You are on page 1of 59

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

Bruna Andrezza Mendes Gonçalves Almeida – 315110329

Debora Jesus da Silva – 315109292

Luana Beatriz de Oliveira Araújo – 315110429

Rodrigo Rodrigues Da Silva – 315110482

Rodrigo Sanches Rigo - 915125347

Tiago Camargo Lara de Jesus - 315103069

Talude

São Paulo

2019
3

Sumário

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 5
1. Talude .................................................................................................................................................................. 6
2. Tipos de Talude.................................................................................................................................................. 7
3. Geometria............................................................................................................................................................ 8
4. Estabilidade ......................................................................................................................................................10
5. Movimento de Massa ......................................................................................................................................12
5.1 Queda ........................................................................................................................................................13
5.2 Rastejo.......................................................................................................................................................14
5.3 Tombamento ..................................................................................................................................................15
5.3 Rolamento .................................................................................................................................................16
5.4 Desplacamento ........................................................................................................................................17
5.5 Escorregamentos .....................................................................................................................................18
5.6 Corridas de Massa ...................................................................................................................................21
5.7 Subsidência e Colapso ...........................................................................................................................22
6. Coesão ..............................................................................................................................................................23
7. Tipo de Solo ......................................................................................................................................................24
8. Fator de Segurança .........................................................................................................................................26
9. Drenagem..........................................................................................................................................................27
10. Talude Escolhido para Analise ..................................................................................................................36
11. Discussão ......................................................................................................................................................45
Conclusão .................................................................................................................................................................48
Anexos .......................................................................................................................................................................49
1. Exemplo de Taludes Naturais: ...................................................................................................................49
2. Exemplo de Taludes Artificiais:..................................................................................................................50
3. Movimento de Massa ..................................................................................................................................51
3.1 Queda ....................................................................................................................................................51
3.2 Rastejo...................................................................................................................................................52
3.3 Tombamento .........................................................................................................................................52
3.4 Rolamento .............................................................................................................................................53
3.5 Desplacamento ....................................................................................................................................53
3.6 Escorregamento Circular ....................................................................................................................53
4

3.7 Escorregamento Planar ......................................................................................................................54


3.8 Escorregamento em Cunha ...............................................................................................................54
3.9 Corridas de Massa ...............................................................................................................................55
3.10 Subsidência e Colapsos .....................................................................................................................55
4. Métodos para Aumentar a Segurança dos Taludes ...............................................................................57
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................................................58
5

INTRODUÇÃO

O trabalho tem como objetivo analisar um talude, onde verificou-se, dimensionamento, tipos de

solos, ângulo de inclinação e entre outros.

Podemos definir talude como uma face de solo exposta que forma um ângulo com superfície

horizontal. Podem ser classificados como natural ou artificial.

O talude natural é aquele formado pela natureza, pela ação das intempéries (chuva, sol, vento,

etc.). Já o talude artificial é aquele que foi construído pelo homem, por exemplo, os que

encontramos nas barragens, nas laterais de estradas, nas escavações de valas, entre outros.

O talude analisado mede aproximadamente 4 metros de altura, seu ângulo de inclinação é de ~

35°, possui uma formação artificial por aterro, seu solo é constituído de argila dura, não foi

identificado percolação de água nesse solo e através do método de estabilidade, analisa-se que

o talude permanece estável.


6

1. Talude

Podemos entender como Talude, qualquer terreno inclinado, qualquer superfície que delimita
uma massa de solo, rocha ou qualquer outro material. Um talude é uma superfície de terreno
exposta que faz um dado ângulo  com a horizontal.
Por ser um plano de terreno inclinado, ele também limita um aterro e tem como função garantir
a estabilidade do aterro. O Talude pode ser de origem natural ou construídos pelo Homem
(Artificial- corte e aterro).

Fonte: Biboca Ambiental. 2017.

➢ Crista: É a parte mais alta do talude.


➢ Pé: É a parte mais baixa do talude.
➢ Altura: É a altura do talude (H), diferença de cota entre a crista e o pé.
➢ Ângulo (): É a inclinação do talude, em graus, entre a horizontal e a reta media entre a
crista e o pé.
➢ Percolação: É a trajetória que a água faz dentro do maciço do talude.
➢ Infiltração: É a ação da água que entra no terreno do talude.
➢ Mina: É qualquer afloramento de água que sai do terreno.
➢ Maciço do Talude: É a parte interna do talude.
7

2. Tipos de Talude

Em função da origem, eles podem ser naturais ou construídos artificialmente pelo homem:

➢ Talude Natural: É aquele que foi formado naturalmente pela natureza, pela ação
geológica ou pela ação intempéries (sol, vento, chuva, etc.). São encontrados
principalmente nas encostas de montanhas e foram formados há milhões de anos.
➢ Talude Artificial: É aquele que foi construído pelo homem, são os declives de aterros
diversos, como os taludes de corte e aterro. Podemos encontrar taludes artificiais nas
laterais de estradas e ruas, nas barragens de reservatórios de água, nas minas a céu
aberto e até nos fundos das casas construídas em local em aclive ou declive.
• Talude de Corte: É aquele que se forma como resultado de um processo de corte,
de retirada do material.
• Taludes de Aterro: É aquele que se forma como resultado, da terraplenagem, da
deposição e de bota-fora.

