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166 _FoRMAco ECONOMICA DO BRASH SINGER, B Desenvolvimento e crise. 2. ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1977. ‘SINGER, ©. Interpretacio do Brasil: Uma experiéncia histérica de desenvolvimento. In: FAUSTO, B. (Org). Hist6ria geral de civilizagéo brasileira, Tomo Ii, O brasil Republi ceano, \. 4, Economia ¢ Cultura (1930-1964). 3. ed. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 1995 ‘SKIDMORE, ‘Brasil: de Gevilio a Castelo. Rio de Janeiro : Saga, 1969 SUZIGAN, W. Indistria brasileva: origem e desenvolvimento. $80 Paulo : Brasiltense, 1986. SZMRECSANYI, T. O desenvolvimento da producdo agropecuiria, 1930-1970. In: FAUSTO, B. (Org), Histdria geral da civlizagdo brasileira. Tomo Il, O Brasil Republi- ccano, v. 4, Economia ¢ Cultura, 1930-1964, Rio de Janeiro : Bertrand 3rasil, 1995. “TAVARES, M. C. Da substituigdo de importagGes ao capitalismo fimanceiro, Ro de Janeiro Zahat, 1972. ‘Acumulacdo de capital e industializacéo no Brasil. 2. ed. Campinas : Unicamp, 7986. VIANNA, S. B. 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As flucuacbes econdr- Pie nesse periodo podem ser interpretadas tanto pelas variacbes ciclicas de uma economia {ndustrie! madura, em que os condicionantes internos e sas reperenssbes sobre o nivel de investimento da economia determinam o ciclo, como pelos eondicionantes externas, re fletindo os choques ocorridos na economia mundial e explicicando as vuinerabilidades associadas & forma de insergao da economia brasileira no cendrio internacional. Podemos dlividir este periado em quatro fases i. 1964/67; em que predominou a estagnacao decorrente da politica de estab Tizagao e ao longo do qual realizaram-se profundas mudancas instirucionals| vvsando adaptar os instrumentos de politica econdmica, a forma de interacio dos agentes privados com o Estado e a forma de insercao da economia bras Jeira na economia mundial ao novo estagio econdmico do pais € ao modelo de desenvolvimento pretendido;, ii, 1969/73: nesta fase, denominada “milagre econdmico”, 0 pats colheu os fru- tos do procesto de ajustamento do periodo anterior e aproveitov-se de um Contexto internacional favordvel, apresentando elevadas taxas de crescimen- to com relative controle inflacionario: iit, 1974/79: neste periodo, tanto por condicionantes internos (desequilories intersetoriais) como por ehoques extermos (primeiro choque do petréleo), & ‘economia apresentava uma tendéncia & retracio do erescimento, Agindo contra a tendéncia, 0 Estado implantou um ambicioso programa de invest mentos (i! PND ~ Plano Nacional de Desenvolvimento) visando sustentar as taxas de crescimento, © que se fez acompanhadio de elevacio na inflacao € fprofundamento do endividamento externo, levando alguns autores a cass fiear este periodo como o de ume “economia em marcha forgada"s! [conform tin do io de Antnio Bares de Caso e Franiso Eduardo Pres de Sous: A eeonardit Frasier en marca fora (2985), 168 romacio EooNbaaca po msi. jv, 1980/84: estes anos foram marcados pelos impactos do segundo choawe do petsdleo e principalmente pelo chogue de juros intermacionais, que mostra- ram a vulnerabilidade da economia brasileira a uma crise cambial, Buscotse lum ajustamento extemno para fazer frente ao pagamento de juros da divida internacional, trazendo como conseqiiéncia profunda recessao interna, gran de elevacio nas taxas inflacionérias e, principalmente, a faléncia do Estado. Em terms pits, prio marcos o inal do Estado populist, € 0 govern peso a ner exerci deforma ators, sem 2 partipaao popula, por elementos methue. Manteverse oma asa imagem demoartc, gue ao longo do perodo o Con- ee nl conn ore, por en od seein eee eon, nom todos os edadaoepudeath pala do ogo” pote os pode a ee cnt slates O ude axon © el de tee rama akerando ao longo do regime nara ase mais dura fia do gover- rahi, de 1568 (Ato lsttuional 5) a 1974, pari de qual iniiowse proces: sede itensto =a “abertra lea, gradual e segura’ ~ que se etenderia ao longo dos goveros Geis eFgueedo, "Segundo a estrutura dos captulos anteriores, analisar-se-o as ransformagies sa india, na ngrcultara e nt inserco interacional do pei to longo deste periodo, além da atuagao do Estado, Antes destes tdpicos faremos uma descricao dos principais fatos politico-econdmicos no periodo © destacaremos as transformagoes institucionais ‘ocorridas na fase iniial do regime militar. 