Professional Documents
Culture Documents
q ra» 5
.xD--1.121 if.) , ;Mr ná... _____'" ~ J\v~_4 l S ð w' l» v l (7 ‘ I ~ _
` ` a I q b .nr' '
n'
, ` .›
. U
é
›
é f y I `
.X \ \ n I
q
In;
- . “u
Arg“
. '
-
`
. l 'Í , . n n n ' ‘ - r
.a _ »g o as .D . ‘g‘ O ' i'
z l' _ a . l , j .
3285 Vol. _. _ `
a- í I.. .-
D j
a ‘ l Q
.Í'
J
l
'
l
Ó
Á
.
'
f f
(
_
f
k
l
v
ë
.
' '
r í J“ M
. Í '' '
. / .
I
Í
Í
w, ‘13,?qu
§§0%U l \ n
` . I
. I , _
l
- I 1
.
\
o : _ \
l n, l
l 1
I a l
. c
í i
,n 1
' 4
I I\ T
_ o v ' _
Í . ' `
U
r
l
I
‘ í
o
s «Iv
l .
. J |
0 \ i ""
o ' I r Í
I q ' I
I ' \
Þ Q
\ a . s n _ .
Í l " '
’ I
‘ _
l
, I
\ l _ ' I I \
\
I I
O \
r .
.Í . n l ` l
\
\
\
h \
1
I '
O I
I
Í Í
Í I
` .
C
f.
. Q
. \
1
O . ..Í O
l n o , ' ‘ '
I
`
Þ
I
I
n , I
' ‘ ' I I l /Í
'Í /~ /
Í Í»
c O
/
I a 4 F/ n Q
l
_ . Í' . . I
. .b
_ I
O P
o I i:
o‘
l \
_ a
l' c'
`
I I
I
— i~__ _ _. _ _. “1.1'À _ M. ._.-_.-V 0 o
'l
.
l
t
.
' S
\ . -
_ l
.
I ' O
U D t. `V .
n O
n
\ Í Ó n 'v a .. n
l l
l 'O
a
- |
å .
Í \
a
. Q I
D n
I
l
n
I
v n
. v
O
\
l
_ n
l
n ‘\ '
o
n u
I
_ . f
n
I 1 ' _
I ' i
O
.
a
I \
. I
I \
D \
n x
.
'
.
n
l
' l
v
s
5--,_k
_
l
. c
` l l
_
n
o D
n
n
I
‘ ' I I ..
l
Í
c
.
f
l
I
l
'II
v
`
I
nl“
I
.
.I
Q
-
l I )\
_ I
l I
' o
_ 4
~
I
v
. .
D
I
l `
‘ I
.
D
l
-
' l
n
Q' Í
Í
a
f
I
a
v
C
o
, _ "__-._.fi-...I
À- Ai .
TRATADO ›
DAS
cQREs
l'
`\
à.
-"TRA TADO 'Ep
DAS
ANALYTIOA, sYNTHETICA,
HERMENEUTICAz
OFFERECIDO
Aos AMADORES DAS SclENcIAs NATURAEs, E A os
DILEcTANTEs, E ARTISTAS, QUE cOMEçAõ '
A OccUPAnÍsE EM TODO o GENEBO
DE TRABALHO COLORIDO:
POR
DIOGO DE CARVALwÊMPAYO,
`MALTA
Na Officina Typographica de S. A. E. /
Impreffor Fr. Joaõ Mallia
MCCLXXXVII.
Com licença dos Superiores.
- Hujus ením ígnorantía quam plurímos, labore non exí
guo, fed inani tamem, exercuit ~ NEWT. 011:. par. [ceu/ui.
SNT. _prz'rn`
vPREFAcho h
rnnràcçàô; vu;
SB defie breve Tradado refultar alguma
luz á quella parte da Phifica, que fe verfa
fobre as Cores,- e fe elle puder contribuir pa
ra guiar o trabalho dos Dileâantes, e ArtiPcasl
ARGUMENTO
VII!
ARGUMENTo
DA
¡NTRoDUcÇAô .1
Rimaríar, e fêcundaria: qualidade: dos cor;
'pas §§ 1 , z.
Todas a: producçoens da Natureza ƒãõ efleítos
da mera eombinaçaõ de princípios mais fimplez § 35
A verdadeira natureza dos corpos, iflo /ze do:
ƒêu: primitivos principios, he abƒblutamente def
conlzecida I§ 4.
e ARGUJ
¡IX
ARGUMENTO
DA
PRIMEIRA PARTE,
QUE coNTEM A ANALYsrs DAs cones.
