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UNIMAR- UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

MARCIO FRANCISCO DA SILVA AFFONSO

PROTÓTIPO DE ELEVADOR

MARILIA-SP
2
2017

MARCIO FRANCISCO DA SILVA AFFONSO

PROTÓTIPO DE ELEVADOR

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso Tecnologia em


Manutenção Industrial da Universidade de
Marília como requisito parcial para a conclusão
da disciplina, sob orientação do Prof. Ms.
Edson Catelan

3
MARILIA-SP
2017
MARCIO FRANCISCO DA SILVA AFFONSO

PROTÓTIPO DE ELEVADOR

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em


Manutenção Industrial da Universidade de Marília como requisito parcial para a
conclusão da disciplina, sob orientação do Prof. Ms. Edson Catelan.

Aprovado pela Banca Examinadora em_____/_____/______

______________________________________
Prof. Ms. Edson Catelan
Universidade de Marilia

________________________________
Prof. Ms. Odair Filho
Universidade de Marília

______________________________________
Prof. Esp. Cristiano
Universidade de Marilia

4
DEDICATÓRIA

5
“Quero dedicar este trabalho a Deus que abriu a porta para trilhar esta etapa
de minha vida e a minha família pelo apoio”

AGRADECIMENTO

6
Quero agradecer aos professores dessa entidade, pela paciência e
dedicação na condução do ensino e na didática das matérias, essas que
me fizeram evoluir no conhecimento do saber e pessoal.
Agradeço a minha família, em especial a Juliana Moratelli Fontana
Affonso minha esposa, que a dez anos me acompanha na jornada de
união, que meu deu um lindo filho, Enzo obrigado filho por ser inspiração
para que eu consiga terminar esta etapa da minha vida quero ser exemplo
para você, que o conhecimento que veio tarde para mim, seja fruto para
seu furor e dedicação nos estudos.
Quero agradecer pelos amigos que construí nesta sala de aula,
quantos trabalhos, quantas duvidas surgiram no meio do caminho, muitos
desistiram, mas os dez permaneceram até o fim!
Para os que terminam até mais e fiquem com Deus, para os que
continuam na caminhada do saber, seja forte, seja paciente busque seus
objetivos.

7
“Não confunda derrotas com fracassos nem vitórias com sucesso. Na vida de
um campeão sempre haverá algumas derrotas,
assim como na vida de um perdedor sempre
haverá vitórias. A diferença é que, enquanto os
campeões crescem nas derrotas, os
perdedores se acomodam nas vitórias. ”
Robeto Shinyashiki;

PROTÓTIPO DE ELEVADOR

RESUMO

O mercado nos dias de hoje esta buscando cada vez mais profissionais
especializados na área da automação industrial, a tecnologia aplicada em seus
equipamentos em linhas de produção buscando optimizar seus processos
garantindo qualidade e ritmo produtivo. Neste trabalho foi realizado um estudo para
o desenvolvimento de um protótipo de elavador usando lógica programável e
aplicações eletropneumática, que consiste controlar o funcionamento do protótipo,
com a função de atuar sobre sua planta deixando seguro para usuários com mínima
intervenção possivel de equipamentos que geralmente estão presentes no meio
industrial, visa aplicação com refencial o desenvolvimento na área com as
aplicações mostradas

8
Palavras-chave;​lógica programavel. Automação. Eletropneumática

ELEVATOR PROTOTYPE

ABSTRACT

The market today is increasingly seeking professionals specialized in the field of


industrial automation, the technology applied in their equipment in production lines
seeking to optimize their processes ensuring quality and productive rhythm. In this
work a study was carried out for the development of a prototype of an excavator
using programmable logic and electropneumatic applications, which consists of
controlling the operation of the prototype, with the function of acting on its plant,
making it safe for users with minimal possible intervention of equipment that is
usually Present in the industrial environment, aims at application with refential
development in the area with the applications shown

9
Key worlds​; ​Lógical program. Automation. Electropneumatic

10
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Ferramentas e EPIs................................................................ 18