Fonte: Pesquisa imagens Google.


8

3. Geometria

Em alguns casos, onde a altura do Talude é elevada, acima de 6 metros, a solução ideal é a remoção de uma
porção de solo para aliviar o empuxo e com isso estabilizar o terrapleno.

Figura 1 – Alivio do Empuxo.


Fonte: Livro Sinistros na Construção Civil.

O Talude em várias camadas muitas vezes é melhor do que o talude com uma camada só, pois
quando se divide um talude em camadas diminui-se a pressão, a tensão vertical e a tensão
normal, mas o ângulo continua o mesmo. O processo para a separação do talude em camadas
é realizado através do corte e aterro.

Figura 1- Inclinação do Talude e suas Camadas.


Fonte: Pesquisa imagens Google.
9

Figura 3 – Corte e Aterro para a realização das camadas.


Fonte: Pesquisa imagens Google.

Nas condições de presença de água e sempre que a inclinação do talude excede aquela imposta
pela resistência ao cisalhamento do maciço, ocorre escorregamentos. A prática tem indicado,
para taludes de corte de até 8 metros de altura, constituídos por solos, a inclinação de 1:1 (1 pra
1 ou 45°) como a mais generalizável.

Os padrões usuais indicam as inclinações associadas aos gabaritos estabelecidos nos triângulos
retângulos mostrados na Figura 04. Estes gabaritos são frequentemente usados na prática da
Engenharia, porém, para um grande número de casos de taludes não se obtém a sua
estabilidade com estas inclinações, sendo necessário a realização de uma análise de
estabilidade.
10

Figura 4 - Padrões de Inclinação para Taludes, estabelecidas empiricamente.


Fonte: Prof. M. Marangon.

4. Estabilidade

A estabilidade de taludes é um conceito que faz referência, por um lado às características


geotécnicas da superfície que fazem que esta seja estável ou não, e por outro ao estudo das
técnicas para a estabilização dessas superfícies.

Devido aos riscos que os escorregamentos ou rupturas de taludes podem gerar para as pessoas
e infraestruturas, a estabilidade de taludes artificiais e naturais tem uma enorme importância.
Para avaliar a estabilidade de um determinado talude, é necessário fazer a análise de
estabilidade, determinar a geometria do talude e os parâmetros de resistência ao cisalhamento
dos solos envolvidos.

O objetivo da análise de estabilidade é avaliar a possibilidade de ocorrência de escorregamento


de massa do solo, presente em talude natural ou artificial (construído). Para essa análise existem
os Métodos Probabilísticos e os Métodos Determinísticos.

➢ Métodos Probabilísticos: É a análise quantitativa expressa sob a forma de um risco de


ruptura ou uma probabilidade.
11

➢ Métodos Determinísticos: É a análise quantitativa expressa sob a forma de um fator de


segurança (FS) ou um coeficiente.

Existem diversos fatores que afetam á estabilidade dos taludes, como a composição e estrutura
geológica, a existência ou não de vegetação na superfície (e o tipo de vegetação), as condições
climáticas ou as alterações antropogênicas (causadas pela ação do homem).

Após a análise de estabilidade, se o talude estiver instável, existem várias técnicas para
estabilizar os taludes, algumas delas são:

➢ Superficiais:
• Implantação de cobertura vegetal.
• Instalação de geomantas ou georedes.
• Revestimento com concreto projetado.
• Drenagem superficial.

➢ Profundas:
• Atirantado.
• Drenagem profunda.

➢ Ativo:
• Atirantado.
• Muros de arrimo.
• Reforços com redes de aço.
• Reforços químicos.

➢ Passivo:
• Barreiras dinâmicas.
• Georedes.
12

5. Movimento de Massa

Movimento de Massa, também denominado como deslizamento, escorregamento, ruptura de


talude, queda de barreiras, entre outros, se refere aos movimentos de descida de solos e rochas
sob o efeito da gravidade, geralmente potencializado pela ação da água.

Uma porção do material de um talude, sob condições específicas, pode deslocar-se em relação
ao maciço restante, desencadeando um processo denominado de movimento de massa, ao
longo de uma dada superfície chamada superfície de ruptura.

