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DISTINÇÃO ENTRE DIREITO REAL E DIREITO PESSOAL

DIREITOS PESSOAIS – Polaridades


- Quanto ao sujeito de direito; trata relações entre indivíduos ativo credor e passivo devedor, pode existir
solidariedade.
- Quanto à ação; intermediários, não existe autotutela para as relações pessoais.
- Quanto ao objeto; é uma obrigação, será sempre uma prestação do devedor, prestação de pagar, poderia
ser qualquer outra obrigação (fazer, ñ fazer) sendo que o limite é quase inexistente nos direitos pessoais
- Quanto ao limite; não existe limite p/ os direitos pessoas
- Quanto ao modo de gozar o direito; o gozo do mesmo necessita de um intermediário (a pessoa obrigada à
prestação). Já nasce com o tempo pra acabar, temporário.
- Quanto ao abandono; não é uma forma de extinção de direitos pessoais, mais pode acontecer outras
modalidades de extinção.
- Quanto à extinção. modalidade de extinção que é a prescrição, os direitos pessoais se extinguem pela
renúncia, pelo próprio adimplemento do contrato, ou pela prescrição e ainda decadência.
DIREITOS REAIS – titularidades
- Quanto ao sujeito de direito; o direito real se refere à relação do homem com o objeto, não existe sujeito
passivo no direito real o que existe é o titular do direito real do dono da coisa.
- Quanto à ação; admite autotutela, legitima defesa da posse, ou desforço imediato.
- Quanto ao objeto; é uma coisa ou um bem, uma propriedade, pode ser um bem de natural material ou
imaterial, o direito sobre um bem alheio. não se cria direito real, vc não inventa direito de propriedade ou
direito sobre as coisas dos outros, vc só tem propriedade se cumprir os requisitos legais.
- Quanto ao limite; é da característica do direito real que seja limitado, ou seja, não permite a criação de novas
figuras contratuais que não correspondam à legislação.
- Quanto ao modo de gozar o direito; ocorre o exercício do direito pelo proprietário do que é seu, o titular
pode definir quando é que o direito real dele finaliza.
- Quanto ao abandono; por se tratar somente de “coisas”, é de sua natureza que a posse e o abandono
somente podem ser aplicados ao direito real. O direito real pode abandonar a coisa, mas só funcionar quando
o bem é concreto de natureza material.
- Quanto à extinção. O abandono existe como uma modalidade de extinção do Direito real, se extingue pela
destruição da coisa, existe uma extinção voluntaria que é a perda da coisa.
Os direitos reais traduzem uma relação jurídica entre uma coisa ou conjunto de coisas a um ou mais
sujeitos.
Os direitos pessoais unem dois ou mais sujeitos, sendo assim sabemos que os direitos reais unem coisas
com sujeitos, enquanto os direitos pessoais criam uma relação entre sujeitos.
Os direitos reais são oponíveis erga omnes, relação jurídica absoluta, enquanto os direitos pessoas são
oponíveis erga singuli, relação jurídica relativa.

Um exemplo disso é que:

- Os direitos reais recaem sobre a propriedade.


- Os direitos pessoais recaem sobre uma obrigação.
- O direito pessoal concede um direito a uma ou mais prestações a serem cumpridas por uma ou mais pessoas.
- Os direitos reais concedem o gozo e fruição de bens, proporcionando aderência da coisa ao titular.
- Os direitos reais não são numerosos ou infinitos, por que são finitos os bens disponíveis a apropriáveis pelos
homens,
- Os direitos pessoais são em números ilimitados pois os relacionamentos pessoais são infinitos.
- O direito real tem o poder de soberania sobre a coisa, o direito real não comporta mais do que um titular,
porém a noção de condomínio é que a propriedade continua a ser exclusiva mais com vários titulares, o titular
do direito real exerce seu poder sobre a coisa objeto de seu direito de forma direta e imediata sem
intermediários,
- O direito pessoal traz a idéia primaria de um sujeito ativo e um sujeito passivo (credor/devedor), e a
prestação é o objeto dessa relação jurídica pessoal.
- O direito real é atributivo, uma vez que atribui uma titularidade ao sujeito,
- O direito pessoal é cooperativo, por que implica sempre em uma atividade pessoal.
Apesar de todas as diferenças existentes entre os direitos reais e direitos pessoais, sabemos que ambos fazem
parte do mesmo ramo do direito, já que ambos se completam e interpenetram para formar o universo
harmônico da ciência jurídica.
- Os direitos reais são exercidos sobre uma coisa, ou seja, sobre um objeto corpóreo, o direito real tem como
características ser absoluto exclusivo, exercitável erga omnes.
- Os direitos pessoais têm como objeto relações humanas, uma vez que os direitos pessoais têm características
relativas.

