You are on page 1of 10
DIARIO DA ‘REPUBLICA CAPITULO IV Disposigdes Finals ARTIGO 12 (Actanlizngio dos valores referidos no artigo 6.°) Os valores referidos no artigo 6.° sertio actualizados, sem- Dre que a situago econémica e financeira do Pats 0 aconse- Ihar, por despacho do Ministro da Administragtio Publica, Emprego e Seguranga Social, ARTIGO 13° Ancumprmento e cobranga coerciva) 1. 0 incumprimento das condig6es de acesso e de con- cesstio previstas neste diploma, bem como a produgtio de falsas declaragSes ou a utiliaagho de qualquer outro meio fraudulento com o fin de obter ou manter os referidos apoios, implicargo a devolugdo global dos mesmos, sem prejufzo da instauragto do competente procedimento crimi- + al que a0 caso couber. 2. Quando se verifique qualquer das situagGes previstas ‘no némero anterior, caso o beneficiério nfo efectue volunta- riamente a devolugio do apoio, esta serd obtida por cobranga_ coerciva no diploma proprio que 0 regule. ARTIGO 14° (Despocho do Ministro da Administra ‘Segur Piiblica, Emprego € wranga Social) © Ministro da Administragio Publica, Emprego e Ségu- sanga Social aprovard, por despacho, o impresso de candida tura e definird as eventuais orientagdes necessérias A boa ‘execugdo deste diploma, . ARTIGO 13+ (Obrigagées dos candidates) Os candidatos ao Apoio a Criagiio de Pequerta Empresa Familiar, obrigam-se: 4) a0 exercfcio da actividade prevista no projecto por uin perfodo minimo de 3 anos ¢ a inscreverem-se na Seguranga Social se ainda o ndo tiver feito; ) a prestagtio periddica dos necessarios esclarecimentos, solicitados pelos servigos centrais, regionais, pro- vinciais ou locais da Direcgtio Nacional de Empre- go ¢ Formagiio Piblica do Ministério da Adininis- Uwagao Publica, Emprego e’Seguranga Social, a fin de ser permitido um correcto acompanhamento da execugto do projecto; ) a comunicar aos servigos centrais, regionais, provin- ciais ou locais da Direcgfio Nacional de Emprego e Formagfio Pablica do Ministério da Administraglo Piblica, Emprego e Seguranga Social quaisquer, factos que modifiquem ou extingam 0 projecto aprovado, que ocorram durante o perfodo previsto na alinen a) deste artigo. ARTIGO 16° (Delegagio de competéncias) ‘A competéncia que por este diploma ¢ conferida ao Go- vernador Provincial, pode ser delegada ou subdelegada, ARTIGO 17° \ (Resolosio de reclamages) j Dos actos das entidades delegadas ou subdelegadas com. as quais se uo conforme algum promotor, caberé reclamn- ‘¢80 para o Ministro da Administragio Piblica, Emprego e Seguranga Social. ARTICO 18°" (Revolugio de dividas e omissies) Arresolugio de diividas e omissbes suscitadas na inter~ retagiio deste diploma seriio resolvidas por despacho do Mi- nistro da Administragio Pablica, Emprego ¢ Seguranga So- cial, ARTIOO 19", (Entrada em vigor) : Este decreto entm em vigor na data da sua publica, Visto e aprovado pelo Conselho de Ministros. Publique-se, { Luanda; aos 5 de Agosto de 1994, Primeiro Ministro, Marcolino José Carlos Moco. © Presidente da Replica, JOSE EDUARDO DOS, SANTOS. Decreto ni? 31/94 de 5 de Agosto Em qualquer sociedade ‘a Seguranga, Higiehe ¢ Saude no ‘Trabalho constituem uma das bases para o total desénvolvi= ‘mento da capacidade dos trabalhadores ao garantir-se condi- g0es ue segura ede sae no ‘cumprimedito das suas tare A anilise da situagio nacional neste dominio evidencia a necessidade da definigao de uma politica sobre seguranga, higiene e satide dos trabalhadores e meio ambiente de traba- tho, que se fundamente em princfpios internacionalmente I SERIE — N.° 31 — 5 DE AGOSTO DE 1994 aceltes, designndamente os da Convengho n.