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sbv0xs, John. Lingua( gem) ¢ linguistic, Rio de Janeiro: Guanabas, 1987. Dicionérios especializalos poem es-larecerdividas sobre cone elico da Lingistis, Denne ss vias publicagées do g2nero hi uns ‘Dunoss Jeane ali Dicinavio de lings. Sao Paulo: Coli, 1993 x A comunica¢ao humana Diana Lue Pessoa de Barros aan i ert, cera wor dcr o de gun sure i, orig, a gia se ques em pelos, fan pogos de pu, em gun para, Em sme de pg, a gi quale sna palo em sitio dod elds, enaque no poo dela mes © argue asim estanqu,estancady mais argu asim exten a, ina porgut com aecbums comes Porque eotouse a snake dese 10, ‘oo de gua por qe ele dacom cu demo, seu discus, hepa ramets a 6 rata de ver, tum io pecs de muito fod dgua fs scar 0 fo antigo que 0 Ee, Salvo gandlogtncin de ums chen Ime impondo interes ot linger, "im to preci de cut giao fot re que fades os oyos Se ears: fn fines cine, nto fase © fase, Se senengai do discuro ico ce quem tem tors secu one “Rios sem dliseurso Joao Cabral de Melo Neto 1. Lingua como instumento de comunicagéo Todos nés nos aostunamos a considerar a comunicagto muito importante (Quem no comunicaseesirumbica), se para o mundo ghbalizado de hoe, seja para mundo de Sempre, jé que fundadora da sociedade ‘Nos estudos da linguagem reconhece-se que a comunicagdo teve © tem papel essenial. No entato esse papel nem sempre foijulgado positive para linguagem e 2s Jinguasnaturais do homem, nem sempre foi pont pctfico que ua das fungbes da lin- do _Zuagem, como foi vsto em capitulo anterior, €a de comunicagao. No inicio do séeulo xx Qa afirmagio de Saussure de que a lingua € fundamentalmente um instrumento de comu- nieapo constituiu uma das rupturas principais dalingtistica saussureans, em relagdo as cconcepydes anteriores dos comparatistas © das gramaticas gerais do século xix. Para cesses estudiosos, a lingua era uma representagio, ou sea, representava uma estrutura de ‘pensamento, que exisiriaindependentemente da fornalizagio inghstca, ea comunicagio ea Wits, porém, na comunic!® 4," jt ag de es dessas coms guste condlamerage ene mspito ode / / fotugses: i lecodificagso, que permitem reconhecer e identifica 0s elementos| sigem. OS ruidos intervém durante todo 0 percurso da informagio e réncia da comunicacio. Ruidos so os diferentes elementos que in- “lei do menor esforgo", que a caracterizan, se, das lingua, do seu declnioe tranaformags tS sda \itatiano, por exemp,sviam resog" em? 4 seta excess | aque excessiva da eon, 4/7! essa forma, uma das conseqnénes fr , 4) fapliticam mito aques | 4 y i da i iri, Podem se scar ~ aruthos. rs, prolemns no canal de 5 funcionalistas coms Malmberg gy 978i 1 ner aa comunicagaog sicolpeos~ desatengio,desinterese~ ou cultura ~ problemas omnieago no quad das py 2 Jako ie concent te AP pict i, culls problemas lingtstee Ne f igo, false conhecimentos oo de cena em comm ete Em o j yp orenpresso on dos > te! A adro te6rico, a comunicacto, se simplificarmos bastante, entendi- iy tam de mensagens, como a wansmissfo de um emisor au receptor, ipecanicista do modcio Zi fA sradas Segundo um cédigo e transformadas em seqléncias de sinais. . © modelo a a 2. © modelo de comunicasto da teorig a syente nio leva em Mi AN sdesse modelo é portanto, a de melhorar a transmissio dessa men- i into" Para o exame da comunicaga Ihe da Lin ei patti tl como fier os ingtistas qe LA, a | fpcioniatsico cums | id A sagem pena princpalmenteno plano ds signiiantes (Se