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WILHELM REICH PO TOyWaeN DO CANCER T Uma doenga restritiva causada pela privagiio sexual crdnica. O que € 0 cancer? Tradicionalmente, a ciéncia médica 0 classificou como um tumor intrusivo que surgia espontaneamente em um organismo, de resto, saudavel, Em contraste com essa definigao, Wilhelm Reich define o cancer no como um tumor — simples manifestagao tardia da doenga —, PErMee enn ems econ ems conte mene ICM rtniur (estos) Fonte SOTA On ote merit ONCE mete Pee tener cen Cone tT ence eae Te ene se reorient r NS ENatrorteen Glee maureen tet tery da asfixia crénica dos tecidos, Reich chegou a conclustio de que “o cAncer é a expressiio somatica mais significativa do efeito biofisioldgico da estase sexual”. Se for assim, hé uma perspectiva muito maior para a prevengio do céncer do que PCRS ee Tet oeten A biopatia do cancer é 0 segundo volume de A descoberta do DOO NTC RTO Ure reer Orch en BN 978 857827.124.4 OT | Oa “Prdugso portuguesa Copyright © 2009 by Mary Boy bliggins as Teslee of the iltelm Rice byfant Trt “Trahcato de Concer Bioathy de Willen Reick, Copyright © 1973 by Mary Boy? Higgs (as Truster ofthe Whelan Refit Trust Fur or Krebs, Volumes Tord I Copypight & 1971 by Mary Boyd Higgins os Trustoe of te Wile Reh Jufine Trust Fuad “Tradupd arighel publica com tua Une Discovery of the Orgone, Yoluane Too ‘Tue Cancer Bipatiy, Copyright © 1948 by the Orgone intite Press, ic. Al igh reserve Publ por acordo com Farar, Straws & Giroux, LLC, Noor York. Copyright © 2009, Lieraria Martins bonts Lite Lida, ‘Siu Pel, para a present wig edigie 2009 Teadusdo MAYA HANTOWER Revisile da traducdo Anibal Mai Revisio téenica Recardo Amara Rego Acompanhamento editorial Tunia Aporecide ds Sats Revisies graficas ‘Maria Reginn Rebeieo Macha Lemont Aporvicie Martins Cazaren ‘Sandra Garcit Cories Produséo gratica Geraldo Abies Pagiaasio ‘Monet Keun Matswsuki ‘Dads {nternacionais de Catatogacéo 2a Publicagio (CIP) (Clinara Brasileira do Livro, SE BrasiD Reich, Walhelm, 1897-1957. ‘A biopatia do cincer / Wilhelm leich ; tradugio Maya Hantower ;revisio da traducdo Anibal Mari: eevis40 téoni- ‘ca Ricardo Amaral Rego. ~ So Paulo: Bditora WME Martins Fontes, 2008. ‘tala oxiginal: The cancer biepathy ISBN 97-85-7872 1 Cicer 2. Baengas ~Causas etoria de eausalidade 3.Or- ‘gonoia I Rego, Ricasdo Amaral 11 Titule, ones. cop.eisase ndices para catslogo sisteritico: {engin ong’ Terapia | Cidncas micas 615856 ‘Todos 08 direitos desta eigio reservuutes @ Livraria Martins Fontes Editora Ltda. Ruw Conselhairo Rumalho, 339 01325-G00 Sao Paulo SP Brasit Tel, (1) 32413677 Fax (11) 3101,1082 e-mail: nfvBcompmacrtinsfontes.com.br tty. fheww winfriartinsfontes.com.br O amor, o trabalho e o conhecimento sao a fonte de nossa vida. Devem também governd-la. WILHELM REICH Sumario Prefitcio de Chester M. Raphael... Prefiicio do auior.... I. A fungao da tensfio e da carga IL. As vesiculas de energia orgone (bions) e a organiza- cdo natural dos protozoério: IML. A descoberta real da energia orgone.. IV. A demonstragao objetiva da radiacao de orgone V. A biopatia carcinomatosa de encolhimento..... VI. A célula cancerosa a VI. Natureza ¢ desenvolvimento dos experimentos de or. gonoterapia VIIL. Resultados da orgonoterapia experimental em huma_ nos com cancer ... IX. Anorgonia na biopatia carcinomatosa. ide -encolhimento X. A biopatia do cancer como um problema de socio!o- gia sexual... Prefacio A teoria de Reich segundo a qual o cancer nao é primariamen- ie um tumor surgido misteriosamente em um organismo, que é, com excegdo desta doenca, saudavel, e sim uma