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fronte a trente os produtores que no conhacem mals autoridade {ue a da concorréncla, nem auta forga quo nao a pressa0 que bie eles exarcom os sous inoresses rciprocas, E essa conscience burguesa, que precona a dvsio manulalurera do vaban. isto a condenazao perpetua do Wabalhador a uma operaedo por mis, fracionada, e a sua suboranaeso absoita ao capiaisia, lovanta & voz, inaigna-se quendo se fais de inlorvenco, de rogulamentay {do orgarizagan eeguar da produgso! Denuncia toda aTortatva de ‘58 ganero como um ataguo conta oe draios da popriadada e ke bordade. “Quoris, pois, corwerer a sovidade numa tébrca”™, vocteram fentdo esses partsétios enusiasas do sistema da fabrica AD que parece, o stoma das fabreas 86 bom para 9 poles, A anarqua fa dviso social © 0 despotamo na dvieao manulauera do Wabaho Caracteizam a sociedade burguesa Enquanto a vedo social do trabalho, com ou sem toca de mer cadorias,porence as formas eoonbmicas das sociacades male ver 525, a dvorsae manutatirova uma enagao expeci do sistema de produgao captalsa V~ Cardter capitaista da manufatura - Com a manuiaurs © @ ssvisto do trabalho, © numero minima de opetérios que Um capialsta ‘eve emoregar é:ho imposto pela dsao vo trabalho esabetecdo, pata cbtor as vartagons de uma Guisda maior necassia aumentar © 50u possoal,e coma a vimos. aumento deve real ao mesmo ten o, Segundo’ propargoes eterminadas, sdore todos 03. Grupoe da Oficina. Esse aorescentamento da parte do captl eocsagraa com ra de torgas de rabaln, da parte varavel, necessta aauralmonte © {a parte constame, antecpada om moioe de producto e, sobretudo, fom matriasprimas. A manuiatira aumenta, perana, © minima do ‘inner inaispensavel a capil, [A manufatura rvoluciona totalmente o sistema de rabaho nc tial @ataca na sua raz a fora de tabalno. Esvopia 0 trabahacer, faz dee algo monsiruoso,abvando o desenvolimento artical da sua destreza racanéra, em preuiza co seu desenvohenenta geral © insividuo flea convert em mala automitioa de uma opera exclusiva. Adquinndo desteza, om detimenta da sua nleliganesa, 08 conhecimenios, 0. desonvowiment intelectual, que nolo Gesapare em, corcentram-se novos come um poder que e domina, poder alitado 20 sevgo do capital No principio, 0 operaria vende ao capital a sua fora de wba, 1 porgue ne fam 08 meios materais de produgdo. Desde 0 mo: siunio om que, em lugar de poset todo um oc, de saber executar 1 gwersas operagoes que cancortm para proc de una obra, itm o opera necessidade da cooperapao de maiot ou mena name: tide compannatos, para que a unica funeao parcial, que 6 capa2 de azar, sea sfiae! Quando, summa palava, € 66 um acesséro que, tala ae tem utidade, nde pode Oter servic formal da sua forgs ‘ttabaho, e hab a vende. Para pode: tusconar necessta um meso ficial, que 96 existe na ofeina do captalta ‘ cooperacio, lundaca na diisao do trabalho isto €, na manuta ura, 6, em seus prnepios, uma aperagso espontnea ¢ incansciente, [Mrqvanto acquire alguma tonsistencia e base sufcentemente ampia, tuhaga a sera forma reconhooida € metidica da predugao captalsta 'A divsdo do trabalho, que se desenvoWve experimentaimente, & to 88 un métedo particular do aumeniar 0 rendimento do capital a ‘pansas 09 trabalhadoe Aumeniando as forgas produlvas do taba iho eta dreunstancias novas, que asseguram a dominagso co captal “obi trabana. Apresenta'se, poss, como um Progresso Mstrico, Teviodo neoessdrio na formagdo economics da sociedade e como Inia elzedo @ apuraco de explora. Enguanfo a manufatura é a forma dominante do sistema de prod io capitalist, a ralzagso des tenséncias dominadoras do capita “Sheonta, em dvds, astioulo. A habildade no oii fea Senco, “peoar do tudo, a base da manuiatura: 0s operris hibeis 880 08 nals numerosos € no sn pode proscicir dees; tem, por consequin [ov cota fora 6e resistencia: Captal fam quo ular constantemente tanta a sua insuboreinagao. Coptulo xv MAQUINISMO E GRANDE INDUSTRIA 1 Desenvolvimento do magunismo ~ Desenvolvimento a grande Industra » I~ Vale ransmitio pele maquina 40 produto =~ Trabaho das mulheres e dos menoces S froiongamento da jornada de trabalho ~ O trabalho ‘mais intensiicade © IVA Tabica + V= Lua entre otra ‘Enon ‘Praoipia wa Saarencon nd bahador o a maquina * I~ A teosia da compensacso * Vil~ Os opordnos atemedamente dosiocados df orca ata por ela» VI ~ Supressao da eooperapso fun ‘dada no ofio ena dvs do babatho ~ Roagao da i bea sobre @ manufatura@ 0 trabalho na domiciio ~ Oa Imanufatura moderna 0 do trabaino domi @ grande lndistia © X = Contacto enre @ atureza da grande indistia @ a sua forma captalista ~ A labrca @ @ Insts (¢20~ A fabrca 93 fama ~ Conseqisnciaerevaucion- has da lepsiapdo da Yébrca + X= Grande inasina @ Sorcute 1~ Desenvolvimento do maquinismo — Como todo 0 dosent: ‘mento ca forga predutva do wabalo, o emprego captassta aia ‘maquinas 6 tende a ciminui prego das mercadorias e, pox conse ‘uéncia, a tomar menor @ parte da jomada que o oper tabalhn ata 5i propio, a fm de prolongar a otra parto om que rabalha pam captaista;€, come @ manufatura, um métode partoulr para ft far sobrevair reat, ‘A forgo trabalho na manufatura @o instrument de trabalho mt produgao mocinica sao os pontes de parlds da revolugao Indust Ponanto, 6 necessiro estuder de que modo 9 nstrumento de tabs Iho se converou de ulsnsito em maquina, precisando assim a ia renga que edie entre a maquina o ostumento mana ‘Todo © maguinisme desenvolido eo compde de tr8s partes os senciaimente dstnias: motor, tansmisso e maquina de operagao, (© moter da impulso@ todo 0 mocanisma, Engenca a sua propia forga de movimento, como a maquina a vapor, ou fcebe 0 impulse di uma forea natural exterior, como a roda hidrauica 0 recebe do um {queda de agua e 2 aspe do um mainho de vento das Corrente dea. A transmisséo imposta de volanies, crsias, pols, etc, 0 it bu, © tees, ae forma quo & necessdria tranemte-o a maquina do ‘peragdo, & maquina-lonsilo. © motor 6 a transmissso exist 3 ‘om ele, para comunicar & méquinautensiio 0 movimento que far ‘lua’ sobre © objto de aban o rocar a sua forma, Examinando a maiquina-utonso, enconamas em grande escala, ‘embora sob formas moaiicadas, os eparaltos e istumentos quo ‘emprega 0 artiica uo operario marufaurevo; pom, de isttumen. tos manuais do homem se corverteram em lesiumenos mecanicos fe uma maquina. A maquineutensilo @, pos, um mecanime que, ‘wero wo Saran eve ame senda @ movimento convenient, exocuta com os seus instr tnunfos as masmas aperagdes quo 0 Yabalnador executa anterior tnunte com instumertos semehantes. Desde que o instrument, fora ja da mio do homem, & manejaéo tworum maguinlamo, a migina-utenslo substitu a simpes fertamen: [We ealen uma revotupio, mato