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D I S C I P L I N A Cálculo I

A primitiva

Autores

André Gustavo Campos Pereira

Joaquim Elias de Freitas

Roosewelt Fonseca Soares

aula

08
Governo Federal Revisoras de Língua Portuguesa
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Divisão de Serviços Técnicos


Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”

Pereira, André Gustavo Campos


   Cálculo I  /  André Gustavo Campos Pereira, Joaquim Elias de Freitas, Roosewelt Fonseca Soares. – Natal,
RN: EDUFRN Editora da UFRN, 2008.
   220 p.

   1. Cálculo.  2. Funções reais.  3. Reta real.  4. Funções compostas. I. Freitas, Joaquim Elias de. II
Soares, Roosewelt Fonseca. III. Título.

ISBN: 978-85-7273-398-4
CDD 515
RN/UF/BCZM 2008/12 CDU 517.2/.3

Copyright © 2007  Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Apresentação

C
omeçamos a estudar a derivada de uma função na aula 4 (A derivada), na qual a
definimos; nas aulas seguintes, calculamos a derivada de diversas funções utilizando
as propriedades das funções deriváveis. Nesta aula, trataremos de uma situação a
qual chamaremos de “situação inversa”: dada uma função, queremos saber a função que,
quando derivada, resulta na função dada. Esta é chamada de primitiva da função dada e
constituirá o tema central desta aula.

Objetivos
Esperamos que ao final desta aula você possa encontrar as
primitivas de todas as funções estudadas nas aulas anteriores
(trigonométricas, logarítmicas, exponenciais etc.).

Aula 08  Cálculo I 


A primitiva
Se perguntarmos qual a derivada da função f (x) = cos(x), você, mais que rapidamente,
me responderá f  (x) = −sen(x) . Vamos agora pensar na situação inversa, através das
perguntas que seguem.

1)   Qualfunção, quando derivada, nos fornece como resposta f  (x) = −sen(x) ? Ou


melhor, qual a função f (x) cuja derivada é f  (x) = −sen(x) ?

Sem nos preocuparmos muito com os sinais, sabemos que quando derivamos um
seno obtemos um cosseno e que ao derivarmos um cosseno obtemos um seno. Assim, se a
derivada envolve a função seno, é porque a função que derivamos envolve a função cosseno
e, portanto, uma possibilidade de resposta é f (x) = cos(x). Precisamos agora verificar
se f (x) = cos(x) é realmente a resposta à pergunta 1, e vamos fazê-lo derivando f (x):
sabemos que f  (x) = −sen(x) , logo f (x) = cos(x) é a resposta.

E se a pergunta fosse:

2) Qual função cuja derivada é f  (x) = sen(x)?

Agora, já não teríamos f (x) = cos(x) como solução, já que f  (x) = −sen(x) . Ora,
mas e aquela conversa de que, a menos de sinal, a função que, quando derivada, gera um seno
é um cosseno, furou? Não, não furou nada! Lembra-se de que dissemos a menos de sinal?
Pois bem, se f (x) = cos(x) não está funcionando, que tal experimentar f (x) = −cos(x)?
Derivando, obtemos
f  (x) = (−cos(x)) = −(cos(x)) = −(−sen(x)) = sen(x)

 Aula 08  Cálculo I


Logo, uma resposta para a pergunta 2 é f (x) = −cos(x).

Para se acostumar a essa pergunta, nada melhor do que você responder a


algumas questões.

Atividade 1
Encontre uma função cuja derivada é representada pelas funções abaixo:

a)  f (x) = cos(x)

b)  f (x) = −cos(x)

c)  f (x) = ex
1
d)  f (x) =
x

e)  f (x) = sen(x) + cos(x)

Agora que essas novas idéias não estão mais nos parecendo tão estranhas, voltemos
nossa atenção novamente para a pergunta 1. Sendo a função f (x) = cos(x) resposta a
essa pergunta, qual a função cuja derivada é a função f  (x) = −sen(x)? Observe, então,
que f (x) = cos(x) + 3 também é uma resposta. De fato, derivando f (x) = cos(x) + 3 ,
obtemos

f  (x) = (cos(x) + 3) = (cos(x)) + (3) = −sen(x) + 0 = −sen(x) ,

ou seja, não existe apenas uma resposta, pois f (x)f (x)


= cos(x) + k+, k onde é uma constante
= cos(x)
qualquer, também é resposta à pergunta inicial e como essa constante pode assumir qualquer
valor, temos que a pergunta inicial possui infinitas respostas corretas!

Definição

Seja f : I → R uma função definida em um intervalo I. Uma primitiva de


f em I é uma função F : I → R , tal que F  (x) = f (x) para todo x ∈ I e
dizemos que as infinitas primitivas da f, dadas por F (x) + k , onde k é uma
constante qualquer, é a família das primitivas da f.