11
LISTA DE FIGURAS

Otis primeiro dispositivo de segurança para


Figura 1- 5
elevadores..................
Figura 2- Patente dispositivo de segurança de queda de Otis........................ 6
Desenho
Figura 3- 9
perspectivo........................................................................
Figura 4- CLP Weg Clic 02.............................................................................. 11
Chave de fim de curso e push
Figura 5- 11
button...............................................
Figura 6- Contato NO e NC chave de fim de curso......................................... 12
Figura 7- Contato NO e NC Push button......................................................... 12
Figura 8- Valvúla direcional pneumática 5/3 vias............................................ 14
Figura 9- Atuador Pneumático......................................................................... 15
Figura 10- Regulador de Pressão de ar............................................................ 15
Figura 11- Força resultante............................................................................... 16
Figura 12- Corrediça telescópica....................................................................... 16
Figura 13- Montagem da estrutura.................................................................... 17
Figura 14- Programação em ladder................................................................... 19
Figura Circuito 20
15- eletropneumático.................................................................
Figura Desenho Técnico e protótipo........................................................... 20
16-

12
LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS

CLP Controlador lógico Programável....................................................... 2


Vca Volts corrente 2
alternada....................................................................
Vcc Volts corrente continua..................................................................... 2
NBR Normas Brasileiras........................................................................... 5
ABNT Associação Brasileiras de Normas 5
Técnicas....................................
EPIS Equipamento de proteção individual de 7
segurança..........................
A Ampere............................................................................................. 9
EPRO Porta de entrada de Programa........................................................ 11
M
NC Normally Closed.............................................................................. 10
NO Normally Open................................................................................ 10
L.T.C Lesão por Trauma Cumulativo........................................................ 12

13
14
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 3

1.2 REVISÃO LITERÁRIA 4


1.2.1 HISTÓRIA DO ELEVADOR. 4

2 .REFERÊNCIAL TEÓRICO. 6

3. OBJETIVO. 6

3.1 OBJETIVO GERAL 7


3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7

4.JUSTIFICATIVA 7

4.1 PROBLEMA. 8

5. MATERIAL E METODOS. 9

5.1 LÓGICA DE FUNCIONAMENTO. 9


5.1.1 CLP 10
5.1.2 SINAIS DE ENTRADA. 11
5.2 PNEUMATICA NA AUTOMAÇÃO 13
5.2.1 VÁLVULA DIRECIONAL 13
5.2.2 ATUADOR PNEUMÁTICO 14
5.2.3 REGULADOR DE PRESSÃO. 15
5.3 MATERIAL MECÂNICO 16
5.4 PROGRAMAÇÃO E SISTEMA. 18
5.4.1PROGRAMAÇÃO 18
5.4.2 SISTEMA. 19

6. CONCLUSÃO 21

7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 22

15
1.INTRODUÇÃO

O presente estudo sugere o desenvolvimento de um elevador protótipo,


utilizando um equipamento com a aplicação de um CLP (Controlador Lógico
Programável), com o qual será desenvolvido a linguagen de programação para
aplicação no protótipo para o funcionamento da malha de controle do protótipo de
elevador, com finalidade didática de inovações tecnológicas. Esse equipamento foi
um construídoa partir de peças compradas de um deposito de sucata industrial na
região de Marília. O CLP e a fonte redutora de tensão 127Vca para 24Vcc foram
cedidos por este campos.
O Protótipo de elevador possui seus estudos no desenvolvimento tecnológico
substituindo o uso de contatores por CLP que utilizam lógica de relés e comando
eletromagnético por controles e acionamentos eletrônicos, sendo um sistema
composto por memórias programáveis garantindo assim uma melhor eficiência
energética do equipamento.
Outra questão importante segundo CAPELLI (2006) é a eficiência energética
que pode ser alcançada com a melhoria no sistema substituindo acionamentos
eletromagnéticos que possuem baixo fator de potência, por elementos eletrônicos
com maior fator de potência.
O uso deste tipo de aplicação garante uma intervenção mínima de usuário,
pois com apenas um toque no botão pode realizar a chamada do equipamento e sua
malha de controle respondera de forma a que foi submetida suas condições de
operação, daí a relação com o curso de Automação Industrial.
No protótipo são encontrados vários instrumentos com suas funções distintas
para o ideal funcionamento da malha de controle