sua alguas dados que nio provém dos estudos jp! prea e Ht avo passosert asim, Zo If a nfomagia¢ commit AceginBy pa poorest tn porno connie ares aos is xpecficamen 1950, onto Linge," $B inormggy wo See eit rt, seremos cbrigados a recoaheer que a comuni- Ants de maisnada, € preciso esclary, ath WisproporaseacesmarZyh igumas “diiculdades" nas propostas da teora da comunicato of de perspective mung qi rine eel node vite, gues /” outros abjetivos, que, muito sumariamente qeee® 28 dos 8 ii /Pearvertinaremeca” isl ‘yi de ts dessas “dificuldades”, sob a forma de objegGes ou eriti- (aust quantidade de informas2o tang orem oof P fy , ses omens, rnd de qt cet SUM OE tt adem te wie A tending eget | tis como os concementes i telecomnicyeo MSM aaa al || + excessiva da comunicaglo, ou sea, esses esquemas da comuni- > cam muito a questio da comunicagio verbal; st da comunicagio, isto & a comunicagao, no Embito da teoria da | 00 "comple Wf j;deB. MalmbH ten he 144 ine c f f coda nares apis tem onde pete peop na Hs Proposals SOnhcidt nant il If HW ‘presto o do spines (mensagem como seqnca des Ae eg pore y | ah Ssicsta do modelo, ou sea, as propostas da teoria da informagao fomte de fo levann em consideragdo quesibes “extalingdisticas” ov do snformaese uanamissor histieoe cultueal — te sso ser, assim, o de verificar de que modo os estudos da lingua- a Timitagbes apontadas dos esquemas e modelos da teoria da “> sstém sido seguidos: 0 de procurar, de alguma forma, completar > postas excessivamente simplifcadoras de comunicagio; ode re- evista, questio da comunicagdo, sobretudo em relagio aos as- let linear e mecanicista dos modelos anteriores proposts, (aide » e “complementagao”: ¢ B. Malmberg eR. Jakobson © esquema da comunicaeSo compo em duas ou mais eaixas (hi propostas com ask in agit da emisto € da recap iso magn By yt £1968) e Roman Jakobson (1965), ene outros lingistas ou te6- 68 decoding : soporte material oy sensorial que serve panes PAM HH PE ‘+m parte do primeiro grupo. Suas propostas, de alguma forma, cute, una mensagem, resultant da coding to dog ra que pudesse ser usado para a comunicacio so cmon eo esas Anan iz xGesivament smpliendo da teria a informag, Sei do menor ut cars srs cous "sonia das lngus, do seu destin etansormasto si "wins ingisicas 0 ports ¢ \itstian, por exemplo, seriam restos” erm decacncind tim ese forma uma dae conse cove os finesse come Mabe koto, omunicigdo mo quado dee prSRIpHpSS lingisica 2.0 models de comunicagae da teoria da informagéo ara o exame da comunicapo luz da Linghistica, vamos tomar come pont se arid tal come fizram os lingtistas que inicialment se proceupart cova canna, alguns dados que nio provém dos estudoslingtisticos propriamente dilos, mass ter 4a informagdo ¢ da comunicagZo. A teoria da informagio exerveu, sobrcialo 19s anos 1950, forte infhéncia na Linguistica, Antes de mais nada, € preciso esclarecer que teria da informagio, vo exsinar comunicagdo o faz de perspectiva muito diferente da dos extudos lingistieos © cam ‘outros objetivos, que, muito sumariamente, demos serem os da meld ca informactin (qual a quantisde de informagéo transmitida em uma dada informayio) eos cla econ dda mensagem, uatando de quesibes como as do codificaglo eficente, capacidale de ‘ransmiss¥o do canal de comunicagdo ou de eliminaga0 dos efeitos indesejiveis din rus. A teoriadainformagio tem por fim solucionar problemas também de outa or ‘ais como os ecacerentes i telecomunicago, entre outros. ‘Uma