TEORIA SUBJETIVA E OBJETIVA


Duas grandes teorias se destacam para explicar o conceito de posse:
- Teoria subjetiva, cujo idealizador foi SAVIGNY,
Considera que para alguém ser caracterizado como possuidor precisa da observância de dois requisitos; um
deles é o elemento material (Detenção) e o outro é o elemento subjetivo (elemento volitivo, elemento
intencional, elemento relativo a dimensão psicológica)
Corpus – elemento material (detenção físico) e o animus – elemento volitivo, intencional, subjetivo, imaterial,
ou relativo a dimensão psicológica, a união desses dois elementos é que caracterizaria a posse.
Teoria Subjetiva
Corpus + Animus = Posse Jurídica;
Corpus = Posse natural (detenção);
Animus = Não tem repercussão no Direito.
Animus
1º momento - Animus domini: intenção de ter a coisa para si como proprietário, só os proprietários
eram titulares de posse.
2º momento - Animus possidendi: intenção de ser possuidor, submeter a coisa ao exercício do direito
real a que correspondam os atos constitutivos do corpus. Exerce sobre a coisa todos os poderes que o contrato
de natureza real ou pessoal o permitisse.
Para a teoria subjetiva, posse é o poder físico sobre a coisa (corpus) com a intenção de tê-la para si
(animus). Exige-se, portanto, dois requisitos: animus e corpus. A falta de um deles impede a posse.
Essa teoria tinha um problema, como ela exigia a detenção física para a caracterização da posse, a gente
só podia ter um possuidor por vez, se o proprietário cedesse o uso do seu bem para terceiros por meios de
contrato de natureza real ou pessoal, ou você caracteriza esse terceiro como possuidor ou como proprietário,
ou um ou outro, como a detenção física estava com esse terceiro o natural seria caracterizar ele como
possuidor e o proprietário ficaria só com o domínio sem posse, mas ai esbarrava no problema da legitimidade
para as ações possessórios, por que se ele não fosse possuidor ele não poderia ajuizar ações possessórias, a
tendência era conferir a posse ao proprietário, mas era uma posse sem detenção física, ou seja, um furo na
teoria.
Outro problema dessa teoria era, compreender a detenção física como necessária a posse,
impossibilitando a posse sobre bens de naturezas imaterial.
- Teoria objetiva, de Ihering
A posse se caracteriza apenas com um requisito que é o corpus, mas esse corpus que é o requisito
objetivo, não é o mesmo corpus da teoria subjetiva. Corpus aqui é exteriorização de atos de domínio existentes
entre o proprietário e sua coisa.
A posse é a exteriorização do domínio existente, normalmente, entre o proprietário e sua coisa, a teoria
objetiva preconiza que posse é apenas o poder físico sobre a coisa (corpus). Corpus são atos de domínio (é
usar, é cuidar, é o fruir as utilidades que a coisa é capaz de ofertar) é ter comportamento de agir como se dono
fosse sendo possuidor todo aquele que se comporta como real proprietário.
A posse é um direito que independe do domínio, você não precisa ser proprietário para exercer a posse.
O atual Código Civil adotou integralmente a teoria objetiva de Ihering.
Faz-se oportuno mencionar que, modernamente, há quem exija um outro requisito para a configuração da
posse, qual seja: a função social.
Mas o Código atual perdeu a oportunidade de trazer expressamente uma teoria mais avançada quanto à
posse, aquela que considera a sua função social, tese cujo principal defensor foi Saleilles.
(...) entendemos que o princípio da função social da posse é implícito à codificação emergente, principalmente
pela valorização da posse-trabalho, conforme arts. 1.238, parágrafo únicoo;1.242, parágrafo único; e
1.228,4ºº e5ºº, todos do novo Código Civil.
TARTUCE, Flávio. A função social da posse e da propriedade e o direito civil constitucional. Disponível
em jusnavigandi - Acesso em 23.02.2011.
No que tange à natureza jurídica da posse, há quem entenda sê-la um direito real, outros que se trata de uma
situação de fato regulada pelo ordenamento jurídico e também há quem entenda que a posse é um direito
sui generis, por possuir regramento próprio.