Aula 08  Cálculo I 


Exemplo 1
1
F (x) = x3 é uma primitiva para f (x) = x2 em R, pois
3  
1 3 1
F (x) =
 x = 3x3−1 = x2
3 3
1
e G(x) = x3 + k , onde k é uma constante qualquer é a família das primitivas da f.
3
Então, perguntar: qual a função que quando derivada nos fornece como resposta
f  (x) = −sen(x), ou melhor, qual a função f (x) , cuja derivada é f  (x) = −sen(x), é
equivalente a perguntar qual a primitiva de −sen(x) .

Você deve ter notado que se souber qual é a derivada de uma função, automaticamente,
saberá identificar a família das primitivas da função derivada. Observe: dada f (x) = x2 ,
temos f  (x) = 2x . Assim, uma primitiva de g(x) = 2x é G(x) = x2 e, consequentemente,
G(x) = x2 + k é a família das primitivas da g(x) = 2x .

Atividade 2
Liste as funções cujas derivadas você conhece e dessa forma, encontre a família
das primitivas da derivada. Monte uma tabela mais ou menos assim:
Tabela 1

Família
Função Derivada Função
das primitivas

xn nxn−1 ⇒ nxn−1 xn + k

ex ex ⇒ ex ex + k

1 1
ln(x) ⇒ ln(x) + k
x x

Vamos lá, você tem muito trabalho pela frente!

Não tenha pressa, retome as aulas 3 (Taxa de variação), 4 (A derivada), 5


(Derivadas de funções compostas), 6 (Aplicações da derivada) e 7 (Mais
aplicações – Gráficos de funções) e vá preenchendo sua tabela de modo que ela
fique com bastante primitivas, pois, enquanto não memorizarmos uma boa parte
dessa tabela, precisaremos de uma fonte de consulta ao alcance das mãos.

 Aula 08  Cálculo I


Atividade 3

Relembre a regra da cadeia (aula 5) e acrescente à sua tabela primitivas mais


elaboradas como, por exemplo:

f  (x) .
g(x) = ln(f (x)) ⇒ g  (x) =
f (x)

Com essa informação em mãos, podemos encontrar muitas outras famílias de


primitivas, por exemplo:

Tabela 2

ln(f (x))
Função Derivada de ln(f (x)) ⇒ Função Família das primitivas

−sen(x) −ln(cos(x)) + k
cos(x) = −tg(x) ⇒ tg(x)
cos(x)

cos(x)
sen(x) = cotg(x) ⇒ cotg(x) ln(cos(x)) + k
sen(x)

A única observação que faremos na tabela anterior é que devemos tomar


cuidado quando compomos as funções para que a imagem da primeira
g esteja contida no domínio da segunda f, de modo que a composta f ◦ g
faça sentido. Por exemplo, na ln(cos(x)) devemos ter cuidado para
que os pontos x sejam tais que o cos(x) > 0 , já que o domínio do são
os reais positivos. Por isso, na maioria das tabelas encontradas nos livros,

a primitiva da tg(x) é −ln|cos(x)| ou, para complicar um pouco mais,


1
−ln|cos(x)| = ln|cos(x)|−1 = ln = ln|sec(x)|. Então, não fique
|cos(x)|
muito preocupado se sua resposta não ficar igualzinha à dos livros.

Gostariamos muito que você dedicasse um certo tempo na construção dessas


tabelas, mas o mais importante é que entenda o que você está respondendo
ao montá-las.

Aula 08  Cálculo I 



Notação – Usaremos a notação f (x)dx para representar a família das primitivas da
função f (x), ou seja,

f (x)dx = F (x) + k ,

onde k é uma constante.



Na notação f (x)dx , a função f denomina-se integrando. Uma primitiva de f é, também,

denominada uma integral indefinida de f.


O símbolo significa apenas que estamos procurando a família das primitivas
da função f (x) e o dx expressa a variável (independente) com a qual estamos
trabalhando, ou seja, x. Então, só para fixarmos a idéia:

Símbolos que delimitam a


função de interesse
zZ }| {
f (x) dx
| {z }
função da qual
queremos a primitiva

Que negócio é esse de variável independente?

Não está lembrado? Então é um bom momento para reler a aula 3, no qual iniciamos
uma conversa sobre taxa de variação. Se a variável independente é x, o que representa a
função f (x) = 2t ?

Vamos lá, suponhamos que o domínio dessa função seja toda a reta (R). Então, quanto
valem f (1), f (2) e f (10) ?

