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RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA NOTA: 6,5

1. IDENTIFICAÇÃO
Curso: Engenharia Elétrica Período: 9º Turma: A Turno: Noturno
Professor(a): Ithalo H. de Souza Disciplina: Eletrônica de Potência II
Data: 06/03/2019 Local do Experimento: Laboratório de Eletrônica
Acadêmico(a) 1: Gabriel Gregolin RA: 56167
Acadêmico(a) 2: Israel Manduca Werlich RA: 56162
Acadêmico(a) 3: Carlos Barreto RA: 54487

Conversor Buck em Modo de Condução Contínua (MCC)

2. OBJETIVOS

Desenvolver um circuito para fornecer duas tensões de saída a uma carga de 75Ω, 20 𝑉𝑐𝑐 e 85
𝑉𝑐𝑐 , a partir de uma fonte de 100 𝑉 𝑐𝑐 . Porém o único parâmetro que pode ser mudado é a razão
cíclica (duty cicle). O indutor e o capacitor dever ser os mesmos para ambas as tensões de
saída. A frequência de chaveamento é de 50 kHz, a ondulação máxima na corrente no indutor e
na tensão de saída são 40% e 5% respectivamente.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

Para simulação usou-se o PSIM, para cálculos calculadora gráfica e o Mathcad, papel, lápis e
borracha.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com a equação (1) pode-se calcular a razão cíclica.


𝑉𝑜𝑢𝑡
𝐷𝑏 = (1)
𝑉𝑖𝑛

1
𝑇𝑠 = (2)
𝑓

A partir da equação (2) pode-se calcular o período de chaveamento.

Logo com estes parâmetros pode-se calcular (3) a indutância crítica do circuito, ela representa a
indutância no ponto em que o circuito esta margem da descontinuidade.
(1−𝐷𝑏 )𝑇𝑠 𝑅
𝐿𝑏𝑐𝑟í𝑡 = (3)
2

A partir de (4), pode-se calcular a corrente média no indutor.


𝑉𝑜𝑢𝑡
𝐼𝐿 = (4)
𝑅

Logo com estes parâmetros definidos pode-se definir a indutância 𝐿𝑏 a partir de (5).

𝑉𝑜𝑢𝑡 (1−𝐷𝑏 )𝑇𝑠


𝐿𝑏 = (5)
𝐼𝐿 ∆𝐼𝐿

Com 𝐿𝑏 determinada pode-se a partir de (6) calcular a capacitância de 𝐶𝑏 .

𝑉𝑜𝑢𝑡 (1−𝐷𝑏 )𝑇𝑠2


𝐶𝑏 = (6)
8(𝑉𝑜𝑢𝑡 ∆𝑉𝑜𝑢𝑡 )𝐿𝑏

5. PROCEDIMENTOS

Usando (1), calcula-se 𝐷𝑏 para ambas as tensões de saída.


Vout1
Db1   0.2
Vin

Vout2
Db2   0.85
Vin
Para calcular a razão cíclica usa-se (2).

1 5
Ts   2  10
Fs

Para 𝑉𝑜𝑢𝑡 = 20 𝑉𝑐𝑐 , a corrente no indutor será,

Vout1
Ilb1   0.267
R

Para 𝑉𝑜𝑢𝑡 = 85 𝑉𝑐𝑐 , a corrente no indutor será,

Vout2
Ilb2   1.133
R

A partir de Ilb1 pode-se calcular a indutância 𝐿𝑏 com (5).

[ Vout1 ( 1  Db1) Ts] 3


Lb1   3  10
Ilb1 iLb

Logo com 𝐿𝑏 definida pode-se calcular a capacitância de 𝐶𝑏 usando (6).


Vout1 ( 1  Db1)  Ts2 7
Cb   2.667 10
8 ( Vout1 Vout )  Lb1

A partir de (3) pode-se verificar que 𝐿𝑏 > 𝐿𝑏𝑐𝑟í𝑡 , confirmando que o circuito operará em modo
contínuo.

[ ( 1  Db1)  Ts R] 4
Lbcrit1   6  10
2

Com todos os componentes calculados partiu-se para a simulação do circuito, a figura 1 mostra
o circuito proposto.

Figura 1: Circuito proposto para simulação.

Após feita a simulação para ambos os duty cicle extraiu-se as formas de onda na tensão de saída
confirmando a teoria.
A figura 2 mostra a forma de onda da tensão de saída para 20 Vcc.