POSSE DIRETA E INDIRETA


A Posse é desmembrada em POSSE DIRETA E POSSE INDIRETA, as organizadoras de concurso chamam esse
desmembramento de Desmembramento vertical da posse.
A Posse direta é aquele que tem a coisa em seu poder. Então é possível a posse das coisas dos outros.
A Posse indireta é de quem concedeu o exercício imediato do poder físico sobre a coisa para o possuidor
direto. Ela reuni maiores poderes de domínio do que a posse direta. O possuidor indireto ele tem em seu
poder a propriedade que é o direito real por excelência, então a posse dele é superior em qualidade do que a
posse do possuidor direto que é derivada e temporária da dele.
Assim a posse se fragmenta em posse indireta (do proprietário) e posse direta (do
locatário/usufrutuário/comodatário).
Obs. A expropriação ele retira o domínio do proprietário, só que na desapropriação existe pagamento de
indenização, porque quem motivou essa situação foi o Estado, já na expropriação foi o particular que não
agindo de forma legal deu causa a perda da propriedade.
TIPOS DE POSSE
A Posse Formal, atende ao conceito, mas não atende a formalidades legais, desvinculada totalmente do
exercício do domínio que é a posse formal, a posse formal é daquelas pessoas que não são proprietárias e
nem tem contrato com o proprietário.
A Posse Causal, que é a prova que deriva do contrato com o possuidor indireto (proprietário), ela é vincula da
propriedade ou derivada da propriedade.
A posse também deve exercer a função social.
Objeto da posse
Todas as coisas corpóreas em tese podem ser possuídas, só não pode ser possuído quando estiver fora do
comercio, significa que o Estado proíbe a comercialização, ou seja, não atende aquele requisito de
subordinação jurídica.
DETENTOR, FÂMULO OU SERVIDOR DA POSSE
O detentor é aquele que apenas mantém contato físico com a coisa, agi com autonomia, também
chamado de fâmulo ou servidor da posse. O detentor não possui autonomia, como é o caso concreto do
caseiro. Se este for demandado em uma ação judicial, ele deverá alegar sua ilegitimidade. O detentor mantém
a posse, conserva a posse em nome de outrem ou em cumprimento de instruções recebidas do possuidor. Daí
o que existe entre o possuidor e o detentor (servidor da posse) é uma relação de dependência que traduz
obediência e subordinação.
Há que se destacar que o detentor não tem posse e por isso não tem os seus direitos inerentes como
direito aos frutos, às benfeitorias e às ações possessórias.
Na V Jornada de Direito Civil, foi aprovado o Enunciado 493, que diz: “O detentor (art. 1.198 do Código
Civil) pode, no interesse do possuidor, exercer a autodefesa do bem sob seu poder.

CLASSIFICAÇÃO DA POSSE
Quanto a extensão da garantia possessória
*POSSE DIRETA E INDIRETA

Quanto à sua modalidade, a posse pode ser direta ou indireta (art. 1.197 do CC/02).
A posse direta ou imediata é exercida pelo possuidor direto que recebe o bem, em razão de direito real,
ou pessoal, do contrato. Esta posse é derivada, pois procede de alguém. Assim, abrange todos os casos em
que a posse de um bem passa a outrem em virtude de obrigação ou de direito, tais como: o do usufrutuário,
do credor pignoratício, do locatário, do arrendatário, do comodatário, do depositário, do testamenteiro, do
inventariante etc. É sempre temporária por basear-se numa relação transitória de direito pessoal ou real.
A Posse indireta ou mediata é exercida pelo possuidor indireto que cede o uso do bem a outrem. É a
de quem temporariamente concedeu a outrem (possuidor direto) o exercício do direito de possuir a coisa,
enquanto durar a relação jurídica.
Vale ressaltar que as posses diretas e indiretas coexistem, justamente por haver uma relação jurídica
entre o possuidor direto e o indireto. Deste modo, a direta é sempre temporária, podendo qualquer um dos
dois defender sua posse enquanto perdurar a relação jurídica ou extinta esta, conforme Enunciado nº 76
aprovado na Jornada de Direito Civil promovida em 2002 pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da
Justiça Federal: “o possuidor direto tem direito de defender sua posse contra o indireto e este contra aquele”.
Quanto a simultaneidade de seu exercício
*COMPOSSE PRO DIVISO E PRO INDIVISO

Em se tratando de coisa indivisa, a composse sobre esta importa que duas ou mais pessoas se tornem
possuidoras deste mesmo bem, por quota ideal, exercendo cada uma sua posse sem prejudicar a da outra
(art. 1.199 do CC/02).
 Composse (Compossessão ou Posse Comum) – é quando duas ou mais pessoas possuírem coisa
indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros
compossuidores, podendo ser: entre conjugues, consorciados pelo regime da comunhão universal de bens, e
entre conviventes havendo união estável; entre herdeiros, antes da partilha do acervo; entre consórcios, nas
coisas comuns, salvo se se tratar de pessoa jurídica; e em todos os casos em que couber a ação “communi
dividundo”
“pro diviso” – quando, embora não haja uma divisão de direito, já exista uma repartição de fato, que faz com
que cada um já possua uma parte certa. (Ex: três irmãos, condôminos e compossuidores do mesmo imóvel,
resolvem delimitar a área de uso de cada um)
“pro indiviso” – quando as pessoas, que possuem em conjunto um bem, têm uma parte ideal apenas, quando
os possuidores, indistintamente, exercem, simultaneamente, atos de posse sobre todo o bem.

