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Rita Aparecida Romaro VIDOTOOISd —_ 4 PMEdigio ’ . Oma GYenrrora (97782580 VOZES igo de Etica Profissional do psicélogo Cn —— Tada profissio define-se a partir de um corpo de priticas que busca atender demandas sociais, nortcado por clevaios padres técnicas ¢ pela existéncia de normas ériexs que ga~ fantam a adequada relagio de cada profissional cam seus pa res e coma sociedade como um todo. Um Codigo de Etica profissional, ao estabelecer padroes esperados quanto 3s priticas referendadas pela respectiva categoria profissional c pela soriedade, procura fomentar a stito-reflexio exigida de cada indivicluo acerca da sua praxis, de modo a responsabilizd-lo, pessoal ¢ coletivamente, por agGes © suas conseqiiéncias no exercicio profissional. Arn sio primordial de um cédigo de ética profiss I nia é de normatizar a natureza técnica do trabalho, ©, simya de asse- gurar, dentro de valores felevantes para a.sociedade © para a5 priticas desenvolvidas, um padro de conduata que forta- Joga o reconhecimento social daguela categoria. Gédigos de Btica expressam sempre uma concepgio de ‘homem e de sociedade que determina a diregio das relagies entre os individuos. Traduzem-se em principios ¢ normas que devem se pautar pelo respeito a0 sujeito hatmane e seus dircitos fundamentais. Por constituir aexpressio de valores s como os constantes na Declaragio Univer ‘Humanos; socioculturais, que refletem pais; e de valores que estrucuram uma profis~ ‘AQ ETTCA NAS PROFISSOES sio, um cédigo de ética nao pode ser visto como um con- Junto fixo de normas ¢ imutivel no tempo. AAs sociedades mudam, as profissées trans formam-se e isso exige, eambém, uma reflecdo continua sobre o proprio cédige de étiea que nos orienta, fic io de Etica, o tereeire da profis- so de psicdlogo no Brasil, responde ao contexto onganiza- tivo dos psiedlogos, ao momento do pats ¢ a0 estigie de de senvolvimento da psicologia enquianto-campo cientifico ¢ pro~ |. Este Cédigo de Etica dos Psicdlogos € reflexo da necessidade, sentida pela categoria e suas entidades repre— sentativas, de atender 3 evolugao do contexto institucional le= gal do pais, marcadamente a partir da promulgagio da deno- minada Constituigio Cidada, em 1988, © das lewislagdes de- la decorrentes, ‘Consoante coma conjuntura demoeritica vigente,.o pre~ sente Codigo foi construidoa partir de mailtiplos espagos de discussie sobre a étiea da profissio, suas responsabilidades © compromissos com a promeio da cidada s ocorret ao longo de trés anos, em todo o pais, com a parti= Cipagio directa dos psicélogos ¢ aber Este Cédigo de Erica pautou-se pele principio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflesio de que de um conjunte de normas a seem seguidas pelo psicélo- go. Para tanto, ma sua construgia buscou-se a. Valorizar os princfpios fiandamentais como grandes ¢ixos que devem orientar a relagio do psicéloge com a sociedade, a profissdo, as entidades profissianais ea cién- Gia, pois esses eixas atravessam todas as priticas © estas demandam tima continua reflexdo sobre 0 contexto so cial ¢ institucional. Brica na esc b. Abrirespaco paraa discussio, pelo psicélogo, dos li- letivos, questia crucial para as relagdes que estabelece coma sociedade, as calegas de profissio ¢ os usuirios ou beneticidrins dos seus c da profissio.e a crese odo psicdlogo em con- jonais © em equipes multiprofissionais, iderem a profissio co- da © nio em suas priticas particulares, uma € 08 principais dilemas éticos nao se restringem a priticas especificas de atuagio. provare divulgar o Cédigo de Btica P logo, a expectativa € de que cle seja um cipar de delinear para a soeiedade as responsal deveres do psicélogo, oferecer diretrizes pata a sua forma- sio ¢ balizar 0s julgamentos das suas agées, convribuindo 2 o fortalecimento ¢ ampliagio do significado social da si, Principios fundamentais LO psicdlogo baseard o sew trabalho no respeito ¢ na promagio da liberdade, ca dignidade, da igualdade © da integridade do ser humano, apoiado nos valores que em- basam a Deelaragio Universal des Direitos Humanos, IT. © psicélogo tabalhard visando promover a satide © aq idie de vida das pessoas ¢ das tribuird para eliminagao de quaisquer fo géncia? discr copressio

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