Calculemos tais valores. Note que a função toma um valor x e o transforma (leva no ponto
de sua imagem) em f (x) = 2t . Assim ele transformará 1 em f (1) = 2t, 22 em f (2) = 2t e 10
e 10 em f (10) = 2t . Ou seja, todo ponto do domínio está sendo levado num mesmo ponto
da imagem, a saber, 2t. Ora, mas a função que leva todo valor num mesmo ponto é chamada
função constante. Então, se a variável independente não aparece na expressão da função,
isso significa que a função será uma função constante.

Podemos agora resolver os exemplos que seguem.

 Aula 08  Cálculo I


Exemplo 2
Encontre 2xdx

Mas, 2xdx significa: qual a família das primitivas da função f (x) = 2x se a variável

independente for x ? Resposta: F (x) = x2 + K .

Exemplo 3

Encontre 2tdx

Mas, 2tdx significa: qual a família das primitivas da função f (x) = 2t , se a

variável independente for x ? Em outras palavras, qual a função cuja derivada nos dá uma

função constante?

Solução

Vamos lá: se tivéssemos perguntado qual a função f (x) cuja derivada é


f  (x) = 1 , você mais que rapidamente me diria f (x) = x .

E se pedirmos a função f (x) cuja derivada é f  (x) = L , onde L é uma


constante? Sabemos, pelas regras de derivação (seria um bom momento
de rever a aula 4), que a derivada de uma constante vezes uma função é a
constante vezes a derivada da função (f (x) = Lg(x) ⇒ f  (x) = Lg  (x)),
logo, podemos imaginar f  (x) = L = L.1 , onde 1 = g  (x) . Ora, sabemos
que se 1 = g  (x) , então, g(x) = x , assim, f (x) = Lg(x) = Lx. Verificando:
f  (x) = (Lx) = Lx = L.1 = L.

Resumindo: Ldx = Lx + k .

Voltando a 2tdx , temos que a função f (x) = 2t é constante se a variável

independente for x, e como já vimos qual é a primitiva de uma função constante,



temos 2tdx = 2tx + K.

Aula 08  Cálculo I 


Se você ainda não releu a aula 4, seria um bom momento de fazer isso. Estamos
insistindo nesse ponto porque usaremos as propriedades das derivadas e
gostaríamos que estivesse claro cada passo que faremos.

Revisando, se f, g : I → R são funções deriváveis e c ∈ R é uma constante,


temos:

i)  (cf (x)) = cf  (x)

ii)  (f (x) + g(x)) = f  (x) + g (x)

iii)  (f (x) − g(x)) = f  (x) − g (x)

Usando essas propriedades da derivada, vamos demonstrar as propriedades da integral


indefinida.

Teorema 1
Sejam f, g : I → R funções, c ∈ R uma constante e F, G : I → R
 as
primitivas de f e g, respectivamente. Então:
 
a)  cf (x)dx = c f (x)dx
  
b)  (f (x) + g(x))dx = f (x)dx + g(x)dx
  
c) (f (x) − g(x))dx = f (x)dx − g(x)dx

Antes de demonstrar esse teorema, vamos entender o que ele está dizendo. O item a)
diz que integral indefinida de uma constante vezes uma função é igual à constante vezes a
integral indefinida da função. Os itens b) e c) dizem que a integral indefinida da soma e da
diferença é a soma e a diferença das integrais indefinidas, respectivamente.

 Aula 08  Cálculo I


Demonstração – Por hipótese, temos que F é uma primitiva da f, ou seja,

f (x)dx = F (x) + K1 , onde K1 é uma constante qualquer e G uma primitiva da g, ou

seja, g(x)dx = G(x) + k2 , onde k2 também é uma constante qualquer. Em particular,

fazendo K1 = 0 , obtemos:

f (x)dx = F (x) Equação (1)

e, fazendo k2 = 0 , obtemos:

g(x)dx = G(x) . Equação (2)

a) A equação (1) é equivalente a F  (x) = f (x), para todo x ∈ I .

Se multiplicarmos a igualdade anterior por c ∈ R , temos

cF  (x) = cf (x), para todo x ∈ I . Equação (3)

Pelo item i) das propriedades de derivadas, temos que cF  (x) = (cF (x)) . Retornando à
equação (3), podemos reescrevê-la da seguinte forma

(cF (x)) = cf (x) para todo x ∈ I .

A equação anterior significa que cF (x) é uma primitiva de cF (x) e, novamente, fazendo a
constante da família de primitivas igual a zero, temos
 (1) 
cf (x)dx = cF (x) = c f (x)dx .

b)  As equações (1) e (2) são equivalentes a:

F  (x) = f (x) e G (x) = g(x) e , para todo x ∈ I .

