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© ROMANCE 1 A cultura do romance Franco Moretti (org.) traduco Denise Bottrmann, COSACNAIFY emenialdede “Tove porgue ndo The resta mals nada por faze, mas mbm porque n realmente pronto pare fizer 0 que quer que seja. Quando o gigante desuiado por le responde so desafo, Sir Topéniorebat sof aman? {eds bres, p. 104) claro que no acontece naa e nada pote a 6 motivos do romance amorteceser em puro e simples passatempo, até que sun naturoza trea se transforma, pars 0 alberguelro,napesada corporeidade do tempo coimo tl, do tempo “perdido” no resgetado em valor de roca. vyou metir-me! lecer: como se [ude guesou eu fdeiramentecansndo com esse canto Insoss. psags, vx 920-35, ausentesna ed. bras) eu gostaria deesbocattrés consequéncias da minha tese segundo qual o romance representa a passagem paraa lingua vulger¢ se liga 60 fendmeno do “valor de passatempo" Em primeiro lugar, o discursa do romance é mais ber compreendido se se deixa de Identificar as atvidades da eit com aépoca hist no seu conjunte, e¢e nos dedicamos contrasiamente no estudo da fungdo cultural esses objetosfrivolos, InvengBes extravaganies, clsas sem imp jamos engenhosoe,fetas et. produzidos¢ sdade medieval.” Segundo, tendo em vista a crucial importincia da “vide” ‘que a minha tese é coerente com as intuigSes marxistas acima, como a producéo eu gostaria de estenderessas anilises & produ vidade do deselo e da maravilha na nossa reconstrugéo do mundo mportincia doo exerplo, ss initars) na clr ral Asti: RensitanceLileraare and the Prostice of Social Doris SOMMER Pelo amor e pela patria Romance, leitores e cidadsos na América Latina 1 Laissex-faire " Esse dito espitituoso, posto na baca de um personagem cbmico no romance chileno de Alberto Blest Gana, Martin Rivas (1862), apreende surpreenden- temente bem a moral da histéria. Aquele que fala vé-seescandalizadlo pelo fato de ques irmi esperta demonstre o descjo de desposaro provinclano, ainda que sagaz, tegro, de wa ieologia entre of cananceseuropeus€ in-americanos do mesmo periodo, A mesma deren caacterizada entre decadence desenvolvimento levaré José Mart advert os litres da gio estrangeira. Li, na Europa, oamor era destrutvo, repreventava una ama para a lcagboe menttiaade que disso derivavam consequ 1m heroinas que sempre sio aquilo que querem ¢ heréls teiramente higersensivels; desenvolvimentos imprevis isture bem calculada derazio e arcebatamento, 08 que.os governosintrod\ totnam parte da histérie da pstria ~ parecer sfomances n las e que, 2 partir desse moment dem tinico tema, Unt fenémeno difell de perceber, visto que esses 1850 ¢ 180, no perlodo de consolidagio das a simples.a gostos )&soisticados. Assn qua simultaneamente nem de ter deles uma visio geral. Néo obstants, s semelhangas slo extraordinéres:s6 pra comegar, s$0 ode Por que os romances nacionals, piomovides pelo Estado, deveriarn tra 1 no séevlo Xrx 08 romances eram todos historias de amor; entender 0 que o amor teria a ver coma educagio ‘Os romances néo se torneram, de imedisto, objeto de estudo nas excolas BUBTas, cexcetuando: ‘onde Enriquillo (1882) aparece betn tarde, e 0 limitado nimero de estudantes assegurou, assim, que estivesse disponivel um nimero suficlente de cipias.' Nos outros casos, os romances 1 Peanklin Franco die que nniullo "nosso pasado fl elevado ao grudelitersturecbe las dn Santo Domingo 67) Mas outs romances nacional toratram-e ler cie sentimentais folhetinescos raramente foram considerados de ‘menos julgar pela sua exclusto das primeiras histérlas li iva de consolidar uma tradigio de servadorismo progres ‘as obras que mais testemunhavam essa tentativa paredoxal de cons: lebeavam ou’anunclayam previamente uma identifica Igumas garages antés que ess05 tabelecer quando isso ocorreu precisamente, 23 envolvendo cada pais, poderie ser objeto romances que cel om que Cen lepiimasio aadénies O primero Pograa de Obras compli México: Fondo de 1 brig compreenciam st (ch. Programas le Prat o herd de 1879 da ro Pat Sear Sent. Betkley.os Angeles Londres: Un Tt hiterogafia er Tan Arse 18 2 partie 53€ 58). ghd ris wit de Aristeles, Blea Ls

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