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VIA-SACRA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019

Narrador: Como discípulos missionários de Jesus, iniciemos nossa caminhada, meditando com piedade
os passos de sua Paixão, Morte e Ressurreição. Iluminados por esse Mistério, vamos nos comprometer
com a construção de um mundo melhor.

TODOS: Tornai-nos, Senhor, construtores da sociedade justa e fraterna!

1ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS É PRESO E CONDENADO À MORTE

(Então os outros avançaram, lançaram mãos sobre Jesus e o prenderam. Nisso, um dos que estavam
com Jesus estendeu a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha.)

Jesus: Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão.

TODOS: Senhor Jesus Cristo, que vosso exemplo nos ensine a acolher os pobres e marginalizados,
nossos irmãos e irmãs, com políticas públicas justas, e que sejamos construtores de uma sociedade
humanitária e solidária!

Narrador: Ó Pai misericordioso, vós que em Jesus nos mostrais que o amor é a entrega da própria vida
pelo próximo, dai-nos um coração sensível, a fim de que compreendamos que só no serviço solidário se
constroem a fraternidade e a paz.

CANTO: A morrer crucificado / teu Jesus é condenado /: por teus crimes, pecador (bis). // Pela Virgem
dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

2ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS CARREGA A CRUZ

Multidão (levando Jesus e gritando): Que seja crucificado!

Pilatos: Mas que crime este homem cometeu? Eu não encontro nele nenhum motivo para condená-lo à
morte, portanto vou castigá-lo com chicotadas e depois vou soltá-lo.

Multidão (gritando): Crucifique-o! Crucifique-o!

Alguém do povo: Que o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.

Pilatos: Estou inocente desse sangue, a responsabilidade é vossa.

(Pilatos lavou as mãos e, então, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o aos soldados para que
fosse crucificado.)

Narrador: Ó Deus, vós que não ignorais a morte do inocente e pedis conta de seu sangue derramado,
despertai em nós a consciência de que somos irmãos e irmãs, em igual dignidade, e que ninguém seja
excluído dos serviços necessários à vida em plenitude.

CANTO: Com a cruz é carregado / e do peso acabrunhado, /: vai morrer por teu amor (bis). // Pela
Virgem dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).
3ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ

Jesus (com o rosto no chão, orando): Pai, meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de
sofrimento! Porém, que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres.

TODOS: Senhor Jesus Cristo, que vosso exemplo nos ensine.

CANTO: Pela cruz tão oprimido / cai Jesus desfalecido /: pela tua salvação (bis). // Pela Virgem dolorosa,
/ vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

4ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS SE ENCONTRA COM SUA MÃE

Simeão (botando a benção e dizendo a Maria, a mãe): Este menino será causa de queda e de
reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada transpassará a tua
alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.

Isaías: Serás libertado pelo direito e pela justiça!

Narrador: Ó Deus, que sempre vos compadeceis dos sofredores, fazei crescer em nós o espírito de união
fraterna e atitudes de serviço amoroso para com os desamparados de nossa sociedade.

CANTO: De Maria lacrimosa, / no encontro lastimosa, /: vê a viva compaixão (bis). // Pela Virgem
dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

5ª ESTAÇÃO

Narrador: SIMÃO, O CIRINEU, AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ

Narrador: Então o levaram para crucificá-lo. Os soldados obrigaram alguém que lá passava, voltando do
campo, Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar a cruz.

Narrador: Ó Pai, rico em misericórdia, tornai-nos sensíveis aos que sofrem sob o peso da cruz da
enfermidade e da violência. Na sociedade em que os grandes oprimem e exploram o povo, fazei que a
Igreja seja o amparo dos pobres e injustiçados.

CANTO: Em extremo, desmaiado, / deve auxílio tão cansado /: receber do Cirineu (bis). // Pela Virgem
dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

6ª ESTAÇÃO

Narrador: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS

Narrador: Jesus não tinha aparência nem beleza, para atrair o nosso olhar; nem simpatia, para que
pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado
na dor; como alguém de quem a gente esconde o rosto. Porém, uma piedosa mulher enxugou o rosto
de Jesus.

Alguém do povo ou narrador: Jesus é o “rosto da misericórdia”!


Narrador: Ó Deus, vós que renovais a Igreja com a ação do Espírito Santo, o “Pai dos pobres”, concedei-
nos a coragem de Verônica, para que manifestemos vosso amor compassivo, com gestos de ternura, às
pessoas de rostos desfigurados pelo ódio e pela intolerância de nosso tempo.

CANTO: O seu rosto ensangüentado / por Verônica enxugado /: contemplemos com amor (bis). // Pela
Virgem dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

7ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

Narrador: Quando Pilatos perguntou a Jesus se ele era rei, Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes: Eu sou rei.
Foi para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Quem é da verdade escuta a minha
voz.”

Narrador: Ó Pai, Jesus assumindo nossa realidade humana assumiu também nossas quedas. Concedei-
nos a força para retomar a caminhada, solidários e fraternos na missão.

CANTO: Outra vez desfalecido, / pelas dores abatido, /: cai por terra o Salvador (bis). // Pela Virgem
dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

8ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS CONSOLA AS MULHERES

(Seguiam a Jesus mulheres que batiam no peito e choravam por Ele.)

