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Priscilla Gonçalves
SÃO PAULO
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2010
Priscilla Gonçalves
São Paulo
2010
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Priscilla Gonçalves
Examinadores:
Djefferson S. De Araújo
São Paulo
2010
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Resumo
Este trabalho teve como objetivo o estudo de fraturas dos membros inferiores com
bibliografias especializadas.
Introdução:
Este trabalho tem como objetivo estudar algumas das fraturas dos membros
Cíngulo do Membro
Osso do Quadril 02 02
Inferior
Fêmur 02
Coxa 04
Patela 02
Tíbia 02
Perna 04
Fíbula 02
Calcâneo 02
Talus 02
Tarso Navicular 02
Cubóide 02
Pé Cuneiformes 06 52
Metatarso Metatarsais 10
Falange Proximal 10
Falange Distal 10
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vista anterior
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Articulação Sacroilíaca
Anfiartrose
Articulações Fibrosas
Tabela 2 - Ligações dos ossos do cíngulo do membro inferior
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Temos o ILÍACO ou COXAL com seus acidentes anatômicos: ísquio, íleo, púbis,
forame obturado, acetábulo, púbis, crista ilíaca, incisura isquiática maior e menor,
do ílio.
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superior
a pelve feminina possui uma entrada mais redonda e oval. Os ramos do púbis
arco do púbis. As faces ventrais do ílio da pelve feminina se estendem mais longe. O
sesamóide do esqueleto.
A TÍBIA é o osso medial da perna onde em sua epífise proximal devemos observar:
maleolar.
I – Hálux
II – Segundo dedo
IV – Quarto dedo
V – Dedo mínimo
articular de Lisfranc) Articulação Tarsometatarsais parte anterior do péDiminutos movimentos plantares e dorsais e torção
daAnfiartrose
Articulação Sacroilíaca
Anfiartrose
Articulações Fibrosas
Tabela 3 – Ligações dos ossos do cíngulo do membro inferior
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Fraturas da pelve:
a 50%.
Mecanismo traumático:
• Em jovens pode ser provocada por traumas diretos e indiretos de alta energia
(acidentes de carro)
Classificação:
b) Ramo púbico.
a) Asa do ílio.
b) Assoalho do acetábulo.
• Repouso
Tratamento cirúrgico:
• Parafuso.
• Placa e parafuso.
• Fixador externo.
Complicações:
• Doenças tromboembólicas.
• Pneumonias.
• Lesão nervosa.
• Lesão urogenital
Obs: Nos casos de fraturas instáveis o paciente deve permanecer no leito por
3 semanas.
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ísquio-púbicos (3)
Figura 28 -Tratamento cirúrgico de uma fratura do acetábulo (1), fratura bilateral dos
ramos ísquio-púbicos (2) e luxação da sínfise púbica com fratura do sacro (3)
Fraturas do acetábulo:
Classificação:
• Fratura anterior – fratura muita rara e de bom prognóstico, pois não afeta a
desvio):
Tratamento cirúrgico:
• Placa e parafuso.
Complicações:
• Tromboembolismo.
• Lesão vascular.
• Lesão nervosa.
• Calcificação heterotópica.
• Artrose pós-traumática.
Luxação do quadril:
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Classificação:
• Luxação central (só ocorre com fraturas, sendo abordadas de acordo com a
complexidade da fratura).
Complicações:
• Artrose precoce.
• Miosite ossificante.
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• Lesão nervosa.
• Lesão vascular
Mecanismo Traumático.
própria altura).
Classificação de Garden:
Tratamento Cirúrgico:
• Fio de Kirschner.
• Parafusos canulados.
• Prótese (necrose)
Complicações:
• Necrose da cabeça.
• Artrose.
• T.V.P.
• Pneumonias (idosos)
Fratura transtrocantérica:
É uma fratura típica das mulheres da terceira idade e é descrita como a fratura
Mecanismo Traumático:
lateral da coxa.
• T.V.P.
• Perda de redução
• Consolidação viciosa
imaturos.
Ocorre pouco antes da puberdade (12 anos meninas e 15 anos meninos) e pode
A causa é incerta, mas pode está relacionada com trauma; sua incidência é maior
em meninos.
Tipos:
Quadro clinico:
• Claudicação
• Abdução diminuída.