4.1 DO GOLPE MILITAR A ABERTURA POLITICA: PRINCIPAIS FATOS POLITICOS DOS GOVERNOS MILITARES Como visto no capitulo anterior, o populismo fia forma assumida pelo Estado na ‘ransigio da economia agrério-exportadora para a economia industrial. Duas caracteristi ‘cas principais permearam o periodo populista: 1. a politica de desenvolvimento - a necessidade de crescimento econémico Para sustenar os compromise" ete desenimento er marcado peto Jntervencionismo industrtalizante, com pressdes para a adogao de politicas eee fi. apolltica de ordem - a necessidade de incorporar as massas urbanas para dar sustentacio a0 Estado de compromisso instaurado em 30; estaincorporacio, porém, tinha também um aspecto de manipulacdo jai que procurava-se con: trolar @atuagao desses grupos, impedindo sua manifestacao auténoma. ‘Além da crise econémica, no inicio dos anos 60, 0s governos populistas nao con- seguiam mais sufocar as manifestacies e demandas sociais que eles proprios permitiram temergiz.© conturbado quadro politice-social que ja se deteriorava desde 0 segundo go- vero Vargas fo agravaco depois da rentncia de Janio Quadros. No periodo de govermo de Joao Goulart, as posicdes se racicalizaram ¢ 0s conflitos sociais se acirraram. Por um Jado, as reivindicacoes pré-reformas de base eresceram, buscando essencialmente medi AUToRITARISMO, CRESCIMENTO BCONMICO E OESGOTAMENTO DOMODELO DE... 169 das que alterassem o quadro da distribuigio de renda e da propriedade no pais amps das ae freitos de cidadania, As mobilizagbes populares cresceram tanto nas éreas Urbs: Sar (greve das 700 mil em Sao Paulo), como no campo (movimentaio das gas ComPe- ae are mesmo nas hostes militares (manifestacio dos marinhetos, de cabos ¢ sarge. Mesa eproximagao de Jango com esses setores afastou alguns membros goveristas mals ‘conservadores. ‘Por outro lado os setores conservadores dz sociedade, insatisfitos com o “es. controle sonal” tambérn se mobilizram (a Marcha da Familia por Deus pela Liberdade) Causaram a ardclara tama gopita junto & cpu mir. ses, tambem insatsi es Passaftmordem social e com a quebra de disciplina (desrespeito 4 herarquia militar Sproximaedo dos escales inferiores cor trabalhadoresorganizados influenciados aris doutrina da Seguranca Nacional e 6 oposic ao comunismo, busavam Jenene, regi grupos eivs, @ “volta da order”, a fim de que fosse possvelaimplancacto de 9 1 fous de modernizagio do pas, com aretomada econdmic,porém com. mar ene aoe ans sociale dos privlégios estabelecidos. Este quadro levou ao golpe militar que Geporia Jango, sem grande resisténcia, em 31 de margo de 1964 ‘© governo. militar administrou e transformou 0 pals por meio de aps snsciucionats e decretos que centralizaram todo o comando no Pode Executivo ¢ oma snciveresto figura decoraiva, Devesse destacar este far, o Executive trou 0 pode! a ocaeree Congress, mas manteve no papel o seu funcionamento, assim come, inca tee: doropria Consttucho de 1946, dad a aparéncia de rspeito as tegrasestabele ‘das ¢ de niio-autoritarismo do regime. (0 primeiro ao institucional (ALI) foi deeretado em 9-4-1964 pelo charnado © mando Supremo da Revolugio Entre suas principais determinacdes estavam: © sssPeh- mando Si dads parlamentar e permis para o comand revolucionério cssar mands so nia direitos politicos: a suspensao temporaria da establidade dos funcionsvio® tiblicos e especialmente da vtaliiedade dos magistados: e petrognive do Eee? Pareto de dexpesa pablia; a inraurario do chamado “decurso de prazo"s «2 POS Made de instalagio de inguérits polcl-militares (os IPMs) contra os chamadossubyer aaa ae es ndem, Tamubém foi criado 0 SN (Servico Nacional de iformacoes) que se rors: ie Tupidamente em um dos princpais rigs do governo no controle © na repressio 08 peitres do regime. Com esas medida, crouse o quad nsiucional neeessio Pa cress mares podesseexecuta a eperacio limpez2” cacando os aversion °C dae inlnandl direitos A represso focalizou,além da classe