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12, DE OUTUBRO DE 1999 ARTIGO 8 (Bens no abrangidos por este regime) Os beneffcios fiscais previstos e regulados pelo presente regime ndo so aplicdveis & importagio de bens alimentares, bebidas, tabacos, automéveis ligeiros sujitos ao imposto sobre consumos especificos ¢ quaisquer outros bens destinados a ttansacgo ou incorporagio em produtos que se destinem a comércio. ARTIGO 9 (Normas supletivas) [Em todo 0 omisso no presente Regime sero aplicadas as disposigdes da Lei n® 3/93, de 24 de Junho, e do respectivo Regulamento, do Cédigo dos Beneficios Fiscais para nvestimentos em Mogambique, do Regime Fiscal ¢ Aduaneiro Especial para o Vale do Rio Zambeze e do Regulaménto do Contencioso Aduaneiro, Deereto n° 74/99 de 12 de Outubro Tendo em atengo a importincia que a reabilitaglo das fbricas de agicar reveste para a criagéo de emprego © 0 desenvolvimento da inddstria agucareira em Mogambique, toma-se necessério adoptar medidas transitérias, com vista a atingir esse objectivo, ‘Assim, 0 abrigo do disposto na alinea e) do n° I do artigo 153 a Constituiglo da Reptblica, o Conselho de Ministros, decreta: ‘Astigo 1. B aprovado o regime aduaneiro especial aplicével As {bricas de agicar durante o perfodo de reabilitagSo, limitado a cinco anos, a contar da data de publicagio deste decreto. ‘Art.2—I, Oregime aque se tefere ontimero anterior, consiste na isengdo de Direitos de Importagao, para os bens das classes “K", “M” ¢ “I” da Pauta Aduaneira, 2. A isengfo referida no nimero anterior abrange aimportagio de bens da classe “C" da Pauta Aduaneira, no devendo, neste ‘aso, 0 valor das importagbes exceder 1% do investimento total do projecto. 3. Os beneficios advaneiros previstos neste regime especial so aplicéveis apenas a0 desenvolvimento do projecto de reabilitago das fébricas de agicar © ao projecto de desenvolvimento agricola corespondente. ‘Art. 3-1. O regime especial previsto neste decreto aplica-se tambémaspartes ecomponentes doequipamento agro-industrial, desde que as empresas produzam evidéncia de que se trata de partes que se integram no projecto global de reabilitagfo do empreendimento. 2. Os investidores contemplados por este regime especial ddeverfo apresentaras listas globais deimportages para projecto dereabilitagio, podendo detalhé-las a medida que os trabalhos de reabilitagio avangam, ‘Art. 4. O presente decreto entra imediatamente em vigor. Aprovado pelo Conselho de Ministros. Publique-se. (© Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi. 178-(9) Decreto n° 75/99 de 12de Outubro Decreto n° 62/99, de 21 de Setembro, aprova o Regula- ‘mento das Zonas Francas Industriais, instrumento que estabelece no seu artigo 38 a necessidade de criago do Regime Laboral a vigorar nestas zonas. ‘Nestes termos, ao abrigo da alinea e) do n* 1 doartigo 153 da Constituigao da Repaiblica, o Consetho de Ministros decreta ARTIGO I (Objecto e ambito) 1. O presente regime tem por objecto regular as condigies de trabalho das Zonas Francas Industrais e aplica-se aos Operadores ‘¢ Empresas nelas estabelecidas. 2. Sto aplicéveis nas Zonas Fiancas Industriais todos os instrumentos legais queregem otrabalho subordinado, ressalvadas as derrogagées constantes deste regime. ARTIGO2 (Autorizagio ou permissio de trabatho para estrangeiros) 1 Ostrabalhadores estrangeiros devem possuiras qualificagdes profissionais e a especialidade de que 0 pafs necessta ¢ a sua admisslo 36 pode efectuar-se desde que no haja nacionais que possuam tais qualificagdes ou 0 sou mimero seya insuficiente 2.0 niimero de trabalhadores estrangeiros em cada Operador ‘ou Empresa de Zonas Francas Industriais deve corresponder até ‘a0 méximo de 15% do total de efectivos. 3. 0 limite estipulado no nimero precedente exclu os cargos de chefia e direcelo, cujos postos serio preenchidos em fungéo dos niveis de especializagdo e qualificagdo oxigit is, ARTIGO3 (inicio da actividade dos estrangeiros) 1. 0 inicio da actividade dos individuos de nacionahdade cestrangeira nos Operadores ¢ Empresas de Zonas Frances Industriais poderd verficar-se antes da competente autorizacio, devendo, neste caso, 0 contrato ser estabelecide sob condigao resolutiva. 2. O recurso & modalidade prevista no mimero anterior obriga, 1 entidade empregadora a remeter 0 requerimento 20 Grado ‘competente da administracio do trabalho pedindo a auiorizagao

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