Quanto aos vícios objetivos


*POSSE JUSTA E INJUSTA

Posse Justa – é aquela que não é violenta, clandestina ou precária.

Posse não violenta – a que não se adquire pela força física ou violência mortal.
Posse não clandestina – a que não estabelece às ocultas daquele que tem interesse em conhecê-la.
Posse não precária – a que não se origina do abuso de confiança por parte de quem recebe a coisa com
dever de restituí-la.

Possa injusta – é aquela que se reveste de algum dos vícios como a violência, clandestinidade ou de
precariedade.
Posse Violenta – a que se adquire pela força física ou violência mortal.
Posse Clandestina – a que estabelece às ocultas daquele que tem interesse em conhecê-la.
Posse Precária – a que se origina do abuso de confiança por parte de quem recebe a coisa com dever
de restituí-la, é quando você empresta algo pra alguém acreditando que essa pessoa vai te devolver,
chega o momento da devolução e a pessoa não devolve, você fica cobrando e a pessoa não entrega.

O vício da precariedade não cessa nunca.


A posse injusta pode ser defendida contra terceiros, nunca contra aquele do qual se tirou a coisa.

Quanto aos seus efeitos, à subjetividade:


AD INTERDICTA E AD USUCAPIONEM

 Posse “ad interdicta” (posse justa) – quando pode amparar-se nos interditos ou ações possessórias,
na hipótese de ser ameaçada, turbada, esbulhada ou perdida.
 Posse “ad usucapionem” – quando der origem à usucapião da coisa, desde que obedecidos os
requisitos legais.
Toda posse de usucapionem é uma posse ad interdicta, porque a posse ad interdicta é uma posse justa, é
aquela posse que pode e autoriza o possuidor a propor ações possessórias, legitima o possuidor a busca a
defesa da sua posse no âmbito do poder judicial.

Quanto a sua Idade:


*POSSE NOVA E POSSE VELHA

Posse Nova – quando tiver menos de ano e dia, sendo admissível pedido de liminar e rito especial, a posse
nova é dita injusta se tiver sido obtida por violência ou clandestinidade ou ainda se tiver abuso de confiança.
Posse Velha – quando possuir mais de um ano e dia, ação possessória, mas de rito comum, a posse velha no
que diz respeito a violência e clandestinidade é sempre justa, porque o vício já prevaleceu, mas se há abuso
de confiança ela continua injusta, ou seja, a precariedade não autoriza a mudança da injustiça para a justiça.
 Conta-se o prazo a partir da turbação ou esbulho. Ambas serão fundadas no fato jurídico “posse” e
almejarão a tutela possessória, ou seja, discutir-se-á a posse, o que muda é o procedimento adotado.

Quanto a subjetividade
*POSSE DE BOA-FÉ E DE MÁ-FÉ

Posse de Boa-fé – é o ato de ignorar um vício ou um obstáculo que te impeça de adquirir a coisa, que te
impossibilite a aquisição da propriedade, é o desconhecimento de um vício ou de um obstáculo que impeça a
aquisição da propriedade, quando o possuidor está convicto de que à coisa, realmente, lhe pertence, por ter
entendido que lhe foi doada, quando na verdade foi cedida em comodato, ignorando que está prejudicando
direito comum de outrem.

Posse de Má-fé – é justamente conhecer esse vício, ou obstáculo que te impede a aquisição da coisa, quando
o possuidor tem ciência da ilegitimidade do seu direito de posse, em virtude de vício ou obstáculo impeditivo
de sua aquisição, na qual, entretanto, se conserva.

A posse de boa-fé é a posse em que o possuidor estiver convicto de que a coisa realmente lhe pertence,
não tendo conhecimento de que esteja prejudicando o direito de outra pessoa.
A posse de má-fé, por outro lado, ocorre se o possuidor tiver ciência da ilegitimidade do seu direito de
posse, mesmo sendo portador de um título.
Importante destacar a posse de boa-fé juris tantum: Presume-se de boa-fé aquele que tenha um justo
título, um que tenha aparência de título hábil para transferir a posse ou domínio, mas que apresente algum
vício que não leve à sua finalidade.

EFEITOS DA POSSE
DIREITO A PERCEPÇÃO DOS FRUTOS:

Frutos, são utilidades que vc pode obter periodicamente de um bem e vc retirar não vai ter
problema porque depois de retirar não vai alterar a substância da coisa principal, e possivelmente
lhe trará mais frutos posteriormente.

Frutos Naturais - São a vegetação.


