre
a
propriedade
predial
e
territorial
urbana
(IPTU)
•
Imposto
sobre
serviços
de
qualquer
natureza
(ISS)
95
• Imposto
sobre
a
transmissão
de
bens
imóveis
(ITBI)
Classi8icação
de
impostos
DIRETOS
INDIRETOS
Aquele
que
é
suportado
pelo
autor
do
Aquele
onde
há
a
transferência
do
ônus
fato
gerador.
Ex.
IR,
IPTU,
IPVA
para
a
terceira
pessoa,
o
contribuinte
de
fato.
Ex.
ICMS,
IPI
Nayron
Toledo
PESSOAIS
REAIS
L e v a m
e m
c o n t a
a s
c o n d i ç õ e s
Levam
em
conta
a
coisa,
o
próprio
bem,
par3culares
do
contribuinte.
Ex.
IR
sem
analisar
as
condições
pessoais
do
agente.
Ex.
IR,
ICMS,
IPTU,
IPVA
FISCAIS
EXTRAFISCAIS
Possuem
o
intuito
estritamente
Possuem
a
finalidade
regulatória
do
arrecadatório,
devem
prover
de
mercado,
ou
da
economia
no
país.
Ex.
II,
96
recursos
o
Estado.
Ex.
IR,
ITBI,
ISS
IE,
IPI,
IOF.
TAXAS
• É
um
tributo
imediatamente
vinculado
à
uma
ação
estatal,
atrelando-‐se
à
Nayron
Toledo
uma
a3vidade
pública,
e
não
à
uma
ação
do
TAXAS
par3cular.
• Podem
ser
ins3tuídas
pela
União
Estados,
DF
e
Municípios.
• Previsão-‐
art.145,
II
da
CF
e
77
do
CTN
97
TAXAS
Nayron
Toledo
Será
exigida
em
virtude
Será
cobrada
em
dos
atos
de
polícia
razão
da
prestação
administra3va.
Ex.
estatal
de
um
Taxa
de
alvará
de
serviço
público
funcionamento,
taxa
específico
e
98
de
controle
de
divisível.
fiscalização
Taxa
de
Polícia
Art.
78.
Considera-‐se
poder
de
polícia
a3vidade
da
administração
pública
que,
limitando
ou
disciplinando
direito,
interesse
ou
liberdade,
regula
a
prá3ca
de
ato
ou
abstenção
de
fato,
em
razão
de
interesse
público
concernente
à
segurança,
à
higiene,
à
ordem,
aos
costumes,
à
disciplina
da
produção
e
do
mercado,
ao
exercício
de
aNvidades
econômicas
dependentes
de
concessão
ou
autorização
do
Poder
Nayron
Toledo
Público,
à
tranqüilidade
pública
ou
ao
respeito
à
propriedade
e
aos
direitos
individuais
ou
coleNvos.
(Redação
dada
pelo
Ato
Complementar
nº
31,
de
28.12.1966)
Parágrafo
único.
Considera-‐se
regular
o
exercício
do
poder
de
polícia
quando
desempenhado
pelo
órgão
competente
nos
limites
da
lei
aplicável,
com
observância
do
processo
legal
e,
tratando-‐se
de
a3vidade
que
a
lei
tenha
como
discricionária,
sem
abuso
ou
desvio
de
poder.
99
Taxa
de
serviço
• É
aquele
destacável
em
unidades
autônomas
de
Específico
u3lização,
permi3ndo-‐se
iden3ficar
o
sujeito
passivo.
Nayron
Toledo
• É
aquele
passível
de
individualização,
ou
Divisível
susce•vel
de
u3lização
individual
pelo
contribuinte
100
PROIBIÇÃO
DE
IDENTIDADE
DE
B A S E
D E
C Á L C U L O
C O M
IMPOSTOS
Art.
145
CF
(..)
§
2º
-‐
As
taxas
não
poderão
ter
base
de
cálculo
própria
de
Nayron
Toledo
impostos.
Nayron
Toledo
Vontade
A
taxa
é
um
tributo
caracterizado
por
uma
obrigação
oriunda
de
uma
lei.
Já
o
preço
público
é
uma
remuneração
devida
por
um
serviço
público,
de
sujeição
alternaNva,
que
se
estabelece
em
virtude
de
uma
relação
contratatual
entre
o
cidadão
e
o
poder
público,
quase
sempre
representada
por
uma
concessionária
ou
permissionária.
