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Objetivos
Apresentar o Choro, assim como suas origens e
peculiaridades;
Desenvolver práticas em conjunto;
Apreciar rodas de Choro e gravações;
Desenvolver as habilidades musicais;
Incentivar a expressividade e criatividade
Resumo
Este trabalho vem se desenvolvendo a partir das
experiências do coordenador como musicista de Choro,
mostrando algumas formas de executar o repertório
tradicional ,contemporâneo ,e procurando incluir e
estimular a prática composicional ,explorando com a
“linguagem” e as características deste estilo considerado a
matriz da música brasileira ,além do desenvolvimento de
práticas de arranjo.
Serão apresentadas as músicas, os músicos, o contexto e
algumas das diversas possibilidades de se trabalhar dentro
do universo das oficinas de prática musical .
Origem
Schottisch
Valsa
Polca
Tango
Música Africana
Época
Meados do século XIX, tomando forma no início do
século XX
Principais Músicos
Joaquim Antônio da Silva Calado
Chiquinha Gonzaga
Ernesto Nazaréth
Pixiguinha
Zequinha de Abreu
Jacob do Bandolim
Altamiro Carrilho
Waldir Azevedo
Paulinho da Viola
Luís Americano
Sugestão de Repertório
Carinhoso
Naquele Tempo
Atraente
Apanhei-te cavaquinho
Tico-tico no fubá
Odeon
Bem Brasil
Noites Cariocas
Chorinho pra ele
Choro Negro
Falta-me você
Assim mesmo
Choro e Educação Musical
Os estudos realizados para a prática do ensino de música
nos levaram a conhecer vários educadores musicais que
defenderam o aprendizado musical como uma
consequência de vivências e experimentações que
antecedem ao ensino de signos e notações musicais
tradicionais. São eles:
Dalcroze
Orff
O desenvolvimento da musicalidade e expressão criativa
através do corpo é o que propôs Emile Jacques Dalcroze
no início do século XX, um músico comprometido com o
ensino de música e um dos pioneiros na área de educação
musical.
Segundo Dalcroze, a idéia era propor um trabalho de
educação musical baseado no movimento corporal e na
habilidade da escuta, sendo também pensado como agente
de educação coletiva.
O sistema Dalcroze busca desenvolver a música através da
vivência e não apenas com experiência puramente
intelectual, trabalhando a escuta ativa, a sensibilidade
motora, o sentido rítmico e a expressão.
Swanwick
A base do modelo CLASP é uma educação musical que
prioriza a criação, a performance e a audição. Ele coloca o
domínio técnico instrumental a serviço de outras ações
musicais, que ocorrem de maneira prática. É levado em
consideração o que o aluno já conhece e transforma a
música em algo significativo e expressivo em suas vidas.
Escutar ativamente, fazer uma aula onde ocorra um
discurso musical em que a prática resulte em expressões e
fluência musical é um dos objetivos desse modelo e de
todos os educadores musicais conscientes.
Referências
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho” - UNESP
Educação Musical VI – Professora Margarete Arroyo
Vanessa dos Santos Ribeiro – LEM IV
Conteúdos
Procedimentais:
Apreciação do Choro
Exploração de sons do instrumento
Improvisação
Memorização
Gravação em mídias para análise e auto avaliação dos
próprios alunos
Conceituais:
Conhecimento de alguns parâmetros como forma, altura,
ritmo, dinâmica
Criação de melodias
Execução das composições
Atitudinais:
Fazer arranjos com revezamentos dos solistas e segundas
vozes
Socialização entre os estudantes
Respeito ao desenvolvimento de cada aluno e trabalho em
equipe
Procedimentos
Iniciar uma turma de alunos de instrumentos diversos no
gênero Choro, partindo da contextualização, apreciação e
avaliação diagnóstica. Mesmo que o aluno esteja em nível
iniciante, a ideia é também trabalhar dificuldades técnicas,
bem como os conceitos e conteúdos musicais em geral,
por meio de músicas mais simples que serão executadas
com a linguagem do estilo em questão, partindo do
princípio de interiozação corporal, ou seja, de
entendimento mediante a vivência musical.
As aulas terão como base os estudos teóricos dos
educadores musicais apresentados a seguir, pois irão
trabalhar a experiência precedendo o estudo do
instrumento e da notação musical.
O estilo será apresentado de maneira casual, onde serão
abertas possibilidades de escuta ativa, criação de melodias,
arranjos e composições próprias.
Serão feitas rodas de choro que aproximarão um pouco
mais da realidade e origem da formação de músicos
profissionais do Choro, respeitando o que os estudantes já
sabem e queiram compartilhar.
Mídias, áudios, vídeos e a presença de alguns músicos do
meio servirão igualmente como estratégias em prol da
aprendizagem musical.
Materiais e Mídias
Aparelho de som;
Áudios e vídeos de músicas tradicionais ou
contemporâneas de Choro
O instrumento particular do aluno
Gravador ou câmera de vídeo.
Avaliação
Além do envolvimento dos estudantes em todo o processo,
será avaliada a fluência musical, a compreensão dos
parâmetros musicais, bem como toda a prática envolvida.
Será observado o quanto eles apreenderam e como ocorreu
o processo de criação e a expressão musical.