embora o homom continue impulsi= ‘indo, senvindo de motor. Por que © nimero de utensiios que 0 Tmem pode mansjar ao mesmo tempo esta mado pelo nie 1 sous proprios aegis: se 0 homem s6 possui duas mos para tnuntor agunas, a maquina de fazer meas, movida por um homer, {ielpontos com muitos mires Go egulhas; 0 nomero de utensiios fervamontas que uma £9 maquina pee em atvisade a um tempo ‘nanoou se, prtanto, do lnte ogarico que nao padia Wanspassar tena mana, Ha instrumontos que mostam claramente 0 dup papel do oper so eomo simples molore coma exeeti0" da mBo-e-obra popriamen ita, Ctemos como exemple 0 toma: 0 pé age sobre o padal como hnotor enguanto as mos agem, tabaihando Com o fuso. Dest it tha pao eo nstumenta 6rgaa da operagao manual, se apodera om Inimeira lugar a revlupao Industral, deKando ao homem, por sua Vie, a nova lara Go vigar a maquina, o papel puramente mecinico [Amméquina, pont de paisa da revlugao Indust, subst pos, vs operaio, que manela uma feramenta, pelo maguire quo taba: thavao maamo tempo com muos utansios somehantes e que rece: theo impulso de uma forga nea, sala qual fora forma dessa forga. "Soa maquinetenstio no €, sem david, mais que o elemento sim vos da produgao mecdnica. ‘Ao chegara colo pono, $6 ¢ possivel aumentar as cimensdes da kiquna de operagia, © 0 nlmero dos sous utonsiios, quando $6 "iso de uma foga impuliva superioe a do pamer, sem contr com "hue 0 homer @ um agenta muito imperfeto, quando se treta de pro ‘huis um movimento continuo @unorme. Desse modo, a0 ser subst ‘igo 0" utensio por uma maquina movida pelo homem, se torou hhscessio, em seguda, substtur 9 homem po pape de rotor por ‘naa orgs natura, FRecorrau-o 80 caval, ao vento © & dgua; mas 90 na maquina de vapor 6a Wat $0 encontcu um metor eapaz de gear, por si mesmo, "va propria mati, consumindo aqua o caro, e cue imitado grau “ie polencia 6 Teguiaco peretamente pelo Romem. Algm sso, 0 awn PraDupiO nS Somvaon LATHO sendo conaio precisa quo aese metoruncione em lugares esnacine, ‘onde se enconta a forga motiz natural, como corte com & agua, Pde transpo7ar-soe nsalr-se onde se reclame a sua aga, Uma vez emancipad © motor dos mites da foga humana, a mé ‘quins-vonsio, que naugureu a revolugao indus, baa 8 eategora de simples dro do maqunismo de oporapao. Um £6 mator pode por ‘em movimento musias maguinas-tensios © eonjuto da mainisino Drodulv0 apresenta entso duas formas dstivas. cu a cooperagto 6 ‘mutlas méquinas semahars, come 1a teed, por exempio, ou una ‘ombnagao de magqunas terme, como ocome na Hagan. No primeio caso, 0 preduto ¢ tabricado por completo pela mesma maquina-iensi, que executa todas as opeagéae ea forma propia {a ofcina fundada no emprege das maquinas, africa, apresenta-se fom primeira lugar como uma aglomeragdo tas maquinas-vensiios ‘da masma especie, que Tuncionam em conjunta no: mesmo loca ‘Assim, uma fabrica de tecidos est formada pela rounifo de Mulos teares mecanicos. Porém, exist aqul uma verdadera unidade Wen a, enquanto essas numerosas maquinas-utensiios fecebom untor ‘mamorte sau imputso de um motor comm. Assim como numherosos Ltensiios formam os digas de uma maquina-utesiio, assim tam bam numerasas maqulnas-ersitos formam outos tantos gS Ssomefhants de um mesmo mecanssme motor No segunda caso, quando © objeto de trabalho tom que petcoror uma série de transformagies gracuais,o sistema de