BOXER, C R - O Império Marítimo Português - Cap. 2 PDF

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NING OO IAS MAVON OP ANO MANOA 946.9 Belin s30%322 Ell/ Anbes R. BOXER O império maritimo -portugués 1415-1825 “Tradugao ‘Anna Olga de Barros Barreto seas >. she by Chars Ralph Boxer talent publcado em 196, na Inglaterra Capa Brore Bottini Fovoda cope ‘Astrolibioportaguts, 1585 (Maseu Galeri de Arte Dundee, Bute) Posi ieonorifie Agradecimentos” Agradego penhoradamente ao st, Fred Hull e aos diretores da Bibl Newberry, de Chicago, por terem me autorizado a reproduzir « Ndo (ou “grande navio") portuguesa do atlas atribufdo a Sebastito Lopes («. 1565) que faz parte da tolésdo Ayer, encontrada nessa biblioteca, Os secretérios da Socie- dade Hakluyt gentilmente me deram permissfo para reproduzir o mapa, em esboro, da Carreira da India e para fazer citagbes de textos de The travels of Pe- ter Mundy,'The tragle history of the sea, The travels and controversies of friar Domingo Navarrete, O:P.,e de outras obres publicadas por essa mesma forma, a Witwatersrand University Press também me permitiu incluir rro algumas passagens do meu Four centuries of Portuguese expansion, 1415-1825: @ suecinct survey, publicado pela primeica vex ém Johanesburgo, €m 1961, ¢ reeditado em 1963, 1965 1968. encontrados'e me autorizaram a incluir neste livro citagbes da correspondén- cia inédita dos missionérios agostinianos espanhdis que estiveram no sul da digo inglets dol i) 2. A navegacdo e as especiarias nos mares asidticos (1500-1600) © notdvel historiador indiano K. M. Panikkar, jé falecido, observou em. ivto Asian and western dominance (1949), bastante conhecido, que a via- pode set dfinido como ume era de poder artim, de autoridade bseada no controle dos mares, detido apenas pelas nagdes européias ao menos até o -surgimento da América edo Japao como grandes pottncias navais no final do EEA! para eles, como é possivel verificar ao resumirmos, da manei- 13 mais breve postive, 0 panorama aitico ne pastagem do séulo x pare 0 ig esumo refere-se le areas de ockdents para orients, mals ou rence na sma ordem em que os portugueses entraram em contato com elas. O lito- da Africa oriental esté inclusdo aqui no terme la ocasiéo, e durante muito tempo, a costa suai, da Somali estava estreitamente ligada & Ardbia e 3 India do ponto de 36 respectivam: tte 0s Gates ocidentais eo mat As cidades-Estados suaiis‘mai longo da costa oriental da Africa eram Q das possuidoras de ato nivel de Boresc al prosperidade co cial, enquanto 0 grau de isamizagdo oscilava entre a aparéncia mais superfi dial ea devogio austera, Sue cultura era predominantemente érabe, embora (Xiraz), mas a sociedade sualli,em ge- ‘muitos reivindicassem a origem pers ral, 0s escravos eram os principais produtos que essas colénias suaiis obtinkam dos bantos ou cafres (“infigis"), como eram chamados, Esses produtos eram. trocados por contas, fe téxtels e outras mercadorias trazidas por éra- Untrapassando 0 relno cristo montanhi encontramos a seguir 0 mercial devia-se, em grande medida, eos pedégios que os governantes mame- lacos cobravam nas rotas terrestres do comércio de especiarias para a Europa, re do golfo Pérsico via Alepo e Alexandreta,e do mar Vermelho,_ via Suez, Cairo e Alexandria. A maior parte da ArSbia era drida, habitada por beduinos némades ¢ rodeada, da fronteira meridional do Hedjaz & ponta su- perior do golfo Pérsico, por mui se encontravam na costa norte, deviam vaga obediéncia ao x4 de Ormuz. Esse Potentado afirmava governar.a regido costeira da Pérsia e da Ardbia que fica- a localizada na entrada do golfo, onde se-erguia 0s do mundo, ainda que estivessesituada num ilha que s6 produzia sale en- xofte,Entretanto, uase todo 0 comércio entre a India e a Pérsia escoa

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