Os estudos dos processos de estabilização de taludes e suas formas de contenção tornam-se


necessários, devido a desastrosas consequências que os escorregamentos acarretam. Pode-se
dizer que a ocorrência do movimento de massa deve aumentar devido principalmente a:

➢ Aumento da urbanização e do desenvolvimento de áreas sujeitas a escorregamentos.


➢ Desflorestamento contínuo destas áreas.
➢ Aumento das taxas de precipitação causadas pelas mudanças de clima.
Os Escorregamentos geram dois tipos de custos: Diretos e Indiretos.

➢ Os diretos: Que correspondem ao reparo de danos, relocação de estruturas e


manutenção de obras e instalações de contenção.
➢ Os Indiretos: Perda de produtividade industrial, agrícola, interrupção de sistemas de
transportes; perda de valor de propriedades; perdas de vidas, invalidez física ou trauma
psicológico em locais afetados por escorregamentos.

Existem vários tipos de Movimentos de Massa, são eles: Queda, Rastejo, Tombamento,
Rolamento, Desplacamento, Escorregamentos, Corridas de Massa, Subsidência e Colapsos. Na
imagem a seguir estão alguns tipos de movimento de massa e as suas respectivas simbologias.
13

Fonte: Cemaden. 2016.

5.1 Queda

São movimentos em queda livre de fragmentos rochosos (de volumes variáveis) que se
desprendem de taludes íngremes.

Em geral, quedas de blocos ocorrem em encostas verticais, em maciço fraturado, ou seja, locais
como: pedreiras de diabásio, basalto, granito e regiões serranas.
14

Fonte: Unesp.

5.2 Rastejo

Consiste em movimento descendente, lento e contínuo da massa de solo de um talude,


caracterizando uma deformação plástica, sem geometria e superfície de ruptura definidas.
Ocorrem geralmente em horizontes superficiais de solo e de transição solo/rocha, como também
em rochas alteradas e fraturadas.

O processo em questão pode causar danos econômicos significativos, principalmente afetando


as encostas próximas à obras civis, ou seja, interferindo em fundações, linhas de transmissão,
dutos, pontes, viadutos, entre outras. Os rastejos são bons indicadores da ocorrência eminente
de escorregamentos. (Infanti Jr. & Fornasari Filho, 1998)
15

Fonte: Unesp.

5.3 Tombamento

Quando um bloco rochoso sofre um movimento de rotação frontal para fora do talude o
movimento de massa é classificado como Tombamento.

Em geral, o processo em questão ocorre em áreas com encosta bastante abruptas,


principalmente em pedreiras de basalto, granito, diabásio e regiões serranas.
16

Fonte: Unesp.

5.3 Rolamento

Rolamentos são movimentos de blocos rochosos ao longo de encostas que geralmente ocorrem
devido aos descalçamentos (Perda de apoio).

Esse processo geralmente acontece devido ao intemperismo de rochas ígneas ou metamórficas,


gerando grandes blocos rochosos em superfície (matacões) ou saprolitos que contém blocos de
rochas envoltos em uma matriz de solo alterado.
17

Fonte: Unesp.

5.4 Desplacamento

Consiste no movimento ocasionado pelo desprendimento de fragmentos ou placas de rochas,


ao longo da superfície de estruturas geológicas (xistosidade, acamamento, fraturamento), devido
principalmente às variações térmicas ou à alívios de tensão.

Esse processo é desenvolvido geralmente devido a presença de descontinuidades inclinadas,


associado a encostas íngremes.
18

Fonte: Unesp.

5.5 Escorregamentos

Escorregamentos ou Deslizamentos são movimentos de solo e rocha que ocorrem em


superfícies de ruptura. Podem ser Circular, Planar ou em Cunha.

• Escorregamento Circular ou Rotacional: Quando a superfície de ruptura é curvada no


sentido superior (em forma de colher) com movimento rotatório em materiais superficiais
homogêneos.
Como exemplo desse tipo de escorregamento pode-se citar muitos dos sessenta
escorregamentos simultâneos que ocorreram na cidade de Santos em 1956 (VARGAS,
1966 apud TOMINAGA, et al. 2009).
19

Fonte: Unesp.

• Escorregamento Planar ou Translacionais: Quando o escorregamento ocorre em uma


superfície relativamente plana e associada a solos mais rasos.
Este tipo de escorregamento acontece, geralmente, logo após ou durante períodos de
chuvas intensas. A chuva age na superfície das encostas e as rupturas ocorrem em um
curto espaço de tempo. (FERNANDES & AMARAL, 1996).
20

Fonte: Unesp.

• Escorregamento em Cunha: São a união de duas estruturas de rompimento planar,


formando assim o deslocamento de um prisma onde as duas linhas se encontram. São
mais comuns em encostas que foram cortadas ou que sofreram algum tipo de escavação,
perfuração, etc. (TOMINAGA, 2009).
21

Fonte: Unesp.