Frutos Civis - São aqueles decorrentes de contratos.
Frutos industriais - São frutos de processos produtivos, como linha de produção
O possuidor tem direito à percepção dos frutos, que são utilidades que a coisa periodicamente produz,
cuja percepção se dá sem detrimento de sua substância; em relação a sua percepção, que é o ato material
pelo qual o possuidor se torna proprietário dos frutos dividem-se em:

*Pendentes (quando unidos à coisa principal);


*Percebidos (quando colhidos);
*Estantes (quando armazenados para venda);
*Percepiendos (quando deviam ter sido, mas ainda não foram colhidos) e
*Consumidos (quando, ante sua utilização pelo possuidor, não mais existem)

O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos tempestivamente,
equiparando-se ao dono, uma vez que possui o bem; o possuidor de má fé responde por todos os prejuízos
que causou pelos frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber; tem,
porém, direito às despesas de produção e custeio, a fim de se evitar enriquecimento ilícito, mas não tem
direito a quaisquer frutos.
DO DIREITO À INDENIZAÇÃO DE BEINFEITORIAS REALIZADAS
O possuidor tem direito à indenização das benfeitorias, que são obras ou despesas efetuadas num coisa
para conservá-la (necessária), melhorá-la (uteis) ou embelezá-la (voluptuárias), o possuidor de boa-fé, privado
do bem em favor do reivindicante ou evictor, tem direito de ser indenizado das benfeitorias necessárias e
úteis, e de levantar, desde que não danifique a coisa, as voluptuárias; o possuidor de má fé se é ressarcido do
valor das benfeitorias necessárias, executadas para a conservação da coisa.
DIREITO DE RETENÇÃO
É a possibilidade que o legislador dá apenas ao possuidor de boa-fé, de se manter na posse da coisa
mesmo quando já definido que o bem deve voltar ao seu legitimo possuidor proprietário, mas é o direito que
ele tem de se manter na coisa até receber as indenizações das benfeitorias úteis e necessários, se tem
benfeitoria voluptuárias ele não pode exercer o direito de retenção por elas, porque não é uma
obrigatoriedade legitimo possuidor proprietário indenizar, possuidor proprietário que vai ser reintegrado
indeniza se quiser e se não indenizar e houver possibilidade de levantamento o possuidor de boa-fé pode
levantar, mas no exercício de direito de retenção a voluptuária não é uma obrigação, Cabe ao possuidor de
boa-fé o direito de retenção, que é o direito que tem o devedor de uma obrigação reter o bem alheio em seu
poder, para haver do credor da obrigação as despesas feitas em benefício da coisa;
RESPONSABILIDADE PELA PERDA OU DETERIORAÇÃO DA COISA
O possuidor tem responsabilidade pela deterioração e perda da coisa, sendo que o de boa-fé não
responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa, a não ser que concorra
propositadamente para que se dê a deterioração ou a perda do bem; (responsabilidade subjetiva)
O de má fé responde pela perda e deterioração, mas poderá exonerar-se dessa responsabilidade se
demonstrar que esses fatos se verificariam de qualquer modo, ainda que estivesse o bem em poder do
reivindicante. (responsabilidade subjetiva com presunção de culpa)

INTERDITOS POSSESSÓRIOS TIPICOS


Os efeitos da posse garantem ao possuidor legítimo que este não seja incomodado, que a sua posse
seja respeitada.
O artigo 1.210 do CC/02 fornece a proteção a este possuidor.
Cabe aqui duas definições;
Turbação, segundo Orlando Gomes, é
"todo ato que embaraça o livre exercício da posse, haja dano ou não, tenha ou não o turbador melhor
direito sobre a coisa."
Esbulho, por sua vez, é o ato pelo qual o possuidor se vê despojado da posse injustamente, por violência,
por clandestinidade e por precariedade.
São as ações das quais o possuidor poderá se valer para defesa da posse, destaca-se três ações tipicamente
possessórias: a reintegração de posse, a manutenção de posse e o interdito proibitório.
 Esbulho – AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE – Art. 560 do CPC
O possuidor que sofre esbulho pode promover ação de reintegração de posse, a fim de recuperar posse
perdida em razão de violência, clandestinidade ou precariedade. Ação de reintegração de posse é movida pelo
esbulhado, a fim de recuperar a posse perdida em razão de violência, clandestinidade ou precariedade; pode
o possuidor intentá-la não só contra o esbulhador, mas também contra terceiro, que recebeu a coisa
esbulhada, sabendo que o era. Para promover essa ação só se analisa quem é que tem direito de posse.
Nesta ação, a decisão se funda apenas na posse. Caso exista discussão de domínio, o correto é intentar
ação reivindicatória.
Legitimidade ativa: possuidor esbulhado
Legitimidade passiva: o esbulhador ou terceiro (que recebeu a coisa esbulhada, sabendo que o era).
Quanto as possessórias, diz respeito a possibilidade de Cumulação de pedidos e ao seu caráter Dúplice
(situação em que o próprio demandado, em sua resposta, alega violação de direito e pugna pela proteção da
sua posse).