O mageƒioƒõ eƒjreãaculo do Univerfi), entre Izuma
infinita variedade de Cores, no: preďnta [eis
mais claras,e diflinõam quaesƒèjaã eflas Cores §r4.
Modo de a: preparar para fazer a: expg
riencias, e para fc ďrvir dellas 15, 16.
A Cor Negra provem da míxtura das Cores
primitivas,e das que immediatamente della: fe de..
rivaõ § 17.
A Cor Branca nafãe da extrema divifizõ das
mefma: Core: § 19. .,
0 Negro he Izuma cor pq/z'tiva § zo.
0 Branca he iguálmente huma C'or pofitiva
§ zr.
0 Vermel/zo, e Verde faõ as duas Cores primí-4
¡ivas § 24. \ B
ÍA Cor Azul naõ be primitiva, ma: fim de;
tirada. do Vermelho § 28.
A Cor Amarella naõ he primitiva, ma: firm
Herívada do Verde § ¡_o.
ARGUMENTO
DA
SEGUNDA PARTE,
QUE COMTEM A SYNTHESLS ms Coxas.
sEcçAõ' PRIMEIRA.
- Am- receb'ermo.: a finfizçaõ- das. Ceres, he ne-.
ceflãrio, que1 concorraõ mg_ _cou/21:, a luz, o.:
corpo:` illuminados,e a orgaõ fènfbrio § 35.
0' orgaõfinfõrio da: vlfla mida, contribua 'pant
a‹ formaçaõ. das: Coreyl § 37.. I
A farmaga'õ* da.: Cores; _naõí depende só" da
diýerfà' comum” do:: corpo: § 4o..
Ás, Cores; primitiva!, e as. 4que della: fè :Ie-
rivaõgdependem- para” feV maniƒèflarem, e da luzSl
os do Iris 49.
SECÇAO SEGUNDA.
ARGUMENTO
DA
TERCEIRA PARTE
E EsTA HERMENEUTICA.
NOTAS, E ILLUsTRAçOENs.
EX
XIII
EXPLICAQAÕ
DE
Col
XIV:
e qualidade.
Heterogerzeo de ETEPOYSWIÇ › de diverƒb ge
nero.
,ProblemaI npOfiÂWW, propojigaõ, queflaõ ,
duvida I
TRATADO
(__-w “ø-'w -
.vw-.fi v 'vv-'_ l r_¬. úvrv¬¬m\ v _
I
TRATADO
l) A S
CORES
mTRoDUcçAõ'.
ODOS os corpos naturaes, de que íè' INTRODUÇ»
çAõ.
T com-poem o .Globo da Terra, e que lhe
efiaõ inherentes, alem das primarias qualidades ,.
que conüituem a fua eflëncía, e os fãzemâ uteis,
Íàõ dotados de outrasv qualidades: fecundarias',
que prehenchendo tambem efie- melino fim, os:
iäzem ao meímo tempoagradaveis"l .
9 z. AS primarias. qualidadesl dos corpos' (ao
a figura, a grandezne contextura das; (nas par.
tes confiituentes, e outras. As fecundáriás: po
rem confiffem no- fom',` no golfo, Doch'ei'ro, `
na Cor &c'. Aquellas- chamaô'l-lë primarias,.por
que dellas: fe- compoem- al eflënci'az de todos:
os: corposâ: elias: fe dizem fecundarias', por
qpe faô.I acçidentes` feparaveis dos. mefinos:
* N O_T A 'R.
CUB»
2 'rnA'rAno DAs coxas;
_ `.›_-‹J
f TRATADO DAS CORES'` 3
mentos fejaõ os primeiros, e fimplez principios Ixraonuc
çAõ.
dos corpos organizados? _. Póde fer que o Ar
naõ feia que hum fogo condenfado; e que a A
goa feia muito bem hum ar mais dení'o. A
Terra he, fem duvida, hum compolto de~
agoa cryflallizada, que forma a parte vitrea; e
de defpojos de corpos organifados, que for
maõ a parte acida, e alkalina: de cuja re
cíproca mixtura refulta todo o reino mine
ral * .Mas aquelle fogo, onde vai terminar ella
analyfis , he elle compoflo de partes homogene
as, ou as fuas coní'tituentes partes faô ellas de
differente natureza? ~ Queltoens delle genero
naõ làõ da repartiçaô do homem: ellas depen
dem de principios defconhecidos, e taõ dillantes
dos limites dos nofl'os conhecimentos, que o occu.
par-fe dellas , feria perder inutilmente o tempo_
§ 5. A INEVITAVEL difiiculdade, que fe
encontra, em defcobrir a natureza dos primiti
vos principios dos corpos, he tambem commua
aos feus accidentes, ou fejaô fecundarias quali
dades. A obfervaçaõ dos homens mais refle
xivos tem defcoberto na Natureza dous íons,
* Nom m.