16
1.2 Revisão literária

1.2.1 História do elevador.

Elevadores rudimentares estiveram em uso na Roma antiga desde 336 a.C., e


a primeira referência a eles remete a um que foi construído pelo talentoso
Arquimedes.
Esses primeiros elevadores eram vagões abertos em vez de fechados, e
consistiam de uma plataforma com molinetes que podiam permitir que a cabine se
movesse verticalmente. Esses molinetes geralmente eram movidos manualmente,
por pessoas ou animais, ainda que às vezes fossem usadas rodas d’água. Os
romanos continuaram usando esses elevadores simples por muitos anos,
normalmente para mover água, materiais de construção ou outros materiais pesados
de um lugar para outro.
Os elevadores dedicados a passageiros foram criados no século 18, com um
dos primeiros sendo usado pelo rei Luís XV em 1743. Ele construiu um elevador em
Versailles que poderia carregá-lo de seus aposentos no primeiro andar até os
aposentos de sua amante, no segundo andar. Esse elevador não era muito mais
avançado tecnologicamente do que aqueles usados em Roma. Para fazê-lo
trabalhar, homens a postos em uma chaminé puxavam as cordas. Eles chamavam
aquilo de “cadeira voadora”.
Não foi antes de 1800 que a tecnologia dos elevadores começou a avançar de
verdade. Para começar, elevadores não precisavam mais funcionar manualmente.
Em 1823, dois arquitetos britânicos, Burton e Hormer, construíram uma “sala
ascendente” a vapor para levar turistas até uma plataforma para terem uma visão de
Londres. Muitos anos depois, a invenção foi expandida pelos arquitetos Frost e Stutt,
que adicionaram um cinto e um contrapeso ao vapor.
Logo, sistemas hidráulicos começaram a ser criados também, usando a
pressão da água para subir e descer a cabine do elevador. No entanto, isso não era

17
prático em alguns casos; fossos tiveram que ser cavados abaixo do poço do
elevador, para permitir que o pistão puxasse de volta. Quanto mais alto o elevador
fosse, mais fundo o fosso deveria ser. Assim, isso não era uma opção viável para
prédios altos em cidades grande.
O problema dos elevadores construídos até 1952 era que, na hipótese de
ruptura das cordas que tracionavam as plataformas, a queda era geralmente fatal
para os usuários. Tendo em vista esse risco, em 1853, Elisha Graves Otis cria e
patenteia um dispositivo.

Figura 1​- Otis mostrando primeiro dispositivo de segurança para elevadores


Fonte:<​http://www.otis.com/site/pt/pages/160anos.aspx​>

Segundo Otis(1853) viu a grande oportunidade apresentada pela Feira


Mundial de Nova Iorque em, com milhares de visitantes internacionais, para
promover a sua invenção, um elevador com um dispositivo chamado de pára-quedas
que impediu a queda.
Durante essa demonstração, Otis viajou no elevador instalado no Palácio de
Cristal, cheio de pesadas caixas e barris. Quando chegou a uma altura de quatro
andares, Otis pediu ao seu assistente para cortar o cabo de suspensão do elevador
para mostrar a eficácia de seu dispositivo de segurança funcionou corretamente.

18
O elevador caiu violentamente, mas em vez de bater no chão, como tinha
acontecido com outros dispositivos da época, o mecanismo de segurança que ele
inventou entrou em funcionamento, parando a cabina. "Tudo em segurança, meus,
senhores", anunciou ele enquanto cumprimentava, tirando o chapéu, uma plateia
atónita.

OTIS ELEVADORES. (2017). www.otis.com. Acesso em 05 de junho de 2017, disponível em


http://www.otis.com/site/br/Pages/OtisHistory.aspx?menuID=6

Figura 2:​ Patente dispositivo de segurança de queda de Otis.


Fonte:​<http://www.hardmob.com.br/boteco-hardmob/571710-videomob-elevador-despenca-9-port
o-alegre.html>

2 .REFERÊNCIAL TEÓRICO.

Como referencial teórico será utilizado consulta às normas técnicas que


regem o sistema do elevador tais como: NBR 5666 e NBR 5665 entre outras,
consulta a material cedido por empresas do ramo e, bibliografia sobre os conceitos
técnicos de automação que compõem o sistema de elevador.

19
Pesquisa de artigos relacionados ao desenvolvimento de elevadores e
equipamentos de elevação.
Busca por referências de aplicações eletropneumáticas e comandos elétricos
no transporte vertical e equipamentos com aplicações com mesmo embasamento de
funcionamento eletropneumático.