 Turbação – AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE – Art. 560 do CPC 2015


O possuidor que sofrer turbação e que quiser manter sua posse pode servir-se de uma ação de
manutenção de posse, Ação de manutenção de posse é o meio de que se pode servir o possuidor que sofrer
turbação a fim de se manter na sua posse, receber indenização dos danos sofridos e obter a cominação da
pena para o caso de reincidência (astreintes) ou, ainda, se de má fé o turbador, remover ou demolir construção
ou plantação feita em detrimento de sua posse.
Turbação é todo ato que atrapalha, obstaculariza, embaraça o livre exercício da posse, haja, ou não,
dano, tenha, ou não, o turbador melhor direito sobre a coisa; pode ser de fato (consiste na agressão material
dirigida contra a posse) ou de direito (é a que opera judicialmente, quando o réu contesta a posse do autor,
ou por via administrativa).
Tipos de turbação;
*Turbação de Fato – é aquela que se verifica através de atos concretos, dentro ou fora do imóvel, mas
de modo que atrapalha o exercício da posse pelo possuidor, consistiria então na agressão material cometida
contra a posse.
*Turbação de direito – é aquela que não o impede no exercício de fato da posse, mas está sendo
impedido no exercício do direito de dispor do bem, consistiria na contestação ou ataques judiciais à posse do
autor tal como na hipótese em que alguém descreve numa ação de inventário um bem do possuidor como
sendo do espólio. Ex.
*Turbação direta – é a que acontece dentro do imóvel, é a comum, a que se exerce imediatamente
sobre o bem, tal como, a abertura de caminho ou o corte de árvores no terreno do possuidor, jogar lixo.
*Turbação Indireta – Acontece ao redor do bem, fora do bem, é a turbação praticada externamente,
mas que repercute sobre a coisa possuída, tal como no caso em que posto apartamento à locação, vizinho
contíguo à unidade, passa a assediar possíveis locatários, denegrindo o bem, som do vizinho que incomoda.
*Turbação positiva – se dá pela prática de ato comissivo, de ações, quando resulta de atos positivos do
ofensor tal como o corte de árvores, a implantação de marcos em fazenda1.
*Turbação negativa – se dá pela prática de atos omissivos, quando o ofensor dificulta, embaraça ou
impede o livre exercício da posse, tal como quando o ofensor impede o possuidor de praticar certos atos. Ex.
impede o possuidor de utilizar a porta de entrada ou o caminho de ingresso em seu imóvel.

Caráter Dúplice das Ações Possessórias

A natureza dúplice das ações possessórias se desvela a partir do comando da regra estabelecida no
artigo 556 do Código de Processo Civil, verbis: “É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido
em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou
do esbulho cometido pelo autor”. Ora, isto quer dizer que o réu, na ação possessória, poderá contra-atacar o
autor no seio da própria peça de contestação, razão pela qual não se admitir, nestas ações, a apresentação da
reconvenção, por ser desnecessária.

 Ameaça a posse – INTERDITO PROIBITÓRIO – Art. 567 do CPC


O possuidor também pode fazer uso do interdito proibitório, sendo esta uma medida de prevenção ante
a ameaça de turbação e esbulho.
Se for procedente a ação, o magistrado proíbe o réu de praticar o ato, sob pena de pagar multa
pecuniária arbitrada judicialmente, inclusive perdas e danos, em favor do autor ou de terceiros, evitando-se a
consumação do esbulho ou da turbação. O procedimento é o mesmo das ações citadas acima, conforme
art. 567 e art. 568do CPC:
Legitimidade: possuidor direto ou indireto.
Objetivo: mandado judicial
Efeitos: se procedente, o requerido contrai uma obrigação de não fazer, sob pena de multa e perdas
e danos.

Deste modo, os requisitos para promover o interdito proibitório são:


1. A posse atual do autor;
2. A ameaça de esbulho ou de turbação; e
3. o justo receio de ser molestado na posse da coisa.

DEFESA DIRETA DA POSSE – Art. 1210 do CC § 1º e 2º

Destaca-se também que, em caso de turbação, está autorizada a legítima defesa da posse, em que o
possuidor direto ou indireto poderá, ele próprio, reagir contra o turbador, desde que essa reação seja imediata
ou sem demora e se dirija contra o ato atual, mediante emprego de meios estritamente necessários para
manter-se na posse, isto é, de maneira proporcional à ação do turbador.
De modo semelhante, agora em caso de esbulho, o possuidor poderá restituir-se, por sua própria força,
na posse do bem por meio do desforço imediato. Neste caso, pode agir sozinho ou com o auxílio de amigos
ou empregados, fazendo uso de meios necessários, inclusive armas, para recuperar a posse perdida, devendo
esta reação ser imediata e sem ir além do objetivo de recuperar a posse.