polica que se oPOS 26 ‘Rgime, 2 sociedad ci organizada como os sindicatos¢ os movimentos camPoness © estudantis, Taio pode exquecer, portm, que em ans momento est fo fchado ‘ose pose see erg assunino controle do pas depo do gape deencadende Pio ES4 one er ema sobre on de ane cm sepsis Sos Gers AS Chympo Mousto Fito alco presides da Camary, mas et efetvament CTS Fs ia fol asia pot Peon pelos mievor! general Ar do Cate Sve, vcralmirars Ngo ce ran ¢tenente brigade Francisco de Asis Crea de Nelo nee ce fj ds) parva mae 0 Senadoapecaen 0 pros eel do Exec Par fd gus conserarsesn 0 proeo arovede, Speier ol de polio aingios pols peraco dot Gola, Miguel Aree, Bron, eeclne no Quads, Mauro Borges ene OU. 1170 FORNAGAO ECONOMICA DO BRASH. Em 15 de abril de 64, por escolhs indireta também estipulada pelo AI-1, assumiu a presidénciao general Humberto de Alencar Castelo Branco, cujo mandato deveria ir até 31 de janeixo de 1966.°As prineipais misses de seu governo eram: purificar 0 terreno dos “aus elementos” e acabar com a corrup¢do para que puclesse se pensar em retomar uma ‘democracia restringida’ conforme imaginada pelo chamado grupo castelista;” € reformular as instituigdes econdmicas de modo 2 promover 0 ajustamento econémico € Fortalecero sistema para @ retomada do desenvolvimento com ordem social. Para este fim, langouse 0 PAEG (Plano de Aco Econémica do Governo) que tinha tanto um eardter reformista como um componente emergencial de combate & inflacao. Em termos politicos, deve-se notar que apesar do expurgo feito em relacio aos {nimigos do regime, o governo Castelo tentou conservas, inicialmente, uma aparéncia no fstritamente autoritaria, mantendo algumas das instituicdes democréticas, como as elei- bes diretas para governadores em alguns estados marcada para outubro de 1965. Nestas, pesar de terem sido impostos uma série de vetos a candidates, 0 governo perdeu em importantes estados: Guanabara, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso Isto forta- teceu as pressdes do grupo “linha dura” contra um possivel descontrole da situacio por parte do grupo castelisa, exigindo o aprofundamento do autoritarismo. ‘Com sso, vieram os novos Atos Institucionais 0 AI-2 em outubro de 1965 ¢ 0 Al ‘3 em fevereito de 1966. Estes estabeleciam eleigdes indiretas para presidente, realizada pelo Congresso Nacional em sessio priblica e com voto nominal (aberto). A mesma siste- Indtica era estendida para a elei¢ao dle governadores nas respectivas Assembléias Estadu fis. Foram inclaidas medidas que possibilitavam ao Executivo 0 fechamento do Congreso G reformulow-se o sistema partidério extinguindo os partidos existentes, 0s quais, na pré~ fica, se reegruparam em dois partidos: Aliana Renovadora Nacional (Arena) ~ situacio ~ MDB (Movimento Demoerético Brasileiro) — oposigao. O primeiro tomnow-se majoritario nas eleigies de 1966, porém nao se pode esquecer que parte da oposicio defendeu © voto fem branco, como ima manifestacdo de repuidio ao sistema, Em outubra de 1966, 0 Congresso foi fechado, s6 sendo reaberto pelo Al-4 para @ aprovacio do novo texto constitucional em 1967. Neste, incorporou-se a centralizacao do poder no Executivo, com as chamadas matérias de seguranca nacional. Com as novas Formas de eleigbes ¢ regras partidérias, enfraqueccu-se também a estrutura federativa, tirando poder de estados © municipios, fortalecendo-se o governo federal. Era diretamen- te com os membros do governo federal que os elementos da “sociedade civil” deveriam nnegocia, a parti disso as elites dominantes passaram a encaminhar suas reivindicagbes diretamente & alta capula do governo, o que, segundo os defensores do regime, permitiria ‘ior agilidade no processo decisério, dada sua centralizagio no executive. TJumtamante com Castlo Branco assumizam oe generis Golbery do Couto Sv (SND) e esto Ges! aaa) Gctavio de GouveleBules azenda), Roberto Campos Panejament), Las Vianna Fo (ee EAM hates Campos Crusis), Vasco eld da Cunha (RlagesEstercres) © os marechnis Juarez ‘Tivers (Treapores# Obras Palas) e Core de Faia inter. 