5.6 Corridas de Massa

Os Fluxos de Lama e Detritos, também chamados Corridas de Massa, são movimentos de


massa extremamente rápidos e desencadeados por um intenso fluxo de água na superfície, em
decorrência de chuvas fortes, que liquefaz o material superficial que escoa encosta abaixo em
forma de um material viscoso composto por lama e detritos rochosos. Esse tipo de movimento
de massa se caracteriza por ter extenso raio de ação e alto poder destrutivo.
22

Fonte: Org.

Fonte: Unesp.

5.7 Subsidência e Colapso

São movimentos de massa caracterizados por afundamento rápido ou gradual do terreno devido
ao colapso de cavidades, redução da porosidade do solo ou deformação de material argiloso.

A Subsidência é o afundamento gradual da superfície de um terreno. Já o Colapso é o


afundamento abrupto (rápido) da superfície de um terreno.
23

Fonte: IG – Instituto Geológico.

6. Coesão

De uma forma intuitiva, a coesão é aquela resistência que a fração argilosa empresta ao solo,
pelo qual ele se torna capaz de se manter coeso em forma de torrões ou blocos, ou pode ser
cortado em formas diversas e manter esta forma. Os solos que têm essa propriedade chamam-
se coesivos. Os solos não-coesivos, que são areias puras e pedregulhos, esborroam-se
facilmente ao serem cortados ou escavados. (VARGAS, 1997).

A resistência ao cisalhamento do solo é essencialmente devido ao atrito. Entretanto, a atração


química entre partículas, principalmente, no caso de estruturas floculadas, e a cimentação de
partículas (cimento natural, óxidos, hidróxidos e argilas) podem provocar a existência de uma
coesão real.

Exemplo, suponha que a superfície de contato entre os corpos, na Figura abaixo esteja colada.
Na situação quando N = 0, existe uma parcela da resistência ao cisalhamento entre as partículas
que é independente da força normal aplicada. Esta parcela é definida como coesão verdadeira.
24

A coesão é uma característica típica de solos muito finos. São responsáveis pelo aumento da
coesão: a quantidade de argila, a relação de pré–adensamento, a diminuição da umidade ou o
aumento da sucção.

A Coesão real ou verdadeira não deve ser confundida com a coesão aparente. A coesão
aparente é a parcela da resistência ao cisalhamento de solos úmidos (parcialmente saturados),
devido à sucção, que atrai as partículas. No caso da saturação do solo a coesão tende a zero.

7. Tipo de Solo

Os solos são classificados em geral em 3 denominações: Silte, Areia, Argila.

Esta divisão não é muito rígida, pois, quase nunca se encontra terrenos que se enquadram em
um único tipo de solo. A forma com que classificamos o solo é determinada pela maior parte
composta por ele, caso ele tenha maior composição de argila, ele é considerado um solo argiloso,
da mesma forma um solo com maior parte composta por areia, ele é considerado um solo
arenoso.

A determinação do solo é um fator muito importante na parte da Engenharia Civil, destaca-se


principalmente pela movimentação de terra e escolha de fundações, pois será o “chão” de tudo
o que pretende construir.

➢ Solo Siltoso:

A classificação de um solo silte está entre um solo argiloso e um arenoso, é um pó como a argila,
mas sua coesão não é apreciável, podendo ser comparado ao solo arenoso sem coesão.
Também não tem uma plasticidade digna de ser considerado um solo argiloso quando entra em
contato com a água.

➢ Solo Arenoso:

São os solos onde a predominância de sua composição é a areia. Composto por grãos finos,
médios e grossos. Coesão não há nesse solo quando seco, pois seus grãos são facilmente
separados, porém quando adicionado água, temos uma baixa coesão temporária. Não é o tipo
de solo indicado para aplicar-se um talude, haveria uma movimentação de solo caso não
houvesse uma contenção, devido a sua coesão.
25

➢ Solo Arenoso

Consiste em grãos muitos pequenos, microscópicos. Conhecidos por sua impermeabilidade, eles
têm as seguintes vantagens:

• Facilmente moldados quando adicionado água.


• Uma grande agregação entre sua composição.
• Grande plasticidade quando úmido.
• Permitem taludes com ângulos muito acentuados verticalmente.
Os solos argilosos distinguem-se pela alta impermeabilidade. Eles são tão impermeáveis que se
tornaram o material mais usado para a construção de barragens de terra.

➢ Classificação dos Grãos:

Fonte: Pesquisa Imagens Google.