doenca sistémica, causada pela privacdo sexual crénica, iré surpreender a pessoa comum, que tende a ver um distirbio da sexualidade como algo aflitivo, mas nao patogénico. Ela também ird enraivecer muitos que, devido a um preconceito moral, julgam uma relacdo dessa ordem ofensiva e insustentavel. Wilhelm Reich, com um entendimento certeiro da conexao entre todos os fendmenos naturais, nao levou em conta esse preconceito e incluiu o orgasmo como sério tema de investigacao. Seus estudos conduziram por fim a um exame da natureza exata da energia expressa no orgasmo e sua demonstra- <0 nao s6 no organismo vivo, mas como o principio de funciona- mento comum de toda a natureza A trajetoria seguida por Reich ao longo da descoberta desta energia onipresente que ele denominou orgone foi descrita em A fungao do orgasmo. Aqui, em A biopatia do céncer, ele detalha a ver- dadeira descoberta da energia orgone revela sua importancia pré- tica para o problema do cancer. Faz assim uma contribuigdo de enorme significado para a compreensio da doenca mais grave mais desconcertante que aflige a humanidade nos dias de hoje. XK Publicada em 1948 pela primeira vez, A biopatia do cincer é uma obra praticamente desconhecida. Teve uma distribuigio extre- mamente limitada e sua impressio foi posteriormente proibida por uma determinagao legal que levou 2 apreensio ou destruigéo dos livros. de Reich por um departamento do governo dos Estados Unidos. Surge felizmente esta nova tradugao, em confluéncia com uma crescente abertura para abordagens inovadoras do cancer. Na base da teoria de Reich sobre o cincer encontra-se a ener- gia orgone, que pode ser utilizada no estudo de todos os fendme- nos naturais e na investigagao, tratamento e prevengdo da doenca. Poder-se-ia pensar que a prova teal da existéncia de uma energia césmica, objeto de especulagdo do homem no decorrer de toda a sua histéria, seria acothida calorosamente. No entanto, a incapaci- dade do ser humano comum para experimentar ou compreender suas prdprias sensagées corporais ~ manifestagées do movimento dessa energia — fez com que rejeitasse a realidade de uma forga especifica que governa o seu organismo. Por conseguinte, emergou a descoberta da energia orgone por Reich como uma idéia fantasti- ca ou uma fraude. ‘Um obstaculo central para a compreensio da teoria de Reich sobre o cAncer é a maneira convencional, mecanicista de com- preender as doengas. Até recentemente, na verdade menos de uma centena de anos atrds, atribufam-se as doencas aos efeitos da inte- ragdo de muitas varidveis do individuo e de seu ambiente. Entre- tanto, comegando pelas investigasdes de Pasteur e Koch, surgiu “a doutrina da etiologia especifica”. De acordo com ela, uma doenca tem por causa um fator especifico, p. ex., uma bactéria, um. virus ou uma deficiéncia hormonal, A medicina modema se assenta nesse ponte de vista mecanicista e é o que est4 sendo fortalecido atual- mente com yastas subvengSes federais na investigacao do cancer. O. entusiasmo com essa abordagem deriva do conhecimento de que um dnico fator isolado pode ser introduzido para produzir a doenga em um animal experimental, ou que um procedimento mecdnico ou ‘uma substéncia quimica, muitas vezes descobertos acidentalmente, podem ser efetivos no tratamento da doenga. H cientistas proemi- x nentes que discordam dessa abordagem e afirmam que é fétil buscar um fator causal especifico. Mesmo assim, a busca continua. Diversas “causas” isoladas do cincer esto sendo investigadas neste momento, entre elas a teoria viral, a psicossomatica e a bio- quimica. Assim, certos investigadores esto convencidos