INTERDITOS POSSESSORIOS ATIPICAS


São ações que não servem exclusivamente para a defesa da posse, porém como acabam por proteger
indiretamente a posse, são consideradas ainda de natureza possessória atípica.
× NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA: objetivo é impedir o prosseguimento de obra prejudicial à estrutura ou
finalidade do prédio contíguo. Nunciação de obra nova é a ação que o possuidor que sofre o risco de turbação
ou esbulho utiliza pra evitar pra evitar sofrer a turbação, visa impedir que o domínio ou a posse de um bem
imóvel seja prejudicada em sua natureza, substância, servidão ou fins, por obra nova no prédio vizinho; só
cabe se a obra contígua está em vias de construção; seu principal objetivo é o embargo à obra, ou seja, impedir
sua construção.
× EMBARGOS DE TERCEIRO: utilizada quando a ofensa à posse não decorre de atos materiais, mas de
ordem judicial. Embargos de terceiro senhor e possuidor é o processo acessório que visa defender os bens
daqueles que, não sendo parte numa demanda, sofrem turbação ou esbulho em sua posse ou direito, por
efeito de penhora, depósito, arresto, seqüestro, venda judicial, arrecadação, arrolamento, inventário, partilha
ou outro ato de apreensão judicial. Segue rito especial, está previsto no Art. 674 do CPC
X AÇÃO DE DANO INFECTO: Trata-se da ação judicial de natureza cautelar, proposta com base no
art. 1.280 , CC e que visa à cautelar o proprietário de um dano iminente ou infecto. Ação de danos infecto é
uma medida preventiva utilizada pelo possuidor, que tenha fundado receio de que a ruína ou demolição ou
vício de construção do prédio vizinho ao seu venha causar-lhe prejuízos, para obter, por sentença, do dono do
imóvel contíguo caução que garanta a indenização de danos futuros; não é propriamente uma ação
possessória, mas sim cominatória, ante sua finalidade puramente acautelatória.
× AÇÃO DE IMISSÃO: natureza petitória e visa proteger a posse daquele que adquire a propriedade,
mas em virtude da recalcitrância do alienante, por exemplo, não consegue investir na posse. Ação de imissão
de posse é a que tem por escopo a aquisição da posse pela via judicial; embora o novo CPC não a tenha
previsto, de modo específico, o autor poderá propô-la desde que imprima ao feito o rito comum (ação
ordinária de imissão de posse), que objetivará a obtenção da posse nos casos legais. Esta ação via a obtenção
de posse via judicial (exemplo: quem adquiriu um bem e não o recebeu, o mandatário/ representante/
administrador atual para receberem os bens do mandante/ representado/ pessoa jurídica dos antecessores).
× AÇÃO REIVINDICATÓRIA: natureza petitória e é meio idôneo para que o proprietário invoque o seu
direito à posse. Busca-se recuperá-la, diferentemente da imissão, onde se tenciona a investidura inicial, se eu
sou proprietária do imóvel e não estava ocupando, e alguém foi lá e ocupou, eu devo intentar ação
reivindicatória, porque se baseia na comprovação na titularidade do domínio, titularidade da propriedade
direito real, você comprova por meio de escritura pública, no cartório de registro de imóveis.

AQUISIÇÃO DA POSSE
De acordo com o artigo 1.204 do nosso Código Civil, com fulcro na teoria objetivista de JHERING,
“adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer
dos poderes inerentes à propriedade”. Ora, a posse é um fato e se caracteriza pelo exercício pleno ou não de
um dos poderes inerentes à propriedade.
O Ant. 1204 (exercício de direito) entra em jogo com o Art. 1196 (exercício de fato).
Quem Pode Adquirir a Posse
De acordo com o artigo 1.205 do Código Civil brasileiro, a posse pode ser adquirida:
I - Pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;
II - Por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

Vale destacar que a aquisição da posse não poderá ser revestida de violência, clandestinidade ou do
abuso de confiança. Ademais, a posse deve ser adquirida pela própria pessoa que a pretende desde que possua
capacidade legal ou por seu representante legal. A aquisição da posse pela coletividade sem personalidade
jurídica foi tratada pelo Conselho da Justiça Federal, na III Jornada de Direito Civil, ao publicar o Enunciado
236, que informa: “Arts 1.196,1.205 e 1.212: Considera-se possuidor, para todos os efeitos legais, também a
coletividade desprovida de personalidade jurídica”. É o caso, por exemplo, das ocupações lícitas ou ilícitas de
áreas públicas ou privadas.