26

8. Fator de Segurança

É a relação entre os esforços estabilizantes (resistentes) e os esforços instabilizantes (atuantes)


para determinado método de cálculo adotado. Essa determinação, derivada do cálculo, não é o
fator de segurança realmente existente, devido à imprecisão das hipóteses, incerteza dos
parâmetros do solo adotados, etc. (NBR 11682Q1991)

Segundo a NBR 11682 (ABNT, 2008): FS adm

O Fator de Segurança (FS) estima em quanto a resistência ao cisalhamento do solo, ao longo


da superfície de ruptura, supera os esforços solicitantes.
27

A forma mais simples de verificar a segurança é considerar que a relação entre as ações (S) e a
resistência mobilizada no terreno (R) verifica uma margem de segurança dada por um fator de
segurança (FS). O Fator de Segurança contra a ruptura é calculado como a razão entre as forças
estabilizadoras (resistentes) e as forças instabilizadoras(atuantes):

As forças estabilizadoras são função dos parâmetros de resistência do solo (coesão e ângulo de
atrito interno). Já as forças que atuam ao longo da superfície de ruptura arbitrada devem resistir
à força aplicada no elemento de fundação

Existem 3 métodos para determinar o Fator de segurança, cada método é para facilitar a analise
em um determinado tipo de talude (ruptura de talude). Esses métodos são:

• Método de Talude Infinito: É o mais difícil de acontecer.


• Método de Fellenius: É o mais comum.
• Método de Culmann: É o 2° mais comum.

➢ No caso de taludes infinitos, S e R são forças ou tensões a atuar na base da fatia.


➢ No caso de taludes circulares, S e R são os momentos provocados pelas forças atuantes
na massa instável de solo.

9. Drenagem

As obras de drenagem têm por finalidade a capitação e o direcionamento das águas do


escoamento superficial, assim como a retirada de parte da água de percolação interna do
maciço. Representa um dos procedimentos mais eficientes e de mais larga utilização na
estabilização de todos os tipos de taludes, tanto nos casos em que a drenagem é utilizada como
único recurso, quanto naqueles em que ela é um recurso adicional, utilizado conjuntamente com
obras de contenção, retaludamento ou proteções diversas.
28

Podem ser classificadas em dois grupos: a Drenagem Superficial e a Drenagem Profunda.

➢ Drenagem Superficial:

Consiste basicamente na captação do escoamento das águas superficiais através de canaletas,


valetas, sarjetas ou caixas de captação e, em seguida, condução destas águas para um local
conveniente. Através da drenagem superficiais evitam-se os fenômenos de erosão na superfície
dos taludes e reduz- se a infiltração da água nos maciços, resultando numa diminuição dos
efeitos nocivos da saturação do solo sobre sua resistência.

Dentre as principais obras de drenagem superficial podemos destacar algumas mais utilizadas
ilustradas na figura a seguir.
29

Figura 5 – Indicação dos diversos dispositivos de drenagem superficial.


Fonte: Pesquisa imagens Google.

Legenda da Figura 5:

1. Canaletas Longitudinais de berma: Consiste em canais construídos no sentido


longitudinal das bermas (patamares) dos taludes e que têm por finalidade coletar águas
pluviais que escoam nas superfícies desses taludes. Tanto a posição relativa das
canaletas como sua inclinação devem ser tal que a velocidade da água superficial não
atinja valores excessivos e que facilite o escoamento da mesma.
2. Canaletas Transversais de berma: Consiste em canais construídos no sentido
transversal das bermas de equilíbrio dos taludes e que têm por finalidade evitar que as
30

águas pluviais que atingem a berma escoem longitudinalmente, e não pela canaleta
longitudinal.
3. Canaletas de Crista: São canais construídos próximos a crista de um talude de corte,
para interceptar o fluxo de água superficial proveniente do terreno a montante, evitando
que esse fluxo atinja a superfície do talude de corte, evitando assim a erosão nesta
superfície.
4. Canaletas de Pé (base) de Talude: São canais construídos no pé dos taludes para
coletar as águas superficiais provenientes da superfície desses taludes. Esse sistema
impede que se iniciem processos erosivos junto ao pé dos taludes.
5. Canaletas de Pista: São canais construídos lateralmente à pista, acompanhando a
declividade longitudinal da rodovia, com o objetivo de captação das águas superficiais
provenientes da pista ou plataforma lateral.
6. Saídas laterais d´água: São canais construídos junto e obliquamente às canaletas de
pista, tendo por objetivo interceptar as águas das canaletas e encaminhá-las para as
drenagens naturais ou para bueiros próximos.
7. Escadas d´água: São canais construídos em forma de degraus geralmente segundo a
linha de maior declive do talude. Têm por objetivo coletar e conduzir as águas superficiais
captadas pelas canaletas não deixando que as mesmas atinjam velocidades de
escoamento elevadas devido à dissipação de energia.
8. Caixas de Transição ou Dissipação: São caixas, em geral de concreto, construídas nas
extremidades das escadas d´água e canaletas de drenagem para direcionar melhor o
escoamento das águas e dissipação da energia hidráulica das águas coletadas, evitando,
dessa forma, velocidades elevadas de escoamento.