de que o cancer é uma doenga infecciosa de origem viral e acreditam que logo se desenvolver uma vacina contra ela. Outros voltaram sua atengao para a possibilidade de uma etiologia psicossomatica inte- rativa e fizeram especulagdes sobre a relacio entre depressao psf- quica, auséncia de agressividade etc. e 0 desenvolvimento de tumores malignos. Outros ainda sugerem que fatores psicolégicos desarran- jam 0 equilibrio hormonal do organismo ou deprimem os mecanis- mos imunolégicos, contribuindo dessa forma para a etiologia do cancer. Finalmente, na drea bioquimica, a descoberta de Otto Warburg, por muito tempo negligenciada, segundo a qual os processos nor- mais de oxidag&o sdéo danificados de modo irreversivel na célula cancerosa e stzbstituidos por processos anaerdbicos, estd sendo rea- valiada atualmente, em vista da observac’o de que a falta de oxigé- nio parece contribuir para o desenvolvimento do cAncer. A despeito do interesse despertado por essas diversas teorias, € evidente que muitas perguntas sobre a etiologia permanecem sem resposta e que ha muito de obscuro e confuso. Por exemplo, se hou- ver virus envolvidos, onde ¢ como se originam? Se houver algo mais fundamental do que virus em atividade, algo quimico, 0 que sera? Se na etiologia esto as emogdes, como produzem, de fato, 0 cancer? Que ha uma relagao entre cancer e virus, emogGes, falta de oxigénio e assim por diante, isso parece certo, mas o que é e como se efetua a transformagao maligna nos tecidos, nao se sabe. Na auséncia de uma etiologia conhecida, o tratamento do can- cer tem sido em grande parte sintomatico, seus resultados imprevi- siveis e, de modo geral, nada encorajadores. Na verdade, o sofri- mento do paciente de cancer se deve com freqiiéncia aos meios empregados para tratar os sintomas, bem como & prépria doenga. Como o tumor é 0 produto mais visivel da doenga e é considerado pela maioria dos pesquisadores como a doenga em si, o tratamento xi consiste na sua extirpag#o ou em uma tentativa de destrui-lo por meio de radiago ou de agentes quimicos. Reina a controvérsia quan- to ao valor dessas medidas. Por exemplo, hd um desacordo perma- nente sobre a quantidade de tecido que é preciso remover para se estar seguro de que nao restaram células cancerosas, que invadiréo e destruirao o tecido saudavel circundante. George Crile Jr, médico da clinica de Cleveland, descobriu que muitos procedimentos cirtir- gicos so excessivos e se queixou de que “na nossa pressa de elimi- nar o cancer através do uso indiscriminado de cirurgia, estamos esquecendo o paciente e até disseminando a doenga”. Todavia, a despeito das limitagées no tratamento da doenga através da remo- “Gao ow uesmitgav"ad runtor, a ptaiica nidirewpdafav consiucraque o tumor é virtualmente o tinico alvo da intervengao terapéutica, devido & premissa mecanicista de que ele surge por si sé em um organismo que, com excegae disso, é saudavel. Em A biopatia do cancer, Reich apresenta uma teoria funcional do cancer que explica a origem ¢ o desenvolvimento da doenca, oferece possibilidades para seu tratamento e, 0 mais importante, para sua prevencio. Isto é obtido sem excluir as especulagées exis- tentes sobre a relagdo entre a doenga e a infeccao, 0 distirbio emo- cional, os danos no metabolismo celular, o valor da simples extirpa- gao de grandes tumores e assim por diante. O “virus do cancer” tedrico estd sem dtivida relacionado aos bacilos T de Reich, que produziram tumores cancerosos em animais de laboratério, fortale- cendo dessa forma a teoria atual da infeccdo. No entanto, para se ajustar aos pontos de vista de Reich, a teoria da