Súmula
545
STF
-‐
Preços
de
serviços
públicos
e
taxas
não
se
confundem,
porque
102
estas,
diferentemente
daqueles,
são
compulsórias
e
tem
sua
cobrança
condicionada
a
prévia
autorização
orçamentária,
em
relação
a
lei
que
as
ins3tuiu.
Jurisprudências
pertinentes
SÚMULA
VINCULANTE
12
-‐
A
cobrança
de
taxa
de
matrícula
nas
universidades
públicas
viola
o
disposto
no
art.
206,
IV,
da
Cons3tuição
Federal.
Nayron
Toledo
de
lixo
ou
resíduos
provenientes
de
imóveis,
não
viola
o
ar3go
145,
II,
da
Cons3tuição
Federal.
Súmula
595
STF
-‐
É
incons3tucional
a
taxa
municipal
de
conservação
de
estradas
de
rodagem
cuja
base
de
cálculo
seja
idên3ca
a
do
imposto
territorial
rural.
103
• SÚMULA
670
STF
–
O
serviço
de
iluminação
pública
não
pode
ser
remunerado
mediante
taxa.
Nayron
Toledo
Art.
149-‐A
da
CF-‐
Os
Municípios
e
o
Distrito
Federal
poderão
ins3tuir
contribuição,
na
forma
das
respec3vas
leis,
para
o
custeio
do
serviço
de
104
iluminação
pública,
observado
o
disposto
no
art.
150,
I
e
III.
(EC
nº
39/02)
EMPRÉSTIMO
COMPULSÓRIO
PREVISÃO
NA
CF
Art.
148.
A
União,
mediante
lei
complementar,
poderá
ins3tuir
emprés3mos
compulsórios:
I
-‐
para
atender
a
despesas
extraordinárias,
decorrentes
de
calamidade
pública,
de
guerra
externa
ou
sua
iminência;
Nayron
Toledo
II
-‐
no
caso
de
invesNmento
público
de
caráter
urgente
e
de
relevante
interesse
nacional,
observado
o
disposto
no
art.
150,
III,
"b".
Parágrafo
único.
A
aplicação
dos
recursos
provenientes
de
emprés3mo
compulsório
será
vinculada
à
despesa
que
fundamentou
sua
ins3tuição.
105
EMPRÉSTIMO
COMPULSÓRIO
• São
emprés3mos
forçados,
coa3vos,
porém
res3tuíveis.
A
obrigação
de
pagá-‐los
não
nasce
de
um
contrato,
mas
sim
de
uma
determinação
legal.
Verificado
o
fato
gerador,
surge
a
obrigação
de
emprestar
o
dinheiro
ao
Estado.
Nayron
Toledo
Calamidade
pública
Depesas
públicas
Guerra
Externa
ou
sua
iminência
Hipóteses
De
caráter
urgente
Inves3mento
e
de
relevante
106
Público
interesse
nacional
Empréstimos
compulsórios
Competência
União
Nayron
Toledo
ins3tuição
complementar
Nayron
Toledo
temporária
do
poder
superada.
aquisi3vo.
Nayron
Toledo
Origem
histórica
-‐
Inglaterra
1605.
A
Coroa
Inglesa
fez
grandes
obras
para
re3ficar
e
sanear
as
margens
do
Rio
Tâmisa,
o
que
valorizou
muito
as
áreas
as
margens
do
rio.
Com
o
intuito
de
evitar
o
enriquecimento
sem
causa
foi
109
criado
o
Be…erment
Tax,
a
ser
pago
pelos
beneficiários,
limitado
ao
montante
de
sua
valorização
individual.
CONTRIBUIÇÃO
DE
MELHORIA
• Previsão
art.
145,
III
da
CF
e
81/82
do
CTN.
• Conceito
–
É
o
poder
que
o
Estado
possui
de
impor
tributo
aos
proprietários
de
bens
imóveis
valorizados
em
decorrência
de
uma
obra
pública.
Nayron
Toledo
• Competência
para
ins3tuir
tal
tributo
–
União,
Estados,
DF
Municipios.