C hum
4 TRATADO DAS CORES;
* non vm.
ldllll'leúlL hrnll 'š
,
'__
TRATADO
DAS
coREs
PARTE PRIMEIRA,
QUE CONTÉM A ANALYSIS DAS CORES.
f' N o T A rx. _
D riencias
IZ TRATADO DAS CORES;
TRATADO
DAS
CORES
PARTE sEGUNDA,`
QUE CONTÉM A SYNTHESIS DAS CORES.
sEcÇAõ PRIMEIRA,
QUE CONTÉM A SYNTHESIS NATURAL DAS CORESÂ
`\J
"_l
sEcçAõ sEcUNDA,
DAS CORES.
l* N o T A xxm.
G z. TRAQl
- `_-4"_¡
TRATADO
CORES
PARTE TERCEIRA ;
E ESTA HÍIZRMENEIITICA.V
_vocA¬
n
VocABULARIo
CORES.
rNTRoDUcÇAà
45
fifl'nnos elementos, combinados, de mil modos
difi'erentes, ou pela, Natureza, ou pela Arte.
H z .VOCAJ
VOCABULARIO
DAS
CORES,
Qua coN'rBM- A ExrntcAçAõ nAs Comzs MAIS
coNnEcmAs, mnchNno A sIMILnANçA,
QUE ALGUMAS DEL-ms TEM com As ms.
TABoAs A, B, C, D; E 0- Mono com
QUE 'roms sE PÓDEM IMITAR,
com os ELEMENTOS na TAB.
XIIII. N. 1._n.`nx.n11. v..v1..
.A
LvAmnz, Cor el'pecifica do- branco.v G
Alvaiade fe fãz' de- chumbo ,. aflim como
o branco de chumbo; mas he menos fino,
e delicado, que eller e fe forma em pe
quenos paens de huma libra, pouco mais ou
menos. Elle encorpora todas as Cores, com
que fe mixtura..
AMAQ
/f
AM=AN=AZ '/
AMARELLO , Cor generica derivada . O Amarello
he a Cor mais clara depois do Branco, e
naõ he que
Coritem hum Verde
differentes tintas,degenerado. Ella
taes faõ a Com
LM4o
AZ 49
El'malte, as Cinzas azues, e o Anil. O UI
tramarino fe deve ter, como o Azul elemen
tar, com o qual fe podem imitar todas as
el'pecies della Cor, mixturando mais ou me
nos Negro, ou Branco. Com o Azul de Pruf
fia naõ fe póde bem imitar o Ultramarino, mas
faz-fe huma efpecie de Azul celelle, que fe
lhe avilinha muito; porem todas as outras
tintas della el'pecie fe imitaõ bellamente com
o Azul de Prullia.
B
BRANCO, Cor generica derivada . Ella refulta da
divilaõ, ou por dizello afiim, da rarefacçaõ
das duas Cor-es primitivas, e das que fe de
rivaõ immediatamente dellas, como fe ve da
Tab. XIIII. n.° 4;. Ella Cor fe alTocia com
todas as outras, de qual quer genero, ou efpe
cie que fejaõ, para produfir huma grande va
riedade de tintas differentes. Rompendo-fe fo
bre huma palheta o Branco, e o Negro, em
differentes proporçoens, fe forma toda a forte
de Cores cinzentas. Se fe praticar o melino
com as outras quatro Cores elementares, fe
terá com a mayor facilidade, hum grande nu_
mero de tintas, das quaes fe poderaõ el'colher
as melhores para a pratica da pintura . A
Cor branca naõ tem lugar na illuminaçaõ:
porquanto, ainda que le junte em pequena
quantidade com as outras Cores, as encor
pora,
BI-:CA' f!
pora, e lhes faz perder o diaphano, que devem
ter para elle genero de colorido, no qual, fe
pode dizer, que a agoa, e o branco do pa
pel tem lugar da Cor de que fe trata. Alem
dillo o Branco he de diverfas fortes, a íaber,
Branco de chumbo, Alvaiade Cal, e Gelfo,
os quaes fe bufcaraõ nos feus refpeâivos lu.
gates.