° 155 ¢ sua feco- mendagdo n° 164 (sobre'a seguranga e sade dos trabalhado- :es, respectivamente) adoptadas pela Organizagaio Intemacio- nal do Trabalho. O objectivo desa politica ¢ 0 de prevenir os acidentes de trabalho, as doengas profissionais ¢ qualquer outro atentado ‘Aintegridade fisica e & sade dos trabalhadores, sendo tareta fundamental do Estado, orientar as empresas para reduzir 0s, riscos inerentes ao meio ambiente de trabalho, A materializagao da referida politica é feta através de um Sistema de Seguranca, Higiene ¢ Sade no Trabalho; que abarque todas as esferas de acgdio nesta fren, +” Nestes termos, 20 abrigo das disposig®es combinadas da alinea f) do artigo 112.° ¢ do artigo 113°, ambos da Lei )Constitucional, o Governo decreia o seguinte: SISTEMA DE SEGURANCA, HIGIENE E SAUDE NO TRABALHO. CAPITULO! Das disposigées gerais SECKAOI (Objecto ¢ Smbito de aplicesio) , ARTIGO 1° (Objesto) O presente decreto estabelece os prinefpios que visa a Promogo da seguranea, higiene e sade no trabalho, nos ftermos do preceituado no n° 2 do artigo 46. da Lei n° 23/92--Lei Constitucional. ARTIGO 2° . mba de pienso) Esto decreto aplica-e bs empresas estas, mista, pri- vadas © soghon (Dos conceiios « objectives da sistema) ARTIGO 3° (Comecitor) 1. Para efeitos do preseate diploma entende-se por: 4) sistema de Seguranga, Higiene e Sade no Trabalho um conjunto de noririas e regulamentos que visam a melhioria das condigdes ¢ do meio ambienté de tra- balho, tendentes a salvaguardar a saiide e integrida- de fisica do trabalhador, assim como a aplicago consciente dos princfpios, métodos e técnicas da ‘organizagtio do traballio, conducentes & redugtio dos ttisoos profissionais; 301 ) seguranga no trabalho é um conjunto de actividades que permitem estudar, investigar, projectar, controlar e aplicar os métodos ¢ meios técnicos-organizatives _ que garantam condigbes seguras, higiénicas © con- fortaveis no trabalho, como também, das disposi (90es jurfdico-notmativas de protecgio no trabalho; ¢) higiene no trabalho € um conjunto de métodos e’tée- nicas nfio médicas tendentes a preservat a vida‘e a satide dos trabalhadores contra a agressividade dos agentes ambientais nos locais de wabalho onde exercem as suas fungdes; d) satide no trabalho nfio é $6 a auséncia de doenga ou mal estar, abarca também os elementos fisicos ¢ men- tajs que afectam a sadide, estando directamente rela- cionndos com a seguranca, a higiene e a saide no ‘trabalho; ~ ¢) preveng8o ¢ 0 conjunto das disposigdes ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da activida- de da empresa, tendo em vista evitar ou diminuir ‘08 riscos profissionais; A) isco € a combinagtio da probalidade ¢ da gravidade de aquisig#o de uma lesio ou de um dano para a saide 4 acordo com a causa € 0 efeito, o momento € a ircunstéincia da sua ooorréncia; g) acidente de trabalho € 0 acontecimento siibito que ‘ocorre pelo exercicio da actividade laboral ao servi- ‘90 da empresa e que provoque no trabalhador lestio * ou danos corporais de que resulte incapacidade par- cial ou total tempordrla ou permanente para o tra- balho ou a morte; ‘h) doenga profissional ¢ a alteragaio da saikde patologica- mente definida, gerada por razdes da actividade la- ” oral nos trabalhadores que de forma habitual se ‘expOem & factores que produzem doenicas e que es- tho presentes no meio ambiente de trabalho ou em. determinddas profissdes Ou ocupagdes; i) incéndio € a reaceao de combustio ndio controlada que se desenvolve num lugar e que para a sua interru- Peto necesita de uma interven¢ao com substfincia © Meios proprios, podendo provocar, como conse- quéncia, perda de bens materials ou de vidas hu- .