3. OBJETIVO.

Construir um protótipo didático que poderá ser usado como base de exemplo
nas matérias ministradas por este curso com o uso do protótipo será possível
desenvolver seus trabalhos acadêmicos de várias formas, com base na
compreensão na aplicação do sistema configurável, outros tipos de aplicações com
esteiras, tanques de abastecimento e outras várias aplicações de controle.
prepararem-se para a vida em comunidade, os professores
melhoram suas habilidades e a sociedade toma a decisão consciente
de agir de acordo com o valor social da igualdade para todos os
seres humanos. No que se refere à escola inclusiva, é no constante
desequilíbrio provocado pelas diferenças existentes entre os alunos
com necessidades educativas especiais e os sem que ocorrem as
trocas entre eles e a permanente reorganização do conhecimento
pelo aluno (STAINBACH; STAINBACK, 1999, p. 39).

3.1 Objetivo Geral

Aplicar os conhecimentos adquiridos neste curso no desenvolvimento do


protótipo de elevador mostrando aplicações com base na metodologia de ensino
destes campos.

3.2 Objetivos específicos

20
● Desenvolver o projeto do protótipo.

- Mecânico

- Elétrico

- Pneumático

4.JUSTIFICATIVA

A aplicação no desenvolvimento deste protótipo busca beneficiar o ensino que


nos foi aplicado em sala, mostrando qual tipo de capacitação esta instituição prepara
para o mercado de trabalho e sendo assim que as aplicações que foram inseridas
neste protótipo podem ter vários tipos de aplicações, não somente no transporte
vertical, mas na indústria e também no comercio.
Num momento em que o direito ganha novos espaços e abre novas
áreas por meio das grandes transformações pelas quais passa o
mundo contemporâneo, é importante ter o conhecimento de
realidades que, no passado, significaram e no presente ainda
significam passos relevantes no sentido da garantia de um futuro
melhor para todos. O direito à educação escolar é um desses
espaços que não perderá sua atualidade (CURY, 2002, p. 07).

Ainda assim, esta realidade pode ser mostrada, que com soluções que
proporcionem tais benefícios, unindo também, a um projeto de baixo custo. Dentro
deste cenário, este trabalho tem o desafio de apresentar uma solução simples de
aplicação, que possui baixo custo em um elevador, com o objetivo de desmistificar a
idéia de que a automação de elevadores e equipamentos industriais não é uma
tecnologia palpável.
Tornar-se um profissional com objetivos de desenvolvimento na tecnologia
com aplicações na indústria mostram que o mercado esta mais exigente na seleção
dos seus colaboradores na indústria.

21
Para cada parte deste projeto mostra os empregativos usados na industria e
por isso a dedicação no desenvolvimento do elevador é fundamental para o
desenvolvimento na área de automação.

4.1 Problema.

As formas de acesso em ambientes verticais como prédios, através de


escadas mostram que quando analizamos o tempo de uma pessoa subindo ou
descendo em um ambiente usando elevadores trás mais comodidade e ganho no
tempo além de garantir acesso a todos os tipos de pessoa.
As pessoas como idosos e portadores de deficiência possam ter mais
dignidade em ambientes com pouca mobilidade física usando plataformas e
elevadores garantindo o acesso a todos os ambientes e o direito de cidadania de ir e
vir.
De acordo com a NBR 9050 (2004, p.1):
A NBR 9050 de 2004 (acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos) tem como objetivo estabelecer critérios,
parâmetros técnicos a serem observados com relação a projeto,
construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade
(...).

5. MATERIAL E METODOS.

Para a elaboração do funcionamento mecânico serão realizadas pesquisas


com empresas no ramo de elevadores com finalidade na coleta de dados a respeito
dos princípios de funcionamento mecânico pelo sistema de pistão hidráulico, polia e
cabos de aço, tais como sua estrutura de instalação e deslocamento.