7. O paps eat tnbem conheeie como prupe de Sorbone, et composo or militares proxtios & se? Gaperne de Guera, como oo generar Gober, Eres Geis), Condo de Taras ¢ Jurend Manado Tonsideradr mais moderados em raquo 4 "Una dur" que assum o goremo postenormente wane Nceliawe na nectsidade de frre conta arma stbre u sociedade evi, Aceditnvam, 08 dll stanaursltervengae mila devas sertempordea,cvitndo a etemiaeto dos miares no pode, cr etSclases cum os sesres evi tt com 4 opossio nao radia ose poss, onomicamente SESS Srsdemuos menos nalonaliase mss Hberats que “nha cura" |AUTORITARISMO, CRESCIMENTO ECONOMICO B O ESGOTAMENTO DO MODELO RE... 17% ‘Em marco de 1967 iniciou-se o segundo governo militar, tendo como presidente © general Artur da Costa e Silva, Este levou para o Executivo um niimero bastante significa: ee de militares juntamente com os chamados tecnocratas que teriam a incumbéncia de inclerar o ritmo de erescimento da economia.* Neste momento jd se faziam presentes Sigumas manilestagdes de oposigio ao regime militar, como a Brente Ampla criada em 11966. formada por politicos que reivindicavam a redemocratizacio do pats’ Estes movi ientos se acirraram significativamente em 1968 e centraram-se em tomo da Igreia, dos itudantes e de greves operarias, como as de Contagems (MG) ¢ a de Osasco (SP). Parale- amente, foram crescendo as manifestacbes de grupos de esquerda, que passaram a ver na Tata armada a dniea possbilidade de se opor ao regime militar. Entre estes grupos desta savarmse:a Alianea de Libertacao Nacional (ALN), lideraca por Carlos Marighella; a Aso Popular (AP), 6 Movimento Revoluciondrio 8 de Gurubro (MRc6) ¢ a Vanguarda Fopular Revoluciondria (VPR), que concava com militares de esquerda como o capitio Lamarea. A acho desses grupos se fava principalmente no setor urbano e ia de agbes terrorists, coma texplosbes de bombas, a seqlestros ¢ assaltos para conseguir a libertagio de individues presos pelo gorermo ea obtencio de recursos necessrios a organizaGio, Um pouco mais viet iumbem a regigo rural passou a ser campo de atuaga0 de movimencos armados contra a ditadura. ‘Nesse contexto reforcou-se a linha dura do segmento militar e os grupos repress vos. Em dezembro de 1968, 0 governo decretou o AI-5 que criava poderes excepcionais para o exterminj destes focas revoluciondrios, sem prazo para que fossem retirados tai Poderes do Executive, © AL-S dava poderes para o presidente fechar o Congresso,intervit rot demais nels de governo (estaduais e municipais), cassar politicos, demitirfuncioné os piblicos e membros do Poder Judiciario. Além disso, acabava com o recurso do habeas corpus 20s acusados de erimes contra a seguranga nacional ¢ ordem econémica Com este ato, introdvzia-se @ censura a imprensa, a tortura como instrumento de governo cams nova rodada de limpeza ou “eaca as bruxas" no Legislativo, Judiciarioe na socieda- de civil, Costa e Silva deixou 0 governo em agosto de 1969, devido a um derrame, sendo substituido por uma Junta Militar formada pelos trés ministros militares." Estes intensf eram o uso da repress0, acitrando ainda mais os movimentos dos grupos de esquerda Gq defendiam a ita armada. Novas medidas repressiva foram baixadas: 0AI-13 (expul Sub de brasileiros inconvenientes do territorio nacional) 0 Al-¢ (pena de morte part evolucionrios ov subversivos), Outorgou-se a Emenda Constitucional n° 1, que na ver “Tae foi uma reforma da constituigSo ineorporando as medidas recém adotadas a0 corpo ceastitucional, O uso da torcura foi fortemente intensificado, inclusive com a criacao de paar Te on Siva ter sido minis d Gera no govsno ane enhum mem dase ee Ae pac fl ante, Ene os aultares destacar-s Emi G, Midi (SND), Jarbss Pasar ete prondnca), Pola de Melo (Caza Mizar, Maco AndreazaCranspores) ¢ Abuuce Fon ore ecco cs temen,ente cues, Anno Gams e Sivas), Magalies Piso Oe {a eaters), Heo elerfo Panejamento)e Delim New (Faxénd. 0 eae Mente demenvarese Juscetne, 2ango, Brzoa, mas pardcipavam embim plies glninas Dene craniran camo ease J per pst et rca pls mia, coe Cars Lar ro, Ricinus eram Lira avares xtc), Augusto Redemaker (Marks) « Mrs de Sours «Mate oe ratmclonalmente, © paderdevera ter sido entegue a0 Gl Fado Alene, eno vse aaente que se moszou inconfavel&cipuia das Forgas Armas,

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