Classificação de Wilson:
Tratamento cirúrgico:
Complicações:
• Varismo de coxa.
• Necrose da cabeça.
• Artrose
Mecanismo Traumático:
deformidade.
Tratamento Conservador:
Tratamento cirúrgico:
• Placa e parafuso.
• Fixador externo.
Complicações:
• Pseudo-artrose
• Retardo de consolidação
• Consolidação viciosa.
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transesquelética (3)
Mecanismo traumático:
aproximadamente 10 semanas.
Tratamento cirúrgico:
• Placa e parafuso.
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• Parafuso.
hospitalar.
Complicações:
• Artrose precoce.
• Rigidez.
• Pseudo-artrose.
de compressão dinâmica.
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Fratura da patela:
idade.
Mecanismo Traumático:
Classificação:
• Sem desvio.
• Transversa.
• Vertical.
• Polar superior.
• Polar inferior.
• Cominutiva.
Tratamento cirúrgico:
• Banda de tensão.
• Fio de Kirschner.
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Complicações:
• Refratura.
• Pseudoartrose.
• Artrose precoce.
• Tendinite patelar.
São fraturas mais comuns em indivíduos idosos (8%) do que no resto da população
(1%).
Mecanismo Traumático:
• A fratura do côndilo lateral por trauma direto é conhecida por “fratura do pára-
choque”.
semanas.
Tratamento cirúrgico:
• Parafuso.
hospitalar.
Complicações:
• Artrose precoce.
• Rigidez
• Pseudo-artrose.
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Figura 37 - Fratura do platô tibial (1) e fixação com placa em contraforte e parafusos
(2 e 3)
São as fraturas dos ossos longos mais freqüentes e pode ocorrer de forma isolada
ou combinada.
Mecanismo traumático:
• Aberta ou fechada.
• Traço.
• Instável e estável.
à 6 semanas.
• Fixador externo.
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Complicações:
• Lesão nervosa.
• Lesão vascular.
• Consolidação viciosa.
• Pseudo-artrose.
• Síndrome compartimental.
Possui o nome de pilão pois a fratura é provocada pelo impacto do tálus sobre a
tíbia.
Mecanismo Traumático:
Tratamento cirúrgico:
• Placa e parafuso.
• Parafuso.
Complicações:
• Rigidez.
• Pseudoartrose.
• Artrose precoce.
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Fraturas Maleolares:
bimaleolar.
Mecanismo traumático:
• Placa e parafuso.
Complicações:
• Pseudoartrose.
• Rigidez.
• Artrose precoce.
• Edema residual.
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transindesmal (3 e 4)
Fratura do tálus:
Mais de 60% superfície do tálus é coberta por cartilagem isso explica o alto risco de
necrose e artrose.
Mecanismo traumático:
• Cabeça.
• Corpo.
• Calcâneo
• Metatarso
Tratamento cirúrgico:
Complicações:
• Necrose.
• Artrose precoce.
• Rigidez.
• Consolidação viciosa.
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Fratura do calcâneo:
Mecanismo traumático.
• Extra-articular – 25%
• Intra-articular – 75%
Tratamento cirúrgico:
Complicações:
• Artrose.
56
• Rigidez.
• Síndrome compartimental.
Fratura-luxação de Lisfranc:
Mecanismo traumático:
Complicações:
• Consolidação viciosa.
• Síndrome compartimental.
Fratura de Jones:
Mecanismo traumático:
Mecanismo traumático:
• Cabeça.
• Colo.
• Diáfise.
• Base.
Tratamento cirúrgico:
• Fio de Kirschner mais bota gessada por 6 semanas (sem carga no antepé por
4 semanas)
Bibliografia:
NETTER, F.H. (M.D.) Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Índice:
Resumo.........................................................................................................................5
Introdução:.....................................................................................................................6
Fraturas da pelve:........................................................................................................32
Fraturas do acetábulo:................................................................................................34
61
Luxação do quadril:.....................................................................................................35
Fratura transtrocantérica:............................................................................................38
Fratura da patela:........................................................................................................45
Fraturas Maleolares:....................................................................................................51
Fratura do calcâneo:....................................................................................................55
Fratura-luxação de Lisfranc:........................................................................................56
Fratura de Jones:........................................................................................................57
Bibliografia:..................................................................................................................60
Índice:..........................................................................................................................60