22
Figura 3​: Desenho perspectivo
Fonte:​Arquivo Pessoal desenvolvido no Autocad.

5.1 Lógica de funcionamento.

Para ocorrer a movimentação do elevador, ao apertarmos um botão de


chamada, logo toda malha de controle entra em atividade executando as condições
para resposta dos parâmetros do CLP ou seja, se apertarmos o botão de chamada
no andar superior, já em descanso o elevador encontra-se com o sensor chave de
fim de cursor conforme figura 5( sensor de fim de curso) S1 do pavimento inferior
com contato NC(NormallyClosed), assim dando condições de programação
fechando relé Q1 do CLP, em sequência ele fecha o contato da bobina da Solenoide
do lado A da válvula Pneumática,dando passagem para o ar, avançando o pistão
para subida ecom isso elevador inicia seu movimento vertical. Assim chegando no
andar superior fecha o contato do sensor chave de fim de curso S2 e desligando a
bobina do lado A pelo intertravamento. Fim da primeira condição

23
E para a descida obedece uma condição como a de subida, o usuário efetua
uma chamada no andar inferior pulsando o botão e como encontra na posição do
andar superior o sensor S2 estará fechado, logo o CLP entra em atividade e fecha o
Rele Q2, alimentando a bobina do solenoide do lado B, que abre a válvula e libera ar
para a descida do pistão, logo ele termina seu ciclo ao chegar ao andar inferior e
fecha o sensor S1 que está no Inter travamento da programação do CLP.

5.1.1 Clp

O Relé Programável Clic 02 da weg caracteriza-se pelo seu tamanho


compacto e excelente relação custo-benefício. Sendo, sobretudo,um equipamento
idealizado para aplicações de pequeno e médio porte em tarefas de intertravamento,
temporização, contagem, substituem com vantagens contatores auxiliares,
temporizadores e contadores eletromecânicos, reduzindo o espaço necessário e
facilitando significativamente as atividades de manutenção.
;

Figura 4:​Controlador Lógico Programável


Fonte:​<​http://old.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Drives/CLPs-e-Controle-de-Processos/CLIC02​>

24
É um equipamento que permite até dois tipos de programação sendo elas em
Ladder ou Bloco FBD, sendo que a programação FBD permite somente que seja
carregado o programa via EPROM, já programação em ladder pode ser carregada
pela EPROM ou pelo seu teclado na sua interface.
Para o protótipo usamos a Linguagem em Ladder conforme figura 7.

5.1.2 Sinais de entrada.

Os componentes que emitem sinais de entrada para criar a condição


programada, de maneira mais simples ele funcionam com interruptores, ou seja
permitem que a corrente passe por eles quando são pressionados.

Figura 5: ​chave de fim de curso e push button


Fonte:<​http://www.metaltex.com.br/produtos/automacao/6104/chaves_fim_de_curso/6106/fm7_c
haves_fim_de_curso>
O acionamento de uma chave fim de curso pode ser efetuado por meio de um
rolete mecânico ou de um rolete escamote Avel, também conhecido como gatilho.
Existem, ainda, chaves fim de curso acionadas por uma haste apalpadora.

Figura 6: ​Contato NO e NC chave de fim de curso


Fonte:<​https://sites.google.com/site/ronaldoecaetano/eletropneumatica/aparelhoseletricos?tmpl=
%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDialog=1​>
25
Os acionadores do tipo push button tem características de funcionamento na
qual eles permitem a passagem da corrente quando são pressionados e retornam ao
seu estado a partir de uma mola conforme figura 8.Sendo assim fechando o selo da
programação do CLP em nosso protótipo.

Figura 7: ​Contato NO e NC Push Button


Fonte:​<​http://otruqueblog.blogspot.com.br/2015_05_31_archive.html​>

5.2 Pneumatica na automação

A automação pneumática está presente hoje nos principais meios industrias


de manipulação de processo, nos sistemas robóticos as linhas de produção que
ganharam um maior desempenho produtivo e são ideais por serem sistemas limpos,
os sistemas eletropneumáticos estão cada vez em pleno crescimento na indústria
substituindo mão de obra onde os serviços são repetitivos e podem causar
problemas de L.T.C(Lesão por Trauma Cumulativo). Por serem eficientes garantem
uma maior competividade de mercado e redução de custos no produto final.

26
O sistema pneumático aqui empregado seja que através de circuitos forneçam
ar para deslocamento do atuador pneumático no circuito elevando o protótipo.

5.2.1 Válvula direcional

A função das válvulas pneumáticas direcionais é de permitir, orientar ou


interromper um fluxo de ar. Por distribuir o ar aos elementos de trabalho, são
conhecidas também como válvulas de distribuição. Constituem os instrumentos de
comando de um circuito. Também são utilizadas em tamanhos menores como
emissoras ou receptoras de sinais para o comando das válvulas.

