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CEFETIRJ - CENTRO FEDERAL DE EDUCAGAO TECNOLOGIGA CELSO SUCKOW DA FONSECA INSTRUGOES AOS CANDIDATOS (LEIA COM ATENGAO) 1, NAO ABRA ESTE CADERNO ANTES DE RECEBER AUTORIZACAO. 2, Von8 disp5e de 4(quatro) horas para fazer as duas proves (Portugués © Matemstica), podendo, no entarto, comegar por qualquer preva. 3, Utize caneta azul ou preta 4, Vood 88 peders ratrar-se da sala depois de 60 minutos do inicio da prove: 5, As retira-se da sala voce tera que entreger a0 fiscal o caderno de quesiées @ os cadernos de resposta de redagao © de matemlica Veriique se seu nome e numero de inscrigio Impressos no rodapé da capa estae corretos. 6 Apds a coferéncia dos dados, voce receberd do fiscal o rodapé de cada uma das capas dos ‘cademos de resposta, como comprovante de sua participagao nesta fase do concurso. 7. € terminantementa proibide 0 use de telefono celular, pager ou similares, sendo Girigatorio que as mesmos permanogam dosligados durante a reallzago da prov {Aa ir ao banheito, 9 candidato néo podera portar o cals, mesmo desligado, © cancidato flagrado nessa situagso sera automaticamente eliminado INSTRUGOES PARA A PROVA TT 1 Deservalva as questées soments no espago a elas resorvaci, 2. Eserava de forma logivel, com caneta azul eu preta. 3. tonninantremente prolbido © uso de tolefone celular, pager ou similares. PROPOSTAS DE REDACAO ‘Soguom tr8s tomas de redagSo. Escolha somente LIM deles para desenvolver seu texto Aa escolher o tema, desenvolva-o e procure utlizar os conhecimentos que voc adquiriu e as reflexes feitas a0 longo de sua formagao, Selecione, organize e relacione os argumentos, ‘atos e opinidas para defender seu ponto de vista @ suas propost OBSERVACOES: Sau texta dove sor obrigatoriamente escrito em linguagem verbal e na modalidade padro da lingua portuguesa, uma dissertacao. As narragdes ¢ 0s textos om forma de poema (em versos) serdo dasconsiderados. = 12145 linhas, no minimo ¢ 30 linhas, no maximo. * atinta, azul ou preta. + desenvolvido na folha propria do concurso. TEMA1 A partir da leilura dos textos a seguir, desenvolva um toxto disseriativo, em prosa, arespelta do sequinte tema: ‘escola com que sonho. TEXTO | ENSINO COM A PARTICIPAGAO DA FAMILIA ‘minha escola idea! teria uma maior partcipacéo da familia. € 0 que fata. Ha pais que nunca aparecem na escola, ou $8 vaa mo fim dp ano, quando a clanea esta quase repetinco, A dente percebe que ¢ dever de casa do fho néo passa pelo pa, o a agente Ve por cue a cranea ‘em aguela relacdo com o estudo em sala de aula. Porque os pais, em casa, tém papel, ten Caneta!€ 86 arranjar um poucs de tompo para sentar e e8 interesear pelo estudo da cranga. Se a familia nao se irteressa, também nao desperia o interesse do proprio aluno pelo aprendizado. Eu passo muito mais exerciio para ser feta em sala do que para os alunos lavarem para casa, porque set que eles nao vao Ser cobrados em casa para fazer (AESCOLACOM QUE SONHO — Lieve Abareags Ii, Professara de maiemaies i © Gh, 200811, 4) (© DESAFIO DE ENSINAR-APRENDER Refito cotidianamente sobre os desafios que nos, educadores, precisamos enfrentar Gthando as préticas metodelégicas do universo escolar, veje que falamas o tempo todo sobre & 'ixo, equilibria ecolégico, responsabilidaces individuais @ coletivas, .e continuamos assietings sc essoas jogando Into no chao, vemos a violencia no transite, despordicio. Pelo que ss pods perceber, a pedagogia da fala nao tem levado o percurso escolar aos fine da educate, © educador Pauio Freire j8 afirmava que os saberes no precedem 0 real. Ou sole, é preciso partir da sensibiidade para produzir conhecimenta, usando instrumentos que alcaresm Sua esséncia; € preciso usar uma metodoiogia que fale sem palavras e sem julgemontos, mas carregada de ética e de estética, com sonoridade prazerosa e critica, E assim vejo mais forte 0 desafio de ensinar-aprender a partir da arte @ da misica.Amusica ‘ajuda 0 aluno 2 olnar para o mundo, percebendo-se parte dele e dando a chance de encontrar ‘cutras possibtidades de relacienamentos. Aretomar para nds mesmos, todos as atores ervolvidos a responsabiidade pelos rtmas e sons, numa orquesira de igual. sccialmente iguais,sujetos de direitos © deveres. Esta 6 a escola do meu sonhol (RESCOLAGON GUE FU SOMO. Ragtiode Pave Lins: Cred etcla Sex Redorda. 0 Gla, 22N8N1, 4) TEXTO Ill: A ESCOLA COM QUE EU SONHO ‘Senha com uma escola bam bonita, enfeitada com bolinhas, com pessoas sauddvele, que saibam ler @ escrever. Também sonho em ter sempre boas professoras @ material escolar para desenhar o escrever, como lapis, tasoura, giz € muito papel para os alunos. Uma escola assim ja me deixa mutto feliz. \Rboces Vitis Rance. Betudum, 69908. 0 Cine, 08, 6 ‘TEMA2 Os textos 12 Il apresentam duas cferentes abordagens sobre a mesma temalica. © primaro, “Notmoee", de Martha Medeiros, apresenta um questionamento da cronisla averca do que significa ‘ser ‘normal’, a partir dos aluais padrées socials. O segundo, “Maluco Beleza’ do compositor cantor Raul Sefxas, mostra, com humor @ ireveréncia, uma outra posi¢tio em relagao so tema ‘Tenco em viela os textos em questo, escreva uma dissertagtio em que vocé exponha as suas reflexes acerca do concsite de normalidade, Deixe clara, no seu texto, a sua posigao em relagéo a tal conceit. TEXTO I: NORMOSE LLendo uma entievista do professor Hermégenes, 86 anos, considerado 0 fundador da icga ‘no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pereceu muito procedente: ale disse que o Ser humana esta sofrendo de normose, a doenga de ser normal, Toda munda quer se encaixar ‘num padrdo. S6 que 0 padrao propagado nao é exetamente facil de alcancar. O sujeito norma &magro. alegre, belo, Socivel, e bem-sucedido. Quem néo se “normaliza’ acaba adoecendo, A angistia de nao ser 0 que os outres esperam de nds gera bulimiae, depressbes, sindromes de ppanico e outras manifestagtes ce nao enquadramenta. A porgunta a ser feita é: quem espera 0

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