C
CARMIM, Cor efpecífica do Vermelho. A baf'e
della Cor he a Cochenilha. Eu a tomei por
Cor elementar Tab. XIIII. n.° z.e ella he de
grande ufo na Miniatura, e indefpeníavelmente
neceflària na illuminaçaõ dos planos.
I CA:
,z cAzz-.ct :co
CAI., Cor el'pecifica do Branco. Ella f'e lãz de
marmore calcio-ando, e o leu mayor ul`o he
nas pinturas a frelco. i
E
ESMALTE, Cor efpecífica do Azul C. Xl. 6.
O Efmalte he feito de vidro azul, moído
em po fubtiliílimo; e quando he mais gro
ceiro, fe chama Cinzas azues. Ella Cor fe
parece com o Utlramarino, ainda que naõ
(cia taõ lina; ella póde imitar-fe com o A
zul de Prullia, mixturando-lhe hum pouco
de branco de chumbo. '
F
FERRETE DE ESPANHÁ, Cor efpecifica do Ver.
melho . Elle fe tira das minas, em huma ef
pecie de agulhetas pontudas, e rajadas de ne
I z gro,
34 GO=GE
gro, e he entaõ muito el'curo; mas depois
que fe reduz em pó, fe faz de hum Ver
melho como íangue. O que fe tira nas mi
nas de Inglaterra naõ he em agulhetas, nem
taõ duro como o de El'panha. Elle fe pó
de imitar com os elementos da Tab. IIII.
n.° 8.
G
GoMMA-cu'r'm, Cor efpecifica do lAmarello. Ella
Cor fe faz da gomma de huma arvore, que ~
crece na India. Eu a tomei por Cor ele
mentar `Iab. XlIl. n. 5; porque he fufceptivel
de todas as variaçoens da fua efpecie: naõ he
precifo difolvella em agoa de gomma, fendo
ella gommada naturalmente.
L
LAcA, nome commum a muitas el'pecies de maça,
que fe impregaõ na pintura. Mas o que l'e
chama propriamente Laca he huma materia
gommola, e refinoza que vem da India. Af
lim a Laca he huma Cor el'pecifica do Ver
melho, Tab: C. Xl. r. e fe póde imitar
exatlamente, mixturando-lhe alguma coula de
branco.
M
MAssrcoTE, Cor el'pecifica do Amarello. O
Mallicote fe faz de Alvaiade queimado, e fe
gundo o grao de fogo, que fe lhe da, he
mais ou menos carregado. Elle fe póde imi‹
tar com o elemento Tab. XIIII. n.° 5. jun.1
tando-lhe mais ou menos Branco.
N
Nacm) , Cor generica derivada. Pela experien
cia Tab. I. n.° z. elle fe compoem de par
tes quali iguaes de Vermelho, Azul, Ver
de, e Amarello, ou por melhor dizer, de
partes deliguaes de Vermelho, e Verde; pois
que pelas experiencias Tab. VI. VIII. X. XII.
n.° 3. fe prova com a mayor evidencia, .que
no Vermelho, e Verde fe contem o Azul
e Amarello, O Negro, allim como as outras
Cores genericas, he de muitas fortes; taes
faõ o Negro de fumo, o Negro de pelfego,
o Negro de Alemanha, o Negro de mar
fim, o Negro de oflb, e a Tinta da Chi
na, os quaes fe pódem ver nos feus refpe
fiivos lugares.
le
e f-¬¬f.f4_--f----vmfff_. ¡rf-*a ,¬_v.¬wvwv.__ _¬_
NE 57
Nucno mz ALEMANHA, Cor el'pecifica do Ne
gro. O Negro de Alemanha he huma terra
natural, que dá hum negro azulado, de que
fe Iervem os lmpreffores. Elle fe póde imi
tar com os elementos da Tab. X. n.° 7.
O
OuRoPTMaNTA. Cor el'pecifica do Amarello. O
Ouropimenta claro fe avilinha muito á Cor
da Tab. C. XII. z. elle he compollo de ar
'cenico, e enxofre; e fe pode imitar exaãla.
mente com os elementos da Tab. XII. n.°,
z, proporcionando as quantidades.