Jesus: Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem, sim, por vocês mesmas e por seus
filhos, pois vão chegar os dias em que as pessoas dirão: “felizes das mulheres estéreis, das que nunca
tiveram filhos e também das que nunca amamentaram”. E dirão às montanhas: “caiam sobre nós!” e
aos montes: “cubram-nos!” Pois, se as pessoas fazem estas coisas quando a árvore ainda está verde, o
que acontecerá quando a árvore estiver seca?

Narrador: Ó Deus, criastes o homem e a mulher à vossa imagem e semelhança, compadecei-vos das
mulheres exploradas, das mães aflitas e de tantas filhas órfãs. Que no interior da vossa Igreja seja
reconhecida a presença delas e seus serviços e que, na sociedade, seja valorizada sua atuação em favor
da dignidade de vida para todos.

CANTO: Das mulheres piedosas / de Sião filhas chorosas /: é Jesus consolador (bis). // Pela Virgem
dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

9ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ

Narrador: Se, fazendo o bem, sois pacientes no sofrimento, isso constitui uma ação louvável diante de
Deus, pois para isto fostes chamados, já que Cristo também sofreu por vós, deixando-vos o exemplo, a
fim de que sigais seus passos. Sobre o madeiro, levou nossos pecados em seus próprio corpo, a fim de
que, mortos para os nossos pecados, vivêssemos para a justiça.
Narrador: Ó Pai, sustentastes a caminhada do povo até a terra prometida, ajudai-nos a compreender
que, nos momentos de provação, não basta reclamar das provações, mas é preciso agir com decisão, no
serviço de uma vida melhor. Dai-nos sensibilidade e paciência!

CANTO: Cai terceira vez prostrado / pelo peso redobrado /: dos pecados e da cruz (bis) // Pela Virgem
dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

10ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES

Narrador: Depois que crucificaram Jesus, os soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro
partes, uma para cada soldado. Cristo Jesus despojou-se da sua condição divina e, assumindo a forma de
escravo, abaixou-se, fazendo-se obediente até a morte, e morte sobre uma cruz.

Narrador: Ó Pai, vós que sois o doador da vida, fazei que cada homem e mulher reconheça o valor
inestimável da vida e a dignidade de filhos criados por vossas mãos amorosas. Dai-nos um coração novo
e um espírito novo, para vivermos segundo os vossos mandamentos.

CANTO: Das suas vestes despojado, / por algozes maltratado, /: eu vos vejo, meu Jesus (bis). // Pela
Virgem dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

11ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS É PREGADO NA CRUZ

Narrador: Quando chegaram ao chamado “lugar da caveira”, deram fel para Jesus beber, e aí o
crucificaram. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do
Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha a vida eterna.

Jesus: Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem.

Alguém do povo: Já que ele salvou outros, que salve a si mesmo, se é que ele é mesmo o Cristo, o
escolhido de Deus!

Soldado: Salve a si mesmo se você é o Rei dos judeus!

CANTO: Sois por mim na cruz pregado, / insultado, blasfemado, /: com cegueira e com furor (bis). // Pela
Virgem dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

12ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS MORRE NA CRUZ

Narrador: Era mais ou menos meio-dia quando uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas e,
durante esse período, o sol não brilhou. A cortina do templo se rasgou pelo meio.

Jesus (dando um forte grito): Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.

Narrador (suavemente): E depois de dizer isso, ele morreu. Cristo amou a sua Igreja e se entregou por
ela, a fim de purificá-la pela Palavra, para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha, nem
ruga, santa e perfeita.
(Breve momento de silêncio).

Alguém do povo: Esse homem era realmente inocente...

Narrador: Ó Pai, que acolhestes “o espírito de vosso Filho” no alto da Cruz, concedei que a Igreja, fiel ao
amor do Cristo, seja mensageira de paz e esperança, servidora do Reino de vida, alegra e justiça.

CANTO: Por meus crimes padecestes, / meu Jesus, por mim morrestes. /: Oh, que grande é minha dor
(bis). // Pela Virgem dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

13ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS É DESCIDO DA CRUZ

Narrador: Ó Pai, que associastes a Igreja ao sofrimento da morte de vosso Filho na Cruz, acendei, no
coração de todos os fiéis, o ardor da caridade para com os que na sociedade são submetidos à dor da
exclusão dos bens que lhes garantem vida digna.

CANTO: Do madeiro vos tiraram / e à Mãe vos entregaram, /: com que dor e compaixão (bis). // Pela
Virgem dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis).

MÚSICA PARA RETIRAR JESUS DA CRUZ E PARA SEPULTÁ-LO

(José de Arimateia pede a Pilatos para retirar o corpo de Jesus e retira-o.)

14ª ESTAÇÃO

Narrador: JESUS É SUPULTADO

(Nicodemos e José de Arimateia pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis, nos quais haviam
espalhado perfumes. E sepultaram Jesus, num túmulo novo, num jardim.)

RETIRA A MÚSICA

Narrador: Ó Pai de misericórdia, vosso amor é mais forte que a morte, concedei-nos que vivendo na
esperança da ressurreição, possamos nos unir a Jesus Cristo e a todos os que se empenham na
construção de uma sociedade justa e fraterna, sem a qual não há paz verdadeira e firme. Isso vos
pedimos, em nome de Jesus.

CANTO: No sepulcro vos puseram, / mas os homens tudo esperam /: do mistério da paixão (bis). // Pela
Virgem dolorosa, / vossa Mãe, tão piedosa, /: perdoai-me, meu Jesus (bis). // Meu Jesus, por vossos
passos, / recebei em vossos braços /: a mim, pobre pecador (bis).

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