• São
tributos
vinculados,
já
que
sua
cobrança
depende
de
uma
atuação
do
Estado,
que
é
a
realização
de
uma
obra
pública
que
tenha
como
consequência
o
incremento
do
valor
de
imóveis
pertencentes
aos
potenciais
contribuintes.
110
CONTRIBUIÇÃO
DE
MELHORIA
Nayron
Toledo
contribuição
de
É
um
tributo
A
valorização
melhoria
NÃO
É
A
imobiliária
é
REALIZAÇÃO
DA
vinculado.
fundamental
OBRA
MAS
SIM
A
VALORIZAÇÃO
IMOBILIÁRIA
111
CONTRIBUIÇÃO
DE
MELHORIA
art.
81
do
CTN
• O
Estado
não
pode
cobrar,
LIMITE
a
•tulo
de
contribuição
de
melhoria,
mais
do
que
TOTAL
gastou
na
obra.
Nayron
Toledo
• O
Estado
não
pode
cobrar
LIMITE
além
do
acréscimo
patrimonial
INDIVIDUAL
experimentado
pela
parte.
112
E
o
recapeamento
asfáltico??
Nayron
Toledo
113
Recapeamento
de
via
pública
já
asfaltada
cons3tui
simples
serviço
de
manutenção
e
conservação
que
não
acarreta
valorização
de
imóvel,
não
rendendo
ensejo
à
imposição
de
contribuição
de
melhoria
(RE
116.148).
CONTRIBUIÇÕES
ESPECIAIS
• Previsão:
art.
149,
149-‐A
da
CF
• Conceito
–
São
tributos
des3nados
ao
financiamento
de
gastos
específicos
no
contexto
Nayron
Toledo
do
Estado
no
Campo
Social
e
Econômico,
sempre
no
cumprimento
de
ditames
da
polí3ca
e
do
governo.
(Sabbag)
• Competência
para
ins3tuir:
• Regra
–
União
• Exceção
–
Estados,
Municípios,
DF
–
114
Contribuição
para
custeio
do
regime
previdenciário.
Visam
viabilizar
a
atuação
na
área
social.
Ex.
CPMF
(saúde),
Contr.
Social
CONTRIBUIÇÕES
SOCIAIS
Sobre
o
Lucro
(financiamento
da
seguridade
social)
Nayron
Toledo
São
as
des3nadas
a
financiar
CORPORATIVAS
a3vidades
de
interesses
das
categorias
profissionais.
116
CAMINHO
DA
OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA
Nayron
Toledo
Crédito
Dívida
A3va
Lançamento
Tributário
Nayron
Toledo
Responsável
–
é
3a
pessoa
escolhida
por
lei
para
pagar
o
tributo,
sem
que
tenha
realizado
o
Fato
gerador
Principal
–
Tributo
ou
multa
Objeto
(art.
113
do
CTN)
Acessória
–
Obrigação
de
Fazer
ou
não
fazer.
(Ex.
Entregar
declarações)
118
POR
POR
SUBSTITUIÇÃO
TRANSFERÊNCIA
Nayron
Toledo
“PARA
TRÁS”
SUCESSORES
119
TERCEIROS
RESPONSABILIDADE
DO
ADQUIRENTE
DE
BENS
Bens
móveis
Bens
imóveis
(art.
130
(art.
131
do
do
CTN)
CTN)
Nayron
Toledo
Regra
–
Regra
–
Quem
Quem
Sem
Exceções:
adquire
é
adquire
é
exceção.
responsável
responsável
Parágrafo
Parte
final
do
único
do
art.
art.
130
–
130
–
Prova
de
120
Arrematação
quitação
do
do
imóvel
em
tributo.
hasta
pública.
Responsabilidade
na
sucessão
hereditária
(art.
131,
II
e
III)
Abertura
da
sucessão
Par3lha
ou
(morte)
adjudicação
Nayron
Toledo
sua
morte
tributos
até
a
morte
t r i b u t o s
d o
D e
do
De
Cujus
Cujus
em
vida
+
• Contribuinte
pelos
tributos
entre
a
t r i b u t o s
e n t r e
a
morte
e
a
par3lha
morte
até
a
par3lha
q u e
e r a m
d o
espólio
• Contribuinte
pelos
tributos
a
par3r
da
par3lha
121
Responsabilidade
por
Sucessão
Empresarial
(
art.