¬ _ ._ _
OU .':OC:=:PE
P
PEDRA na Far., Cor efpecifica .do Amarello;
Ella fe pode compor com os elementos da
K Cor
(o TI :TE
Cor Tab. A. III. 8, tomando por bafe o
Amarello, e mixturando-lhe hum quaii nada
de Negro, e hum pouco mais de Vermelho.
T
Tmn na Cama, Co!I el'pecifica 'do Negra.
Ella Cor, que fe exporta da China, em pe
quenos páos, he a melhor para delTenhar,
e para lavar planos; para o que fe diÍTolve
em agoa pura, fobre huma palheta, ou em
huma concha. Eu a tomei por Cor elemen
tar, Tab. XIIII. n.° r. por que fe aífocia.
com todas as outras Cores .
S
STTL DE INGLATERRA, Cor el'pecilica do Ama
rello. Ella he mais efcura, que o Stil de
Troyes , e pode imitar-fe com os elementos
da Tab. III. n. 8.
» V
VERDE, Cor generica primitiva, e dominante
em todo o reyno vegetal. O mais bello verde,
e que fe pode chamar Verde elementar, he
o Verde diliillado, ou feia Verdete Tab. XIIII.
n.° 4. ,i que he huma el'pecie de ferrugem..
VER
VE
VERDE-rx Dn PATO, Cor el'pecifica do Verde.
Ella fe póde imitar com os elementos da
Tab. VII. n.° 8.
NOTAS
Â'
-_d
___-___
. _- .v_.._w.¬¬_.._v~_ . v _* ñ. *_fiv- A
NOTAS
E
ILLUSTRAÇOENs
NOTAS
E
ILLUSTRAÇOENS.
NOTA I.§x.
NOTA 11.92.
NOTA1m§A
LA' ƒàlidité G* l'arrangement aã'uel de la terre
font l'ouvrage des eaux, des corps organifés Õ'
du lap: de temps. Les végétaux ö' les animaux
ont ƒërtilifé la eroúte fiiperficielle de la terre que
nous cultivons. Les eaux y font` vertue: à plu
jíeurs repri/ès. M. BAUME Chim. expe'r. ô" raiƒI `
T. I. p. 12;. Paris. 177;. Póde ver-fe M.de
Burron, e Lmnus, fobre a formaçaõ. da Terra'P
NOTA1v§a
Ams'roxr-:an pretendia, que os. principios da
Mulica dependeffezn uni:amente do bom ouvido,e
de hum exaflo difcernizncnto.. AVULYETOU: diz elle,
ã' apa;zf/..:;Tc:a ag Evo. et; Te Tm! azozv,
azar a; Tzu. Ezra/orla. T4 'uóv pap :mon
apt/ousa Toc rev.. azxn'ztmrzev Mayen-4 . T4
És lee/out 'Fargo-ousa Tag, rouzzev- Êwstuszg'.
E mais, à baixo z, Tzu Be /rouomsu oxeãov
eorzv cé¡c_j¿~4ç.e`<ouíot rctšzv v, 'rt/g; octoãzoewç;
'f __ ___»fi
'-'W-
,_ .¬
NOTA V..§7.
NOTA VI.§8.
NOTA
noTAs z TLLUsTnAçoaus;
NOTA vn.§9.
Da Luz.
Quais-_`
v
NOTAS E ILLUSTRAÇOENS» 75
4. QUANDO as pequenas partes, de que.,
fe compoem a Luz., fallem de hum corpo lu
minofo, como oSol, ou huma vela accefa, fc
propagaõ fempre em linha direita: o que fe
prova evidentemente do confiante fiiâo, que
os corpos lucidos delxaõ de fer vifiveis, pela in
terpoficaõ dos corpos opacos; como as Ellrel
as fixas, pela interpofiçaô da Lua , e dos Pla
netas; e o Sol em todo, .ou em parte, pela
interpoliçaõ da Lua, de Mercurio, e de Venus.
Dor Corpos.
Os
notas E umsmaçoizus; 8!:
Dos
Nous a' ums'maçoaus. 3?
Noris n utusmaçonus.
mas antes as reforçava mais, que o branco;
a `>`Lz`d
NOTAS E ILLUSTRAÇOENS.