De uma maneira geral, as obras de drenagem superficiais, são constituídas por canaletas ou
valetas de captação das águas do escoamento superficial e por canaletas, escadas d´água ou
tubulações para sua condução até locais adequados.
31

Figura 6 – Detalhes de uma canaleta de drenagem superficial.


Fonte: Pesquisa imagens Google.

➢ Drenagem Profunda:

Tem como essencial objetivo promover processos que redundem na retirada de água da
percolação interna dos maciços (do fluxo através de fendas e fissuras de um maciço terroso ou
através de fendas e fissuras de maciços rochosos) reduzindo a vazão de percolação e as
pressões neutras intersticiais. Para sua perfeita funcionalidade devem ser aliadas às obras de
drenagem superficial para que se encaminhe de forma adequada a água retirada do interior do
maciço.
32

É realizada por drenos sub-horizontais, cujo funcionamento se dá por fluxo gravitacional, poços
de alívio (com ou sem bombeamento d´água), ponteiras (com bombeamento por sucção),
trincheiras drenantes ou galerias.

Figura 7 – Estabilização de um Talude por Drenagem Profunda.


Fonte: Pesquisa imagens Google.
33

Drenos sub-horizontais Profundos (DHP): são tubos de drenagem, geralmente de PVC rígido,
instalados em perfurações sub-horizontais e têm por finalidade a captação de parte da água de
percolação interna de aterros ou cortes saturados.

Figura 8 – Detalhe de um dreno sub-horizontal Profundo DPH.


Fonte: Adaptado de imagens Google.

Deve-se tomar cuidado para que o tubo tenha a extremidade interna obturada através de um
plug e que o trecho perfurado do tubo seja revestido com geotêxtil ou tela de nylon, que funciona
como um filtro, evitando a colmatação (o aterro) e o carreamento do solo.

Trincheiras Drenantes: consistem em drenos enterrados, utilizado tanto para captar a água que
percola pelo maciço de solo como para conduzir esta água até pontos de captação e/ou
lançamento a superfície. É utilizado frequentemente associadas às pistas de rodovias,
longitudinalmente junto às bordas do pavimento com o objetivo de impedir a subida do nível
d´água no subleito do pavimento.
34

Figura 9 – Detalhes de uma Trincheira Drenante.


Fonte: Pesquisa imagens Google.

Barbacãs: consiste em tubos sub-horizontais curtos instalados em muros de concreto ou de


pedra rejuntada, para coletar águas subterrâneas dos maciços situados a montante dos muros,
rebaixando o nível do lençol freático junto ao muro e reduzindo o desenvolvimento de
subpressões nas paredes internas do muro.
35

Figura 10 – Ruptura de um Muro de Arrimo por ausência de Drenagem e Detalhes de um Barbacã.


Fonte: Pesquisa imagens Google.

Figura 11 – Ilustração do Barbacã.


Fonte: Pesquisa imagens Google.
36

10. Talude Escolhido para Analise

O Talude escolhido para analise se encontra na Avenida Francisco Marrengo, Jardim Dona

Benta - Suzano. Segue abaixo imagens do Talude em análise.

Figura 12 – Imagem da Frente do Talude em Análise.


37

Figura 13 – Imagem da Frente do Talude em Análise.


38

Figura 14 – Imagem da Frente do Talude em Análise.


39

Figura 15 – Imagem da Frente do Talude em Análise.

Como observado nas imagens acima, o talude tem Implantação de cobertura vegetal para manter
a estabilidade. O Talude se encontra estável.

Identificamos que é um talude artificial por aterro, seu solo é composto de argila dura e não foi
identificado nenhuma percolação de água no solo.
40

Figura 16 – Imagem da Lateral e proxima do Talude em Análise.

O Talude possui cerca de 4 metros de Altura e seu ângulo de inclinação é de aproximadamente


35°. Segue abaixo a imagem ilustrando o talude, e imagens do talude em analise visto
lateralmente.
41

Figura 17 – Talude.
Fonte: Pesquisa imagens Google.

Figura 18 – Vista Lateral do Talude em análise.


42

Figura 19 – Ângulo do Talude em análise.

A Drenagem do Talude é Superficial por Canaletas. Segue abaixo um exemplo da drenagem


superficial por canaletas e uma imagem com a vista lateral.
43

Figura 20 – Exemplo de Drenagem Superficial por Canaletas.


Fonte: Pesquisa imagens Google.

Figura 21 – Vista Lateral da Drenagem Superficial por Canaletas.