132
do
CTN)
• Fusão
-‐>
A
+
B
=
AB
• Incorporação
-‐>
A
incorpora
B
-‐>
Ab
• Transformação
-‐>
A
Ltda
-‐>
A
S/A
A
nova
empresa
criada
responde
por
todos
os
tributos
das
Nayron
Toledo
anteriores.
Parágrafo
único.
O
disposto
neste
ar3go
aplica-‐se
aos
casos
de
ex3nção
de
pessoas
jurídicas
de
direito
privado,
quando
a
exploração
da
respecNva
aNvidade
seja
conNnuada
por
qualquer
sócio
remanescente,
ou
seu
espólio,
sob
a
mesma
ou
outra
razão
social,
ou
sob
firma
individual.
122
Responsabilidade
do
adquirente
de
fundo
de
comércio
ou
estabelecimento
(art.
133
do
CTN)
Nayron
Toledo
6
meses,
nova
a3vidade
no
(art.
133,
II)
mesmo
ou
em
outro
ramo
de
comércio
Em
processo
de
Falência*
Tal
regra
não
se
aplica:
Filial
ou
unidade
produ3va
isolada
em
Processo
de
Recuperação
judicial*
123
*
Ver
art.
133
parág.
2º
do
CTN
Responsabilidade
de
terceiros
por
atuação
regular
(art.
134)
Filhos
Menores
• Pais
Tutelados
ou
curatelados
• Tutores
e
curadores
Nayron
Toledo
Terceiros
• Administradores
de
bens
Espólio
• Inventariante
Massa
falida
• Administrador
Tributos
oriundos
de
atos
notariais
• Notários
Liquidação
de
sociedade
de
124
Pessoas
• Sócio
Responsabilidade
de
terceiros
decorrentes
de
atuação
irregular
• Art.
135.
São
pessoalmente
responsáveis
pelos
créditos
correspondentes
a
obrigações
tributárias
resultantes
de
atos
praNcados
com
excesso
de
poderes
ou
infração
de
lei,
contrato
social
ou
estatutos:
• I
-‐
as
pessoas
referidas
no
arNgo
anterior;
Nayron
Toledo
• II
-‐
os
mandatários,
prepostos
e
empregados;
• III
-‐
os
diretores,
gerentes
ou
representantes
de
pessoas
jurídicas
de
direito
privado.
Nayron
Toledo
tributo
devido,
iden3ficar
o
sujeito
passivo
e,
sendo
caso,
propor
a
aplicação
da
penalidade
cabível.
•
Parágrafo
único.
A
a3vidade
administra3va
de
lançamento
é
vinculada
e
obrigatória,
sob
pena
de
responsabilidade
funcional.
126
Verificar
a
ocorrência
do
Fato
Gerador
Determinar
a
matéria
tributável.
Calcular o
Nayron
Toledo
Lançamento
montante
do
tributo
devido
Iden3ficar
o
Sujeito
Passivo
Nayron
Toledo
Misto
ou
por
Art.
147
do
CTN
declaração
Por
Homologação
Art.
150
do
CTN
ou
autolançamento
128
Lançamento
Direito
ou
“de
o8ício”
• É
aquele
em
que
o
fisco
por
meio
da
autoridade
administra3va,
dispondo
de
dados
suficientes
em
seus
registros
para
efetuar
a
cobrança
do
tributo,
o
realiza
sem
ajuda
do
contribuinte.
Ex.
IPVA,
IPTU
Nayron
Toledo
129
Lançamento
Misto
ou
“Por
Declaração”
• É
aquele
realizado
com
base
na
declaração
do
sujeito
passivo
que
presta
à
autoridade
lançadora
as
informações
necessárias
à
sua
confecção.
Ex.
II,
IE,
ITBI.
Nayron
Toledo
130
Lançamento
por
Homologação
• É
aquele
que
o
contribuinte
auxilia
ostensivamente
o
fisco
na
a3vidade
do
lançamento,
recolhendo
o
tributo,
antes
de
qualquer
providência
da
administração,
com
base
no
montante
que
ele
próprio
mensura.
Ex.
ICMS,
IR,
IPI,
Nayron
Toledo
131
Decadência
• É
o
prazo
legal
que
o
Fisco
possui
para
cons3tuir
o
crédito
tributário
por
meio
de
lançamento
• Fundamentação
legal
–
Art.