90 Nous E rrtusraAçoEus.
rella e vermelha; e .da parte oppolla, as C0.
res azul, e verde; e em certas circunfiancias,
a Cor de Purpura:e quando as nuvens, af
fim coloridas, pallaõ humas pelas outras, le
vadas por'diverfas correntes de ar, entaõ ve
mos, que as l'uas Cores l'e mixturaõ, e formaö`
outras Cores diverl'as. Se giramos o Prilina,
de forte que os rayos da Luz cáhiaõ mais ob
liquamente fobre a l`ua face, que primeiro os
recebia quali perpendiculares, todas aquellas
Cores l'e vaô incorporando humas nas outras,
e finalmente fe reduzem a huma faxa de Cor
mui forte, da qual aznetade he vermelha, e a
Outra parte verde.
."
eu __.¬ w`
NOTAS E ILLUSTRAÇOENS. 99'
materia da Primeira, e Segunda Parte do Tra
tado : e he com elle mel'mo nome, que eu vou
delignar as leys, que refultaõ das experiencias
Prifmaticas, que acabo de referir nella Nota.
PRIMEIRO PRINCIPIO a
Efcholio.
sEcUNno tamento.
Efcholío .
TERCEIRO PRINCIPIO.
~ QUAR:
NOTAS I '1LLUSTRAÇOERS' 1.91*
QUARTO YRINC1P101
Elezozz'o.
go. Es'rE quarto Principio ( n. 49. )lie hum
Corollario do Terceiro ( n. 48. ); e ambos
fe provaõ evidentemente, com as experiencias
(n. 4o. e 41.). A grande intenf'aô da Luz
do Sol faz, ue obfervando-fe elle afiro pelo
Pril'ma, naõ moflre Cor alguma. A debil Luz
de huma Eflrella da fegunda, ou terceira gran
deza, he a caufa, de que ella fe veja pelo
Prifina,fem Cor alguma. Mas a Luz de huma
grande EPrrella, que fe póde reputar mediana
entre o Sol, e huma pequena Eflrella, pre
fenta mui vivas, e brilhantes, as duas Cores
Vermelho, e Verde . Os phenomenos ( n. 41.)
íâõ identicos; pelo que he inutil o recapitulf
lallos .
P a qum
'xo'z NOTAS E ILLUSTRAÇOENS.
QUINTO PRINCIPIO .
' Efcholio.
sino nmcmo.
Eƒc/zdlío.
SEPTIMO PRINCÍPIO.
Eƒcbof
notas x rrtosrnaçonns; ' :os
¡sr/ahaha .
OITAVO PRINCÍPIO.
Eƒèñolía.
NONO
` «-< _`\"‹
'rw-___
nous n ums'maçonus. im
`.NONO PRINCÍPIO.
Efifwlz'o.
`~ ` -VV`I
nous n rrtosmçoaus;
` ~ Dos
HI 'nous e rtws'rnAçonns.
68. Dos phenomenos da Luz colorida, o
mais bello e magellol'o, he fem duvida, o Arco
Celelle, que nos tempos mais antigos fez a
admiraçaõ dos homens, e tem lido cantado, com
o nome de Iris, pelos mais fam'ofos Poetas.
Elle phenomeno, comtudo naõ he outra coufa,
que hum grande, mas identico refultado ,‹ á o
da experiencia ( n. 4o.) feita, com huma Luz
mediana, em huma camara oblcura.
Daqui
___ L
PROPOSl TI0 Í.
rasa
*faizl
nous a ruvsrnaçoms!
PROPOSITIO II.
PROPOSITIO III.
\
PROPOSII'IO V.
R o` goma
l:18 IOTAS I ILLUS'IRAÇOENS.
QUANTO á rnorosrçAõ 1.
QUANTO á moroslçàô n.
-`...-_¡--_l
BOTAS B II.I.'JJS'I.`RA(,ZOBHS~` 321
QUANTO â enoroslçaõ vá
N o T A v1n.§. 1;.
Armas de paflàr á Parte Analytica, convirá
muito de ler hum par de vezes os §§. 55.
athe 6;. nos quaes fe explica o uzo das Ta
boas illuminadas, de que fe começa a Íällar lo
go no principio da dita Primeira Parte.
NOTA
Nous x uLUsTnAçost; ` Mal
1.111. '
Ó O O I Q O O
LIIII.
\
LV.
LVI.
fel:
nous n ¡Ltus'rmçonrsà -Ífišz
LVII.
LVIII.
T z 'Abre
1'! H «sfloTAS E IlLUSTRAÇOBM.
LI'X.
LX.
Para
nous n ¡Lnusmaçoa ns.V 115
LXI.