infecgio teria de incluir 0 fato de que o bacilo T se origina de maneira endégena a partir da desintegracao bionosa da substancia viva. (E claro que isto desacredita a teoria metafisica dos “germes aéteos”, a partir dos quais se presume que todas as bactérias se desenvoivem.) A de- pressiio psiguica ou falta de agressao, observada por especialistas em psicossomiatica, é a “resignagao caracteroldgica” de Reich. Mas, para ele, “resignacdo” nado é apenas uma descoberta interessante envolvida obscuramente na origem da doenga; é a primeira fase de um processo de encolhimento resultante de um distirbio na des- Xi ’ carga da energia biossexual. A teoria da deficiéncia de oxigénio no nivel celular ora em voga, originalmente observada por Warburg, nao é uma descoberta isolada sem explicacdo e sim, de acordo com Reich, a expresso bioquimica interna da deterioraco da respiracio externa, Em outras palavras, na teoria do céncer de Reich, esses e outros fatores nao sao heterogéneos e sem relac&o; so sintomas de uma doenga sistémica que tem sua origem na estagnaco prolon- gada da energia biolégica do organismo. Isto é, esses fatores tém uma origem comum e, depois, adquirem a capacidade de funcionar de maneira auténoma, dando desse modo a impressfio de ter um significado etiolégico primério. Cada aspecto do cancer é levado em conta na teoria de Reich, contrastando com as insuficiéncias de todas as outras explicaghes oferecidas até aqui. Ele ndo apenas realizou as mesmas observagies que esto sendo investigadas indivicualmente agora, como demons- trou uma relagio funcional entre elas que a metodologia mecanicis- ta foi incapaz de descobrir. A tragédia estd em que suas descobertas foram recebidas com escérnio, negligéncia e acima de tudo indife- renga, quando vieram a publico hé mais de um quarto de século, e que jamais houve uma tentativa de examind-las com imparcialida- de. Mesmo o interesse contemporaneo pelos primeiros escritos de Reich, que continuam adequados e oportunos no nosso atual con- texto social, nao se estende aos seus ultimos trabalhos relacionados a descoberta da energia orgone. No entanto, esse novo interesse talvez venha a estimular uma acolhida mais favoravel para sua teo- ria do orgone e torne possivel a utilizagio da energia orgone no estudo ¢ tratamento das doencas somiaticas, como o cancer. Espera-se que A biopatia do cancer no provoque entusiasmo mistico ¢ tampouco rejeicdio cega. Reich previu a possibilidade de haver reagdes irracionais 20 seu trabalho e advertiu que sua solugéo Go problema do cancer nao implica o descobrimento de sua cura. Ainda assim, a despeito de seus esforgos para esclarecer incom- preensdes ¢ desencorajar expectativas exageradas, ele foi ridiculari- zado e condenado por danes que ndo somente nao havia causado, como ainda predisse lhe seriam falsamente imputados. Ele afirmou Xl claramente, em seu prefacio, que estava consciente da inevitabilida- de das distorgdes e reacdes malévolas. Este deve ser lido com cuida- do para evitar quaisquer erros de concepsao relativos ao que de fato alega. Além disso, para desfazer qualquer diivida restante a esse respeito, chama-se a atengio do leitor também para o ultimo capi- tulo, em que Reich afirma enfaticamente que a solug4o definitiva para o problema do cancer esté na prevengdo da doenga, e nao em sua cura. Os meios para se chegar a essa solugdo devem ser busca- dos em primeiro lugar no campo social, pois é nossa ordem social repressora que cria a miséria sexual e a conseqiiente estagnagio da energia biolégica em que se origina o cancer. CuesTER M. RAPHAEL, médico. Forest Hills, N.Y. 1973 