173,
I
e
150
parag.
4o
do
CTN
• Prazo
:
5
anos
Início
do
prazo
de
decadência
tributária
REGRA
GERAL
REGRAS
ESPECIAIS
Nayron
Toledo
A
par3r
do
1º
dia
do
ano
seguinte
A
par3r
da
data
em
que
se
tornar
àquele
em
que
o
lançamento
poderia
defini3va
a
decisão
anulatória,
por
vício
ser
efetuado
(Art.
173,
I)
formal,
do
lançamento
anteriormente
efetuado.
(art.
173,
II)
Nayron
Toledo
Fato
Gerador
Início
da
Prazo
de
5
Fim
do
prazo
Decadência
(Março
de
contagem
anos
(31/12/2011)
01/01/2012
2006)
(01/01/2007)
133
Regra
por
anulação
de
Lançamento
(art.
173,
II)
Nayron
Toledo
Defini3vidade
Início
da
Lançamento
da
anulação
Fato
Gerador
5
anos
de
Decadência
contagem
em
por
vício
(15/06/2007)
formal
prazo
10/11/2018
(01/01/2008)
21/04/2011
10/11/2013
134
REGRA
DO
ART.
150,
parag.
4º.
Lançamento
por
homologação.
Nayron
Toledo
• Exceções:
Quando
o
contribuinte
não
paga
nenhum
valor
antecipadamente
ou
se
o
mesmo
age
com
dolo,
simulação
ou
fraude
para
não
pagar
ou
diminuir
o
valor
devido,
daí
segue
a
regra
do
art.
173,
I
do
CTN.
135
Lançamento
por
homologação
HOUVE
PAGAMENTO?
SIM NÃO
Nayron
Toledo
1º
dia
do
exercício
Com
Dolo,
Fraude,
seguinte
(CTN,
art.
Simulação
173,
I)
SIM NÃO
136
1º
dia
do
exercício
Data
do
fato
seguinte
(CTN,
art.
gerador
(CTN,
art.
173,
I)
150,
parag.
4º
)
PRESCRIÇÃO
• É
o
prazo
que
o
Fisco
possui
para
ingressar
com
uma
ação
contra
uma
ação
de
execução
fiscal
contra
o
contribuinte
devedor.
Nayron
Toledo
• Art.
174.
A
ação
para
a
cobrança
do
crédito
tributário
prescreve
em
cinco
anos,
contados
da
data
da
sua
consNtuição
definiNva.
Nayron
Toledo
IV
–
Reconhecimento
do
débito
pelo
devedor.
138
CAUSAS
DE
SUSPENSÃO,
EXTINÇÃO
E
EXCLUSÃO
DO
CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
Nayron
Toledo
Suspensão
Ex3nção
Exclusão
139
Causas
de
Suspensão
do
Crédito
Tributário
(MODERECOPA)
MO • Moratória
Nayron
Toledo
RE
• Reclamações
e
Recursos
Administra3vos
CO
• Concessão
de
liminar
em
Mandado
de
Segurança
ou
de
tutela
antecipada
em
outras
ações
PA
• Parcelamento
140
Causas
de
Extinção
do
Crédito
Tributário
Nayron
Toledo
• Prescrição
e
Decadência
• Conversão
do
Depósito
em
Renda
• Pagamento
Antecipado
e
a
homologação
do
lançamento
• Consignação
em
pagamento
• Decisão
administra3va
irreformável
• Decisão
judicial
transitada
em
julgado
• Dação
em
pagamento
141
EXCLUSÃO
DO
CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
TRIBUTOS
ISENÇÃO
(art.
176
Nayron
Toledo
do
CTN)
EFICÁCIA
EX
NUNC
EXCLUSÃO
(art.
175
do
CTN)
PENALIDADES
ANISTIA
(art.
180
do
CTN)
EFICÁCIA
EX
TUNC
142
Garantias
• Conceito
–
São
regras
que
visam
facilitar
a
entrada
do
Estado
no
patrimônio
do
par3cular.
Nayron
Toledo
Art.
184.