__ manas, 2. Os conceitos previstos nas alfneas g) € h) deste ar- tigo, nfo prejudicam’o respeito pelds definigdes sobre a matéria, previstas nos diplomas legais. of ‘* ARTIGO 4° ‘(Objectives do sistema) “LO sistema de Seguranca, Higiene e Sadde no Tra- balho, tem como finalidade a efectivagtio do direito, a segu- 392 Tanga ¢ a protecgtio da sadde no local de trabalho, de modoa ‘organizar e desenvolver a actividade de acordo com os méto- dos ¢ normas estabelecidas na legislagho vigente para que as ‘entidades empregadoras ¢ os trabalhadores, assim como 0s, ‘6rgos competentes do Estado intervenientes nesta matéria, ‘curapram com as atribuigbes estabelecidas neste decreto, 2. A aplicagdo das medidas estabelecidas, permitiré ga- rantir 9s condigbes mfnimas de seguranga com vista a pre- venir os riscos de acidentes e doengas profissionais. CAPITULO II ‘Obrigagées do Estado SECCAOL (Don orgauiamos intervenientes) ARTIGO 5° (Orgoniame reitor) \ O Ministério da Administrago Publica , Emprego ¢ Se- guranga Social 6 o organismo reitor da politica de Segu- ‘anga, Higiene e Satide no Trabalho, . ARTIGO 6? (Competinelas) Cabe a0 Ministério da Administragtio Piblica, Empre- {go'e Seguranga Social o Seguinte: 4) defini, elaborar ¢ oriemtar a politica sobre a seguran- (6a, higiene,¢ sade no trabalho e propor &s ins tncias superiores a sua aprovagdos 2) controlar a aplicaglo da politica definida e fiscalizar 0 cumprimento das disposigdes legais ¢ regulamen- tares no ambito da seguranga, higiene ¢ satide no ‘abalho; ©) assessorar ¢ aconselhar as empresas, assim como os Sabalinores ma. aplcato dpa de segues higiene e sadde no trabalho; 4) promover a divulgagtio e a sensibilizagSo dos trabatha- dores no sentido de adquirirem habitos Seguros € higienicos de trabalho; __ 6) desenvolver a investigagio ¢ a normalizagto sobre ‘seguranga, higiene e satide no trabalho; (Pordenar a paralizago de equipamentos , maquinarias e processos produtivos nos locais de trabalho, quan- do anteveja a eminéncia de acidentes de trabalho, erigos de incndios ou incumprimentos de normas de seguranga, higiene e saiide no trabalho que im- pliquem riscos para os trahalhadores: DIARIO DA REPUBLICA. £8) proteger especialmente a actividade laboral da mulher dos menores e dos trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida; 1) elaborar o sistema de recolha , tratamento ¢ divulga- ‘¢fo da informnagin estatfstica relativa as questtes de seguranga , higiene e sade no trabalho, ~. ARTIGO 7" (Organismos intervenientes principals) Em fungfio da especialidade das suas fung6es caberd aos Ministérios da Saide, do Interior ¢ da Educagto: Q 4) definir medidas relacionadas com a medicina ¢ satide do trabalhador incluindo as que visam o despiste Precoce das doencas profissionais ¢ a reabilftagao. dos trabathadores; +) determinar érgios competentes para aplicagto destas medidas ©) propor e aplicar a politica de prevengao rodovisria, de" incndios ¢ explosivos; @) estudar, aplicar ¢ fiscalizar as medidas tendentes a ga- rantir condigbes seguras de trabalho nos diferentes sectores de actividade, no dominio da prevengo de incéndios ¢ explosbes; ¢) autorizar ¢ orientar 0 uso correcto, manipulagio e varmazenamemto de explosivos; A) dotar 0s educadores e alunos de conhecimentos de se= guranga, higiene € sadde no trabalho, asseguran do-lhes condigGes para a transmiss#o desses cothe- cimentos nos locais de ensino, especialmente quan do este se revista de cardcter técnico, 8) dinamizar, controlar ¢ apoiar técnica ¢ metodologica- ‘mente a formagaio profissional em matéria de segue rranga, higiene e satide no trabalho e velar pela sua inclusiio no curriculo do ensino técnico. ARTIGO 8° ‘{Orguntamos intervenientes vecundiirice) "1. Silo assim copsiderados todos os demais Organismos da Administragtio Central ¢ Local como intervenientes se- cundérios no Sistema de Seguranga, Higiene’ e Sade no 2, Sem prejufzo das competéncias especificas, caberd aos mesmos o seguinte:

You might also like