Figura 2: Forma de onda na tensão de saída para 𝑽𝒐𝒖𝒕 = 𝟐𝟎 V.

A figura 3 mostra a tensão média da forma de onda da figura 2.

Figura 3: Tensão média para a forma de onda da figura 2.


A figura 4 mostra o valor da tensão máxima de saída.

Figura 4: Tensão máxima na carga.

A figura 5 mostra o valor da tensão mínima na carga.

Figura 5: Tensão mínima na carga.

A partir das figuras 4 e 5 pode-se extrair que a variação da tensão na carga é de aproximadamente
4,8% da tensão média na figura 3.

A figura 6 mostra a forma de onda da corrente no indutor.

Figura 6: Forma de onda da corrente no indutor 𝑳𝒃 .

Figura 7: Corrente média no indutor.


Figura 8: Corrente máxima no indutor.

Figura 9: Corrente mínima no indutor.

A partir das figuras 8 e 9 pode-se extrair que a variação da corrente no indutor é de


aproximadamente 40% da corrente média apresentada na figura 7.

Feita análise para Vout = 20V, repete-se o processo para Vout = 85V. A análise a seguir se dá
para a tensão de saída de 85V.

Figura 10: Forma de onda para Vout= 85V.

A figura 10 mostra a forma de onda da tensão na carga para o segundo caso onde se deseja
Vout=85V.

A figura 11 representa a o valor da tensão média na carga.


Figura 11: Tensão média para a forma de onda da figura 10.

Da mesma forma a partir das figuras 12 e 13 pode-se extrair que a variação da tensão de saída é
de aproximadamente 0,92% da tensão média representada na figura 11.

Figura 12: Tensão máxima na carga.

Figura 13: Tensão mínima na carga.

Feita a análise da tensão de saída parte-se para a análise da corrente no indutor, a figura 14
mostra a forma de onda da corrente no indutor.

Figura 14: Forma de onda da corrente no indutor 𝑳𝒃 .

A figura 15 demonstra o valor da corrente média no indutor.


Figura 15: Corrente média no indutor.
A partir das figuras 16 e 17 pode-se extrair que a variação de corrente no indutor é de
aproximadamente 7,54% da corrente média no indutor ilustrada na figura 15.
 Tentem utilizar um maior número de referências no
próximo relatório, pois isto engrandece o trabalho;
 Nos procedimentos, mostrem, nas equações, a
substituição dos termos pelos parâmetros de projeto, até
chegarem nos valores dos componentes;
 Padronizar fonte/letra do texto, equações, figuras, etc.;
Figura 16: Corrente máxima no indutor. Aumentar o tamanho da letra dos eixos "x,y" das figuras,
tornando os valores mais vísiveis;
 Melhorar a discussão entre os resultados;
 Melhroar formatação textual;
 Melhroar Fundamentação teórica.

Figura 17: Corrente mínima no indutor.

6. DIFICULDADES ENCONTRADAS

A maior dificuldade encontrada foi na determinação de qual valor de indutância e capacitância


consequentemente iriam atender ambos os casos de tensão de saída sem perder a característica
do modo contínuo.

7. CONCLUSÕES
Após feitas as análises sobre as informações da simulação pode-se constatar que a partir das
figuras 2 e 3 a tensão de saída atende ao requisito de fornecer uma tensão de 20Vcc, também
pode-se verificar através das figuras 4 e 5 que a variação da tensão de saída fica abaixo dos 5%
da tensão média, valor estipulado pela proposta. A variação na corrente do indutor para a tensão
de saída de 20 Vcc fica em torno de aproximadamente 40% da corrente média, atendendo o
requisito proposto, as figuras 8 e 9 podem confirmar tal afirmação. De mesma forma as figuras
10 e 11 mostram que ao variar o duty cicle, o circuito pode fornecer uma tensão de saída de 85
Vcc, as figuras 12 e 13 mostram que a variação de tensão de saída está coerente com a proposta,
da mesma forma as figuras 16 e 17 ilustram que a variação da corrente no indutor está dentro dos
parâmetros estabelecido pela proposta. É importante ressaltar que as figuras 6,9,14 e 17
comprovam que o circuito em nenhum momento sai do modo de condução contínua.

8. REFERÊNCIAS

Daniel W. Hart, (2012). Eletrônica de Potência análise e projetos de circuitos, Porto Alegre-RS

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