Somando as igualdades anteriores, temos

F  (x) + G (x) = f (x) + g(x) , para todo x ∈ I . Equação (4)

Pelo item ii) das propriedades de derivadas, temos que


F  (x) + G (x) = (F (x) + G(x)) . Retornando à equação (4), podemos reescrevê-la da
seguinte forma

(F (x) + G(x)) = f (x) + g(x) , para todo x ∈ I .

A equação anterior significa que F (x) + G(x) é uma primitiva de f (x) + g(x) e, fazendo
novamente a constante da família de primitivas igual a zero, temos:
 (1)e(2)
 
(f (x) + g(x))dx = F (x) + G(x) = f (x)dx + g(x)dx .

Aula 08  Cálculo I 


Atividade 4
Demonstre, usando as idéias da demonstração do item b), o item c) do
teorema 1.

Vamos ver, por meio dos exemplos, como esse teorema facilita o cálculo
de primitivas.

Exemplo

4
Calcule xn dx .

Solução

Pela nossa tabela, sabemos que nxn−1 dx = xn .+Multiplicando
k ambos os

lados da igualdade por 1 , temos


n

1 1
nxn−1 dx = xn ;
n n
mas, pela propriedade a do teorema 1, temos que
  
1 1 n−1
nx n−1
dx = nx dx = xn−1 dx .
n n

xn
Juntando essas informações, obtemos xn−1 dx = .
n

Dessa forma, encontramos a primitiva de todas as funções do tipo xn :


  
x3 x4 xn+1
x2 dx = , x3 dx = , . . . , xn dx = ,...
3 4 n+1

E usando os itens b e c do teorema 1, podemos calcular:

10 Aula 08  Cálculo I


   
x2 x3 x4
1)  (x + x2 − x3 )dx = xdx +
2
+
3

4
x2 dx − x3 dx =

    
x2 x7
2)  (3x + 4x )dx = 3xdx − 4x dx = 3 xdx − 4 x6 dx = 3 2 − 4 7
6 6

Lembre que essa é uma das possíveis primitivas. Para sermos mais precisos na
resolução, devemos acrescentar uma constante para exprimir que para qualquer constante o
valor anterior continua sendo uma primitiva, assim

x2 x3 x4
1)  (x + x2 − x3 )dx =
2
+
3

4
+K


3x2 4x7
2)  (3x + 4x6 )dx =
2

7
+L

onde K e L são constantes.

Fazendo mais uma revisão da aula 4, vimos que se f, g : I → R são funções deriváveis,
então:

1)  (f (x)g(x)) = f  (x)g(x) + f (x)g (x)

2)  Se g(x) = 0 , para todo x ∈ I ,então, vale


 
f (x) f  (x)g(x) − f (x)g  (x)
=
g(x) g(x)2 .

Podemos, então, calcular



(f  (x)g(x) + f (x)g  (x))dx = f (x)g(x) + K

e
     
f (x) f  (x)g(x) − f (x)g  (x) f (x)
dx = dx = +K.
g(x) g(x)2 g(x)

Exemplo 5
 cos(x) ln(x) − sen(x)
Calcule: x dx .
ln(x)2

Aula 08  Cálculo I 11


Solução

Nesta situação dá para perceber nitidamente que se fizermos f (x) = sen(x)

e g(x) = ln(x) a expressão anterior a ser calculada é exatamente


      
f (x)  f (x)g(x) − f (x)g  (x) f (x)
dx = 2
dx = + K , portanto,
g(x) g(x) g(x)

 cos(x) ln(x) − sen(x)


o resultado é x dx = sen(x) + K .
ln(x)2 ln(x)

Chegou a hora de praticar primitivas!!!

Atividade 5
Calcule:

a)  (2 + y 2 )2 dx
  
2
b)  x
+ e dx
x


c)  (3senφ + 2cosφ)dφ


d)  t(1 + t2 )dt
  

e)  x−3 + x − 3x1/4 − x2 dx
  √ y

1
f)  2y
+ 2e dy

  
g)  x2 cos(x) − 2xsen(x)
dx
x4

h)  (2xcos(x) − x2 sen(x))dx

12 Aula 08  Cálculo I


Resumo
Nesta aula, vimos que uma operação “inversa” da derivação é a “primitivação”,
ou seja, dada uma função, buscamos uma função que quando derivada resulta
na função dada. Vimos também algumas propriedades das primitivas, a
saber: a primitiva da soma (diferença) é a soma (diferença) das primitivas e
a primitiva de uma constante vezes uma função é igual à constante vezes a
primitiva da função.

Auto-avaliação
Descreva com suas palavras o que entendeu sobre o significado da primitiva
de uma função.

Referências
ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. v 1.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v 1.

Aula 08  Cálculo I 13


Anotações

14 Aula 08  Cálculo I


Anotações

Aula 08  Cálculo I 15


Anotações

16 Aula 08  Cálculo I

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