Espécies de Aquisição: Posse Originária e Derivada


A posse pode ser adquirida de forma originária ou derivada.
A posse será originária caso não exista possuidor ou proprietário anterior, como exemplo, na aquisição
de coisas abandonadas (posse natural), ocorre por ato unilateral, na qual o possuidor se apropria do bem,
podendo dispor dele livremente. Caso contrário, a posse será derivada, pressupondo, pois, a translatividade
(posse civil).
É, pois, uma distinção de fundamental importância, já que na posse originária não há falar-se em vícios
que anteriormente a poderiam contaminar. Diferentemente, na posse derivada, o adquirente recebe a posse
com todos os vícios anteriormente existentes, é ato bilateral. Esta transmissão pode ocorrer por causa
intervivos (compra e venda, doação etc), mortis causa (herança, legado) e judiciais (arrematação, adjudicação
etc). Daí que se o alienante desfrutava de uma posse violenta, clandestina ou precária, o novo adquirente a
receberá com os vícios existentes. O artigo 1.203 do nosso Código Civil dispõe que “salvo prova em contrário,
entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida”.

As formas de aquisição derivada são: tradição, constituto possessório e acessão.


Aquisição derivada – Tradição
É a entrega ou transferência da coisa.
A entrega da coisa (um livro, por exemplo) é dita efetiva, enquanto a transferência (entrega das chaves de
uma casa, ou carro) é dita simbólica.
Quando o possuidor adquire a posse diretamente, denominamos traditio brevi manu, se adquirir de
forma indireta denominamos traditio longa manu

Aquisição derivada - Constituto possessório


O constituto possessório (cláusula constituti) é o ato pelo qual o sujeito que possuía a coisa em seu
nome passa a possuir em nome de outrem. É o caso, por exemplo, do sujeito que aliena a coisa, transferindo
o domínio para outra pessoa e continua com a posse da coisa na condição de locatário. CLÓVIS BEVILÁQUA
afirma que o constituto possessório é “a operação jurídica, em virtude da qual aquele que possuía em seu
próprio nome, passa, em seguida, a possuir em nome de outrem. [...] É um caso de conversão de posse una e
plena, em posse dupla, direta para o antigo possuidor pleno e indireta para o novo proprietário, tendo por
fundamento uma convenção entre as duas partes interessadas”.175
Aquisição derivada – Acessão
Nesta modalidade de aquisição derivada pode se dar a accessio possessiones, na qual o tempo das
posses pode ser unificada.
A acessão pode ocorrer causa mortis, no caso de sucessão ou legado. Neste caso a accessio possessiones
se opera automaticamente. A acessão pode também ocorrer intervivos quando a aquisição ocorreu a título
singular (compra e venda, por exemplo). Neste caso a accessio possessiones é facultativa.

EFEITOS DA ACCESSIO POSSESSIONES


Accessio Possessiones por sucessão: automática.
Se herdo a posse de um terreno cuja aquisição foi violenta, herdo uma posse injusta. Porém,
como ocorre a união de posses, o decurso de tempo necessário para que a posse torne-se justa será menor,
pois basta que os períodos (unidos) ultrapassem ano e dia.
Accessio Possessiones por união: facultativa.
Se adquiro a posse de um bem por título singular, essa posse não nasce com vícios. Porém, se
eu unir a minha posse à anterior (para tentar um usucapião por exemplo) o conhecimento de vício posterior
macula minha posse.

Perda da Posse
A perda da posse era regulada pelo Código Civil de 1916, no artigo 520, que elencava os modos pelos quais se
perdia a posse. O referido dispositivo era criticado, já que adentrava no elemento volitivo do possuidor. O
Código Civil de 2002, fiel à teoria de JHERING, afirma que a perda da posse ocorre a partir do momento em
que não se possa exercer os poderes inerentes à propriedade.
O artigo 1.223 preceitua: “perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder
sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196”.
Pode-se perder a posse:
a) da coisa; b) dos direitos; e c) a posse para o possuidor que não presenciou o esbulho (CC 2002 - Art. 1.224).
São hipóteses da perda da posse da coisa:
a) pelo abandono; b) pela tradição; c) pela perda da própria coisa; d) pela destruição da coisa; e) pela sua
inalienabilidade; f) pela posse de outrem; e g) pelo constituto possessório (CC 2002 - Art. 1.267, parágrafo
único).
São hipóteses da perda da posse dos direitos:
a) impossibilidade de seu exercício (CC 2002 - Art. 1.196); e b) o desuso (CC 2002 - Art.389, III).
Já a perda da posse para o possuidor que não presenciou o esbulho encontra-se disciplinada no artigo 1.224
do nosso Código Civil.

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