Fonte: Pesquisa imagens Google.
44

Figura 22 – Sistema de Drenagem do Talude em análise.


45

11. Discussão

O Talude analisado foi feito a mais de 20 anos, e nunca teve nenhum problema. E nada indica
que futuramente terá problemas. Ele se encontra de acordo com as normas.

Apesar de que em tese o sistema de drenagem deveria estar livre apenas para a passagem da
água, na realidade não é bem assim, quando fomos analisar o talude encontramos bastante lixo
(papeis e latinhas) no sistema de drenagem.

Em muitas obras nem sempre acontece na realidade o que está na teoria. Nas imagens abaixo
estão alguns casos típicos:

➢ Talude de Corte – Caso de talude artificial feito para ganhar espaço no terreno de baixo:

Fonte: Ebanataw.

➢ Talude de Aterro - Caso de talude artificial feito para ganhar espaço no terreno de cima:
46

Fonte: Ebanataw.

➢ Talude de Vala: Caso de talude artificial formado pela escavação de uma vala para
instalação de tubulação enterrada, de água, esgoto, gás e outras redes:
47

Fonte: Ebanataw.

➢ Talude de Fundação - Caso de talude artificial formado pela escavação para confecção
de fundação de edifício:

Fonte: Ebanataw.
48

Conclusão

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou análise do talude, realizada através de

observação de dados verificados no mesmo. Com base em dados teóricos realizamos a pesquisa

onde foram exploradas informações como: tipo de solo, altura, ângulo de inclinação, entre outros.

A estabilidade do talude é de imensa importância, devido aos riscos que as rupturas podem gerar

para as pessoas e infraestruturas. Através da análise de estabilidade é investigado

cautelosamente se há riscos de ruptura, movimento de massa ou escorregamento.

O fator de segurança estabelece resistência de cisalhamento ao corpo deslizante. Utilizado para

análise de estabilidade, verifica- se, se o talude permanece estável ou instável.

Através desse trabalho foi possível nos proporcionar, de maneira prática, realizar e adquirir maior

conhecimento e aprendizado sobre os taludes.


49

Anexos
1. Exemplo de Taludes Naturais:

Fonte: Biboca Ambiental. 2017.

➢ Terreno Rochosos: Suportam bem os taludes e podem apresentar ângulo acentuado


como 80° e 90°.

Fonte: Ebanataw.

➢ Terreno Arenoso: Não suportam bem taludes inclinados e apresentam ângulos


pequenos como 20° e 30°.
50

Fonte: Ebanataw.

2. Exemplo de Taludes Artificiais:

Fonte: Biboca Ambiental. 2017.


51

Fonte: Biboca Ambiental. 2017.

3. Movimento de Massa
3.1 Queda

Fonte: Unesp.
52

3.2 Rastejo

Fonte: Unesp.

3.3 Tombamento

Fonte: Unesp.
53

3.4 Rolamento

Fonte: Unesp.

3.5 Desplacamento

Fonte: Unesp.

3.6 Escorregamento Circular


54

Fonte: Unesp.

3.7 Escorregamento Planar

Fonte: Unesp.

3.8 Escorregamento em Cunha


55

Fonte: Unesp.

3.9 Corridas de Massa

Fonte: Pesquisa imagens Google.

3.10 Subsidência e Colapsos


56

Fonte: Unesp.

Fonte: Unesp.
57

4. Métodos para Aumentar a Segurança dos Taludes

Fonte: Fenix.

Fonte: Fenix.
58

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

NETO, Hugo Deleprane de Almeida Ozeias Rezende. Geotecnia. 2015. Disponível em


<https://www.passeidireto.com/arquivo/6663873/geotecnia---2-bimestre---trabalho-sobre-
taludes-e-fundacoes> Acesso em 14 de abril de 2018.

FENIX. Capitulo 8 – Talude. Disponível em


<https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779573717276/Geo_Fund_8.pdf > Acesso em 14
de abril de 2018.

EBANATAW. Contenção de Talude. 2009. Disponível em


<http://www.ebanataw.com.br/talude/caso6.htm> Acesso em 15 de abril de 2018.

ABNT. Estabilidade de Taludes. 1991. Disponível em <http://licenciadorambiental.com.br/wp-


content/uploads/2015/01/NBR-11.682-Estabilidade-de-Taludes.pdf> Acesso em 18 de abril de
2018.

EBANATAW. Como Ocorrem os Desastres. 2009. Disponível em


<http://www.ebanataw.com.br/talude/desastre.htm> Acesso em 18 de abril de 2018.

EBANATAW. Os Efeitos da Chuva nas Encostas. 2013. Disponível em


<http://www.ebanataw.com.br/talude/efeitodachuva.htm> Acesso em 20 de abril de 2018.