LXII.
LXHI.
NOTA x.§.ió.17.
m ,_ _ _'J-r
NOTAS B ILLUSTRAÇOBNS. l37'.
Cor de cinza, que l'e compoem de Negro ,"
e Branco, l'em que nella domine alguma das
Cores, de que l`e compoem . Illo he quanto ba
ila, para ter lugar o- argumento , que fe forma
fobre ella experiencia,- e para l'er bem fun
dada a inducçaõ que della le tira . O mel'mo
Newton comvinha em que a Cor branca, a Cor'
de cinza, e a Cor negra eraõ a mefma coul'a, e
fó diñ'eriaõ entre fi, em ter huma mais luz
que as outras.
NOTA.XI.§21.
NOTA XII.§.22.
N o T A xm. §. zg.
N O T A XIIII. 27.
NOTA XV.§.29~.
N o T A XVI. ç. 30.
NOTA xtx.§.44.
M. :'Asmš' Notre-r, Leƒ. de Plzyƒí empíri
uenr. Lcç. XX. Propoƒit. 2.. fl Leç. XXI.
N O T A XX. § 4:9.
30»
144 NOTAS E ILLUSTRAÇOENS.
So, wenn auf unerfiiegnen Gebirgen ein nafmA
Gewitter
Furchrbar [ich lagert, fi) reisfl fich eine der
nãchzlíc/z eu IVOlken,
Dlit `den melflen Donnem bewaflhet, engflammz
zum Verderbcn,
Einfam hervor. Werm andre den Í/Vigfcl der Ze
der nur fas/en, À
`-.`_ «_ _r,
ROTAS E ILLUSTRAÇOENS :4;
-Der,wie ein Fichtenbaum, hoch von der Wurgel
ƒleiget
Mit dickert Áeƒlen aus, Jieweil der Afche Laƒl
Sic/t inl die Breite giebt. bald kõmmt ein fiilche:
Krachen ,
Al: warm der Jupiter' mit Donner in die Sachm
.Der ƒchnlden Menfchen fchlägt , dajš` aller Grund
der Welt '
Erzittert, oder auch, im Fall eim ki'ihner Hell,
Der vor die Frzyheit _/leht, und [eine grosď Thatett
Áufgute Sache pflanzt, mit feurigen Granaten
Ergrimmet um fich wirft, und l,ru/imget eine Staa'r,
Die noch an Billigheit der Wafien Zweifel has,
Zu glauben , was ihr dient . Die Hitze bricht zu
fammen
Durch eine rauhe Hahn mit ihren wila'en Flammen,
Wirƒt fehreklicher Ge/lalt des Berger Glieder aus,
Und jaget mit Gefchrey bis' ar: de: Himrneli` Haus
Den flin/ëigten Mora/l, van defli'nfchwarzen Sartle
Der Pech und Schweƒel hält, kein Ort im ganzm
Land .
Sich frey und/icher ¡veis/IE: fpriuget auch ein Fhz-.rf
De: Feuers au: der Kluft, dem alles weichcn musƒ;V
Iadem er [einen Lauƒ in jieben Strõme theilef,
Und
Ions s ums'rmçom
Und dem Geƒfade zu mit heisfem Ran/Tchan eilet,_
Dasf Thai und Húgel brennt; der Acker wird
verhecrt,
Da: Vie/1, fã weiden will, von Flammen ƒêllvj!
vérgehrt,
Die Grãfer Heu guandu, die fikattenrei/acn Wäl
der .
V0m Grande ƒbrtgffifhrt, und dia Phlegrãerfilder
Sind nicht: al: lauter Glut; da: alt Hcrculan
Da: lujligc Cafiell, genannt Oc'lavian,
Viel Flecken :faller Frucht und Dörfir flefin ía
Brand,
Die Was/Er fün'chten fic/l, und fliehen von dem
Lands,
Da: Volk, fa nicht erflickz und gar wird ƒbrt
gefflflff,
Kommt Athemlosf dahcr, beraube! alíer Krafl,
Lahm , nackønd und halb toa't, und fill: mit Wei;
und Zagm
Den ganzen Himmcl an, der gleichfam mit ihm
° klagen, `
Und auch [uh kümmem mwƒ.
NO¬
'NOTAS E ILLUSTRAQRUENS.I
147 _
N o T A xx1.§.47.
