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5.

3 CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
- artigo 81 do CTN
- Tributo vinculado a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte (obra
pública e sua valorização).
- contraprestacional – limite da cobrança (valor total da obra) e o limite individual
(acréscimo de valor que a obra resultar para cada imóvel beneficiado). Não pode ser
cobrado valor superior ao que foi gasto com a obra, ainda que a valorização ultrapasse
esse ressarcimento.
- Na CF/88 não fala em valorização, mas somente em obra pública. Mas a corrente
majoritária entende que vigora o critério do benefício, como o próprio nome do tributo
diz.
- Somente a valorização imobiliária legitima a cobrança desse tributo e portanto, é
decorrente de obra pública e não para a realização de obra pública. A não ser que
somente parte da obra já foi suficiente para valorizar o imóvel.
BC – Diferença entre o valor inicial do imóvel e o valor do imóvel beneficiado.
- competência comum
- A CF/88 quando fala na cobrança da exação “decorrente de obras públicas” excui
qualquer possibilidade de arrecadas o tributo antes da realização total ou parcial da obra.
- Diferença entre serviço público e obra pública -> Critério da preponderância: se
prepondera o resultado final sobre a atividade = obra pública; Ex: pavimentação
asfáltico. Se prepondera a atividade sobre o resultado final = serviço público; Ex:
recapeamento asfáltico. Enquanto as taxas são cobradas para retribuir prestação de
serviços e poder de polícia, as contribuições de melhoria remuneram a realização da
obra pública.
- obedece a todos os princípios constitucionais tributários.

5.4 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO


- Artigo 148 da CF
- empréstimo forçados, coativos, mas restituíveis.
- súmula 418 do STF está superada porque a CF/88 o colocou no rol das espécies
tributárias. Por isso o inciso III do artigo 15 do CTN não foi recepcionado. Súmula
cancelada pelo RE 111954.
- a aplicação dos recursos está vinculada a despesa que fundamentou sua instituição. O
FG não está representado pela calamidade, guerra externa ou investimento. Essas são
situações constitucionais que autorizam a criação dos Empréstimos, que por sua vez,
terão seus FG definido pela LC que os instituir.
- competência exclusiva da União.
- somente LC; não pode ser instituído nem por MP – artigo 62§1ºIII da CF.
- A LC também definirá sujeito passivo, BC e AL. E poderá ter base econômica de
qualquer tributo. A LC também fixará o prazo para incidência e as condições para a
devolução. RE 175.385/CE – STF entende que a devolução tem que ser da mesma
espécie que recolheu - §único do artigo 15 do CTN.
- cobrança imediata para as hipóteses do artigo 148, I da CF.
5.5 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
A) Contribuições Sociais
- Sociais Gerais – Ex: salário-educação – art. 212 §5º da CF; alguns
doutrinadores também incluem como sociais gerais as contribuições dispostas no art.
240 da CF relacionadas ao sistema “S” – Sesc, Senac, Senai e etc.
- Sociais para a Seguridade Social* – art.195 da CF: empresa (sobre a
folha/INSS, sobre a receita ou faturamento/COFINS, PIS/PASEP, sobre o lucro/CSLL);
empregado (folha/INSS); concurso de prognósticos; e importador.
* Contribuição para custeio de regime previdenciário próprio - art.149§1º
- competência dos Estados, DF e Municípios.
- Sociais residuais – art. 194 §4º da CF – novas fontes de custeio para a
seguridade social – competência exclusiva da União e matéria de LC.
B) Contribuições de Intervenção do Domínio Econômico – CIDEs
- Ex: Cide combustível, Cide sobre os Royalties, ATP - Adicional de Tarifa Portuária.
C) Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas
- Ex: CRO, CRA, CRM.
- Diferente da contribuição confederativa – art. 8º, IV da CF.
D) Contribuição de iluminação pública – CIP ou Cosip
- competência do DF e Municípios
- facultada a cobrança na fatura de energia elétrica.

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