EBANATAW. O que é Talude. 2009. Disponível em


<http://www.ebanataw.com.br/talude/oquee.htm> Acesso em 20 de abril de 2018.

FENIX. Estabilidade de Taludes. Disponível em


<https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571793889/Estabilidade%20de%20taludes.p
df> Acesso em 21 de abril de 2018.

BITTENCOURT, Douglas M. A. Estabilidade de Taludes. Disponível em


<http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17430/material/GEO_II_1
3_Estabilidade%20de%20Taludes.pdf > Acesso em 21 de abril de 2018.

PROJAR. Estabilidade de Taludes. Disponível em <https://projar.com.br/estabilidade-de-


taludes/> Acesso em 22 de abril de 2018.
59

SOARES, Fábio Lopes Soares. Métodos de Estabilização. Disponível em


<https://www.passeidireto.com/arquivo/1562576/7---metodos-de-estabilizacao> Acesso em 22
de abril de 2018.

OFITEXTO, Movimento de Massa: Conceitos. Disponível em


<https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/movimento-de-massa-conceitos/> Acesso em 29 de
abril de 2018.

CEMADEN. Movimento de Massa. Disponível em <http://www.cemaden.gov.br/deslizamentos/ >


Acesso em 30 de abril de 2018.

NATACHI. Movimentos de Massa em Taludes. Disponível em


<https://www.passeidireto.com/arquivo/5102731/aula-5---movimentos-de-massa-em-taludes>
Acesso em 02 de maio de 2018.

BIBOCA AMBIENTAL. O que é Talude. 2017. Disponível em


<https://bibocaambiental.blogspot.com.br/2017/04/o-que-e-talude.html> Acesso em 02 de maio
de 2018.

DIAS, J. Alveirinho. Tipos de Movimentos de Massa. 2006. Disponível em


<http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA4_MovMassa/GA43_tipos/Tipos.html> Acesso em 02 de
maio de 2018.

UNESP. Movimento de Massa – Escorregamentos Circulares. Disponível em


<http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09c.html> Acesso em 05 de maio de
2018.

UNESP. Movimento de Massa – Queda de Blocos. Disponível em


<http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09e.html> Acesso em 05 de maio de
2018.

UNESP. Processos de Dinâmica Superficial – Subsidências e Colapsos. Disponível em


<http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter12.html> Acesso em 05 de maio de
2018.

UNESP. Processos de Dinâmica Superficial - Movimento de Massa. Disponível em


<http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09.html> Acesso em 05 de maio de
2018.
60

ORG. Ilhabela e Ocupação de Encostas. 2011. Disponível em <http://iis.org.br/opiniao/ilhabela-


e-a-ocupacao-de-encostas/> Acesso em 06 de maio de 2018.

ESCORREGAMENTOS SBC. Tipos de Escorregamentos. 2013. Disponível em


<http://avaliacaoriscosbc.blogspot.com.br/2013/03/tipos-de-escorregamentos.html> Acesso em
06 de maio de 2018.

MARANGON, M. Unidade 4 – Estabilidade de Taludes. Disponível em


<http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/togot_Unid04EstabilidadeTaludes01.pdf> Acesso em 06
de maio de 2018.

LEITE, Denise. Taludes – Mecânica dos Solos. Disponível em


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpxsAH/taludes-mecanica-dos-solos> Acesso em 06
de maio de 2018.

MARCELLI, Mauricio. Sinistros da Construção Civil: Causas e Soluções. Disponível em


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfMrQAE/sinistros-na-construcao-civil?part=6> Acesso
em 07 de maio de 2018.

NBR 11682. Estabilidade de Taludes. 1991. Disponível em


<http://licenciadorambiental.com.br/wp-content/uploads/2015/01/NBR-11.682-Estabilidade-de-
Taludes.pdf> Acesso em 07 de maio de 2018.

JUNIOR, Ilço Ribeiro. Aplicação da Resistência ao cisalhamento na prática da Engenharia. 2012.


Disponível em <http://files.ilcoribeiro.webnode.com.br/200000122-
ed0b9ed882/Aula%2006_Aplica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Resist%C3%AAncia%20ao%2
0cisalhamento%20na%20pr%C3%A1tica%20da%20engenharia.pdf> Acesso em 08 de maio de
2018.

JUNIOR, Ilço Ribeiro. Resistência ao cisalhamento dos solos. 2012. Disponível em


<http://files.ilcoribeiro.webnode.com.br/200000124-
ee4faef496/Aula%2008_Resistencia%20o%20cisalhamento%20dos%20solos.pdf> Acesso em
08 de maio de 2018.

EBANATAW. Casos Típicos de Taludes. 2014. Disponível em


<http://www.ebanataw.com.br/talude/casostipicos.htm> Acesso em 09 de maio de 2018.

You might also like