You are on page 1of 25
(Obras de Zygmurt Bauman +44 cartas do mundo Iigeido moderno + Amor liguide + Aprendendo a penser ‘coma scllogia + Aateda vida Rate + human sobee Bauman + Captalismo parasitirio + Cauca moral Comunidade + Cenfiangsemerdo ma cidade + Acaltara no mando Tiuido moderno + Dinos claterais + Em busca é polltia + Easlossobre 0 sinceito de culture + Bada de rise + atanbos& nossa pot + Aéticaé posse sumt tnndo de consumidores? *Baropa + Globaliasio {a conseghéne + Mentidade + bo ito to + egisladoreseinerpretes +0 malhesta da ps-modernidade + edo liquido + Modernidade eanbivalénele + Modernidade e Holocausto + Modernidadelguda + Para que serve asocilogia? +O retorna do péniula + Ariquera de poucos benefcia todos nis! Sobre edacacioejuventode +A sociedad Inlvidualzada + Temposliguidos *Vidaacréito Vide em fagnestos sdaliquide Vida para consume Vides dsperdicas = Vigitacia ign Zygmunt Bauman MODERNIDADE LIQUIDA Trad: Plino Dentzien ZAHAR “hl erga: i erty “Tika stored edo inglss pailed 200 por ey Pes ‘Ose. Iglatere epg © 201, 2am Bauman Cope eaifen oguaprrguen © 200 Tove Zab Bie Id rua Mange deS.Visente 916 | 224-1 Red og ‘a 509-430 | (202947 “ado ot dosed A reproducing suetsadsdestpableaeo no tedo cer pare, const vig dedibsastrt (ed 941038) ‘Gas tustnds eptands ono Acard Otago dang orgues Novo proto gia 2014 Capron Sie Sto Campane srs. Catdepgione oe Sires Nacho dor ever de 08 8 "Baan Zr, 1935 ste Moderate hi | Zypuot Banas ao Py Dest en Ran en: Ze 20, |. Chrisman so XX 2. Secllgi Tle naz Cou aie - Sumario + Proticio:Ser Love Liguda 7 Ai Emandpasio. 2 Asngina mists dsliberdads, 27 Arcarsidadere azertecambartes da tstca, 2: Oni em cenote cor eda, -O compromsso da tworaertce ra sociedad doy indvios, 2+ A tern rita reve, 8 Aeienca pote, 64 asl Ividualdede 7 CCaptalane= pesnde «lve 72« Teo crt, pots visa, 77» Parl me ‘doer; osve-mel 49: A cmgulo restora em vse, 92-0 cope do ‘conti 68» Comprar come tus de norco, Use para cera 3. Tompe/Espago 117 ‘Qvonde esvanhon 4 encontom, 1 Lgars dics, lagaesfigices, no legen expapos 280,125 «No se com eatnhon 12+ A moderidade ‘sedatra lees doe, 150i ieartnea, 7 a Tebahe iat Progrnscelenahtve, ls Ascesto queda de vabah, 1s: De cats: (Cr lagoshamanas na mundo ids 20 Aautoproauagzo d feta cen Trabalho 4 Prefeitura de Leeds, cidade em que passei os itimos 30 anos, € Um monumento majestoso as enormes ambig’es © autocon. fanga dos capities da Revolugio Industrial, Construida em rmeados do sé X1¥, gra woes ¢ rca, pesada e em pede foi feta para durar para sempre, como o Partenon e os templos exipsios cuja arquitetura imita, Contém, come pesa central, luma enorme sali de assembleias onde os cidadios deviam se encontrar regularmente para debater e decid os prximos pas 9s na diregio da maior glia di cidade e do Impévio Betin <0, Sob o teto dese salio estao detalhadas em letras douradas ceplirpura as regras que devem guiar quem quer que se jnte a fsa caminhada, Entte os principios sacrossantos da ética bur- ‘guest segura e assertiva, como honestidade & 4 melhor poli: tea, “auspicium melioris aevi" ou “let e onde’, um preceito cham atengio por sua firme e segura brevidale "Para frente” As contririo do visitante contemporineo da Preftura, 0 anti- 19s eidadios que compuseram o céidigo ni tei to divas Scbze seu significado, Seguramente nio sentiram necessdade ‘te perguntaro sentido da ideia de"andar para fret’, chamada plogresso”,Hlessibiam a diferencaentze “para fiente” e “para tnis’ E podiam dizer que sabiam porque praticavam 4 agio que fazia a diferenca: so lado do “para frente” outeo preceito fi pin tado em dourade e pirpura ~ “Tabor ompia vineit, "Para rente™ «eta 0 desing, o trabalho era o veieulo que os conduziri, e os antigos cidadios que se encarregaram da Prfeituratinbam sen timentos saficientemente fortes para persste na trllhao tempo rneGessrio para alcangar seu destino. Em 25 de maio de 1916, Henry Ford dizia ao corresponden- te da Chicago Tribune 4A histrs & mais ow menos uma bobagem, Nés nfo queremos traigio, Queremos vier no presente, es nica histria gna de fnteresse€ histrla que fzeros hoje rd era faroso por dizer em alto e hom som o que outros pensariam dus vezes antes cle admit, Progresso? Nao se pense nnlecomoobra da hist6ria" Fabra nossa, de nds, que viveros no presente. A nica histria que conta € a que ainda ndo esti feta, ‘mas esta senda (lta neste momento e se destina a ser fete: ¢ 0 {futuro doqusl outro americano pragiaticoe objetivo, Ambrose Bierce, eserevera dez anos antes ems seu Devil's Dictionary ue & “o tempo quando nossos negécios prosperam, nossos amigos sio verdaderos e1noss felicidad est assegurada”, ‘A eutocontianga moderna deu um briho inteiramentenovo 8 eterna curiosidade humana sobre o futuro. As utopias moder- ‘nas nunca foram meras profecias,¢ menos ainda sons intel: abertameste ou de modo encoberto, eram tanto declaragdes de intengdes quanto expresses dle f@ em que o que se descjava podia «devia sr realizado, O Futura era visto como os demais produtos nessa sociedade de produtores: lguma coisaa sex pen sada, projetada eacompanhada em seu processe de produgio. O futuro ere a eriagdo do trabalho, eo trabalho cra a fonte de toda

You might also like