● Vias:​ Denominamos assim o número de bocais de conexão do elemento de


distribuição. Pode-se ter válvulas de 2, 3, 4, 5 ou mais vias. Não é possível
um número de vias inferior a dois.

● Posições: Refere-se ao número de posições estáveis do elemento de


distribuição. As válvulas mais comuns possuem 2 ou 3 posições, apesar de
alguns modelos particulares possuírem mais. Não é possível um número de
posições inferior a dois. As válvulas direcionais são definidas conforme o
número de vias e o número de posições da seguinte forma:

Figura 8.​ Válvula direcional pneumática 5/3 vias


Fonte:​<​http://www.microar.com.br/valvulas.html​>

27
5.2.2 Atuador Pneumático

Elementos de um circuito pneumático que realizam trabalho. Convertem


energia fluida em energia mecânica. O principal tipo de atuador pneumático é o
atuador linear mais conhecido como cilindro ou pistão pneumático.
São normalmente aplicados em equipamentos de fixação, expulsão,
prensagem, elevação e alimentação de componentes
Os cilindros de dupla ação realizam trabalho recebendo ar comprimido em
ambos os lados. Desta forma realizam trabalho tanto no movimento de avanço como
no movimento de retorno. Um sistema de comando permite ao ar comprimido atingir
uma câmara de cada vez, exaurindo o ar retido na câmara oposta. Assim quando o
ar comprimido atinge a câmara traseira estará em escape a câmara dianteira e o
cilindro avançará. No movimento de retorno o ar comprimido chega a câmara
dianteira e a câmara traseira estará em escape. Como não há a presença da mola,
as limitações impostas aos cilindros de dupla ação, estão ligadas as deformações da
haste quanto a flexão e a flambagem. Os cilindros de dupla ação quando sujeitos a
cargas e velocidades elevadas, sofrem grandes impactos, especialmente entre o
embolo e as tampas.

Figura 9​: Atuador pneumático


Fonte​:<​https://www.festo.com​>

5.2.3 Regulador de Pressão.

28
O regulador de ar comprimido tem como finalidade reduzir a pressão e manter
a condição de trabalho a rede secundaria a qual foi submetido o consumo do
sistema de ar comprimido, sendo assim a pressão primaria deve ser maior que a
pressão secundaria para garantir sua proposta de trabalho.

Figura 10.​ Regulador de Pressão de ar


Fonte​:<​http://www.festo-didactic.com/br-pt/sistemas-de-ensino/​>

5.3 Material Mecânico

A polia fixa tem seu eixo central fixo num suporte que é submetido por uma
força T e em cada um dos extremos do fio são aplicadas a forças motora e
resistente.
Numa polia fixa, a ​força​ F realizada para elevar um ​peso​ P, supondo que a polia
esteja sem ​atritos​, é exatamente igual em módulo, se o cabo estiver tangenciando a

29
roldana.

Figura 11:​ Força resultante na polia


Fonte:​ Arquivo pessoal

Para o sistema de guia da cabine do elevador simulamos a caixa de corrida


com corrediças rolamentadas como as que são usadas em moveis e armários.

Figura 12​:Corrediças telescópicas


Fonte​: Arquivo pessoal

Nesta etapa do trabalho, após os conceitos dos equipamentos usados neste


protótipo podemos mostrar como foi desenvolvido a montagem e planificação do
material da estrutura, a partir dos conhecimentos adquiridos em sala com matéria de
metrologia onde aplicam-se as medidas depois de desenvolvido os desenhos.
Foi feita as marcações e executado os cortes conforme medidas do desenho
técnico desenvolvido em Autocad, para a execução do trabalho respeitamos as

30
normas de segurança do trabalho,para a utilização das ferramentas e EPIs descritas
na tabela 1.

Figura 13:​Montagem da estrutura do protótipo


Fonte:​ Arquivo pessoal

O trabalho de corte e montagem da estrutura principal ocorreu na oficina da


empresa Orthometric, já que o laboratório do campos não preparado para tal
finalidade.