Sem
prejuízo
dos
privilégios
especiais
sobre
determinados
bens,
que
sejam
previstos
em
lei,
responde
pelo
pagamento
do
crédito
tributário
a
totalidade
dos
bens
e
das
rendas,
de
qualquer
origem
ou
natureza,
do
sujeito
passivo,
seu
espólio
ou
sua
massa
falida,
inclusive
os
gravados
por
ônus
real
ou
cláusula
de
inalienabilidade
ou
impenhorabilidade,
seja
qual
for
a
data
da
cons3tuição
do
ônus
ou
da
cláusula,
excetuados
unicamente
os
bens
e
rendas
que
a
lei
declare
143
absolutamente
impenhoráveis.
Absolutamente
impenhoráveis
Art.
649.
São
absolutamente
impenhoráveis:
I
-‐
os
bens
inalienáveis
e
os
declarados,
por
ato
voluntário,
não
sujeitos
à
execução;
II
-‐
os
móveis,
pertences
e
u3lidades
domés3cas
que
guarnecem
a
residência
do
executado,
salvo
os
de
elevado
valor
ou
que
ultrapassem
as
necessidades
comuns
correspondentes
a
um
médio
padrão
de
vida;
Nayron
Toledo
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
III
-‐
os
vestuários,
bem
como
os
pertences
de
uso
pessoal
do
executado,
salvo
se
de
elevado
valor;
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
IV
-‐
os
vencimentos,
subsídios,
soldos,
salários,
remunerações,
proventos
de
aposentadoria,
pensões,
pecúlios
e
montepios;
as
quan3as
recebidas
por
liberalidade
de
terceiro
e
des3nadas
ao
sustento
do
devedor
e
sua
família,
os
ganhos
de
trabalhador
autônomo
e
os
honorários
de
profissional
liberal,
observado
o
disposto
no
§
3o
deste
ar3go;
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
V
-‐
os
livros,
as
máquinas,
as
ferramentas,
os
utensílios,
os
instrumentos
ou
outros
bens
m ó v e i s
n e c e s s á r i o s
o u
ú t e i s
a o
e x e r c í c i o
d e
q u a l q u e r
p r o fi s s ã o ;
144
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
Absolutamente
impenhoráveis
VI
-‐
o
seguro
de
vida;
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
VII
-‐
os
materiais
necessários
para
obras
em
andamento,
salvo
se
essas
forem
penhoradas;
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
VIII
-‐
a
pequena
propriedade
rural,
assim
definida
em
lei,
desde
que
trabalhada
pela
família;
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
IX
-‐
os
recursos
públicos
recebidos
por
ins3tuições
privadas
para
aplicação
Nayron
Toledo
c o m p u l s ó r i a
e m
e d u c a ç ã o ,
s a ú d e
o u
a s s i s t ê n c i a
s o c i a l ;
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
X
-‐
até
o
limite
de
40
(quarenta)
salários
mínimos,
a
quan3a
depositada
em
caderneta
de
poupança.
(Redação
dada
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
XI
-‐
os
recursos
públicos
do
fundo
par3dário
recebidos,
nos
termos
da
lei,
por
par3do
polí3co.
(Incluído
pela
Lei
nº
11.694,
de
2008)
§
1o
A
impenhorabilidade
não
é
oponível
à
cobrança
do
crédito
concedido
para
a
aquisição
do
próprio
bem.
(Incluído
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
§
2o
O
disposto
no
inciso
IV
do
caput
deste
ar3go
não
se
aplica
no
caso
de
p e n h o r a
p a r a
p a g a m e n t o
d e
p r e s t a ç ã o
a l i m e n • c i a .
145
(Incluído
pela
Lei
nº
11.382,
de
2006).
Bem
de
família
• Art.
1º
O
imóvel
residencial
próprio
do
casal,
ou
da
enNdade
familiar,
é
impenhorável
e
não
responderá
por
qualquer
3po
de
dívida
civil,
comercial,
fiscal,
previdenciária
ou
de
outra
natureza,
contraída
pelos
cônjuges
ou
pelos
pais
ou
filhos
que
sejam
seus
proprietários
e
nele
residam,
salvo
nas
hipóteses
Nayron
Toledo
previstas
nesta
lei.
• Parágrafo
único.
A
impenhorabilidade
compreende
o
imóvel
sobre
o
qual
se
assentam
a
construção,
as
plantações,
as
benfeitorias
de
qualquer
natureza
e
todos
os
equipamentos,
inclusive
os
de
uso
profissional,
ou
móveis
que
guarnecem
a
casa,
desde
que
quitados.
