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6 Testes de hipdteses (stats ti to endo com bts heme betanr porto deafimagbes que os pesyuzadores desejam vec. Tis simagbes pros sao denominadss hpéeses. Apts formulas adequads Shen‘ os iaveigadores realizar olevantemeno ds daos eos analsex {eamente,buseandoresutades que confimemn ov no esses hips, Como, ‘tna day wees os dadoeprovem e amon, «Geis ial 2 respito de Tear hipdwse conulicaexé asolada ama probebldade de er. O ero de Gusstcndo poe se evtado, mas sua prbablldade pode ser controlada oumen- Studs, sbtendose astm ama medida de validade des conchsies obtdes Acsattte fren ¢oramo da esas qe frnece tos pra qe o pesuisder pos tomer sua deiso a espeko Ge hipstsesfrmulada, nor opestSnbtm aobre rice de erre que acompanha a dela. também pelo sac adeneqa da eatin inferencal gue io extimadesprémetospoplasc- TERTAINGSasiteitoe de conhange, como sere no no présino capo. “nemple 1. Suponna qv um pesqusaor dese veer so medicamen- co Mrslizads no tramento de decerminado Sintra, spresent, como fe ‘Sinema alergao os nivis da presto artes sie (PAS). Como se Grande am medieamento de uso comin, 0 nvetigacor nao tem difctldadeem Iecatonr pestons que esto tomando a dogs Selesons, nto, 20 acs, 6D ine ‘Sion sdits, cefcandose de que sea presses aril eram nota nes ‘lsserem medicados © pesqisador mece spresso arterial nesses pesseas 26s SES em ingerdoo medcamento durante gual period de tempo, e obtém a isi nmi, Um eteso esta realizado em adultos do Ric Grande do Sul mostou qua presto acral] siia tem, nee Estado, media igal 3128, trig, com desi pedro de 24 mm (Acute colaboradores, 1985) coma Tare gear nformagtes, podeo psquisedoreoneluque omedicamentoM alte: Fe pesto arterial dos pacientes que o ingeren? Peck de aestar (ou nde) quee medtsment alters os nels de presto arr pte pee tealzagao cern est exatiitoPera alee, necssi0, iniiaisene: bansfomara hpétese clenies em uma hipétse estas. + pessoa grande nbmero de indvidus etudedos, 5505 valoee podem or usados como part+ Bioerssivsice 56 HIPOTESES ESTATISTICAS Hipéteses estatisticas so suposigées feitas sobre o valor dos pardmetros nas po- ppulagGes. Uma hipétese do tipo "o medicamento M altera a pressdo arterial” ndo é uma hipStese estatistica, porque no menciona o valor do parémetro, que ¢ a ‘média populacional para a pressio arterial. Uma hipétese estatitica deve explic- tar e comparar pardmetros, como serd mostrado a seguir Tipos de hipéteses estatisticas [As hipéteses estatstcas sempre comparam dois ou mais pardmetros. quer afir~ mando que sio iguais quer que ndo 0 s40. Sao de dois tipos: GQ) Hipétese muta ou de nulidade (Hg): estabelece a auséncia de diferenca entre (s pardmetros. £ sempre a primeira a ser formulads. [No exemplo em discussdo, a hipétese nula é: Hg: a média da populagdo amostrada, de individuos tratados com o medica ‘mento M (1), € igual & média da populagio tomaca como referéncia (ie). Ov, abteviadamente, Hy: Hy = Hee Se essa hipétese nio for rejeitada, a conclusio & 2 de que o medicamento no alteraa press arterial sisélica, (2) Hipétesealeernativa (H, 04 H,): €a hipétese contrésia A hipétese nula. Geral- mente, € a que o pesquisador quer ver confirmada. A hipétese altemativa para o Exemplo 1 €: ‘Hy: a médta da populagio amostrada (1) difere da média da