31
Tabela 1.​ Relação de Ferramentas e EPIs.
Fonte:​ arquivo pessoal

5.4 Programação e sistema.

5.4.1Programação

Programação em Ladder também conhecida como digrama escada permite a


parametrização de Controladores lógicos programáveis no qual suas funções são
representadas por contatos NO ou NF e Bobinas representadas pela letra Q em
suas saídas digitais e suas combinações permitem conjuntos análogos de
programação.
Para carregar programas através da EPROM é necessário a utilização de
cabo serial especifico para o equipamento e assim sendo possível carregar a
programação através de um computador.

32
Figura 14:​ Programação em Ladder do Protótipo
Fonte: ​Arquivo pessoal, desenvolvido através do programa Clic da Weg.

5.4.2 Sistema.

O circuito hidráulico mais simples consiste no comando de avanço e recuo de


um cilindro de dupla ação, utilizando ar comprimido de vazão constante e uma
válvula direcional de acionamento elétrico por bonina. Logicamente, pelo tipo de
circuito, é necessária a utilização de uma válvula reguladora de pressão para evitar
danos ao sistema.
Os sistemas de simulação pneumáticos FLUIDSYM são de suma serventia na
indústria, eles fazem simulações de trabalho antes de executar a aplicação, já que a
aplicação pneumática ainda é mais cara nas aplicações na industrias em comando
de processo e com nosso protótipo realizamos a mesma simulação de aplicação que
nos foi passado em sala de aula.

33
Figura 15​: Circuito Eletropneumático
Fonte:​ Arquivo pessoal desenvolvido através do Fluidsym

34
Figura 16​: Desenho Técnico e Protótipo
Fonte:​<Arquivo Pessoal>
6. CONCLUSÃO

Na conclusão deste trabalho pode-se identificar os aspectos positivos, como a


aplicação de equipamentos voltados para a área de automação, pode se ressaltar a
grande vantagem na utilização com este tipo de tecnologia uma vez que este esta
passível de mehorias e alterações na lógica de programação.
Outro aspecto, tal como fixar o aprendizado acadêmico desta instituição com
uma situação prática, alcance dos objetivos propostos e as aplicações dos conceitos
e experimentos aqui apresentados.
Considera-se, dessa forma que o objetivo de disponibilizar um protótipo de
elevador didático utilizando as situações de ensino, foi alcançado.
Utilizando os conceitos obtidos no referencial teórico além da integração com
os conhecimentos adquiridos em diversas disciplinas ministradas em sala de aula.
Como ressalva, deixo que a observação que todas as partes estão sujeitos de
falhas e podem ser estudadas e melhoradas, deixando assim novas possibilidades
tanto na lógca quanto na parte de segurança​ ​do protótipo.

35
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ABNT​,ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 5665. Cálculo


de tráfego nos elevadores - Procedimentos. Rio de Janeiro, 1983.

ABNT, Associação Brasileira De Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a


edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2004. Rio de Janeiro:
ABNT, 2004.

ALDABÓ, R​. Qualidade na energia elétrica. São Paulo: Atliber, 2001.

CAPELLI, A. Automação industrial: controle do movimento e processos contínuos.


São Paulo:
Erica, 2006.

CURY, C. R. J. Legislação Educacional Brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,


2002.

DAIKEN ELEVADORES. (2017)<www.daikenelevadores.com.br.> Acesso em 06 de


maio de 2017. Disponível em:
<​http://www.daikenelevadores.com.br/produto/plataformas-acessibilidade-para-desni
veis-de-ate-4m/​>

FESTO​(2017)<​http://www.festo-didactic.com​>.Acesso em 07 maio de 2017.


Disponivel em​<​http://www.festo-didactic.com/int-en/​>

FIALHO, A. B​.AutomaçãoHidraúlica. Dimensionamento e análise de circuitos. São


Paulo: Ed. Érica,2002.

MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho Técnico. Problemas e Soluções Gerais


do Desenho. São Paulo: Ed. Hemus, 2004​.

OTIS ELEVADORES. (2017). www.otis.com. Acesso em 05 de junho de 2017,


disponível em ​http://www.otis.com/site/br/Pages/OtisHistory.aspx?menuID=6

STAINBACK​, ​S.; ​STAINBACK, W​. Inclusão: um guia para educadores. Porto


Alegre: Artes Médicas, 1999

36
WEG​.(2017).<www.weg.net/br.> Acesso em 06 de Maio de 2017.Disponivel em:
<​http://old.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Drives/CLPs-e-Controle-de-Processos/CL
IC02​>

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