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1, CONSIDERACOES INICIAIS Considerando-se que a conformagdo geométrica dos corpos possa ser delineada através de trés comprimentos principais: Li, L2, L3; blocos, geo- métricamente falando, so os elementos onde os trés comprimentos principals (11,12 e L3) tem a mesma orden de grandeza. A lus } /Le g —s u4 Podemos definir blocos de coroamento como macigos de concreto arma- do que solidarizam as cabegas das estacas responsdveis pela transmissio dos esforgos, provenientes de um mesmo pilar, até uma camada resistente do so- lo. No caso desta transmissio scr feita por uma unica estaca, os blocos de coroamento servirdo como elemento intermedidrio entre a estaca e o pilar. PILAR r+ PILAR “ESTACA : corte AA esTacas” Para o dimensionamento dos blocos de corcamento se faz necessdrio o conhecimento do comportamento estrutural destes elementos. © estudo do comportanento estrutural dos blocos de corcanento em concreto armado, devido & heterogeneidade do material e & fissuracdo, nao pode ser feito pela teoria da elasticidade. Desta forma o estudo do compo- tanento estrutural dos blocos de corcamento se faz através de andlise expe- rimental ensaios dos blocos em laboratério de estruturas. Langando mio dos resultados e das observagdes dos ensaios dos blo- cos_se estabelece critérios seguros para o projeto; critérios estes que di- ro respeito & geometria e armagdo dos mesmos. Infellzmente, no caso dos blocos sobre estacas, o numero de ensaios realizades néo € tao grande como o de outros elementos em concreto armado, como, por exemplo, as vigas. No que diz respelto acs blocos sobre duas estacas, o comportamento estrutural esta mals delineado do que para os blocos com mais de trés apoi- 0s nao alinhados, devido ao maior numero de trabalhos experimentais exis~ tentes, Trabalhos estes, entretanto, ainda em ntimero nfo satisfatério. Desta maneira, apolados em resultados experimentais, admite-se, na grande maloria dos casos, no dimensionamento dos blocos, a hipétese de blo- co rigid aplicando-se a chamada teoria das bielas como hipstese de “enca~ minhanento" dos esforgos de compressdo, do pilar até a cabega das estacas, por dentro do bloco. 2. TEORIA DAS BIELAS APLICADA AOs BLocos A teoria das bielas admite que a carga recebida pelo bloco, prove~ niente do pilar, ¢ transmitida pelo seu interior, até as estacas, por ele~ mentos de concreto comprimido criados pela fissuracéo. Tais elementos sa as chanadas “bielas" e comportam-se como se fossem barras comprimidas de u- ma estrutura imagindria existente no interior do bloco. TRacho As componentes horizontals destas bielas devem ser absorvidas por tirantes armados com barras de aco. Ensaios comprovaram que o Angulo de inclinagdo das bielas (@) deve estar entre arctg (2/3) e arctg (3/2). Qualquer sistema equivalente de bie~ las com @ fora desté intervalo ndo pode ser concebido. Sendo assim para "blocos baixos", ou seja, com grande distancia en- tre estacas (em relacio A sua altura) onde @ € menor que 30°, prectsamos posicicnar uma armadura transversal para absorver 0 esforgo de traco Ry, conforme indica a figura abaixo. "FALSO” \P e< 50°

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