maquinsmo foalza essastranstormagoes mares de maquina iferetos, embora ‘combinadas umas com auras. A cooperagao por dvs do trabalho ‘que caracteriza a manutatura surge aqui também como combinago de maquinas de oporapdo traconarias. Sem divide, mantestara-s8 imeciatamente uma dlronca essencia @ disso manvlaturara do trabalho deve tor em conta os ines das forgas humana e £8 pods esiabelecerso com regra pela possiblidads manual das divereas ‘parades parca: a aredugao mecanica, plo contro, emaneipada os ims das orgas humanas, funda a dvsao om multas oparagbes de um ato do produeao, na andise dos pincipcs consutves © dos festudos sucessivos Gesse alo, enquarto a questo de execues0 $e resolve por meio da mecanica, vi. Assim como na manure @ C00" perapio imediaa dos operésos encarragados de operarces parca ‘496 um numero proporconal delerminade desses adahadores em ‘cada grupo, asim, também, na combinagao de maquina cores, 2 ‘oupago continua de ums maqunas parcals por ovras, domi ‘rondo cada uma a que soguo objeto do seu trabalho, cra uma rela: "anopho a SaaReaL GR REO Too ‘io dotorminada entre o seu nimoro, sua dimensdo, sua velocidade € ‘5 mimore de operaios que se deve emprogar om cada categoria, | ‘Qualquer que seja a sua forma, 0 sistema de méquinas-utensilios 4] que marcham sés, sob o impulso recebido pela transmissé0 de um ‘motor central que Gera a sua propria fora moti, 6a expresso mals Sesenvoivda do magulnisme produtivo.A maquina isola fl subst {uiga pelo monsti mecdrio, culos gigantescos membros enchem fo trabalho dau orgem @ ocina de constugda, onde so fabrieam os ‘netumentes do trabalho @ 08 aparsinos mecénicas ja empregados fem algumas manufluras, Essa ofina, com os seus operarios habois ‘mecinicos, permis aplcar os grandes inventes e nela se const rem as maquinas. A mesa quo se mulipscarem os innios © 06 Pedidos da maqunas, a sua consiagso Gvca-se em ramos varacos independentss, dasanvowendo ee em cada um coles a divsa0 do trabalho. A manutatura constitu, pois, hstorcamente, a base técnica a grande india, ‘As maquina, subministrada pola manuatura, di lgar aque es- 1a sei substitu pela grande insist. Porm, a0 desenvoler-s, 3 ‘grande Indistia mosiiea a constuedo das miquinas, que 8 a sua fase tecnica 2 subordina.a ao seu novo panelpio 0 emprego as maquina. ‘Assim como a maquina-ulonsio 6 morosa, enauanto © homem @ move, e da mesma mancira que o sisema mecinico progrde lent mente, e enquanto aa forgas motoras ratsconas, animal, verte € finda @ agua, ndo $80 substuldas pelo vapor, assim também a ‘rande india marcha com leno, porque a maquina dove a sua fxsténea a orga e & hablade humanas e epende da lorea muscu lar, do gape do ita e da destreza manual co oper, ‘lnc no 6 tudo, A anstrmacéo do sistema de produdo em um rao 6a lela oa lugar a diversas tansfomagées. OS mcs de comuneagao e de anspor, nauticentes para 0 aumerto de produ. ‘lo, vem que agaplarse & egéraas Ga grande indista (sta as ce torr, paquets, ans). As enormes seas de frre (08 para es80 elon fol rocs0 preparar necessaram monsivosas ‘maquinas,cuja ciardo era mpossivelparao trabalho manvistureo, ‘A grande incitriaviu'se, pois, na necossidade Ge se digi ao seu | meio earacteisteo de produc, & propria maquina, para produ eéiciosintoos Desenvolvimento da grande indstria ~ A cvisao maratatueia

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