das propostas mais conhecidas entre os linghistas foi a de C. F Shannon, nye ‘rope para a comunicagio o esquema que segue, por nés traduzido: ‘afarmaca teansisaor receptor seston reseagem sin inl recbie mensagem ‘bate deride (© esquema da comunicagdo comporta assim um emissor e um receptor, divides ‘em dus ou mais caixas (hd propostas com subdivisio maior), que separam a coi €.a decodifcasio da emissio da recepeio propriamente dias, um canal, ito suporte materia: ou sensorial que serve para a tansmisedo da mensagem de um ponte 30 ‘outro, © uma mensagem, resultante da codificasio e entendida, no momento da transmis- ‘Yo, como uma seqiéncia de sinas. Antes da transmissio da mensagem situam-se as ope- agbes de codificago, com as quls se conta mensageny,e entre a recepglo £0 des as apes de dean gue penitence Werfia os eementonY consittvos da mensagem, Os ridos inervém durante todo o pereurso da informagto € fazem diminnir a efieiéncia da comunicagdo, Ruidos so os diferentes elementos que in- terferem na comunicao, Podem sex fisics ~ arulhos, ridos, problemas no canal de comunicasio ee, =, psicolbgicos —desatenéo, desinerese ~ ou culeras~ problemas de céigo ou de subé6tigo alia de conheciments ou de erengas em comum ete. Em ou tras palavras, nese quad esrico, a comunicagSo se simpliicarmos bastante, éentend 4a como transferéncia de mensagens, come a transmissd, de um emissora um receptor, | ssemensssens organza segundo um cig eterna cm aegis Se sn ‘Uma ds preocupapcesdesse modelo ¢, portant, de melhor wansmiss dessa men- sagemesinal, dessa mensagem pensada principalmente no plano dos sgniicantes (de sua ‘expresso sensorial) \- se pensarmos, porém, na comunicago entre seres humanos, mas especiicemen- 'e na.comunicasio verbal, oral ow escrita,seremos obcigadosareconhecer que a comuni- ‘aco tem também ouros fins e que hi alguras “dfculdades” nas proposts da ora da informagio ‘amos tna aqui de tts desas“ifculdaes", sob a forme de objeges ou et cased possiveis slugs: (4) simpliticagao excessiva da comunicagdo, ou sea, esses esquemas da comuni- ‘cago simplificem muito a questio da comunicacio verbal, (b) modelo linear da comunicagio, isto €, a comunicagio, no Umbito da teoria da informagio, é coneebida linearmente «diz respeito apenas, ou de preferéncia, a0 plano da expressio ou dos significantes (mensagem como sequéncia de si- ais) e (© carder mecanicista do modelo, ou seja, 38 propostas da teoria da informagio praticamente nfo levam em consideracio quesises “extralingbisticas” ow do contextos6cio-histérico cultural 'Nosso préximo passo sera, assim, ode verifiar de que modo os estudos da lingua _gem procurarsm vencer as limitagbes apontadas dos esquemas e modelos da teoria da in- formagio. Dois caminkos tem sido seguides:o de procurar, de alguma forma, completar ‘0a complementar as propostas excessivamente simplificadoras de comunicagdo; 0 de re- ver, de um outro ponto de vista, a questio da comunicagao, sobretudo em relagio a0s as- pectos crticados do cardter linear e mecanicista dos modelos anteriores propostos. 3. Simplificagao e “complementagao” as propostas de B, Malmberg e R. Jakobson Berti! Malmberg (1969) ¢ Roman Jakobson (2965), entre outros lingulsts ov 66 ricos da informagdo, fazem parte do primeiro grupo. Sus propostas, de alguma forma, procuraram “completar” ou “ampliar”, para que pudesse ser usado para a comunicacio verbal, © modelo de comunicagao ence

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