populagéo de referéncia (ip), ou, abreviadamente, Hy He # Hoe Veriticagao das hipsteses ‘A verieagto da hiptess esses omens dar com certer efor esas Gate a popaagio de Invduos treads com o medamento, it 62 ft ‘onteida, Seo peusedor ese nformegio de qua pesto mda de todas, tsps que ingeren o medicament € 132 ning ee podria afrmarcom toda Screen que omedieamento eleva em 4 mig ov nv de tens arterial ‘omo o mai comu & se desconecer 4 (6 exatamene oro que ope auisador est realzando o stud), ar decses vio ser tmadas com base nos Eetronsem mona cemieo unm aioe trode mar queexste un dren, quand la etivamente no eit (0). 0 pss ‘Mtn aude al taevantsSevenarotenecehpotsen TESTE DE HIPOTESES © reste de hipéteses ¢ um procedimento estatstico pelo qual se reelta ou nao ‘uma hipétese, associando & conclusio um risco méximo de erro. 86 Sidia M, Callegar-Jecques Devido & maneira como os testes sf elaborados, a hipétesetestada € sempre Hy Se for rejeitada, a aleernativa € automaticamente aceita; se Fg no for rejeita- dda, Hy automaticamente o é Raclocinio do teste © pesquisador que deseja estudar 0 efeto da droga M sobre a press arterial dedeja uma resportab segunte pergunta: “Se H, for verdadeira, sto 6, se a pressio arterial dos Individuos tratados com M é também 128 mimblg, € razodvel (em termes probebilsticos) obter-se fume méeia igual a 35 malig em uma amoreraaleatéla de 0 inves desta populagso?” Para construiso teste de hipéceses, pare-e da suposigao nical de que Hy & verdedeira, porque, se assim for, 1g = jy = 128. Ore, se uma populagio tem Trédia 128, as amortrasaletris de 60 individuos eiradas ao acaso dessa popu~ lagio apresentardo médias (x) que se distbuem segundo uma curva normal, com jimjigm 128 © o(F) = a/R = 24/NEO = 3,1. Estolhido o nivel de sgnificdnca a, tem-se o nimero maximo de eros pa- rio (z,) que define se uma diferenca cntte # € sy ¢ ou nfo estatsicamente ignficatva,Procure-se saber, entio, a quanto eros paérao coresponde o des- vi entre X = 195 e sy = 128, Se o desvo for nao-significativo,conclu-se que a “suposigio ical, de que i, = 128, pode ser aceita, Mas seo desvio for signifiea- tivamente grande, o mais provavel € que i, na0 Sea 128 e, entio, Hy deve ser rejetada. "Tomando-se a = 0,05, = 1,96. Logo, um desvio de até 1,96 eros pax dso € admitido como nao sigfiatvo, isto 6, casual Para os dados do Exemplo 1, vertca-se que 25 ae 3 Isto ¢,0afestamento de x em relaho jy =128 de 2,26 err0s pao, O desvo, porcsnto, signficaiv, sendo difiiimente explicado pelo acaso. ‘Se a populagio ver média 128, é pouco provavel que se obtenna, a0 acaso, sama média amostral igual a 135 com uma amestra de 60 individus. Seria mais faci obter uma amostra com tl média sea média populacionalfosse maior. Por tanto €razodvel rejetar a ipétese (H) de que as vas populagoes tém média igual esupor que a médtia das pessoas que toma Md é maior do que 128. A conclu sho, entdo, ¢ que o medicamento Mf modifica os nivels de pressio arterial istlea, umentandovos “Toda conclusto sobre uma populagio, flta com base em uma amosra, est sujelta a um erro con} proba de, embora remota, de que X =135 acja, na verdade, originéria' da populacio nde jg =128. Como é baixasa probabilidede de isto ocorrer, prefer se efirmar ue ¥ 2135 provém de outra populacéo. No entanto, a possibllidade de ¥ ser