Prefacio Este livro é 0 segundo volume de A descoberta do orgone e é a continuagdo direta do primeiro volume, A fungiio do orgasmo. Ele se compée de uma série de artigos rclativos 4 descoberta da energia orgone césmica, publicados pela primeira vez entre 1942 ¢ 1945 no International Journal of Sex Economy and Orgone Research. Esses en- saios estio sendo apresentados de forma reunida para que a biofisi- ca orgone possa ser vista com mais clareza como o resultado légico de observagées, experimentos e hipétescs de trabalho relevantes. Com mais facilidade do que através de artigos isolados, 0 leitor des- titufdo de preconceitos poderd agora se convencer de que o desco- bridor da energia orgone foi muito mais um instramento da ldgica e da consisténcia cientifica do que um criador de “novas teorias”. A tiqueza de fatos e dedugdes registradas neste volume excede de lon- ge as capacidades inventivas da mente humana. Durante 0 processo de descoberta da energia orgone césmica, minha tarefa nao foi cons- truir teorias, porém simples e unicamente registrar minhas observa- Ges com cuidado, integridade e objetividade, verificd-las através de experimentos apropriados e construir as pontes l6gicas de pensa- mento entre uma dimensao de funcionamento e outra. Fiz um rearranjo parcial dos artigos publicados anteriormente com vistas a evitar repetig6es ¢ apresentar as contribuig6es em. XV ordem cronolégica, Também acrescentei uma exposicéo dos ertos inerentes 8 “teotia de germe aéteo". Para maior proveito do espe- cialista em pesquisa sobre o cancer, inchuiu-se uma discussio para estabelecer a relagio entre a pesquisa clissica sobre céncer e a orgo- némica. Na conclusao dos trechos sobre fisica orgdnica, hé wma bre- ve nata sobte a demonstragio da energia orgone atmosfécica através da utilizagdo do contador Geiger-Mier. Infelizmente, foi impossi- vel incluir uma exposigao abrangente deste fendmeno por motiva cronokigico, & que ele 56 foi descoberto no verdo de 1947, Espero c acredito que este volume serd acessivel ao leitor sem {ccmacio ciontifica que se femiliarizon com 0s prineiptos da pesqui- sa Gentifica em geral, ¢ com a orgonomia em particular. Os trechos demasiadamente técnicos podem ser ignorados por esses leitores sem prejatzo de sua compreensdo do todo. ‘0 presente volume abrange os resultados de um trabalho rea- lizado an longo de um periodo de cezessete anos, entre 1930 & 1947. Concentrei-me no essencial, uma vez que qualquer tentativa de incluir todos os detalhes teria tornado o Evra impossivel de sez lido. Havera oportunidades suficientes em outros contextos pata fornecer qualquer informagdo importante aqui omitida, E lamentével, porém compreensivel, que este volume nao pos- sa forecer uma exposicio completa. Ainda existem muitas lacunas na pesquisa do orgone, como sémpre acontece na ciénela natural objetiva. Ela ndo oferece um “sistoma de pensamento” nem tam- pouco uma nova “fllosofia da natureza”, apenas nows fatos e alg- ‘mas fovas conexdes entre fatos conheeidos, desde que jé tenharn. sido verificados. Biz as observagSes pertinentes nos casos em que peranecem incertezas. ‘A pesquisa do orgone na atualidade esté muito mais avangada do que este liv, Os resultades orgonométricos dos anos recentes dovern aguardar publicagdo posterior. De modo similar, deverd ser postergada para outra data a cxposigéo sistematica da técnica do pensaiento funcional, fundamental para todas as nossas observa- (es, experimentos ¢ conchisies. A omissio é lamentivel, mas née pode ser evita. No decorrer dos dltimas doze anos, tomnou-s¢ xvi

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