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Engenharia na Agricultura
BOLETIM TÉCNICO
Secagem em Silos
- Uma Opção para o Café -
Secagem em Silos
- Uma Opção para o Café -
Viçosa – MG
Março de 2008
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Prof. Associado, Ph.D. UFV/DEA. juarez@ufv.br
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Eng.ª Agrícola, Mestranda UFV/DEA. robertamnogueira@gmail.com
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Eng. Agrícola, Pós-Doutorando UFV/DEA. eamagalhaes@yahoo.com.br
Todos os direitos são reservados à
Revista Engenharia na Agricultura
Associação dos Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais
Departamento de Engenharia Agrícola
e-mail: juarez@ufv.br
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 1
6. LITERATURA CONSULTADA................................................................ 31
Secagem em Silos - Uma Nova Opção para o Café
1. Introdução
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Secagem em Silos - Uma Nova Opção para o Café
2. Secagem em silos
A secagem de grãos em silos com ventilação forçada,
utilizando apenas ar natural ou com baixa temperatura, é, em
comparação com a secagem em secadores tradicionais para café,
um processo lento. A baixa velocidade de secagem se deve ao
pequeno fluxo de ar insuflado na massa de grãos e à dependência
da capacidade de secagem do ar em estado natural. Por ser
realizado em silo, o processo será entendido como secagem durante
o armazenamento, pois, depois de seco, o produto pode permanecer
armazenado no silo.
O silo secador-armazenador (Figura 1) apresenta algumas
características especiais que não são exigidas para os silos
empregados apenas para a armazenagem, como:
a) O piso deve ser construído, preferencialmente, em chapa
metálica perfurada com, no mínimo, 20% de perfuração para
promover distribuição uniforme do ar de secagem através da massa
de grãos.
b) O ventilador deve fornecer quantidade de ar suficiente
para realizar a secagem de toda a massa do produto sem que ocorra
qualquer tipo de fermentação.
c) As dimensões do silo (diâmetro e altura) e o tipo de grão
a ser armazenado irão determinar a potência do ventilador a ser
utilizado.
Como a pequena quantidade de ar por unidade de massa de
grão torna o processo lento e as baixas temperaturas do ar
diminuem a capacidade de evaporar a água do produto, o processo
é, ainda, mais dificultado em regiões de alta umidade relativa.
Assim, devem-se, em alguns casos, utilizar fontes suplementares de
aquecimento (resistência elétrica, fornalha, energia solar, entre
outras) para contornar esse problema, o que pode, no entanto,
provocar uma supersecagem, resultando em perdas econômicas
para o produtor. O problema pode ser solucionado pela adaptação
de um umidistato e de um termostato no plenum, para controlar o
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Vantagens:
- redução dos custos operacionais em regiões de baixa
umidade relativa;
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Desvantagens:
- devido ao longo período de secagem, as camadas
superiores correm o risco de deterioração se os limites
estabelecidos na Tabela 3 não forem bem interpretados.
- risco de supersecagem nas camadas inferiores, quando
se utiliza fonte suplementar de aquecimento sem
controle adequado (risco de condensação nas camadas
superiores); e
- exigência de monitoramento diário do processo durante
a secagem.
Vantagens:
- secagem mais rápida, quando comparada ao método de
enchimento em uma etapa;
- menor risco de deterioração; e
- o fluxo mínimo necessário é inferior ao do método de
enchimento em uma etapa.
Desvantagem:
- requer maior atenção no controle do processo de
secagem.
Vantagens:
- secagem rápida de cada uma das camadas;
- menor risco de deterioração durante a operação de
secagem; e
- maior fluxo de ar por tonelada de produto do que os
métodos anteriores.
Desvantagens:
- equipamentos menos eficientes; e
- maior demanda de mão-de-obra.
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Vantagens:
- maior rendimento para o mesmo volume de produto
e maior fluxo de ar do que o método de enchimento
em uma etapa;
- menor risco de deterioração do que os métodos
anteriores; e
- eliminação do gradiente de umidade quando se usa
temperatura elevada.
Desvantagens:
- maior manipulação do produto do que em todos os
métodos estáticos, o que pode provocar maior índice
de produto com danos mecânicos;
- maior investimento inicial e maior custo operacional
do que no método estático;
- sobrecarga do equipamento sobre as paredes e o piso
do silo; e
- acúmulo de materiais finos no centro do silo.
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(a) (b)
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Silo
Secador-
Armazenador
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6. Literatura Consultada
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Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Café