trigindrie de um univerto com jm 128, eznbora pouco provavel, existe. Data pos- Sibllidade de error a0 afemar que ji ty, No testo realizado, 2 probablidade assortada a esse ero € de, no maxim, 0/05, pois esse foi o nivel de signifi (® escolhido para o teste. Bivesasica 81 Etapas do teste de hipoteses para uma média, conhecendo-se o (0s passos a seguir resumem o raciocinio e os eéleulos efetuados no exemplo: (1) Estabelecimento das hipéresesestaustieas Ho! y= ly 0% He: A= = 0 Heit ty 08 Byte 2) Escola do nivel de signfictcta a= 005 (2) Determinagio do valor extco do teste 2 g95= 1,96 (4) Determinagia do valor ealenlada de tester (8). Decisio: Se lau An ~ 1,96 rejitase Hy (©) Conclusée: ‘A média amostral (135 mm) difere significativamente do parémetro de referéncia (128 mmHg); portanto, as médias das duas populagdes ndo s80 iguais. A pressdo arterial sistlica da populacio de individuos tratados com 0 medicamento M é mais elevada do que a PAS da populagio de pessoas ndo- tratadas (c= 0,05), HeSTES UNILATERAIS ‘A maloria dos testes de hipJteses envolvendo médias € bilateral, isto, testa 2 hipévese nula de auséncia de diferenga contra a alternativa de que existe uma iferenga entre as médias (Ho: 44, = Kgcomtra Fy 4 1). Ha casos, porém, em a8 196 H156 2) Tee ater Tate unin FIGURAG.1 Distrust nara eregitesde 0.05 de sgnfichncla pare (A) nts lateral (2) um : $8. Sidia M, Callegar-coner. «que omente haverdInteressepritco se for menor (ou maior) do que uy. £0 aso, por exemplo, de testar ura diet para dimini o nivel de olesterolplasms- tic, Se a dieta aumentar ou mantver os aivels como esto, néo tem ufldade pride, O interesse, enti, ¢ ode que a diferenga(i,~Hg) sia negative, conse- Auentemente, 2 também o sa. Quando se esti interessado apenas na diferenga negativa entre as mé dias, a regito de significincia deve set toda colocada na eauda esquerda da curva Figura 6.10). No caso, o teste dito unilateral eexige uma modificagéo ro valor erftico de. Se o nivel de significancia for 5%, o valor eftco passa de 2 =11,96| para 2 = ~1,64, é que este é 0 valor de = que deixa & sua esquerda ‘uma deea de 0,05 na curva normal. & claro que, se 0 interesse for por utna {Bfesenga positive, como, por exempla, rm reinador que desea que @ desex- penho dos atetas melhore, area de significhncia deve ficar @ direita da curva e880, fpgg = 1,68. O préaimo exemple lust oempregode um ete unl ‘eral ‘Exemplo 2. Ets sendo proposta uma dieta que visa a reduziro nivel de colesterol sangiineo, De uma paptilagéo em que o nivel médio é 262 mg/dl e 0 desvio padrlo, 70 mg/dL, ¢ selecionada uma amostra de 20 pessoas que se sub- ‘tem a esta dieta. Ao final de certo tempo o nivel de colesterl é medido nessas pessoas ea média é233 mg/dl. Pode-se afumar que dita produziu realmente lima relugio no colesterlsangiineo (a = 0,05) ou adiferenca deve ser atibuda 20 acas0? (1) Bstabelecimento das hipétese estatsticas: ‘Hg: Hyom des = Ho Hg! Moora dies < Ho (2) Bleolfi'do ive! de sgniieinia: «1 = 0,05 (unilateral ea esquerda) (@) Determinagéo do valor extico do test: £ pos undead cute = —L64 (4) Determinagio do valor caleulado do teste: (S) Decist Como fy std na regdo de signfictnta (ver Fgura 6.1), ou, dizendo de outro modo, com [Fue = 1,85> leq] = 1,64, reese Hy (6) Condlusto: ‘A média do colesterol nas pessoas