As DIVERSAS Cores, que a luz do Sol faz ver
nas nuvens, quando as illumina obliquamente, '
efiando vefinho a o horizonte, fe achaõ bella- -
mente def'cripcas nos feguintes verfos:
N O T A XXII. §. 49.
_.I_____
.___.
¡48 NOTAS l ILLUS TRAÇOENS.
N O T A XXIII. §. _66.
FIM;
COR-;
\\
coRREcÇoENa
l
.o
l.
|,l\
iiLII'
.llll'rlll
o
O
‘\
x. .11.11
\.\..\/
.. n
w»
. `
r9... 0 z .
0
rlm` .z
Tu «.4
"1— Î
«L A D)
c _‘A
/v\zv
, \ ,
x
/
ÊV ..\V
-..'*a-w--n _" _- 0- ,r-"qq-*wh w- fip-'-_ ¡any-...LL w..- ,f.‹_. 1- u_u- -n- -fl- '0-' o - gn... ___. _ __
vv' .__-__...
I
| ' ' l
_'_.- _
T'— I
. r
l
4 o
O
._Í
l ‘wh
~
.
H4—
` o
_f' ~
f' ¡T'v'ã' _
' \' 'sLÁlAñ-.N ?:`
õ < xv. .af
-`
[8 AJ 91'
\') - . .'31
zh ."l
___-__- __'-_-- v .__-Mm
'l~I'W"F
m'øMfi`-.qWu.fw r|-M
,V_
I
\
l
I I
O n
I O
I
I
O O
\
o I
""_'
In
g ' n
'u
__-W-n-I
‘-“
`~¬
I
Q
n
\ ‘4‘
\.//
Íw/
) l
i (n \&/
q
. . v
.5/
.
i
.Iria. O
. . .
__ L TV
"V‘. \k
I
_. O QI)
I\. I
z XY .. f
.. \ I} f
.w Mu /K
.
I.l r.
\
O
Q
I
`
a
-V -va _»_-'-¬`-›---v-- '-*qw-ln-r-a f __
1'_.Y" __fi-¬¬¬w ._ WT, ...v _ _, _
ø
V
`-|.|
li.-.
I `IIIUÍ|
ul
\
¡É!
Í
il
,Cia
'-'1~v-=LH¬-w¬v wñ'- vJu-¬_- 1;
l
1
Ilvll'll'lã
u'
Ifulml.
-
.IIÍI`I|
1 m.
IIIIIP
¡ TÁ
L.
'0.'
1 , i..
l
*3. 'n
.OI
.'U--v-a-v
-l--__
Í-.h
rih vIIIIÍIÍIIli II Ilill nl'.
'
l
- I
fi ._-`__ `
zfw rw `,_ »
/i'š'V “S
\. _f`
.
(LÊ AU 91
\.' . , 'N/
\'_/(›\_ .- ä* f
` V, crf." '/
'
\
_' 1- * ._ «__
'- ___-'#1
i,__-_»
‘D
"IIw
I
u. ` "
. _ O"
‘ lv. _ :Í o
z": -_` f
M.. 1,' '
A-.
'ga
í' .
o g!
'a
*'n
&
'J
III. lnml'nl IIÊIIII IlwIIUII'IIlI-IIIIIIII
| XII
ィ 、ダ 6
●● ●●●
.I
'i
`øl
-zv~_.vv¬f.
I. I\‘ .I Id. ”. .p ¡ol! I”.
'g' ¢`_
. .
u
I
‹..\I
a" ›..‹~”.`^-.O- C“
-~-qvv. inn-4. .ug-nú... .WMM
., w'wv .
‘
-1-_u-.“
\
l x
I F n
l ' Q
I
a , Æ“
. p“ -
I
v w ~'
l, I 'a
4 c ' _
, I I
O l ' '
` l n . a
. I I."
Í
b,
. O
'O' '
O
Q
I
_ .
vz MÍ!
Á
\‘II O IÀ
\ /`› »")".I
. .hbx
\. . .
. -Þ .
I! '
:nn _
~ 'O'
a. .
O ' ‘
.l `
I \
I l I
I
O
'
_
r
__ u... I ` .O
, .
...'ä
v.: _ l, .
`
- a
. I
' ’ I .I I
I
I
R
"`Y
'\
l)
`\.`.._'__
.b
l-. 1
` ` `
(flui'. I..
'il
‹~.-.'
e' '-v-.fn ~V~ _.. _.r ..va-_- -pv-_ --_‹ “fun-v - .___ .
'I' P'--_
\\