146
Art.
3º
A
impenhorabilidade
é
oponível
em
qualquer
processo
de
execução
civil,
fiscal,
previdenciária,
trabalhista
ou
de
outra
natureza,
salvo
se
movido:
I
-‐
em
razão
dos
créditos
de
trabalhadores
da
própria
residência
e
das
respec3vas
contribuições
previdenciárias;
II
-‐
pelo
3tular
do
crédito
decorrente
do
financiamento
desNnado
à
construção
ou
à
aquisição
do
imóvel,
no
limite
dos
créditos
e
acréscimos
cons3tuídos
em
função
do
respec3vo
contrato;
Nayron
Toledo
III
-‐-‐
pelo
credor
de
pensão
alimen…cia;
IV
-‐
para
cobrança
de
impostos,
predial
ou
territorial,
taxas
e
contribuições
devidas
em
função
do
imóvel
familiar;
V
-‐
para
execução
de
hipoteca
sobre
o
imóvel
oferecido
como
garan3a
real
pelo
casal
ou
pela
en3dade
familiar;
VI
-‐
por
ter
sido
adquirido
com
produto
de
crime
ou
para
execução
de
sentença
penal
condenatória
a
ressarcimento,
indenização
ou
perdimento
de
bens.
VII
-‐
por
obrigação
decorrente
de
fiança
concedida
em
contrato
de
147
locação.
(Incluído
pela
Lei
nº
8.245,
de
1991)
Presunção
de
Fraude
•
Art.
185.
Presume-‐se
fraudulenta
a
alienação
ou
oneração
de
bens
ou
rendas,
ou
seu
começo,
por
sujeito
passivo
em
débito
para
com
a
Fazenda
Pública,
por
crédito
tributário
regularmente
inscrito
como
dívida
aNva.
(Redação
dada
pela
Lcp
nº
118,
de
2005)
Nayron
Toledo
•
Parágrafo
único.
O
disposto
neste
ar3go
não
se
aplica
na
hipótese
de
terem
sido
reservados,
pelo
devedor,
bens
ou
rendas
suficientes
ao
total
pagamento
da
dívida
inscrita.
148
PENHORA
ONLINE
Art.
185-‐A.
Na
hipótese
de
o
devedor
tributário,
devidamente
citado,
não
pagar
nem
apresentar
bens
à
penhora
no
prazo
legal
e
não
forem
encontrados
bens
penhoráveis,
o
juiz
determinará
a
indisponibilidade
de
seus
bens
e
direitos,
comunicando
a
decisão,
preferencialmente
por
meio
eletrônico,
aos
órgãos
e
enNdades
que
promovem
registros
de
transferência
de
bens,
especialmente
ao
registro
público
de
imóveis
e
às
autoridades
supervisoras
do
mercado
bancário
e
Nayron
Toledo
do
mercado
de
capitais,
a
fim
de
que,
no
âmbito
de
suas
atribuições,
façam
cumprir
a
ordem
judicial.
(Incluído
pela
Lcp
nº
118,
de
2005)
§
1o
A
indisponibilidade
de
que
trata
o
caput
deste
arNgo
limitar-‐se-‐á
ao
valor
total
exigível,
devendo
o
juiz
determinar
o
imediato
levantamento
da
indisponibilidade
dos
bens
ou
valores
que
excederem
esse
limite.
(Incluído
pela
Lcp
nº
118,
de
2005)
§
2o
Os
órgãos
e
en3dades
aos
quais
se
fizer
a
comunicação
de
que
trata
o
caput
deste
ar3go
enviarão
imediatamente
ao
juízo
a
relação
discriminada
dos
bens
e
149
direitos
cuja
indisponibilidade
houverem
promovido.
(Incluído
pela
Lcp
nº
118,
de
2005)
Preferências
Ordem
de
classificação
do
créditos
na
falência
1º
Trabalhistas,
até
150
Salários
Mínimos
por
credor
2º
Com
garan3a
real
3º
Tributários,
excetuadas
as
multas
tributárias
Nayron
Toledo
4º
Com
privilégio
especial
5º
Com
privilégio
real
6º
Quirografários
7º
Multas
em
geral
8º
Créditos
subordinados
150