submetidas 8 nova dieta€ significativa- mente menor do que 262 mg/dl; portanto, esta dieta redu os niveis de colestecolsengiineo, [Note que, no teste unilateral, o valor erftico € menor do que'no bilateral para 0 mesmo @, endo, portanto, mais fail rejeitar-se H,. Pode ser tentador, entéo, ‘mudar um teste de bilateral para unilateral apés olhar a resultado encontrado. Tal procedimento, no entail, € iuwunrew, Pais Wentiicar que Upo de teste deve ser realizado em dados de um experimento, basta perguntar: “Se o desvio tivesse sido ‘para 0 outro lado, eu desejaria fazer a afirmativa de que ele ¢ estaistcamente significativo, embora contrtio ao que eu esperava no inicio do experimento?” Se aresposta for positiva,o teste deve ser bilateral. Suponha, por exemplo, que apds a dieta considerade, amédia nas 20 pessoas tratalas sea 291 mg/l. Adiferenca emrelagio a 233 € +29 e entBo,3,4=-+1,85. Foderd o pesquisador afirmar que, a0 contrério do que ele esperava, a deta aumentou os nlveis de colesterol? Se ele ‘quer realizar inferéncas relatives aos dots lados da curva de teste, ele deve eferu- ar umn teste bilateral Neste caso, uma diferenga de 29 unidades seria nio-sgnifi- cativa, pois 2qu-1=1,85 < I7ql = 1,96 € a conclusio seria: nao hd evidéneia de que a dietatetha elgum efeito sobre os nivels de colesterl sangiineo. ‘Sugere-se que o pesquisador deca se vai realizar um teste etatistico uni ou bilateral antes de olhar os resultados da pesqulsa,preferentemente quando do planejamento do experimenco,afim de evitar divides ou incoregbes ao momen to da reslizagio do teste ERRO DO TIPOIE DO TIPO I ‘Todo teste de hipéteses tem sua con aero, 0 emo de afrmar que iste uma diferenga quando ela efetivamente ndo existe (isto, reeltar incorce- tare hipse nua) ¢chamado Jeera da ipo Le .emuma prebablldade de corer ig = No entanto, também & possvel cometer-seo erro de aceitar H, quando nfo se deveria, ou seje,afirmar uma igualdade quando o corrto seria afrmar uma diferenga. A este erro denomina-se erro do dpo Ie € muito diffe calcular sua ‘robablidade, po, pars tnt, seis nccessirio conhece#ro valor do park ‘Gip) na populagio amostrada (lembre-se de que € exatamente por nfo conhecer Hy Que 05 experimentos si0realizados) ‘A probabilidade de se cometer um erro do tipo Il é chamada de f. Como a probabilidede complementar desse erro representa a probabilidade de afirmar ‘oustaimente que exite una diferenye quatsdo el tealmente existe, dese que (1-B) € 0 poder do teste estaistico de detectar uma diferenca real © erro do tipo Il é um conceito uilizado quando se desejaealeular o tama~ ‘ho amostral necessitio para se atingir determinado objetivo, Pode também ser ‘usado para, apés a realizagto da pesqutss, determinar que poder tem @ amostra ‘esuudada de detecrar uma dlferenca estipulada pelo pesquisador. ‘A Tabela 6.2 resume 0s tipos de eros ¢ as respectivas probebilidades. © cexemplo a seguir esclarece 0s conceitos eas probabilidades assoctados aos erros tipos eT. TABELA 6.2 Tipes do ero sesoiados 4 oazagio dos tests eettcos e sus espectvee prebabia Ce Verdede Nao sereiota Hy CRelolinge My Tip veraadere Desist corsie Deciso eada, ero po! Probabsade tar Prosabieade HyBtales Osseo arc: etn Dscisteconsta Probab 2 Probobidede 18 (poder do tests)

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